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Plano Municipal de Gestão de Resíduos Plano Ação

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Academic year: 2021

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Plano Municipal de Gestão de Resíduos

Plano Ação

Município de Vila Pouca Aguiar

Divisão de Ambiente e Urbanismo

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1. Introdução

Praticamente até inicio do século XX, o “lixo” não constituía problemas ambientais, já que a quase totalidade dos materiais usados eram de origem animal ou vegetal, que uma vez regressados ao ambiente decompunham-se naturalmente, integrando um novo ciclo de vida. Este panorama alterou-se com o aparecimento de novos materiais resultantes do desenvolvimento tecnológico e ciêntifico que em conjunto com o crescimento demográfico e a constante sociedade consumista têm conduzido a um desequilíbrio acentuado.

À medida que vamos progredindo, estamos a retirar cada vez mais recursos da natureza e estes, são retirados de forma muito rápida, pelo que não é possível a natureza produzi-los ao ritmo a que os consumimos.

O uso excessivo dos recursos naturais como se eles fossem infinitos, o consumo exagerado e contudo uma grande produção de resíduos, são o resultado da degradação do ambiente por parte do ser humano e toda a nossa vida depende do que os ecossistemas da Terra fornecem.

Os Resíduos Sólidos e Urbanos (RSU) têm adquirido ao longo do tempo uma crescente importância na sociedade devido à sua gestão urbana e regional. Este aumento tem sido uma constante da comunidade em geral, de difícil gestão, cujas consequências não param de crescer e é urgente arranjar medidas que atenuem tal problemática. Tal problemática constitui assim uma prioridade que ocupa a linha da frente das políticas ambientais dos Municípios.

Contudo, é importante ter-se a consciência de que há necessidade de modificar comportamentos no que respeita à redução dos resíduos através de um conjunto de ações que visam desenvolver estratégias de redução dos resíduos e preservação ambiental surgindo assim por parte da União Europeia uma Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos e Urbanos (PERSU), aos quais se associam agora estes Plano de ação (PAPERSU).

A politica de planeamento e gestão de resíduos constitui um dos pilares fundamentais em que se baseia a estratégia de desenvolvimento sustentável.

Enquadramento Geral - Plano estratégico

Segundo o Decreto-lei 178/06 de 5 de Setembro, Resíduos Urbanos é definido como “o resíduo proveniente de habitações bem como outro resíduo que, pela sua natureza ou composição, seja semelhante ao resíduo proveniente de habitações”.

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A definição de “Gestão de Resíduos” compreende, por sua vez, as atividades de recolha, transporte, armazenagem, triagem, tratamento, valorização e eliminação de resíduos, bem como as operações de descontaminação de solos, incluindo a supervisão dessas operações e o acompanhamento dos locais de eliminação após encerramento (Diretiva n.º 2006/12/CE; Decreto-Lei n.º178/2006).

Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos 2007-2016 (PERSU II)

O Plano Estratégico Setorial de Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos

(PERSU), aprovado em julho de 1997, configurou-se como um instrumento de planeamento de referência na área dos RSU, desse modo, apresentou como principais diretrizes, para o Continente:

• O encerramento de mais de 300 lixeiras inventariadas;

• A construção de infraestruturas para o tratamento de Resíduos Urbanos (RU);

• O reforço acentuado da recolha seletiva e da reciclagem multimaterial preconizando metas específicas para os horizontes de 2000 e 2005, bem como objetivos qualitativos para 2010.

Em 2007 foi aprovado, através da Portaria n.º 187/2007, de 12 de fevereiro, o Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos para o período de 2007 a 2016 (PERSU II), que dá continuidade à política de gestão de resíduos, tendo em atenção as novas exigências entretanto formuladas a nível nacional e comunitário, assegurando, designadamente, o cumprimento dos objetivos comunitários em matéria de desvio de resíduos urbanos biodegradáveis de aterro e de reciclagem e valorização de resíduos de embalagens, e procurando colmatar as limitações apontadas à execução do PERSU I.

De acordo com o disposto no artigo 15.º do Decreto-lei nº178/2006, de 5 de Setembro, o PERSU II estabelece as prioridades a observar no domínio dos RSU, as metas a atingir e a ações a implementar, as linhas orientadoras da disciplina a definir pelos planos multimunicipais, intermunicipais e municipais de ação.

A estratégia vertida no presente Plano implicará um investimento e um esforço de todos os agentes envolvido, designadamente ao nível da implementação de melhores práticas de gestão de RSU, entendido como indispensável para atingir desafios como os da:

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• Maximização da reciclagem;

• Minimização da deposição em aterro.

A estratégia de gestão de RSU em Portugal está determinadamente condicionada pelo cumprimento de objetivos comunitários, estabelecidos pelos anos 2009, 2011 e 2016, designadamente os emanados das vulgarmente denominadas diretiva Aterros e Diretiva Embalagens, transpostas para o ordenamento jurídico nacional.

Tabela 1 – Estratégia de Gestão de RSU.

