Tomás Ri beir o Jornadas Ev erton V . M achado F ONTES
Edição e introdução
Everton V. Machado
Tomás Ribeiro
Jornadas
Biblioteca Nacional de Portugal Lisboa 2018 Edição e introdução Everton V. Machado
Tomás Ribeiro
Jornadas
Jornadas Tomás Ribeiro edição e introdução Everton V. Machado
coordenação editorial e revisão Paulo J. S. Barata
índices Margarida Silva Vasco Silva capa
Desenho de A. Lopes Mendes
Paisagens, edifícios, retratos e costumes da Índia portuguesa, 1855‑1875 BNP D.A. 12 V. (9) design TVM Designers pré‑impressão Cristina Ferreira impressão
Guide – Artes Gráficas, L.da Dezembro 2018
deposito ‑legal 450263/18 tiragem 750 exemplares
© Biblioteca Nacional de Portugal, 2018
biblioteca nacional de portugal
catalogação na publicação
RibeiRo, Tomás, 1831‑1901
Jornadas / Tomás Ribeiro ; ed. e introd. Everton V. Machado. – Lisboa : Biblioteca Nacional de Portugal, 2018. – 417 p. – (Fontes)
isbn 978‑972‑565‑645‑7 (ed. impressa)
isbn 978‑972‑565‑646‑4 (ed. eletrónica)
cdu 910.4(469+540.55)”187”
Este trabalho foi realizado ao abrigo do projeto de investigação exploratória
The Portuguese representations of India: power and knowledge in a peripheral orientalism (19th and 20th centuries), financiado pela FCT
Introdução
«Ou bem que somos, ou bem que não somos» 9
Jornadas
primeira parte
Do Tejo ao Mandovi 21
Amável criança 25
Aos meus leitores 27
Aos meus amigos 29 segunda parte
Entre palmeiras – De Pangim a Salcete e Pondá 213
Meu bom e prezado amigo 217
Duas palavras aos leitores (Na edição da Índia) 219
Introdução (Aos meus leitores de Portugal) 221
Mogarém(episódio do Oriente) 335
Carta do conde da Ega a El ‑Rei depois da tomada de Pondá 371
Índices
Onomástico 389 Geográfico 405
9
Introdução
«Ou bem que somos, ou bem que não somos»
Tomás Ribeiro é uma das figuras centrais do século xix português, tanto a nível político, quanto cultural, pese embora o segundo plano a que a História o relegou. Em A Índia Portuguesa: breve descripção das possessões portuguezas na Asia, publi‑
cado em 1886, afirmava o etnógrafo António Lopes Mendes (1835 ‑1894), acerca de Ribeiro, que «não é licito escrever este nome sem ter a certeza de que nenhum portuguez o ignora» (1886: 1, 68). O poeta do D. Jaime ou a dominação de Castela
(1862), anti ‑iberista convicto, ultrarromântico e regenerador, terá mesmo encar‑ nado o «“ídolo” nacional» (Ferraz 2001: 4, 801). A Geração de 70 (Eça, Antero,
Ramalho, Oliveira Martins), que rapidamente se impôs no panorama cultural por‑ tuguês, tem decerto a sua quota ‑parte de responsabilidade nesse esquecimento: «a acção “prática e social”, que Tomás Ribeiro atribuía à poesia ou à sua poesia, limitada e viciada, não podia convir à nova geração que se formava em Coimbra, fora da praxis da universidade, senão contra ela» e que não admitia uma literatura
pertencente ao mundo «da burocracia e dum patriotismo reaccionário que os socialistas e republicanos de 1850 haviam já desmistificado» (França 1999: 367)1.
De todo o modo, as Jornadas, publicadas em dois volumes nos anos de 1873 e 1874
pela Livraria Central, de José Diogo Pires, de Coimbra, mostram a importância de se resgatar o percurso e a obra de Tomás Ribeiro, que revelam, à sua maneira e com o perfil ideológico que lhes é próprio, certas dinâmicas da sociedade portuguesa de Oitocentos ou, pelo menos, problemáticas em torno das quais as elites da altura gira‑ ram. É estruturante da presente narrativa (para não dizer da própria «viagem» que nela se empreende, que acaba por ter lugar mais no passado do que no transcurso do tempo vivido) aquele «problema de imagem» de Portugal con‑ sigo mesmo, que Eduardo Lourenço identificou, para um período que vai da introdução do liberalismo e do romantismo até aos estertores do Estado Novo, mas ainda com repercussões na atualidade: a pátria, outrora ponta ‑de ‑lança da
1 Já no ano da publicação de D. Jaime, Ramalho Ortigão insurgia-se no Jornal do Porto contra o poema, sendo esta «querela» tida como um dos antecedentes da célebre «Questão Coimbrã» (mendes 1997: 456), que está na origem do movimento realista em Portugal. No prefácio à obra escrito por António Feliciano de Castilho (o chef de file dos ultrarromânticos), é de se destacar que «a desmesura crítica que se permitia comparar o D. Jaime com Os Lusíadas não podia deixar de despertar reações
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expansão do Ocidente, tinha ‑se então descoberto, de forma mais consciente, como a de um «povo europeu não ‑hegemónico» (Lourenço 2014: 301 e 306, respetivamente). Vê ‑se muito bem isto, desde logo, no divertido bordão do tenente de lanceiros Alberto de Moraes Carvalho (1846 ‑1937), o «Homem ‑Espada», companheiro de viagem de Ribeiro: «Ou bem que somos, ou bem que não somos», marca de um cáustico humor que atravessa a peregrinação desta espécie de «Fernão Mentes? Minto» da segunda modernidade europeia que é Tomás Ribeiro nas Jornadas, mas
de um humor que tem, antes, uma função catártica: a situação de Portugal na «balança da Europa» não era tomada pelo escritor e influente homem político de tão leve ânimo assim. A fuga da família real da invasão napoleónica de 1808, a perda do Brasil em 1922, o reforço da dependência económica a Inglaterra, a imposição de um novo modelo colonial (associado ao desenvolvimento económico, cientí‑ fico e tecnológico) iriam abalar a «grandeza arquétipa» (ibid.: 132-133) de Portugal
enquanto nação «colonizadora por excelência» (ibid.: 301). A Inglaterra – como
sempre – portar ‑se ‑ia mal com Portugal: «A Inglaterra passa por ser modelo das nações liberais: pois seja, embora; mas é justo que se nos não assigne um lugar inferior. Enquanto ela proclama a liberdade, nós executamos ‑lhe os preceitos, praticando, convictos, os dogmas da fraternidade, que é sua emanação como senti‑ mento, e seu corolário como doutrina», escreve nestas páginas Ribeiro, indiciando, no seu tempo, até a própria construção da «mito logia colonialista portuguesa», cuja «nota distintiva é a de se afirmar uma “coloni zação ‑outra”» (ibid.: 139 -140), a qual desembocará, em meados do século xx, no luso ‑tropicalismo do sociólogo Gilberto Freyre (1900 ‑1987), tendo a teoria do brasileiro servido mesmo, por fim, de pretexto a Salazar para não ceder à pressão internacional e dar a independência aos territórios do Ultramar (Castelo 1998).
•
Tomás António Ribeiro Ferreira nasceu a 1 de julho de 1831 em Parada de Gonta, freguesia do concelho de Tondela (distrito de Viseu), e faleceu a 6 de fevereiro de 1901 na capital lisboeta. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra em 1855, Tomás Ribeiro encarnava, não apenas na poesia, o espí‑ rito da cultura dominante da época da Regeneração, como também marcou presença por mais de 40 anos na esfera pública, ocupando cargos a diversos níveis, do municipal ao ministerial, passando pelo legislativo, o jurisdicional e o diplomático, sempre nas fileiras do Partido Regenerador.
Foi a seguir à sua nomeação como secretário ‑geral do novo vice ‑governador da Índia Portuguesa, Januário Correia de Almeida (1829 ‑1901), visconde de S. Januário, que Tomás Ribeiro partiu em viagem por Espanha, França, Egito, Áden e Bombaim, para se instalar em Goa (onde fica de 1870 a 1872), promo‑ vendo ainda incursões no interior. As duas partes das Jornadas dão conta das suas
EVERTON V. MACHADO | INTRODUÇÃO 11 impressões: «Do Tejo ao Mandovi» e «Entre palmeiras (De Pangim a Salcete e Pondá)», que aqui se optou por reunir num só volume. Ao contrário do que pre‑ tendia ou se achava capaz na nota aos leitores da primeira parte, Ribeiro vem realmente a fazer ofício de «historiador», ao convocar constantemente a Histó‑ ria de Portugal e de outras nações (nomeadamente aquelas por que passa, mas não só), estabelecendo – para além do mais ou sobretudo com este objetivo – paralelos com a atualidade do seu tempo, sejam sociais, culturais ou políticos. Herculano iniciara há muito em Portugal a perspetiva historiográfica e literária de se olhar para o passado, com o proveito do presente (cf., em especial, Catroga 2005 e Buescu 2005). Mais, em vista da representação canónica que Ribeiro repro‑
duz dos lugares e das pessoas, a partir de fontes de terceiros ou do senso comum, poder ‑se ‑ia dizer dos seus «apontamentos fugitivos» o mesmo que António José Saraiva afirmou acerca de Os Lusíadas: «poderiam ter sido escritos sem o
autor se dar ao trabalho de sair de Lisboa» (1961: 169). Na Índia, por exemplo,
o testemunho obtido in loco de hábitos e costumes hindus serve apenas para con‑
firmar estereótipos já cristalizados através de vasta literatura; em Espanha, havia mulheres deslumbrantes que o poeta e os seus companheiros não chegaram, afinal, jamais a ver, segundo, aliás, refere o próprio narrador.
