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Revista Paulista de Pediatria ISSN: Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil

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ISSN: 0103-0582

rpp@spsp.org.br

Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil

Pereira Gomes Felden, Érico; Raffs Leite, Carina; Rebelatto, Cleber Fernando; Andrade, Rubian Diego; Beltrame, Thais Silva

Sono em adolescentes de diferentes níveis socioeconômicos: revisão sistemática Revista Paulista de Pediatria, vol. 33, núm. 4, diciembre, 2015, pp. 467-473

Sociedade de Pediatria de São Paulo São Paulo, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=406042818015

Como citar este artigo Número completo Mais artigos

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Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

(2)

RevPaulPediatr.2015;33(4):467---473

www.rpped.com.br

REVISTA

PAULISTA

DE

PEDIATRIA

ARTIGO

DE

REVISÃO

Sono

em

adolescentes

de

diferentes

níveis

socioeconômicos:

revisão

sistemática

Érico

Pereira

Gomes

Felden

,

Carina

Raffs

Leite,

Cleber

Fernando

Rebelatto,

Rubian

Diego

Andrade

e

Thais

Silva

Beltrame

UniversidadedoEstadodeSantaCatarina(UDESC),Florianópolis,SC,Brasil

Recebidoem17desetembrode2014;aceitoem18dejaneirode2015 DisponívelnaInternetem3deagostode2015

PALAVRAS-CHAVE Sono;

Adolescentes; Nívelsocioeconômico

Resumo

Objetivo: Analisarascaracterísticasdosonoemadolescentesdediferentesníveis

socioeconô-micos.

Fontesdedados: ForamanalisadosestudosencontradosnasbasesdedadosMedline/PubMed

eSciELOqueapresentassemresultadosoriginais,semrestric¸õesdeidiomaedeperíodo,com associac¸õesentrevariáveisdesonoeindicadoressocioeconômicos.Abuscainicialtevecomo resultado99 estudos.Diantedos critériosde inclusão,exclusãoe apósaleituradostextos completos,12artigosapresentaramemseusdesfechosassociac¸õesentreasvariáveisdesono (distúrbios,durac¸ãoequalidade) comosparâmetrossocioeconômicos(etnia,rendaeclasse social).

Síntesedosdados: Osestudosquerelacionamosonocomvariáveissocioeconômicassão

recen-tes e datados a partir de 2000. Metade das pesquisas selecionadas foi feita com jovens americanoseapenas umacomadolescentesbrasileiros. Comrelac¸ão àsdiferenc¸asétnicas, osestudosnãoapresentamconclusõesuniformes.Asprincipaisassociac¸õesforamcomarenda familiareníveldeescolaridadedospaiseevidenciaou-seumatendênciaajovenspobresecom

statussocialmaisbaixomanifestarembaixadurac¸ãoemáqualidadedosono.

Conclusões: Constatou-seassociac¸ãoentreosindicadoressocioeconômicoseosonodos

adoles-centes.Obaixostatussocioeconômicorefletiu-senumapiorpercepc¸ãosubjetivadaqualidade dosono,menordurac¸ãoemaiorsonolênciadiurna.Considerandoaimportânciadosonoparao desenvolvimentofísico,cognitivoenaaprendizagemdosjovens,onúmerodepesquisasainda éescasso.Sugerem-semaisinvestigac¸õessobreosonoemdiferentesrealidadesdapopulac¸ão brasileira.

©2015SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Esteéumartigo OpenAccesssobalicençaCCBY(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt).

Autorparacorrespondência.

E-mail:ericofelden@gmail.com(E.P.G.Felden).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rpped.2015.01.011

0103-0582/©2015SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublicadoporElsevierEditoraLtda.EsteéumartigoOpenAccesssobalicençaCC BY(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt).

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468 FeldenEPGetal.

KEYWORDS Sleep; Adolescent; Socialclass

Sleepinadolescentsofdifferentsocioeconomicstatus:asystematicreview

Abstract

Objective: Toanalyzethesleepcharacteristicsinadolescentsfromdifferentsocioeconomic

levels.

