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Influência do pré-aquecimento na resistência de união de agentes cimentantes utilizados para a fixação de pinos de fibra de vidro = Influence of pre-heating on the bond strength of fiber posts cemented with different lutting agents

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NATÁLIA MARIA APARECIDA HERNANDES DA FONSECA

INFLUÊNCIA DO PRÉ-AQUECIMENTO NA RESISTÊNCIA

DE UNIÃO DE AGENTES CIMENTANTES UTILIZADOS

PARA A FIXAÇÃO DE PINOS DE FIBRA DE VIDRO

INFLUENCE OF PRE-HEATING ON THE BOND STRENGTH

OF FIBER POSTS CEMENTED WITH DIFFERENT LUTING

AGENTS

PIRACICABA 2015

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iii

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA

NATÁLIA MARIA APARECIDA HERNANDES DA FONSECA

INFLUÊNCIA DO PRÉ-AQUECIMENTO NA RESISTÊNCIA DE

UNIÃO DE AGENTES CIMENTANTES UTILIZADOS PARA A

FIXAÇÃO DE PINOS DE FIBRA DE VIDRO

INFLUENCE OF PRE-HEATING ON THE BOND STRENGTH OF

FIBER POSTS CEMENTED WITH DIFFERENT LUTING AGENTS

Tese apresentada à Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Doutora em Clínica Odontológica, na Área de Dentística.

Thesis presents to the Piracicaba Dental School of the University of Campinas in partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor in Clinical Dentistry, in Operative Dentistry area.

Orientador: Prof. Dr. Flávio Henrique Baggio Aguiar Este exemplar corresponde à versão final

da tese defendida por Natália Maria Aparecida Hernandes da Fonseca e orientada pelo Prof. Dr. Flávio Henrique Baggio Aguiar.

_____________________________ Assinatura do Orientador

PIRACICABA 2015

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vii RESUMO

Este estudo in vitro avaliou a influência do pré-aquecimento na resistência de união de três agentes utilizados para a cimentação de pinos de fibra de vidro Reforpost nº 2. Para tal propósito, foram utilizadas 42 raízes de pré-molares humanos previamente extraídos e com tratamento endodôntico realizado e foram divididos, aleatoriamente, em 6 grupos (n=7) de acordo com o agente de fixação (um cimento resinoso dual Rely X ARC; um cimento autoadesivo Rely X U200; e uma resina composta de baixa viscosidade SureFil SDR flow) e temperatura de pré-aquecimento (23ºC; 54ºC). Todos os agentes de cimentação foram fotoativados através de uma fonte de luz LED com irradiância de 1100 mW/cm² durante 40 segundos. As raízes foram armazenadas em água destilada à 37ºC por sete dias e foram cortadas em fatias com espessura de 1,0 mm cada, os quais foram divididos de acordo com o terço do canal radicular (cervical; médio; apical). Em seguida, as amostras foram submetidas ao teste de resistência ao cisalhamento por extrusão para a mensuração em cada terço do canal radicular. Os dados foram submetidos à ANOVA 3 critérios com parcelas subdivididas e teste de Tukey (α = 0,05). Foram encontradas diferenças significativas entre os três cimentos resinosos. (P < 0,0017); no entanto não foram encontradas diferenças entre os grupos não aquecidos e os grupos pré-aquecidos, diferentes regiões da raiz ou para qualquer interação entre os fatores (p > 0,05). Os grupos cimentados com o cimento resinoso Rely X ARC apresentou maiores resultados de resistência de união do que os grupos cimentados com a resina de baixa viscosidade SureFil SDR flow. O cimento autoadesivo Rely X U200 obteve resistência de união intermediária, sem diferença estatística para RelyX ARC ou SureFil SDR flow. Assim, conclui-se que, a

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utilização de cimento dual convencional é preferencialmente indicado para cimentação de pinos de fibra de vidro e que o pré-aquecimento de cimentos resinosos não é efetivo para o aumento da resistência de união de pinos pré-fabricados.

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ix ABSTRACT

This in vitro study investigated the influence of pre-heating on the bond strength of three agents used for cementing fiber posts Reforpost # 2. For that, forty-two human premolars roots with endodontic treatment performed were randomly divided into 6 groups (n = 7), according with the luting agent (a dual resin cement Rely X ARC; a self-adhesive cement Rely X U200; and a flowable composite SureFil SDR flow) and the pre-heating temperature (23° C; 54° C). All luting agents were light-cured with a LED unit – 1,100 mW/cm² for 40 seconds. The roots were stored in distilled water at 37° C for seven days and after that, the roots were cut into slices of 1.0 mm thickness each, which were divided according to the third of the root canal (cervical; middle; apical). Then the specimens were submitted to push out test to measure the bond strength in each third of the root canal. Data were submitted to three-way split-spot ANOVA and Tukey´s test (α = 0.05). Significant differences were found among the three luting agent studied (p < 0.0017); however, no difference was found among the pre-heating temperature, root segments or for any interaction between the factors (p > 0.05). Groups luted with resin cement Rely X ARC showed significant higher retentive strength than flowabe composite SureFil SDR flow. Rely X U200 showed intermediary retentive strength means, without statistical difference for Rely X ARC or SureFil SDR flow. Thus, it is concluded that the use of conventional dual cement is preferably for indicated to luting fiber posts and the resin cement pre-heating is not effective to increase the retentive strength of fiber post.

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x Key Words: Cementation. Resin cements.

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xi SUMÁRIO EPÍGRAFE……….……xiii DEDICATÓRIA………...xv AGRADECIMENTOS ESPECIAIS………..xvii AGRADECIMENTOS...xxi INTRODUÇÃO... 1 CAPÍTULO ÚNICO: “Influence of pre-heating on the bond strength of fiber posts cemented with different luting agents”... 5

CONCLUSÃO... 21

REFERÊNCIAS... 22

ANEXOS ... 25

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xiii EPÍGRAFE

“Nós nunca descobriremos o que vem depois da escolha, se não tomarmos uma decisão. Por isso, entenda seus medos, mas jamais deixe que eles sufoquem os seus sonhos.”

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DEDICATÓRIA

À minha amada e querida filha Giovana que participou, indiretamente, de todas as etapas desse trabalho e que é a maior prova de amor que Deus poderia ter me dado.

“Conheço gente que cheira flor, que enxerga com o coração, consegue ser primavera o ano inteiro. Pessoas que possuem a leveza em sua alma que até parecem algodão, transmite sensação de liberdade, que desconfio que são passarinhos por dentro. Com certeza devem estar sempre no coração de Deus,

são bem parecidas com o sol, brilham e nos iluminam o ano inteiro.

Gente tão gostosa de ficar do lado, que se confundem com chocolate, possuem sorrisos o tempo todo, deviam até se chamar sutileza. Sempre pronunciando palavras meigas, são bem parecidos com um abraço apertado, com certeza são anjos enviados por Deus para deixar nossa Vida Feliz.”

