4 D E F E V E R E I R O D E 2 0 1 1 • N º 1 4 4 6 • A N O X X X V I • D I R E C T O R A : E L S A G U E R R E I R O C E P A
1€
“
LAMPREIA DO RIO MINHO
- UM PRATO DE EXCELÊNCIA”
“Lampreia do Rio Minho - Um Prato de Excelência” é o nome da iniciativa que decorrerá nos fi ns-de-semana de
Feve-reiro e Março em seis municípios minhotos e que consiste em promover a gastronomia tradicional do Vale do Minho,
mais concretamente, os pratos confeccionados com lampreia.
ARRANCA ESTE FIM-DE-SEMANA MAIS UMA EDIÇÃO DO CERTAME
GOVERNO ANUNCIA OBRAS NA EB
2,3/S DE CAMINHA
EDIFÍCIO COM
QUASE 40 ANOS SEM CONDIÇÕES
PICO DE TENSÃO EM SEIXAS
E LANHELAS
CAUSA PREJUÍZOS
DE MILHARES DE EUROS
CAMINHA
DETÉM
ASSALTANTE
ALEGADO
HOMÍCIDA
DE JOVEM
ESTUDANTE
COMEÇA
A SER
JULGADO
A 17 DE
FEVEREIRO
DRAGAGENS
DO CANAL DE
NAVEGAÇÃO
DO
FERRY-BOAT SANTA
RITA NA AR
Seminários temáticos resul-tam do acordo de cooperação estabelecido entre a Câmara Municipal e a Universidade do MinhoREDE DE
BIBLIOTECAS
DE CAMINHA
PROMOVE
SEMINÁRIOS
SOBRE CAMÕES
ESCOLA
SUPERIOR DE
DESPORTO DE
MELGAÇO VAI
CUSTAR 4,25
MILHÕES
DE EUROS
RIFAS ILEGAIS SAÍRAM CARAS AOS
BOMBEIROS DE MONÇÃO
sexta-feira, 4 de feVereirOde 2011
A ADRIMINHO no âmbito da Acção - Valorização do Vale do Minho do Plano de Aquisição de Competências e Animação, desenvolve, em parceria com as Câmaras Municipais do Vale do Minho, o projecto “Lampreia do Rio Minho - Um prato de exce-lência”.
Através deste projecto preten-de-se realizar a promoção conjun-ta e integrada do Vale do Minho e de um recurso com forte impacto na economia local e intimamente associada à cultura e tradição lo-cal - a Lampreia - tornando dessa forma o Vale do Minho num des-tino gastronómico de excelência. O objectivo estratégico desta
ARRANCA ESTE FIM-DE-SEMANA MAIS UMA EDIÇÃO DO CERTAME
“LAMPREIA DO RIO MINHO - UM PRATO DE EXCELÊNCIA”
“Lampreia do rio Minho - Um Prato de excelência” é o nome da iniciativa que decorrerá nos fi ns-de-semana de fevereiro em Março em seis municípios minhotos e que
con-siste em promover a gastronomia tradicional do Vale do Minho, mais concretamente, os pratos confeccionados com lampreia.
iniciativa é a divulgação da Lam-preia do Rio Minho como um prato tradicional e único, criando sinergias entre os vários agentes locais permitindo valorizar as potencialidades dos vários con-celhos que constituem o Vale do Minho. Por outro lado pretende-se que a Lampreia do Rio Minho seja reconhecida como iguaria de excelência e de referência pela co-munidade local, regional, nacional e internacional enquanto veículo de promoção da região, mediante a protecção, valorização e divul-gação do património natural, his-tórico e cultural, com especial ên-fase no património gastronómico, numa perspectiva de divulgação
de um saber fazer especifico das comunidades piscatórias, com destaque para o ciclóstomo “Lam-preia do Rio Minho”.
Numa conferência de imprensa para apresentação do certame, realizada no início da semana em Viana do Castelo, Melchior Moreira, presidente da Entidade do Turismo do Porto e Norte de Portugal, destacou a importância desta iniciativa à qual vão aderir perto de uma cetena de restauran-tes do Vale do Minho
O presidente daquela entidade destacou a importância de se pro-mover “um recurso único que tem um enorme impacto na economia local como é o caso da lampreia
do rio Minho”.
A certificação da lampreia é, segundo Melchior Moreira, a úni-ca forma de se valorizar e proteger este património natural e único da região”.
O presidente da Entidade do Turismo do Porto e Norte de Por-tugal destacou ainda a importân-cia de ser criada uma confraria da lampreia à semelhança do que aconteceu com o vinho Alvarinho. Melchior Moreira manifestou o apoio da entidade “para colaborar e dar todo o apoio na criação da primeira Confraria da Lampreia”.
24 restaurantes de Caminha aderem à iniciativa
24 restaurantes do concelho de Caminha vão participar nesta segunda edição do certame “Lam-preia do Rio Minho - Um Prato de Excelência” que vai decorrer todos os fins- de semana, de 5 de Fevereiro a 27 de Março, nos seis municípios do Vale do Minho.
Presente nesta cerimónia, o vereador Paulo Pereira, respon-sável pelo pelouro do Turismo da Câmara de Caminha, destacou a importância desta iniciativa, “uma
iniciativa que tem como objectivo promover uma região e um pro-duto que é comum a todos nós”. “A lampreia não é de Caminha, não é de Melgaço, não é de Va-lença, é do rio Minho que banha estes municípios”.
O vereador aproveitou a oca-sião opara promover outros even-tos que se vão realizar em Ca-minha durante o mês de Março, como é o caso da Caminhadoce e do Março é Teatro.
Municípios apostam em ac-tividades culturais complemen-tares
Para animar todos os públicos, durante este período, as câmaras municipais que aderem a esta ini-ciativa agendaram uma série de iniciativas culturais e actividades de animação.
Exposições, percursos pedes-tres, teatro, Rally da Lampreia e activiades no Aquamuseu, são al-gumas das iniciativas agendadas. No caso de Caminha o destaque vai para a exposição de fotografia “O Caminho Português da Costa nos caminhos de Santiago”, Pro-jecto Intermunicipal “Caminhos
CONCELHO
ARRANCA ESTE FIM-DE-SEMANA MAIS UMA EDIÇÃO DO CERTAME
“LAMPREIA DO RIO MINHO - UM PRATO DE EXCELÊNCIA”
“Lampreia do rio Minho - Um Prato de excelência” é o nome da iniciativa que decorrerá nos fi ns-de-semana de fevereiro em Março em seis municípios minhotos e que
con-siste em promover a gastronomia tradicional do Vale do Minho, mais concretamente, os pratos confeccionados com lampreia.
de Santiago: O Caminho Portu-guês da Costa” que abrange os municípios de Valença, Vila Nova de Cerveira, Caminha, Viana do Castelo, Esposende, Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Maia, Matosinhos e Porto.
Em Monção o destaque vai pa-ra a realização do XXXIV Rali à Lampreia, prova de perícia auto-móvel no centro histórico, no dia 27 de Fevereiro. Nos restantes fins-de-semana, estão programa-das exposições, peças de teatro e espectáculos musicais.
Lampreia no Aquamuseu
Durante os meses de Fevereiro e Março, a lampreia será a atrac-ção no Aquamuseu, onde, claro está, também poderão ser aprecia-dos os aquários com espécies do Rio Minho, o Lontrário, o Museu das Pescas e a Loja do Rio.
A exposição permanente “Fis-gar o Peixe” lá estará, mas as exposições temporárias voltam-se para a lampreia. Uma delas tem por título: “A lampreia - Uma viagem rio acima e sem retorno”, que está patente até ao final do mês de Março e apresenta todo o
ciclo de vida das lampreias, bem como as suas dificuldades durante esse período.
Outra exposição - “A lampreia-marinha: biologia/gastronomia” - patente também até final de Março, realça as características biológicas e gastronómicas da lampreia.
Os visitantes poderão ainda assistir ao diaporama “Zonas hú-midas do Vale do Minho”, cuja projecção será feita também até final de Março, e que permitirá conhecer os valores naturais de zonas muito importantes em ter-mos ecológicos e paisagísticos do Vale do Minho.
Durante o mês de Fevereiro, o Aquamuseu do Rio Minho tem também patente a exposição “A pesca da lampreia”, onde são mos-trados objectos e utensílios liga-dos com a pesca do ciclóstomo.
Além de se associar ao even-to gastronómico em termos de temática, o Aquamuseu do Rio Minho oferece condições espe-ciais aos visitantes e, aos sábados e domingos, entre as 16h00 e as 17h00, propõe uma visita guiada, cobrando apenas o preço de uma visita normal.
Um pico de alta tensão provocou na passada semana estragos em várias habitações na fre-guesia de Seixas e Lanhelas.
Uma alta de tensão ocorrida num posto de transformação no Lugar da Rabusca, na fregue-sia de Seixas, terá causado milhares de euros de prejuízos com a avaria de equipamentos eléc-tricos, tomadas e lâmpadas.
A descarga fez-se sentir em habitações e estabelecimentos comerciais das duas fregue-sias e muitas foram as reclamações que deram entrada na EDP.
Uma dessas queixas foi apresentada pelo proprietário da Residencial “O Forno”, situada no Lugar de São Sebastião, em Seixas, onde vários equipamentos fi caram danifi cados, como relatou ao Jornal “O Caminhense” o proprietário José Carlos Maia.