Datasource:Original studies found in the Medline/PubMed and SciELO databases without

languageandperiodrestrictionsthatanalyzedassociationsbetweensleepvariablesand soci-oeconomicindicators.The initialsearchresultedin99articles.Afterreadingthetitles and abstractsandfollowinginclusionandexclusioncriteria,12articleswithoutcomesthatincluded associationsbetweensleepvariables(disorders,duration,quality)andsocioeconomicstatus (ethnicity,familyincome,andsocialstatus)wereanalyzed.

Datasynthesis: The studies associating sleep with socioeconomic variables are recent,

publishedmainlyaftertheyear2000.Halfoftheselectedstudieswereperformedwithyoung Americans,andonlyonewithBrazilianadolescents.Regardingethnicdifferences,thestudies donothaveuniformconclusions.Themainassociationsfound werebetweensleepvariables andfamilyincomeorparentaleducationallevel,showingatrendamongpoor,lowsocialstatus adolescentstomanifestlowduration,poorqualityofsleepingpatterns.

Conclusions: Thestudyfoundanassociationbetweensocioeconomicindicatorsandqualityof

sleepinadolescents.Lowsocioeconomicstatusreflectsaworsesubjectiveperceptionofsleep quality, shorterduration,andgreaterdaytimesleepiness.Consideringtheinfluenceofsleep onphysicalandcognitivedevelopmentandonthelearningcapacityofyoungindividuals,the literatureonthesubjectisscarce.Thereisaneedforfurtherresearchonsleepindifferent realitiesoftheBrazilianpopulation.

©2015SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisanopen accessarticleundertheCCBY-license(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

Introduc

¸ão

As pessoas passamporgrandesmudanc¸as nodecorrer das suasvidas,tantonaformafísicaquantonocomportamento. Naadolescência,emespecial,épossívelobservar importan-tesmudanc¸asna expressãodociclo vigília/sono,incluindo umatraso na fasede sono, caracterizadoporhorários de dormir eacordar maistardios.1,2 Essatendênciabiológica

dosadolescentespodeseracentuadaporcomportamentos comoo usodecomputadores,jogose televisãodurantea noite.Além disso, questões ambientais,como os compro-missossociaisnoiníciodamanhã,aumentamaprevalência debaixadurac¸ãodosononessapopulac¸ão.3

O estudo de Bernardo et al.4 identificou prevalência

de 39% de adolescentes com baixa durac¸ão do sono em SãoPaulo. JáPerez-Chadaetal.5 observaramque49%dos

adolescentes argentinos investigados apresentavam baixa durac¸ão dosono. Problemas com o sono vêm sendo asso-ciadosadiversosdesfechosemsaúde,comoproblemas de desenvolvimentocognitive,6 distúrbios psíquicos,7

proble-masmetabólicose de excessode peso,8,9 bem comocom

maiorpercepc¸ãodeestresse.10

Além dasquestõesbiológicas,o ambienteparece influ-enciardeformadecisivaaexpressãodociclovigília/sono. Nessecontexto,aliteraturaapontaqueonível socioeconô-mico é uma das variáveis sociais mais relevantes para o entendimento das questões desaúde.11-13 com relac¸ão

ao sono,pode-se perceberumacarência deestudos.Essa associac¸ão é pouco explorada, especialmente em se tra-tandodeestudoscomadolescentes.Noentanto,entende-se

queacompreensãodasassociac¸õesedosnexoscausaisentre sonoenívelsocioeconômicosejafundamentalparao enten-dimentodosonodoadolescenteeparamediarpropostade educac¸ãoemsaúde.

Diante do exposto, considerando-se a importância dos estudosqueinvestiguemarelac¸ãoentreosonoeonível soci-oeconômicoparaoplanejamentodeac¸õesemsaúdepública eaescassezdetrabalhosquesintetizemaliteraturasobre essatemática,opresenteestudotevecomoobjetivofazer uma revisão sistemática para analisar a relac¸ão entre as caraterísticasdosonoemadolescentesdediferentesníveis socioeconômicos.