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AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

Todo este tempo dedicado a esse trabalho não teriam sentido se eu não tivesse o carinho, apoio e compreensão de pessoas muito especiais que comigo conviveram durante todos estes anos. Assim, agradeço:

A Deus, por estar presente em minha vida e me iluminar em todos os momentos. À Nossa Senhora Aparecida, minha intercessora, que sempre ouve meus chamados, que nunca me deixou desistir dos meus sonhos e que sempre está junto a mim.

Ao meu amado marido Gabriel, pela força que nos une e faz do nosso amor o mais intenso e o maior. Obrigada por todo incentivo, pela sua força, pela paciência, por todas as caronas de madrugada, por sua dedicação, pela espera paciente nos momentos de ausência, por toda a sua capacidade de compreensão, por sua confiança em mim, enfim, pela sua presença em minha vida. Esta vitória é nossa! “Amor da minha vida, daqui até a eternidade”!

À minha querida mãe, Maria “dentista”, pela sabedoria em me educar, por seus gestos solidários, pela sua espiritualidade, pelo amor e carinho de mãe que soube me proteger e me ensinar os limites da vida, por ter investido e acreditado sempre na minha educação e me incentivado a trilhar os caminhos do conhecimento. Obrigada por me ensinar a não desistir dos meus sonhos, por acreditar em mim e por compartilhar de muitas das minhas angústias e conquistas. Mãe, você é minha heroína! Quero ser como você! Te amo muito!

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A minha irmã Mariana, que sempre me incentivou. Ter irmãos é saber dividir. Este momento de conquista e alegria eu quero dividir também com você… Saiba que te admiro demais e que te amo muito.

À minha amada “vó Neném” e ao meu querido e amado “vô Lau”, que ajudaram na minha criação, sempre se preocuparam comigo, me telefonaram todas as semanas que estive em Piracicaba e que são, sem dúvida, as melhores pessoas do mundo! Amo vocês incondicionalmente!

Aos meus primos/irmãos, Heitor e Elisa, que sempre estiveram comigo, brigando ou brincando. Amo vocês! Aos meus tios, tio Mané e tia Conceição, por todos os merecidos puxões de orelha, amor e respeito.

Aos meus sogros, Antônio e Ana Lúcia, por todo incentivo, carinho, amizade e empadinhas. Aos meus cunhados, Guilherme, Mariana e Laura, por todas as horas de indescritíveis alegrias e descontração. Obrigada.

“Tem gente que Deus coloca na nossa vida só pra nos dar paz. Que nos empurra pro melhor de nós,

que nos guia pro caminho do bem. Gente que é sorriso em dia feio, que é suporte quando parece faltar chão. Tem gente que pensa e repensa jeitos de nos fazer bem,

que se preocupa e demonstra. Gente que é abraço, mesmo de longe, e a certeza que tudo vai dar certo. Que empresta coração pra gente morar, que planta pensamentos bonitos nos dias da gente.

E reforça nossa fé no ser humano! Gente que merece o que de mais bonito a vida tem a oferecer... A esse tipo de gente: amor, oração e gratidão eterna” (Karla Tabalipa)

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Ao meu orientador, Prof. Dr. Flávio Henrique Baggio Aguiar, que de forma responsável e dedicada, orientou-me neste trabalho. Obrigada pela paciência e principalmente por todo crescimento que você me proporcionou. Foi uma experiência muito valiosa tê-lo como orientador. Espero sempre poder contar com você! Obrigada por tudo!

Ao Prof. Dr. Anderson Catelan, meu irmão piracicabano, a Profa. Dra. Maria Cecília Giorgi, Profa. MS Maria do Carmo Aguiar Jordão Mainardi, e a secretaria da área, Mônica, os meus mais sinceros agradecimentos por toda ajuda, incentivo e amizade. Muito obrigada! Vocês são pessoas incomparáveis!

Aos meus colegas de turma de doutorado, Carlos Eduardo, Diogo, Lucinha, Bia, Lívia, Priscila, Milena, Larissa, Vermelho, Thiago, meus amigos que me acompanharam todos os dias que estive em Piracicaba, me auxiliaram durante essa etapa e que fizeram com que meus dias se tornassem mais divertidos e leves. Obrigada a todos!

As minha amigas Andrea, Nathali, Iáscara, Michele, Juliana, Larissa, Lenita que me acolheram em dias que eu não tinha onde ficar, que me aguentaram por todos esses anos e que são amizades que carrego dentro do coração todos os dias da minha vida.

"Gosto das pessoas que mudam o meu dia com pequenas delicadezas, grandes sorrisos e boas palavras. Me preencho. Me encanto. Me renovo. Me refaço."

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AGRADECIMENTOS

A Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade de Campinas, na pessoa de seu diretor, Prof. Dr. Guilherme Elias Pessanha Henriques, e diretor associado, Prof. Dr. Francisco Haiter Neto.

A coordenadoria dos cursos de Pós-graduação da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade de Campinas na pessoa da Profa. Dra. Cínthia Pereira Machado Tabchoury.

A coordenadoria do Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade de Campinas na pessoa da Profa. Dra. Karina Gonzales Silvério Ruiz.

Ao Prof. Dr. José Roberto Lovadino, Prof. Dr. Luis Roberto Marcondes Martins, Prof. Dr. Luis Alexandre Maffei Sartini Paulillo, que através de suas maravilhosas aulas, práticas e teóricas, fizerem despertar meu interesse na área.

Ao corpo docente da Área de Dentística Restauradora, Prof. Dr. Flávio Henrique Baggio Aguiar, Profa. Dra. Débora Alves Nunes Leite Lima, Profa. Dra. Giselle Maria Marchi Baron, Dr. José Roberto Lovadino, Prof. Dr. Luis Roberto Marcondes Martins, Prof. Dr. Luis Alexandre Maffei Sartini Paulillo, Prof. Dr. Marcelo Giannini, faróis iluminadores de uma jornada.

Aos professores Prof. Dr. Anderson Catelan, Profa. Dra. Débora Alves Nunes Leite Lima e Profa. Dra. Giselle Maria Marchi Baron pelas valiosas contribuições e conhecimentos transmitidos durante o exame de qualificação.

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INTRODUÇÃO

A cimentação de núcleos metálicos fundidos e pinos de fibra de vidro em dentes tratados endodonticamente, que perderam grande parte da estrutura coronária, tem o propósito de auxiliar a retenção de restaurações que venham a ser confeccionadas nestes elementos debilitados (Leitune et al., 2010). Os pinos de fibra de vidro são utilizados desde o início da década de 90 e vem se tornando materiais de escolha para esse tipo de procedimento, devido ao módulo de elasticidade semelhante ao da dentina, e por possuírem características estéticas e adesivas, em função dos cimentos disponíveis para a fixação destes retentores intra-radiculares (Aboud-Id et al., 2012).

