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Rev. Assoc. Med. Bras. vol.51 número3

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Academic year: 2018

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Rev Assoc Med Bras 2005; 51(3): 121-32

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Alte r é o o utro . A alo patia não re so lve u e a ho me o patia é incapaz fre nte à ne o plasia. A insatisfação cre sce nte , a não so lução do s pro ble mas, o cre scime nto e a co mple xidade de no vas do e nças e a mudança de co mpo rtame nto da assistê ncia mé dica clamaram po r mais re curso s. Esse s apare ce m, po is, co m a insatisfação .

O ho licismo te m sido re clamado , a é tica caminha e m busca da o nto é tica e a do e nça te m sido co nside rada “co mo um sinto ma de um se r humano ”. O u se ja, “a do e nça é uma mo lé stia não do co rpo mas do se r co mple to ”. Ve ndo cre sce r as o fe rtas alte rnativas à alo patia, curio same nte , fo mo s ano tan-do o s te rmo s que no s vie ram de le ituras. Po r o rde m alfabé tica, e não agrupadas no se u o bje tivo co mum, e nco ntramo s as que se se gue m: Antro po so fia (e nte nde r o indivíduo co mo um to do e não a do e nça iso lada); Argilo te rapia (e sfo liação do co rpo ); Aro mo te rapia (co ne ctar-se inte gralme nte ; uso de plantas e ó le o s); Acupuntura – C o nve ncio nal e Ele tro ; Banho de O xigê -nio Ativo ; Bio é tica e Saúde Inte gral; C alio lo gia; C artilage m de Tubarão ; C ine sio lo gia: Inte gração Físico -Psíquica (“To uch fo r He alth”); C irurgia Espiritual; C o gume lo do So l; C o lo nte rapia; C ristais; C ro mo te rapia (e quilibrar); C ro no te rapia (fe nô me -no s bio ló gico s co m o te mpo ); C ura Prânica (re spiração ); C ura Q uântica; D ie té tica; Ende rmo lo gia GPL (massage m po r apa-re lho a vácuo ); Essê ncias Flo rais (te rapia flo ral); Fisio te rapia; Fito te rapia; Flo rais de Bach; Fo to bio lo gia e Fo to pro te ção ; Fre no lo gia (caráte r po r parte s de cé re bro ); Ge o te rapia: Hidro te rapia, Tro fo te rapia (nutrição ), Eo lo te rapia e He lio -te rapia; Hidro -te rapia (C re no lo gia); Hipniatria (hipniatra pre scre ve tratame nto , e m e stado hipnó tico ); Hipno tismo ; Indo lo gia (re fe re nte à Índia); Macro bió tica (ve ge tariano ); Magne -to te rapia Radiô nica; Mantra (mate rializa a divindade ); Mas-so te rapia (re laxame nto ); Me dicina Alo pática; Me dicina Hipe r-bárica; Me dicina H o m e o pática; Me dicina O rto m o le cular (O ligo te rapia); Me dicina Tradicio nal Afro -Brasile ira; Me dicina Tradicio nal Budista (Tibe tana); Me dicina Tradicio nal C hine sa; Me dicina Tradicio nal Hindu (Ayurve da); Me dicina Tradicio nal Islâm ica; Me ditação Transce nde ntal; Musico te rapia; N ano me dicina (me dicina do s chipe s); N aturalismo (visão ho -lística); N e ve carbô nica (aplicação de nitro gê nio ); O raçõ e s e m Grupo ; O raçõ e s Individuais; O rto pe dia Funcio nal na O do nto -lo gia Sistê m ica; O ste o pática (fisio te rapia co m as m ão s); O xido lo gia (radicais livre s); Po sturo lo gia; Prática N e o -Xam anista; Pro gram a Alte rnativo de Vivê ncias: Bio dança, Bio e ne rgé tica, D o In (massage m po r pre ssão do s de do s), Euritmia (Eurritmiano rmalidade de ritmo ), Euto nia, Inte -gração Físico -Psíquica, Io ga (ficar de be m; unir), Liango ng, Massage m (“Ro lfing”), Shiatsu (aliviar as te nsõ e s) e Tai-chi (te rapia física) o u Tai-C hinê s (re lativo ao s tais e ao s chine se s); Pro gram ação N e uro lingüística; Psico lo gia Jungiana; Psico -lo gia Transpe sso al; Psico sso m ática; Psico te rapia Eso té rica

