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Plano Anual de Atividades

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(1)

Plano Anual

de Atividades

(2)
(3)

FICHA TÉCNICA

Direção

João da Cruz Borges Silva - Presidente

Coordenação Geral

Marta Neves - Diretora Geral

Gabinete de Planeamento e Controlo de Qualidade

Equipa Técnica

Coordenação Técnica: Iolanda Fortes - Auditora Sénior III

Alice Fonseca - Auditora Sénior III

Carla Bettencourt - Auditora Especialista I

Colaboração

Ana Furtado - Coordenadora da UVIC

David Rocha - Coordenador da UPCGE

Dulcelina Silva - Auditora III da UGP

Henrique Silva - Auditor Especialista I

Miguel Horta da Silva - Coordenador da UFPC

Mário Amaro Tavares - Coordenador da UAVEC

Pedro Brito - Coordenador da USTI

Raul Gomes - Coordenador da SJ

Ulisses Cardoso - Auditor III da UGFP

Apoio Informático

Pedro Gomes - Técnico da USTI

PROPRIEDADE

Tribunal de Contas de Cabo Verde

www.tribunalcontas.cv

Cidade da Praia – Cabo Verde

(4)
(5)

Deliberação n.º 1/2019

de 25 de fevereiro

O Planeamento enquanto Instrumento privilegiado de garantia de uma boa gestão

define estratégias, estabelece objetivos, identifica as diversas ações a desenvolver e

permite a avaliação e o controlo da sua execução.

Considerando a visão do Tribunal de Contas de Cabo Verde (TC) de promover a boa

gestão, a legalidade e a responsabilidade nas finanças públicas

Tendo em consideração os objetivos estratégicos estabelecidos no Plano Estratégico

2016-2019 do TC.

Atendendo a necessidade de garantir a implementação da Nova Lei e o normal

funcionamento da Instituição em harmonia com o orçamento do TC aprovado para o

ano de 2019 e as principais linhas orientadoras da atual direção para o mesmo ano.

Atendendo as alterações substanciais introduzidas aos procedimentos e processos do

TC a nível fiscalização previa, concomitante e sucessiva.

Tendo ainda em atenção a Lei nº 72/VIII/2014, de 19 de setembro, que cria e define as

bases do Sistema Nacional de Planeamento e a Resolução nº 1/TC/2015 de 2 de abril

que estabelece o Sistema de Planeamento, Acompanhamento e Controlo das Atividades

do TC - SISPAC.

Assim,

O Plenário do Tribunal de Contas, reunido em sessão de 25 de fevereiro de 2019, aprova,

ao abrigo do disposto na alínea e) do n.º 1 do artigo 6.º e alínea b) do art. 39° da Lei n.º

24/IX/2018, de 2 de fevereiro, e art. 62° da Resolução n.°3/2018, de 7 de dezembro, o

seguinte:

Artigo 1.º

Aprovação

É aprovado o Plano Anual de Atividades do Tribunal de Contas para o ano de 2019,

constante do anexo à presente Resolução e que dela faz parte integrante.

(6)

Artigo 2°

Âmbito de aplicação

O Plano Anual de Atividades para o ano de 2019, doravante designado PAA 2019,

rege-se :

a) Pela Resolução nº 1/TC/2015 de 2 de abril que estabelece o Sistema de

Planeamento, Acompanhamento e Controlo das Atividades do TC – SISPAC;

b) Pela Lei nº 72/VIII/2014 de 19 de setembro que cria e define as bases do Sistema

Nacional de Planeamento;

c) Por outras Instruções internas conducentes ao cabal desempenho das

competências do TC e das funções dos seus Colaboradores.

Artigo 3.º

Entrada em vigor

A presente resolução entra imediatamente em vigor e produz efeitos a 1 de janeiro de

2019

Aprovada em sessão de plenária de 25 de fevereiro de 2019.

Tribunal de Contas aos 25 de fevereiro de 2019

(7)

Índice

LISTA DE SIGLAS ... 6

I.

PARTE GERAL ... 11

1.1 Nota Introdutória... 11

1.2.

Sumário Executivo ... 14

1.3.

Visão, Missão e Valores ... 16

1.4.

Competências, Funcionamento e Organização ... 17

1.5. Objetivos Estratégicos, Operacionais e Metas ... 18

1.5 Ações de destaque: ... 21

1.5.1 Controlo e Responsabilidade Financeira ... 21

1.5.1.1 Fiscalização Prévia e Concomitante ... 22

1.5.1.2 Fiscalização Sucessiva e Concomitante ... 23

1.5.1.3. Responsabilidade Sancionatória e Financeira ... 26

1.5.2 Desenvolvimento de Projetos ... 27

1.5.2.1 Projeto de Reforço da Capacidade Técnica - União Europeia ... 28

1.5.2.2 Projeto de Apoio à Cooperação Técnica e Cultural – Instituto Camões 29

1.5.2.3. Projeto PRO PALOP-TL (Fase II) ... 29

1.5.2.4. Outras Atividades de Desenvolvimento ... 31

1.5.3 Relações Internacionais ... 32

1.5.4 Recursos Humanos, Tecnológicos e Financeiros ... 33

1.5.4.1 Recursos Humanos ... 33

1.5.4.2 Recursos Tecnológicos ... 42

1.5.4.3 Recursos Financeiros ... 42

II. PROGRAMAS DE FISCALIZAÇÃO E DE GESTÃO ... 45

2.1

1ª Secção – Fiscalização Prévia e Concomitante ... 46

2.1.1. Unidade de Fiscalização Prévia e Concomitante - UFPC ... 48

2.2

2ª Secção - Fiscalização Concomitante e Sucessiva... 51

2.2.1. Unidade do Parecer sobre a Conta Geral do Estado - UPCGE... 53

2.2.2. Unidade de Auditoria e Verificação Externa de Contas - UAVEC ... 58

2.2.3. Unidade de Verificação Interna de Contas - UVIC ... 64

2.3

3ª Secção – Julgamento e efetivação de responsabilidade ... 87

2.4

Serviços de Apoio – Gestão Corrente, Investimento e Desenvolvimento ... 93

2.4.1. Gabinete do Presidente ... 95

2.4.2. Direção de Apoio Técnico (DAT) ... 100

2.4.3. Gabinete de Planeamento e Controlo de Qualidade ... 105

2.4.4. Direção de Apoio Instrumental (DAI) ... 109

2.4.5. Secretaria Judicial ... 113

Q

UADROS

Quadro I – Relação de eventos internacionais ... 33

Quadro III – Total de efetivos do Tribunal ... 33

Quadro III – Efetivos por função/atividades ... 35

G

RÁFICOS

Gráfico I – Efetivos segundo regime de carreira e estatuto ... 34

(8)

