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Popular Valor Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Misto

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Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, SA Grupo Banco Popular

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

1º Semestre de 2008

do

Popular Valor

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Misto

Fundo Harmonizado

(2)

Enquadramento Macro-económico

O receio de que as restrições no mercado de crédito, a escalada do preço do petróleo e a contínua deterioração do mercado imobiliário provoquem um abrandamento acentuado da actividade económica e resultem num agravamento das condições de acesso ao crédito estiveram na base da instabilidade a que se continuou a assistir no primeiro semestre do ano nos mercados financeiros.

Neste contexto, assistiu-se a um agravamento dos spreads de crédito e as taxas no mercado interbancário continuaram a situar-se muito acima das taxas dos Bancos Centrais. Os Estados Unidos procederam a vários cortes na taxa de referência no início do ano, tendo esta fixado o valor de 2%. Já a taxa de referência do Banco Central Europeu manteve-se inalterada todo o primeiro semestre, nos 4%. A taxa Euribor a 3 meses encerrou o semestre nos 4,947%, enquanto a Euribor a 6 meses encerrou nos 5,130%, antecipando uma subida das taxas de juro no curto prazo.

As condições nos mercados de crédito encontram-se ainda longe de normalizadas e, no imediato, as instituições financeiras são o sector mais penalizado. Apesar da acumulação de capital realizada, a contínua deterioração do mercado imobiliário resultará numa perda de valor dos seus activos e por conseguinte no registo de mais perdas, o que se tem reflectido em resultados esperados pelo mercado mais baixos. A economia americana deverá começar a sentir melhorias apenas no início do ano de 2009, enquanto que a Europa deverá manter um crescimento abaixo do potencial de longo-prazo. O índice português PSI 20 registou uma desvalorização no primeiro semestre de 2008 de 31,71%, o índice europeu que integra as 50 maiores empresas do espaço Euro, o DJ EuroStoxx 50 desvalorizou-se 23,88%. Os principais mercados americanos, S&P e Dow Jones desvalorizaram-se respectivamente 13,43% e 15,08%. Na Ásia, o principal índice de referência, o japonês Nikkei 225, desvalorizou-se 11,93%.

No que se refere à evolução do mercado de dívida, as taxas de juro de longo prazo evidenciaram uma trajectória de subida na primeira metade do ano. Contudo, a estrutura da curva de rendimentos europeia não revela inclinação nos períodos de referência, situando-se a dívida pública a 2 e a 10 anos em torno dos 4,6%, face a valores, em 31 de Dezembro do ano passado, de 4% e 4,3%, respectivamente. O índice EFFAS EURO GOVT > 1YR, benchmark para o mercado de dívida pública, teve uma rendibilidade negativa de 0,76% no primeiro semestre de 2008, enquanto que a do índice IBOXX € CRP TOTAL RETURN,

benchmark para o mercado de dívida privada, foi de -1,42%.

Em Portugal, a indústria de Fundos Mobiliários registou uma diminuição dos montantes sob gestão. A 30 de Junho, os montantes sob gestão dos Fundos de Investimento Mobiliários totalizavam os 20,675 mil milhões de Euros. Desde o início do ano, verifica-se uma redução dos montantes sob gestão de 19,8%, enquanto que desde Junho de 2007 o decréscimo ascende a 31,4%.

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Actividade do Fundo

A política de investimento do fundo Popular Valor manteve-se coerente com a que foi seguida nos últimos anos, isto é, investindo em acções da zona euro numa percentagem inferior a 2/3, mas superior a 10% do valor líquido global do Fundo, sendo o investimento em obrigações superior a 20% do valor líquido global. A exposição ao mercado accionista foi, em média, superior a 60%, tendo a exposição ao mercado obrigacionista representado pouco mais de 30%.

A 30 de Junho de 2008, a composição do Fundo apresentava-se repartida da seguinte forma:

Acções 66% Obrigações

32%

Liquidez 2%

Volume sob Gestão, Nº Up´s em circulação e valor da UP

No final do primeiro semestre de 2008, o património líquido do Fundo atingia os 16,9 milhões de Euros. O número de participantes a 30 de Junho era de 2088.

O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, o número de unidades de participação e o respectivo valor unitário, correspondente ao final de cada período considerado.

