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14 trotes 'comuns' que podem ser alvo de denúncias por novos alunos

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Academic year: 2021

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MENU G1 Educação BUSCAR MENU G1 Educação BUSCAR notificaçõesminha conta o que você procura? clear go 12/02/2016 07h56 ­ Atualizado em 12/02/2016 10h51

14 trotes 'comuns' que podem ser alvo de denúncias por novos alunos

Especialistas analisam lista e como ela pode ser enquadrada pelas leis. 

Até práticas 'tradicionais' têm outro peso quando praticadas sob coação.

Do G1, em São Paulo

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Pinterest saiba mais Aluna da USP relata ter sido vítima de estupro 'por trás' em república Flagrantes mostram violência sofrida por alunos calouros em universidades Festas 'escondem' tortura em trotes de medicina da PUC e Unicamp Os veteranos defendem a suposta "brincadeira" e a tradição, enquanto especialistas alertam: quando o novo colega de estudos vira "brinquedo" algo está tradicionalmente equivocado e pode até mesmo ser caso de polícia. O G1 selecionou 14 práticas "comuns" nos trotes pelo país e traz a análise de estudiosos que convidam "veteranos" a refletirem antes de submeter novos colegas a cada uma delas. Alguns estados possuem leis que proíbem a prática e a maioria das universidades as proíbe em seus campi, enquanto leis de abrangência nacional também podem ser aplicadas contra os excessos (veja ao fim da reportagem). Na maioria dos casos de trotes, há coação e em outros ela nem precisa ser configurada para que sejam considerados crimes ou infrações, variando entre constrangimento ilegal, invasão de privacidade, maus­tratos, ameaça, estupro e pericilitação da vida. 1 ­ Ser obrigado a cortar o cabelo  

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Veterano corta cabelo de calouro na Escola Politécnica da USP (Foto: Caio Kenji/G1) Quando o corte ocorre sem o consentimento, ele pode ser considerado lesão corporal leve.  "Alguns consideram o crime de injúria real ou a contravenção penal de vias de fato", aponta o advogado Ariel de Castro Alves, coordenador estadual do Movimento Nacional de Direitos Humanos e um dos fundadores da Comissão da Criança e do Adolescente do Conselho Federal da OAB.  O professor Antonio Ribeiro de Almeida Junior, estudioso das violências nos trotes, lembra que o corte também está ligado a uma ideia de purificação, como se quem está chegando fosse um animal que precisa ser limpado. "É uma invasão do espaço do outro, poderia ser pensado como lesão corporal", afirma Almeida Junior. 2 ­ Ser obrigado a pintar o corpo SÃO PAULO ­ Calouro tem o rosto pintado durante trote na Escola Politécnica da USP (Foto: Victor Moriyama/G1) Sem o consentimento ou sob coação, pode ser configurado como "constrangimento ilegal". Segundo o professor Antonio Ribeiro de Almeida Junior, tanto o corte como a pintura corporal e o "pedágio" são encarados como sinônimo de passar no vestibular, mas também são portas para novas violências. "O processo (de violência no trote) é gradativo. O dia 13 de maio é considerado em muitas universidades a data da libertação dos calouros, o que é um marco racista por coincidir com a data da abolição da escravatura. Esta é a pior semana do trote: aqui na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq­USP) eles chamam de semana do terror." 3 ­ Aplicar banho de farinha, ovos ou vísceras

