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Programa ReDes. Resultados e aprendizados. edição I o outubro Realização

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Academic year: 2021

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(1)

Programa

ReDes

ResultaDos e aPRenDizaDos

eDição i o outubRo 2013

(2)

2

Momento de com partilhar experiências

Com o intuito de contribuir

com o desenvolvimento

sustentável de municípios

brasileiros, o instituto

Votorantim e o bnDes

– banco nacional de

Desenvolvimento

econômico e social, com

apoio das empresas do

Grupo Votorantim,

se uniram em 2010 para

criar e implementar o

Programa ReDes.

as empresas que fazem parte do Programa ReDes são: Votorantim Cimentos, Votorantim Metais, Votorantim siderurgia e Fibria Editorial trajEtória do Programa rEdEs modElo dE atuação gruPos dE ParticiPação comunitária nEgócios inclusivos

eDitoRial

PRoGRaMa ReDes eDição i outubRo 2013 esta publicação é um informativo do

Programa ReDes, uma iniciativa do bnDes e instituto Votorantim coordenação | instituto Votorantim apoio | bnDes Projeto editorial e realização | FMF – serviços editoriais redação e produção | Daniele Próspero, Mariana Rodrigues e Rodrigo bueno jornalista responsável | Fátima Falcão (Mtb 14.011)

Projeto gráfico e diagramação | 107artedesign ilustrações | Veridiana scarpelli Fotos | arquivo Programa ReDes.

impressão | Corset site | www.programaredes.org.br E-mail | contato@programaredes.org.br

a iniciativa chegou, assim, a 25 municípios brasileiros com indicadores sociais críticos, presentes em 9 estados nas 5 regiões brasileiras. a proposta é atuar em duas frentes: apoio a projetos de geração de trabalho e renda, por meio da articulação de cadeias produtivas e a publicação que você está recebendo

tem a proposta de compartilhar os aprendizados gerados pelo programa até o presente momento

n e s ta e d i ç ã o

4

6

10

12

2

(3)

3

Momento de com partilhar experiências

estímulo a mobilização social, a partir do apoio a grupos de participação comunitária.

nos três eixos em que se apoia – identificação de Potenciais

Produtivos locais, Desenvolvimento e implementação de Planos de negócios e Participação Comunitária –, o ReDes valoriza sempre o trabalho em rede e o diálogo democrático, fomentando assim o capital social e produtivo local. Para realizar esse trabalho ao longo dos cinco anos previstos para a sua execução, o programa foi desenhado em etapas. Muitas ações já foram realizadas e os primeiros resultados começam a despontar.

tendo em vista a riqueza do processo de apoio aos grupos comunitários e aos projetos com foco em negócios inclusivos, o ReDes acredita que esta

orvino tiago de souza, do projeto Laticínios de arapuá, três Lagoas (Ms) to Go ba se PR es Ms Mt MG 3 Municípios 3 Municípios 2 Municípios 2 Municípios 3 Municípios 5 Municípios 3 Municípios 2 Municípios 2 Municípios publicação constitui também um produto importante de comunicação, por consolidar conhecimentos gerados pelo programa. boa leitura!

(4)

4

realização de

25 diagnósticos

socioeconômicos

a partir de dados secundários e diálogo com comunidades. Formação dos

25 grupos de

participação

comunitária

, com representantes do primeiro, segundo e terceiro setores.

levantamento

de

potenciais

parceiros

e organizações sociais

locais

.

definição

das

linhas de ação

do programa

a partir

das

demandas locais

: abastecimento alimentar, comércio e serviços, economia criativa e reciclagem.

Conheça o que foi

feito até hoje e as

perspectivas do

programa

Elaboração

E proposição dE

116

planos dE nEgócios

inclusivos.

Processo de

seleção

de projetos

incluindo

avaliação

pelos grupos de participação comunitária, empresas do grupo votorantim, instituto votorantim, BndEs e avaliadores externos.

após a

entrega das

documentações

necessárias,

40 foram

contratados

para terem seus planos de negócios implementados.

25

grupos

de participação

comunitária

diversos e representativos,

conectados

com redes institucionais

, com habilidades de planejamento, facilitação e articulação de parcerias.

40 negócios inclusivos

estruturados,

economicamente

viáveis

e

sustentáveis

,

apoiados

por recursos, parcerias e sinergias locais,

com

gestão

eficiente

e

governança

participativa

.

10

20

12

20

14

20

13

20

tRajetóRia Do PRoGRaMa

R

eDes

11

20

construção do

planejamento

estratégico

do

programa

. organizações iniciam seu processo de estruturação com

6 milhões

investidos

diretamente

nos

projetos

.