ANEXO

LISTA DE SIGLAS

AFROSAI

- Organização Africana das Instituições Superiores de Controlo

ARAP

- Autoridade Reguladora das Aquisições Públicas

CG

- Conta de Gerência

CPLP

- Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

CRCV

- Constituição da República de Cabo Verde

CREFIAF

-

Conselho Regional de Formação das Instituições Superiores de

Controlo das Finanças Públicas da África Francófona e Subsariana

DAI

- Direção dos Serviços de Apoio Instrumental

DAT - Direção dos Serviços de Apoio Técnico

IGF

- Inspeção Geral das Finanças

INTOSAI

- Organização Internacional das Instituições Superiores de Controlo

ISC

- Instituições Superiores de Controlo

ISSAI

- Normas Internacionais das Instituições Superiores de Controlo

LEC -

Laboratórios de Engenharia Civil

LOFTC

- Lei de Organização e Funcionamento do Tribunal de Contas

NOSI

- Núcleo Operacional da Sociedade de Informação

OISC

- Organização das Instituições Superiores de Controlo

OSG

- Objetivos Sustentáveis - Género

ODS

-

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

PAA

-

Plano Anual de Atividades

PALOP

- Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

PCGE

- Parecer sobre a Conta Geral do Estado

PED

- Plano Estratégico de Desenvolvimento

RH

- Recursos Humanos

SAI PMF

-

Ferramenta de Medição da Performance das Instituições Superiores

de Controlo

SIG

- Sistema Informação e Gestão

SIGOF

- Sistema Integrado de Gestão Orçamental e Financeira

SISPAC

- Sistema de Planeamento Acompanhamento e Controlo

SITC

- Sistema integrado do TdC

SNP

- Sistema Nacional de Planeamento

TAAC -

Técnicas de realização de Auditoria Assistida por computador

TC

- Tribunal de Contas

TdC

- Tribunal de Contas de Cabo Verde

TCP

- Tribunal de Contas de Portugal

(9)

Team Mate - Software de gestão das auditorias

TIC

- Tecnologias de Informação e Comunicação

TL

- Timor Leste

UAVEC - Unidade de Auditoria e Verificação Externa de Contas

UCPC

- Unidade de Controlo Prévio e Concomitante

UGFP

- Unidade de Gestão Financeira e Patrimonial

UGP

-

Unidade de Gestão e Formação de Pessoal

UPCGE -

Unidade de Parecer sobre a Conta Geral do Estado

UVIC

-

Unidade de Verificação Interna de Contas

SJ -

Secretaria Judicial

VIC

- Verificação Interna de Contas

VEC -

Verificação Externa de Contas

(10)
(11)
(12)
(13)

I.

PARTE GERAL

1.1 Nota Introdutória

O presente documento consubstancia o Plano Anual de Atividades do Tribunal de Contas

de Cabo Verde, doravante designado (PAA 2019) onde se encontram contempladas as

atividades desse ano, designadamente os programas de fiscalização e de gestão.

O PAA 2019 tem em vista o cumprimento das competências do Plenário estabelecidas

nos artigos 39º e 40º da Lei nº 24/IX/2018, de 2 de fevereiro de 2018, que regula a

organização, a composição, a competência, o processo e o funcionamento do Tribunal

de Contas (LOFTC) e bem assim da Resolução nº 1/2015

1

de 2 de abril, que aprova o

regulamento que estabelece o sistema de planeamento, acompanhamento e controlo

das atividades da instituição (SISPAC).

Por outro lado, tem por objetivo assegurar a continuidade da estratégia definida no III

Plano Estratégico de Desenvolvimento 2016/2019, deste Tribunal, marcada pelas

mudanças introduzidas com a aprovação e entrada em vigor da LOFTC.

Sendo o primeiro Plano elaborado após a aprovação da LOFTC e recomposição do novo

coletivo de juízes, a estrutura organizativa e funcional do Tribunal, tem o grande desafio

de proporcionar uma nova dinâmica à instituição fazendo uso das novas atribuições que

essa lei lhe confere, decorrentes designadamente o alargamento do âmbito de atuação

do TdC que doravante abrange as entidades privadas que beneficiam de fundos

públicos, a realização e julgamentos de processos de auditorias financeiras, de

conformidade e de desempenho independentes do processo de verificação interna de

contas e a sua organização e funcionamento em secções.

Consciente da limitação dos seus recursos e sem a pretensão de esgotar num único ano

a implementação de medidas que a LOFTC exige que sejam tomadas, o presente plano

estabelece medidas inovadoras e circunscreve as principais linhas orientadoras do III

Plano Estratégico de Desenvolvimento 2016/2019 no seu último ano de efetivação.

O documento está estruturado em duas partes:

I.

PARTE GERAL, que enquadra e contextualiza o PAA e resume as principais ações

de fiscalização, controlo e julgamento, os projetos de desenvolvimento, assim

como os recursos humanos, tecnológicos e financeiros indispensáveis à

materialização das ações;

II.

ATIVIDADES DE FISCALIZAÇÃO E DE GESTÃO, que se encontra subdividida em

subcapítulos que elencam, de forma exaustiva, os aspetos mencionados na parte

(14)

I, com indicação nomeadamente, dos processos de julgamento, dos programas

das unidades do TdC, dos recursos humanos e calendários estabelecidos.

Atendendo ao disposto no artigo 40º da LOFTC, as atividades de fiscalização refletem:

a. As auditorias a realizar, no âmbito da fiscalização concomitante;

b. A relação das entidades cujas contas serão objeto de verificação externa;

c. A relação das entidades cujas contas serão devolvidas com e sem verificação

interna de contas pelos serviços de apoio;

d. As auditorias a realizar independentemente de processo de verificação de contas;

e. As ações a realizar no âmbito da elaboração do parecer sobre a Conta Geral do

Estado.

Por ser o primeiro ano de implementação da LOFTC, e devido a dificuldades e

constrangimento de vária ordem, o plano não menciona e nem contempla:

 A relação dos organismos ou serviços dispensados, total ou parcialmente, de

fiscalização prévia;

 A realização de auditorias de desempenho;

 Todas as entidades abrangidas pela LOFTC, designadamente empresas

municipais, Banco de Cabo Verde, Instituto Nacional de Previdência Social,

associações liquidatárias, que ficarão para os próximos anos;

 A relação das entidades dispensadas da remessa de contas.

Também, devido à limitação de recursos humanos e financeiros algumas atividades do

Plano Estratégico, e objeto das recomendações das avaliações SAI PMF e i-CAT, foram

adiadas para o próximo ano, designadamente:

1. Projeto de harmonização de processos, conforme prioridade 2.4 do Plano

Estratégico

2

;

2. Sistema de informação e Gestão (SIG) para coletar, sistematizar e disponibilizar

dados estatísticos e elaborar Indicadores de gestão;

3. Avaliação do impacto das formações ministradas ao longo dos últimos anos;

4. Avaliação Institucional (cfr regulamento de avaliação de desempenho);

5. Criação dos procedimentos do Sistema de Controlo de Qualidade para as equipas

do PCGE e da Prévia.

O processo de planeamento do PAA 2019 teve início com a emissão dos despachos nº15

e 24/2018, de 2 e 23 de novembro dos Presidentes cessante e atual, respetivamente,

que designam a equipa responsável pela sua conceção e fixam as principais orientações

(15)

para a sua elaboração, complementadas pelas diretivas que observam o III Plano

Estratégico e as ações identificadas nas autoavaliações iCAT

3

e SAI PMF.

Com isso, o método participativo foi privilegiado através da disponibilização e partilha

com os coordenadores e técnicos de todos os modelos numa pasta de “dropbox” para

efeitos de preenchimento e consolidação das referidas contribuições.

Ao contrário dos planos anteriores, este PAA contou com a intervenção dos Juízes

Conselheiros na programação e prevê uma forte participação dos mesmos na

coordenação e seguimento das ações de fiscalização.

O Plano de fiscalização foi, ainda, elaborado tendo em consideração a reorganização

interna dos serviços e a reafectação de pessoal às Unidades de Verificação Interna e

Externa de Contas.