Digamos que a narrativa começa já com uma «inverdade»: a razão pela qual Tomás Ribeiro vai parar à Índia. O «amante da verdade como Epaminondas» afirma ter sido apenas «despachado» para lá, como «secretário ‑geral do governo da Índia», e conta como foi difícil tomar a «resolução» de viajar, que se configu‑ rara, ao fim e ao cabo, como simples «anuência» ao «desejo» do futuro vice‑ ‑governador. Além disto, imputa a responsabilidade da decisão ao seu alter ego.
Recentemente, Luís Cabral de Oliveira, tendo encontrado uma correspondência entre o magistrado Joaquim Bernardo Soares (1827 ‑1908) e Tomás Ribeiro, conta ‑nos uma história diferente:
A crer nas confissões feitas a Joaquim Bernardo Soares, a nomeação para a Índia esteve longe de ser uma notícia inesperada devida às diligências do alter ego atrás do qual Tomás Ribeiro se refugia naquelas linhas introdu‑
tórias: foi na verdade resultado dos seus esforços, em virtude do descon‑ forto que sentia no continente do reino. Pretendia desta maneira retomar uma «solução de continuidade» na vida – longe da «meia dúzia de ingra‑ tos» que lha comprometiam, com o fito de salvaguardar a dignidade e de deixar para trás um horizonte que se ia «estreitando tanto e tanto»2 – e não
2 Citações retiradas de uma carta de 13 de novembro de 1869. Ribeiro parte para a Índia a 24 de março de 1870.
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dedicar ‑se a uma existência bucólica nas suas propriedades de Parada de Gonta. Dava inclusive mostras de urgência na efetivação de tais mudanças, receando o fracasso do projeto até quatro meses antes dos preparativos da partida (2016a: 64).
O leitor ainda se vai dar conta nas Jornadas de uma história rocambolesca
demais para ser verdade. Ribeiro e os seus amigos conhecem em Madrid um francês e um inglês, que os passam a acompanhar no périplo, finalmente motivados por uma aposta ligada a uma complicada história de amor. Dramas sentimentais, do presente e do passado, é o que, de resto, não falta nas Jornadas.
Recorde ‑se a história de amor de Carlos e Joaninha na narrativa de viagem que se tornou o modelo por excelência na literatura portuguesa, as Viagens na minha terra (1846), de Garrett. No período romântico, permitia ‑se muito a uma narrativa
de viagem.
Chateaubriand, o autor de Itinerário de Paris a Jerusalém (1811), inventara no
começo do século «une forme nouvelle, entre littérature et voyage, qui a conscience de marquer ses distances à l’égard de la tradition informative et savante héritée du xviiie siècle à laquelle il cherche à substituer un type de rela‑
tion plus libre et plus ouvert» (Guyot; Le Huenen 2006: 10 -11). Nas Jornadas, e para
situá ‑las no contexto português, está tudo lá: a recusa garrettiana de «uma ati‑ tude puramente descritiva» – sendo a relevância que o autor de Viagens na minha terra (1846) deu à «digressão» o ponto mais importante –, o culto da evasão,
o passado idealizado, a coloquialidade e a reflexão séria, histórias dentro da his‑ tória do percurso, o culto do circunstancial e da referência anedótica, o hibri‑ dismo da forma (Reis 1997), tão excêntrico quanto o exotismo de que se vai em
busca, e que aqui se traduz na interpolação da descrição propriamente dita da viagem com poemas, diários, cartas, documentos oficiais, crónicas seiscentistas e setecentistas, estatísticas e nomes, nomes, muitos nomes, um desfile de heróis de todos os tempos e de todas as localidades e personalidades da literatura e da política com que Ribeiro se cruzou ou se cruzava. Muitos dos dispositivos nas
Jornadas enquadram ‑se no conhecido «motivo do manuscrito encontrado»
(cartas, traduções, histórias). Poemas que aparecem sob autoria de um terceiro ou como canções populares vertidas de línguas indianas – que não conhecia – para o português reaparecerão mais tarde, em 1880, na coletânea Vésperas,
atribuídos ou identificados como sendo da própria lavra de Ribeiro, ou então como «traduções» e «imitações». Pela importância que tem na narrativa
e pela «lenda» que parece ter o próprio acabado por criar, vale a pena determo‑ ‑nos um momento sobre o «manuscrito encontrado», «Mogarém: episódio do Oriente». Como explica Maria Fernanda de Abreu:
EVERTON V. MACHADO | INTRODUÇÃO 13
O motivo inscreve ‑se quando o autor declara, normalmente em nota preambular, que o texto que vai publicar não é da sua autoria mas de outro; trata ‑se, normalmente, de «papéis», ou manuscritos, que «encontrou» ou «herdou» ou que, de qualquer outra forma, foram parar às suas mãos, quase sempre por uma «extraordinária circunstância». O autor anuncia ‑se, assim, não como «autor» da obra mas como seu «editor». E para construir a credibilidade que o próprio recurso procura, começa, quase sempre, por contar, pormenorizadamente, as circunstâncias em que encontrou (ou herdou) os ditos «papéis». De facto, constitui um recurso técnico com funções múltiplas, tanto no plano da produção narrativa como no da receção, entre outras a de dar um estatuto de verdade histórica à matéria narrada proporcionando, ao mesmo tempo, um estatuto de historiador ou de cronista ao autor; desta função primeira decorrem outras como a de o desresponsabilizar dos eventos e acidentes da história contada e a de criar um espaço distanciador que permite ao narrador ‑editor exercer, por um lado, um vigilante controlo da matéria narrada e, por outro, expressar livremente os comentários críticos que aquela lhe suscita (1997: 301 -302).
No caso de «Mogarém: episódio do Oriente», que fecha a segunda parte das Jornadas, a estratégia parece ter funcionado muito bem. É precedida de uma
«Introdução do editor», o próprio Ribeiro. Conta a história de amor entre a hindu Mogarém e D. Fernando, filho do vice ‑governador do Estado da Índia, D. João de Castro (1500 ‑1548), tendo como pano de fundo o segundo cerco de Diu pelos muçulmanos, ocorrido em 1546. Um dos protagonistas é também o missionário jesuíta Francisco Xavier (1506 ‑1552), que surge como apoio espiritual à batalha e aos amores do jovem casal. D. Fernando acaba por morrer na batalha e é Xavier quem consola a rapariga indiana, promovendo em seguida a sua conversão ao catolicismo, bem como a dos pais. Ribeiro conta ter recebido, das mãos de um frade num convento em Goa3, o manuscrito onde se narra essa
história, cuja autoria é atribuída a um jovem noviço europeu que lá morrera de febres; este não terá feito mais do que reproduzir uma lenda conhecida dos goeses. O barão de Combarjua, a quem o poeta diz ter mostrado o texto, confirmou que tal «narrativa andava ainda nas tradições de Goa». Já o poeta garante apenas ter «refundido» «o manuscrito em pontos não essenciais»,
apelando a passagens da Vida de D. João de Castro, quarto viso ‑rei da India, de
Jacinto Freire de Andrade (1597 ‑1657), obra publicada postumamente em 1786.
3 Sobre o também garrettiano O arco de Sant’Ana: crónica portuense achada no convento dos Grilos por um soldado do corpo académico (1845‑1850), explica Abreu (1997: 302) que a «“autenticidade” não deve ser
TOMÁ S RIBEIRO | JORNADA S 14
Repare ‑se que, na obra de Andrade, não existe nenhuma menção a uma possível história de amor entre uma nativa de Goa e o filho do vice ‑governador da Índia, também inexistente noutras crónicas da época sobre D. João de Castro e o filho que pude consultar.
Esse «Episódio do Oriente», «editado» por Ribeiro, acabou por ficar famoso e o facto é que se transformou mesmo numa «lenda de Goa», sendo que a única fonte que até à presente data foi possível localizar não é outra senão o texto, ele mesmo, do poeta nas Jornadas. Foi este texto «editado» por Ribeiro que inspirou,
por volta de 1910, um drama em verso do goês Joaquim Filipe Nery Soares Rebelo (1873 ‑1922), chegando o filho deste a sublinhar que o «enredo não foi inventado por Soares Rebelo e a veracidade dos factos narrados devemos imputar ao seu primeiro cronista: o poeta e escritor Tomás Ribeiro» (Rebelo 1973: 578, ênfase minha). Numa edição comentada de Os Lusíadas, em apêndice dedicado a D. Fernando
(que figura na epopeia de Camões), é reproduzida uma canção sobre o episódio (com letra e adaptação musical de Belmira da Piedade de Almeida), «inspirada em tradição goesa» (camões 2000: 590), sem menção já a Tomás Ribeiro. No
The Penguin book of new writing from India, a história de amor entre Mogarém
e D. Fernando, sem nenhuma referência literária ou artística, é mencionada sim‑ plesmente como «a sixteenth ‑century tale from Goa», uma legend (Das 2005: 1, 135).