Referencia Legal Meta

Decreto-Lei nº.366-A/97, de 20 de Dezembro alterado pelo Decreto-Lei nº.162/2000, 27 de Julho e Decreto-Lei nº.92/2006, 25 de Maio:

Embalagens e resíduos de embalagens;

Metas a cumprir por Portugal em 2011:

Valorização total de RE:> 60% Reciclagem total RE: 55-80% Reciclagem RE de vidro:> 60%% Reciclagem RE de papel e cartão:> 60%

Reciclagem RE de plástico:> 22.5% Reciclagem RE de metais:> 50% Reciclagem RE de madeira:> 15%

Decreto-Lei nº.152/2002, de 23 de Maio alterado pelo Decreto-Lei nº.183/2009, de 10 de Agosto: deposição de resíduos em aterro

Janeiro de 2006: os RUB destinados a aterro devem ser reduzidos para 75% da quantidade total de RUB produzidos em 1995

Janeiro de 2009: os RUB destinados a aterro devem ser reduzidos a 50% da quantidade total de RUB

produzidos em 1995

Janeiro de 2016: os RUB destinados a aterro devem ser reduzidos para 35% da quantidade total de RUB produzidos em 1995

RE- Resíduos de Embalagem RUB- Resíduos Urbanos Biodegradáveis

O PERSU II representa assim um salto qualitativo importante, não só pelo facto de estabelecer novos objetivos de gestão alcançáveis, embora de elevado grau de exigência, mas, também, porque define novas linhas de intervenção que concorrerão para a otimização da gestão de resíduos.

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• O facto da proposta Diretiva Quadro da gestão de resíduos conferir um papel de relevo maior aos planos nacionais para a gestão de resíduos; • O facto de ser amplamente reconhecido que o sucesso de uma gestão

exigente e consequente dos RSU passa pelo crescente envolvimento e responsabilização dos agentes e dos cidadãos em geral.

A legislação nacional e comunitária define objetivos e metas a atingir, por Portugal, no domínio dos RSU. Torna-se por isso, necessário distribuir responsabilidades pelas entidades mais adequadas à sua execução, pese embora a responsabilidade de todos os cidadãos. Realça-se que os objetivos desta legislação correspondem a medidas que contribuem decisivamente para o desenvolvimento sustentável e para a melhoria da qualidade do ambiente e da saúde das populações.

Neste sentido, o conjunto de ações e medidas a definir neste Plano contribuem também para uma maior consciência ambiental da população e do seu maior envolvimento em novos comportamentos ambientais.

Segundo o Relatório de Acompanhamento do PERSU II, publicado em 2010 mas referente ao ano 2008 pode-se constatar que as opções de Gestão de Resíduos Urbanos se mantiveram nas tendências dos anos anteriores, segundo a análise desenvolvida aos dados de produção e destino dos resíduos urbanos.

Em 2010 registou-se um aumento de 20% da recolha seletiva de resíduos de embalagem urbanas em relação ao quantitativo de 2009. Este aumento não foi, no entanto, suficiente para evitar um desvio de 17% em relação à meta estabelecida pelo PERSU II para a retoma desses resíduos, para o qual terá contribuído a conjuntura negativa de mercado verificada em 2009 e 2010. Por conseguinte, verificou-se ainda um afastamento relativamente às metas de reciclagem para os vários materiais de embalagem, sendo mais acentuado no caso dos metais e do papel/cartão.

Neste seguimento e tendo como referencial as metas de reciclagem de resíduos de embalagens definidas para o ano de 2011 considera-se haver, na sua maioria, um desempenho ajustado, pese embora a necessidade de serem adotadas medidas e ações que potenciem o aumento da eficiência de recolha e triagem de resíduos, bem como o seu encaminhamento para reciclagem e valorização. Quanto aos objetivos de desvio de Resíduos Urbanos Biodegradáveis (RUB) de aterro, importa adotar e reforçar ações mitigadoras e de contingência com vista a assegurar o cumprimento da Diretiva Aterros, facto que levou a que fosse realizada uma nova calendarização das metas relativas a 2009 e 2016, respetivamente, para 2013 e 2020.

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Este relatório de Acompanhamento do PERSU II sugere algumas recomendações importantes de ações a desenvolver:

• Otimização das infraestruturas disponíveis e aumento da capacidade instalada;

• Um maior investimento na sensibilização do cidadão para a adequada deposição seletiva de resíduos de embalagem, como é indicado no Plano de Implementação da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável, aprovado pelo Conselho de Ministros nº109/2007 publicada a 20 de Agosto;

• Reforço da sensibilização e formação, incluindo a participação em ações de formação e divulgação na área da Educação Ambiental, uma vez que a educação é a chave para a mudança de atitudes e hábitos, envolvendo diversos grupos (cidadão, administração, estabelecimentos de ensino) com destaque para a deposição seletiva de resíduos de embalagem e de fluxos específicos, incluindo a participação em ações de formação e divulgação;

• Continuação e reforço da atividade inspetiva ambiental no sector, ao nível dos Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos.