Numa perspetiva de colaboração institucional, o PAA teve em consideração as previsões

dos órgãos de controlo interno nacionais de modo a evitar duplicações de ações e,

procurou, de acordo com a sensibilidade dos técnicos e dos juízes, dar respostas às

manifestações e expectativas da sociedade civil, divulgadas pelos órgãos de

comunicação social nos últimos anos.

Os trabalhos de consolidação sucederam à revisão dos mapas, à uniformização da

codificação das ações e à contabilização das unidades de tempo, por forma a facilitar e

garantir a exequibilidade do Plano.

(16)

1.2. Sumário Executivo

O PAA 2019 deste ano, observa, à semelhança dos anos anteriores, as recomendações

internacionais, os dispositivos legais do sistema cabo-verdiano em matéria de

planeamento, seguimento e avaliação das atividades, incluindo as resoluções do

Tribunal

4

.

Com esta perspetiva, o PAA 2019 propõe, de forma específica às entidades fiscalizadas

e à sociedade em geral, um programa de fiscalização moderno, assente nos princípios

da universalidade e da transparência na definição de critérios e prioridades, capaz de

responder, com os recursos que tem, à missão fiscalizadora que a Constituição da

Republica e a nova LOFTC confere ao TdC, através, nomeadamente, das ações abaixo

indicadas:

O PAA 2019 para o ano em apreço, engloba ainda um Programa de Gestão, descrito,

segundo as suas prioridades estratégicas, nos pontos que se seguem:

No dominio de Processos e procedimentos, o plano prioriza o reforço do sistema de

controlo de qualidade com a revisão dos manuais de auditoria financeira e de

conformidade, com ênfase na documentação e guias de revisão dos trabalhos, da 1ª e

2ª secções. Ademais, prevê a revisão das instruções de prestação de contas de

4

ISSAI 10:7, SAI PMF e da Iniciativa de Desenvolvimento da INTOSAI-IDI Strategic Planning Handbook for Supreme Audit Institutions,

Lei nº72/VIII/2014 de 19 de setembro e o Decreto-lei nº58/2014, de 04 de novembro, Resolução nº6/TC/2015, de 4 de junho que regulamenta o sistema de avaliação de desempenho do TdC, o Plano Estratégico de desenvolvimento TdC e as orientações da Direção e artigos 39º, 40º e 76°, alínea c), da LOFTC, a Resolução nº1/TC/2015 de 01 de abril que aprova o sistema do TdC de Planeamento e seguimento das suas ações

O julgamento de 59 processos, sendo 55 de multa e 4 de recursos;

•A emissão dos Pareceres sobre as Contas Gerais do Estado (PCGE) de 2016 e

2017;

•A conclusão de 140 Ante Projetos de Relatórios referentes às contas de

gerência analisadas no ano passado (2009 a 2017);

•A verificação Interna de 85 processos de contas de gerência, sendo 78 deles

referentes a 2016 a 2018;

•A verificação externa de contas a 2 entidades para esclarecer dúvidas de

processos objeto de VIC no ano passado;

•Auditorias financeiras e de conformidade a 13 entidades, incluindo o

Instituto Internacional de Língua Portuguesa;

•A fiscalização concomitante a 2 entidades e que se relacionam a processos

de pessoal e de obras públicas;

•O seguimento e a fiscalização concomitante mediante controlo trimestral de

contas provisorias e on line de contas (SIGOF) a 85 entidades de alto e

médio risco;

•A fiscalização Prévia de atos e contratos remetidos ao TdC.

(17)

fiscalizações prévia e sucessiva e a organização e sistematização das decisões do TdC de

modo a garantir a sua harmonização.

Sendo um ano de início do mandato do novo coletivo de juízes, o PAA prevê entre outras

ações a elaboração de um novo Plano Estratégico para o período 2020-2024 que será

desenvolvido conjuntamente com os documentos estratégicos de gestão de recursos

humanos (GRH), de tecnologia de informação e comunicação (TIC) e de Comunicação

interna e externa, anexos ao Plano Estratégico de Desenvolvimento (PED), seguidos do

plano operacional.

Já ao nível do Quadro regulamentar, além do seguimento da proposta de regulamento

sobre os emolumentos que já foi submetida ao Governo para aprovação, o PAA prevê a

regulamentação dos procedimentos de terceirização dos serviços de auditoria, da

harmonização de processos, da gestão de riscos do TdC e os de registo, distribuição e

tramitação dos processos de fiscalização sucessiva, assim como a política de bem-estar

dos funcionários e critérios de rotação de pessoal e das relações do Tribunal com os

Média.

Privilegia-se também o acompanhamento da atividade legislativa e da produção

doutrinária nacional e estrangeira relevante para a atividade do TdC e a implementação

da Resolução nº 2/2017, de 19 de janeiro que aprova os critérios para a avaliação,

cálculo e registo dos benefícios estimados e do volume de recursos fiscalizados.

No que toca as Pessoas, prevê-se a revisão do diretório de competências e do manual

de funções e a capacitação interna do pessoal, com enfoque na capacitação dos técnicos

para a realização de auditorias de desempenho, financeira e de conformidade ao setor

empresarial, entre outras ações.

No domínio das Tecnologias, o plano prevê a experimentação do sistema integrado do

TdC - SITC - módulos de tramitação processual da fiscalização prévia e sucessiva e, de

auditoria (Verificação interna e externa de contas e auditorias financeiras e de

conformidade). Além disso, prosseguir-se-á com a Fase II do mesmo sistema onde o

módulo auditorias será estendido aos trabalhos de emissão do PCGE e melhoria ao

módulo processual, com a introdução dos processos de multa e o controlo de tempo.

Também serão adquiridos equipamentos e software e adotada a plataforma TAAC -

Técnicas de realização de auditoria assistida por computador que complementará o

SITC.

No domínio da Comunicação interna e externa, prevêem-se j

ornadas mensais de reflexão

entre os técnicos e dirigentes

, comemoração de datas especiais, como o dia do

(18)

trabalhador, do TdC e do natal, produção e

divulgação de programas de televisão sobre as

novas competências do TdC, divulgação dos principais documentos do TdC (Pareceres sobre a

conta Geral do Estado, Acórdãos, Relatórios, Resoluções e outros), elaboração mensal do

boletim informativo Alerta e da Revista do TdC, além da implementação de um sistema de

contacto com as entidades e instituição dos respetivos pontos focais.

1.3. Visão, Missão e Valores

A estratégia organizacional e funcional do TC, no cumprimento das suas atribuições e

interação com o seu contexto ambiental está alicerçada no seguinte:

VISÃO

Promover a boa gestão,

a legalidade e a

responsabilidade nas

finanças pública.

MISSÃO

Fiscalização da

legalidade e a

regularidade das

receitas e despesas

públicas:

Julgamento das Contas

Públicas.

Emissão do Parecer sobre

a Conta Geral do Estado

VALORES

Ética, rigor e eficácia na utilização dos recursos públicos;

Efetividade da ação individual e coletiva para atingir a eficiência máxima;

Independência e colaboração em defesa do bem comum; Justiça e igualdade de tratamento em tempo útil e legalmente estabelecido; Profissionalismo compatível com o desenvolvimento pessoal e institucional.

(19)

1.4. Competências, Funcionamento e Organização

O TdC é de acordo com a CRCV o órgão supremo de fiscalização da legalidade das

despesas públicas e de julgamento das contas que a lei mandar submeter-lhe.