Uma adaptação em inglês encontra ‑se em Legends of Goa (1998), sob o título The mystique of Mogarem, onde uma nota de rodapé adverte existir «quite a few
versions of Mogarem», embora não se refira outra fonte para além da do romântico português (Sá 1998: 9). Conhece ‑se também uma recente tradução para o concani,
língua natural de Goa (ribeiro 2007).
Em Portugal, «Mogarém: episódio do Oriente» surgira, um ano antes da sua publicação em livro, na revista Artes e Letras, editada pela Imprensa Nacional.
Reproduz ‑se ali a carta com que Ribeiro tinha enviado o texto ao periódico: o poeta afirma, para aumentar a confusão, ser o episódio um «esboço de romance que tencionava recompor e completar nas minhas horas vagas» (Ribeiro 1873: 70).
De qualquer forma, se apenas nos ativermos ao suprarreferido «estatuto de verdade histórica», ver ‑se ‑á que a narrativa apresenta importantes problemas. Ora, o autor situa o episódio no ano de 1548, ao passo que o segundo cerco de Diu ocorrera dois anos antes. Francisco Xavier, que aparece na história narrada a acompanhar, dos bastidores, os movimentos da batalha e em estreita e amistosa relação com o vice ‑governador, não apenas já tinha partido em direção às Molucas para prosseguir com a sua evangelização (Morais 1993: 68 -71), como também não era nada simpático à pessoa de D. João de Castro: cartas do próprio punho do missionário comprovam a forte animosidade que existia entre os dois
EVERTON V. MACHADO | INTRODUÇÃO 15 Nada disso, certamente, importava à imaginação romântica do autor, como pouco importaria a qualquer escritor da altura com os devidos propósitos literá‑ rios em narrativas do género das Jornadas ou num romance. Tomás Ribeiro
«finge» muitas vezes e é nisto que está a «verdade» da sua obra: já na célebre
Peregrinação (1614) de Fernão Mendes Pinto, vira Costa Pimpão «um livro de
“fingimento”, a revestir, simbolicamente, a verdade essencial» (apud Castro 2001:
188). Como se pode constatar na introdução ao episódio, importante para Ribeiro era insuflar na consciência «moderna» da sua geração os valores dos ideais fabri‑ cados pelo Império Português em Quinhentos, na aliança da Fé com a Espada. Sob esta luz, a própria história rocambolesca envolvendo um francês e um inglês ganha todo o seu sentido na obra: para além de constituir um artifício literário que enriquece a narrativa, salienta a marcada feição ideológica da mesma, por se inserir perfeitamente no contexto geopolítico da época: duas nacionalidades de dois impérios que deixaram Portugal para trás na expansão colonial. Como diria Espada: «Ou bem que somos, ou bem que não somos».
Para um conhecimento maior destes temas e uma análise mais apro fun dada das Jornadas, convida ‑se o leitor a consultar O orientalismo português e as «Jor‑ nadas» de Tomás Ribeiro: caracterização de um problema, que se publica em
conjunto com esta nova edição das Jornadas, sempre pela Biblioteca Nacional
de Portugal, mas na coleção Estudos.
As duas publicações são realizadas no âmbito do projeto de investigação exploratória The Portuguese representations of India: power and knowledge in a peripheral orientalism (19th and 20th centuries), financiado pela Fundação para
a Ciência e a Tecnologia de Portugal (if/01452/2013), com duração de cinco anos (2013 ‑2018) e desenvolvido no Centro de Estudos Comparatistas da Facul‑ dade de Letras da Universidade de Lisboa. Pela ligação que tem com a Casa que reedita as Jornadas (devedora de uma feliz casualidade), importa referir a forma
inusitada como essa narrativa de viagem de Tomás Ribeiro, muito pouco conhe‑ cida hoje, me veio parar às mãos: foi em 2006, através de Luís Farinha Franco, a seguir a um contributo que me pediu para um catálogo da Biblioteca Nacional. Fez ‑me chegar a Paris fotocópias dos dois volumes, editados em 1873 e 1874, acre‑ ditando que poderiam interessar à minha investigação sobre Goa, enquanto fazia ainda o meu doutoramento em Literatura Comparada na Sorbonne e não imagi‑ nava sequer que me viria um dia a estabelecer em Portugal para trabalhar na Universidade de Lisboa sobre o orientalismo português (em 2010). Passados mais de dez anos da oferta, eis o resultado – ficam registados os meus agradeci‑ mentos e reconhecimento a Luís Farinha Franco.
Agradece‑se também a Sónia Ribeiro o apoio e os avisados conselhos na transcrição e na edição das Jornadas.
TOMÁ S RIBEIRO | JORNADA S 16
•
O texto de base, das edições de 1873 e 1874, passou por uma atualização ortográfica, segundo o Acordo Ortográfico de 1990, e por alguma normalização. Procurou ‑se respeitar as colocações pronominais do português europeu da época e o uso sistemático de travessões no interior dos parágrafos (normalmente, com função de ênfase, ainda que Ribeiro também se sirva de itálicos), não pervertendo assim o ritmo que o autor desejou imprimir ao texto. Manteve ‑se a ortografia de nomes próprios e de lugares de que se não conseguiu identificar a forma usual atual. No caso dos termos com origem em línguas faladas na Índia, adotou ‑se a fixação em português do linguista Sebastião Rodolfo Dalgado no seu
Glossário luso ‑asiático, de 1919 e 1921 (Imprensa da Universidade de Coimbra).
A autoria das notas de rodapé é do próprio autor. Foram feitas as alterações indicadas pela errata que se encontra no final do primeiro volume da edição original. Acrescentou ‑se à presente edição um índice com antropónimos e outro com topónimos.
A segunda parte das Jornadas, «Entre palmeiras (De Pangim a Salcete
e Pondá)», já tinha sido publicada no Boletim do Governo do Estado da Índia e em
seguida em volume, também em Goa, em 1871, sem qualquer referência expressa a umas Jornadas. Na edição de Coimbra de 1874, verifica ‑se que diversas alterações
foram feitas ao longo do texto (supressões ou acréscimos). Luís Cabral de Oliveira, num projeto de investigação em curso sobre a ligação de Tomás Ribeiro com as elites católicas de Goa, refere diferenças desde a primeira publicação do texto no Boletim do Governo:
Apenas algumas ilustrações: os elogios aos Figueiredo de Loutolim tripli‑ cam ou mesmo quadruplicam na edição em tomo; alguns personagens da passagem por Margão são puramente suprimidos na edição de Coimbra (é o caso, que nos parece ser significativo, dos Loyola de Chinchinim); outros perdem ou ganham louvores; a passagem por Bardez, e correspon‑ dentes elogios às elites bardesanas, embora referidas no bgei, são poste‑ riormente ignoradas [...] (2016b: 5).
Considerou ‑se aqui, naturalmente, como definitivo o texto da edição de Coimbra das Jornadas, já que é o último sob responsabilidade do próprio Tomás
Ribeiro. Aparentemente, estava prevista uma terceira parte, com o título de Entre primores (garrido 1874: 185), mas nunca veio a lume.