O PERSU 2020, com orientações e prioridades para os resíduos urbanos, geridos no âmbito dos sistemas de gestão de resíduos urbanos tem como prioridade, minimizar os impactes ambientais com aproveitamento do valor socioeconómico ao mesmo tempo que prevê a eliminação progressiva da deposição de resíduos em aterro, com vista à erradicação da deposição direta de resíduos em aterro até 2030.

2. O Município – Caraterização e modelo técnico atual

Integrado na sub-região do Alto Tâmega, o Concelho de Vila Pouca de Aguiar situa-se a norte do Distrito de Vila Real, entre as serras do Alvão e da Padrela, estendendo-se o seu território por uma área de 437,1Km2, composto

por 14 freguesias, com uma população de 13187 habitantes (censos 2011). O Município de Vila Pouca de Aguiar é responsável pela recolha e transporte de RSU através da prestação de serviços de recolha da EcoAmbiente. Esta empresa que presta serviço à Câmara dispõe de 4 viaturas de recolha (2 de recolha de traseira de 12m3 e 15m3, 1 de lava contentores, 1 de mercadorias).

Encontram-se distribuídos por todo o município vários pontos de recolha de resíduos através de contentores de polietileno e de metal, respetivamente com

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110/240L, 800L, 1100L sendo da responsabilidade da EcoAmbiente a sua limpeza e manutenção.

O Município disponibiliza, gratuitamente a recolha de Monstros e Monos que pelas suas características e volume, não podem ser depositados nos contentores nem removidos através dos circuitos normais de recolha.

No que diz respeito à recolha seletiva de resíduos no Município (vidrões, papelões e embalagens) estes, são da responsabilidade da RESINORT, estando também a cargo desta entidade a recolha, transporte e tratamentos dos resíduos. A RESINORT distribui ecopontos por todo o Município, nomeadamente em locais onde haja população igual ou superior a 250 habitantes, apesar de na atualidade no Concelho de Vila pouca de Aguiar se verificar a existência de um Ecoponto por cada 200 habitantes.

Neste seguimento, e para promover a separação de resíduos recicláveis a Câmara promove em parceria com a RESINORT campanhas de senilização e atividades com os munícipes e escolas para que haja uma redução de resíduos e assim contribuir para um Município mais zeloso e limpo.

Óleos

Segundo o Decreto-Lei nº 267/2009 de 29 Setembro a produção estimada de óleos alimentares usados (OAU) em Portugal é da ordem de 43 mil toneladas a 65 mil toneladas por ano, das quais cerca de 62% são geradas no setor domestico, 37% hotelaria e restauração e uma fração residual na industria alimentar.

O enquadramento jurídico da gestão dos OAU tem sido aqui assegurado pelo regime geral de gestão de resíduos, aprovado pelo Decreto-Lei nº 178/2006, 5 de Setembro. A eliminação destes resíduos em desrespeito pelo referido regime geral, através dos coletores urbanos, dificulta e onera os sistemas de gestão de águas residuais, com repercussão negativas ao nível das tarifas do saneamento, e comporta um risco associado de contaminação dos solos e das águas subterrâneas e superficiais.

Por outro lado, a reposição dos OAU em aterro também não constitui alternativa à luz da Diretiva nº 1999/31/CE, do conselho de 26 de Abril, relativa à deposição de resíduos em aterros. Resulta, assim, clara a opção pela reciclagem - objetivo primordial aos níveis nacional e comunitário, consubstanciado nas exigentes metas de reciclagem fixadas na Diretiva nº 2008/98/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, 19 Novembro, relativo aos resíduos.

A relevância atribuída à intervenção dos Municípios esta ainda em consonância com a Diretiva nº 2009/28/CE, de 23 de Abril que prevê a

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participação ativa das autoridades locais no cumprimento dos objetivos nacionais em matéria de energias renováveis.

Pese embora a importante intervenção dos municípios o presente regime jurídico assenta na corresponsabilização e no envolvimento de todos os intervenientes no ciclo de vida dos óleos alimentares. Nesta matéria o Município estabeleceu um protocolo com a BIOSYS para implementação de uma rede de recolha do referido resíduo (OAU), pela qual a referida empresa é responsável assim como do correto encaminhamento.

Análise da situação atual

Evolução da população no Município

Os problemas causados pelos resíduos sólidos são tão velhos quanto a humanidade, contudo estes têm vindo a agravar-se com a atitude consumista da sociedade de hoje.

Nos dias de hoje somos uma superpopulação a habitar o planeta, e este não consegue dar resposta às nossas necessidades, neste caso, em relação à produção de RSU.

Para que consigamos efetuar uma análise dos resíduos produzidos no Município, é importante ter em conta a evolução da população no concelho de Vila pouca Aguiar.

De acordo com dados estatísticos relacionadas com os Censos, a figura nº1, representa a evolução demográfica ocorrida no concelho de Vila Pouca Aguiar de 1991 a 2011, onde se pode facilmente concluir que a população tem vindo a diminuir gradualmente.

Este fator populacional é bastante importante para se poderem efetuar análises e conclusões acerca da produção de RSU.

