CURRÍCULO
CURSO EXPEDITO DE OBSERVAÇÃO
METEOROLÓGICA À SUPERFÍCIE E
EM ALTITUDE
(C-EXP-OBS-ME)
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA
2011
2
E EM ALTITUDE (C-EXP-OBS-ME)
Í N D I C E Páginas
SINOPSE GERAL DO CURSO...3 e 4 SUMÁRIO DA DISCIPLINA I
OBSERVAÇÃO METEOROLÓGICA I...5 e 6
SUMÁRIO DA DISCIPLINA II
3
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA OM: DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO
CURSO: EXPEDITO DE OBSERVAÇÃO METEOROLÓGICA À SUPERFÍCIE E EM ALTITUDE
SIGLA: C-EXP-OBS-ME
SINOPSE GERAL DO CURSO
DURAÇÃO: 4 SEMANAS CARGA HORÁRIA TOTAL: 140 HORAS 1) OBJETIVO GERAL DO CURSO
Suplementar a habilitação técnico-profissional das praças, preparando-as para realizar observações meteorológicas à superfície e em altitude.
2) DIRETRIZES GERAIS DO CURSO
A) QUANTO À ESTRUTURAÇÃO DO CURSO:
a) O Curso será realizado na Superintendência de Ensino da Diretoria de Hidrografia e Navegação;
b) O número máximo de tempos-aula diários deverá ser de 7 (sete), com 50 minutos cada e um intervalo obrigatório de 10 minutos entre eles;
c) Toda aula que inicia uma disciplina deverá ser orientada para dar uma visão geral da mesma, sua finalidade no curso e sua utilidade na vida profissional; e
d) As aulas teóricas devem incluir o máximo de ilustrações e de referências a situações concretas.
B) QUANTO ÀS TÉCNICAS DE ENSINO:
O ensino será desenvolvido por meio das seguintes técnicas, visando incentivar, ao máximo, a participação dos alunos nas atividades:
a) Aula Expositiva; b) Estudo Dirigido;
c) Demonstração Prática; e d) Aula Prática .
C) QUANTO À FREQUÊNCIA ÀS AULAS:
a) A frequência às aulas e demais atividades programadas é obrigatória;
b) Terá a matrícula cancelada o aluno que faltar, sem justificativa, a mais de 10% do número total das aulas previstas no currículo, sendo considerado reprovado; e
c) Para o fim das alíneas acima, será considerado falta o atraso de mais de 10 minutos, em relação ao início programado de uma atividade, ou a saída não autorizada durante o seu desenvolvimento.
D) QUANTO À AFERIÇÃO DO APROVEITAMENTO E HABILITAÇÃO DO ALUNO
a) Nas avaliações de aprendizagem, considerar-se-á uma escala de 0 (zero) a 10 (dez), com aproximação a décimos;
b) A avaliação será realizada por meio de provas, conforme descrito nos sumários das disciplinas;
4
e) A prova de recuperação será aplicada imediatamente após a divulgação da nota obtida pelo aluno no curso e versará sobre toda a matéria. A nota mínima para aprovação será 5,0 (cinco) e não entrará no cômputo da média final do curso; e
f) Será considerado aprovado no curso o aluno que:
- alcançar a aprovação em todas as disciplinas e no estágio, sendo o seu resultado expresso pela média das notas obtidas; e
- obtiver a frequência mínima exigida.
E) QUANTO ÀS ATIVIDADES EXTRACLASSES:
Serão realizadas visitas:
a) à Divisão de Previsões Ambientais do CHM; e
b) ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo do Galeão (DTCEA-GL).
3) DISCIPLINAS E CARGA HORÁRIA
DHN-0225 – OBSERVAÇÃO METEOROLÓGICA I...50 HORAS DHN-0513 – OBSERVAÇÃO METEOROLÓGICA II...65 HORAS
4) APROVAÇÃO DO CURSO APROVO o currículo do C-EXP-OBS-ME. Em 26 de setembro de 2011. __________________________________ ADEMIR SOBRINHO Vice-Almirante Diretor
MÁRCIA CRISTINA DOS SANTOS ABREU
Capitão-Tenente (AA) Assistente
AUTENTICADO DIGITALMENTE
CARGA HORÁRIA REAL...115 HORAS
ATIVIDADE EXTRACLASSE...05 HORAS
TEMPO RESERVA...20 HORAS
5
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA OM: DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO
CURSO: EXPEDITO DE OBSERVAÇÃO METEOROLÓGICA À SUPERFÍCIE E EM ALTITUDE
DISCIPLINA: OBSERVAÇÃO METEOROLÓGICA I ATUALIZADO EM 2011 CÓDIGO: DHN-0225 CARGA HORÁRIA: 50 HORAS
- SUMÁRIO -
1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Realizar observações meteorológicas à superfície em estações costeiras e insulares da MB, codificando-as em modelos próprios, bem como, construir, utilizar e efetuar plotagens em cartas de pressão à superfície.