Os cimentos mais indicados para a fixação de pinos de fibra de vidro, e que propiciam suas características adesivas, são aqueles categorizados como “cimentos resinosos” (Monticelli et al., 2008). Há três tipos de cimentos resinosos disponíveis no mercado, sendo estes denominados autopolimerizáveis, fotopolimerizáveis e de polimerização dupla (duais) (Tian et al., 2014). Os cimentos autopolimerizáveis iniciam a polimerização através da mistura de duas pastas, base e catalisadora, sendo, neste caso, o peróxido de benzoíla a molécula iniciadora desta reação (Shade et al., 2014). Já os cimentos fotopolimerizáveis iniciam a reação de polimerização por meio da exposição deste a uma fonte de luz. Neste caso ocorre a ativação de uma molécula fotossensível, geralmente a canforoquinona, a qual inicia o processo de polimerização. Os cimentos resinosos duais são aqueles que possuem os dois tipos de polimerização. Neste caso o processo se inicia logo que as pastas base e catalisadora do cimento são manipuladas,

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quando ocorre o processo de polimerização química e, ao expor o cimento manipulado à luz, inicia-se a polimerização física (Stamatacos et al., 2013).

Os cimentos resinosos duais têm sido escolhidos para a cimentação de pinos de vidro, já que possuem as vantagens dos cimentos autopolimerizáveis, como a polimerização em locais nos quais há redução da irradiância ótica do aparelho fotoativador, e as vantagens dos fotopolimerizáveis, como um melhor controle do tempo de polimerização (Kim et al,. 2009; Ramos et al., 2012), além das melhores propriedades mecânicas. Estes tipos de cimentos devem ser utilizados posteriormente à utilização dos sistemas adesivos, os quais vão proporcionar a adesão química e/ou mecânica ao elemento dental (Mohammadi et al., 2013).

Dentro da categoria dos cimentos resinosos duais existe ainda o cimento resinoso auto-adesivo que foi desenvolvido em 2002 com a finalidade de facilitar o procedimento restaurador pois, através da simples aplicação do cimento, em um único passo, sem a necessidade da aplicação prévia de um agente adesivo ou de pré-tratamento do elemento dental, a adesão é realizada com efetividade (Nakamura et al., 2010). Esta variação dos cimentos resinosos apresentam monômeros ácidos que o tornam capaz de, simultaneamente, desmineralizar e infiltrar o substrato dentinário, diminuindo os passos clínicos e, assim, simplificando o procedimento restaurador (Nakamura et al., 2010)..

Porém, nos cimentos resinosos, pode haver competição entre a polimerização química e física, pois a fotoativação dos cimentos resinosos duais pode prejudicar o grau de conversão do material, uma vez que a rápida formação de uma estrutura polimérica rígida causaria o confinamento de radicais livres formados pela ativação química, dificultando sua

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mobilidade e, assim, o desenvolvimento deste tipo de polimerização. Entretanto, a fotoativação tardia poderia não ser benéfica, pelo confinamento dos fotoiniciadores na estrutura polimérica formada pela reação química (Mainardi et al, 2014 in press).

Giovanetti et al., 2012 sugeriram a utilização de resina fotoativada de baixa viscosidade (SureFil® SDR™ flow - Dentsply Caulk, Milford, DE, USA), para a cimentação de pinos de fibra de vidro. Esta resina apresenta modificação na sua composição pela incorporação de um componente de polimerização, tendo como base o monômero uretano dimetacrilato modificado, que é capaz também de reagir com a canforoquinona, levando à formação de polímeros com baixo módulo de elasticidade e à redução na tensão de contração de polimerização (Giovanetti et al., 2012; Hernandes et al., 2014). Além disso, esta resina apresenta adequado grau de conversão em profundidade de 4 mm (Jang et al., 2014). Assim, Giovanetti et al., 2012 afirmaram que este material poderia ser utilizado na cimentação de pinos, com a vantagem de apresentar menor tensão de contração no conduto radicular e ainda, não apresentar o problema de competição entre sistema de polimerização químico e físico.

Uma nova abordagem tem sido proposta com a finalidade de se obter melhores propriedades físicas e mecânicas de materiais a base de resina, como os sistemas adesivos, as resinas compostas e os cimentos resinosos. Esta abordagem consiste no aquecimento do material a temperaturas de até 60º C previamente à sua inserção na cavidade (Deb et al., 2011). Esse aumento de temperatura faz com que haja um aumento na fluidez do material, o que proporcionando sua melhor adaptação e que também pode ser responsável por melhora nas propriedades mecânicas, como resistência à flexão, resistência à tração,

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resistência ao desgaste e dureza devido ao aumento da mobilidade molecular, resultante da maior taxa de conversão (Cantoro et al., 2008; Cantoro et al., 2011).

Considerando os principais fatores associados ao sucesso clínico da cimentação de pinos de fibra de vidro, o objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a influência do pré-aquecimento na resistência de união, nos diferentes terços radiculares, de três agentes de cimentação utilizados para a fixação de pinos de fibra de vidro.

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CAPÍTULO ÚNICO

TITLE:1

Influence of pre-heating on the bond strength of fiber posts cemented with different luting agents

Short title: Influence of luting agents pre-heated

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6 ABSTRACT

This in vitro study investigated the influence of pre-heating on the bond strength of three agents used for cementing fiber posts Reforpost # 2. For that, forty-two human premolars roots with endodontic treatment performed were randomly divided into 6 groups (n = 7), according with the luting agent (a dual resin cement Rely X ARC; a self-adhesive cement Rely X U200; and a flowable composite SureFil SDR flow) and the pre-heating temperature (23° C; 54° C). All luting agents were light-cured with a LED unit – 1100 mW/cm² for 40 seconds. The roots were stored in distilled water at 37° C for seven days and after that, the roots were cut into slices of 1.0 mm thickness each, which were divided according to the third of the root canal (cervical; middle; apical). Then the specimens were submitted to push out test to measure the bond strength in each third of the root canal. Data were submitted to three-way split-spot ANOVA and Tukey´s test (α = 0.05). Significant differences were found among the three luting agent studied (p < 0.0017); however, no difference was found among the pre-heating temperature, root segments or for any interaction between the factors (p > 0.05). Groups luted with resin cement Rely X ARC showed significant higher retentive strength than flowabe composite SureFil SDR flow. Rely X U200 showed intermediary retentive strength means, without statistical difference for Rely X ARC or SureFil SDR flow. Thus, it is concluded that the use of conventional dual cement is preferably for indicated to luting fiber posts and the resin cement pre-heating is not effective to increase the retentive strength of fiber post.

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7 Keywords: Resin Cements; Cementation.