Final Volume sob Gestão € Nº. Ups Valor UP €

1º Sem 2008 16.880.049 4.700.834,69 3,5909 2007 27.907.057 6.349.997,03 4,3948 2006 36.288.358 8.471.820,61 4,2834 2005 31.570.343 8.128.804,32 3,8838 2004 24.155.025 7.001.987,10 3,4497 2003 6.123.559 1.869.114,70 3,2762

(4)

Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do valor da UP e a evolução do Volume sob Gestão:

Evolução do Volum e sob Gestão

0 5 10 15 20 25 30 35 40 1º S em 2008 20 07 20 06 20 05 20 04 M ilhões de E ur os Evolução do Valor da UP 2,50 € 3,00 € 3,50 € 4,00 € 4,50 € 5,00 € 5,50 € 6,00 € 6,50 € De z-97 Jun-98 De z-98 Jun-99 De z-99 Jun-00 De z-00 Jun-01 De z-01 Jun-02 De z-02 Jun-03 De z-03 Jun-04 De z-04 Jun-05 De z-05 Jun-06 De z-06 Jun-07 De z-07 Jun-08 Rendibilidade1e Risco

A evolução da rendibilidade e risco do Fundo, por ano civil, desde a sua criação, foi a que a seguir se indica, sendo que, o valor da UP utilizado para o cálculo das rendibilidades corresponde ao valor divulgado no último dia útil dos períodos mencionados.

Ano Rendibilidade Risco

12 meses -20,63% 4 2007 2,66% 3 2006 9,85% 3 2005 13,27% 3 2004 5,39% 4 2003 8,92% 4 2002 -24,77% 5 2001 -18,52% 5 2000 -5,54% 4 1999 11,08% 4 Rendibilidade -26% -22% -18% -14% -10% -6% -2% 2% 6% 10% 14% 18% 12 m es es 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999

As rendibilidades apresentadas correspondem à rendibilidade efectiva do Fundo em cada período, e são líquidas de comissão de subscrição, uma vez que é nula. Quanto à comissão de resgate, esta é variável (2% a 0%) e decrescente com o prazo decorrido entre a data de subscrição e a data do resgate, sendo nula para períodos superiores a 365 dias. Para períodos de 181 a 365 dias a comissão de resgate é de 0,5%. Toda a informação relativa ao Fundo encontra-se nos respectivos prospectos, os quais se encontram disponíveis em todos os locais de comercialização do Fundo (balcões e site do Banco Popular) e no site da CMVM.

Para um participante, estas rendibilidades, só seriam obtidas, se o investimento fosse efectuado durante a totalidade do período de referência.

1

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo).

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Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício

Não ocorreram factos relevantes após o termo do exercício.

Evolução previsível da actividade do Fundo

É previsível que no último trimestre do ano se assista a subidas sustentadas do mercado accionista, em antecipação a uma melhoria na actividade económica. Assim, é expectável que o Fundo recupere, no segundo semestre do ano, quer em termos de rendibilidade, quer em termos de montantes sobre gestão.

Custos e Proveitos do Fundo

No quadro seguinte estão indicados os custos e proveitos do Fundo, bem como as principais rubricas de comissões, com referência a 30 de Junho de 2008, comparativamente com os verificados no final dos três últimos anos civis.

Euros 2005 2006 2007 1º Semestre 2008 Custos 5.720.912 6.419.875 9.779.754 8.018.482 Proveitos 8.997.073 9.596.955 10.626.200 3.449.134 Comissão de Gestão 334.053 417.699 388.617 128.065 Comissão de Depósito 139.189 174.041 161.924 53.360

Comissão Carteira Títulos 33.178 27.497 21.533 6.537

Taxa Supervisão 4.457 5.636 5.123 1.640

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Elementos Contabilísticos

(em euros)

ACTIVO ACTIVO MENOS-VALIAS ACTIVO 30-06-2007 PASSIVO 30-06-2008 30-06-2007 BRUTO MAIS-VALIAS E PROVISÕES LIQUIDO

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OIC

Obrigações 6 365 905 336 474 1 282 740 5 419 639 10 847 342 Unidades de Participação 23 447 665 37 711 415