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Caloura entra na ducha para tirar lama de trote na Poli­USP (Foto: Flavio Moraes/G1) O advogado Ariel de Castro Alves avalia que a prática pode ser encarada como "injúria real ou vias de fato". De acordo com o histórico recente dos trotes no Brasil, jogar produtos sobre os novos alunos é uma das práticas que geram incidentes e hospitalizações por reações alérgicas e intoxicações.  Além das farinhas, ovos e vísceras, há casos em que intencionalmente ou por imprudência são jogados ácidos ou creolina. O professor Antonio Ribeiro de Almeida Junior lembra ainda uma prática mais extrema e comum, sobretudo nos trotes de medicina, chamada "pascu": pasta de dente é passada no ânus dos novos alunos. "É um estupro", afirma. 4 ­ Ter que pedir esmola / fazer pedágio Mônica Fujimoto participa do trote da Faculdade de Direito da USP (Foto: Vanessa Fajardo/ G1) Para Ariel de Castro Alves, coordenador estadual do Movimento Nacional de Direitos Humanos de São Paulo, é comum haver a ameaça ou coação para a prática do pedágio, outra forma de constrangimento ilegal. 5 ­ Ter roupa rasgada ou tirada

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Em trote, calouras simularam sexo e tiraram as roupas na UFSCar (Foto: Reprodução/EPTV) Na análise dos especialistas, o ato de rasgar ou tirar peças de roupas de novos alunos pode ser qualificado como crime de dano, além do crime de injuria real. Em alguns casos, o gesto pode ser ainda classificado com abuso. 6 ­ Ter roupa, sapato ou acessório confiscado  Assim como outras práticas, reter itens pessoais para obrigar que tarefas sejam cumpridas pode ser configurado como "crime constrangimento ilegal" ou até mesmo furto. 7 ­ Ser colocado de joelhos ou em locais restritos Trote na FEA­USP tem desfile de 'bixetes' em passarela de calouros (Foto: Flavio Moraes/G1) Sob coação, o "constrangimento ilegal" novamente está presente na prática, na análise dos especialistas.  Quando o jovem é obrigado a ficar em locais restritos e por tempo além da sua vontade de permanecer nesse ambiente, a prática pode ser enquadrada, em seu extremo, como "crime de sequestro e cárcere privado", segundo o advogado Ariel de Castro Alves.  O professor Antônio Ribeiro de Almeida lembra o caso de um pai que precisou fingir que estava tendo um enfarto para que estudantes de medicina liberassem o filho de uma festa de recepção em uma chácara, local onde vários estudantes eram submetidos a práticas violentas. 8 ­ Ser obrigado a ingerir bebidas

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SÃO PAULO ­ Calouro da Faculdade de Direito da USP passa pelo trote dos 11 segundos de cachaça (Foto: Cauê Fabiano/G1) A prática pode ser enquadrada como "constrangimento Ilegal, maus tratos e ameaça", segundo o advogado Ariel de Castro Alves. O professor Antônio Ribeiro de Almeida diz que, em suas pesquisas, mais de 80% dos alunos diz que a ingestão de bebida é uma forma de violência.  Nos relatos colhidos pela CPI dos Trotes, na Assembleia Legislativa de São Paulo, estudantes confirmaram que a bebida também é usada como forma de fragilizar o aluno para outros tipos de abuso, inclusive de cunho sexual.  9 ­ Ser obrigado comer alimentos misturados  Assim como no caso da ingestão da bebida, a prática é considerada abusiva e atenta contra a dignidade humana, podendo ser qualificada como "constrangimento ilegal, maus­tratos e ameaça".   Além disso, alertam os especialistas, ela pode provocar reações graves e ser prejudicial à saúde dos estudantes. A prática pode ser enquadrada ainda como forma de causar "perigo para a vida ou saúde de outrem" (art. 132 do Código Penal). 10 ­ Ser obrigado a cantar músicas machistas e declarar frases depreciativas Cartazes contra trote violento são colocados no interior da Faculdade de Direito da USP (Foto: Cauê Fabiano/G1) Há trotes nos quais os jovens são obrigados a se autodeclarar "burros", entre outras palavras depreciativas, além de cantar músicas com letras contra minorias ou que envolvem outros tipos de preconceito. A prática envolve pressão psicológica e assédio moral, novamente compatível com denúncias de "constrangimento ilegal e ameaça".  A prática se alinha com as demais que atentam contra a dignidade da pessoa humana. "(As músicas) são universais onde o trote é institucional. Uma mais preconceituosa que a outra", afirma professor Antônio Ribeiro de Almeida.  11 ­ Ser obrigado a fazer exercícios extremos  Para o adovgado Ariel de Castro Alves, a prática pode ser avaliada como "constrangimento Ilegal e maus tratos". O professor Antônio Ribeiro de Almeida lembra que os exercícios buscam manter o aluno de primeiro ano extenuado. Além disso, reafirma o imaginário machista. "Se você é homem, é capaz de aguentar", explica. Em algumas repúblicas, os novatos são impedidos de domir. "A privação de sono é classificado como forma de tortura", afirma Antônio Almeida. 12 ­ Receber apelidos depreciativos  O advogado Ariel de Castro Alves lembra que, dependendo do apelido e do significado, pode configurar calúnia, injúria ou difamação. Muitas das vezes, a prática explora aspectos físicos ou questões de gênero com viés preconceituoso.  "Se me fosse dada a chance de escolher uma prática entre as várias aplicadas no trote para suprimir, seria essa. O apelido (invariavelmente depreciativo) fica para o