“Houve um pico de tensão e começou tudo a estourar. Houve uma indução de 400 voltes na linha e tudo o que estava ligado estourou. Aqui na Residencial foram 8 televisores, duas impressoras, vários computadores, uma máquina de lavar e uns aquecedores”.
Mas os estragos não se verifi caram apenas
PICO DE TENSÃO EM SEIXAS
E LANHELAS CAUSA PREJUÍZOS
DE MILHARES DE EUROS
nesta residencial, segundo José Carlos Maia o cenário na vizinhança foi idêntico.
“No lugar de São Sebastião, principalmente na zona baixa, todas as pessoas foram afectadas. Conheço pessoas que fi caram sem o ar condi-cionado, sem aparelhagens, televisores e até caldeiras de aquecimento. Enfi m todo o material eléctrico que estava ligado fi cou danifi cado”.
Os lugares de São Sebastião e Rabusca, a norte da freguesia de Seixas e o cainho de Ra-badas em Lanhelas terão sido os locais mais afectados por este pico de tensão que deixou um rasto de destruição e prejuízo em tudo o que é equipamento eléctrico.
A EDP tem vindo a registar as inúmeras quei-xas e garantiu aos lesados que os irá ressarcir de todos os prejuízos.
“A EDP o que nos disse foi que fossemos guardando os recibos daquilo que fosse sendo recuperado e o que não tivesse hipótese de ser recuperado, que fizéssemos uma listagem com referências e com ma declaração técnica de que não era recuperável”, explicou o proprietário da Residencial “O Forno” onde os prejuízos ultrapassaram os dois mil euros.
sexta-feira, 4 de feVereirOde 2011
A GNR de Caminha deteve na passada semana, um indí-viduo romeno, de 34 anos, residente no Porto, suspeito de ter participado em dois assaltos em Afife e Moledo.
O individuo foi detido junto à repartição de finanças de Ca-minha ao volante de um Ford Fiesta vermelho.
Em Afife, o detido e mais um casal assaltou uma florista e em Moledo, um deles, furtou a carteira de uma mulher que se encontrava no interior do balcão. Foi precisamente na se-quência deste assalto que foi dado o alerta às autoridades pela proprietária do café.
Apesar de serem 3 os autores dos roubos, a polícia apenas conseguiu deter um dos indivíduos.
GNR DE
CAMINHA
DETÉM
ASSALTANTE
Começa no próximo dia 17 de Fevereiro, no Tribunal Ju-dicial de Caminha, o julgamento do alegado homicídio de um jovem num apartamento em Vila Praia de Âncora, no final de uma festa de estudantes em 2010..
Os factos remontam à madrugada de 25 de abril de 2010 e terão ocorrido durante uma “zaragata” no final de uma festa que juntou vários estudantes num apartamento, em Vila Praia de Âncora.
De acordo com fonte policial, a GNR terá sido chamada ao apartamento pelos vizinhos, cerca das 4 da madrugada, por causa do “barulho excessivo” registado no apartamento.
A festa terminou pouco depois, e terá sido à saída que se registou a agressão.
Alguém terá lançado gás pimenta e um jovem estudante acabou por ser esfaqueado no abdómen, começando a sangrar abundantemente.
Os amigos conduziram-no em direcção ao hospital de Via-na do Castelo, ao mesmo tempo que ligaram para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A vítima acabou por ser transferida para uma ambulância na zona de Carreço, mas não conseguiu resistir aos ferimentos.
As autoridades suspeitam que na origem do alegado crime terão estado questões de “namoricos” ou “um eventual furto de objectos na residência”, possivelmente um telemóvel.
A vítima tinha 24 anos e o alegado autor do crime tem 21.
ALEGADO HOMÍCIDA DE JOVEM
ESTUDANTE COMEÇA A SER JULGADO
A 17 DE FEVEREIRO
A dragagem do canal de nave-gação do ferry-boat de Caminha já chegou à Assembleia da Repú-blica. As dragagens, que estavam a cargo dos espanhóis, deixaram de ser feitas. O canal está cada vez mais assoreado o que já fez com que o ferry encalhasse na areia com os passageiros a bordo. Durante uma década foram os
DRAGAGENS DO CANAL DE NAVEGAÇÃO
DO FERRY-BOAT SANTA RITA NA AR
A Rede de Bibliotecas de Ca-minha está a promover a iniciativa Ciclos de Seminários mensais dedicados a autores portugueses. Em Janeiro, os seminários temáti-cos decorreram com Luís Vaz de Camões como figura de destaque.
Participados por cerca de 120 alunos e professores dos agrupa-mentos de escolas do concelho, os seminários, a cargo de Micaela Ramon, professora do Instituto de Letras e Ciências Humanas da Uni-versidade do Minho, decorreram na Biblioteca Escolar da EB2,3 /S
seminários temáticos resultam do acordo de cooperação estabelecido
entre a Câmara Municipal e a Universidade do Minho
REDE DE BIBLIOTECAS DE CAMINHA
PROMOVE SEMINÁRIOS SOBRE CAMÕES
de Caminha e na Biblioteca Mu-nicipal de Vila Praia de Âncora.
Esta iniciativa resulta do com-promisso em satisfazer as solicita-çõe enunciadas pelos professores bibliotecários que participam na Rede de Bibliotecas de Caminha. Este ano, ainda, vão merecer destaque nestes seminários Eça de Queirós, Padre António Vieira, Cesário Verde e Fernando Pessoa. É de salientar que os Ciclos de Seminários mensais dedicados a Autores Portugueses se realizam no âmbito do acordo de
coopera-ção estabelecido entre a Câmara Municipal de Caminha e a Uni-versidade do Minho, que visa o desenvolvimento de acções de for-mação e de colaboração técnico-científica e cultural nos domínios da língua e cultura portuguesas e, de um modo geral, das Letras, Artes e Ciências Humanas.
Para executivo camarário este acordo de cooperação com a Uni-versidade do Minho “representa mais um esforço do município para melhorar os níveis literários da comunidade escolar”.
A Câmara Municipal de Caminha está a intervir na Rua de Gontinhães, em Vila Praia de Âncora. Os funcionários do município estão a proceder à remodelação das infra-estruturas básicas, ao nível das redes de águas pluviais e de abasteci-mento de água.
Os funcionários estão a proceder à renovação de 150 metros de rede, cujos trabalhos incluem a construção de novas caixas de visita e a colocação de sarjetas e, ainda, a substituição das actuais manilhas de 20 mm para 400 mm.
As redes encontravam-se em mau estado e a capacidade de escoamento da água era ineficaz. Com esta obra, os moradores daquela rua passarão a ter melhores condições de abastecimento de água e contarão com uma rede de drenagem de águas plu-viais também renovada.
É de referir ainda que os funcionários do município estão a executar trabalhos de melhorias e colocações de sarjetas nas Ruas Miguel Bombarda e 31 de Janeiro.
portugueses a desassorear o canal, e por isso, o deputado comunis-ta Honório Novo apresentou um requerimento na Assembleia da República a Questionar o Minis-tério das Obras Públicas, Trans-portes e Comunicações, sobre as obrigações das entidades do país vizinho neste processo.
O deputado quer saber também
se a interrupção anunciada pelo lado espanhol viola ou não os termos do Protocolo assinado em 2008 entre o Governo Civil de Viana do Castelo e o Governo da Galiza e, em caso afirmativo, o que pensa o Governo Português fazer para que sejam retomados os trabalhos de desassoreamento em Caminha.
CÂMARA DE CAMINHA ESTÁ
A REMODELAR INFRA-ESTRUTURAS
NA RUA DE GONTINHÃES
CONCELHO
GOVERNO ANUNCIA OBRAS NA EB S,3/S DE CAMINHA
EDIFÍCIO COM QUASE 40 ANOS SEM CONDIÇÕES
A Escola EB2,3/S de Caminha é um dos estabelecimentos de en-sino que vai ser remodelado no âmbito da quarta fase do projec-to de modernização das escolas secundarias, que integra mais de 90 edifícios escolares.
O anúncio foi feito pelo pri-meiro-ministro José Sócrates, no passado sábado em Braga, no decorrer da cerimónia de inaugu-ração da remodelação da Escola Secundaria de Sá de Miranda, onde foram investidos 13 milhões de euros.
Nesse mesmo dia foram inau-guradas em todo o país mais 21 escolas, sendo que o Governo já remodelou 75 estabelecimentos de ensino secundário, num inves-timento de 1,3 milhões de euros.
Com este programa, iniciado há três anos, o Governo vai re-qualificar um total de 313 esta-belecimentos, num investimento global de 2,9 milhões de euros.
Os grandes investimentos na educação, segundo José Sócrates, significam que "o país apostou na igualdade de oportunidades" e que por isso "vai ter sucesso no futuro".
Para o primeiro-ministro os re-sultados já são claros, lembrando os números da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que colocam Portugal, no domínio da educa-çao, ao nível dos países
desen-volvidos.