Acções 12 257 836 952 159 1 986 934 11 223 061 22 319 088 Variações Patrimoniais -9 306 523 -11 787 903

Outros Instrumentos de Dívida - - - 0 499 587 Resultados Transitados 7 308 255 6 461 809

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 18 623 741 1 288 633 3 269 674 16 642 700 33 666 017 Resultados Líquidos do Período -4 569 348 2 005 264

TERCEIROS TOTAL DO CAPITAL DO OIC 16 880 049 34 390 585

Contas de Devedores 40 163 - - 40 163 - TERCEIROS

TOTAL DOS VALORES A RECEBER 40 163 0 0 40 163 0 Resgates a Pagar aos Participantes 40 092 177 621 DISPONIBILIDADES Comissões a Pagar 25 572 49 766

Depósitos à Ordem 254 101 - - 254 101 901 653 Outras Contas de Credores 45 180 48 308

Depósitos a Prazo e com Pré-Aviso - - - TOTAL DOS VALORES A PAGAR 110 844 275 695

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 254 101 0 0 254 101 901 653

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Acréscimos de Proveitos 55 889 - - 55 889 99 675 Acréscimos de Custos 1 960 1 065

Despesas com Custo Diferido - - - Receitas com Proveito Diferido -

Outros Acréscimos e Diferimentos - - - Outros Acréscimos e Diferimentos -

-TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS 55 889 0 0 55 889 99 675 TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS 1 960 1 065 TOTAL DO ACTIVO 18 973 894 1 288 633 3 269 674 16 992 853 34 667 345 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 16 992 853 34 667 345

Total do Número de Unidades de Participação em circulação 4 700 835 7 560 460 Valor Unitário da Unidade de Participação 3,5909 4,5487

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 2008 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 30-06-2008 (em euros)

CUSTOS E PERDAS 30-06-2008 30-06-2007 PROVEITOS E GANHOS 30-06-2008 30-06-2007

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS

De Operações Correntes - - JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

Da Carteira de Títulos - - Da Carteira de Títulos e Outros Activos 108 812 172 883

COMISSÕES E TAXAS Outros, de Operações Correntes 4 288 21 732

Da Carteira de Títulos e Outros Activos 6 149 15 829

Outras, de Operações Correntes 183 078 292 707 RENDIMENTOS DE TÍTULOS

PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS Da Carteira de Títulos e Outros Activos 446 106 574 759

Na Carteira de Títulos e Outros Activos 7 701 360 3 962 144

IMPOSTOS GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

Impostos Sobre o Rendimento 125 833 184 620 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 2 889 928 5 693 305

Impostos Indirectos -

OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 2 062 2 115

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 8 018 482 4 457 415 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 3 449 134 6 462 679

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores - - Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores -

-TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 0 0 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 0 0

0 2 005 264 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 4 569 348 0

TOTAL 8 018 482 6 462 679 TOTAL 8 018 482 6 462 679

Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos -4 262 663 2 462 974 Resultados Eventuais -

Resultados das Operações Extrapatrimoniais - - Resultados Antes de Imposto s/o Rendimento -4 443 515 2 189 884

Resultados Correntes -4 569 348 2 005 264 Resultado Líquido do Período -4 569 348 2 005 264

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 30 DE JUNHO DE 2008

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

DOS PERÍODOS FINDOS em 30 de JUNHO de 2008 e 2007

(em euros)

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 30-06-2008 30-06-2007

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação 42 499 5 778 160

PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 6 498 556 9 588 553

Fluxo das operações sobre as unidades do OIC -6 456 057 -3 810 393

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

RECEBIMENTOS:

Venda de títulos e outros activos 6 471 357 14 034 660

Rendimento de títulos e outros activos 346 032 444 536

Juros e proveitos similares recebidos 180 907 6 998 296 214 363 14 693 559

PAGAMENTOS:

Compra de títulos e outros activos 314 033 9 877 726

Comissões de bolsa suportadas 0

Juros e custos similares pagos 0

Comissões de corretagem 6 537 15 245

Outras taxas e comissões 2 039 322 609 3 359 9 896 330

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 6 675 687 4 797 229

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:

Juros de depósitos bancários 4 481 13 993

Outros recebimentos correntes 6 322 10 803 109 14 102

PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 138 905 206 979

Comissão de depósito 57 877 86 241

Impostos e taxas 88 524 102 915

Outros pagamentos correntes 20 070 305 376 2 987 399 122

Fluxo das operações de gestão corrente - 294 573 - 385 020

Saldo dos fluxos de caixa do período (A) - 74 943 601 816

Disponibilidades no início do período (B) 329 044 299 837

Disponibilidades no fim do período (C)=(B)+/-(A) 254 101 901 653

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2008

(Valores expressos em euros)

INTRODUÇÃO

A constituição do Fundo de Investimento Mobiliário POPULAR VALOR foi autorizada por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, de 13 de Novembro de 1997, tendo iniciado a sua actividade em 6 de Maio de 1998 como um fundo mobiliário aberto, constituído por tempo indeterminado.

O Fundo, adiante designado OIC, tem por principal objectivo o investimento em acções e obrigações, nas quais será aplicada a quase totalidade dos capitais disponíveis.

O OIC é administrado, gerido e representado pela GERFUNDOS – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., sendo as funções de banco depositário exercidas pelo Banco Popular Portugal, S.A.. As notas às contas respeitam a numeração sequencial estabelecida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, pelo que os números não identificados neste Anexo não têm aplicação por inexistência de situações a reportar.

BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC, processados de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários nos termos da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei n.º 276/94, de 2 de Novembro, com a redacção introduzida pelo Decreto-Lei nº 323/99, de 13 de Agosto, e revogados pelo Decreto-Lei nº 252/2003, de 17 de Outubro.

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

b) Aplicações em títulos

Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº 15/2003 da CMVM, conforme segue:

(9)

• Títulos cotados

Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários cotados, admitidos à negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num mercado regulamentado, será utilizada a cotação de fecho divulgada pela entidade gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à negociação, com excepção dos mercados estrangeiros cujo fecho ocorra após as 17 horas, caso em que a cotação utilizada será a disponível até àquela hora.

• Títulos não cotados

Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários não cotados, os quais poderão ser obrigações, acções e unidades de participação, adoptar-se-ão os seguintes critérios:

i) Tratando-se de obrigações ou acções admitidas à negociação numa bolsa de valores mas que não tenham sido negociadas em bolsa nos últimos quinze dias, ou que estejam em processo de admissão à cotação, utilizar-se-á, para cada um desses valores, o preço de oferta de compra oferecido por “market-makers”, difundido regularmente por meios de informação especializados (nomeadamente Reuters, Bloomberg ou equivalente), desde que o seu volume e preços de tais ofertas sejam representativos e tenham em conta o seu presumível valor de realização;

ii) Tratando-se dos mesmos valores atrás mencionados e existindo obrigações ou acções da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, utilizar-se-á a valorização destes activos como preço aplicável àqueles valores, desde que as emissões sejam fungíveis entre si e assegurem a mesma liquidez;

iii) Tratando-se de obrigações ou acções não cotadas, utilizar-se-ão os preços de oferta de compra, ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda atrás mencionados, difundidos por aqueles meios de informação especializados anteriormente referidos, desde que o volume e preços de tais ofertas sejam representativas e tenham em conta o seu presumível valor de realização;

iv) Nos casos anteriores e na ausência daqueles preços difundidos no dia, utilizar-se-ão os preços calculados através de modelos de avaliação baseados na metodologia dos fluxos de caixa descontados, tendo em conta a evolução das taxas de mercado e dos prémios de risco dos emitentes.

(10)

v) Tratando-se de unidades de participação de fundos de investimento, utilizar-se-á o último valor disponível e divulgado à data de referência da valorização.

Para efeitos da determinação do preço aplicável à valorização dos instrumentos representativos de dívida, emitidos por prazos inferiores a um ano, será adoptado o custo de aquisição acrescido dos juros decorridos desde a data de aquisição até ao momento da valorização da carteira.

As mais e menos-valias assim apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos-valias no activo a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados.

Os juros decorridos dos títulos em carteira são registados na rubrica de Acréscimos de proveitos do activo por contrapartida de resultados.

Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não ocorreu à data do balanço, encontram-se registados nas rubricas de Contas de devedores, do Activo, e Outras contas de credores, do Passivo.