(analítico -fe no m e no ló gico e xiste ncial); Psico te rapia Trans-pe sso al; Q ue lação (re mo ção de me tais); Q uiro lo gia (palma da mão ): Q uiro diagnó stico , Q uiro grafia, Q uiro me tria, Q uiro patia, Q uiro praxia e Q uiro so fia; Re abilitação Po stural; Re fle -xo lo gia; Re fle -xo te rapia (e stímulo no s pé s); Re ligião e Saúde ; Re se t (re ajustar); Re spiração , Ansie dade , Re nascim e nto (“re birthing”); Re tro alim e ntação ; Shiatsu (pre ssão pe lo s de do s, m assage ns); Talasso te rapia (pro duto m arinho ); Te rapia co m Ervas; Te rapia Co rpo ral: watsu (água) e Re iki e Tainá; Te rapia Ene rgé tica Vibracio nal (e le tro m agné tica); Te rapia Fo to dinâm ica (fo to sse nsibilizante ); Te rm o gê ne se (aplicação de calo r); Vitamino te rapia e Xamanismo (siste ma re ligio so que inte rce de junto ao s e spírito s).

D iante de tanta o fe rta, duas re fle xõ e s me re ce m de staque . A prime ira re trata a incapacidade do siste ma alo pático e m so lucio nar o u dar um e nde re ço ce rto ao pacie nte . A se gunda mo stra a incapacidade parcial de re so lve rmo s o s pro ble mas que um do e nte no s apre se nta. Se isto é uma re alidade , pe rgunta-se : um curriculista de ve igno rá-la? To do s o s que pe nsam, trabalham o u e labo ram currículo s mé dico s, e m níve l de graduação , sabe m que a ne ce ssidade de um po vo é , ante s de tudo , de mé dico s e não de e spe cialistas, a prio ri. O fe re cido aque le e não have ndo a so lução faz-se ne ce ssário o bo m e ncaminhame nto ao e spe cialista. O currículo de ve , po is, pre parar o jo ve m para o simple s, o co mum o u o pre vale nte e dar-lhe bo a o rie ntação de co nsulto ria para que a triage m se ja e ficaz e não de ixe o do e nte de sno rte ado ante o que faze r.

Se ndo uma ve rdade não po de mo s igno rar o u faze r vista gro ssa àque la re alidade que cre sce assustado rame nte . O mais pre o cupante é que o faz po r insatisfação do do e nte e pe la incapacidade parcial da alo patia no se u so be rano miste r. C abe m-no s, po is, o utras re fle xõ e s. A prime ira é se le cio nar o que de bo m a me dicina alte rnativa no s o fe re ce . A se gunda é co mo co lo car e ste co nte xto no apre ndizado para que o e studante o co nhe ça e adquira e spírito crítico para uma se le ção po sitiva e m favo r do do e nte . A te rce ira é re co nhe ce r, humilde me nte , que a alte rnativa e stá ate nde ndo mais e ficazme nte a re lação mé dico pacie nte do que a alo patia. C abe -no s, po is, re cupe rar e ste re curso -no ate ndime nto à po pula-ção , co ro ando o uso ade quado da te cno lo gia para que po ssa-mo s vo ltar a “se r re spe itado s” co ssa-mo mé dico s o u cirurgiõ e s. C o ncluindo : o currículo não po de igno rar a me dicina alte rnativa. O currículo de ve o fe re cê -la, so b a fo rma mais ade quada, de aco rdo co m o o bje tivo da e sco la. Ao re ve lá-la, é indispe nsáve l que o se ja co m uma visão e uma se le ção críticas. N ão se e sque ce r de que não são e spe cialidade s mé dicas. São aspe cto s so mático s, te rapê utico s o u psíquico s que re tratam mais insatisfação do que ne ce ssidade indispe n-sáve l o u pre me nte . Ele s e stão te ntando re cupe rar a re lação mé dico -pacie nte .

ALCI N O LÁZ ARODA SI LVA

Referências

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