Escola de Caminha não sa-tisfaz necessidades
Com cerca de 40 anos, a Escola EB2,3/S de Caminha está obsoleta e já não satisfaz minimamente as necessidades nem de alunos nem de professores. Quem o diz é a própria presidente do Conselho Executivo, Maria Esteves, que se mostrou muito satisfeita com o anúncio feito pelo Primeiro-Ministro em Braga. Segundo a presidente do Agrupamento de Escolas Coura e Minho, esta era uma velha aspiração não só dos professores, mas também dos alu-nos e até dos próprios encarrega-dos de educação.
"Foi com muita satisfação que reagimos ao anúncio de que esta-mos incluídos na quarta fase do programa do Governo de requa-lificação das escolas. Esta era uma velha aspiração nossa porque esta escola tem cerca de 40 anos, e apesar de ao longo dos anos a termos tratado o melhor possí-vel, com muito cuidado, zelando muito pelo seu estado de saúde, a verdade é que atendendo à idade que tem já não responde mini-mamente às exigências de um ensino moderno e actualizado e de acordo com as exigências dos dias de hoje", sublinhou.
A Escola EB2,3/S de Caminha
apresenta graves deficiências ao nível das infraestruturas, defici-ências essas que não podem ser colmatadas a não ser com uma grande intervenção.
Embora não haja ainda dados concretos sobre qual a interven-ção a fazer pelo Governo, Maria Esteves acredita que será uma intervenção de fundo. "Aquilo que sabemos neste momento é que no decorrer do ano de 2011 será elaborado o projecto de arquitec-tura. A obra propriamente dita só deverá avançar em 2012. Segundo nos foi dito haverá alguma nego-ciação entre o arquitecto e a escola no sentido de ser criado um pro-jecto adeqado às características da nossa escola. Isso agrada-nos muito porque cada escola tem a sua particularidade e por isso é bom que os responsáveis pelo projecto também possam ouvir a nossa opinião porque nós, melhor do que ninguém, sabemos quais são as necessidades e deficiências desta escola".
Com uma longa lista de defi-ciências, Maria Esteves apontou algumas das que gostaria de ver corrigidas no âmbito do novo projecto.
"Olhe posso dizer-lhe que gos-tava de ver muita coisa contem-plada no novo projecto. Desde logo boas infraestruturas físicas para o desenvolvimento do pro-cesso ensino aprendizagem dos
vários cursos que aqui temos, ou seja, salas de aula condignas. Co-mo sabe as nossas salas de aula são muito frias no inverno e têm condicionantes de espaço e de mobiliário que já não se adaptam muito aos dias de hoje".
Outra das deficiências que a direcção da escola gostaria de ver colmatada, prende-se com os la-boratórios das ciências físicas e da natureza. "Os nossos laboratórios não respondem às exigências de um ensino moderno porque não foram feitos de raíz, foram sendo adaptados. Como sabe esta escola foi construída para dar resposta ao segundo ciclo e neste momento temos até ao 12º ano. Claro que tivemos que ir improvisando as instalações ou seja neste momento os laboratórios resultam de salas que foram adaptadas e não estão minimamente actualizados nem respondem às necessidades dos alunos nessas áreas", explica.
Os laboratórios de informática, apesar de bem apetrechados, não têm o espaço que seria necessário nem uma boa rede informatica que ligue os pavilhões. "Esta era outra das deficiências que gostávamos de ver resolvida porque como imagina hoje em dia já não se concebe uma aula sem recurso às TIC".
O pavilhão gimnodesportivo é outra das grandes dores de cabeça da direcção da escola na medida
em que o mesmo apresenta graves deficiências físicas. "O pavilhão tem uma boa área, é grande, mas neste momento apresenta graves problemas de infiltrações que não se conseguem corrigir a não ser com um telhado novo e isso é muito caro. O que acontece neste momento é que quando chove os nossos alunos não podem fazer ginástica", lamenta.
Com um interminável rol de maselas, Maria Esteves não tem dúvidas que a intervenção não podia ter vindo em melhor altu-ra. "Estávamos a precisar de uma intervenção de fundo e de facto esta notícia deixou-nos muito sa-tisfeitos".
Depois de ter visitado no pas-sado sábado a Escola Secundária Sá de Miranda em Braga, "um au-têntico palacete de ensino", Maria Esteves já só sonha com a "nova" escola de Caminha. "Depois de ter visto aquela escola linda, atraente, bem equipada, estamos ansiosos que as obras começem apesar das dores de cabeça que sabemos que vamos ter que enfrentar porque a escola, apesar de estar em obras, não vai parar".
Maria Esteves terminou com a certeza de que estas obras serão uma mais valia não só para a Es-cola mas também para Caminha, na medida em que irão permitir um ensino moderno e mais com-petitivo.
sexta-feira, 4 de feVereirOde 2011
ESCOLAS
No âmbito da edição deste ano do jogo “parlamento dos jovens” (uma iniciativa da Assembleia da República na promoção da educa-ção para a cidadania), teve lugar a Sessão Escolar da ETAP de Vila Praia de Âncora.
O tema deste ano permitiu uma refl exão sobre o futuro da educação a partir da perspectiva dos alunos que tiveram que discutir o estado actual do ensino e propor um projecto de recomendação que será defendido na Sessão Distrital deste jogo.
Assim, os alunos entenderam que a educação do futuro deverá ter como referencial a melhoria da convivência humana num mun-do cada vez mais global onde, a diversidade cultural, deve ser reconhecida e respeitada numa sociedade que se quer plural.
A escola, por si, constitui um
ETAP
- ESCOLA PROFISSIONAL A
PENSAR O FUTURO DA EDUCAÇÃO
ensaio da sociedade do futuro. Aqui os alunos desenvolvem a sua actividade formativa (académica e pessoal) segundo o modelo de ensino praticado no seu estabe-lecimento escolar.
A escola deve permitir um modelo participativo ao nível da resolução dos conflitos escolares (com pais, alunos e professores), alimentar o gosto pelo conheci-mento linguístico e manifestar versatilidade na construção de currículos académicos integra-dores na sociedade europeia fa-vorecendo o estudo em institui-ções de outros países da Europa comunitária.
Por isso, neste projecto, destaca-se a construção de uma escola in-tercultural permeável às mudanças da sociedade global onde se reco-nhecem e trocam usos, costumes
e tradições.
Mais do que as mudanças em equipamentos escolares, o para-digma da escola do futuro, deve relevar a importância dos valores humanistas e humanitários desen-volvendo nos jovens uma atitude cooperante e promotora da paz.
Para os professores coordenado-res deste projecto, Pedro Ribeiro e Bruno Santos, a edição deste ano foi um êxito pois o tema, para além de actual foi ao encontro do centro de interesses dos alunos que se ma-nifestaram muito interessados em debater o problema da educação.
Nesta sessão foram eleitos deputados à Sessão Distrital os alunos: Carla Almeida (11ºano) Diana Pereira (12ºano) e, como suplente, Tiago Sá (11º ano).
Pedro Ribeiro
No passado dia 27 de Janeiro as turmas EFA, Certificação Escolar B2+B3, Certificação Es-colar B3 e Certificação EsEs-colar Nível Secundário, da ETAP de Viana de Castelo, participaram numa actividade de Enriqueci-mento Curricular, que consistiu numa visita à mundialmente conhecida exposição Bodies Re-vealed / O Corpo Humano como nunca o viu que está a decor-rer até ao dia 30 de Janeiro no edifício da Alfândega do Porto.
Foi uma oportunidade única para ter uma visão privilegiada da anatomia e da fisiologia do corpo humano, através mode-los verdadeiros, preservados por processos avançados. Os formandos puderam também observar pormenorizadamen-te os efeitos de algumas doen-ças, acidentes vasculares cere-brais e abuso de substâncias nos diversos órgãos e sistemas, alertando-os assim para a im-portância de adoptar estilos de vida saudáveis.
Foi uma experiência enri-quecedora para os formandos e para os formadores que acom-panharam os grupos.
TURMAS EFA DA ETAP DE VIANA VISITAM
EXPOSIÇÃO O CORPO HUMANO COMO NUNCA O VIU
O Conselho Eco-Escolas reuniu, no dia 20 de Janeiro, no auditório da Biblioteca da EB2,3/S de Caminha, tendo co-mo linhas orientadoras o plano de acção para o ano lectivo 2010/2011, os resultados da auditoria ambiental e o balanço dos projectosrealizados.
Após a análise dos resultados do inquérito da auditoria am-biental, aplicado a todos os alunos, verificou-se, com agrado, que os discentes evidenciam uma significativa evolução nas práticas de educação ambiental. Dos 560 alunos inquiridos, 82,5% fazem separação de resíduos e cerca de 50%têm atitudes que revelam preocupação com a poupança de água.
Com o propósito de reconhecer o trabalho desenvolvido por este Agrupamento em benefício do Ambiente, o Conselho efec-tuou uma reflexão sobre as actividades já desenvolvidas, das quais se destacamHastear da Bandeira Eco Escolas; decoração do Painel Eco Escolas; comemoração do 10/10/10; concurso “Mensagem sobre Prevenção de Resíduos”; “Acção de Sensi-bilização sobre Prevenção de Resíduos”; “Campanha de Troca de Lâmpadas”; concurso “Sim, este Natal vai ser Amarelo”; “Concurso de Presépios e Árvores de Natal”; “Olimpíadas do Ambiente”; entrega de Oleões; elaboração de vários cartazes alusivos aos temas previstos no plano de acção.