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9 4707 4454 3954 3505 3742 0 1000 2000 3000 4000 5000 2010 2011 2012 2013 2014

Produção Anual de RSU`s

Evolução Demográfica do Concelho de Vila Pouca Aguiar

Figura 1 – Representação gráfica da Evolução Demográfica do Concelho de Vila Pouca Aguiar

Produção de Resíduos Sólidos Urbanos

Relativamente à análise do gráfico da Figura 2, podemos constatar que entre os anos 2010 e 2014 houve uma redução gradual da produção de RSU no concelho de Vila Pouca Aguiar, como se verifica na linha de tendência apresentada no gráfico, o que nos leva a concluir que a autarquia tem desempenhado um bom trabalho no que respeita à diminuição da produção de resíduos.

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10 Figura 3 - Quantidade de RSU recolhido mensalmente (2010-2014)

Pela análise da variação mensal do gráfico como indica a Figura 3 pode-se constatar que nos últimos 4 anos a produção de resíduos mensais tem sido sensivelmente homogénea, sendo Julho e Agosto, os meses onde há um registo maior de produção, o que se pode explicar pelo aumento da população não residente nesta época do ano.

Recolha de Resíduos Recicláveis

A recolha seletiva é um processo que permite a reciclagem de diversos materiais que fazem parte dos RSU, possibilitando assim o aproveitamento como matéria-prima para um novo produto. Estes resíduos podem então ser separados, reutilizados, reciclados ou valorizados de uma forma adequada.

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000

Produção Mensal de RSU´s

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Figura 4 – Recolha seletiva (2011-2014)

Pela análise do gráfico relacionado com a recolha seletiva, verifica-se que ocorreu um grande decréscimo de 2012 para 2013, sentido esse que parece ter invertido na passagem para 2014 e que esperemos que se mantenha com o aumento na área da recolha seletiva.

Equipamento de Recolha e Transporte de Resíduos

De acordo com a Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, os RSU devem ser colocados nos equipamentos de deposição e nos locais apropriados. Os produtores de RSU devem cumprir as normas de utilização no que se refere à colocação dos resíduos sólidos no local adequado bem como a colocação dos restantes resíduos (recicláveis) também no local correto.

Relativamente aos equipamentos associados á gestão de Resíduos Urbanos, estão os mesmos distribuídos pelo Concelho de acordo com as tabelas seguintes de acordo com as diversas áreas anunciadas anteriormente.

Segue-se a tabela de contentores de RSU`s usados na recolha indiferenciada, dispostos por localidades e respetivas capacidades.

Local Metal Plástico

1000/1100 800 1000/1100 800 360 100/120 Totais Raíz do Monte 0 5 2 3 0 1 11 Quintã de Jales 0 7 0 6 0 0 13 Campo de Jales 0 10 6 0 0 9 25 Cerdeira de Jales 0 4 0 5 0 0 9 414 414 317 339 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 2011 2012 2013 2014 Q ua nt ida de s r ec ol hi da s ( to n) Ano de referência

Recolha Seletiva

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12 Vreia de Jales 0 4 1 4 0 2 11 Barrela de Jales 0 5 1 4 0 1 11 Moreira de Jales 0 1 2 3 0 1 7 Reboredo 0 4 0 1 0 2 7 Cidadelhe de Jales 0 2 0 5 0 0 7 Guilhado 0 0 3 2 0 4 9 Fontes 0 3 0 7 0 6 16 Soutelo 0 4 3 4 0 3 14 Parada 0 2 4 7 0 3 16 Pontido 0 4 0 5 0 1 10 Telões 0 7 2 11 0 5 25 Castelo 0 1 0 1 0 2 4 Souto 0 2 1 3 0 1 7 Outeiro 0 5 0 2 0 0 7 Soutelinho 0 4 2 3 0 1 10 Vila Chã 0 0 1 3 0 0 4 Covelo 0 0 0 1 0 0 1 Tourencinho 0 4 4 4 0 1 13 Gralheira 0 1 6 0 0 1 8 Zimão 0 3 2 0 0 1 6 Ferreirinho 0 1 1 3 0 1 6 Carrica 0 1 0 2 0 0 3 Pinduradouro 0 2 0 0 0 4 6 Povoação 0 1 0 2 0 2 5 Gouvães 1 2 0 3 0 2 8 Viduedo 0 3 2 0 0 0 5 Santa Marta 0 2 0 11 0 1 14 Carrazedo 0 2 2 11 1 2 18 Lixa 0 5 1 11 0 0 17 Trandeiras 0 0 0 5 0 1 6 Afonsim 0 4 0 12 0 2 18 Reguengo 0 0 0 1 0 0 1 Cabanes 0 3 0 8 0 2 13 Paredes 0 3 0 6 0 3 12 Barbadães de Cima 0 4 0 4 0 1 9 Barbadães de Baixo 2 5 0 4 0 1 12 Eiriz 0 4 0 3 0 0 7 Colonos 0 2 0 2 0 0 4 Tinhela de Cima 0 2 0 3 0 1 6 Tinhela de Baixo 0 3 0 4 1 0 8 Filhagosa 0 4 0 1 0 1 6 Revel 0 4 0 1 0 1 6 Covas 0 2 0 1 0 0 3 Vilarelho 0 3 0 2 0 2 7