Método

A revisão sistemática de literaturafoi feitacom asbases dedadosSciELOeMedline/PubMed,semrecortedeperíodo ou exclusãode idioma.Foramusados na busca ostermos ‘‘sono’’ (sleep) e ‘‘nível socioeconomic’’ (socioeconomic status)em cruzamentocom otermo ‘‘adolescents’’ (ado-lescents).Alémdisso,abuscafoiampliadapelapesquisade estudosrelevantesnasreferênciasbibliográficasdosartigos encontradosnabuscainicial. Aprimeirabuscaapresentou 99estudos,conformedescritonafigura1.

A partir da busca inicial, os artigos selecionados para análisedeveriampreencherosseguintescritériosde inclu-são:a)artigosoriginaiscomresultadosdevariáveisdesono (durac¸ãoequalidadedosono,eficiênciadosonoedistúrbios leves desono como insônia); b) com amostras de adoles-centesec)queapresentassemmedidasdeassociac¸ãoe/ou

(4)

Sonoemadolescentesdediferentesníveissocioeconômicos 469

Resultados da busca nas bases de dados scielo e medlinel/pubmed:

n=99

Total de artigos excluídos por título e resumo

n=85

Total de artigos excluídos pela leitura integral:

n=5

Artigos selecionados pelas referências:

n=3 Total de artigos selecionados

por título e resumo para a leitura integral:

n=14

Total de artigos selecionados pela leitura integral:

n=9

Total de artigos selecionados para o estudo:

n=12

Figura1 Fluxogramadeprocessodeselec¸ãodeartigospara arevisão.

diferenc¸asentreasvariáveisdesonoeindicadores socioe-conômicos.Foramexcluídosaquelesartigosquetratassem depesquisasemamostrascompatologiasespecíficas,como deficiênciamentalecardiopatias.

Considerandooscritériosdeinclusãoeexclusãocitados, apartir daleituradostítulos eresumos, 85artigosforam excluídos,pornãoestratificarosadolescentesdasamostras de crianc¸as eadultos ounãoenvolver osadolescentesna populac¸ãoinvestigadae/ouporfazeranálisessomenteem populac¸õescom doenc¸as crônicas não transmissíveis e/ou comdistúrbiosmaisgraves desono.Alémdesses, amaior causa deexclusão foi o fatode alguns artigos apresenta-remasvariáveis desono ede nívelsocioeconômico como independentes enãomostraremassociac¸õesoudiferenc¸as entreelas.Sendoassim,foramselecionados14estudospara aleituraintegral.Apósesseprocesso,foramfeitosleituras, fichamento dos textos completos e discussão em grupo e selecionadosnoveartigos.Alémdisso,foramincluídosmais três artigosencontrados nasreferênciase sechegoua 12 artigosparaaanálisefinal.Osfichamentosforamfeitos,de formaindependente,porquatropesquisadoreseos resulta-doseasanálisesdiscutidosemgrupo.

Fez-seaavaliac¸ãodaqualidadedosartigos,como uso dapropostaelaboradaporDownseBlack14compostapor27

questões,queestimamacomunicac¸ão,avalidadeexterna,a validadeinterna(viéseconfusão)eopoderestatístico.Essa avaliac¸ãofoifeitapordoisautores.Noscasosdedúvidas,um terceiroavaliadorfoiconsultadoparadecisãofinal.Parao presenteestudo,asquestões8,13,14,15,17,19,20,21,22, 23,24e26foramexcluídas,poisosestudosdeintervenc¸ão nãoforamincluídos na revisão.Foram,dessaforma, ana-lisadas 15 questões. Segundo a proposta de avaliac¸ão de qualidade, as questões receberam pontuac¸ão zero (0) ou um(1),excetoaquestão 5,quevariou dezero(0) adois (2)pontos. Alémdisso, aquestão 27,que analisaopoder estatístico, poderiavariar de zero (0) a cinco(5). Assim, um artigo poderia obtera pontuac¸ão máxima de 20 pon-tos.Tendoemvistaonúmerobaixodeartigosselecionados, essaanálisetevecomoobjetivodiscutirfatores relaciona-dosàqualidadedosartigosenãoseconstituiuemcritério deexclusão.