As actividades que integram o plano de acção para o presente ano lectivo englobam os domínios da água, resíduos, energia, mar, floresta,biodiversidade e geodiversidade e pautam-se pelo objectivo de conduzir a comunidade local à mudança de atitudes no quotidiano, contribuindo para a implementação de uma política de desenvolvimento sustentável.
A equipa Eco-Escolas
CONSELHO ECO-ESCOLAS
RESULTADOS DA
AUDITORIA AMBIENTAL
Na Escola Básica do 1º Ciclo do Ensino Básico de Seixas, está a decorrer uma exposição com materiais recicláveis “ Recicl(Arte)”, com o apoio da Junta de Freguesia , dos pais e encarregados de educação e da Câmara Municipal de Caminha.
Os três trabalhos mais votados pelo Júri serão premiados com uma impressora (primeiro prémio), um disco externo para PC (segundo prémio) e uma pendrive (terceiro prémio), todos financiados pela Junta de Freguesia de Seixas.
Este projecto foi promovido pela EB1 de Seixas no âmbito do Projecto Curricular de Turma “Reciclar para preservar o Mar”, cujo objectivo principal foi a recolha de materiais re-cicláveis e a sua transformação em peças decorativas. Além deste objectivo, procurou-se alertar e sensibilizar a comuni-dade escolar seixense para a importância da reciclagem como meio de preservação do Ambiente/Mar, uma vez que o “Mar” é o tema aglutinador do Plano Anual de Actividades do Agru-pamento de Escolas Coura e Minho, durante o corrente ano lectivo. Esta exposição decorre ao longo do segundo período lectivo, no recreio da nossa escola.
A EB1 de Seixas agradece aos Jardins de Infância e às Escolas do Primeiro Ciclo do nosso Agrupamento, a sua par-ticipação neste Projecto.
EB1 de Seixas Docentes Cristina Mina e Isabel Ramalhosa
Recicl(ARTE)
6
DISTRITO
Um sorteio de rifas com base em números da Lotaria Nacional promovido pela Secção Desportiva dos Bombeiros Voluntários de Monção em 2008 acabou por sair caro à corporação, que volvido todos este tempo foi notificada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) para pagar uma multa num valor muito supe-rior ao angariado com a iniciativa. A emissão de cinco mil rifas por altura das festas dos Santos Populares teria como objectivo a angariação de fundos para ajudar a comprar equipamento de combate a incêndios, mas nem o argumento dos "fins humanitá-rios" salvou os bombeiros do pagamento de cerca de 2500 euros, relativos a contra-ordenações e despesas inerentes ao processo aplicadas à corporação (mil euros mais cerca de 200 de custas), a um dos seus membros como promotor da iniciativa e ainda a um café da região que a patrocinou (500 euros mais cerca de 200 de custas cada um). A direcção dos bombeiros irá assumir todos os custos, à excepção dos cerca de 700 euros que a gráfica que imprimiu as rifas terá de pagar. A SCML, a quem a situação terá sido denunciada na altura do sorteio, fez valer a lei que lhe concede "o direito de explorar a Lotaria Nacional em exclusi-vo". "Era um sorteio para angariação de equipamentos para os bombeiros, mas saiu-nos caro e ainda por cima levaram por ta-bela também outras entidades que colaboraram connosco. O erro deles foi, com conhecimento da direcção, colocar nas rifas que seriam sorteadas pela lotaria o que não é permitido por lei, mas este tipo de instituições sempre fez isto. Muitas até desconhecem que é proibido", justifica o presidente da direcção dos bombei-ros, Luis Nunes, explicando: "Foi um acto de boa fé que deu para o torto. Tivemos que fazer segunda remessa de rifas, pagar o prémio e com as coimas todas, a iniciativa de 2008 da nossa secção desportiva não vai dar para tudo". E conclui: "Com esse dinheiro já compravamos alguns capacetes, botas e mangueiras para a época de incêndios".
Ana Peixoto Fernandes
RIFAS ILEGAIS SAÍRAM CARAS
AOS BOMBEIROS DE MONÇÃO
O Tribunal de Valença marcou para 28 de Fevereiro (às 14h00) a leitura da sentença do caso do alegado sequestro do empresário galego Guillermo Collarte há onze anos naquela localidade. Na passada segunda-feira foram proferidas as alegações finais. A acusação pede uma condenação pelo crime de sequestro agra-vado de oito a nove anos de prisão para os quatro arguidos do processo, dois antigos sócios espanhóis de Collarte, um antigo vereador do CDS na câmara de Valença, e ainda de um empresá-rio de casas de alterne alegado executante do desaparecimento. O Ministério Público (MP) pede “justiça”, dando como certo o envolvimento dos arguidos, tendo por base o relato de escutas telefónicas efectuadas a todos eles e “a conduta atípica” destes no dia do desaparecimento do empresário. Já a defesa clama em uníssono pela absolvição dos sócios espanhóis Gerardo Torres e Luís Lavandeira, do antigo vereador do CDS na câmara de Valen-ça, José Lopes Rodrigues e do alegado executante Vítor Pereira Barreto, invocando uma absoluta falta de prova contra os quatro. O desaparecimento de Guillermo Collarte, na altura com 72 anos de idade, remonta a 5 de Outubro de 1999, dia em que, se deslocou a Valença na companhia do sócio Gerardo Torres para uma reunião de negócios com Luis Lavandeira e com José Lopes Rodrigues, no edifício do mercado municipal, cuja construção estava em curso na altura. Segundo a versão dos arguidos Collar-te desapareceu junto a um Collar-terreno do antigo HoCollar-tel Valenciano, próximo da estação de caminhos-de-ferro de Valença, onde se tinha deslocado com Rodrigues e num momento em que o vere-ador se ausentou para ir ao carro buscar documentos. A acusação considera que os arguidos terão agido sem intenção de matar o septuagenário mas com objectivo claro de o sequestrar e pedir resgate à família, à semelhança do que já tinha acontecido num primeiro rapto ocorrido 14 meses antes na Galiza e em que foi reclamado sob ameaça o pagamento de 150 milhões de pesetas. “Não queriam matar, pretendeu-se raptar para pedir dinheiro mas algo correu mal”, referiu o advogado da família Collarte, que apelou aos arguidos que sob anonimato ajudem os familiares do empresário desaparecido a localizar o corpo. Rui Leal dirigiu-se-lhes, em pleno tribunal, sugerindo-lhe que “um dia quando lhes apeteça escrevam uma carta anónima à doutra Berta (filha do desaparecido) e lhe digam onde está o pai, porque é só isso que ela quer”. Da parte da defesa, o argumento foi unânime: falta de prova. “Todos eles são inocentes. Se isto foi um crime, foi um crime perfeito. É um enigma que com certeza não será este tribunal a resolver”, concluiu a advogada de Gerardo Torres.
Ana Peixoto Fernandes
SENTENÇA DO CASO COLLARTE
CONHECIDA A 28 DE FEVEREIRO
A PSP de Viana do Castelo identificou e procedeu à deten-ção do autor do assalto a uma retrosaria no centro histórico da-quela cidade, registado na sema-na passada, recuperado as peças furtadas.
Segundo a PSP, trata-se de um homem de 38 anos, natural e re-sidente na cidade, já “conhecido da polícia pela prática de vários ilícitos criminais”.
O homem foi sujeito a termo de identidade e residência, tendo a PSP remetido “o expediente criminal” para o tribunal.
O assalto à Casa Amil registou-se na madrugada de terça-feira da passada semana, e o assaltante,
PSP IDENTIFICOU AUTOR DO
ASSALTO A UMA RETROSARIA
NO CENTRO HISTÓRICO DE VIANA
segundo o proprietário do esta-belecimento, permaneceu durante quatro horas no interior, numa escolha “criteriosa” dos artigos.
Segundo Fernando Parente, o assalto começou pelo edifício contíguo, onde funciona o Sindi-cato da Construção Civil.
“Depois, arrancou três telhas do sindicato e furou em direção ao 2.º andar do meu estabelecimento, a mais de 10 metros de altura. Partiu um vidro, abriu a janela, entrou e andou aqui dentro quatro horas, a escolher criteriosamen-te o artigo que lhe incriteriosamen-teressava”, acrescentou.
Cintos, camisolas, meias, bo-xers, anéis de curso, pastas e,
até, soutiens, o indivíduo “levou de tudo um pouco”, mas “teve sempre a preocupação de compa-rar preços, optando sempre pelos mais caros”.
O homem, “que teria no exte-rior um cúmplice para ir tomando conta da mercadoria”, entrou de cara descoberta, “mas rapidamen-te se prorapidamen-tegeu com um chapéu do Benfica, que estava à venda na loja”.
“Andou para aqui à volta do cofre, mas não o conseguiu abrir nem levar, porque está preso em baixo e em cima”, disse ainda.
Este foi o primeiro assalto àquela loja, instalada no local há duas décadas
O afamado Arroz de Sarrabulho de Ponte de Lima acompanhado das típicas delícias derivadas da carne do porco bísaro, são os principais ingredientes da Feira do Porco e das delícias do Sarrabulho, evento que Ponte de Lima acolhe pelo 3º ano consecutivo, transformando-se numa verdadeira Festas dos Saberes e Sa-bores Tradicionais.