EVERTON V. MACHADO | INTRODUÇÃO 17
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PRIMEIR A PARTE | DO TEJO AO MANDOVI 19
J O R N A D A S
1 . ª p a r t e
J O R N A D A S
2 . ª p a r t e
E n t r e p a l m e i r a s
PRIMEIR A PARTE | DO TEJO AO MANDOVI 387
389
ÍNDICE ONOMÁSTICO
A
Abd el ‑Kader, emir (1808 ‑1883) 99
Abelardo (séc. xii) 123 Aboim, José de (1782 ‑1862) 37
About, Edmond (1828 ‑1885) 171
Abreu, Miguel Vicente de (1827 ‑1883) 246, 258, 331
Adamastor (figura mitológica) 29, 329, 337
Afonso VI, Rei de Portugal (1643 ‑1683) 285, 291, 292
Ahasverus (figura mitológica) 71, 279
Alba, 1.º Duque de (c. 1424 ‑1488) 73
Albuquerque, Afonso de (1453 ‑1515) 181, 210, 223, 242, 315, 316, 318, 328
Albuquerque, João de (1479 ‑1553), o.f.m. 357
Albuquerque, Luís Prates de Almeida e (capitão e editor da Gazeta de Goa) 256, 257
Alexandre, O Grande (356 a.C ‑323 a.C.) 171, 182, 315
Ali, Mehmet (1769 ‑1849) 175, 180, 182
Ali, Said (guia local) 174, 176, 177
Almeida, Coelho de (séc. xix) 69
Almeida, Diogo de,245
Almeida, Francisco de (c. 1450 ‑1510) 37, 244
Almeida, Lourenço de (1480 ‑1508) 369
Almeida, Luís Caetano de (1708 ‑1757) 303
Almeida, Pedro de
ver Assumar, 1.º Conde de (1630 ‑1679)
Alorna, 1.º Marquês de (1688 ‑1756) 297, 299
Altamira, 5.º Conde de (1555 ‑1636) 72, 73
Alva, 2.º Conde de (1685 ‑1756) 273, 295, 297, 298, 299, 300, 301, 304, 305, 307, 308, 309, 310, 311, 333, 373, 378
Alvor, 1.º Conde de (c. 1646 ‑1710) 296, 326
Amadeu I, Rei de Espanha (1845 ‑1890) 52
Amarante, P.e Benjamim Francisco (vigário ‑geral de S. Tomé de Meliapor) 247
Amrou (general do Califa Omar I, séc. VII) 170, 182
André, Santo (séc. i a.C. ‑60 d.C.) 97
Fra Angelico (ca 1395 ‑1455), o.p. 149
Angriá, Sambagi (pirata dos mares da Índia, séc. XVIII) 296, 300, 301
Angriá, Tulogi (pirata dos mares da Índia, séc. XVIII) 301, 302, 303, 304, 306
TOMÁ S RIBEIRO | JORNADA S 390
Anunciação, Tomás da (1818 ‑1879) 262
Aquino, Paulo de (1773 ‑1823), o.p. 253, 255
Araújo, Francisco da Cunha e (séc. XVIII) 307
Arderius, Francisco (1835 ‑1886) 61, 112
Arrobas, António Maria Barreiros (1824 ‑1888) 37
Assumar, 1.º Conde de (1630 ‑1679) 296, 297
Ataíde, Luís de (1517 ‑1580) 250
Átila, Rei dos Hunos (406 ‑453) 129, 139
Augusto, Imperador Romano (63 a.C. ‑14 d.C.) 103
Ausónio, Décimo Magno (ca 310 ‑ca 396) 103
B
Badur, Sultão de Guzarate (séc. XVI) 244
Badur Xá
ver Badur, Sultão de Guzarate (séc. XVI)
Bailares, Francisco (séc. XIX) 54
Baltasar, Rei da Babilónia 62, 151, 240, 281 Barreto, Francisco (1520 ‑1573) 249
Barros, João de (1496 ‑1570) 146, 222
Batalha de S. Quintino (1557) 77
Belsazar
ver Baltasar, Rei da Babilónia
Berwick, 1.º Duque de (1670 ‑1734) 82
Bismarck, Otto von (1815 ‑1898) 133, 300
Bobillier, Jules (capitão da marinha mercante francesa) 158, 159, 161, 162, 166
Bonaparte, José (1768 ‑1844) 77, 91,
Bonaparte, Napoleão
ver Napoleão I, Imperador de França (1769 ‑1821) Bonfim, 1.º Conde do (1787 ‑1862) 54
Bounsuló, Rajá 232, 296, 297, 299, 300, 306, 374, 375
Bourbon, Henrique de
ver Henrique IV, Rei de França (1553 ‑1610) Bragança, Catarina de (1638 ‑1705) 285
Bragança, João de
ver João IV, Rei de Portugal (1604 ‑1656)
Brahma (divindade hindu) 194, 200, 267, 347, 362,
Bravo Inglês
ver Sampaio, Júlio Elesbão de (1849‑1917)
Brémontier, Nicolas (1738 ‑1809) 94
391 ÍNDICE ONOMÁ STICO
Brito, Luís de (condenado por traição) 299
Buchier, Ricardo (general inglês) 303
Buffon, Conde de (1707 ‑1788) 155
Burnouf, Eugène (1801 ‑1852) 279
C
Cabral, Jorge (governador da Índia, 1500 ‑?) 328
Câmara, Manuel da (membro da Junta do Governo Provisional do Estado da Índia) 254, 255, 257, 258
Camotim (dessai) 303
Campbell, John (1802 ‑1877) 91
Canajá, Sidy (régulo local, séc. XVIII) 297
Cano, Alonso (1601 ‑1667) 57
Canova, António (1757 ‑1822) 110, 347
Carducci, Bartolomeo (1560 ‑1610) 57, 77,
Caríbdis (figura mitológica) 167
Carlos de Anjou, Rei da Sicília e de Nápoles (1226 ‑1285) 158
Carlos Magno, Imperador do Sacro Império Romano ‑Germânico (742‑ ‑814) 103, 129, 140
Carlos II, Rei de Inglaterra (1630 ‑1685) 286, 288
Carlos III, Rei de Espanha (1716 ‑1788) 55, 73
Carlos VII(pretendente ao trono de Espanha, 1848 ‑1909) 152
Carlos VII, Rei de França (1403 ‑1461) 88, 90
Carlos IX, Rei de França (1550 ‑1574) 90, 129, 149
Carlos Magno, Imperador do Sacro Império Romano ‑Germânico (742‑ ‑814) 103, 129, 140
Carracci, Annibale (1560 ‑1609) 97
Carvalho, Alberto de Moraes (1846 ‑1937) 10, 38 39, 51, 57, 58, 59, 62, 63, 67, 71, 76, 78, 79, 84, 85, 86, 88, 95, 99, 100, 111, 112, 121, 122, 127, 128, 145, 152, 153, 165, 166, 167, 168, 173, 174, 175, 176, 177, 179, 184, 185, 186, 189, 190, 191, 192,193, 201, 206, 207, 230, 235, 237, 238, 241, 251, 252, 258, 259, 261, 265, 270, 272, 274, 275, 276, 277, 278, 280, 281, 282, 314, 321, 322, 327, 328, 329, 333
Carvalho, B. José Vaz de (séc. XVIII) 302
Carvalho, Manuel Inácio de (capitão de infantaria, séc. XVIII) 308
Carvalho, Maria Amália Vaz de (1847 ‑1921) 58, 163
Casal, Frei António do, o.f.m. 357 Cassandra (figura mitológica) 287
Castelar y Rippol, Emilio (1832 ‑1899) 51, 52, 85, 112,
Castelo Branco, João Alberto de (juiz desembargador) 310
TOMÁ S RIBEIRO | JORNADA S 392
Castelo Melhor, 1.º Marquês de (1706 ‑1769) 316
Castillo, Juan del (ca 1593 ‑1657) 57
Castro, Afonso de (1824 ‑1885) 45
Castro, Álvaro de (capitão de Diu, séc. XVII) 245, 356
Castro, António de Melo de (ca 1620 ‑?) 285, 287, 289, 298
Castro, Caetano de Melo de (ca 1680 ‑1718) 296
Castro, Fernando de (? ‑1546) 13, 14, 339, 340, 341, 342, 343, 344, 346, 348, 349, 350, 351, 352, 353, 354, 356, 357, 358, 359, 365, 367, 369
Castro, Francisco José de Sampaio e (1675 ‑1723) 251,
Castro, João de (1500 ‑1548) 13, 14, 245, 246, 292, 318, 328, 339, 343, 348, 354, 355, 356, 357, 361, 369
Castro, João Pedro (sargento ‑mor de Infantaria) 309
Castro, Luísa de Melo e (esposa do major Agnello José Moreira) 173
Castro, Manuel Francisco Zacarias de Portugal e (1787 ‑1854) 331
Cervantes, Miguel de (1547 ‑1616) 67
César, Caio Júlio (100 a.C ‑44 a.C.) 133, 142, 158, 180, 182
Chagas, Manuel Pinheiro (1842 ‑1895) 109
Champollion, Jean ‑François (1790 ‑1832) 279
Chateaubriand, François ‑René de (1768 ‑1848) 12, 105, 107
Chatterton, Thomas (1752 ‑1770) 123, 124, 199
Chaves, Ricardo Borges de Resende (tenente de granadeiros) 310
Cila (figura mitológica) 167 Cinatti, Giuseppe (1808 ‑1879) 262
Cincinato, Lúcio Quíncio (519 a.C. ‑439 a.C.) 75
Cincinato, Rómulo (ca 1540 ‑1597) 77
Clary, Júlia (1771 ‑1845) 77
Cleópatra (69 a.C. ‑30 a.C.) 64, 141, 170, 174, 179, 180, 182
Clóvis, Rei dos Francos (ca 466 ‑511) 129
Colaço, P.e Pero 251
Collantes, Francisco (1599 ‑1656) 57
Combarjua, 1.º Barão de (1814 ‑1871) 13, 329
Cooke, Humphrey (governador inglês de Bombaim, séc. XVII) 286, 293
Coque, Inofre
ver Cooke, Humphrey
Cordeiro, António Xavier Rodrigues (1819 ‑1896) 83, 84
Cordes, P.e João de 301, 303
Cornwell, James (séc. XIX) 295
Correggio (ca 1489 ‑1534) 55
393 ÍNDICE ONOMÁ STICO
Cosme, Frei (capelão do convento de São Caetano, séc. XIX) 320, 321, 325, 327, 328, 329, 337
Costa, António Apolinário de Santa Rita da (habitante de Margão, séc. XIX) 234
Costa, Constâncio Roque da (1784 ‑1836) 255
Costa, Domingos (empregado dos caminhos de ferro, séc. XIX) 41