Na venda de títulos, o método utilizado no custeio das saídas é o FIFO, independentemente da sua natureza.

c) Valorização das unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do património do OIC pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do OIC, nomeadamente, unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do exercício.

A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate face ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate.

d) Comissão de gestão

A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 1,2% sobre o valor patrimonial do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.

e) Comissão de depositário

A comissão de depositário corresponde à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,5% sobre o valor do património líquido do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.

(11)

f) Taxa de supervisão

É devido à CMVM uma taxa de supervisão, calculada diariamente por aplicação da taxa de 0,0133 ‰ sobre o património líquido do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões", sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.

g) Outros encargos

Constituem encargo do OIC, para além dos referidos nas alíneas d), e) e f), as despesas relativas à compra e venda de valores por conta do OIC, bem como os relativos aos honorários do Auditor do OIC, os quais são devidos por força da legislação em vigor.

h) Impostos sobre o rendimento

Conforme o disposto no artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, o Fundo está sujeito ao regime aplicável aos fundos que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional.

Os rendimentos que não sejam mais-valias, obtidos em território português, são tributados autonomamente:

i) por retenção na fonte como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse. Os juros de obrigações e outros títulos de dívida e de depósitos bancários são tributados por retenção na fonte à taxa de 20%;

ii) às taxas de retenção na fonte e sobre o montante a ela sujeito, como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse, quando tal retenção não for efectuada pela entidade a quem compete;

iii) à taxa de 25%, sobre o valor liquido obtido em cada ano, relativamente a rendimentos não sujeitos a retenção na fonte.

Os rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, são tributados autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de títulos de dívida, lucros distribuídos e rendimentos provenientes de fundos de investimento, e à taxa de 25% nos restantes casos, incidente sobre o valor líquido obtido em cada ano.

Tratando-se de mais-valias, obtidas em território português ou fora dele, há lugar a tributação autónoma, nas mesmas condições que se verificariam caso os titulares fossem pessoas singulares, residentes em território português, à taxa de 10% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano. As mais-valias que resultem da alienação de obrigações e outros títulos de dívida e acções detidas pelo seu titular há mais de 12 meses estão excluídas de tributação ao abrigo do disposto da alínea b) do nº 2 do artigo 10.º do Código do IRS.

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NOTA 1 – SALDOS E MOVIMENTOS NAS CONTAS DE CAPITAL DO OIC

Quadro 1 – Número de unidades de participação emitidas, resgatadas e em circulação no 1º Semestre de 2008. Comparação do valor líquido global do OIC e da unidade de participação no início de 2008 e a 30 de Junho 2008, bem como dos factos geradores das variações ocorridas.

No Início Subscr. Resgates Dist. res. Outros Res. Per. No Fim

Valor base 31 673 652 55 536 8 281 523 23 447 665

Diferença p/ Valor base -11 074 850 - 13 037 -1 781 364 -9 306 523

Resultados acumulados 6 461 809 846 446 7 308 255

Resultados do período 846 446 - 846 446 -4 569 348 -4 569 348

Soma 27 907 057 42 499 6 500 160 0 0 -4 569 348 16 880 049

Nº unidades participação 6 349 997 11 134 1 660 296 4 700 835

Valor unidade participação 4,3948 3,8170 3,9151 3,5909

Quadro 2 – Número de participantes por escalão

ESCALÕES UPs ≥ 25% 10% ≤ UPs < 25% 5% ≤ UPs < 10% 2% ≤ UPs < 5% 0,5% ≤ UPs < 2% UPs < 0,5% 2 2 070 15 -1

Quadro 3 – Evolução do valor da unidade de participação, do valor global e do número de UP’s em circulação do OIC nos três últimos exercícios.

