Estrutura e organização
Estrutura e organização
do setor elétrico
do setor elétrico
brasileiro
brasileiro
Disciplina Economia da Energia
Prof° Dr.: Paulo Santa’ana
Discentes:
Gabriela Favaron RA: 11015410 Eduardo Francisco da Fonseca RA: 11082009 Raphael Muniz RA: 11076910
História da eletricidade brasileira
História da eletricidade brasileira
A energia elétrica foi trazida por Dom
Pedro II para o Brasil através dos avanços
do desenvolvimento de Thomas Edison.
Principais focos: iluminação pública,
Antes da reforma da década de 90
Antes da reforma da década de 90
Setor elétrico nasceu privado e sua regulação apareceu em meados de 1903.
Lógica de planejamento centralizado – cresicmento da demanda energética deveria acompanhar o aumento da oferta de energia. Crise de 1929 – Getúlio Vargas garantiu ao poder público a
possibilidade de controle das concessionárias de energia elétrica; Primeiro racionamento de energia (1942);
1960 – Ministério de Minas e energia, seguido da constituição das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás em 1962
Fôlego ao setor elétrico: injeção do capital estatal que otimizou o aproveitamento de nossos recursos hídricos.
Após a reforma da década de 90
Após a reforma da década de 90
Indústria ainda estatizada até que surge o a
Revisão Institucional do Setor Elétrico -REVISE
(1988) no governo de José Sarney e Programa
Nacional de Desestatização – PND, no governo
Collor em 1990;
No governo de FHC: prosseguimento ao
programa de privatizações e criou um livre
mercado para a contratação de energia
Operador Nacional do Sistema Elétrico ->
Sistema Interligado Nacional (SIN) e a Agência
Nacional de Energia Elétrica - ANEEL
Privatizar ou não?
Privatizar ou não?
A privatização é a única saída para a
reestruturação do setor elétrico?
A resposta está no equilíbrio dos interesses.
Interesse público: controle tarifário e
universalização do acesso à energia elétrica com
intervenção mínima.
Interesse privado: oportunidade de investimento
mediante remuneração do capital compatível
De empreendedor para regulador
De empreendedor para regulador
O liberalismo não foi eficaz, pelo contrário, alto
grau de endividamento das empresas.
Outro racionamento – atingindo quatro das
cinco regiões do Brasil.
Com o novo governo eleito e com ele
esperando-se o desejado ponto de equilíbrio dos
interesses públicos e privados, desenvolvendo
economicamente e socialmente a nação.
Potencial Hidrelétrico Brasileiro
Hidroeletricidade
Hidroeletricidade
Hidrelétrica representa 16% de toda a
eletricidade gerada no planeta.
Desenvolvimento da economia, desenvolvimento
de regiões distantes dos grandes centros urbanos
e industriais.
O potencial técnico de aproveitamento da energia
hidráulica do Brasil está entre os cinco maiores
do mundo.
Sistemas Elétricos de Potência
Sistemas Elétricos de Potência
Função: fornecer energia elétrica aos
usuários, grandes ou pequenos, com a
qualidade, no instante em que for
solicitada.
SEP e subdividida em três grades blocos:
-Geração
-
Transmissão
-Distribuição
Geração
Geração
A maior parte da energia elétrica gerada no
Brasil tem procedência de empreendimentos
hidrelétricos, que respondem por quase 71%
de toda a capacidade instalada do País, hoje
em cerca de 115 mil megawatts (MW)
Transmissão
Transmissão
A rede de transmissão de energia elétrica no Brasil
alcançou, ao final de 2010, os 100 mil km de extensão, que, se emendada, resultaria ao equivalente a mais de duas vezes a circunferência da Terra.
As empresas do Grupo Eletrobrás são proprietárias
de cerca de 59 mil quilômetros de linhas desse sistema, considerando a Rede Básica, formada por sistemas de alta tensão de 230 kV.
Depois de deixar a usina, independentemente do tipo
da fonte geradora, a energia elétrica trafega em tensões que variam de 13,8 kV (quilovolts) a 750 kV.
Transmissão
Transmissão
Até 1999, o Brasil possuía basicamente dois
subsistemas independentes, o
Sul-Sudeste-Centro-Oeste e o Norte-Nordeste.
Limitava a possibilidade de uma operação
mais eficiente das diversidades climáticas
(regimes de chuvas) e energéticas das várias
regiões do País e do sistema de transmissão
que integra as usinas geradoras de médio e
grande porte.
Transmissão
Transmissão
Atualmente, estes
subsistemas estão todos
interligados, o que permite
o contínuo e permanente
intercâmbio de energia
entre as regiões e uma
operação mais econômica,
flexível e segura das
instalações componentes
deste sistema interligado
nacional.