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13 Trêsminas 0 2 0 3 0 0 5 Vales 0 4 0 0 0 0 4 Granja 0 2 0 2 0 1 5 Ribeirinha 0 0 0 1 0 0 1 Cevivas 0 3 0 2 0 0 5 Balugas 0 0 0 2 1 1 4 Lagoa 0 1 0 2 0 4 7 Vila Meã 0 1 2 5 0 4 12 Sampaio 0 0 1 2 1 1 5 Nozedo 0 1 3 0 0 4 8 Sabroso 0 11 9 24 4 5 53 Bragado 0 11 1 7 1 6 26 Monteiros 0 2 0 0 0 1 3 Pielas 0 0 1 0 0 1 2 Pensalvos 0 5 0 4 0 1 10 Soutelo de Matos 0 1 0 2 0 1 4 Parada de Monteiros 0 3 0 2 0 2 7 Vilela da Cabugueira 0 9 1 6 0 2 18 Adagoi 0 2 1 0 0 0 3 Vilarinho de S.Bento 0 2 1 0 0 0 3 Carrazedo da Cabugueira 0 3 0 1 0 2 6 Freixeda 0 4 1 10 0 1 16 Capeludos 0 5 0 8 0 2 15 Lama da Bouça 0 0 0 1 0 2 3 Lagobom 0 5 1 2 0 1 9

Vila Pouca de Aguiar 0 4 29 97 2 21 153

Cidadelhe de Aguiar 0 1 3 18 0 4 26 Pedras Salgadas 0 6 10 32 1 11 60 Rebordochão 0 0 1 9 2 2 14 Montenegrelo 0 1 0 4 0 1 6 Freiria 0 0 0 1 0 2 3 Soutelinho do Monte 0 2 0 2 1 2 7 Valoura 0 3 0 3 0 2 8 Vila do Conde 0 7 2 0 0 2 11 Cubas 0 0 1 0 0 0 1 TOTAIS 3 245 114 436 15 161 974

Na recolha Seletiva a rede de ecopontos encontra-se de acordo com a listagem a baixo distribuídos pelas Freguesias e respetivas localidades que as constituem.

Freguesias/Localidades Ecoponto

Alfarela de Jales 1

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14 Cidadelha de Jales 0 Moreira de Jales 0 Reboredo 0 Alvão 8 Gouvães da Serra 1 Pinduradouro 1 Povoação 0

Santa Marta do Alvão 1

Viduedo 0 Lixa Alvão 1 Paredes 1 Carrazedo do Alvão 1 Trandeiras 1 Afonsim 1 Reguengo 0 Bornes de Aguiar 12 Bornes de Aguiar 1 Lago Bom 1 Lagoa 0 Pedras Salgadas 7 Rebordochão 1 Tinhela de Baixo 1 Tinhela de Cima 0 Balugas 0 Vila Meã 1 Bragado 2 Bragado 1 Carrazedo da Cabugueira 0 Monteiros 0 Vilela Cabugueira 1 Capeludos 2 Adagoi 0 Capeludos 1 Freixeda 1 Vilarinho de S. Bento 0 Pensalvos-Parada de Monteiros 3 Parada de Monteiros 1 Pielas 0

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15 Cabanes 1 Pensalves 1 Soutelo de Matos 0 Sabroso de Aguiar 2 Sabroso de Aguiar 2 Soutelo de Aguiar 3 Parada 1 Fontes 1 Soutelo de Aguiar 1 Montenegrelo 0 Telões 9 Castelo 0 Gralheira 1 Outeiro 0 Pontido 1 Soutelinho 0 Souto 1 Telões 1 Tourencinho 1 Vila Chã 1 Zimão 1 Côvelo 0 Carrica 1 Ferreirinho 1 Barreiro 0 Três Minas 1 Cevivas 0 Covas 0 Filhagosa 0 Granja 1 Revel 0 Ribeirinha 0 Três Minas 0 Vales 0 Vilarelho 0 Valoura 2 Cubas 0 Valoura 1 Vila do Conde 1

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16 Vila Pouca de Aguiar 13

Cidadelha de Aguiar 1

Freiria 0

Guilhado 0

Nuzedo 0

Sampaio 0

Vila Pouca de Aguiar 12

Vreia de Bornes 3 Barbadães de Baixo 1 Barbadães de Cima 0 Eiriz 0 Soutelinho do Monte 1 Vreia de Bornes 1 Vreia de Jales 5 Barrela 0 Campo de Jales 2 Cerdeira 0 Quintã 1 Raíz do Monte 1 Vreia de Jales 1 TOTAIS 66

Caraterização Económica- Financeira

As receitas Municipais da gestão de resíduos advêm da aplicação de tarifas pela prestação de serviços de recolha, tratamento e valorização de RSU. Sendo assim são aplicadas de acordo com o regulamento de RSU do concelho e respetivo tarifário em vigor no Município.