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resto da vida", afirma o professor Antônio Almeida.  13 ­ 'Fila do elefantinho' ou ser obrigado a baixar a cabeça SÃO PAULO ­ Calouros brincam durante trote na Escola Politécnica da USP (Foto: Victor Moriyama/G1) Outro possível exemplo de "constrangimento ilegal e ameaça". Na prática, os alunos são obrigados a se manterem de mãos dados por baixo das pernas, levando ao toque nas partes genitais.  Para o professor Marcos Akerman, do Departamento de Prática de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, a fila, assim como obrigar que o calouro abaixe a cabeça ao falar com os  veteranos, faz parte do contexto de imposição de hierarquia e coação.  "Trote é um instrumento de impor hierarquia na profissão. Coloca o calouro na posicao de submissão. Isso vai enfraquecendo moralmente o 'recruta" e vai se estabelecendo a logica da hierarquia", critica Marcos Akerman, um dos autores de "Bulindo com a Universidade ­ um estudo sobre o trote na medicina". 14 ­ Ser obrigado a rolar na lama SÃO PAULO ­ Calouros brincam durante trote na Escola Politécnica da USP (Foto: Victor Moriyama/G1) A prática também pode ser avaliada como "constrangimento ilegal, ameaça e maus tratos". Denúncias  Alunos vítimas de trotes podem procurar as ouvidores de cada universidade para se queixar das práticas que considerem abusivas ou mesmo dos crimes cometidos. Na sequência, o professor da Esalq indica que seja registrada queixa na Polícia Civil e o Ministério Público seja acionado. Além de punições criminais, os infratores podem estar sujeitos ao dever de indenizar suas vítimas por danos materiais e morais, com base no Código Civil Brasileiro" Ariel de Castro Alves,  advogado A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo afirma ter ouvidoria que pode ser utilizada para qualquer tipo de denúncia de violação de direitos humanos. As denúncias podem ser feitas no site www.ouvidoria.sp.gov.br Segundo o órgão, a ouvidoria recebe as denúncias e as encaminha para os órgãos públicos responsáveis. Indenização 