2) LISTA DAS UNIDADES DE ENSINO
1 – METEOROLOGIA NAS ATIVIDADES NAVAIS...03 HORAS
1.1 – Aplicação da meteorologia nas atividades navais; 1.2 – Elementos constituintes da atmosfera; e
1.3 – Estrutura vertical da atmosfera.
2 – PROPRIEDADES FÍSICAS E FENÔMENOS...18 HORAS
2.1 – Influências da radiação solar e processo de radiação e evaporação; 2.2 – Variações e medidas de temperaturas;
2.3 – Processos de saturação do ar, ponto de orvalho e umidade relativa; 2.4 – Conceito, unidades de medidas e variações da pressão atmosférica; 2.5 – Causas e unidades de medidas do vento;
2.6 – Princípios de formação e classificação quanto as altitudes das nuvens; 2.7 – Fenômenos restritivos e unidades de medidas da visibilidade;
2.8 – Processos de formação e características dos nevoeiros;
2.9 – Diferença entre névoa de nevoeiro e névoa seca de névoa úmida; 2.10 – Tipos, caráter, intensidade e unidades de medidas da precipitação; 2.11 – Relação entre relâmpago e trovão e classificação de nuvem de trovoada;
2.12 – Elementos de uma onda, diferença entre vagas e marulho e unidades de medidas do estado do mar; e
2.13 – Tipos e características das tempestades.
3 – METEOROLOGIA SINÓTICA...10 HORAS
3.1 – Região de origem, classificação e identificação das massas de ar; 3.2 – Identificação de isóbaras e configurações isobáricas;
3.3 – Identificação de diferentes tipos de frentes; e
3.4 – Ciclones tropicais, convergência intertropical, e cavados equatoriais.
4 – TELECOMUNICAÇÕES METEOROLÓGICAS...05 HORAS
4.1 – Estrutura e finalidade do Serviço Meteorológico Marinho;
4.2 – Publicações que fornecem informações sobre telecomunicações meteorológicas, (WMO Nº 9); e Lista de Auxílio-rádio, parte IV - Serviços Rádio Meteorológico; e
6
mensagens SHIP e SYNOP numa carta de pressão à superfície; 5.2 – Estrutura e finalidade do Meteoromarinha; e
5.3 - Reprodução gráfica de um sistema isobárico representado numa mensagem de análise.
3) DIRETRIZES ESPECÍFICAS
a) Deverá ser enfatizada a aplicação prática sobre observação e preenchimento dos modelos DHN-5934-3 e DHN-5938-3; e
b) As aulas serão ministradas através das técnicas de Aula Expositiva, Estudo Dirigido, Aula Prática e Demonstração Prática.
4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Média aritmética entre duas provas assim distribuídas: a) uma Prova Escrita Objetiva (PE) sobre as UE 1 a 4; e b) uma Prova Escrita Objetiva (PE) sobre a UE 5.
5) RECURSOS INSTRUCIONAIS a) Quadro branco; b) Equipamento real; c) Computador; e d) Projetor de multimídia. 6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
a) BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Hidrografia e Navergação. DH-8. Listas de
Auxílios-Rádio. 12ª ed. Rio de Janeiro: DHN, 2110-2014.
b) ____. DG-3. Manual do Observador Meteorológico. Rio de Janeiro: DHN, 2103, 1ª reimpressão 2006.
c) ____. Comando da Aeronáutica. Diretoria de 77 Rotas Aéreas. MMA-DR-105-2A
Meteorologia para Aeronavegantes.
d) ____. NAVEMARINST Nº 10-10 e 10-1011. 2009. e) ____. MMA-105-2A Observação à Superfície. 1964.
f) DE SOUZA, Walkin Barros. EAPAC. Códigos e Mensagens Meteorológicas. 1993. g) FINLÂNDIA. Vaisala. Manual do Equipamento Marwin 12/15. Helsinki, 2010.
h) _____. Manual de Operações do Software de Operações Sounding Working
Bench.Helsinki, 2010.
i) ORGANIZAÇÃO METEOROLÓGICA MUNDIAL. Weather Reporting - WMO Nº9.