Campanhas de Informação e Sensibilização

A Câmara Municipal de Vila Pouca Aguiar, tem vindo a desenvolver um trabalho contínuo no que diz respeito à informação e sensibilização ambiental para uma correta separação e deposição de resíduos. Em termos de iniciativas ambientais, o município tem elaborado campanhas, atividades e publicações. Deste modo ainda existe um longo caminho a percorrer para posteriormente se atingirem valores aceitáveis.

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3. Estratégia de apoio ao cumprimento das metas estabelecidas no PERSU 2020

Plano de Ação – Ações a implementar

Eixo de intervenção 1- Prevenção e Produção de Resíduos

Ação 1.1- Promoção da reutilização de sacos

Ação 1.2- Implementação de uma Unidade Municipal de Compostagem

Eixo de intervenção 2- Promoção da Separação Multimaterial

Ação 2.1- Ampliação da rede de ecopontos

Ação 2.2- Estudo da viabilidade técnica da recolha seletiva porta-a-porta

Ação 2.3- Plano de separação de resíduos nas infra-esturas e equipamentos

municipais e serviços administrativos

Ação 2.4- Ampliação da rede de recolha de óleos alimentares usados Ação 2.5- Implementação de um Ecocentro no Concelho

Eixo de intervenção 3- Reforço da Informação e Sensibilização da população

Ação 3.1- Criação de um grupo de trabalho destinado à dinamização de ações

de sensibilização e Educação Ambiental na área dos RSU

Ação 3.2- Disponibilização de informação e conteúdos informativos no site da

Câmara Municipal

Eixo de intervenção 4- Apoio ao setor empresarial na melhoria da gestão de resíduos

Ação 4.1- Promoção de ações de formação dirigidas aos Operadores

Económicos

Eixo de intervenção 5- Reforço dos instrumentos da Gestão Municipal

Ação 5.1- Elaboração de relatórios anuais

Ação 5.2- Promoção de ações de formação dirigidas ao pessoal afeto à gestão

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18 EIXO DE INTERVENÇÃO 1 - Prevenção da Produção de Resíduos

Ação 1.1 – Promoção da reutilização de sacos Tipo de Ação:

Projeto

Objetivos:

Diminuição da utilização de sacos de plástico; Redução da produção de resíduos e poluição;

Parceiros a envolver:

Câmara Municipal Operadores comerciais RESINORTE

Constrangimentos:

Pouca adesão por parte dos operadores económicos

Oportunidades:

Ação prevista para a concretização deste Plano de Gestão de Resíduos

Custos:

Manufatura do saco

Ação 1.2 – Implementação de uma Unidade Municipal de Compostagem Tipo de Ação:

Projeto

Objetivos:

Promover a compostagem de resíduos verdes resultantes dos espaços verdes; Contribuir para a diminuição da quantidade de resíduos orgãnicos;

Contribuir para o aumento da sensibilização ambiental.

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19

Realização de ações de informação e sensibilização dirigidas às pessoas do concelho;

Edição de folhetos de sensibilização;

Parceiros a envolver:

Câmara Municipal

Empresas de Jardinagem do Concelho Restaurantes do Concelho

Constrangimentos:

Demora no processo de candidatura e aprovação do projeto.

Oportunidades:

Criação de uma Unidade Municipal de Compostagem

Custos:

Aquisição da maquinaria e equipamentos de acordo com a natureza do projeto; Criação de infra estruturas.

EIXO DE INTERVENÇÃO 2 - Promoção da Separação Multimaterial

Ação 2.1 – Ampliação e otimização da rede de ecopontos Tipo de Ação:

Projeto

Objetivos:

Ampliação e modernização da atual rede de equipamentos de recolha seletiva; Diminuir e encaminhar os resíduos produzidos para reciclagem, evitando que acabem em aterro, não sendo devidamente valorizados;

Permitir que o concelho atinja valores de reciclagem estabelecidos a nível comunitário.

Síntese:

Estudo da relocalização dos ecopontos e da localização dos novos, de modo a que sirvam um maior numero de munícipes;

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20

Edição de um folheto informativo de sensibilização para a utilização do equipamento de recolha seletiva.

Parceiros a envolver:

Câmara Municipal RESINORTE

Constrangimentos:

Fraca mobilização da população para a utilização do equipamento, sobretudo quando a distância a percorrer é maior.

Oportunidades:

Aumentar os níveis de recolha seletiva no Município.

Custos:

Edição do folheto de sensibilização.

Ação 2.2 – Estudo da viabilidade técnica e económica da recolha seletiva porta-a-porta

Tipo de Ação:

Estudo

Objetivos:

Analisar as condições que são necessárias reunir para se conseguir viabilizar a implementação de uma recolha porta-a-porta, tendo em vista o seu envio posterior para a reciclagem.

Aumentar substancialmente a quantidade de resíduos a enviar para a reciclagem e sensibilizar um número crescente de munícipes para a separação de resíduos em sua casa e assim contribuir para o processo de reciclagem.