Resultados

Nas tabelas1 e 2 sãoapresentadasas informac¸ões gerais sobreos12estudosincluídosnestarevisão,deacordocom adata dapublicac¸ão(2000 a 2009 natabela 1 e de2010 adiantenatabela2).Asamostrasprovêmdediferentes naci-onalidades, seis estadunidenses, uma neozelandesa, uma australiana,uma grega, uma norueguesa, umacanadense e uma brasileira. As publicac¸ões aconteceram de 2000 a 2013,11delascomdelineamentotransversaleapenasuma longitudinal.

Asvariáveisdosonomaisinvestigadasforamadurac¸ão, aqualidadeeosdistúrbios.Considerandoasvariáveis soci-oeconômicas,foipossívelobservarinúmerosparâmetrosde análise,comoaescolaridadedospaisoucuidadores,renda, etniaeníveloustatussocioeconômico.

Dos seis estudos que analisaram adolescentes de diferentes origens étnicas, foram observadas diferenc¸as relacionadasàqualidadedosono ededistúrbiosdosono, comoinsôniaouhipersonia,emtrêsdeles.Nosdemais estu-dos, que compararam variáveis de sono de acordo com diferentesetnias,foramobservadasprevalênciasde distúr-bios do sono ou de baixa qualidade de sono semelhantes entreosgrupos.

Ospesquisadoresrelataram emcincoestudosrevisados queosjovensdebaixarenda familiar,oucomindicadores maisevidentesdepobreza,apresentarammaioreschances dedesenvolverdistúrbiosdosono,comoainsôniae dificul-dadesdeiniciare/oumanterosono.

Adurac¸ãodosonofoirelacionadacomarendadospaise etnia.Trêsestudosapontaramparaumareduc¸ãonadurac¸ão do sono nos jovens com nível socioeconômico mais baixo emrelac¸ãoaquelescommelhorstatussocioeconômico.Já noúnico estudo brasileiroencontrado, adurac¸ão dosono apresentoutendênciaàdiminuic¸ãocomoaumentodonível socioeconômico.Comrelac¸ãoàsmedidasaplicadasnos estu-dos,doisartigosusaramoactímetrocomomedidaobjetiva paraavaliaradurac¸ãodosonoeosdemaisestudosusaram medidassubjetivas,comoquestionárioseentrevistas.

Asavaliac¸õesdequalidadedosestudosselecionados tam-bémestão descritasna tabela1 (EscoreD&B). Amediana da pontuac¸ão, segundo a proposta de Downs & Black,14

foi de 12,2 (mínimo de nove e máximo de 15 pontos). A média da pontuac¸ão dos artigos foi de 12, com um des-viopadrãode1,78ponto.Demaneirageral,aslimitac¸ões metodológicasdos artigos selecionados foramrelativas às descric¸ões dos indivíduos, considerando, por exemplo, a necessidade da apresentac¸ão mais detalhada das perdas amostrais.Cabedestacarque,dos12artigos,nenhum apre-sentou informac¸ões referentes ao poder estatístico dos testesusados.Alémdisso,asquestõesquemelhor atende-ramaoscritériospropostosparaanálisedaqualidadedizem respeitoàvalidadeinterna(viés),presenteemtodosos arti-gosanalisados.

Discussão

Onívelsocioeconômicoconstitui-seumconstructoteórico quevisaaclassificar,empiricamente,osindivíduosem clas-sesouestratossociais.Emboranãohajaumaunanimidade emsuadefinic¸ão,tradicionalmenteessesebaseianarenda

(5)

470

Felden

EPG

et

al.