Costa, João Gomes da (capitão ‑de ‑mar ‑e ‑guerra, séc. XVIII) 385
Costa, José Carlos da (capitão de granadeiros, séc. XVIII) 308
Coutinho, António Luís Gonçalves daCâmara (1638 ‑1702) 296
Coutinho, Gonçalo (capitão, séc. XVI) 244
Coutinho, Santa Catarina (presidente da Câmara de Loutolim, séc. XVI) 233
Couto, Diogo do (ca 1542 ‑1616) 242, 246, 250
Crespo, Gonçalves (1846 ‑1883) 57
Cunha, Nuno da (1487 ‑1539) 243, 244
Cunha, Eduardo Augusto David e (1841‑?) 38
Custobá (séc. XIX) 226, 281 D
Danton, Georges Jacques (1759 ‑1794) 131
Desprès, Laura, 110, 112, 113, 114, 115, 116, 117, 118, 119, 120, 121, 122, 123, 124, 125, 126, 127, 177, 178, 179, 185, 192, 206, 207
Dias, Francisco (soldado) 244
Dolci, Carlo (1616 ‑1686) 150
Dumas, Alexandre (1802 ‑1870) 87
Dyck, Antoon van (1599 ‑1641) 149
E
Ega, 1.º Conde da (1712 ‑1771) 260
El Cid (1043 ‑1099) 51, 85
Elchingen, Duque de
ver Ney, Michel
Elísio, Filinto, pseud. 51
Ellenborough, Lord (1790 ‑1871) 294
Enghien, Duque de (1772 ‑1804) 129, 149
Epaminondas (séc. IV a.C.) 11, 31
Ericeira, 5.º Conde da (1689 ‑1742) 246, 296, 297, 316
Espada
ver Homem ‑Espada
Estevão, José (1809 ‑1862) 54
Estifique, João Cabral de (comandante do batalhão de Margão) 257
TOMÁ S RIBEIRO | JORNADA S 394
F
Fausto (personagem de ficção) 99
Favre, Jules (1809 ‑1880) 134
Fernando VII, Rei de Espanha (1784 ‑1833) 55, 56, 90
Figueiredo, Cristóvão de (tanador ‑mor de Goa) 243
Filipe I, Rei de Portugal (1527 ‑1598) 44, 45, 73, 77
Filipe II, Rei de Portugal (1578 ‑1621) 45, 46,
Filipe III, Rei de Portugal (1605 ‑1665) 45, 46, 88
Foix, Conde de (1422 ‑1472) 90
Francisco Xavier, Santo, (1506 ‑1552), s.j. 13, 14, 244, 254, 268, 325, 326, 340, 343, 344, 353, 355, 356, 361, 368, 369
Francisco I, Rei de França (1494 ‑1547) 87, 129, 140, 148
Fontes Pereira de Melo
ver Melo, António Maria Fontes Pereira de
G
Gabriel (anjo) 319
Gago, Baltasar, s.j. 251
Gama, Estevão da (ca 1505 ‑1576) 186, 244, 245
Gama, Francisco (1565 ‑1632) 246
Gama, João de Saldanha da (1674 ‑1752) 250, 296,
Gama, Joaquim Manuel Correia da Silva e (1776 ‑1838) 253, 254
Gama, Vasco da (1469 ‑1524) 37, 203, 318, 319
Gantcar, Purxotomá Sadassiva Sinay (mazane, séc. XIX) 270
Gautier, Théophile (1811 ‑1872) 77, 99
Genoveva, Santa (423 ‑512) 139
Gérard, François (1770 ‑1837) 139
Giordano, Luca (1634 ‑1705) 57, 77
Giotto (1267 ‑1337) 149
Gomes, Francisco Luís (1829 ‑1869) 235, 237
Gomes, João (irmão de Francisco Luís Gomes, séc. XIX) 235
Gomes, Manuel, s.j. (séc. XVI) 249
Gonta, João, 23
Goya, Francisco de (1746 ‑1828) 67
Graham, Thomas (1748 ‑1843) 82
Grailly, Jean III de (? ‑1376) 94
Grandval, Joseph (1798 ‑1872) 160
Guido (1575 ‑1642) 55
Guilherme I, Rei da Prússia e Imperador da Alemanha (1797 ‑1888) 129, 138
Guilherme X, Duque da Aquitânia e da Gasconha (1099 ‑1137) 103
395 ÍNDICE ONOMÁ STICO H
Hamilton, James (companheiro de viagem de Tomás Ribeiro) 185, 206, 207
Haro y Guzmán, Luís de (1598 ‑1661) 88
Haussmann, Barão (1809 ‑1891) 142,
Heitor, militar português (séc. XIX) 55
Heloísa (ca 1090 ‑1164) 123
Henrique II, Rei de Inglaterra (1133 ‑1189) 103
Henrique III, Rei de Inglaterra (1207 ‑1272) 103
Henrique III, Rei de Navarra
ver Henrique IV, Rei de França (1553 ‑1610)
Henrique IV, Rei de França (1553 ‑1610) 89, 90, 129, 318, 332
Henriques, P.e Francisco 261
Henriques, Francisco Xavier (major, séc. XIX) 273
Henriques, Henrique Carlos (coronel, séc. XVIII) 273, 310, 376, 383
Henriques, Viriato (militar, séc. XIX) 262
Herodes, Rei da Galileia (73 a.C. ‑4 d.C.) 115
Hidalcão (1459 ‑1511) 208, 329
Hoffmann, e.t.a. (1776 ‑1822) 33
Homem ‑Espada
ver Carvalho, Alberto de Moraes
Homero (séc. VIII a.C.) 30
Hope, John (1765 ‑1836) 90
Hugo, Victor (1802 ‑1885) 63, 80, 86, 130, 132, 134, 137, 138, 142
I
Idalkan
ver Hidalcão
Inácio de Loyola, Santo (1491 ‑1556), s.j. 246
Isabel II, Rainha de Espanha (1830 ‑1904) 59, 68
Ísis (divindade egípcia) 171, 178 J
Jeremias,(ca 650 a.C. ‑?) 292
Jerónimo, Santo (ca 347 ‑420) 73
Jesus cristo 170
Joanne, Adolphe (1813 ‑1881) 82, 90
João I, Rei de Portugal (1357 ‑1433) 138, 316
João II, Rei de Portugal (1455 ‑1495) 30, 201
João IV, Rei de Portugal (1604 ‑1656) 56
TOMÁ S RIBEIRO | JORNADA S 396
Jove (divindade mitológica) 166
Juliano, Imperador Romano (ca 331 ‑363) 129
Jussieu (1748 ‑ 1836) 99
K
Kali (divindade hindu) 362
Keil, Alfredo (1850 ‑1907) 84
Kloguen, Cottineau de (abade) 326
L
Lacerda, João Manuel Correia de (general da província de Salcete) 303, 306
Lamartine, Alphonse de (1790 ‑1869) 149, 173
Lamballe, Princesa de (1749 ‑1792) 148
Lancastre, 1.º Visconde de (séc. XIX) 147
Lavigne, Alfred Germond de (1812 ‑1891) 89
Lavradio, 1.º Conde de (1610 ‑1677) 296
Law, John (1671 ‑1729) 223
Layard, Austen Henry (1817 ‑1894) 294
Leal, João Carlos (membro da Junta Provisional do Governo do Estado da Índia) 255
Leal, José da Silva Mendes (1820 ‑1886) 50
Leda (figura mitológica) 31
Leitão, António José de Lima (1787 ‑1856) 253, 255, 256
Leitão, Manuel Duarte (1787 ‑1856) 253,
Leonardo da Vinci (1452 ‑1519) 55, 149
Leonville, Berta de (companheira de viagem de Tomás Ribeiro) 110‑117, 119‑122, 125, 126, 128, 177, 179, 192, 207
Leonville, Victor de (companheiro de viagem de Tomás Ribeiro) 113, 114, 116, 118, 119, 122, 123, 125‑128, 177, 179, 182, 184, 185, 187, 190‑192, 205‑207
Lerma, 1.º Duque de (1599 ‑1635) 45
Lesseps, Ferdinand de (1805 ‑1894) 114, 154, 180, 182, 183, 184
Lima, Manuel de (capitão de Baçaim e Ormuz, séc. XVI) 357
Lineu
ver Linné, Carl von
Linhares, 4.º Conde de (1585 ‑1647) 320
Linné, Carl von,(1707 ‑1778) 99
Lira, José de Aragão (general, séc. XIX) 91
Liria, 1.º Duque de (1707 ‑1734) 72
Lobo, João de Saldanha (capitão) 307
397 ÍNDICE ONOMÁ STICO
Lot (personagem bíblica) 83
Loureiro, Manuel José Gomes (? ‑1855) 253, 256
Lourenço, Santo (ca 225 ‑258) 77, 269
Lourenço, Eduardo (n. 1923) 9
Louriçal, 1.º Marquês do
ver Ericeira, 5.º Conde de
Luís Filipe I, Rei de França (1773 ‑1850) 142
Luís I, Rei de Portugal (1838 ‑1889) 84
Luís XI, Rei de França (1423 ‑1483) 88
Luís XII, Rei de França (1462 ‑1515) 88
Luís XIII, Rei de França (1601 ‑1643) 88
Luís XIV, Rei de França (1638 ‑1715) 88, 129, 150
Luís XV, Rei de França (1710 ‑1774) 89
Luís XVI, Rei de França (1754 ‑1793) 89, 148
Luís, Severino António (séc. XIX) 282, 314
M
Mac ‑Mahon, Conde de (1808 ‑1893) 134, 136, 137
Macedo, António de Sousa de (1606 ‑1682) 316
Macedo, José Agostinho (1761 ‑1831) 49
Madalena, Santa Maria 57, 140 Madoz, Pascual (1806 ‑1870) 83
Madrazo, Pedro de (1816 ‑1898) 56, 58
Mafoma 177, 242
Magalhães, José Estevão Coelho de
ver Estevão, José (1809 ‑1862)
Magenta, 1.º Duque de
ver Mac ‑Mahon, Conde de
Maistre, Xavier de (1763 ‑1852) 32
Mamude I, Sultão do Império Otomano (1696 ‑1754) 246
Marat, Jean ‑Paul (1743 ‑1793) 148
Margarida, Santa 160
Maria Cristina de Áustria, Rainha de Espanha (1858 ‑1929) 72
Maria Isabel de Bragança, Rainha de Espanha (1797 ‑1818) 55
Marlborough, 1.º Conde de (1650 ‑1722) 285
Martinez, Benigno Joaquín (séc. XIX) 54, 55
Martírio de S. Bartolomeu 57 Masaccio (1401 ‑1428) 149
TOMÁ S RIBEIRO | JORNADA S 398
Mascarenhas, Luís
ver Alva, 2.º Conde de
Mascarenhas, Pedro (brâmane de Salcete, séc. XVI) 249
Mascarenhas, Pedro, 1.º Conde de Sandomil (1670 ‑1745) 246, 296
Mascarenhas, Pedro (séc. XVI), s.j. 249, 251
Mascarenhas, Pero, s.j.