CLINICAL RELEVANCE

The pre-heating of luting agents prior the fixing of glass fiber posts showed no increase on the bond strength in the different regions of the root canal.

INTRODUCTION

Various luting agents and techniques has been purpose for fiber post cementation. Cements most suitable for the fiber posts cementation and that provide more retentive bond strength to root canal are the resin cements1. There are three types of resin cements on the market: chemically cured, light-cured and dual-cure2. The dual-curing resin cements must be chosen for the cementation fiber posts, since they have the advantages of chemically cured cements such as polymerization in places where there is a reduction of light intensity, and light cured, such as control of the polymerization time3,4.

The conventional resin cements should be used after the use of adhesive systems which will provide chemical/micromechanical adhesion to the dentine5. There is another category of cements, called adhesive cements that are characterized as hybrid materials consisting of glass-ionomer and resin components6. The acidic monomers present in this kind of material are responsible for conditioning the dental substrate, while the glass ionomer components are responsible for the chemical adherence to the substrate, eliminating the critical steps adhesive technique such as etching and previous use of the adhesive system 7.

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However the photoactivation of both category of cements provides the fast free radical and polymer formation and this fact could entrap the chemical curing free radicals, jeopardizing this type of polymerization, and the late photoactivation might not be beneficial, for the confinement of photoinitiators on polymeric structure formed by chemical reaction5.

Giovanetti et al.8, in 2012, suggested the use of light-activated flowable composite resin SureFil® SDR ™ (Dentsply, Milford, DE, USA) for the cementation of fiber posts. This resin presents a modification in the composition due to the incorporation of a modulator photoactive group in the urethanedimetacrylate, which is able to react with the camphorquinone, leading to the formation of polymers with low modulus of elasticity and reduction in shrinkage stress8,6. In addition, this resin presents adequate degree of conversion in depth of 4 mm or more7. Thus, this material could be used for the cementation of fiber posts, with the advantage of presenting less shrinkage stress and still, does not present the problem of competition between physical and chemical polymerization system.

Besides, another concern regarding fiber post cementation is in achieving a uniform polymerization throughout the root canal. It has been stated that the light of curing devices is not sufficient to photoactivate the deeper segment of the root canal5. A method that may improve the polymerizations of resin cements is to preheat it before placing it in the root canal. Some studies reported that the temperature rise decreases the viscosity of resin cement and enhances radical mobility, resulting in additional polymerization 9, 10. However, there isn´t study that tested pre-heating resin cements to cement fiber posts.

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Considering the main factors associated with the clinical success of the cementing fiber posts, the aim of this in vitro study was to evaluate the influence of pre-heating on the bond strength in different root thirds, three cementing agents used for fixing glass fiber pots. Thus, it was hypothesized that: (1) The pre-heating luting agents would presented higher retentive bond strength; (2) There would be no statistical difference among the luting agents; (3) The first third of the root canal would present higher bond strength than the others thirds.

MATERIALS AND METHODS

In the present study, forty-two healthy human premolars were collected, which presented one single root canal. The local Institutional Review Board approved the study protocol (#108/14) for use of extracted human premolars. The teeth cleaned with a periodontal curette, polished with a Robinson brush and pumice paste with water, and then they were stored in distilled water until they were used. Then, they were cut obliquely from the apical to occlusal, with 14 mm, measured using a digital caliper (Mitutoyo, Tokyo, Japan), using a double-faced diamond disc (KG Sorensen, Barueri, SP, Brazil). After cutting, the cervical surfaces were finished with 600-grit abrasive water-papers to obtain a smooth surface.

Specimen Preparation:

The endodontic treatment was performed by the technique "step back preparation"11. The filling was made by lateral condensation technique using gutta percha

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cones and an endodontic cement containing calcium hydroxide (Sealer 26, Dentsply, York, PA, USA).

After the endodontic treatment, 2 mm of gutta-percha was removed and an increment of Coltosol (Coltène, Altstatten, Switzerland) was placed to protect the root canal. Then, the samples were immersed in distilled water at 37° C for seven days.

After that, 10 mm of gutta percha was removed, leaving an apical seal of 4 mm. This removal procedure was performed with Gates Glidden burs # 2 (Moyco Union Broach, York, PA, USA) coupled at low speed. Then, the root canal was prepared using drills Square # 4, which were replaced every five preparations. After preparation, the root canal was dried with absorbent paper points (Maillefer / Dentsply, Balaigues, Switzerland) and received the surface treatment according to experimental group.

The prefabricated fiber post (# 2, Reforpost® - Angelus, Londrina, PR, Brazil) was prepared by applying the phosphoric acid 37% (conditioner Dental Gel Dentisply, Petropolis, RJ, Brazil) for one minute, followed by washing and drying for 15 seconds with spray without oil or water. After this drying, the silane couple (3M ESPE, Irvine, USA) was applied using disposable application brush to the entire extension of fiber post.

The samples were divided into six experimental groups (n = 7) (Table 1). Three groups were manipulated at room temperature (23o C), and three groups where the pre-heating (54o C). To pre-heating groups, the materials and the glass plate were stored in a bacteriological incubator (502, Fanem Ltda, Guarulhos, SP, Brazil) with respective pre-heating temperature (54°C) for at least three hours before use. The temperature was measured immediately after removal from the incubator and after insertion in the root

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canal. The cementing protocols of each product were performed according to the instructions of each manufacturer (Table 1).

Table 1: Tested luting agents, chemical compositions and surface treatment according to the manufacture.

LUTING AGENT CHEMICAL COMPOSITION SURFACE TREATAMENT

Rely XTM ARC

(3M ESPE Products, Saint Paul, MN, USA)

Base: BisGMA, Triethyleneglycol dimethacrylate (TEGDMA), zirconia silica, pigments, amine and

photoinitiator system Catalyst:

BisGMA, Triethyleneglycol dimethacrylate (TEGMA), zirconia silica, benzoyl peroxide

The root canal was subjected to an application of phosphoric acid for 15 seconds, abundant washing for

10 seconds and drying absolvent paper points. The adhesive system Adper Scothbond Multipurpouse Plus was applied according to the manufacture, in order:

activator, primer and catalyst. The luting was manipulated, inserted in the root canal, then the fiber-glass post has been properly positioned in the root canal,

with moderate pressure and the luting was light cured immediately light cured.

Rely XTM U200

(3M ESPE Products, Saint Paul, MN, USA)

Base:

Glass powder silane, 2-propenoic acid, 2-methyl 1,1 [1- (hydroxymetil) -1,2-ethanodlyl] ester dimetracrilato of tritileno glycol (teg-dma), silane-treated silica fiber glass, persulfate sodium and

per-3,5,5-trimethyl-hexanoate t-butyl Catalyst:

Treated glass powder with silane, substitute dimethacrylate, silane-treated silica, p-toluene sulfonate, sodium 1-benzyl-5-phenyl-acid barium,

calcium, 1,12-dodecane dimethacrylate, calcium hydroxide is titanium dioxide.