Tabela1 Síntesedosestudosselecionadospublicadosentre2000e2009

Autores Amostra/nacionalidadeVariáveisdesono Variáveis socioeconômicas

Resultados EscoreD&B

Robertsetal. (2000)15 5.423jovens americanosde 10a17anos Insôniae hipersonia

Etniaepercepc¸ão

destatus

socioeconômico

Osadolescentesdediferentesorigensétnicas apresentaramdiferenc¸asrelacionadasainsôniae hipersonia.Ainsôniafoimaisfrequentenosgruposde origemafricanaehispânica.Jáosadolescentesde origemchinesaapresentarammenosriscode problemascomosono

13 Robertsetal. (2004)16 5.118jovens americanosde 13a18anos

Insônia,durac¸ão dosono,qualidade dosonoesono reparador

Etniaepadrãode vidadafamília

Oestudoapresentoudiferenc¸assignificativasentreas etniascomrelac¸ãoàinsôniaequalidadedosono.A insôniafoimaispresentenosadolescentespobres.As associac¸õesentreinsôniaeetnianãoforam

significativasapósajustesporvariáveisdeconfusão. Aquelesadolescentesclassificadoscomo‘‘pobres’’ apresentaram4,5vezesmaisprobabilidadederelatar ainsônia. 12 Robertsetal. (2006)17 4.175jovens americanosde 11a17anose cuidadores adultos Problemaspara adormecer, despertares noturnos,insônia esononão reparador Etnia,renda familiarenívelde escolaridadedos cuidadores

Osjovensdebaixarendafamiliartiverammaiores riscosdedesenvolverdistúrbiosdosono.Jovensde descendênciaeuropeiaapresentarammaioreschances deterdificuldadesparadormir,deterproblemascom sono(comoacordarnomeiodanoite)edificuldade paradormirdoqueoscomdescendênciaafricana.Já osjovensdeorigemhispânicaapresentarammenor prevalênciadeproblemasparadormirdoqueos jovensdedescendênciaeuropeia.

11 Smaldoneetal. (2007)18 68.418jovens americanosde 6a17anos

Qualidadedosono Etnia,

escolaridadedos pais,rendaecor dapele

Adolescentesbrancosnãohispânicos,commaiornível deescolaridadefamiliar,apresentaramcercade30%a maisdechancedeterpadrõesdesonoinadequados. Porém,verificou-sequeosadolescentescommenor rendafamiliartinham50%amenosdechancede apresentarpadrõesdesonoinadequado,tendocomo referênciaosadolescentescommaiorrendafamiliar.

14 Dollmanetal. (2007)6 900jovens australianosde 10a15anos (390em1985e 510em2004)

Durac¸ãodosono, horáriosdedormir eacordar

Índice

socioeconômico australiano

Nacomparac¸ãoentreasduasavaliac¸õeshouvereduc¸ão maisacentuadanadurac¸ãodosononosjovenscom nívelsocioeconômicomaisbaixo(44min)emrelac¸ão aquelescomstatussocioeconômicomaiselevado.

9 Bernardoetal. (2009)4 863jovens brasileirosde 10a19anos

Durac¸ãodosonoe distúrbiosdesono

Classessociais Adurac¸ãodosonoapresentoutendênciadediminuic¸ão comoaumentodonívelsocioeconômico

13

(6)

Sono em adolescentes de diferentes níveis socioeconômicos 471

Tabela2 Síntesedosestudosselecionadospublicadosde2010emdiante

Autores Amostra/nacionalidade Variáveisdesono Variáveis socioeconômicas

Resultados EscoreD&B

Siomosetal. (2010)7 2195jovensgregosde 13a18anos Latênciadosono, despertaresnoturnos, durac¸ãodosono, bem-estaresonolência diurna

Escolaridadedospais esituac¸ãofinanceira familiar

Jovenscompercepc¸ãodesituac¸ãofinanceira familiarmaiselevadaapresentarammenor probabilidadedesofrereminsônia.Nãohouve relac¸ãosignificativaentreonívelde

escolaridadedospaisequeixasdeinsônia.