Elaboração

E proposição dE

116

planos dE nEgócios

inclusivos.

(5)

5

desenvolvimento da estratégia de trabalho nas comunidades. mais de

300 organizações

desenham planos de

negócios

inclusivos com o

apoio

de

consultorias

especializadas

.

Fortalecimento

dos

grupos

de participação comunitária.

Fortalecimento

da identidade

e

visão de futuro

dos

grupos

de participação comunitária.

avaliação

e

pré-seleção

de

45 projetos

a serem apoiados.

apoio

técnico

para aprimoramento dos planos de negócios para

viabilizar a

implantação

. r$

37 milhões

investidos em

negócios

inclusivos

, diretamente em agroindustria, capital de giro, matéria-prima. r$

24,8 milhões

investidos em assistência técnica,

gestão

de negócios

inclusivos

e apoio aos

grupos de

participação

comunitária

.

ampliação

na

renda

e

aumento

do número de

famílias

beneficiadas

.

25

grupos

de participação comunitária

empreendendo

ações

e se

articulando

para apoiar o

desenvolvimento

local

dos municípios.

15

20

organizações começam

a se

estruturar

e

regularizar:

n

20

organizações

adquiriram

equipamentos

para a produção

n

10

projetos

iniciaram reforma

das sedes administrativas (

1

concluiu

essa etapa)

n

15

obtiveram

algum tipo

de

licenciamento

definição

dos

municípios

e

territórios

a serem

apoiados

, com base em indicadores de

desenvolvimento humano e nos territórios da cidadania, do governo Federal.

Parcerias

com empresas do

grupo votorantim

– votorantim cimentos, votorantim metais, votorantim siderurgia e Fibria – nos municípios participantes do programa. assinatura do

termo

de cooperação

entre o

instituto

votorantim

e o

BndEs

.

600

pessoas

engajadas em

temas relevantes

de seus municípios.

inVestiMento De

62

Milhões

De Reais ao lonGo De

5 anos (50% instituto

VotoRantiM, 50% bnDes).

CeRCa De

300

Pessoas

estão enVolViDas nos GRuPos De

PaRtiCiPação CoMunitáRia.

e Mais De

900

FaMílias

(6)

6

Compr

omisso com o

desenvolvimento local

Projeto Mais Mel, Brasilândia (Ms)

Motivado a promover

o desenvolvimento

em municípios com

baixos indicadores

socioeconômicos,

o Programa ReDes

elaborou um modelo

de atuação que

busca fortalecer

e valorizar os

potenciais das

comunidades e

articular parcerias

e projetos para

garantir a melhoria

da qualidade de vida

das populações.

Compr

omisso com o

desenvolvimento local

Motivado a promover

o desenvolvimento

em municípios com

baixos indicadores

socioeconômicos,

o Programa ReDes

elaborou um modelo

de atuação que

busca fortalecer

e valorizar os

potenciais das

comunidades e

articular parcerias

e projetos para

garantir a melhoria

da qualidade de vida

das populações.

(7)

7

P

ara garantir o desenvolvimento das ações, o programa criou uma teia de apoio, contando com o suporte de especialistas que operam na mobilização e articulação de recursos e agentes locais. o ReDes atua em duas frentes: apoio a projetos de geração de trabalho e renda, por meio da articulação de cadeias

produtivas e estímulo à mobilização social, a partir do fomento a grupos de participação comunitária.

na frente de participação comunitária destacam-se as diversas interações estabelecidas pelo programa com governos municipais, empresas do Grupo Votorantim presentes nas cidades e instituições formadoras, para reunir agentes-chave locais e formar grupos comprometidos em discutir e agir em prol do desenvolvimento de seus municípios.

o modelo de atuação do ReDes, com processos e

ferramentas de acompanhamento e gestão, tem garantido a

profissionalização das organizações e o amadurecimento dos

dos negócios e grupos de participação comunitária.