The root canal was cleaned with 2.5% sodium hypochlorite (NaOCl) for 15 seconds followed for a wash with water and dried with absolvent paper points.

The luting agent was manipulated for 10 seconds and inserted in the root canal. The fiber-glass post has been

properly positioned in the root canal, with moderate pressure and the luting was light cured immediately light

cured.

SureFil® SDRTM flow

(Dentsply Caulk, Milford, DE, USA)

Barium-alumino-fluoro-borosilicate glass; Strontium alumino-fluoro-silicate glass; Modified urethane

dimethacrylate resin; ethoxylated Bisphenol A dimethacrylate (EBPADMA); Triethyleneglycol dimethacrylate (TEGDMA); Camphorquinone (CQ)

Photoinitiator; Butylated hydroxyl toluene (BHT); UV Stabilizer; Titanium dioxide; Iron oxide

pigments Filler 68 wt%

The root canal was prepared with the self-etching adhesive Clearfil SE Bond used according to the manufacturer's recommendation. The primer was applied for 20 seconds, air jet was used and the bond was

applied and light cured for 10 seconds. The flowable composite was inserted into the root canal and the

fiber-glass post has been properly positioned within the root canal with moderate pressure and the composite resin was

immediately light cured.

The polymerization was equal for all groups, through an LED source (16i Bluephase, Ivoclair- Vivadent - Bürs-Austria A-6706), with light irradiance of 1100

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mW/cm2, and placed in 45° of inclination with the longitudinal axis of the pin, for 10 seconds on each side of the tooth, totaling 40 seconds. The samples were immersed in distilled water and stored at 37°C during seven days.

After one week, the samples were fixed on an acrylic plate using a sticky wax, and sectioned into seven slices of 1.0 mm each by a diamond saw (1000 Isomet, Buehler Ltd., Lake Buff, IL, USA).

The first slice located at the cervical portion of the tooth was disregarded, being obtained in this way six specimens, two cervical, two and two apical medium (Figure 1).

Figure 1: Root canal after the cuts. The first slice located at the cervical portion of the tooth was disregarded, being obtained in these way six specimens, two cervical, two medium and two apical.

A mark with pencil was used to identify the apical face of these specimens, for the correct positioning of samples in the universal testing machine.

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The samples were placed in a stainless steel metal base containing an orifice of 2.0 mm internal diameter in the central region. The samples containing the glass fiber pin were positioned in the same direction of the hole of the metal base. The entire assembly was placed at the base of a universal testing machine (EMIC D2000; São José dos Pinhais, PR, Brazil) equipped with load of 50 Kg. A metal rod with active tip of 1.0 mm diameter was fixed in the machine and positioned at the center of the fiber post. The shear extrusion test was conducted at a speed of 0.5 mm/min until the displacement of the post. The push out strength data were obtained in Newtons (N) converted to MegaPascal (MPa) by dividing the load (N) by the bonded surface area (BSA) of a truncated cone using the following formula:

BSA = π (R1 + R2)[(R1 + R2)² + h²]1/2 (according to Giacheti et al., 2012 12 )

Where R1 = radius of the coronal root canal; R2 = radius of the apical root canal; h = thickness of the slice.

The results of retentive strength were tabulated and submitted to three-way split-plot ANOVA and Tukey´s test (α = 0.05).

RESULTS

Results of the push-out bond strength are presented in Table 2. Significant differences were found among the three resin cement studied (p < 0.0017); however, no difference was found among the pre-heating temperature, root segments or for any

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interaction between the factors (p > 0.05). Groups cemented with resin cement Rely X ARC showed significant higher retentive strength than flowabe composite Surefil SDR flow. Rely X U200 showed intermediary retentive strength means, without statistical difference for Rely X ARC or SureFil SDR flow.

Table 2. Push-out bond strength (MPa) to root canal dentin according to resin cement, pre-heating temperature, and root region.

Means followed by distinct lettersdiffer statistically (p = 0.0017).

DISCUSSION

Based on the results, the three hypothesis tested were rejected. The only factor that interfered in the results was the luting agent. Rely X ARC showed the highest retentive bond strength, with statistical difference to SureFil SDR flow, and Rely X U200 showed intermediary means, without statistical differences. It was expected that SureFil SDR flow showed similar results than dual resin cements, as reported by Giovannetti8. SureFil SDR

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15

flow has a photoactivate group embedded in urethane-based methacrylate monomers in its composition, which is capable of interacting with camphoroquinone and modulating the polymerization, resulting in lower shrinkage polymerization stress and deeper polymerization 7,13. However, slow polymerization is related to higher degree of conversion, with bottom to top rate of 0.72 in 4 mm samples13, and lower cross-link polymers, resulting in lower polymerization stress and polymers with low elastic modulus14. In this way, the low elastic modulus may have led to low values of retentive strength, thus facilitating the retention fiber pots offset. Fiber post has considerable higher elastic modulus than luting agent15 and the load was applied directly over the fiber post, creating a stress concentrated over the luting agent15. In this way, the greater the difference between the modulus of elasticity of the fiber post and the luting agent, the lower retentive strength of the post-luting agent.

Rely X ARC showed the highest retentive strength means, without statistical differences from Rely X U200. Both cements are dual, and the light and chemical curing mechanisms are complementary and occur through independent pathways16. Therefore, the reactions have a tendency to happen more quickly and, consequently, the polymers formed would present polymers with high crosslink, which would increase the retention strength.

Besides that, only Rely X ARC was used in combination with Scothbond Multipurpose Plus that has a catalyst solution among the components. This solution contains initiators systems, such as tertiary amine/benzoyl peroxide, that catalyze the chemical curing and make the reaction faster, that could have promote a higher amount of free radicals and thus a crosslinked network of the polymer on all segments of

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the root 17, and consequently higher retentive strength. This is the reason that may justify the highest results for this group.

The results of this study also showed that the bond strength of different luting agents was not affected by the pre-heating at 54°C. Although pre-heating the luting agents favors the monomer conversion and increases the bond strength to dentin9 due the increased free radical mobility and decreased resin viscosity9,18, it didn’t improve the retention strength in the present study. The fiber post luting procedure was performed in approximately 40 sec for the resin cement and 20 sec for the composite resin, since the removal of the material in the bacteriological incubator until the insertion of the material in the root canal. During this period, the temperature has been dramatically reduced (Rely X ARC- 31.3 °C; Rely X U200- 31,0 °C; SureFil SDR flow- 31.9 °C; temperatures measured by digital laser thermometer - CMSS2000-SL/SKF), which limited the advantages of the pre-heating. Because that, it is questionable to pre-heat the materials for luting fiber posts, due the time spent to handle the materials and insert them in the root canal.