ver Mascarenhas, Pedro (séc. XVI), s.j.
Matos, João de Mesquita (membro do Conselho de Governo Interino, séc. XVIII) 303
Mazarin, Jules (1602 ‑1661) 88
Mealekan
ver Mealecão
Mealecão (filho ou irmão de Hidalcão, séc. XVI) 243
Médicis, Catarina de (1519 ‑1589) 90, 148
Medinaceli, 1.º Duque de (1479 ‑1501) 73, 157
Mendonça, Joaquim Manuel de Melo e (governador da fortaleza de Aguada, séc. XIX) 274
Melo, Correia de
ver Melo, Luís Manuel Correia (comandante da província de Salcete, séc. XIX)
Melo, António Maria Fontes Pereira de (1819 ‑1887) 37
Melo, João José de (ca 1700 ‑1774) 303
Melo, Luís Manuel Correia de (comandante da província de Salcete, séc. XIX) 256, 257
Meléndez, Luís Egidio (1716 ‑1780) 57
Meneses, Pedro António de Noronha de Albuquerque
ver Vila Verde, 2.º Conde de (1661 ‑1731)
Menezes, Luís Carlos Inácio Xavier de
ver Ericeira, 5.º Conde da (1689 ‑1742)
Menezes, Vasco Fernandes César de (1673 ‑1741) 296
Méry, Joseph (1797 ‑1866) 295
Michelangelo (1475 ‑1564) 149
Migos, Sebastião Alexandre (chanceler da Relação de Goa, séc. XVII) 286
Miguel Ângelo
ver Michelangelo (1475 ‑1564)
Milton, John (1608 ‑1674) 199
Mira, Manuel Godinho de (1755 ‑1824) 253, 256, 257
Miranda, P.e António João de (séc. XIX) 239
Miranda, António Mourão de (tenente ‑coronel, séc. XVIII) 301, 307, 308, 309, 310
Miranda, Jacinto Caetano Barreto de (historiador, séc. XIX) 235, 243
Mogarém 12, 13, 14, 329, 337, 340, 341, 345, 346, 347, 348, 351, 353, 356, 357, 358, 359, 360, 361, 363, 364, 365, 366, 367, 368, 369
399 ÍNDICE ONOMÁ STICO
Molière, (1622 ‑1673) 131, 142
Moltke, Helmuth Karl Bernhard von (1800 ‑1891) 134, 138
Moneins, Tristain de (? ‑1548) 103, 104
Moniz, Egas (ca 1080 ‑1146) 75
Montépin, Xavier de (1823 ‑1902) 130
Montespan, Madame de (1640 ‑1707) 64
Montmorency, Duque de (1493 ‑1567) 103, 104
Montpellier (vapor) 185, 191, 206, 207
Montpensier, Duque de (1824 ‑1890) 45
Morales, Luís de (ca 1510 ‑1586) 57
Moreira, Agnelo José (diretor das Obras Públicas de Goa, séc. XIX) 37, 173
Moréri, P.e Louis (1643 ‑1680) 89
Murça, António 37, 204
Murillo, Bartolomé Esteban (1617 ‑1682) 57, 62, 149
Murray, John (1737 ‑1793) 58
N
Nabucodonosor, Rei da Babilónia (ca 635 a.C. ‑562 a.C.) 45
Naique, Narbá (dessai, séc. XVIII) 303, 375
Naná,(marata, séc. XVIII) 300, 301, 302, 304, 305, 306, 307, 333, 374
Napier, Sir William Francis Patrick (1785 ‑1860) 91
Napier, Francis,(1819 ‑1898) 247
Napoleão I, Imperador de França (1769 ‑1821) 74, 77, 86, 90, 104, 129, 134, 136, 137, 139, 141, 145, 153, 154, 158, 171, 182, 183, 279, 347
Napoleão III, Imperador de França (1808 ‑1873) 136, 148
Narváez, Ramón María (1800 ‑1868) 43, 48, 133
Nazareno
ver Jesus Cristo
Nelson, 1.º Visconde de (1758 ‑1805) 154
Nemours, Duque de 240
Nero, Imperador de Roma (37 ‑68) 62
Ney, Michel (1769 ‑1815) 129, 149
Nicasio (diplomata espanhol, séc. XIX) 45, 53, 69, 76
Ninon (1620 ‑1705) 64
Níobe (figura mitológica) 350
Nisa, 9.º Marquês de (1817 ‑1873) 48, 51
Nogar (secretário da Junta da Fazenda de Goa, séc. XIX) 229, 230, 238, 251, 259, 261, 270, 272, 280, 281, 282, 314
Noite de S. Bartolomeu 140
TOMÁ S RIBEIRO | JORNADA S 400
Nova Goa, 1.º Conde de (1841 ‑1914) 37, 38
Nunes, Cláudio José (poeta e político, séc. XIX) 68
O
Offenbach, Jacques (1819 ‑1880) 61, 133
Oldemberg, Feliciano Velho (1689 ‑1767) 298
Olivares, Conde ‑Duque de (1587 ‑1645) 56
Omar Ibn al ‑Khattab, Califa (ca 586 ‑644) 170, 181, 182
Orleães, dinastia de 104
Orrente, Pedro de (1580 ‑1645) 57
Orteja, Barão de (cônsul de Portugal em Madrid, séc. XIX) 69, 76
Orteja, Ricardo (militar espanhol, séc. XIX) 54, 55, 58, 59, 60
Ortiz, Antonio Romero (1822 ‑1884) 47, 48, 49, 51, 73
Osíris (divindade egípcia) 171, 178, 179
P
Palha, Joaquim Mourão Garcez (1775 ‑1850) 256
Parvati (divindade hindu) 367, 368
Pato, Bulhão (1828 ‑1912) 205, 315
Paulino, Santo (séc. V) 103
Pedro, Santo (séc. I a.C. ‑67 d.C.) 142, 257, 320
Pedro I, Rei de Portugal (1320 ‑1367) 314
Pedro II, Rei de Portugal (1648 ‑1706) 285, 296
Pelágio, Rei das Astúrias (séc. VIII) 317
Pellegrini, Giovanni Antonio (1675 ‑1741) 77
Pereira, Duarte Pacheco (1460 ‑1533) 37, 210, 318
Pereira, João (capitão de Goa, séc. XVI) 244
Perugino, Pietro (1450 ‑1523) 149
Pinto, Gonçalo de Magalhães Teixeira (membro da Junta Provisional do Governo do Estado da Índia, séc. XIX) 253
Plantageneta, Henrique
ver Henrique II, Rei de Inglaterra (1133 ‑1189) Plymouth (vapor) 206, 207
Polifemo (figura mitológica) 93
Pombal, 1.º Marquês de (1699 ‑1782) 311, 315, 316, 318, 325
Pompeu (106 a.C. ‑48 a.C.) 174, 175, 179, 180
Pope, Alexander (1688 ‑1744) 123
401 ÍNDICE ONOMÁ STICO
Prates, Luís
ver Albuquerque, Luís Prates de Almeida e
Preto, Manuel Vaz (1828 ‑1902) 37
Proença Vieira, 1.º Visconde de (1831 ‑?) 147, 151
Ptá (divindade egípcia) 171
Ptolomaica, dinastia 171, 178, 182, 250 Ptolomeus
ver Ptolomaica, dinastia
Q
Quadros, Miguel Filipe Xavier de (1843 ‑1935) 247
Quasimodo 138
R
Rá (divindade egípcia) 171
Rabelais, François (1494 ‑1553) 131
Rafael
ver Raffaello Sanzio (1483 ‑1520)
Raffaello Sanzio (1483 ‑1520) 55, 57, 63, 132, 149
Rambois, Achille (1810 ‑1882) 262
Rau, Baíagi Bagi
ver Naná (marata, séc. XVIII)
Rau, Madu (filho de Naná) 374
Rau, Mel (séc. XVI) 242
Rau, Peshuá Baíagi Bagi (séc. XVIII)
ver Naná (marata, séc. XVIII)
Rau, Suriagy Ananda (tradutor, séc. XIX) 268
Rebelo, Piedade (autoridade local de Loutolim, séc. XIX) 233
Regras, João das (ca 1345 ‑1404) 316
Rembrandt van Rijn (1606 ‑1669) 150