Para as organizações sociais o ReDes leva apoio técnico, conhecimentos sobre gestão e empreendedorismo e políticas públicas, além de questões de mercado e boas práticas, que ajudam o desenvolvimento institucional, garantindo o seu fortalecimento e autonomia para além do programa. a partir do apoio do ReDes, por exemplo, as organizações beneficiárias

estruturaram processos internos, como a gestão de estoque, logística, vendas e finanças, e melhoraram a qualidade de seus produtos, o que tem garantido o acesso a novos mercados, clientes e parceiros. ampliações, reformas e construção de espaços produtivos, além de compras de equipamentos e insumos também têm colaborado para que os projetos sejam implementados.

c aminhos do r e d es

MoDelo De atuação

(8)

Gestão

em destaque

De 2001 a 2012, a associação Curvelana dos Catadores de Recicláveis (asCCaRe), da cidade de Curvelo (MG), demorava até três meses para vender os materiais recicláveis recolhidos, o que resultava num baixo retorno financeiro aos associados.

em 2013, aplicando as diversas orientações recebidas nas capacitações do ReDes, o grupo realizou a primeira reforma prevista no galpão de armazenagem do material reciclável, assim como investiu na construção de um escritório para atendimento e realização de contatos e orçamentos. Com essa estrutura e a elaboração de um planejamento detalhado,

caminhos do redes

CoMo a MetoDoloGia

Do ReDes se

estRutuRa

PaRa eFetiVação

Das ações

dEsEnvolvimEnto dE ProjEtos dE gEração dE traBalho E rEnda articulação dE gruPos dE ParticiPação comunitária Planejamento de 5 anos, abrangendo avaliação da cadeia de fornecimento e do mercado potencial para cada produto

ou serviço Regularização estrutural e ambiental dos negócios seguindo requisitos legais e boas práticas de mercado apoio em infraestrutura e maquinário de acordo com demandas específicas do negócio elaboração ou melhoria de processos de gestão, com capacitações e acompanhamento de consultores in loco aplicação de ferramentas e metodologias para garantir gestão participativa dos empreendimentos apoiados identidade: definição da identidade dos grupos, construindo objetivos e visão de futuro ReLações: Construção e fortalecimento de relações entre os membros do grupo e junto a outros atores relevantes no município PRoCessos: Fortalecimento de habilidades e procedimentos para execução e desenvolvimento de ações ReCuRsos: incentivo à movimentação e promoção de trocas de recursos (físicos, financeiros, humanos, tempo e conhecimento)

MetoDoloGia Do PRoGRaMa

R

eDes

aPoio téCniCo e esPeCializaDo

eM CaDa uMa Das FRentes

(9)

9

foi possível estabelecer a venda mensal de materiais, o que tem impactado na renda de cada beneficiado.

a associação já iniciou também o processo de coleta seletiva em um bairro da cidade e a proposta é implementar gradativamente o mesmo serviço em outros locais. o próximo passo será transformar a associação em cooperativa, agregando mais pessoas na iniciativa. Com o apoio do Grupo Comunitário de Curvelo, a associação promove um trabalho de conscientização de descarte adequado do lixo numa escola local, por meio de peças de teatro em parceira com o Grupo teatral tReMGente.

já estamos precisando de mais gente para dar conta do trabalho. Foi uma mudança bem radical na associação e isso tem motivado muito os participantes.

Edivânia maria da silva, presidente da asccarE, curvelo (mg)

Veja outRos

exeMPlos De CoMo

a MetoDoloGia Do

PRoGRaMa ReDes

teM GaRantiDo a

PRoFissionalização

Das oRGanizações

PRoDutoRes

RuRais

22

participaram de um curso técnico de viveirista e plantas a partir do apoio do instituto Federal de Ensino de sergipe. agora estão se estruturando para produzir e vender as plantas coletivamente.

PRojeto “oiteiRo

Das FloRes”

(itabaiana/se):

com o aprendizado das atividades do redes, o conselho realizou o i seminário de Pesca de conceição da Barra –

rediscutindo o setor Pesqueiro. o evento contou com mais de

300

RePResentantes Do

setoR e enCaMinhou

uM Plano De tRabalho,

que já está senDo

iMPleMentaDo.

Conselho De

DesenVolViMento

sustentáVel

(ConCeição Da

baRRa/es):

(10)

10

o

objetivo do apoio aos grupos de participação comunitária teve por base a existência de um grupocapaz de acompanhar as ações previstas pelo programa e fomentar o debate sobre o desenvolvimento sustentável local.

nas diversas fases do programa, as instâncias participativas tiveram atuação decisiva na identificação dos potenciais produtivos e organizações sociais locais, na validação do

diagnóstico socioeconômico dos municípios, assim como na elaboração e análise de projetos.