When the root segments were compared, there is no statistical differences between them. This can be attributed to the photoactivate group embedded in urethane-based methacrylate monomers for SureFil SDR flow and the dual light and chemical curing mechanisms for Rely X Arc and Rely X U200. Besides that, the catalyst solution of Rely X ARC and the high irradiance used to photoactivated the materials also contributed to the uniform polymerization, even in the apical segment. Mainardi et al. (2014)17 analyzed microhardness of the luting agents and found similar results when they compared the root segments.

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17

In conclusion, although SureFil SDR flow composite resin presented modifications in its composition, which is capable of modulating the polymerization, resulting in lower shrinkage polymerization stress and deeper polymerization, its retention strength results was significant lower than dual resin cement associated with an adhesive system with a catalyst. Even with the competition between chemical and physical curing systems, a dual conventional resin cement showed higher retentive strength, possibly by the higher speed of reaction and formation of polymers with high crosslink densisty.

CONCLUSIONS

A dual resin cement is preferable to luting fiber posts. There is no advantage on luting agent pre-heating before luting fiber posts.

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20

18. dos Santos RE, Lima AF, Soares GP, Ambrosano GM, Marchi GM, Lovadino JR, Aguiar FH. Effect of preheating resin composite and light-curing units on the microleakage of Class II restorations submitted to thermocycling. Oper Dent. 2011 Jan-Feb;36(1):60-5.

(43)

21 CONCLUSÃO

Na cimentação de pinos de fibra de vidro, é preferível utilizar o cimento resinoso dual. Não há nenhuma vantagem em aquecer os agentes de fixação previamente a cimentação de pinos de fibra de vidro.

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22 REFERÊNCIAS

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25 ANEXOS

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Anexo 2– Declaração de que o estudo não infringe os dispositivos da Lei no 9.610/98, nem o direito autoral de qualquer editora.

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27 APÊNDICE

1. MATERIAIS E MÉTODOS:

Para a presente pesquisa, foram selecionados 42 pré-molares humanos hígidos (Figura 1), com canais radiculares únicos, recentemente extraídos, livres de fratura e com o ápice completamente desenvolvido. Estes elementos dentais foram submetidos à raspagem manual com cureta periodontal para remoção de debris orgânicos, e polidos com escovas de Robinson (Microdont, São Paulo, SP, Brasil) e pasta de pedra pomes (SS White, Rio de Janeiro, RJ, Brasil) com água. Em seguida, esses dentes foram armazenados em água destilada até o momento da sua utilização.

Figura 1. Dois, dos quarenta e dois dentes pré-molares humanos hígidos, que foram utilizados para a realização deste trabalho. Pode-se notara presença de canais radiculares únicos, elementos dentais livres de fratura e com o ápice completamente desenvolvido.

(50)

28 2. PREPARO DOS DENTES:

As coroas dentais foram removidas através do uso de discos duplas face (KG Sorensen, Cotia, SP, Brasil) (Figura 2 A) sob constante refrigeração, deixando a porção radicular em um comprimento de 14 mm (Figura 2B). Essa medida foi conferida através do paquímetro digital (Mitutoyo, Tókio, Japão) para que houvesse uma padronização no comprimento de todas as raízes.

Figura 2: A- Disco dupla face (KG Sorensen, Cotia, SP, Brasil) que foi acoplado em micromotor em baixa rotação para a realização dos cortes.

B- Posicionamento do disco para a realização do corte transversal do elemento dental deixando a porção radicular em um comprimento de 14 mm conferidos através de paquímetro digital.

O tratamento endodôntico foi realizado através da técnica “step back preparation” e técnica do Cone Único Modelado da FOP/Unicamp. A descontaminação e modelagem apical dos condutos foi realizada através de limas endodônticas manuais na sequência #20 até #40 (Malleifer Baillagues, Suíça), seguidas do uso de 3 limas superiores a lima final, para que os condutos ficassem modelados adequadamente, seguindo a técnica utilizada. A

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29

cada troca de instrumento, os condutos eram irrigados com 10 mL de soro fisiológico e preenchidos com clorexidina 2% gel. Ao final desse preparo, o conduto foi novamente lavado com 10 mL de soro fisiológico e, posteriormente, seco com pontas de papel absorventes (Maillefer/Dentisply, Balaigues, Suíça). Para a obturação dos canais foram utilizados o cimento endodôntico à base de hidróxido de cálcio e resina epóxica (Sealer 26, Maillefer/Dentisply, Balaigues, Suíça), manipulado de acordo com as instruções do fabricante, e cones de guta-percha tamanho “Medium” (Konne Ind. e Com. de Mat. Odontol., Belo Horizonte, MG), previamente calibrados 2 diâmetros superiores a lima anatômica final, com posterior condensação lateral e compressão vertical por meio do uso de condensadores de Paiva. Após o tratamento endodôntico, foi realizada a remoção de 2 mm de guta-percha e pequenos incrementos de Coltosol (Coltène, Altstatten, Suíça) foram colocados na embocadura dos canais. Em seguida, as amostras ficaram imersas em água destilada a 37ºC durante sete dias para que houvesse presa total do cimento endodôntico.

3. PREPARO DO CANAL RADICULAR:

Uma semana após o tratamento endodôntico foi realizada a desobturação de 10 mm do canal radicular através do uso de brocas Gates Glidden #2 (Moyco Union Broach, York, PA, EUA) acopladas em baixa rotação e, em seguida, foi realizado o preparo do canal, utilizando brocas Largo #4 (Figura 3 A) que, segundo o fabricante, é o tamanho referente para a cimentação do pino de fibra de vidro do tamanho número 2. Essas brocas foram substituídas a cada cinco preparos e um selamento apical de 4 mm foi mantido (Figura 3

(52)

30

B). Após o preparo, o canal foi seco com pontas de papel absorventes (Maillefer/Dentisply, Balaigues, Suíça), recebeu o tratamento de superfície de acordo com o grupo experimental e em seguida a cimentação do pino intrarradicular foi efetuada.

Figura 3: A- Dente cortado longitudinalmente para demonstração do preparo do dente com brocas Largo #4. B- Dente cortado longitudinalmente para demonstração do preparo concluído e selamento apical de 4 mm mantido.

4. PREPARO DO PINO:

O pino intrarradicular pré-fabricado (# 2, Reforpost® - Angelus, Londrina, PR, Brasil) (Figura 4 A,B e C) foi preparado através da aplicação do ácido fosfórico à 37% (Condicionador Dental Gel, Dentisply, Brasi) durante um minuto (Figura 5 A), seguido de lavagem por 15 segundos (Figura 5 B) e secagem com jatos de ar sem óleo (Figura 5 C). Após essa secagem, com o auxílio de um pincel descartável, o agente silano (3M ESPE,

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31

Irvine, EUA) foi aplicado em toda extensão do pino (Figura 5 D).