O Município de Ponte de Lima, co-mo agente impulsionador que é apoia mais uma jornada de promoção e valo-rização da cultura e da economia local. A Feira visa promover o ex-líbris da gastronomia limiana, o Arroz de Sarrabulho, acompanhado dos excelen-tes Vinhos Verdes do Concelho, com destaque para o Vinhão, que é obtido exclusivamente de uvas de casta do mesmo nome. Caracteriza-se por ser um vinho de cor bastante carregada - casta tintureira - com um sabor
en-corpado e persistente e, com um aroma a frutos vermelhos, frutos silvestres. Devido à acidez que apresenta, sem ser excessiva, é recomendado para a nossa gastronomia, nomeadamente, para o Arroz de Sarrabulho, enchidos e queijos.
Em simultâneo à promoção do Ar-roz de Sarrabulho, destaque para a exposição/venda de produtos regionais de fabrico artesanal, confeccionados à base de carne do porco e do fumei-ro, como são as chouriças de carne, salpicão à Serra de D´Arga, chouriço de cebola, lombo e barriga fumada e os tradicionais presuntos. As delícias do Sarrabulho não se ficam por aqui. Para este ano a grande novidade será a Morcela com Arroz de Sarrabulho. Trata-se de um Enchido com baixo teor de sal para degustar cozido ou grelhado, na companhia de umas en-tradas regionais.
Prevê-se ainda que o número de visitantes alcance os 50 mil, prove-nientes de toda a região, incluindo da Galiza, para degustar o melhor da gastronomia limiana.
A par da gastronomia decorrem um conjunto de iniciativas que preservam as tradições locais, como a exposição/ venda de artesanato, a divulgação de usos e costumes, recorda-se como ou-trora era usual a tradicional matança do porco, a música popular com os Gru-pos Típicos do Concelho, bem como a apresentação do livro “Sarrabulho de Ponte de Lima: A Gastronomia da Tradição | The Gastronomy of Tradi-tion”, coordenado por Nuno Vieira e Brito e Ana Paula Vale, Professores da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima (Instituto Politécnico de Viana do Castelo), coadjuvados, a nível de equipa técnica, por Eduarda Oliveira e Gabriela Candeias.
Prevê-se um fim-de-semana em grande, sendo Ponte de Lima um des-tino de excelência, com a realização deste mega evento popular dedicado ao porco e ás Delícias do Sarrabulho.
FEIRA DO PORCO E AS DELÍCIAS DO
SARRABULHO EM PONTE DE LIMA
sexta-feira, 4 de feVereirOde 2011
DISTRITO
Como já é tradição, o Teatro Diogo Bernardes apre-senta durante o mês de Fevereiro a iniciativa “Folclore de Inverno”.
Numa organização da Associação de Folclore de Ponte de Lima, a acção visa incentivar e estimular o trabalho dos Grupos Folclóricos do Concelho.
Os sons tradicionais e típicos do Minho, com as suas danças de movimentos vivos e graciosos, onde predominam os Malhões, as Canas verdes e os Viras, os trajes coloridos, associados à alegria dos Grupos de Folclore prometem um espectáculo tradicional único.
O Programa do Folclore de Inverno, com início às 15 horas, conta com a participação dos seguintes grupos:
Dia 06 de Fevereiro
Rancho Folclórico da Gemieira; Rancho Folclórico Casa do Concelho de Ponte de Lima; Rancho Folclórico da Casa do Povo de Poiares; Danças e Cantares de Vitorino dos Piães e o Rancho Folclórico da Ribeira.
Dia 13 de Fevereiro
Rancho Folclórico das Lavradeiras de Gondufe; Rusga Típica da Correlhã; Infantil da Rusga Típica da Correlhã; Rancho Folclórico de Calheiros e o Grupo Folclórico de Stª Marta de Serdedelo.
Dia 20 de Fevereiro
Grupo de Danças e Cantares de Ponte de Lima; Grupo Etno-gráfico da Casa do Povo de Freixo; Grupo das Espadeladeiras de Rebordoões Souto; Rancho Folclórico da Correlhã; Escola de Folclore da Correlhã e a Escola de Folclore do Rancho Folclórico da Correlhã.
Dia 27 de Fevereiro
Danças e Cantares do Neiva de Sandiães; Rancho das La-vradeiras de S. Martinho da Gandra; Rancho Folclórico de Stº Estêvão da Boalhosa e o Grupo Etno - Folclórico de Refoios do Lima.
“FOLCORE DE INVERNO” EM PONTE DE LIMA
A EDP vai actualizar as rendas pagas pela ocupação dos terrenos com as albufeiras das barragens hidroeléctricas, assim como a derrama nos concelhos com bar-ragens. A garantia foi dada pelo Primeiro-ministro, José Sócra-tes, adiantando que o pagamento avança ainda este ano. Entre ren-das e derramas há concelhos que podem ver os seus rendimentos anuais multiplicar dez vezes, o que será um “novo fôlego” para algumas autarquias face aos cor-tes nas transferências do Estado.
O concelho de Ponte da Barca O Secretario de Estado do Des-porto, Laurentino Dias, presidiu no passado sábado à cerimônia de inauguração do Pavilhão Gim-nodesportivo de Entre Ambos-os-Rios no concelho de Ponte da Barca.
O novo equipamento, situado mesmo ao lado do Centro Escolar daquela freguesia, foi considera-do por Vassalo Abreu, presidente da Câmara de Ponte da Barca, “um passo decisivo na construção de um concelho melhor e mais moderno”.
Para o autarca de Ponte da Bar-ca este novo equipamento vem enriquecer um vasto conjunto de infraestruturas desportivas já exis-tentes no concelho, como é o caso das piscinas municipais, do par-que desportivo da Praia Fluvial, do pavilhão municipal e muito brevemente do campo municipal
LAURENTINO DIAS INAUGUROU
PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO
DE ENTRE AMBOS-OS-RIOS
destinado à prática de futebol e cujas obras estão a decorrer.
Aproveitando a presença do Secretario de Estado e porque o campo não tem ainda garantida verba para a construção dos bal-neários e bancada, Vassalo Abreu pediu ajuda a Laurentino Dias “uma vez que a Câmara só por si não terá condições para, a curto prazo, resolver este problema”.
O Secretário de Estado do Desporto considerou ser obri-gação do Governo criar as con-dições necessárias “sobretudo para que os nossos jovens e as nossas crianças, qualquer que se-ja o local do país onde residem, tenham acesso e oportunidade para juntarem à sua formação académica e escolar, a pratica desportiva”.
Mas para que isso aconteça diz Laurentino Dias, “é preciso haver
instalações desportivas condi-zentes com os tempos modernos, de preferência perto dos Centros Escolares como é o caso desta”.
Relativamente ao pedido feito por Vassalo Abreu, Laurentino Dias assegurou que já estava a contar com ele e por isso veio prevenido. O Secretario de Es-tado do Desporto anunciou uma comparticipação “de cerca de 700 mil euros para o estádio que está em construção na sede do concelho”.
Laurentino Dias teve oportu-nidade de entregar ao presidente da Câmara de Ponte da Barca, no final da cerimónia, uma copia do despacho onde os referidos 700 mil euros estão contemplados”.
A cerimónia terminou com uma demonstração desportiva no novo Pavilhão Gimnodesportivo de Entre Ambos-os Rios.
EDP VAI ACTUALIZAR
RENDAS DAS BARRAGENS
vai ser um dos beneficiados.”É uma luta de vários anos que agora está a chegar ao fim. Mas da parte dos autarcas houve o interesse de salvaguardar a defesa dos consu-midores, tendo a garantia que es-tas actualizações não terão reflexo nas contas ao cliente”, diz Vassalo Abreu, autarca de Ponte da Barca e vice-presidente da Secção dos Municípios com Barragens, da Associação Nacional de Municí-pios Portugueses. “É uma ques-tão de justiça. Se os terrenos não estivessem inundados, estavam a pagar impostos ou a ser usados
para construção”, sublinha Esta é uma velha reivindicação dos autarcas de Ponte da Barca e de Montalegre, que há muito criticam a EDP por não pagar a justa comparticipação local pela riqueza produzida pelas barra-gens para todo o País: “apesar de Ponte da Barca ter uma das maiores barragem do País e de ser um dos maiores centros pro-dutores de energia, isto não nos tem trazido quaisquer benefícios”, conclui Vassalo Abreu, que vê agora com satisfação a resolução desta situação.
O General Chefe de Estado-Maior do Exército, José Luís Pinto Ramalho, visita Ponte de Lima, nos dias 4, 5 e 6 de Fevereiro. Esta deslocação do Chefe de Estado-Maior do Exército enquadra-se numa visita de trabalho, para a possível instalação de um Museu Militar em Ponte de Lima.
Com um passado histórico de largos séculos, situada na antiga via militar Braga - Astorga e no caminho para Santiago de Compostela, banhada pelo rio que lhe deu o nome, a vila de Ponte de Lima assu-me uma posição de destaque em relação aos outros agloassu-merados da região. Em virtude da sua importância militar e política, D. Teresa mandou-a povoar, concedendo-lhe foral em 1125, com vários privi-légios, entre os quais a protecção da feira que já então se realizava, a mais antiga de que há registo documental.