9 Mooreetal. (2011)19 247jovens americanosde13a 16anos

Durac¸ãodosono Etnia,renda,nívelde escolaridadedospais ecaracterísticasdo bairro

Etniaesteveassociadacomadurac¸ãodosono, indicandoqueaquelesadolescentesdeetnia maioritáriatinham19,91minamaisdoqueos deminoria.Domesmomodo,osadolescentes quevivemembairrosmenosproblemáticos dormiram,emmédia,maisdoqueosoutros. Ascorrelac¸õesmostraramqueadurac¸ãodo sonofoipositivaesignificativamente correlacionadacomarendadospais.

15 Marcoetal. (2011)20 155jovens americanoscom médiadeidadede 12,6(0,6)anos

Durac¸ãodosonoe consistêncianopadrão desono

Renda,escolaridade dospaiseambiente familiareda vizinhanc¸a

Jovenscombaixonívelsocioeconômico apresentarammenordurac¸ãodosonoe horáriosmaistardiosdedormir.Alémdisso, jovenscomindicadoressociaisedeambiente maispobrestinhamsonomenosconsistentee commaiorirregularidade.

11 Bøeetal. (2012)21 5.781jovens norueguesesde11a 13anos Dificuldadeeminiciarou manterosonoedurac¸ão dosono

Escolaridadedospais epercepc¸ãoda situac¸ãoeconomia familiar

Aeconomiafamiliarpobreesteveassociada comdificuldadesdojovememiniciare/ou manterosono.Enquantoqueabaixadurac¸ão desonoesteveassociadaapenasaeconomia familiarpercebidacomopobre.Maiornívelde escolaridadedamãefoiassociadocommaior durac¸ãodesonodoadolescente.

13 Fernandoetal. (2013)22 1.388jovens neozelandesesde14 a23anos Distúrbiosdesono, durac¸ãodeproblemasde sonoeusode

medicamentos

relacionadoscomosono

Etniaeperfil econômicodas escolas

Nãoforamobservadasdiferenc¸asnasquestões desonoavaliadasconsiderandooperfil econômicodasescolas.Alémdisso,os distúrbiosdesonoforamsemelhantesentreas etniasinvestigadas. 11 Jarrinetal. (2013)23 239jovens canadensesde8a17 anos Qualidade,distúrbiose durac¸ãodosono, sonolênciadiurna

Rendafamiliar, escolaridadedospais

estatussocial

Adolescentescombaixosindicadoressociais apresentaramsonoruim.Apesardisso,as medidassocioeconômicasobjetivastiveram maiorpoderexplicativonainfância,aopasso queoindicadorsubjetivoganhourelevância nosadolescentes.

13

(7)

472 FeldenEPGetal. familiar,noníveldeescolaridadeenaocupac¸ão.24Oestrato

social de pessoas e comunidades envolve uma complexa construc¸ãodecomponenteseconômicos,sociais,ambientais ecomportamentais, quedefinem e delimitam oportunida-desebarreirasparaodesenvolvimentoetambémamaior oumenorprobabilidadedeseterdeterminadasituac¸ãode saúde. Não obstante, estudosapontam possíveis relac¸ões entreaspectossociaiseosono.4,15,22

Nessesentido,estarevisãosistemáticaprocurouanalisar arelac¸ãoentreonívelsocioeconômicoeosonode adoles-centes,jáquesetratadeumafaixaetáriaespecialmente vulnerávelpara apresentarproblemas de sono.Os artigos selecionadosprocuraramresponderdequeformaas variá-veis do sono, tais como qualidade do sono, horário para acordaredormir,durac¸ãodosono,sonolênciadiurna,entre outras,estãoassociadasaindicadoressocioeconômicosdos adolescentes.