O TdC conta com cinco Juízes Conselheiros um dos quais Presidente e organiza-se em

três secções:

 1.ª Secção que se ocupa da fiscalização prévia e concomitante dos atos e

contratos;

 2.ª Secção encarregue da fiscalização concomitante e sucessiva;

 3.ª Secção encarregue do julgamento e de efetivação de responsabilidade, bem

como de recursos que não sejam da competência do plenário geral.

No que toca ao funcionamento, o TdC reúne-se em Plenário, com todos os juízes em

matérias das competências deste, em Conferências da 2

a

e 3

a

Secções respetivamente

para homologação de contas e aprovação de relatórios e decisão de recursos e com o

juiz singular da 1

a

2

a

e 3

a

Secções essencial e respetivamente para visto, coordenação de

verificação de contas e auditorias e efetivação de responsabilidades.

Nas conferencias da 2ª e 3

a

secções o TdC pode contar com a presença do representante

do Ministério Público que também intervém nos processos de fiscalização prévia.

No exercício das suas funções, o TdC dispõe de serviços de apoio conforme o

organigrama abaixo.

(20)

1.5. Objetivos Estratégicos, Operacionais e Metas

Listam-se a seguir, de entre outros, os principais indicadores e metas fixados:

Objetivo 1: melhoria do desempenho do TdC na emissão do PCGE, em termos de

tempo e qualidade analítica:

Indicadores de Produto

Meta (s)

Prazo médio de análise e emissão do PCGE, a partir da data da receção da CGE

Nº de pareceres aprovados

Resumo do PCGE ano 2015

Número de Auditorias

Número de PCGE apresentados à Comissão Especializada

da AN (2014, 2015 e

2016)

6 meses

2 (2016 e 2017)

1

2

3

Indicadores de Resultado

Meta (s)

Análise e emissão do PCGE, a partir da data da receção da CGE

Participação do TdC na Comissão Especializada da Assembleia Nacional

da AN (2014, 2015 e 2016)

6 meses

2 (2016 e 2017)

Objetivo 2: otimização do desempenho do TdC na fiscalização prévia e

concomitante no que se refere ao seguimento das recomendações:

Indicadores de Produto

Meta (s)

Número de pedidos de fiscalização prévia respondidos em até 30 dias

Número de pedidos de fiscalização prévia devolvidos, sobre o total de pedidos

Número de processos passiveis de multa, decididos

5

Número de processos devolvidos que não retornaram ao TdC

Indicadores de Resultado

Meta (s)

Percentagem de pedidos de fiscalização prévia respondidos em até 30 dias

>= 100%

Percentagem de pedidos de fiscalização prévia devolvidos, sobre o total de

pedidos

<=10%

Percentagem de processos passiveis de multa, decididos

6

100%

Seguimento de processos devolvidos que não retornaram ao TdC

100%

5As decisões podem ser no sentido de recomendações as entidades ou emissão de relatórios para efeitos de instauração de

processos por falta de prestação tempestiva de documentos solicitados e que a lei obriga a remeter; por inobservância dos prazos legais para a remessa de atos e contratos isentos de visto prévio; e finalmente pela publicação no boletim oficial de atos e contratos sem o visto do Tribunal de Contas.

6As decisões podem ser no sentido de recomendações as entidades ou emissão de relatórios para efeitos de instauração de

processos por falta de prestação tempestiva de documentos solicitados e que a lei obriga a remeter; por inobservância dos prazos legais para a remessa de atos e contratos isentos de visto prévio; e finalmente pela publicação no boletim oficial de atos e contratos sem o visto do Tribunal de Contas.

(21)

Objetivo 3: melhoria do desempenho do TdC na fiscalização concomitante e

sucessiva, no que se refere ao tempo de análise e julgamento de contas

de gerência:

Indicadores de Produto

Meta (s)

Numero de recomendações nos processos analisados em 2019, implementadas

nos prazos fixados

100%

Número de recomendações implementadas nos prazos fixados

Número de entidades abrangidas

Número de contas analisadas sobre contas recebidas, num prazo de 1 ano

Número de contas de gerência julgadas sobre contas recebidas, num prazo de 2

anos

Nº de anteprojetos de relatórios referentes às CG analisadas em 2018

140

Nº de VIC

7

- Projetos de Relatos

85

Indicadores de Resultado

Meta (s)

Percentagem de recomendações nos processos analisados em 2019,

implementadas nos prazos fixados

100%

Percentagem de recomendações implementadas nos prazos fixados

90%

Percentagem de entidades abrangidas

100%

Percentagem de contas analisadas sobre contas recebidas, num prazo de 1 ano

100%

Rácio das contas de gerência julgadas sobre contas recebidas, num prazo de 2

anos

30%

Objetivo 4: Dotação, ao Tribunal de Contas, de recursos humanos, tecnológicos e

organizacionais que lhe permita cumprir a sua missão de forma cada vez

mais eficiente:

Indicadores de Produto

Meta (s)

Manuais de Auditoria Financeira e de conformidade, revistos

março

Guiões de fiscalização prévia, por tipologia de atos e contratos

maio

Regulamento que estabelece os procedimentos de registo, distribuição e

tramitação dos processos de fiscalização prévia elaborado

março

Resolução nº 7/2011, de 19 de outubro, Instruções da Fiscalização Prévia

atualizado e publicado

março

Técnicas de Auditoria Assistida por computador - TAAC, implementadas

março

Guião de Verificação Interna elaborado

30 de março

Plano Estratégico 2020 – 2024 elaborado

outubro

(22)

Número de relatórios de consolidação dos benefícios anuais do TdC - Resolução

nº 2/2017, de 19 de Janeiro

8

2

Auditoria às contas dos Serviços de Apoio do Tribunal, 2018, efetuada

junho

Indicadores de Resultado

Meta (s)

Análise de processos de fiscalização prévia, atos e contratos, efetuada com base

em novas instruções e guiões

junho

Processos de fiscalização prévia tramitados com base em novo regulamento

maio

Análise de risco efetuada, com recurso à TAAC

março

Análise da VIC, com base em novas instruções e novo guião

Junho

Relatórios elaborados com base em novas instruções e manuais atualizados

junho

Por outro lado, o PAA assenta-se nos seguintes objetivos operacionais:

8 Resolução que aprova os critérios para a avaliação, cálculo e registo dos benefícios estimados e do volume de recursos fiscalizados

Programa de Fiscalização

•Analisar as Contas Gerais do Estado e emitir os pareceres;

•Reforçar o mecanismo de acompanhamento dos processos

devolvidos e das recomendações e reforçar medidas sancionatórias;

•Assegurar que as entidades jurisdicionadas selecionadas submetam as respetivas contas de gerências nos prazos legalmente estabelecidos;

Programa de Gestão

•Dotar o Tribunal de processos e procedimentos, instrumentos e

regulamentos eficientes, uniformes, cada vez mais transparentes e

•Intensificar a comunicação com as partes interessadas

(23)

1.5 Ações de destaque:

1.5.1 Controlo e Responsabilidade Financeira

A lei de organização e funcionamento confere ao Tribunal as competências já referidas

no seu artigo 5º e que se materializam através dos seguintes tipos de controlo:

 O controlo prévio, da legalidade administrativa e financeira dos atos das

entidades publicas a ele sujeito, expresso na aposição ou recusa do visto;