Orgulhando-se da história do seu passado, o Município de Ponte de Lima aposta na eventual criação de um Museu Militar.
A visita de trabalho de Sua Excelência o Chefe de Estado-Maior do Exército inicia-se com a recepção oficial, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, dia 4, às 19h30. O programa inclui ainda uma deslocação à Feira do Porco e as Delícias do Sarrabulho, no dia 5 às 11 horas, para assistir à apresentação do livro “Sarrabulho de Ponte de Lima: A Gastronomia da Tradição | The Gastronomy of Tradition”, coordenado por Nuno Vieira e Brito e Ana Paula Vale, Professores da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima (Instituto Politécnico de Viana do Castelo).
O périplo pela Vila de Ponte de Lima termina no domingo, dia 6, às 10h30, no Museu dos Terceiros, importante repositório de arte religiosa do concelho.
CHEFE DO ESTADO-MAIOR
DO EXÉRCITO VISITA
PONTE DE LIMA
Está a decorrer o concurso pú-blico para a construção da Escola Superior de Desporto de Melga-ço. Trata-se de um novo pólo do IPVC - Instituto Politécncio de Viana do Castelo, cujo investi-mento ronda os 4,25 milhões de euros. O novo edifício vai ser
ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE MELGAÇO
VAI CUSTAR 4,25 MILHÕES DE EUROS
A Câmara Municipal de Ponte de Lima aprovou na reu-nião de 24 de Janeiro comparticipar financeiramente diversos melhoramentos viários a realizar nas Freguesias de Calvelo, Labruja e Rendufe.
Para a Freguesia de Calvelo, o executivo deliberou atribuir uma verba no valor de €149.550+iva, como comparticipação nas obras de beneficiação no caminho “Rua das Tomadas”. Para ajudar a fazer face às despesas de construção do muro de suporte na Estrada Municipal nº 1267, a Câmara Municipal atribui ainda uma verba no valor de €10.038.
Por sua vez, a Freguesia da Labruja foi contemplada com um valor de €1.900, cuja finalidade é a reconstrução do muro de suporte junto à Estrada Municipal, no Lugar de Soutinho.
Para a Freguesia de Rendufe, a verba de €17.985+iva tem como objectivo comparticipar as obras efectuadas no alar-gamento do caminho da Igreja e a construção do respectivo muro de suporte.
CÂMARA DE PONTE DE LIMA
ATRIBUI SUBSÍDIOS ÀS JUNTAS
Partindo do pressuposto de que a conservação da natureza e da biodiversidade é uma respon-sabilidade social ambiental das empresas e dos cidadãos, o Muni-cípio de Ponte de Lima, através da Área de Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos, lança mais um desafio. “Conservar com Justiça...” é o nome da iniciativa dirigida aos proprietários e usufrutuários da Área Protegida, no sentido de reu-nir as condições necessárias para uma gestão efectiva do espaço a favor da conservação da natureza e da biodiversidade.
Desta forma pretende-se anga-riar potenciais donativos de par-ticulares, empresas, entre outros (mecenas) ao abrigo da Lei do Mecenato Ambiental, no sentido de reunir e aplicar acções que incentivem e promovam a gestão activa na Área Protegida.
Envolver os proprietários e
ÁREA PROTEGIDA LANÇA DESAFIO
“CONSERVAR COM JUSTIÇA”
usufrutuários na gestão da Área Protegida é o objectivo do Muni-cípio de Ponte de Lima, ao desen-volver esta acção, permitindo, por outro lado criar um instrumento monetário dedicado à compensa-ção financeira dos proprietários e usufrutuários daqueles terrenos, para além de facilitar e garantir a aplicação do Plano de Ordena-mento e Gestão da Área Protegida. Com um plano de intervenção vasto, este projecto visa ainda garantir usos e ocupação do so-lo, promotoras da salvaguarda e valorização dos recursos, valo-res e funções dos ecossistemas, bem como optimizar os serviços dos ecossistemas culturais, de regulação e de suporte na Área Protegida.
A compensação financeira se-rá atribuída aos proprietários/ usufrutuários dos terrenos, no interior da Área Protegida, me-diante a celebração de um acordo
entre o Município e os interessa-dos, desde que estes se compro-metam a exercer a sua actividade em consonância com o exposto no Plano de Ordenamento da re-ferida Área.
Será ainda constituída uma Brigada de Intervenção do “Con-servar com justiça..” que terá como missão apoiar os proprietá-rios/usufrutuários no desenvolvi-mento das práticas previstas nos acordos celebrados no âmbito da atribuição das compensações financeiras; executar as acções de gestão previstas nos contratos de arrendamento celebrados e exercer a vigilância da Área Pro-tegida, assim como determinar o grau de cumprimento das acções previstas nos acordos concluídos.
Para aderir a esta iniciativa deverá preencher um formulário próprio, acessível no site da Área Protegida / Município - www. lagoas.cm-pontedelima.pt.
construído num terreno cedido pela Câmara Municipal junto ao complexo Desportivo de Mon-te do Prado e deverá estar con-cluído no início do ano lectivo 2012/2013.
Segundo Rui Solheiro, presi-dente da autarquia monçanense,
as instalações serão aproveitadas para as aulas práticas dos cursos a ministrar nesse estabelecimento de ensino superior.
Neste momento, já funciona em Melgaço, no antigo hospital da Misericórdia, um curso superior de Desporto e Lazer, frequentado por uma centena de alunos.
Com capacidade para 500 alu-nos, a nova escola será a sexta do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC).
Neste momento, o IPVC con-ta com as escolas superiores de Educação, Tecnologia e Gestão e Enfermagem, todas em Viana do Castelo, e ainda a Agrária (Ponte de Lima) e a de Ciências Empre-sariais (Valença).
O IPVC está a formar mais 15 doutorados ao nível do desporto e do lazer, para dar resposta às necessidades da Escola de Des-porto de Melgaço
A Câmara Municipal de Valença está a apoiar o restauro da talha da Igreja Matriz de Santa Maria dos Anjos, um templo do séc. XIII, um dos edifícios mais emblemáticos do patrimó-nio da cidade.
A intenção da paróquia é restituir, tanto quanto possível, à traço e cores originais, os altares, as imagens e diversos adereços litúrgicos pertencentes a esta igreja. A autarquia valenciana concedeu recentemente 15 mil euros para apoiar esta intervenção. Este valor vem reforçar anteriores apoios da autarquia e o grande esforço da Comunidade Paroquial de Valença na recuperação deste importante legado patrimonial.
O objectivo geral da intervenção é colocar o templo de Santa Maria dos Anjos como um espaço referência na Praça-Forte de Valença, transformando-o num museu religioso integrado no circuito de visitas à fortificação valenciana.
A intervenção nas talhas dos altares tem permitido descober-tas de grande valor artístico e patrimonial, particularmente no altar em pedra que se escondia atrás de um dos altares de talha.
A Igreja de Santa Maria dos Anjos, localiza-se no interior da Praça-Forte de Valença, é uma autêntica jóia da arquitec-tura religiosa, com marcas do românico tardio, quinhentista, tardo-barroca, neoclássica e revivalista. È uma igreja de planta longitudinal, composta de nave e capela mor, mais baixa e es-treita. A fachada principal destaca-se pelo portal revivalista, em neoromânico. Nas fachadas laterais destaca-se a cornija sobre cachorros zoomórficos, antropomórficos românicos. No interior possui baptistério no lado do Evangelho, dois retábulos laterais e o retábulo da capela lateral da Epístola neoclássicos.
A Igreja de Santa Maria dos Anjos localiza-se no topo norte da fortificação valenciana, um espaço onde, ainda, é possível apreciar a Capela da Misericórdia e a das Carlas.
IGREJA MATRIZ DE VALENÇA
VAI SER REQUALIFICADA
sexta-feira, 4 de feVereirO de 2011
10
DISTRITO
O Presidente da Câmara Mu-nicipal recebeu no passado do-mingo, das mãos da Associa-ção de Municípios Portugueses (AMPV), o título de Viana do Castelo Cidade do Vinho 2011. Na cerimónia, que decorreu no Teatro Municipal Sá de Miranda, foram também entregues
men-VIANA DO CASTELO RECEBE
GALARDÃO CIDADE DO VINHO 2011
ções honrosas às cidades de Bar-celos, Santa Marta de Penaguião e Setúbal e prestada homena-gem pública à secretária geral da RECEVIN - Rede Europeia das Cidades do Vinho.
A gala, que permitiu dar a co-nhecer aos participantes a his-tória do vinho e da vinha em
Viana do Castelo mas também o trabalho desenvolvido em Beja, a quem foi confiada a Cidade do Vinho 2010, marcou o arranque de um vasto programa cultural e social que se prolonga duran-te todo o ano. Aliás, o Título de Cidade do Vinho foi criado há 2 anos pela AMPV com o objectivo
de contribuir para a valorização da riqueza, diversidade e carac-terísticas únicas dos territórios vitivinícolas e, também, para aproximar os cidadãos a estes territórios.
Depois de Palmela e Beja, Viana do Castelo foi o Muni-cípio escolhido pelo Conselho
Directivo da AMPV tendo em conta “critérios de qualidade, nomeadamente pelo programa de actividades apresentado, pelas parcerias e pela envolvência na sociedade civil local ao projec-to, que releva o vinho enquanto valor de desenvolvimento eco-nómico e de preservação da tra-dição e cultura portuguesas”.