Anos 2008 Março Junho 2007 Março Junho Setembro Dezembro 2006 Março Junho Setembro Dezembro 2005 Março Junho Setembro Dezembro 32 883 856 34 390 585 4,3150 4,5487 3,8838 31 570 343 3,5191 3,6388 3,8139 29 482 063 VLGF Valor da UP 36 288 358 4,0821 4,2834 34 939 791 4,1266 33 484 097 35 687 418 3,9555 27 410 014 27 100 898 Nº de U.Ps em Circulação 7 620 878 7 560 460 8 202 753 9 022 122 8 467 001 7 105 787 8 128 804 8 471 821 8 377 788 7 532 623 30 000 308 4,4236 6 781 819 27 907 057 4,3948 6 349 997 16 880 049 3,5909 4 700 835 20 587 030 3,7816 5 444 006

(13)

NOTA 3 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS

Preço de Mais Menos Valor da Juros

aquisição valias valias carteira corridos

1. VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

Mercado de Bolsa Nacional

- Títulos de Dívida Pública 600 000 42 343 0 642 343 6 969 649 312

ParPub 2.69 12/10 600 000 42 343 642 343 6 969 649 312

- Acções 137 107 81 744 9 420 209 431 0 209 431

EDP Renováveis 4 240 345 3 896 3 896

EDP-Nom. 45 540 9 075 36 465 36 465

Galp Energia SGPS SA 87 327 81 744 169 070 169 070

Mercado de Bolsa de Estados Membros UE

- Obrigações diversas 4 415 905 294 132 782 557 3 927 480 42 031 3 969 511 Man Multi-Strat 3 13 30 000 11 118 41 118 41 118 SunLife 5.5% F11 159 150 9 195 149 955 2 328 152 283 Man-IP220 Plus4 2013 30 000 13 362 43 362 43 362 Atlanteo 2011 DJES50 49 750 8 996 58 746 58 746 Brisa 4.797 Set13 50 000 3 469 46 531 1 457 47 988 Man Glob.Str.Div-EUR 50 000 2 910 52 910 52 910 ManRMF MuI.Style-EUR 220 000 28 666 248 666 248 666

AlG Discoverer AAA16 200 000 29 780 229 780 229 780

VW 41/8 2009 504 800 7 353 497 448 5 545 502 993

SG Quanto Com Basket 125 000 146 400 271 400 271 400

BNP VAR 03/11/17 249 125 68 675 180 450 2 122 182 572

CGD Var 13 Trpl Gara 250 000 13 988 236 013 236 013

Man AP Enhanced 2 250 000 52 900 302 900 302 900

DZ BANK AG O 2035 199 800 26 200 173 600 29 458 203 058

SG BestCoupon + EUR 300 000 45 570 254 430 254 430

CID Fin Var 2015 498 280 101 000 397 280 397 280

Alcazar Float 16 500 000 112 810 387 190 387 190 CHESS Float 10/16 500 000 360 650 139 350 808 140 158 CID FIN 11/2012 250 000 33 648 216 353 312 216 665 - Acções 12 091 144 865 859 1 968 444 10 988 559 0 10 988 559 Telefonica 400 310 122 970 523 280 523 280 Deutsche Telekom 263 375 52 255 211 120 211 120 Deutsche Bank 233 148 46 658 186 490 186 490 NOKlA OYJ 450 674 40 359 491 033 491 033 lNG Groep N.V. 475 808 80 835 394 973 394 973 Philips Electronics 155 657 37 882 117 775 117 775 BSCH (Espanha) 491 833 60 158 551 991 551 991 A Transportar 7 623 817 641 704 1 009 607 7 255 914 49 000 7 304 914 Soma Descrição dos títulos

(14)