Respha (personagem bíblica) 350, 352,
Riba Tâmega, 1.º Visconde de (1822 ‑1892) 37
Ribalta, Francisco (1565 ‑1628) 57
Ribeiro, João Pinto (1590 ‑1649) 316, 317, 318
Ribeiro, José Maria Casal (1825 ‑1896) 96, 146
Ribera, José de (1591 ‑1652) 57
Richelieu, Cardeal de (1585 ‑1642) 88
TOMÁ S RIBEIRO | JORNADA S 402
Rivara, Joaquim Heliodoro da Cunha (1809 ‑1979) 251, 328
Rochefort, Henri (1831 ‑1913) 134
Rodrigues, José Joaquim Udabrico da Lapa (habitante de Margão, séc. XIX) 239
Rosellini, Ippolito (1800 ‑1843) 97, 279
Rousseau, Jean ‑Jacques (1712 ‑1778) 31, 139
Rubio, Carlos (séc. XIX) 48
Ruiz Aguilera, Ventura (1820 ‑1881) 67, 68
S
Sá, Correia de (1840 ‑1910) 96
Sá da Bandeira, 1.º Marquês de (1795 ‑1876) 39, 91
Saboia, Casa de 74, 85
Saboia, Maria Francisca Isabel de (1646 ‑1683) 296
Salomão (1050 a.C. ‑931 a.C.) 250
Samorim 299
Sampaio (Bravo Inglês)
ver Sampaio, Júlio Elesbão de (1849‑1917)
Sampaio, Júlio Elesbão de (1849‑1917) 37, 173, 179, 187, 206, 276, 277, 333
Sande, António Pais de (1622 ‑1695) 296
Sandomil, 1.º Conde de (1670 ‑1745) 246, 296
Santa Teresa, Inácio de, o.s.a. (1682 ‑1751) 250
Santos, 1.º Barão de (1799 ‑1858) 147, 151
São Gualdino, Frei Manuel de (1769 ‑1831) 257
São Januário, 1.º Visconde de (1829 ‑1901) 10, 32, 38, 55, 204, 208, 276
São Vicente, 1.º Conde de (1619 ‑1668) 296, 298
Sardou, Victorien (1831 ‑1908) 152
Sarnosa, Manuel (séc. XIX) 47
Sarzedas, 6.º Conde de (1810 ‑1871) 230, 231, 238
Satanás 62, 249, 295
Sebastião, Rei de Portugal (1554 ‑1578) 250
Semíramis (figura mitológica) 64
Serrano, Francisco (1810 ‑1885) 48
Sequeira, Timóteo (militar) 299
Sesóstris (faraó egípcio) 171, 182
Shipmam, Abraham (? ‑1664) 285, 286, 288
Shiva 200, 209, 362
Silva, Bernardo Peres da (1775 ‑1844) 255
403 ÍNDICE ONOMÁ STICO
Silva, João Ferreira dos Santos
ver Santos, 1.º Barão de (1799 ‑1858)
Silveira, António da 246, 318
Sori, António Filipe Marx de (séc. XIX) 317
Sotomaior, Filipe de Valadares (1691 ‑1775) 303
Sousa, Francisco de, s.j. (1649 ‑1712) 260, 261
Sousa, Martim Afonso de (ca 1490 ‑1564) 244,
Stoffel, Eugène Georges Henri Céleste (1821 ‑1907) 134
Sully, Maurice de (1160 ‑1190) 139
T
Tara Bay, Princesa, 301, 302
Tasso, Torquato (1544 ‑1595) 67, 317
Távora, 3.º Marquês de (1703 ‑1759) 297
Tefnut (divindade egípcia) 171
Teles, António (administrador ‑geral das Matas, séc. XIX) 242, 262, 274
Teles, António José de Melo Sotomaior (1776 ‑1848) 255
Teles, José Agostinho de Figueiredo Pacheco (séc. XIX) 215
Teles, Silva (comandante de regimento militar) 233, 239
Tell, Guilherme (séc. XIV) 317
Thiers, Adolphe (1797 ‑1897) 134, 137
Tiago, Santo (? ‑c. 44 d.C.) 243
Ticiano (ca 1490 ‑1576) 55, 57, 149
Timoja (corsário hindu do Reino de Bisnaga, séc. XV -XVI) 242
Tintoretto (1518 ‑1594) 55, 57
Toreno, 7.º Conde de (1786 ‑1843) 83
Torres Novas, 1.º Conde de (1797 ‑1865) 54, 224, 230, 320, 326, 330, 331, 332
Tulogi Angriá Serquel
ver Angriá, Tulogi
Turenne, Visconde de (1611 ‑1675) 129
U
Urbino, Francesco da (1545 ‑1582) 57
V
Valência, 1.º Duque de
ver Narváez, Ramón María
Vasconcelos, A. A. Teixeira de (1816 ‑1878) 37
TOMÁ S RIBEIRO | JORNADA S 404
Vasconcelos, Miguel de (1590 ‑1640) 56
Vaz, Santos (administrador de Salcete, séc. XIX) 233, 239, 240
Velasco, Domingos Franco Bélico de (comandante ‑geral dos sipaios, séc. XVIII) 273, 375, 384
Velásquez, Diego (1599 ‑1660) 57, 149
Vénus (divindade da mitologia romana) 57, 114, 264, 340, 342, 347
Vila Nova de Ourém, 1.º Visconde de (1796 ‑1859) 224, 320, 332
Vila Verde, 2.º Conde de (1661 ‑1731) 296
Virgílio (70 a.C. ‑19 a.C.) 32, 166
Viriato (séc. II a.C.) 85, 153, 316, 317, 318
Vishnu (divindade hindu) 200, 266, 347, 362
Vistahermosa, Duque de 73
Vitoria y Morella, 1.º Duque de (1793 ‑1879) 79
Voltaire (1694 ‑1778) 131, 139
W
Wellington, 1.º Duque de (1769 ‑1852) 83, 86
X
Xavier, Filipe Nery (1801 ‑1875) 243
Z
405 ÍNDICE GEOGRÁFICO A Abissínia (Etiópia) 111, 188, 201 Abukir (Egito) 154 Áden (Iémen) 10, 27, 187, 188‑190, 192, 203, 206, 276 Adiça (Portugal) 29 África 29, 51, 55, 99, 186, 225, 250, 274, 299, 354 Agassaim (Índia) 244 Aguada (Índia) 207, 222, 254, 274, 296, 319, 356 Ajácio (França) 160 Ajudá (Benim) 158 Álava (Espanha) 79 Albacete (Espanha) 44
Alcácer Quibir (Marrocos) 291
Alcázar (Espanha) 44 Alcoleia (Espanha) 48 Alexandria (Egito) 37, 115, 169, 172, 176, 178‑181, 183, 185 Almeida (Portugal) 54 Alorna (Índia) 379, 381 Alpes 106, 164 Alsácia (França) 46, 318, Amarante (Portugal) 30, 84 Ambona (Índia) 296 Amborá (Índia) 234 América 29, 38, 51, 68, 104‑106, 152, 166, 181, 193, 274 Andaia (França) 87 Andorra 107 Angediva (Índia) 286, 296, 312, 313 Anjoane (Índia) 285, 289, 290 Apeninos 106 Aquitânia (França) 93, 103 Arábia 68, 186, 190, 250 Arapiles (Espanha) 91 Arcachon (França) 94, 95, 115, 119, 123
Arco da Estrela (Paris, França) 136, 141, 145
Argamasilla (Espanha) 43
Argel (Argélia) 99
TOMÁ S RIBEIRO | JORNADA S 406
Ásia 9, 29, 92, 181, 274, 293, 295, 315, 377
Assumar 39
Atenas (Grécia) 131, 132
Austerlitz (República Checa) 140, 239
Austrália 140, 152 Áustria 137, 183 B Baçaim (Índia) 285‑288, 300, 353 Baçorá (Iraque) 300 Badajoz (Espanha) 39‑41, 76
Baía de Santo Agostinho (Madagáscar) 289