7
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA OM: DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO
CURSO: EXPEDITO DE OBSERVAÇÃO METEOROLÓGICA À SUPERFÍCIE E EM ALTITUDE
DISCIPLINA: OBSERVAÇÃO METEOROLÓGICA II ATUALIZADO EM 2011 CÓDIGO: DHN-0513 CARGA HORÁRIA: 65 HORAS
- SUMÁRIO -
1) OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Executar observações meteorológicas à superfície e em altitude nos navios e estações costeiras e insulares da MB.
2) LISTA DAS UNIDADES DE ENSINO
1 – ESTAÇÃO METEOROLÓGICA...02 HORAS
1.1 – Identificação, classificação, diferenciação de estação terrestre e estação marítima; e 1.2 – Características e localização do abrigo meteorológico, instrumentos que devem ficar
no abrigo, no escritório e ao ar livre.
2 – INSTRUMENTOS METEOROLÓGICOS...10 HORAS
2.1 – Tipos, finalidades e diferença entre termômetro de máxima e mínima; 2.2 – Tipos e finalidades dos psicrômetros;
2.3 – Tipos e finalidades dos higrômetros;
2.4 – Tipos, finalidades dos anemômetros e diferença entre anemômetro e anemoscópio; 2.5 – Tipos, finalidades e diferentes correções dos barômetros;
2.6 – Tipos e finalidades dos pluviômetros; e
2.7 – Tipos e finalidades dos instrumentos registradores, conceituação de meteorógrafo e aplicação da manutenção planejada.
3 – OBSERVAÇÕES METEOROLÓGICAS...45 HORAS
3.1 – Elementos meteorológicos que compõem uma observação à superfície, identificação de mensagem SHIP, identificação de mensagem SYNOP e tradução dos códigos que compõem uma observação meteorológica à superfície;
3.2 – Horários sinóticos, horários cujas observações são utilizadas em tempo real; e diferença entre hora real, hora padrão e hora oficial;
3.3 – Teoria e prática de todos os elementos que compõem uma observação meteorológica à superfície;
3.4 – Preenchimento e envio do modelo DHN-5934-3;
3.5 – Elaboração de mensagem SHIP, SYNOP e preenchimento do modelo DHN-5938-2; 3.6 – Finalidade e elaboração de mensagem METAR;
3.7 – Finalidade e elaboração de mensagem BOWWAVE; e
3.8 – Situações em que o comandante do navio deve elaborar mensagem de perigo ou observação especial; e elaboração de mensagem de perigo e especial.
4 – OBSERVAÇÃO EM ALTITUDE...08 HORAS
4.1 – Equipamento de radiossondagem; e 4.2 – Lançamento de balão de coleta de dados.
8
4) AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Média aritmética entre duas provas assim distribuídas: a) Uma Prova Escrita Objetiva (PE) sobre UE 1 a 3; e b) Uma Prova Escrita Objetiva (PE) sobre a UE 4.
5) RECURSOS INSTRUCIONAIS a) Quadro branco; b) Equipamento real; c) Computador; e d) Projetor de multimídia. 6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
a) BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Hidrografia e Navergação. DH-8. Listas de
Auxílios-Rádio. 12ª ed. Rio de Janeiro: DHN, 2110-2014.
b) ____. DG-3. Manual do Observador Meteorológico. Rio de Janeiro: DHN, 2103, 1ª reimpressão 2006.
c) ____. Comando da Aeronáutica. Diretoria de 77 Rotas Aéreas. MMA-DR-105-2A
Meteorologia para Aeronavegantes.
d) ____. NAVEMARINST Nº 10-10 e 10-1011. 2009. e) ____. MMA-105-2A Observação à Superfície. 1964.
f) DE SOUZA, Walkin Barros. EAPAC. Códigos e Mensagens Meteorológicas. 1993. g) FINLÂNDIA. Vaisala. Manual do Equipamento Marwin 12/15. Helsinki, 2010.
h) _____. Manual de Operações do Software de Operações Sounding Working
Bench.Helsinki, 2010.