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Variações de Tensão de Curta Duração (VTCDs)

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(1)

Variações de Tensão de

Curta Duração (VTCDs)

Segundo o IEEE, tais fenômenos englobam

tempos desde 0,5 ciclo até 1 minuto.

“voltage sag”: afundamento (depressão, redução)

a tensões compreendidas entre 0,1 e 0,9 pu.

(redução a tensões inferiores a 0,1 pu, o fenômeno é

classificado como interrupção de curta duração)

.

“swell” elevações (saliências) de tensão de curta

duração a níveis acima de 1,1 pu.

(2)

Qualidade de Energia 2

Causas Principais de VTCDs

Ocorrência

de

faltas

na

rede

elétrica

(caráter aleatório)

Nos defeitos mais freqüentes (fase-terra), há o

surgimento de um transitório de curtíssima duração

(alguns ciclos, no máximo), com afundamento da

tensão na fase defeituosa e, geralmente, elevação de

tensão nas fases sãs. Verifica-se este comportamento

não só no alimentador onde se dá o defeito, mas

pelo menos em todos aqueles alimentados pela

mesma subestação supridora, perdurando até que

seja acionada a proteção da rede.

(3)

Fenômenos na Qualidade de Energia

(4)

Qualidade de Energia 4

Fenômenos na Qualidade de Energia

(5)

Causas Principais de VTCDs

manobras de grandes

cargas na rede,

principalmente partida de

grandes motores.

No caso da partida de

grandes motores de

indução, cuja corrente

associada pode atingir de 6

a 10 vezes o valor da

corrente nominal, a queda

de tensão também pode ser

significativa

(6)

Qualidade de Energia 6

Susceptibilidade dos

Equipamentos

A ocorrência de afundamento de tensão pode causar

sérios prejuízos a consumidores industriais.

Com a utilização cada vez maior de equipamentos

eletrônicos no controle de processos, tais como PLCs

(Controladores

Lógicos

Programáveis)

e

ASDs

(Acionamentos

de

Velocidade

Variável),

que

são

vulneráveis a variações de tensão, a questão do

controle e limitação das variações momentâneas de

tensão se torna fundamental na eficiência do processo

produtivo.

(7)

Susceptibilidade dos

Equipamentos

Equipamentos de informática:

norma do IEEE (Std 446 de 1987 e atualizada em 1995)

curva da CBEMA (Computer Business Equipment

(8)

Qualidade de Energia 8

Susceptibilidade de

PLCs e ASDs

(9)

Susceptibilidade de

Contatores

Atuação indevida de contatores e relés

auxiliares, devido a falha de energização das

bobinas dos primeiros;

(10)

Qualidade de Energia 10

Equipamentos

Eletrodomésticos

(11)

Susceptibilidade dos

Equipamentos

Extinção de lâmpadas de descarga, que

necessitam de uma tensão mínima para seu

funcionamento:

As lâmpadas de mercúrio se extinguem quando a tensão cai por volta

de 80 % da tensão nominal e requerem um certo tempo para se

reacenderem.

(12)

Qualidade de Energia 12

Equipamentos Mais Sensíveis

Industriais:

- Acionamentos de velocidade variável;

- Microcomputadores;

- Controladores lógicos programáveis;

- Contatores.

Residenciais

- Microcomputadores;

- Aparelhos de videocassete;

- Forno microondas;

- Relógios digitais.

(13)

Exemplo de Monitoramento

Amplitude Duração (s) (pu) 0.01 a 0.02 0.02 a 0.10 0.10 a 0.50 0.50 a 1.00 1.00 a 3.00 3.00 a 20.0 20.0 a 60.0 60.0 a 180.0 Total 0.10 a 0.15 151 50 20 6 4 5 0 0 236 0.15 a 0.30 38 84 50 32 3 1 0 0 208 0.30 a 0.60 6 65 132 11 2 0 0 0 216 0.60 a 0.99 0 22 71 11 5 0 0 0 109 0.99 a 1.00 0 0 0 0 10 4 1 1 16 Total 195 221 273 60 24 10 1 1 785 0 .0 1 a 0 .0 2 0 .0 2 a 0 .1 0 0 .1 0 a 0 .5 0 0 .5 0 a 1 .0 0 1 .0 0 a 3 .0 0 3 .0 0 a 2 0 .0 2 0 .0 a 6 0 .0 6 0 .0 a 1 8 0 .0 0.10 a 0.15 0.15 a 0.30 0.30 a 0.60 0.60 a 0.99 0.99 a 1.00 0 20 40 60 80 100 120 140 160 N ú m e ro d e d e p re s s õ e s Duração da Depressão (s) Valor da Depressão (p.u.)