Figura 4: A- Embalagem dos pinos de fibra de vidro Reforpost® # 2 (Angelus, Londrina, PR, Brasil). B- Fotografia de um dos que foi utilizado para o presente estudo. C- Imagem fornecida pelo fabricante, especificando as medidas referentes aos pinos de fibra de vidro Reforpost® #2.

Figura 5: A- Aplicação do ácido fosfórico à 37% em toda a extensão do pino. B- Lavagem com jato de água por 15 segundos. C- e secagem com jatos de ar. D- Aplicação do silano.

A

B

C

A

B

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32 5. PROTOCOLO DE CIMENTAÇÃO:

G1- RelyX ARC:

O cimento resinoso RelyXTM ARC (3M ESPE Products, Saint Paul, MN, USA) (Figura 6 A) foi armazenado e manipulado no laboratório da Dentística da FOP/Unicamp que foi refrigerado, com ar condicionado, à 23o C (Figura 6 B).

Figura 6: A- Cimento Resinoso Adesivo Dual RelyX ARC sistema clicker. B- Manipulação do cimento sobre placa de vidro dentro do laboratório com temperatura

ambiente de 23o C.

Seguindo o protocolo de cimentação fornecido pelo fabricante, o conduto radicular foi submetido à aplicação de ácido fosfórico por 15 segundos (Figura 7 A) e, para a remoção do ácido, foi realizada a lavagem abundante com água por 15 segundos (Figura 7 B) e posterior secagem pontas de papel absorvente.

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33

Figura 7: A- Aplicação do ácido fosfórico à 37% dentro do canal radicular.

B- Remoção do ácido com lavagem abundante e posterior secagem com pontas absorventes.

Em seguida, foi realizada a aplicação do sistema adesivo (Adper Scothbond Multipurpouse Plus; 3M-ESPE, Saint Paul-MN, EUA) na seguinte ordem: ativador, primer e catalisador (Figua 8) respectivamente.

Figura 8: Sistema adesivo Adper Scothbond Multipurpouse Plus.

A

B

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34

O cimento resinoso foi manipulado de acordo com o fabricante, ou seja, foi realizada a misturada da pasta base e da pasta catalizadora, em comprimentos iguais, por 10 segundos. O cimento foi levado ao canal radicular através ponta metálica acoplada a uma seringa do tipo Centrix (Centrix. Incorporated, Shelton, EUA) (Figura 9).

Figura 9: Seringa Centrix e ponta aplicadora metálica.

Após a inserção do cimento (Figura 10 A), o pino de fibra de vidro foi posicionado no canal radicular e (Figura 10 B) o cimento foi fotoativado (Figura 10 C) através de uma fonte de luz LED (Bluephase 16i, Ivoclair-Vivadent, Barueri, SP, Brasil) com irradiância de 1100 mW/cm2 (Figura 11) posicionada em uma inclinação de 45o com o eixo longitudinal do pino, durante10 segundos em cada face do dente, totalizando 40 segundos.

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35

Figura 10: A- Inserção do cimento resinoso. B- Posicionamento do pino dentro do canal radicular. C- Fotoativação em uma inclinação de 45o com o eixo longitudinal do pino.

Figura 11: Bluephase 16i, Ivoclair-Vivadent, Barueri, SP, Brasil) com irradiância de 1100 mW/cm2 .

G2- RelyX ARC pré-aquecido:

O cimento resinoso RelyX ARC foi proporcionado sob uma placa de vidro e levado à estufa (Estufa 502, Fanem, São Paulo, Brasil) à 54o C durante 3 horas (Figura 12).

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Figura 12: Estufa na qual os cimentos foram pré-aquecidos à 54o C.

Seguindo o protocolo de cimentação fornecido pelo fabricante, o dente foi submetido à aplicação de ácido fosfórico por 15 segundos (Figura 7 A) e, para a remoção do ácido, foi realizada a lavagem abundante com água por 15 segundos (Figura 7 B) e posterior secagem pontas de papel absorvente. Em seguida, foi realizada a aplicação do sistema adesivo (Adper Scothbond Multipurpouse Plus; 3M-ESPE, Saint Paul-MN, EUA) na seguinte ordem: ativador, primer e catalisador (Figura 8). O cimento resinoso aquecido foi retirado da estufa e manipulado de acordo com o fabricante, ou seja, foi realizada a misturada da pasta base e da pasta catalizadora, em comprimentos iguais, por 10 segundos (Figura 13).

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Figura 13: Manipulação das porções da pasta base e catalisadora após a remoção da estufa onde ocorreu o pré-aquecimento à 54o C.

O cimento foi levado ao canal radicular através ponta metálica acoplada a uma seringa do tipo Centrix (Centrix. Incorporated, Shelton, EUA) (Figura 9). Após a inserção do cimento(Figura 10 A), o pino foi posicionado no canal radicular (Figura 10 B) e o cimento foi fotoativado através de uma fonte de luz LED (Bluephase 16i, Ivoclair-Vivadent, Barueri, SP, Brasil) (Figura 10 C) com irradiância de 1100 mW/cm2 posicionada em uma inclinação de 45o com o eixo longitudinal do pino, durante10 segundos em cada face do dente, totalizando 40 segundos.

G3- RelyX U200:

O cimento resinoso RelyXTM U200 (3M ESPE Products, Saint Paul, MN, USA) (Figura 14) foi armazenado e manipulado no laboratório da Dentística da FOP/Unicamp que foi refrigerado com ar condicionado à 23oC.

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A B

Figura 14: A- Cimento Resinoso autoadesivo RelyX U200 sistema clicker. B- Manipulação do cimento sobre placa de vidro dentro do laboratório com temperatura

ambiente de 23o C.

Seguindo o protocolo de cimentação fornecido pelo fabricante, o dente foi limpo com hipoclorito de sódio (NaOCl) a 2,5% aplicado através de uma seringa descartável e uma agulha média. Em seguida, foi lavado imediatamente com água e seco com cones de papel absorvente. O cimento resinoso RelyX U200 foi manipulado de acordo com o fabricante, ou seja, foi realizada a misturada da pasta base e da pasta catalizadora, em comprimentos iguais, durante 10 segundos, até que forme uma mistura homogênea. O cimento foi levado ao canal radicular (Figura 10 A), através de uma seringa do tipo Centrix (Centrix. Incorporated, Shelton, EUA) (Figura 9) e então o pino de fibra de vidro foi devidamente posicionado dentro do canal radicular(Figura 10B) , com uma pressão moderada, e fotoativado através de uma fonte de luz LED (Figura 10C) (Bluephase 16i,

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Ivoclair-Vivadent, Barueri, SP, Brasil) com irradiância de 1100 mW/cm2 posicionada em uma inclinação de 45o com o eixo longitudinal do pino, durante10 segundos em cada face do dente, totalizando 40 segundos