De forma geral, há uma relac¸ão entre as variáveis do sono e status socioeconômico. Jarrin, McGrath e Quon,23

porexemplo,explicamquefamíliascommenor nível soci-oeconômico teriam casas menos organizadas, com mais barulhoemenorconhecimentosobrehigienedosono.Com isso, o baixo status social poderia ser um agente estres-sor e redutor da qualidade do sono. Dentre os estudos encontrados,6,20,21 essarelac¸ãoaparececomouma

tendên-ciaentreosadolescentesdeamostrasestrangeiras.Porém, para Smaldone et al.,18 esse desfecho não foi o mesmo.

Nesseestudo,osadolescentesbrancosnãohispânicosecom maiornível deescolaridade familiar tinhamcerca de30% a mais de chance de ter padrões de sono inadequados, quandocomparadoscomoutrasetnias(negrosnão hispâni-cos,hispânicoseoutros).Nosestudosanalisados,asrelac¸ões entreetnias e asvariáveis socioeconômicas nãoentraram em consonância.15-17,19,22,25 Uma das explicac¸ões, segundo

Roberts etal.,17 seria queosproblemas dosono estariam

relacionados à condic¸ão social de minoria, e não à ori-gem étnica. Outropontoa ser destacado,segundo alguns autores,16,17 éofatodejovenspertencentesaogrupo das

minoriaspoderemexpressardeformanegativaosofrimento psíquico,especialmenteentreosimigrantes.Essessãomais suscetíveisapreconceitosétnicoseaestereótiposnegativos e,portanto,maispropensosainternalizarasuacondic¸ãode minoria,oquepodeafetarsuaspercepc¸õeseseus compor-tamentos.

Oestudo deMarcoetal.20 foio únicoafazeruma

dis-cussãodasassociac¸õesentresonoe nívelsocioeconômico, considerandoosdiascome semaula. Deformageral,foi verificadoquetantooshoráriosescolarescomoascondic¸ões de moradia e higiene modificam a eficiência e a durac¸ão dosono. Osadolescentesdebaixa renda apresentam pio-rescondic¸õesdesononosdiascomaulaefinsdesemana. Apesardisso,ascondic¸õesdemoradiaecaracterísticasda vizinhanc¸aganhammaiorimportâncianosfinsdesemana, jáquenosdiascomaula oshoráriosescolarescontribuem paraaregulac¸ãodosonodosadolescentes.

Alémdaqualidade,outrasvariáveisdosonoforam rela-cionadas nosestudos selecionados, com destaquepara os distúrbiosdo sono, taiscomo: a insônia,15-17 hipersonia,15

despertaresnoturnos,7,17,23 síndromedaspernasinquietas,

sonambulismo, fala durante o sono, bruxismo, atraso da fasedosono.22Asonolênciadiurnaexcessivaéumpossível

indicadordemaiornecessidadedesonoeestáassociadaà

diminuic¸ãodoaproveitamentoescolareinfluência negativa-menteaaprendizagem,ainterac¸ãosocialeaqualidadede vidadoadolescente.Aadolescênciaestáligadaaoatrasoda fasedesonoeaoshoráriosescolaresmatutinosquelevam à diminuic¸ão dadurac¸ão do sono.2 Ainda,conforme

veri-ficado na presente revisão, a sonolência diurna excessiva estáassociadatantocomfatoresbiológicose comportamen-taiscomocomvariáveisrelacionadasaoambientenoqualo adolescenteestáinserido.7,23

Apartirdaleituradaspesquisasselecionadas verificou--sequediferentesindicadoressãousadosparadeterminar o nível socioeconômico dos adolescentes. Nas pesquisas internacionais, as questões de escolaridade dos pais e renda familiar são usadascom maior frequência.No Bra-sil, é comumouso docritériodeclassificac¸ão econômica da Associac¸ão Brasileirade Estudos Populacionais (Abep). Trata-sedeumquestionárioquelevaemconsiderac¸ão,além dequestõesdeescolaridadedochefedafamília,apossede bens de consumo, como eletrodomésticos, eletroeletrôni-coseautomóveis.Asomadonúmerodeitensforneceuma pontuac¸ão,quecategorizaafamíliaemrelac¸ãoasuaclasse econômica.26