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A base legal para as denúncias é defendida pelo especialista em direitos humanos. "Claramente os trotes em muitas situações configuram violações de Direitos Humanos e Crimes, contrariando dispositivos da Declaração Universal de Direitos Humanos e do artigo 5º da Constituição Federal. Geralmente os crimes relacionados aos trotes são: constrangimento ilegal, ameaça, lesão corporal, maus tratos, furto e até tortura e estupro, em casos mais graves. Além de punições criminais, os infratores podem estar sujeitos ao dever de indenizar suas vítimas por danos materiais e morais, com base no Código Civil Brasileiro", afirma o advogado Ariel de Castro Alves.  O advogado lembra ainda que, sendo as vítimas adolescentes, existem também outras previsões legais que podem tornar mais graves as práticas trotistas, como a garantia dos direitos à dignidade e ao respeito previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. LEGISLAÇÃO  Abaixo, veja abaixo as principais referências para a análise do especialista em direitos humanos.  "Declaração Universal de Direitos Humanos de 1948  Artigo 3 ­ Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.  Artigo 5 ­ Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. Constituição Federal  Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo­se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:  I ­ homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;  II ­ ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;  III ­ ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;  X ­ são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;  XV ­ é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; Código Civil  Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.  Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará­lo. Código Penal  Maus­tratos          Art. 136 ­ Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando­a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando­a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina:          Pena ­ detenção, de dois meses a um ano, ou multa.          § 1º ­ Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:          Pena ­ reclusão, de um a quatro anos.          § 2º ­ Se resulta a morte:          Pena ­ reclusão, de quatro a doze anos.          § 3º ­ Aumenta­se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos.   Constrangimento ilegal          Art. 146 ­ Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda:          Pena ­ detenção, de três meses a um ano, ou multa.          Aumento de pena          § 1º ­ As penas aplicam­se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem mais de três pessoas, ou há emprego de armas.         § 2º ­ Além das penas cominadas, aplicam­se as correspondentes à violência.          § 3º ­ Não se compreendem na disposição deste artigo:          I ­ a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se justificada por iminente perigo de vida;         II ­ a coação exercida para impedir suicídio.          Ameaça          Art. 147 ­ Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar­lhe mal injusto e grave:          Pena ­ detenção, de um a seis meses, ou multa.          Parágrafo único ­ Somente se procede mediante representação.         Seqüestro e cárcere privado          Art. 148 ­ Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado:         (Vide Lei nº 10.446, de 2002)          Pena ­ reclusão, de um a três anos.  Furto          Art. 155 ­ Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:          Pena ­ reclusão, de um a quatro anos, e multa.  Lesão corporal          Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:          Pena ­ detenção, de três meses a um ano.  Dano          Art. 163 ­ Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:          Pena ­ detenção, de um a seis meses, ou multa.  Injúria          Art. 140 ­ Injuriar alguém, ofendendo­lhe a dignidade ou o decoro:          Pena ­ detenção, de um a seis meses, ou multa.          § 1º ­ O juiz pode deixar de aplicar a pena:          I ­ quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;          II ­ no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.          § 2º ­ Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:          Pena ­ detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência. Contravenções Penais:  Art. 21. Praticar vias de fato contra alguem:          Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de cem mil réis a um conto de réis, se o fato não constitue crime.          Parágrafo único. Aumenta­se a pena de 1/3 (um terço) até a metade se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos. Lei 9455 de 1997  Art. 1º Constitui crime de tortura:  I ­ constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando­lhe sofrimento físico ou mental:  a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;  b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

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c) em razão de discriminação racial ou religiosa;  II ­ submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.  Pena ­ reclusão, de dois a oito anos."  VÍDEOS   Veja abaixo série de reportagens da EPTV sobre violências e tortura no trote exibidas em 2015:  Apresentação da série:  Tortura e abusos nas recepções:  Violência nas festas e nos alojamentos:  Relação de submissão imposta à força e abuso contra as mulheres:

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  Recepção, bebida e constrangimento  Ex­alunos denunciam abusos na medicina   Pais relatam vidas devastadas por trotes saiba mais ‘Vivi os piores momentos da minha vida’, diz jovem sobre trotes Estudante de medicina é encontrado morto em piscina durante festa no RS Jovem morre e três são internados após ingestão excessiva de álcool Adolescente é queimada durante trote de faculdade em Adamantina Estudante tem olho ferido em trote em Adamantina Jovem morre após ser baleado em 'calourada' no entorno da PUC, em BH

Referências

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