G4- RelyX U200 pré-aquecido:

O cimento resinoso RelyX ARC foi proporcionado sob uma placa de vidro e levado à uma estufa à 54 oC durante 3 horas (Figura 12). Seguindo o protocolo de cimentação fornecido pelo fabricante, o conduto radicular foi limpo com hipoclorito de sódio (NaOCl) a 2,5% aplicado através de uma seringa descartável e uma agulha média. Em seguida, foi lavado imediatamente com água e seco com cones de papel. O cimento foi retirado da estufa e as pastas base e catalisadora será manipuladas de acordo com o fabricante, ou seja, durante 10 segundos, até que forme uma mistura homogênea. O cimento foi levado ao canal (Figura 10 A), radicular através de uma seringa do tipo Centrix (Centrix. Incorporated, Shelton, EUA) (Figura 9) e então o pino de fibra de vidro foi devidamente posicionado dentro do canal radicular (Figura 10 B), com uma pressão moderada, e fotoativado através de uma fonte de luz LED (Bluephase 16i, Ivoclair-Vivadent, Barueri, SP, Brasil) (Figura 10C) com irradiância de 1100 mW/cm2 posicionada em uma inclinação de 45o com o eixo longitudinal do pino, durante10 segundos em cada face do dente, totalizando 40 segundos

G5- Surefil SDR Flow:

A cápsula contendo a resina composta de baixa viscosidade Surefil ®SDRTM flow (Figura 15) foi armazenada e manipulada no laboratório da Dentística da FOP/Unicamp que

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40 foi refrigerado com ar condicionado à 23o C.

Figura 15: Cápsula da resina de baixa viscosidade Surefil SDR flow.

O sistema adesivo auto condicionante Clearfil SE Bond (Kuraray CO., Osaka, Japão) foi aplicado de acordo com as recomendações do fabricante, sendo a aplicação do primer (Figura 16 A) durante 20 s e em seguida a aplicação do bond (Figura 16 B).

A B

Figura 16: A- Primer do sistema adesivo autocondicionante Clearfil SE Bond. B- Bond do sistema adesivo auto condicionante Clearfil SE Bond.

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Este foi fotoativado durante 10 s por uma fonte de luz LED (Bluephase 16i, Ivoclair-Vivadent, Barueri, SP, Brasil) (Figura 11). A resina composta de baixa viscosidade (Figura 15) foi inserida no canal radicular e, em seguida, o pino de fibra de vidro foi devidamente posicionado dentro do canal radicular e fotoativado (Bluephase 16i, Ivoclair-Vivadent, Barueri, SP, Brasil) com irradiância de luz de 1100 mW/cm2, esta posicionada em uma inclinação de 45o com o eixo longitudinal do pino, durante10 segundos em cada face do dente, totalizando 40 segundos.

G6- Surefil SDR Flow pré-aquecido:

A capsula contendo a resina composta de baixa viscosidade Surefil SDR flow foi levada à uma estufa à 54oC durante 3 horas. O sistema adesivo auto condicionante Clearfil SE Bond (Kuraray CO., Osaka, Japão) (Figura 16 A e B) foi aplicado de acordo com as recomendações do fabricante, sendo a aplicação do primer durante 20 segundos e em seguida a aplicação do bond. Este foi fotoativado durante 10 segundos por uma fonte de luz LED (Bluephase 16i, Ivoclair-Vivadent, Barueri, SP, Brasil) (Figura 11). A resina composta fluida aquecida será inserida no canal radicular e, em seguida, o pino de fibra de vidro foi devidamente posicionado dentro do canal radicular e fotoativado (Bluephase 16i, Ivoclair-Vivadent, Barueri, SP, Brasil) com irradiância de luz de 1100 mW/cm2, esta posicionada em uma inclinação de 45o com o eixo longitudinal do pino, durante 10 segundos em cada face do dente, totalizando 40 segundos.

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42

estufa a 37º C até o preparo para o teste de resistência de união.

6. PREPARO DAS AMOSTRAS PARA O TESTE DE RESISTÊNCIA DE UNIÃO:

Após uma semana, os dentes foram fixados em uma acrílicas com auxílio de cera pegajosa e seccionados em 7 fatias de 1,0 mm cada (Figura 17 A) através da recortadora metalográfica (Isomet 1000, Buehler Ltda; Lake Buff, IL, EUA) com disco de corte acoplado - extec dia wafer blade 4” x 0,12 x ½ (102 mm x 0,3 mm x 127 mm).

A primeira fatia, localizada na porção mais cervical dos dentes foi desprezada, sendo obtidos, desta maneira, seis corpos de prova: dois cervicais, dois médios e dois apicais. Uma marca com lápis foi realizada para identificar a face apical desses corpos de prova (Figura 17 B), para que seja possível o correto posicionamento dos mesmos para o ensaio de resistência ao cisalhamento por extrusão.

Figura 17: A- Fatia de 1 mm de espessura. B- Marcação a lápis na face voltada para apical realizada para facilitar o posicionamento correto na máquina de ensaio mecânico.

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43 7. ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DE UNIÃO:

Os corpos de prova foram posicionados em uma base metálica em aço inoxidável contendo um orifício de 2,0 mm de diâmetro interno na região central. Os corpos de prova contendo o pino de fibra de vidro foram posicionados na mesma direção do orifício da base metálica. Todo o conjunto será posicionado na base da máquina de ensaio universal (EMIC D2000; São José dos Pinhais, PR, Brasil) dotada de carga de 50KG (Figura 18).

Figura 18: Máquina de ensaio universal (EMIC D2000; São José dos Pinhais, PR, Brasil).

Uma haste metálica com ponta ativa de 1,0 mm de diâmetro foi fixada na máquina e posicionada no centro do pino de fibra de vidro. O ensaio de resistência ao cisalhamento

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por extrusão foi realizado, à velocidade de 0,5 mm/min, até o deslocamento do pino (Figura 19).

Figura 19: Fatia após a realização do teste mecânico de cisalhamento por extrusão.

A força necessária para a fratura foi obtida em Newtons (N) e a resistência de união (MPa) foi calculada através da seguinte fórmula:

π(R1 + R2)[(R1 + R2)² + h²]1/2 (Giacheti et al., 2012), na qual R1 = raio do canal

radicular voltado para cervical; R2 = raio do canal radicular voltado para apical; h =

espessura da fatia (Figura 20).

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Figura 20: Ilustração do posicionamento da fatia (face apical voltada para cima).De demonstração da localização do raio do canal radicular apical (R2) , raio do canal radicular

cervical (R1) e espessura da fatia (h).

Cada medida foi aferida através de um paquímetro digital (Mitutoyo; Suzano, São Paulo, Brasil) após o ensaio de resistência ao cisalhamento por extrusão.

Referências

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