Verificou-sequeaprincipalformadeavaliac¸ãodosono foipormeiodequestionários,ouseja,deformasubjetiva. Entre essas,destacam-se questões relativas àdurac¸ão do sono,obtidasapartirdahoradedormireacordarrelatadas pelosadolescentes.Poucosestudosusarammedidasdiretas, como o actímetro, para asanálises.19,20 Esse instrumento

caracteriza-seporserumamedidaobjetiva,semelhantea umrelógiodepulso,quecontémumdispositivoque, base-adonomovimentodoindivíduo,estimaahoradedormire horadeacordar,pormeiodesensoreseletrônicos.19 Além

disso, comaactimetriaé possívelobterinformac¸õesmais precisas sobreosmomentoscommaiore menoratividade motora durante o dia e a noite, bem como a latência e a eficiência do sono. Em ambos osestudos que usaram a actimetria foi observado que osjovens com nível socioe-conômicobaixo20edeminoriaétnica19apresentarammenor

durac¸ãodosono.

Houvelimitac¸ãometodológicadosartigoscitadosnesta revisãoaoseconsiderarocheck-listpropostoporDowns& Black.14 Adescric¸ãodopoderestatísticodostestesusados

nos estudosnãofoiapresentada em qualquer dosartigos. Issoindicaqueessainformac¸ãoprecisasermaisbem com-preendidaedescritapelospesquisadores.

Oúnico estudo com amostrabrasileira listado foio de Bernardo et al.4 com adolescentes paulistas. Esse estudo

identificoutendênciascontráriasaosestudoscomamostras estrangeiras, ou seja, os adolescentes com melhor nível socioeconômico apresentaram pioresindicadoresde sono. Assim,faz-senecessárioodesenvolvimentodeoutros estu-dos com amostrasbrasileiraspara melhorfundamentar as propostas de educac¸ão em saúde e sono, considerando a realidadedospaísesemdesenvolvimento.

Considerac

¸ões

finais

A partir das análises dos artigos selecionados para esta revisãosistemática,constatou-sehaverrelac¸ãosignificativa entre os indicadores socioeconômicos e o sono dos ado-lescentes. Deforma geral, o baixo statussocioeconômico

(8)

Sonoemadolescentesdediferentesníveissocioeconômicos 473 reflete-se numapiorpercepc¸ãosubjetiva daqualidadede

sono,menordurac¸ãoemaiorsonolênciadiurna.

Com relac¸ão aos fatores étnicos, necessita-se de uma investigac¸ãomaisdiretaedeâmbitoepidemiológico,para tentar explicar sehá alguma relac¸ão com asvariáveis do sono.

Apesardaforteinfluênciadocontextosocioeconômicona quantidadeenaqualidadedosonoconstatadanosestudos analisados, o número de pesquisas sobre o sono de ado-lescentes de diferentes níveis socioeconômicos em países pobres e em desenvolvimento é escasso. O único estudo comamostrabrasileiraindicouassociac¸õescontrárias àque-lasapresentadasnosestudosestrangeirosemostroumenor durac¸ãodosonoemadolescentesdeclassesmaisaltas.4

Considerando que o sono pode influenciar o estado comportamental e emocional, o desenvolvimentofísico e cognitivo,alémdos níveisdeatenc¸ãoeaprendizagem dos adolescentes,oudosestudantes emgeral, destaca-seque hábitosruinsdesono,iniciadosnainfânciaena adolescên-cia,podemacompanharapessoanavidaadulta.Portanto, sãonecessáriasmaisinvestigac¸õessobreasrelac¸õesentre o sonoe o nívelsocioeconômico, comvistasa ummelhor planejamentodepolíticaspúblicaseeducacionais.

Financiamento

Oestudonãorecebeufinanciamento.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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