 O controlo concomitante, que pode ser realizado pela 1ª secção, através de

auditorias realizadas a procedimentos e atos administrativos que impliquem

despesas com o pessoal e de contratos isentos do visto do TdC, por lei, e à

execução de processos já visados e pela 2ª secção, através de auditorias

realizadas antes do encerramento da gerência. Esta secção pode, ainda,

fiscalizar e acompanhar a execução do orçamento do Estado, incluindo o da

Segurança Social;

 O controlo sucessivo ou a posteriori, por sua vez exercido através da realização

de auditorias financeiras, de conformidade e de gestão e da verificação de

Contas das entidades sujeitas à sua jurisdição e as necessárias à emissão do

Parecer sobre a Conta Geral do Estado;

 A responsabilização financeira reintegratória e sancionatória, através de

julgamentos, em que o TdC pode ordenar reposições, por alcances, desvios,

pagamentos indevidos, e pela não arrecadação de receitas, e aplicar multas pela

execução de atos ou contrato sem o visto prévio (com ou sem publicação no

Boletim Oficial) e pela falta de apresentação de contas nos prazos legal ou

judicialmente fixados, de entre outros motivos expressos na citada lei e seu

regimento.

9

Este plano prevê o julgamento de 54 processos de multa e 5 de recursos sem prejuízo

da aplicação de outras multas e ou fixação de débito às entidades que não prestarem

contas e as que as prestarem com atraso.

Foram identificadas 245 entidades que devem prestar contas ao TdC. De acordo com

informações da Secretaria Judicial, para este ano transitaram 1.113 processos

pendentes, estando 741 na fase jurisdicional e referentes aos anos de 2008 a 2017.

Ciente da impossibilidade de num único ano fiscalizar todas as entidades sujeitas ao seu

controlo, o Tribunal, ao abrigo do artº 40º da LOFTC, selecionou as contas que deixa de

fiscalizar neste ano, com base em critérios pré-estabelecidos tais como a atualidade, o

valor das contas e o risco financeiro da entidade.

(24)

Outrossim, para evitar a prescrição das contas e ao mesmo tempo responder ao critério

da atualidade, foram selecionados 287 processos que serão sujeitos ao controlo no

âmbito da emissão dos pareceres sobre as CGE, da VIC, da VEC e da Auditoria financeira

e concomitante.

Ainda, com respeito ao critério da atualidade, 56% das contas que estão no Plano são

de anos mais recentes, designadamente 2016 a 2019, conforme o quadro abaixo

indicado:

Na 2ª secção, terão prioridade os processos pendentes e, em princípio, até o mês de

maio, serão resolvidos as constantes da tabela de julgamentos.

Sem prejuízo da descrição na parte II deste documento de todas as ações previstas para

2019 e bem como dos seus propósitos, recursos e calendarização, nos pontos que se

seguem são apresentadas as atividades que se destacam pela sua inovação, relevância

ou impacto esperado:

1.5.1.1 Fiscalização Prévia e Concomitante

Neste domínio além da análise dos processos de visto, destacam-se duas ações de

seguimento dos atos e contratos cujos vistos foram recusados pelo Tribunal ou que não

foram submetidos à fiscalização prévia. Prevê-se a realização de 2 auditorias, uma

10Note-se que, o quadro abaixo apenas contempla os processos analisados no quadro das unidades de apoio, pelo que não abrange

27 processos de contas de gerência referentes a 2008 que foram remetidos ao Ministério Público pelos Juízes da 2ª Secção. Quanto à gerência de 2019, trata-se de processos que vão ser controlados no quadro do seguimento da execução orçamental de 2019, via SIGOF e contas trimestrais

Ano de

Gerência

10

Total

Valor

%

2009

1

0,35%

2010

1

0,35%

2011

2

0,70%

2012

10

3,48%

2013

19

6,62%

2014

32

11,15%

2015

61

21,25%

2016

38

13,24%

2017

39

13,59%

2018

44

15,33%

2019

40

13,94%

Total

287

100,00%

(25)

relativa às obras publicas na Câmara Municipal da Praia e outra relativa ao recrutamento

do pessoal no Ministério das Finanças entre 2014 e 2017:

 Análise de atos, contratos e outros instrumentos geradores de encargos sujeitos à fiscalização

prévia;

 Controlo da execução dos processos devolvidos ou cujo visto foi recusado;

 Acompanhamento dos atos e contratos cujos vistos foram anulados/recusados pelo TdC;

 Controlo e sancionamento dos casos de não submissão a visto a que estavam sujeitos, através

de rastreio das publicações no Boletim Oficial;

 Auditoria, concomitante, aos Recursos Humanos ao Ministério das Finanças;

 Auditoria, concomitante, precedida de Formação in loco à uma obra pública da Câmara

Municipal da Praia.

1.5.1.2 Fiscalização Sucessiva e Concomitante

Com a aprovação da nova lei de organização e funcionamento, a ação fiscalizadora do

Tribunal foi alargada às empresas públicas. O Tribunal passa a ter competências para

realizar auditorias financeiras, de conformidade e de desempenho, verificar

internamente as contas com vista à sua homologação, assim como para julgar processos

de auditoria.

Algumas dessas competências legais precisam ser regulamentadas e a sua

implementação depende do reforço e capacitação do pessoal, pelo que neste ano

algumas delas não serão exercidas como é o caso da apreciação da economia, eficácia e

eficiência - auditoria de desempenho. Também não será possível dar cobertura às

empresas públicas, municipais, intermunicipais, regionais e suas concessionárias,

associações de entidades privadas, nem fundações de direito privado, como exige a

nova LOFTC. Porém, o plano prevê ações de capacitação com vista ao conhecimento

dessas entidades no quadro da elaboração do plano estratégico de fiscalização dos

próximos anos e a regulação e preparação de documentação para o efeito.

Assim sendo, a implementação da lei será faseada e no corrente ano privilegiará a

capacitação técnica e institucional com a revisão dos manuais de auditoria e de

procedimentos, de verificação interna de contas, a preparação de documentos de

trabalho e uma reflexão conjunta interna com vista à adoção de técnicas e metodologias

de trabalho que vão de encontro à nova LOFTC e às ISSAI.

2019

Fiscalização Prévia e Concomitante

(26)

Paralelamente à capacitação técnica e institucional, serão realizadas as ações que

decorrem da competência material essencial da Instituição, designadamente:

Neste domínio serão executadas as seguintes ações:

 Finalização do PCGE de 2016;

 Análise e aprovação do PCGE de 2017;

 Missão de Verificação in loco no Ministério das Finanças e Planeamento e no Instituto Nacional

de Previdência Social;

 Auditoria ao Fundo de Manutenção Rodoviária à sua conta de gerência de 2017;

 Auditoria ao Fundo de Apoio à Reconstrução dos estragos no Fogo à sua conta de gerência de

2017;

 Análise à conta provisória do 4º Trimestre de 2018 e simplificação e divulgação do PCGE da CGE

do ano de 2015.

Destacam-se ainda os habituais encontros de trabalho e audição parlamentar junto da

Comissão Especializada de Finanças e Orçamento da Assembleia Nacional, e a realização

em setembro, de auditoria de seguimento das recomendações à gestão e uso de

viaturas do Estado.

A VIC é um dos tipos de fiscalização de contas exercida na sequência de contas de

gerência prestadas pelos órgãos de soberania e entidades previstas no art.º 51º da

LOFTC.