Distribuição
Distribuição
E regulado por regras da Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel), as quais se orientam
pelas diretrizes estabelecidas nas leis aprovadas
pelo congresso nacional e nos decretos
estabelecidos pelo Executivo Federal.
Operado por 63 concessionárias, entre as quais
nove estão no Norte, 11 no Nordeste, cinco no
Centro-Oeste, 21 no Sudeste e 17 no Sul do País.
Essas distribuidoras são agrupadas por critérios
Distribuição
Distribuição
Antes da privatização do setor, no início da década de
2000, as empresas eram verticalizadas.
Não havia separação dos negócios da cadeia
produtiva (geração, transmissão e distribuição).
Hoje, independentes, as distribuidoras são o elo entre
o setor de energia elétrica e a sociedade.
Energia distribuída é a energia efetivamente entregue
aos consumidores conectados à rede elétrica de uma determinada empresa de distribuição.
Distribuição
Distribuição
Quando a ANEEL foi
criada, em 1996, cada consumidor brasileiro ficava sem energia
elétrica, em média, 21 vezes por ano,
perfazendo uma
duração total de quase 26 horas de falta de energia. Hoje, esses números caíram para 14,8 interrupções, com duração total de 18 horas.
Política tarifária
Política tarifária
O regime de concessão brasileiro obriga essas empresas
a prestarem serviços adequados ao pleno atendimento.
Atuação sistemática da União, representada pela
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Garantir o equilíbrio econômico-financeiro da
concessionária de distribuição para que ela possa
oferecer um serviço com a qualidade, confiabilidade e continuidade necessárias
Política tarifária
Contratação de energia
Contratação de energia
A lógica que sustenta o equilíbrio entre a oferta e a
demanda de energia elétrica no Brasil é a de uma operação formalizada por contratos de compra e venda de energia elétrica de longo prazo entre as empresas representadas por agentes de geração e de consumo.
Asa legislação do setor exige que o mercado de
geração e consumo esteja lastreado em contratos.
Novo modelo do setor de energia do País, instituído
em 2004: determinação das bases de comercialização e de contratação.
Dois ambientes de contratação:Mercado Livre e
Mercado livre
Mercado livre
O Ambiente de Contratação Livre (ACL) ou Mercado Livre
realiza as operações de compra e venda de energia elétrica por meio de contratos bilaterais com condições e preços, livremente negociados entre geradores, comercializadores, importadores e exportadores de energia e consumidores livres convencionais.
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) é
o organismo responsável pela apuração dos resultados da operação de suprimento de energia elétrica.
A principal vantagem neste ambiente é a possibilidade do
consumidor convencional escolher entre os diversos tipos de contratos, aquele que melhor atenda às suas
Contratação de energia: Mercado
Contratação de energia: Mercado
Regulado
Regulado
Fazem parte dos ambientes de Contratação Regulada (ACR) ou
Mercado Regulado todas as empresas concessionárias de
Distribuição de Energia Elétrica do Sistema Interligado Nacional.
São obrigadas a participar dos leilões aquelas com mais de 500
GWh/ano de mercado de consumo.
Para as Distribuidoras menores a participação é facultativa.
Os leilões são regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) e promovidos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Os leilões promovem a competição entre os agentes de geração.
A dinâmica de leilão apresenta preços decrescentes definindo como ganhadores aqueles empreendimentos que, somados, apresentem a quantidade demandada de energia elétrica ao menor preço.
Sistema Interligado Nacional
Sistema Interligado Nacional
Sistema Interligado Nacional
O que é o SIN.
A coordenação do SIN é feita pelo Operador Nacional do
Sistema (ONS), cuja função básica é controlar a operação eletro-energética das instalações de geração e de
transmissão de energia elétrica no SIN.
Para operar o SIN, o ONS conta com cinco Centros de
Operação espalhados pelo País.
Para ter uma ideia desse controle: esses Centros recebem,
a cada 4 segundos, mais de 40 mil informações registros de medidas; gravam mais de 10 milhões de registros por dia; e têm à disposição 761 instruções de operação e
Organização do setor Elétrico
Conclusão
Conclusão
Importância do governo.
Reestruturação na década de 1990.
Privatizações.
Ainda esta em processo de reestruturação.
Referência
Referência
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Operador Nacional do Sistema (ONS)
Empresa de Pesquisa Energética (EPE) Ministério de Minas e Energia (MME)
Manual de Inventário Hidroelétrico de Bacias Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)
Atlas Brasil da ANA (Agência Nacional de Águas)
Atlas de Energia Elétrica no Brasil da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)