“em 2011 os grupos se voltaram para as próprias demandas do programa, apoiando os trabalhos, fase a fase. aos poucos, os grupos foram despertando para outras oportunidades. hoje, muitos já atuam com agenda própria e articulam iniciativas autônomas”, explica Carolina jongh, coordenadora do Programa ReDes, do instituto Votorantim.

hoje, são

25

GRuPos

FoRMaDos, que

ContaM CoM

317

PaRtiCiPantes

eM

9

estaDos

.

a expectativa é que os grupos tenham governança própria e dialoguem com outras redes institucionais, na esfera local, regional e nacional.

u

m caminho legítimo

para a mobilização

a participação comunitária é parte da estratégia de

atuação do ReDes desde o início das atividades. Como

porta de entrada nos municípios, o programa apostou

na mobilização de agentes locais dos três setores:

poder público, setor privado e sociedade civil.

Fórum Municipal de segurança alimentar e nutricional de Várzea Grande (Mt)

(11)

11

a partir do programa, temos conhecido muitas pessoas que estão interessadas nos projetos. já fizemos parcerias e isso traz credibilidade. tudo vem somar e contribuir com a nossa comunidade.

neli cordeiro, participante do conselho municipal de Projetos de três lagoas (ms)

Grupos em ação

FoRtaleCiMento

De CaDeias

PRoDutiVas

tuRisMo e

CultuRa

Confira os principais temas que estão sendo trabalhados nos grupos

FoRtaleCiMento

De oRGanizações

loCais

alinhaMento

CoM PolítiCas

PúbliCas

Meio

aMbiente

CaPaCitação

PaRa

joVens

em Várzea Grande (Mt), o grupo

procurou alinhar-se a uma política pública. “quando o conselho começou a definir as linhas de ação e a selecionar projetos, percebi a afinidade que o trabalho tinha com os princípios da segurança alimentar e nutricional. Por ser um tema recorrente, achamos que vincular o trabalho a essa política pública seria estratégico”, explica nicolau Priante, vice-presidente da aRCa Multincubadora da universidade Federal do Mato Grosso e conselheiro atuante em Várzea Grande.

em itaperuçu (PR), uma grande conquista marcou a atuação do grupo: a reativação da feira livre do município. a primeira edição aconteceu em abril, em parceria com a secretaria de agricultura. atualmente, a feira está em sua 5ª edição e, além beneficiar as famílias que vivem da agricultura familiar, a feira deve abrir espaço também para os artesãos locais.

caminhos do redes

já o Conselho de turismo e Desenvolvimento local de Colinas do sul (Go) definiu o turismo como tema central de trabalho. o grupo vem desenvolvendo ações de conscientização sobre a pesca esportiva, fomento ao artesanato local, promoção de festas típicas e até campanhas para o descarte adequado do lixo. Com o foco no turismo, o grupo pretende contribuir com o desenvolvimento local e fortalecimento da economia do município. outra boa prática observada é a articulação promovida pelo conselho de três lagoas (Ms). olhando para além das fronteiras do ReDes, o grupo atraiu empresas com potencial de investimento nas iniciativas encampadas na cidade.

(12)

a

cesso a mer

cados e

exigências legais para operação

12

astolfo Moreira da

silva, do projeto Central de Comercialização da agricultura Familiar – João Pinheiro (MG)

A tarefa de gerenciar

um negócio exige

do empreendedor

muito mais do

que investimento

financeiro. Negócios

inclusivos não ficam

de fora dessa lógica.

Deles também se

espera evolução

contínua e visão

estratégica, a fim de

ganharem escala,

acessarem novos

mercados e entrarem

num ciclo virtuoso

de resultados.

A tarefa de gerenciar

um negócio exige

do empreendedor

muito mais do

que investimento

financeiro. Negócios

inclusivos não ficam

de fora dessa lógica.

Deles também se

espera evolução

contínua e visão

estratégica, a fim de

ganharem escala,

acessarem novos

mercados e entrarem

num ciclo virtuoso

de resultados.

(13)

13

a

regularização e obtenção das licenças e certificações necessárias para produção e comercialização é

o primeiro passo para aqueles que querem desenvolver seu negócio. um plano de negócio com olhar atento às questões de regulamentação exigidas pelos mercados é um exemplo de como superar fatores que estão na raiz das

dificuldades do empreendedorismo e que podem ser superados com um bom planejamento.

segundo Marcelo sarro, consultor de produção do sebrae (serviço brasileiro de apoio às Micro e Pequenas empresas), novos mercados significam novos clientes e é preciso estar preparado para conquistá-los de forma sustentável, sem prejudicar a gestão financeira da empresa. “além de estar regularizado e estruturar os processos internos, principalmente gestão de estoque, logística, vendas e finanças, é preciso abrir canais de relacionamento, estabelecer um cronograma e controlar a implementação de cada ação”, explica o especialista.