Figura 9 - Levantamento de Depressões por Ano

37 pontos

saídas de SEs

138/13.8kV

1 ano

Amantegui, J. et alli. “Characterisation of Voltage Dips in Electrical Networks and their Impact on Customer Installations”. CIGRE Task

(14)

Qualidade de Energia 14

Medidas Preventivas

Agir nas causas das mesmas;

Atuar na sensibilidade dos equipamentos.

(15)

Atuação nas Causas

Alterações e reforços na rede elétrica:

• Cabos multiplexados (taxa de ocorrência);

• Impedâncias dos cabos (amplitude);

• Rede subterrânea (taxa de ocorrência);

• Maior potência de curto-circuito (amplitude e duração);

• Maior número de alimentadores, com alguns dedicados a cargas mais

importantes (amplitude).

Sistema de proteção:

• Tempos de atuação e número de ciclos de abertura do religador.

• Proteções digitais (duração).

Procedimentos operacionais por parte da empresa

concessionária:

• Programa periódico de poda de árvores;

• Programa de limpeza de isoladores;

(16)

Qualidade de Energia 16

Atuação na Sensibilidade

Dos Equipamentos

Deve-se também contemplar a possibilidade futura de se ter

equipamentos

menos

sensíveis,

através

principalmente

das

seguintes ações:

Especificação e fabricação de componentes com menor sensibilidade

(ação a longo prazo);

Fabricação de equipamentos que incluam fontes internas para casos de

contingências.

Outra medida que pode ser contemplada é a Instalação de

recuperadores dinâmicos de tensão (Dynamic Voltage Restore

-DVR). Estes equipamentos podem ser justificáveis para cargas

grandes e muito importantes, dado seu alto custo.

(17)

Magnitude de VTCDs em um

consumidor industrial

0% - 10% 44% 10% - 20% 34% 20% - 30% 10% 30% - 40% 10% > 50% 0% 40% - 50% 2% 0% - 10% 10% - 20% 20% - 30% 30% - 40% 40% - 50% > 50%

(18)

Qualidade de Energia 18

Exemplo de VTCD devido a

defeito em rede de distribuição

(19)

Entre os principais fatores que influenciam

os afundamentos de tensão estão:

Tipo de Falta;

Localização da Falta;

Impedância de Falta;

Conexão dos Transformadores;

Tensão Pré-falta;

(20)

Variáveis – distribuição de

probabilidades

Qualidade de Energia 20 0 1 ImpDef(ohm) P ro b a b ili d a d e a c u m u la d a Impedancia de Falta ImpDefk Pak 0 1 ImpDef(ohm) P ro b a b ili d a d e a c u m u la d a Impedancia de Falta ImpDefk Pak 0 1 P ro b a b ili d a d e a c u m u la d a Tipo de Falta CC3f CCff CCfft CCft A B C 0 1 P ro b a b ili d a d e a c u m u la d a Tipo de Falta CC3f CCff CCfft CCft A B C 0 1 Comp(Km) P ro b a b ili d a d e a c u m u la d a Comprimento Comp3 Pa3 0 1 Comp(Km) P ro b a b ili d a d e a c u m u la d a Comprimento Comp3 Pa3 Pa3 P ro b a b ili d a d e a c u m u la d a Falhas/ano

Trecho 1 Trecho 2 Trecho 3 ….. Trecho N

Pa1 Pa2 Pan Trecho 1 NF3 NF1 NF2 NFn Pa3 P ro b a b ili d a d e a c u m u la d a Falhas/ano

Trecho 1 Trecho 2 Trecho 3 ….. Trecho N

Pa1 Pa2 Pan Trecho 1 NF3 NF1 NF2 NFn

(21)

Método de Monte Carlo

O método de Monte Carlo consiste em serem simulados diferentes

cenários das combinações de variáveis aleatórias. Em cada cenário,

são avaliadas as grandezas de interesse, no caso VTCDs nas barras

em análise.

Assim, um cenário é estabelecido pela geração de 4 números

aleatórios

e, conforme distribuições

de

probabilidades, são

determinados:

Trecho em defeito

Tipo de defeito

Impedância de defeito

Local do defeito

A partir destes valores, o programa de curto circuito avalia os

valores correspondentes.