Preço de Mais Menos Valor da Juros

aquisição valias valias carteira corridos

Repsol YPF 145 310 9 876 155 186 155 186 Iberdrola S.A. 127 230 25 110 102 120 102 120 France Telecom 214 140 10 380 224 520 224 520 Vivendi Universal 188 339 35 304 153 035 153 035 Total 606 848 89 622 696 470 696 470 BNP Paribas 357 536 20 927 336 609 336 609 AXA 323 566 68 956 254 610 254 610 SUEZ 318 765 57 423 376 188 376 188 SIEMENS 380 046 11 341 391 386 391 386 Bayer 140 630 94 594 235 224 235 224 Aegon 202 144 71 742 130 402 130 402 Loreal 102 356 15 981 86 375 86 375 Danone 197 916 32 896 165 020 165 020 Carrefour 163 225 55 345 107 880 107 880 Printemps 6 096 3 975 2 121 2 121 BBVA 395 201 66 611 328 590 328 590 Sanofi-Aventis 399 560 161 952 237 608 237 608 ENI SPA 454 520 16 070 438 450 438 450 Air Liquide 97 020 45 559 142 579 142 579 RWE AG 73 551 26 736 100 288 100 288 LVMH Moet H Luis V 129 560 23 032 106 528 106 528 ENEL SPA 229 595 39 367 190 229 190 229 Unilever 241 082 3 086 237 996 237 996 Telecom italia 78 753 33 313 45 440 45 440 Fortis 289 044 167 004 122 040 122 040 BASF AG 166 312 87 844 254 156 254 156 E.ON AG 396 782 147 856 544 638 544 638 Unicredito Italiano 521 472 177 384 344 088 344 088 Muenchener Rueckver 127 588 362 127 949 127 949 Alcatel 205 015 131 675 73 340 73 340 AlIianz AG 384 199 48 499 335 700 335 700 Daimlerchrysler 215 750 42 918 172 832 172 832 Societe Generale 331 460 132 416 199 044 199 044 Saint-Gobain 120 626 40 033 80 593 80 593 BMW AG 49 306 3 481 45 825 45 825 SAP 251 761 39 895 211 866 211 866

Banco Popular Esp. 264 007 110 182 153 825 153 825 Credit Agricole 59 649 27 199 32 450 32 450 ThyssenKrupp AG 14 604 1 348 15 952 15 952 ArcelorMittal 191 768 59 433 251 200 251 200 Intesa SanPaolo 201 780 71 172 130 608 130 608 Renault 93 987 41 887 52 100 52 100 Vinci SA 81 251 22 751 58 500 58 500 EDF 80 990 20 650 60 340 60 340 A Transportar 17 244 156 1 284 077 2 760 420 15 767 813 49 000 15 816 813

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Preço de Mais Menos Valor da Juros aquisição valias valias carteira corridos 2. OUTROS VALORES

Val.Mobiliários Estrangeiros não Cotados

- Obrigações diversas 1 350 000 0 500 183 849 817 6 382 856 199 BPI Inflation 4.2 13 50 000 2 500 47 500 1 521 49 021 CPPO LYNK 2016 500 000 149 500 350 500 3 638 354 138 CIDFIN Float 14 500 000 309 000 191 000 657 191 657 CIDFIN Float 13 300 000 39 183 260 817 566 261 383 - Acções 29 585 4 556 9 071 25 070 0 25 070 Caut.Air Liquide2008 9 702 4 556 14 258 14 258 Cr.Agric.Caut. 2008 19 883 9 071 10 812 10 812 18 623 741 1 288 633 3 269 674 16 642 700 55 382 16 698 082

Descrição dos títulos Soma

DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO OIC

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Depósitos à ordem 329 044 254 101

Total 329 044 0 0 254 101

NOTA 4 – CRITÉRIO DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS

Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do Fundo encontram-se explicitados no capítulo “Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas” deste Anexo. Durante o período não foram utilizados critérios diferentes dos previstos no prospecto do Fundo.

NOTA 12 – EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO

SALDO (A)+/-(B)

FRA SWAPS(IRS) Futuros Opções

de 0 a 1 ano 768 847 de 1 a 3 anos 792 298 de 3 a 5 anos 1 110 837 de 5 a 7 anos 285 031 mais de 7 anos 2 462 626 768 847 792 298 MATURIDADES EXTRA-PATRIMONIAIS (B) MONTANTE 285 031 2 462 626 EM CARTEIRA (A) 1 110 837

(16)

NOTA 13 – COBERTURA DO RISCO DE COTAÇÕES SALDO Futuros Opções Acções 11 223 060 11 223 060 ACÇÕES E VALORES SIMILARES MONTANTE EXTRA-PATRIMONIAIS

NOTA 15 – INDICAÇÃO DOS CUSTOS IMPUTADOS AO OIC NO PERÍODO

Comissão de Gestão Componente Fixa 128 065 0,5957% Componente Variável - -Comissão de Depósito 53 360 0,2482% Taxa de Supervisão 1 640 0,0076% Custos de Auditoria 2 062 0,0096% Outros Custos 12 0,0001% Total 185 139

Taxa Global de Custos(TGC) 0,8612%

(1) Média relativa ao período de referência

% VLGF (1)

Valor Custos

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Referências

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