Síntese:

Analisar as condicionantes económicas e também técnicas que se necessitam para se viabilizar a recolha porta-a-porta no concelho;

Conceber e executar a recolha porta-a-porta;

Realizar uma campanha de informação aos munícipes.

Parceiros a envolver:

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21

Munícipes RESINORTE

Constrangimentos:

Fraca mobilização da população para a adesão da recolha porta-a-porta; Risco de haver mistura de resíduos nos recipientes devido à falta de informação.

Oportunidades:

A recolha seletiva porta-a-porta é uma ação que se for bem planeada e executada, poderá recolher grandes quantidades de resíduos separados sem custos adicionais.

Custos:

Eventual compra dos recipientes para a colocação de resíduos; Campanha de informação aos munícipes.

Ação 2.3 – Plano de separação de resíduos nas infra-esturas e equipamentos municipais e serviços administrativos

Tipo de Ação:

Projeto

Objetivos:

Ampliar a rede de equipamentos de recolha seletiva, alargando-a a todas as instalações da Câmara Municipal e Junta de Freguesia;

Sensibilizar e motivar os funcionários e munícipes que utilizam essas instalações a colaborarem na separação de material e na reciclagem.

Síntese:

Colocar mini-ecopontos em todas as secções da Câmara Municipal de Valpaços e na Junta de Freguesia;

Contribuir para a sensibilização e motivação dos funcionários municipais e munícipes que se encontrem nessas instalações para participarem na recolha seletiva.

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22

Parceiros a envolver:

Câmara Municipal

Juntas de Freguesia do Concelho Funcionários autárquicos

RESINORTE

Constrangimentos:

Mobilizar os funcionários e a população a utilizar corretamente estes equipamentos;

Necessidade de recolher regularmente os resíduos colocados no mini-ecoponto.

Oportunidades:

Permite aumentar a quantidade de resíduos enviados para a reciclagem pela própria autarquia, o que poderá funcionar como um exemplo a seguir;

Contributo para a sensibilização ambiental dos funcionários e munícipes em geral.

Custos:

Campanha de sensibilização (cartazes e folhetos).

Ação 2.4 – Ampliação da rede de recolha de óleos alimentares usados Tipo de Ação:

Estudo/Projeto

Objetivos:

Alargar a rede de recolha de Óleos Alimentares Usados (OAU) no Município; Minimizar os problemas provocados pelas descargas de OAU na rede de esgotos;

Reduzir a poluição atmosférica e a emissão de gases com efeito de estufa, uma vez que estes OAU podem ser usados para produzir biodiesel;

Contribuir para as metas do protocolo de Quioto e das medidas previstas no Programa Nacional para as Alterações Climáticas.

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Estudo e planificação da recolha dos oleões de rua e circuito de recolha; Realizar campanhas de sensibilização junto das populações.

Parceiros a envolver:

Câmara Municipal

Estabelecimentos do setor da restauração, cantinas de escolas e indústria BIOSYS

Juntas de Freguesia

Constrangimentos:

Falta de informação por parte dos munícipes; Hábitos instituídos.

Oportunidades:

Evitar o despejo de óleos nas redes de esgotos e contribuir para a redução da poluição atmosférica.

Custos:

Campanha de sensibilização (cartazes e folhetos). Aquisição de Oleões;

Manutenção dos oleões.

Ação 2.5 – Implementação de um Ecocentro Tipo de Ação:

Projeto

Objetivos:

Aume nta r a re colha S e le tiva;

Contribuir para diminuição de deposição em aterro.

Síntese:

Realização de ações de informação e sensibilização dirigidas às pessoas e operadores económicos do concelho;

Parceiros a envolver:

Câmara Municipal RESINOETE

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24

ECOAMBIENTE

Constrangimentos:

Demora no processo de candidatura e aprovação do projeto.

Oportunidades:

Criação de um Ecocentro no Concelho

Custos:

Aquisição da maquinaria e equipamentos de acordo com a natureza do projeto; Criação de infra estruturas.

EIXO DE INTERVENÇÃO 3 - Reforço da Informação e Sensibilização da população

Ação 3.1 – Criação de um grupo de trabalho destinado à dinamização de ações de sensibilização e Educação Ambiental na área dos RSU

Tipo de Ação:

Organizativa

Objetivos:

Desenvolver um plano de atividades de Educação Ambiental, com enfoque para a gestão de resíduos;

Síntese:

Criação de um grupo de trabalho dedicado à Educação Ambiental sobre os resíduos sólidos, o que deverá ter um caracter multifuncional e multidisciplinar, devendo contar com a participação dos agentes locais mais relevantes;

Este grupo deverá ter a capacidade de propor e dinamizar projetos de Educação Ambiental dirigidos a públicos-alvo diferenciados, divulgação de informação relevante e efetuar um levantamento da realidade local e regional.

Parceiros a envolver:

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25

Associações ambientalistas e culturais Agrupamento de escolas

Operadores económicos

Constrangimentos:

Este grupo de trabalho terá que ultrapassar algumas barreiras importantes, tais como, dificuldades em conseguir a alteração de comportamentos e a eventual escassez de meios financeiros e humanos, fundamentais para o sucesso das ações a realizar.