F(x)

x

(22)

Método Analítico –

Enumeração de Estados

Qualidade de Energia 22

A metodologia Analítica, consiste:

Cada faixa de cada variável possui um peso:

Peso devido ao comprimento do trecho;

Peso devido ao tipo de falta;

Peso devido á resistência de falta;

Peso total é a multiplicação destes pesos

NFaxCMP FF FFF FT FFT Comprimento do Trecho Tipo Curto Impedância de Falta Fase-Fase Impedância de Falta Fase-Terra NFaxImpF NFaxImpF NFaxImpT -- -- -- -- -NFaxCMP FF FFF FT FFT Comprimento do Trecho Tipo Curto Impedância de Falta Fase-Fase Impedância de Falta Fase-Terra NFaxImpF NFaxImpF NFaxImpT -- -- -- --

(23)

-Exemplo de cálculo de VTCD

V =1.0 pu Z1 V Sag Z2 Ponto de Falta Zf Fonte

Vsag

Z

Z

Z

Z

Z

f f

=

+

+

+

2 1 2

(24)

Qualidade de Energia 24

Duração – tempos de típicos

de eliminação de defeitos

Tempo de eliminação (ciclos)

Tipo de equipamento Valor mínimo típico

Atraso típico Religamento s

Fusível de expulsão 0.5 0.5 - 120 Nenhum

Fusível limitador de corrente 0.25 ou menos 0.25 - 6 Nenhum Religador eletrônico 3.0 1.0 - 30 0 a 4 Disjuntor a óleo 5.0 1.0 - 60 0 a 4 Disjuntor SF6 ou a vácuo 2.0 - 3.0 1.0 - 60 0 a 4

(25)

Área de vulnerabilidade para

uma dada carga do sistema

(26)

Qualidade de Energia 26

Protocolo de medição

Permitir, de forma fácil, a inclusão de metodologias adicionais de tratamento numérico, de forma que o mesmo equipamento possa ser utilizado nas diferentes fases do processo de regulamentação;

Realizar amostragem da tensão nas três fases com, no mínimo, 64 amostras por ciclo.

Caracterizar o início da ocorrência de VCD quando pelo menos uma das fases apresentar VCD e seu término quando todas as fases não a apresentarem;

Permitir que os valores-limite de caracterização de VCD (por exemplo entre 0.9 e 0.1 pu da tensão declarada para depressão, segundo algumas normas e acima de 1.1 pu da tensão declarada para saliência) sejam alterados, até mesmo durante o processo de medição;

Disponibilizar duração e amplitude de cada VCD; a amplitude será o valor máximo encontrado no período observado; a duração será o intervalo compreendido entre seu início e término;

Possibilitar uma forma de tratamento estatístico de uma bateria de variações de curta duração, de forma que se possa quantificar a taxa de ocorrência num determinado período (por exemplo um ano).

(27)

Protocolo de medição

Os seguintes aspectos podem ser citados como os mais relevantes na

detecção de variações de curta duração:

a) quanto à forma de cálculo do valor eficaz

-

taxa de amostragem mínima necessária

-

intervalo de integração (janela) para cálculo do valor eficaz

-

instante inicial do intervalo de integração (deslocamento angular)

-

fórmula de cálculo do valor eficaz

b) quanto às grandezas monitoradas

-

fase-neutro, fase-fase, ou outras

(28)

Qualidade de Energia 28

Cálculo do valor eficaz a

partir de amostragem

N V V N 1 k 2 k ef

= =

tensão

-160 -150 -140 -130 -120 -110 -100-90 -80 -70 -60 -50 -40 -30 -20 -100 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 wt v

(29)

Tamanho da janela...

Forma de onda -1 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 0 1 2 3 4 5 6 Tempo (ciclos) T e n s ã o ( p u )

Tensão eficaz calculada a cada amostra

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 T e n s ã o e fic a z ( p u ) janela de 1/2 ciclo janela de 1 ciclo janela de 2 ciclos

(30)

Qualidade de Energia 30

Tamanho da janela...

CCFF3-A2 -1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Tempo (ciclos) T e n s ã o i n s ta n t. ( V ) CCFF3-A2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Tempo (ciclos) T e n s ã o e fic a z ( V ) janela de 1/2 ciclo janela de 1 ciclo janela de 2 ciclos

(31)

Indicadores - SARFIx

Um Indicador usado para a avaliação do desempenho do

Sistema é SARFI

x

(System Average RMS (Variation) Frequency

Index

Voltage

) definido como a relação entre N

i /

N

T

. Para um

consumidor representa o número de VTCDs com valor além do

limiar, em um dado período.

x: limiar da tensão eficaz da VTCD, com os possíveis valores: 140,

120, 110, 90, 80, 70, 50, e 10%

N

i

: número de consumidores afetados por desvios momentâneos

de tensão com magnitude maiores que X% para X > 100 ou abaixo

de X% para X < 100, devido a um evento medido i.

N

T

: número de consumidores supridos pela seção do sistema a ser

(32)

Qualidade de Energia 32

Referências

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