Esta candidatura, que pas-sou pelo crivo da Associação de Municípios, aponta as raízes da produção vinícola no concelho, nomeadamente a vocação mer-cantil de Viana do Castelo e do vinho, passando pela importân-cia da barra de Viana do Castelo na sua exportação. Abonatório é também o trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal em torno da marca “Vinhos das Terras de Geraz” com vista à criação de riqueza económica do concelho e respectivas acções de dinami-zação como a participação no Festival Nacional do Vinho, a celebração do Dia do Vinho e as Jornadas Europeias do Pa-trimónio.
O galardão foi entregue a Via-na do Castelo numa gala onde não faltou a música alentejana e vianense, tendo a cerimónia reconhecido igualmente Carme Ribes Porta, Secretária Geral da RECEVIN, pela acção que tem desenvolvido no âmbito da Rede Europeia das Cidades do Vinho - RECEVIN e toda a sua prestação a favor das Cidades do Vinho em Espanha e na Euro-pa, bem como nos projectos de Enoturismo e Rotas de Vinho.
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Disponibilizar uma refeição com qualidade máxima a todos os alunos é a grande prioridade do Município. A Câmara Municipal de Caminha está a iniciar o proces-so de implementação do Sistema de Segurança Alimentar (HACCP) no Agrupamento de Escolas do Coura e Minho, de modo a garantir uma alimentação com qualidade a todos os alunos do concelho.
O Sistema de Segurança Ali-mentar visa identificar, avaliar e controlar os perigos que possam implicar na qualidade e segurança alimentar, nomeadamente no que respeita à confecção dos alimentos e ao transporte desses alimentos para as restantes escolas do Agru-pamento.
Este processo já começou e abrange a Escola EB2,3 S de Ca-minha e o Centro Escolar de Dem. A cantina da Escola EB2,3 S de Caminha confecciona as refeições para todos os alunos dos jardins-de-infância da alçada do município e das escolas básicas, com
excep-CÂMARA ESTÁ A IMPLEMENTAR SISTEMA DE HACCP NO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO COURA E MINHO
Garantir refeições saudáveis e com qualidade a todas as crianças e alunos do serviço público do município é o grande objectivo
ção para a EB1 de Moledo, forne-cida pelo Centro Social e Paroquial de Moledo, e do Centro Escolar de Dem, que também possui uma can-tina devidamente equipada e con-fecciona as refeições dos alunos lá estudam. Assim, fica garantido o fornecimento de refeições com segurança e qualidade aos alunos da EB2,3/s de Caminha e do Cen-tro Escolar de Dem, mas também aos alunos da EB1 de Lanhelas, EB1 e JI de Seixas, Centro Escolar de Vilar de Mouros, EB1 e JI de Caminha, EB1 e JI de Venade e EB1 de Vilarelho.
O executivo pretende com a implementação deste sistema de segurança alimentar assegurar que os alimentos sejam confecciona-dos e transportaconfecciona-dos com qualidade máxima, ou seja, garantir que são seguros e que não representam qualquer ameaça para a saúde dos alunos.
A Câmara pretende num fu-turo próximo alargar o sistema de HACCP a todas as escolas do
concelho.
O Município fornece anualmen-te cerca de 120 mil refeições, a cerca de 750 alunos do 1º CEB e Jardins-de-infância. Aos alunos abrangidos pela Acção Social Es-colar, o Município garante o custo da refeição na totalidade, no caso do primeiro escalão e parcialmente nos restantes escalões. Para além disso, o Município garante ainda o pessoal auxiliar e logístico para a realização do serviço, como o transporte e equipamentos. Anu-almente, gasta 142.500 euros para garantir o serviço de refeições aos alunos dos Jardins-de-Infância e 1º CEB.
Município fez um grande es-forço financeiro
para assegurar uma refeição saudável a todos alunos
das escolas públicas do con-celho
Recorda-se que a Câmara Mu-nicipal quando em 2005/06, co-meçou a assegurar as refeições
VIANA DO CASTELO EM
ACÇÕES DE PROMOÇÃO
DA GALIZA, LISBOA E
FIGUEIRA DA FOZ
A Câmara Municipal de Viana do Castelo, que este ano é simultaneamente Cidade do Vinho e Capital Cultural do Eixo Atlântico, vai participar, durante o mês de Fevereiro, em diversas acções de divulgação dos seus eventos em Lisboa, Galiza e Figueira da Foz. Assim, Viana do Castelo participa na Xantar -Feira Gastronómica de Ourense, na Bolsa de Turismo de Lisboa e no Casino da Figueira da Foz, onde apresenta “Viana é Amor”.
A primeira representação cumpre-se na Xantar - Feira Gastronómica de Ourense, que consagra o dia 6 de Fevereiro à cidade de Viana do Castelo. Entre os dias 23 e 27 de Fevereiro, Viana do Castelo participa, com um pequeno stand, na BTL, onde o Porto e Norte de Portugal se assume como destino turístico de excelência para 2011.
O maior destaque vai para o evento “Viana é Amor”, no Casino da Figueira da Foz que, do dia 11 ao dia 20 de Fevereiro, acolhe manifestações variadas da cultura vianense, desde a gastronomia à etnografia, passando pela ourivesaria, pela música e pelo artesanato contemporâneo. O evento inclui a apresentação nacional da nova marca de Viana com um espectáculo da fadista Kátia Guerreiro.
Com estas participações, a autarquia pretende projectar Viana do Castelo, a sua cultura e a sua gastronomia e vinhos em três áreas distintas: Galiza, Região Centro e Grande Lisboa.
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CÂMARA ESTÁ A IMPLEMENTAR SISTEMA DE HACCP NO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO COURA E MINHO
Garantir refeições saudáveis e com qualidade a todas as crianças e alunos do serviço público do município é o grande objectivo
diárias aos alunos dos jardins-de-infância e do 1º ciclo, fez um grande esforço financeiro, para garantir uma refeição equilibrada a um preço uniforme.
Exemplo desse esforço foi a remodelação da cantina da EB2/3 S de Caminha com equipamen-tos de tecnologia avançada, onde foram investidos mais de 42 mil euros. Podemos dizer que foram adquiridos equipamentos de co-zinha capazes de dar respostas às necessidades do concelho ao nível da educação, como por exemplo, um forno convector misto e alguns utensílios de apoio à confecção dos alimentos, bem como equipamen-tos para limpeza desses utensílios, capazes de confeccionar da forma exigida os mais de 500 almoços diários.
O Município teve também a necessidade de reforçar a frota automóvel, com a aquisição de três viaturas totalmente adaptada, revestida e isolada para fazer o transporte das refeições nas
condi-ções adequadas e exigidas por lei, no valor de cerca de 50 mil euros. Tendo em conta que a maioria das escolas não reuniam as con-dições necessárias para passarem a servir as refeições, o Municí-pio ainda procedeu à adaptação e criação de refeitórios em algumas escolas, nomeadamente em Lanhe-las, Âncora Lage, Venade e Vi-larelho, bem como os apetrechou com os equipamentos e mobiliário de cozinha necessário, de modo a poderem assegurar com qualidade os almoços. As escolas básicas de Caminha, Seixas e Riba de Âncora também foram alvo de pequenas intervenções. Aqui, o Município investiu cerca de 150 mil euros.
A Câmara teve ainda que pro-ceder à contratação e formação de pessoal para assegurar o respectivo serviço das refeições.
Investimento na educação ul-trapassa o milhão de euros
Para o Executivo camarário o sector Educação continua a ser
uma área prioritária. Em Caminha, a Autarquia trabalha por um ensino igual para todos, pois considera que todas as crianças têm direito a uma educação e formação com qualidade.
De facto, a Educação representa uma grande fatia do orçamento da Autarquia. O Município investe numa alimentação equilibrada para todos os alunos, disponibiliza as Actividades de Enriquecimento Curricular no 1º ciclo, tem im-plementado o prolongamento dos horários nos jardins-de-infância públicos do concelho, proporciona aos alunos dos jardins-de-infância aulas de natação nas Piscinas Mu-nicipais - Vila Praia de Âncora, assegura o transporte escolar, es-tabelece anualmente protocolos de autonomia com os dois agru-pamentos de escolas do concelho, atribui os auxílios económicos directos (escalão A e B) aos alu-nos mais carenciados, concede os incentivos à formação de qua-dros médios e superiores; oferece
os Manuais Escolares a todos os alunos do 1º ciclo e, ainda, apoia e promove a realização de múlti-plos eventos.
No entanto, o investimento na Educação não fica por aqui. A Câ-mara está a requalificar o parque escolar concelhio, e que se traduz num investimento muito avultado. Exemplos desse investimento são os Centros Escolares de Vilar de Mouros e Dem, que abriram por-tas em 2009; as requalificações das escolas básicas do 1º ciclo de Caminha e de Vilarelho, a Ludo-teca/Biblioteca de Vila Praia de Âncora e, ainda, a construção de
raiz do jardim-de-infância de Vila Praia de Âncora, que abrirá portas no próximo ano lectivo.