A mesma concretiza-se através da homologação ou não da conta resultante da análise

das demonstrações financeiras das contas que o TdC selecionar.

Assim, conforme abaixo se indica, no domínio da VIC, o plano prevê a realização de 225

ações, sendo:

 Elaboração de 140 anteprojetos de relatórios referentes à conclusão de contas de gerência

analisadas nos anos 2009 a 2017;

 Elaboração de 85 relatos, dos quais 59 referentes a elaboração de processos de contas de

gerência de 2014 a 2018;

2016 e 2017

Parecer

sobre a CGE

2009 a 2018

Verificação

Interna de

Contas

(27)

 Estas ações abrangem os Institutos públicos, os fundos autónomos, as autarquias locais e suas

associações, escolas secundárias, órgãos de soberania, partidos políticos, delegacias de saúde,

embaixadas e consulados, Estado Maior das Forças Armadas, consideradas de risco médio e

baixo, ou seja, cujos volumes de receitas são iguais ou inferiores a 170.000 contos.

Relativamente às novas VIC

11

, 92% são dos anos de 2016 a 2018 e os restantes 8%

reportam-se aos anos de 2014 e 2015.

À semelhança do ano transato, prevê-se, em parceria com as outras entidades,

nomeadamente a Inspeção Geral das Finanças, a Agência Reguladora das Aquisições

Públicas, o Ministério das Finanças e o Laboratório de Engenharia Civil, a realização

duma ação de formação sobre a prestação de contas às entidades fiscalizadas.

Paralelamente, será aprovada a Resolução que estabelece os requisitos básicos para a

aceitação da conta de gerência junto do Tribunal que serão socializados com todas as

entidades fiscalizadas.

A VEC é realizada para apreciar, designadamente, a legalidade e regularidade das

operações, a fiabilidade dos sistemas de controlo interno, a tradução fidedigna das

contas e das demonstrações financeiras das entidades, face às suas receitas, despesas e

situação patrimonial, e às regras e princípios geralmente aceites.

O Plano prevê assim duas VEC para esclarecer dúvidas que surgiram nas verificações

internas de contas de anos anteriores, designadamente:

 Cabo Verde TradeInvest, conta de gerência de 2018

 Fundação Cabo-verdiana de Ação Social Escolar (FICASE), conta de gerência de 2018

Além das necessárias à VEC, a LOFTC confere ao TdC competências para realizar

auditorias de gestão, financeira e de conformidade, e as de qualquer natureza, por

iniciativa própria ou a pedido da Assembleia nacional.

11As que vão ser realizadas, desde o inicio segundo os novos moldes impostos pela LOFTC.

2016 e 2017

Verificação

Externa de

Contas

2016 e 2017

Auditorias

(28)

Assim, para 2019, o plano prevê as seguintes auditorias:

 No quadro da fiscalização sucessiva, além da auditoria ao ILP, doze auditorias financeiras e de

conformidade, às seguintes entidades, incidindo sobre a gerência de 2018:

o ASA, EP

o ENAPOR, EP

o Escola Secundárias Cesaltina Ramos;

o Fundo de Sustentabilidade Social para o Turismo;

o Escola Secundária do Tarrafal;

o Escola Secundária Olavo Moniz;

o Escola Secundária do Tarrafal de São Nicolau

o Escola Industrial e Comercial do Mindelo

o Escola Secundária Baltazar Lopes da Silva;

o Escola Secundária de Salineiro;

o Estado Maior das Forças Armadas;

o Fundo Social das Forças Armadas

 No quadro da emissão do parecer sobre a Conta Geral do Estado, duas auditorias de

conformidade às contas de gerência de 2017 dos fundos abaixo indicados:

o Fundo de Manutenção Rodoviária;

o Fundo de Apoio à reconstrução dos estragos no Fogo.

 No quadro da fiscalização concomitante da 1a Secção serão realizadas duas auditorias:

o Recrutamento de pessoal no Ministério das Finanças nos anos de 2014 a 2017;

o Auditoria a uma obra publica da Câmara Municipal da Praia.

 Ainda serão realizadas auditorias de seguimento das recomendações à gestão e uso de viaturas

do Estado.

Conforme já referido, dado à limitação de recursos, não é possível auditar todas as

entidades de elevado risco. Assim, no quadro da implementação da Fiscalização

orçamental, fazendo uso do estipulado no nº 1 do artigo 48º da LOFTC, a execução do

orçamento das entidades constantes dos pontos 2.2.2 e 2.2.3, num total 85, serão

acompanhadas através do SIGOF e contas trimestrais.

Este procedimento de controlo abrange escolas secundárias, câmaras municipais,

hospitais, fundos e serviços autónomos, missões diplomáticas e outros serviços.

1.5.1.3. Responsabilidade Sancionatória e Financeira

Enquanto órgão supremo de fiscalização da legalidade das despesas públicas, o TdC

detém, nos termos do art.º 219º da CRCV, conjugado com o art.2º da Lei nº 24/IX/2018,

de 2 de fevereiro, competências para fiscalizar, julgar atos e contratos de entidades

2019

Seguimento

da Execução

Orçamental

(29)

sujeitas à sua jurisdição e de efetivar responsabilidades financeiras, sancionatória e

reintegratória, por infrações financeiras.

Em matéria de julgamentos, responsabilização, o presente plano prevê as seguintes

ações:

1ª Secção:

 Controlo e sancionamento dos casos de não submissão a visto a que estavam sujeitos (Rastreio

das publicações no Boletim Oficial e relato);

 Acompanhamento dos atos e contratos cujos vistos foram anulados ou recusados pelo TdC

2ª Secção:

 Homologação, até o mês de março, de processos de contas objeto de VIC dos anos de 2009 a

2014;

 Aprovação, a partir do mês de abril de relatórios de VEC e auditorias.

3ª Secção:

 Julgamento de processos de efetivação de responsabilidade originários da 1ª e 2ª secção;

 Julgamento de processos de multa e recursos que transitaram do ano passado.

Por outro lado, em articulação com as unidades de apoio na análise das contas de

gerência, o plano da Secretaria Judicial contempla a interpelação das entidades que se

encontram na situação de incumprimento por falta de prestação de contas.

1.5.2 Desenvolvimento de Projetos

O Tribunal para a execução das suas ações, além de recursos próprios, referidos no seu

Plano Estratégico 2016-2019 que visam a capacitação técnica e institucional, conta,

normalmente com o apoio de parceiros no quadro de Projetos de desenvolvimento

estruturantes que constitui uma importante fonte de recursos.

No ano em apreço, além do Projeto Pro PALOP-TL-Fase II, estão em carteira mais dois

importantes projetos, cuja discussão e execução vêm do ano passado, designadamente

a União Europeia e o Instituto Camões.

(30)

1.5.2.1 Projeto de Reforço da Capacidade Técnica - União Europeia

Este projeto previsto para o triénio 2019-2021, apresentado desde o ano passado à

União Europeia, visa o reforço das competências técnica e institucional do TdC.

De entre as grandes componentes do referido projeto destacam-se as relacionadas com

o fortalecimento da comunicação com as instituições que o Tribunal fiscaliza e a

sociedade em geral, a formação do pessoal, intercâmbios de troca de experiência com

instituições congéneres e a aquisição de equipamentos diversos.