o ReDes tem detectado demandas comuns entre os

diversos projetos participantes. estar dentro dos padrões

recomendados e planejar bem cada fase são pontos

fundamentais para que um empreendimento se desenvolva

com sucesso.

os tipos de certificações e licenças necessárias para operação dos projetos apoiados pelo ReDes variam de acordo com a natureza do negócio e sua etapa de implementação. enquanto algumas iniciativas – como as ligadas à produção de pescado e laticínios – se mobilizam para atender à legislação ambiental, outros projetos se dedicam à obtenção de selos de inspeção sanitária.

c aminhos do r e d es

neGóCios inClusiVos

(14)

14

aplicação prática

nesse início de estruturação dos projetos uma das principais conquistas das organizações tem sido justamente o avanço nos processos de regularização e licenciamento.

no projeto “Central de Comercialização da agricultura Familiar”, de joão Pinheiro (MG), as certificações necessárias para a construção de uma fábrica de polpa de frutas, como o siF (selo de inspeção Federal), por exemplo, são grandes desafios a serem superados. Com o apoio técnico do ReDes, essas questões estão sendo resolvidas e o grupo poderá tentar acessar novos mercados.

“estamos em processo de patentear a nossa marca, acertar o quadro de valores nutricionais que deve estar na embalagem e buscar registro da fábrica junto ao Ministério da agricultura. além disso, estamos atentos à padronização e qualidade da matéria-prima e do produto final”, explica astolfo Moreira da silva, técnico agrícola e fundador do alFa – instituto de Desenvolvimento integrado sustentável, responsável pelo projeto. outra iniciativa que tem avançado com

no brasil, todo estabelecimento fabricante

de produtos de origem animal, sejam eles

lácteos, mel, frango ou pescado, precisam ser

submetidos à fiscalização oficial. basicamente,

são três esferas de inspeção: federal, estadual

e municipal.

o objetivo do siF é garantir a produção de um alimento seguro. o processo não é tão simples, mas com o apoio de um especialista pode ser muito mais ágil. a recomendação é que o produtor estude bem as exigências legais e conte com o apoio de técnicos

independentes.

clóvis augusto versalli serafini, Fiscal Federal agropecuário no ministério da agricultura

(15)

15

o apoio do ReDes é o Projeto Renascer, da Colônia de Pescadores alto tocantins, em xambioá (to). o projeto já conseguiu a liberação do Ministério da Pesca e agora aguarda a liberação de órgãos ambientais específicos, como a agência nacional da água e o ibama, por exemplo. a proposta é que, com as aprovações necessárias, sejam adquiridos os tanques-rede que possibilitarão aos pescadores uma produção constante e com qualidade, e o acesso a mercados mais consolidados, como a região norte, que é a maior consumidora de peixes no brasil. já na cidade de alcobaça (ba), a associação dos Pequenos Produtores do Projeto Constelação aproveitou o apoio do programa para ampliar os canais de venda e adequar o espaço físico. o projeto Mandioca: Produção e Comercialização de Farinha, com a elaboração e aprovação do projeto técnico, pretende construir e equipar uma unidade de empacotamento de farinha. Com isso, os produtores poderão customizar seu produto, abrindo-se a possibilidade para vendas a supermercados locais.

PeRCentual De PRojetos aPoiaDos

PoR FRentes De atuação

8%

20%

comércio e serviços

5%

reciclagem

67%

abastecimento alimentar Economia criativa Projeto Mandioca: produção e comercialização de farinha, de alcobaça (Ba)

Dos PRojetos

já aDquiRiu

alGuMa Das

liCenças

(PRéVia,

instalação ou

oPeRação)

50%

23%

Dos PRojetos

estão

ReFoRManDo

sua seDe

PRoDutiVa

1

PRojeto já

inauGuRou a

noVa seDe!

(16)

Para mais informações sobre o Programa ReDes, acesse:

www.programaredes.org.br Cleonice de

Jesus, projeto da Roça à Mesa,

Caravelas (Ba) nilza de Carvalho Pontes, projeto Crescer Marias, três Marias (MG)

Maria José dos santos, Joseilde santos e Maria Cristina da silva, Cooperadas do projeto itacastanha, de itabaiana (se) Mario Rufino, projeto ampliação do Cultivo de Peixes em tanques-Rede, são Mateus (es)

esdra Morais, projeto Rede Leiteira da Baixada Cuiabana, Várzea Grande (Mt)

Referências

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