Ainda no capítulo de obras que favorecem directamente os alunos, a Câmara vai requalificar os Pa-vilhões Municipais de Caminha e de Vila Praia de Âncora, ambos situados nas proximidades de vá-rios estabelecimentos de ensino. Por último, o Município vai construir a Nova Biblioteca Mu-nicipal de Caminha que será um novo equipamento com condições mais adequadas à fruição do pú-blico em geral e do escolar, em particular.
sexta-feira, 4 de feVereirOde 2011
DISTRITO
O presidente da Junta da Ga-liza, Alberto Nuñez Feijóo, in-sistiu na passada segunda-feira, no Porto, na necessidade de se encontrar outras formas de pa-gamento das portagens instaladas nas antigas Scut.
Nuñez Feijóo, que falava aos jornalistas no âmbito da cerimó-nia de transferência da presidên-cia da Comunidade de Trabalho Galiza-Norte de Portugal, afirmou esperar que “se encontrem formas de pagamento, efectivo ou em cartão, para as distintas vias que estão submetidas a portagens e que entre todos se vá normali-zando a situação”.
Para o responsável, a intro-dução de portagens nas ex-Scut prejudicou as relações comerciais e turísticas entre o Norte de
Por-PRESIDENTE DA GALIZA APELA À
DESBUROCRATIZAÇÃO NO PAGAMENTO
DE PORTAGENS NAS ANTIGAS SCUT
tugal e a Galiza.
“O Estado português tem todo o direito de introduzir portagens nas suas autoestradas e, uma vez que tomou essa decisão, temos é que tentar, entre todos, facilitar e des-burocratizar o pagamento”, referiu. Fazendo um balanço destes últimos três meses, o responsável disse que os problemas iniciais “relacionados com a desinforma-ção estão a diminuir”, mas que ainda há “desconhecimento do ponto de vista da percepção”.
Relativamente à presidência da Comissão de Trabalho Galiza - Norte de Portugal, que assumiu, o presidente da Junta da Galiza afirmou que pretende “dar um novo impulso, uma nova etapa à euro região”, centrando-se em conseguir “fundos
transfrontei-riços no pressuposto quadro co-munitário 2014-2020”.
No seu entender, relativamente ao Agrupamento Europeu de Co-operação Territorial (AECT) Ga-liza/Norte de Portugal, o parecer já enviado à Comissão Europeia e aos governos dos dois países “vai ser aprovado”, abrindo a possi-bilidade de “incrementar fundos europeus, transfronteiriços”.
Esta é, para o responsável, uma forma de mostrar como duas re-giões, de dois Estados, se podem coordenar, encontrar sinergias”.
Também o presidente da Co-missão de Coordenação e Desen-volvimento Regional (CCDR) do Norte, Carlos Lage, congratulou-se com a cooperação que congratulou-se “in-tensificou em vários domínios e campos de atividade” entre as duas regiões nos últimos anos.
A partir de agora, esta Comu-nidade de Trabalho conta também com a cooperação da Confedera-ção de Empresários de Pontevedra (CEP), do centro de Cooperação Empresarial Transfronteiriço (Ce-cotran) e da Associação Empre-sarial de Portugal (AEP).
No âmbito dos trabalhos, foi também assinado o regulamento de funcionamento dos órgãos de direção da Reserva da biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés.
O Bloco de Esquerda anunciou na passada semana que apresentou na Assembleia da República uma recomendação ao Governo para que suspenda a cobrança de porta-gens na A28, integrada na antiga concessão SCUT Norte Litoral.
No projeto de resolução, os deputados do BE afirmam que pretendem com esta iniciativa “promover a coerência legislativa com os princípios da coesão terri-torial e os direitos dos cidadãos”. “A introdução de portagens sempre foi encarada como um
BE PROPÕEM SUSPENSÃO
DE PORTAGES NA A28
fator lesivo da economia e da competitividade do Norte, não só em termos internos, mas tam-bém na sua relação com a Galiza, podendo ser vista como uma nova fronteira/barreira às relações de proximidade entre os dois países”, considera o BE.
Para o Bloco, a introdução de portagens na A28 foi um “ataque à economia e à competitivida-de da região Norte”, “tão mais grave quanto esta é uma das re-giões mais pobres de Portugal e da Europa”.
“Segundo dados do Eixo Atlân-tico (associação que integra 17 mu-nicípios do Norte de Portugal e 17 da Galiza), 49 por cento das deslocações de veículos pesados e ligeiros entre os dois países ibéricos são feitas neste eixo”, salienta o BE.
Os deputados do BE realçam que, “com a introdução de por-tagens, muitos são os que temem agora que haja empresas galegas que fechem as portas em solo luso, mas também que empresas portuguesas se ‘deslocalizem para a Galiza’”.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo, através do Ga-binete de Arqueologia, tem patente até ao dia 9 de Fevereiro, a exposição “O Vinho e a Vinha em Objectos”. Da mostra, que integra os eventos de Viana do Castelo como Cidade do Vinho 2011, destacam-se diversas imagens e desenhos e ainda vestígios arqueológicos romanos.
“O Vinho e a Vinha em Objectos”, patente nos Antigos Paços do Concelho, esteve já no Solar de Merufe no âmbito das Jornadas Europeias do Património e integra as comemora-ções anuais da distinção “Viana do Castelo Cidade do Vinho 2011”. A mostra inclui imagens de várias épocas clássicas e contemporâneas, desenhos de lagares, fragmentos de ânforas romanas que serviam para transporte de vinho de longo curso e ainda copos romanos em bronze de Castelo de Neiva (Castro de Moldes).
De salientar que a exposição integra o programa da Gala do Vinho, que abre as comemorações da Cidade do Vinho e que decorre no próximo domingo, pelas 16h00, no Teatro Municipal Sá de Miranda. Recorde-se que Viana do Castelo foi eleita “Cidade do Vinho 2011” pelo Conselho Directivo da Associação de Municípios Portugueses do Vinho tendo em conta “critérios de qualidade, nomeadamente pelo programa de actividades apresentado, pelas parcerias e pela envolvência na sociedade civil local ao projecto, que releva o vinho enquan-to valor de desenvolvimenenquan-to económico e de preservação da tradição e cultura portuguesas”.
A candidatura, que passou pelo crivo da Associação de Mu-nicípios, aponta as raízes da produção vinícola no concelho, nomeadamente a vocação mercantil de Viana do Castelo e do vinho, passando pela importância da barra de Viana do Castelo na sua exportação. Abonatório é também o trabalho desenvol-vido pela Câmara Municipal em torno da marca “Vinhos das Terras de Geraz” com vista à criação de riqueza económica do concelho e respectivas acções de dinamização como a partici-pação no Festival Nacional do Vinho, a celebração do Dia do Vinho e as Jornadas Europeias do Património.
Assim, sendo “Cidade do Vinho 2011”, Viana do Castelo vai acolher diversos eventos, com destaque para a Gala da Cidade do Vinho, o Dia de Reis, os Fins-de-Semana Gastronómicos, a Gala da Eleição da Rainha das Vindimas Nacional, as Con-versas à Volta do Vinho, as Jornadas Europeias do Património e o Dia Europeu do Enoturismo, para além de cursos e acções de formação, acções comerciais de promoção de vinhos no Mercado Municipal.
Para além de associar as questões do vinho e da vinha aos grandes eventos de Viana do Castelo, a Câmara Municipal quer também dar início a novas actividades de promoção do enoturismo na região, associando os produtos regionais de qua-lidade aos espaços naturais, nomeadamente criando percursos em torno do património local e aliando igualmente o turismo rural a uma Rota do Vinho.
EXPOSIÇÃO “O VINHO
E A VINHA EM OBJECTOS”
PARA VER NOS ANTIGOS PAÇOS
DO CONCELHO DE VIANA
A Comissão Política Distrital do PSD Alto Minho veio a público “lamentar profundamente a falta de vontade política reivindicativa dos Autarcas do Partido Socialista e do Governo face à sobrecarga financeira, que advém da instala-ção de pórticos e de uma politica permissiva de estacionamento pa-go, em Viana do Castelo”.
Para o Presidente da Distri-tal do PSD, a Cidade, CapiDistri-tal de Distrito, que já estava rodeada de parques de estacionamento pagos, ver-se-á agora confrontada com a
DISTRITAL DO PSD DENUNCIA...
“ESTÃO A CERCAR OS VIANENSES!”
instalação de pórticos por todos os lados, o que vem penalizar, gra-vemente, os agregados familiares do Distrito de Viana do Castelo.
Eduardo Teixeira disse que, la-mentavelmente, “paga-se para cá estar e estacionar, para cá entrar a Sul, pagar-se-á para quem vier de Norte (Caminha) e Este (P. Lima), resta-nos o Mar a Oeste... pelo que estamos CERCADOS DE IMPOSTOS!”
Desta forma, e segundo a dis-trital do PSD, “esta gestão socia-lista está, mais uma vez, a
pena-lizar a nossa Região e a impedir que se façam investimentos que potenciem a criação de riqueza e a melhoria da qualidade de vida das nossas populações”.
A Comissão Política Distri-tal do PSD de Viana do Castelo repudia, por isso, esta política socialista que, de ano para ano, atrofia as legítimas expectativas da nossa região e os anseios mais profundos de um povo sério e trabalhador, e exige uma abor-dagem completamente diferente do Alto Minho.