Para o corrente ano, prevê-se implementar as seguintes ações, as quais contam também

com o envolvimento dos técnicos do TdC, conforme referido no ponto II do Plano:

Neste projecto poderão também ser financiadas as aquisições de equipamentos

informáticos, softwares e licenças, o desenvolvimento do sistema de gestão de arquivo,

formações no dominio de Prestação de Contas às entidades fiscalizadas, Excel Avançado,

Atualização das Instruções de

Prestação de Contas, do

Regimento do TdC e

Impressão e edição em

brochura do PCGE 2015 e

2016;

Conceção de Roll up's,

banner's, personalização de

materiais didáticos das

formações;

Plano de melhoria da

comunicação com a sociedade

civil.

Estudo, revisão, atualização e socialização de

diversos instrumentos. Fóruns de discussão

Consultorias

Diretório de

competencias e

plano de

desenvolvimento

individual do

pessoal

Manuais de

Auditoria do TdC

conforme as ISSAI;

Workshop de

socialização dos

Novos Manuais

-divulgação das

Instruções de

Prestações de

Contas e dos novos

Manuais)

Fórum de

discussão de temas

de controlo e

gestão das finanças

publicas;

Intensificação da comunicação

com as instituições fiscalizadas

e a sociedade em geral

(31)

Auditoria dos Recursos Humanos, ISSAI em Auditorias Financeiras e trocas de

experiência com outras ISC .

1.5.2.2 Projeto de Apoio à Cooperação Técnica e Cultural – Instituto Camões

Para o corrente ano, este projeto dispõe de um orçamento de 682.540$00 (seiscentos e

oitenta e dois mil, quinhentos e quarenta escudos cabo-verdianos) que visa promover e

garantir a excelência e a transparência na gestão das finanças públicas, reforçando a

competência técnica e institucional do TdC e viabilizar a sua cooperação com o Tribunal

de Contas de Portugal. Do mesmo constam as seguintes ações:

1.5.2.3. Projeto PRO PALOP-TL (Fase II)

À semelhança das outras ISC dos PALOP, o TdC beneficiará a partir de 2019 de um fundo

para três anos no quadro do Programa para a Consolidação da Governação Económica

e Sistemas de Gestão das Finanças Públicas, Pro PALOP-TL ISC (FASE II), que arrancou

oficialmente no dia 28 de novembro do ano transato.

Espera-se que venha a permitir a retoma e redireccionamento das atividades de apoio

e desenvolvimento de capacidades dos Tribunais de contas e Instituições Superiores de

Controlo, Parlamentos, Organizações da Sociedade Civil e, desta feita, incluir nesta

comunidade de atores, os Ministérios das Finanças e do Plano.

Ao Tribunal coube a quantia de 118.000 dólares americanos

12

cuja utilização será

implementada através do financiamento de ações de 2019 a 2021. No corrente ano

estão contempladas as seguintes ações:

12Correspondentes a 11. 354. 300 escudos cabo-verdianos, à taxa de câmbio de 96,2230 de 04/02/2019,

Edição, impressão em

brochura e Divulgação do

PCGE

Edição e impressão do

Manual de Procedimentos

da Secretaria Judicial do

TdC

(32)

Treino e desenvolvimento de aptidões e capacidades:

 Cooperação triangular com o TCP e assistência técnica para o desenvolvimento

de capacidades e aptidões no domínio de auditorias financeiras, de

conformidade e concomitantes às novas entidades previstas na lei, em particular

à banca, às parcerias público-privadas e ao Fundo da Segurança Social;

 Cooperação triangular com o Tribunal Administrativo de Moçambique e

assistência técnica para o desenvolvimento de capacidades e aptidões do

domínio de auditorias concomitantes no sector das obras públicas e Recursos

humanos na administração pública;

 Sessões de trabalho e trocas entre quadros do Ministério das Finanças e

auditores do TdC para conhecimento, familiarização e domínio do PEDS no

contexto da elaboração do PGCE de 2017;

 Formação de auditores em contabilidade patrimonial e IPSAS.

Campanhas de disseminação de informação e de sensibilização:

 Produção de programas institucionais audiovisuais para divulgação do impacto

e resultados do trabalho do TdC e, em linha com o quadro legal, conclusões e

decisões das auditorias e PCGE;

 Realização de um fórum anual para o envolvimento do público na agenda de

trabalho do TdC;

 Adaptação e reforma do website, redes sociais e Unidade de Comunicação do

TdC para abertura do espaço e instrumentos de participação do público no

trabalho do TdC.

Sistemas de Tecnologia, Informação e Comunicação (TIC):

 Capacitação da USTI para apropriação e uso eficaz da IGRP (Integrated

Governance Resource Planning) para sustentabilidade do SITC (Sistema

Integrado do TdC) e tendo em conta o contexto do novo quadro legal do TdC

 Capacitação e familiarização dos auditores do TDC no SIGOF, tendo em conta a

reforma da Lei do TdC

Reformas Institucionais e Legais:

 Elaboração do Plano Estratégico e Operacional do TdC, incluindo TIC;

 Troca de experiência entre juízes dos TdC de Portugal e Cabo Verde;

 Formação em tramitação processual para os funcionários da Secretaria Judicial

do TdC no contexto de aumento das suas competências legais;

 Formação em OSG e controlo das despesas públicas com enfoque no género,

num contexto de auditoria da realização dos ODS (incluindo o uso do PMF-RF)

(33)

1.5.2.4. Outras Atividades de Desenvolvimento

Por forma a evitar a dependência de consultores externos, grande parte das ações que

constam do ponto 1.5.2.1., financiadas pela União Europeia, têm o envolvimento dos

auditores, conforme se pode constatar nos mapas da 2ª parte deste Plano. Assim:

1. Na Direção de Apoio Técnico, destacam-se por isso, além das ações de

fiscalização das suas unidades, as seguintes ações, apresentadas por ordem de

prioridade:

 Levantamento das situações passiveis de responsabilidade financeira nos processos de contas de

2008 a 2016;

 Revisão dos manuais de auditorias e de procedimentos do TdC (financeiro e de conformidade);

 Elaboração das instruções para prestação de Contas das entidades fiscalizadas;

 Elaboração de procedimentos de documentação de trabalhos da VIC, VEC, Auditoria;

 Realização, em parceria com a IGF, a ARAP, o MF e o LEC, de ações pedagógicas junto das

entidades fiscalizadas;

 Definição e aprovada da Resolução que estabelece os requisitos básicos para a aceitação da

conta de gerência

 Implementação de TAAC – Técnicas de Auditoria Assistida por Computador

Além disso, de entre outras ações que merecem destaque neste PAA, encontra-se a

implementação, o seguimento e a avaliação das recomendações e o teste ao sistema

Integrado do Tribunal de Contas - SITC - Fase I (desmaterialização dos processos).

No domínio do seguimento de recomendações prioriza-se o seguinte:

 Seguimento das recomendações à gestão e uso de viaturas do Estado, feitas na sequência da

auditoria realizada à conta Geral do Estado de 2016;

 Cumprimento das instruções de prestação de contas.

O teste ao SITC-Fase I além de permitir melhoria do nível e grau de prestação de contas

das entidades, imprimirá maior eficiência e eficácia no controlo dos processos, como se

explica no ponto 1.5.4.2 - Recursos Tecnológicos, deste relatório.

2. Na Direção de Apoio Instrumental, além da gestão corrente e intervenções na

comissão de Ética e no Conselho de administração, destacam-se as ações de

comunicação abaixo indicadas:

 Produção e divulgação de uma série de quatro programas de televisão sobre as novas

competências do TdC;

 Divulgação dos PCGE através de múltiplas plataformas (site, redes sociais, e-mailing, imprensa,

resumo, entre outros).