Baiona (França) 75, 89‑91 Balçar (Índia) 229 Bandorá (Índia) 283, 307 Baragão (Índia) 287 Barcelona (Espanha) 61, 76, 162, 177, 178 Bardez (Índia) 16, 242‑245, 247, 248, 254‑256, 259, 296, 297 Barém 250 Batalha (Portugal) 291, 316 Batávia (Indonésia) 166, 184, 206 Belém (Palestina) 240 Belém (Portugal) 316, 317 Belgão (Índia) 243, 264, 353 Bembe (Angola) 32 Benastarim (Índia) 242 Bengala (Bangladesh) 250 Berastegi (Espanha) 80 Berna (Suíça) 147 Besteiros (Portugal) 96, 217 Biarritz (França) 82, 89 Bicholim (Índia) 254, 267, 296, 379, 381 Bilbao (Espanha) 79, 82, 83 Biscarrosse (França) 94 Bisnaga (Índia) 209, 250, 312 Bombaim (Índia) 10, 27, 29, 106, 152, 183‑186, 188, 190‑192, 194‑199, 202‑206, 221, 222, 253, 257, 258, 285‑288, 290‑293, 295‑298, 300, 303, 304
Boston (Estados Unidos da América) 29
Botão (Portugal) 30
407 ÍNDICE GEOGR ÁFICO
Braga (Portugal) 38 Brasil 10, 30, 105, 253, 257, 297 Bretanha (França) 102 Buçaco, (Portugal) 30 Buch (França) 93 Buckingham 88 Burgos (Espanha) 79, 91 Bussaco ver Buçaco C
Cabo da Boa Esperança 30, 181
Cabo das Tormentas
ver Cabo da Boa Esperança
Cabo Verde 38,158 Cádis (Espanha) 47, 60 Calábria (Itália) 167, 311, Calais (França) 124 Calangute (Índia) 236 Calcutá (Índia) 29, 194, Calecute (Índia) 299
Califórnia (Estados Unidos da América) 30
Cambaia (Índia) 70, 244, 246, 324, 339
Canadá 105
Canal de Suez, (Egito) 30, 114,154, 166, 180‑185, 191, 195, 276
Canará (Índia) 223
Capela de Nossa Senhora do Monte (Índia) 237
Caranjá (Índia) 287 Caranzalém (Índia) 92, 229 Carapetan (Índia) 302, 306 Carpe (Índia) 300 Cascais (Portugal) 274 Castela (Espanha) 9, 39, 77, 156, 318
Castelo de Alange (Espanha) 42
Castelo de Turenne (França) 137
Catalunha (Espanha) 46, 318
Ceilão 202, 233, 250, 313, 323, 324, 353
Châlons (França) 137
Chambord (França) 107
TOMÁ S RIBEIRO | JORNADA S 408 Chapur (Pérsia) 264 Chaul (Índia) 305, 323 Chiconá 250 Chile 34 Chimbel (Índia) 330 China 30, 68, 160, 187, 188, 250, 311, 326 Chingamira (África) 250 Chorão (Índia) 247, 360
Cidade do Cabo (África do Sul) 29
Cidade Real (Espanha) 41
Cochim (Índia) 247, 250, 254, 256, 285, 288, 290, 293, 324
Coimbra (Portugal) 9, 10, 16, 30, 195
Columbo (Sri Lanka) 298
Combarjua (Índia) 283, 340, 344, 348, 355, 360
Concão (Índia) 109, 221‑224, 230, 248, 379, 381, 384
Coném (Índia) 297
Constantinopla (Turquia) 171, 183, 184, 194, 250
ver também Istambul (Turquia)
Corga (Índia) 283
Corjuem (Índia) 296
Córsega (França) 166
Cortalim (Índia) 249
Corunha (Espanha) 75
Cova da Moira (Portugal) 316
Covadonga (Espanha) 51 Cranganor (Índia) 253‑255, 257 Crimeia 244 Cuncolim (Índia) 237, 243, 245 D Damieta (Egito) 110, 114 Dandim (Índia) 231, 284, 309, 311‑313, 315, 377 Daomé (Benim) 158 Dijon (França) 155 Dinamarca 137 Diu (Índia) 13, 14, 70, 195, 243‑246, 255, 296, 297, 305, 323, 328, 339, 353‑358
Dover (Reino Unido) 124
Dumengor (Índia) 373
409 ÍNDICE GEOGR ÁFICO E Egito 10, 27, 38, 110, 111, 114, 115, 117, 119, 128, 139, 154, 165, 169‑175, 177‑184, 188, 192, 225, 237, 240, 250, 337 El Padul (Espanha) 46 Elvas (Portugal) 39 Épernon (França) 93 Escorial (Espanha) 46, 77 Esmirna (Turquia) 115 Espanha 10, 11, 27, 38, 41, 43‑46, 48, 49, 51, 52, 54, 55, 57, 59, 60, 62‑64, 69, 72‑75, 77‑85, 88‑91, 93,105, 110, 112, 144, 157, 183, 291, 292, 296, 317, 318
Estados Unidos da América 29, 104, 105, 194, 244
Estoril (Portugal) 274
Estrasburgo (França) 133
Estreito de Bonifácio (Mar Mediterrâneo) 166
Etna (Itália) 167 Europa 10, 27, 63, 68, 83, 92, 101, 104, 106, 109, 155, 159, 167, 170, 172, 173, 175, 176, 178, 181, 188, 190, 196, 203, 219, 222‑224, 262, 264, 271, 275, 278, 293, 295, 328, 330, 332 F Faíl (Portugal) 29 Florença (Itália) 77 Foix (França) 90, 93 Fontainebleau (França) 154, 155
Fornelo do Monte (Portugal) 29
Forte dos Reis Magos (Índia) 208, 222, 254
França 10, 27, 38, 42, 46, 64, 66, 70, 74, 76, 78, 79, 81, 82, 84, 85‑87, 89‑94, 96, 101‑103, 105, 106, 129, 130, 132, 134‑138, 140, 141, 143, 144, 146, 150, 152, 153, 155, 157, 165, 178, 180, 192, 296, 316, 318
Freixo de Numão (Portugal) 29
Fuenterrabía (Espanha) 87 G Gália 158, 318 Gasconha (França) 86, 87 Gates (Índia) 222, 243, 244, 250, 274, 277, 304, 353, 361, 364, 381 Gazeta de Goa 253, 256, 257 Génova (Itália) 162 Gibraltar 37, 65, 173, 184
TOMÁ S RIBEIRO | JORNADA S 410
Goa (Índia) 10, 13‑16, 27, 38, 70, 109, 186, 195, 203, 204, 206‑209, 217, 222, 223, 230‑232, 242‑246, 249, 250, 254, 255, 257, 258, 268, 283, 284, 286, 289, 300, 301, 303, 306, 309, 311, 315, 319, 320, 324, 325, 328, 329, 339, 348, 349, 351, 356, 373, 374, 381, 385
ver também Pangim (Índia)
Golconda (Índia) 233, 250, 313 Golfo Pérsico 111, 181, 337 Gomorra 130 Grã ‑Bretanha 29, 105 Granada (Espanha) 50, 318 Grécia 141, 158, 167, 171, 200, 250, 342 Griem (Índia) 301, 302, 304, 306 Guéthary (França) 88 Guiné 158 Guipúscoa (Espanha) 80 Guirim (Índia) 247 Guzerate (Índia) 324 H Haro (Espanha) 79 Hernani (Espanha) 80 Himalaias 324 Holanda 46
Hotel da Europa (Egito) 172
Hotel de França (Suez, Egito) 184, 185
Hotel Victor Sasseti (Sintra, Portugal) 278
I
Ilha da Madeira (Portugal) 38
Ilha de If (França) 165
Ilha de Malta 106, 169
Ilha de Ré (França) 88
Ilha de São Lourenço (Madagáscar) 289, 290
Ilha do Secretário (Índia) 231
Ilha Terceira (Açores, Portugal) 285
Índia 7, 9‑11, 13‑18, 27, 30, 32, 38, 43, 50, 55, 59, 67, 68, 73, 92, 93, 106, 109, 111, 114, 115, 121, 128, 139, 140, 154, 174, 179, 180, 181, 183, 184, 187, 188, 190, 193‑195, 198, 200‑203, 206, 208, 217, 219, 221, 222, 224‑226, 229, 232‑234, 237‑240, 244, 246‑253, 257‑260, 262, 263, 266, 271, 273, 275‑278, 280, 282, 283, 285, 286, 288, 290, 292‑297, 299, 302, 311, 312, 315, 319, 320, 325‑327, 330‑332, 337, 342, 356, 357, 366, 385