Oportunidades:

Um grupo de trabalho que prepare e promova um plano de Educação Ambiental capaz de induzir a alteração de comportamentos nos atores locais, poderá ser uma peça chave para o sucesso da gestão de RSU no Município de Vila Pouca de Aguiar.

Custos:

Depende das atividades a ser desenvolvidas.

Ação 3.2 – Disponibilização de informação e conteúdos informativos no site da Câmara Municipal

Tipo de Ação:

Projeto/Organizativa

Objetivos:

Compilar e integrar informação relativa à gestão de resíduos no site da Câmara;

Informar e sensibilizar a população para a questão dos resíduos e a sua evolução no município.

Síntese:

Compilação de informação relativa: -Quantidade de resíduos por tipo -Tipo de recolha

-Evolução temporal

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26

-Boas práticas da gestão de resíduos -Links uteis.

Parceiros a envolver:

Câmara Municipal

Técnico de programação

Constrangimentos:

Fraca adesão da população à iniciativa

Oportunidades:

Divulgar o sistema de gestão de resíduos implementado no Município, recorrendo à utilização de uma ferramenta de informação (Internet) mais abrangente.

Custos:

Programação e gestão da página da Internet

EIXO DE INTERVENÇÃO 4 - Apoio ao Setor Empresarial na Gestão de Resíduos

Ação 4.1 – Promoção de ações de formação dirigidas aos Operadores Económicos

Tipo de Ação:

Organizativa

Objetivos:

Dotar os operadores económicos do Município de Vila Pouca Aguiar de conhecimentos sobre a legislação na área de resíduos;

Fornecer informação sobre a forma correta de proceder à separação de resíduos e procedimentos a seguir para o seu encaminhamento legal e ambientalmente correto.

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Síntese:

Organização de cursos de formação sobre requisitos legais, sistemas de gestão e tecnologias de tratamento de resíduos em empresas.

Parceiros a envolver:

Câmara Municipal

Operadores económicos

Constrangimentos:

Fraca adesão por parte dos operadores económicos

Oportunidades:

Melhorar os conhecimentos de gestão de resíduos dos responsáveis pelas empresas do Município.

Custos:

Organização da formação

EIXO DE INTERVENÇÃO 5 - Reforço dos instrumentos de suporte à gestão Municipal

Ação 5.1 – Elaboração de relatórios anuais Tipo de Ação:

Organizativa

Objetivos:

Avaliar anualmente o sistema municipal de gestão de resíduos e limpeza urbana implementado;

Avaliar anualmente o grau de satisfação e participação dos munícipes e operadores económicos, de modo a reajustar, as estratégias definidas para o próximo ano, no caso de haver necessidade.

Síntese:

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28

Realização de um inquérito a enviar aos munícipes e aos operadores económicos;

Divulgação do relatório anual na página Web da Câmara; Avaliação de ações a adotar.

Parceiros a envolver:

Câmara Municipal

Operadores económicos Munícipes

Constrangimentos:

Fraca adesão dos munícipes na realização do inquérito

Oportunidades:

Reforço dos instrumentos de avaliação do desempenho da gestão municipal; Envolvimento dos munícipes e operadores económicos na definição das estratégias a adotar;

Possibilidade de reajustar ações previstas para realizar.

Custos:

Recolha da informação;

Elaboração e publicação do relatório.

Ação 5.2 – Promoção de ações de formação dirigidas ao pessoal afeto à gestão de resíduos e limpeza urbana

Tipo de Ação:

Organizativa

Objetivos:

Reforçar a qualificação dos recursos humanos afetos à gestão dos resíduos e limpeza urbana.

Síntese:

Organização de cursos de formação para o pessoal afeto a cada uma das atividades (recolha, educação ambiental, atendimento e gestão administrativa).

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29

Parceiros a envolver:

Câmara Municipal RESINORTE

Oportunidades:

Reforço das competências e motivação de todo o pessoal envolvido na gestão municipal de resíduos e limpeza urbana.

Custos:

Organização de Ações de Formação.

4.Conclusão

Perante este plano de gestão de resíduos e tendo em consideração os principais objetivos e metas a atingir, com o aumento do valor de resíduos recicláveis em detrimento da sua deposição em aterro sem qualquer aproveitamento, encontram-se como principais dificuldades associadas a fraca sensibilidade da população em geral, para estes problemas ambientais, por si envelhecida e com hábitos enraizados que demoram a moldar.

Outra grande dificuldade é coresponsabilizar os operadores económicos do Concelho e envolve-los nestas matérias.

Perante estas dificuldades, este Plano de gestão de resíduos centra-se fundamentalmente em ações que levam à sensibilização e envolvimento desses dois grupos, envolvendo sempre as empresas com responsabilidades nessas matérias no nosso Concelho.

A implementação das medidas referidas, é sem dúvida um desafio para o Município, para os Técnicos que operam na referida área e para a RESINORTE. Esperemos que com o trabalho dedicação dos vários intervenientes se consigam atingir os objetivos esperados, ou seja que as metas em causa sejam atingidas em 2020.

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