 Atualização, mensal, do website do TdC com os acórdãos, relatórios, resoluções e outros

documentos relevantes;

 Elaboração mensal do boletim informativo Alerta;

 Implementação de um sistema de contacto com as entidades fiscalizadas;

 Promoção de medidas de sensibilização (Email Marketing) e de informação sobre a

obrigatoriedade de remessa dos contratos para visto do TdC e sobre a correta instrução dos

mesmos;

(34)

 Formação de jornalistas e criação de pontos focais nos diversos órgãos de comunicação social;

Realização de Palestras nas Universidades e Institutos Superiores;

Levantamento de diplomas que precisam ser atualizados e/ou regulamentadas, que o TdC julga

serem necessários ao exercício

No domínio da comunicação propõe ainda:

 Edição da revista institucional, da coletânea da Legislação do Tribunal de Contas;

 Criação e dinamização da página do TdC nas redes sociais;

 Colaboração regularmente na atualização do website do TdC;

 Realização de encontros com setores chaves da Administração Pública;

 Estreitamento de relações com o Tribunal Fiscal e Aduaneiro.

3. No Gabinete de Planeamento e Controlo de Qualidade

 Elaboração dos Planos de atuação de 2019 e 2020;

 Elaboração do Relatório de atividades de 2018;

 Elaboração do Plano Estratégico 2020-2024;

 Seguimento das atividades e das recomendações do Tribunal e do Plano Estratégico;

 Elaboração dos Anexos (documentos específicos

13

) do Pano Estratégico - PE;

 Elaboração do Plano Operacional;

 Elaboração do Projeto de normas para gestão de riscos do TdC;

 Elaboração do Regulamento de terceirização de serviços de auditoria;

 Emissão de pareceres;

 Organização e sistematização das decisões do TdC de modo a garantir a sua harmonização;

Acompanhamento da atividade legislativa em matéria de interesse para o TdC, designadamente

na Assembleia Nacional;

Acompanhamento da produção doutrinária nacional e estrangeira relevante para a atividade do

Tribunal.

1.5.3 Relações Internacionais

O Tribunal de Contas, no quadro de relações de cooperação que mantém com

instituições congéneres, participará em várias ações financiadas e ministradas, que

serão organizadas pelas organizações internacionais de que é membro, designadamente

a INTOSAI, a AFROSAI, o CREFIAF e a OISC/CPLP.

Neste quadro destaca-se o acolhimento, pelo TdC, do XI Seminário da OISC-CPLP, a

realizar no mês de junho.

Para além da participação nas Assembleias da INTOSAI e AISCUF prevê-se o

estreitamento de relações, através de assinatura de Protocolos, com as Instituições

Superiores de Controlo dos países constantes do quadro abaixo:

(35)

Quadro I – Relação de eventos internacionais

1.5.4 Recursos Humanos, Tecnológicos e Financeiros

A concretização deste plano conta com os recursos humanos, tecnológicos e financeiros

que a seguir se indicam:

1.5.4.1 Recursos Humanos

a) Funcionários em exercício de funções por grupo profissional/carreira/função

O TdC conta atualmente com 50 efetivos, incluindo 5 Juízes Conselheiros, sendo um

Presidente, distribuídos conforme o quadro que se segue:

Quadro III – Total de efetivos do Tribunal

Com a mudança de instalações que se prevê para o 2º semestre, serão recrutados mais

auditores para o reforço das equipas da VIC, da UAVEC e do Parecer sobre a Conta Geral

do Estado.

Ações/projetos Organismos Datas

Seminários

OISC-CPLP

Junho

Assinatura de Protocolos

ISC da China

setembro a dezembro ISC da Angola

Tribunal de Contas do Senegal Tribunal de Contas da Guiné Bissau Assembleias INTOSAI setembro AISCUF novembro Grupo de pessoal Total Juízes Conselheiros 5 Quadro Especial 2 Dirigentes e coordenadores 7 Auditores 28 Oficial de justiça 2 Regime geral 6 Total 50

(36)

Mais de metade dos efetivos (75%) pertence ao regime especial, ou seja, quadro

privativo da instituição. 12% são do regime geral da Função Pública, 6% do quadro

especial dos oficiais de justiça e 10% são Juízes Conselheiros.

Do regime especial fazem parte os auditores (55%), oficiais de Justiça (6%), a

diretora-geral e os coordenadores (14%), conforme se pode constatar do gráfico abaixo

Gráfico I – Efetivos segundo regime de carreira e estatuto

O Quadro seguinte apresenta os efetivos por função/atividades:

10%

4%

14%

55%

6%

12%

Juízes Conselheiros Quadro Especial Dirigentes e coordenadores Auditores Oficial de justiça

(37)

Quadro III – Efetivos por função/atividades

Medida: unidade

Grupo de pessoal Carreira/categoria

Tribunal Gabinete do President e Função/Atividade Efetivo Total Administração e Direção Controlo Prévio e Concomi tante Controlo Sucessivo e Concomita nte Secretaria Judicial Planeamento Qualidade e Controlo Sistemas e tecnologias de informação Gestão de recursos (Contabilidade, Recursos Humanos +Patrimoniais) Outros Tribunal de

Contas Magistratura Juízes 5 5

Gabinete do Presidente Quadro Especial Assessor 0 Diretor de Gabinete 1 1 Secretaria 0 Condutor 1 1 Subtotal 5 2 7 Serviços de Apoio Técnicos (DAI e DAT) Dirigentes e coordenadores Director-Geral 1 1 Diretor de serviços 0 Coordenadores 1 3 1 1 6 Subtotal 1 1 3 1 1 7 Auditores

Auditor Especialista III

Auditor Especialista II

Auditor Especialista I 1 1 2

(38)

Auditor Sénior II 2 2 Auditor Sénior I 1 1 Auditor III 1 3 2 6 Auditor II 2 2 Auditor I 2 10 1 13 Subtotal 3 17 1 2 1 2 2 28 Oficial de justiça

Oficial de Diligencias nível III 1 1

Oficial de Diligencias nível II

Oficial de Diligencias nível I

Escrivão de Direito nível III

Escrivão de Direito nível II 1 1

Escrivão de Direito nível I

Secretário Judicial nível III

Secretário Judicial nível II

Secretário Judicial nível I

Subtotal 2 2 Regime geral Técnico 1 1 Assistente Técnico 1 1 2 Apoio Operacional 3 3 Subtotal 1 1 1 3 6 Total Geral 5 2 1 4 20 6 2 3 3 5 50

(39)

Estima-se que, internamente, serão necessárias 21.860 unidades de tempo

14

, para

implementar o Plano, assim discriminadas:

O quadro que se segue descrimina as unidades de tempo repartidas pelas diferentes

áreas de atuação e serviços:

14Cada unidade de tempo corresponde a 0,5 dia de trabalho.

Atividade.s de Controlo: 10.055 UT 1ªSecção: Fiscalização Prévia e Concomitante: 2.036 UT 2ªSecção -Fiscalização Concomitante e Sucessiva : 7.614 UT 3ª Secção: Julgamentos, efetivação de responsabilidade: 405 UT Atividades de Gestão: 11.805 UT Gabinete do Presidente/Plenári o/Conferências: 1.744 UT Direcção Geral: 10.061 UT

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