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Amálgama dental, passado ou realidade?

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA NATHAN MODOLON DA ROSA

AMÁLGAMA DENTAL, PASSADO OU REALIDADE?

Tubarão 2018

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NATHAN MODOLON DA ROSA

AMALGAMA DENTAL, PASSADO OU REALIDADE?

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Cirurgião Dentista.

Orientador: Prof. Rodrigo Anselmo Neves, Esp.

Tubarão 2018

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus por ter me dado essa oportunidade e me guiado em todo meu caminho.

A minha família, que batalhou e me apoiou durante todos os dias para que eu pudesse estar estudando e concluindo este curso.

A todos os meus professores que dedicaram parte da sua vida a passar o seu conhecimento a diante e me ajudaram durante toda a graduação a crescer como

profissional e como pessoa.

Em especial, ao meu orientador, Prof. Dr. Rodrigo Anselmo Neves, por ter aceitado prontamente o meu pedido de orientação, mesmo com a sua agenda apertada. Pela confiança que depositou em mim e a atenção dedicada a este trabalho.

Agradeço também aos colegas de curso, que com certeza participaram da minha formação de alguma forma, e aprendi muito com todos. Em especial a Natália que foi a minha irmã, pessoa com quem convivi todos os dias dessa graduação, sempre estudando juntos e compartilhando boa parte dos momentos deste curso.

Também aos meus amigos Lucas, Michael e Mário que sempre acreditaram em mim e me incentivaram até o fim.

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RESUMO

O amálgama tem sido utilizado como material restaurador na odontologia há muito tempo e sofreu ao longo dos anos algumas modificações em sua composição visando melhoras em seus resultados clínicos. Porém atualmente, existe grande discussão em relação à continuidade de seu uso na prática clínica odontológica, devido a conhecida toxicidade do mercúrio, material presente na sua composição. E apesar presença de alguns contras deste material, o uso do amalgama nos dias de hoje ainda ocorre pois ele possui algumas características vantajosas. Nesta revisão de literatura vamos mostrar um pouco das características deste material e principalmente como devemos manuseá-lo e descarta-lo devido ao material tóxico presente em sua composição, discutindo também a viabilidade de seu uso nos dias atuais.

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ABSTRACT

Amalgam has been used as a restorative material in dentistry for a long time and has undergone over the years some modifications in its composition aiming at better in its clinical results. however, there is a great deal of discussion about the continuity of its use in clinical dental practice, due to the known toxicity of mercury, a material present in its composition. and despite the presence of some cons of this material, the use of amalgam nowadays still occurs because it has some advantageous characteristics. in this review of literature we will show a little of the characteristics of this material and especially how we should handle it and discard it due to the toxic material present in its composition, also discussing the feasibility of its use in the present day.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...3 2 OBJETIVOS...5 2.1 Geral...5 2.2 Específicos...5 3 DESENVOLVIMENTO...6

3.1 Histórico do Amalgama dental e sua evolução...6

3.2 Vantagens/indicações e desvantagens/contraindicações do Amalgama dental...7

3.3 Toxicidade do material e seu correto manuseio/descarte...10

3.4 Viabilidade do amalgama nos dias atuais...12

4 DISCUSSÃO...14

5 CONCLUSÃO...17

6 REFERÊNCIAS...18

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1. INTRODUÇÃO

O amálgama tem sido utilizado como material restaurador na odontologia há mais de 160 anos. Há relatos de seu uso desde épocas remotas, a partir de 659 D.C. A composição básica do amálgama dental e as técnicas para a aplicação foram cientificamente definidas por Black em 1895, em seguida, Souder e Peters (1920) estabeleceram as normas que posteriormente foram adotadas pela ADA (1974,1977). Neste período, este material sofreu algumas modificações, com melhorias nas suas propriedades físicas e mecânicas, aumentando a durabilidade e êxito em restaurações.

O Amalgama de prata resulta da mistura de mercúrio, prata, estanho e cobre, podendo conter também índio, zinco, platina e/ou paládio, dependendo do fabricante (PÉCORA JD, 2003). Nos últimos anos, há uma grande discussão em relação à continuidade de uso do AP na prática clínica odontológica, dada a presença de mercúrio, um metal pesado extremamente tóxico. Tal fato se baseia, principalmente, no risco em potencial do AP contaminar o meio ambiente, devido ao seu uso e descarte inadequados O amálgama possui algumas características que fazem dele, um material de restauração ainda utilizado por alguns cirurgiões dentistas atualmente como a sua fácil manipulação, longevidade, durabilidade, biocompatibilidade, propriedades físicas e mecânicas e ainda o seu baixo custo (FERNANDES E FERREIRA, 2004).

No entanto, o amálgama também possui algumas limitações, a saber: presença de mercúrio, material sabidamente tóxico; estética deficiente e ausência de união à estrutura dental, o que, em cavidades amplas com pouca estrutura dental remanescente, pode representar um risco de sua posterior fratura. (CONCEIÇÃO, 2007).

Na odontologia o mercúrio pode ser prejudicial à saúde por liberar seu vapor durante o preparo ou substituição do amálgama, portanto, a manipulação, a armazenagem dos resíduos e o despejo do amálgama devem ser cuidadosamente realizados para proteger os profissionais, os pacientes e o meio ambiente dos seus efeitos tóxicos locais ou sistêmicos. (KAMETANI CK,2009).

Quando comparado com as resinas compostas em restaurações de dentes posteriores, o amálgama possui uma maior longevidade e durabilidade, em alguns casos, o dobro da longevidade, para além disso apresenta maior resistência à fratura e ao

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4 aparecimento de cáries secundárias, o que faz do amálgama, ainda hoje, um material usado em restaurações de dentes posteriores, embora esteja, cada vez mais, a entrar em desuso (TOLIDIS et al., 2013).

O amálgama nunca foi na verdade considerado um material restaurador nobre, pelo contrário, sempre foi criticado. No entanto, isso ocorreu muito mais pelos resultados devidos à imperfeição no cuidado com seu preparo e execução, assim como no descarte dos seus resíduos. (MONDELLI J. ,2014).

Esta pesquisa busca então responder a pergunta: Amálgama dental, passado ou realidade? Mostrando características e particularidades do amálgama dental como indicações e contraindicações, vantagens e desvantagens frente as resinas compostas, toxicidade e descarte correto do material e a viabilidade ou não do uso do amálgama dental nos dias de hoje.

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5 2. OBJETIVOS

2.1 Geral

Realizar uma revisão de literatura sobre o amálgama dental, características e particularidades, buscando mostrar sua viabilidade na prática odontológica atual.

2.2 Específicos

 Relatar histórico do amalgama dental e a evolução das restaurações.

 Descrever vantagens/indicações e desvantagens/contra indicações do Amalgama de Prata.

 Referir a toxicidade do material e seu correto manuseio/descarte.  Discutir a viabilidade do amalgama nos dias atuais

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6 3. DESENVOLVIMENTO

3.1 Histórico do amalgama dental e sua evolução:

A história do amálgama é marcada por informações incompletas e, por assim dizer, incertas. No entanto, o uso de uma pasta de prata, como material obturador, foi relatado a partir do ano de 659 D.C., na China. Esta massa é mencionada no manuscrito da Dinastia Tang, o "Matéria Médica", por Su Kung, que preconizava o uso de 100 partes de mercúrio misturadas em 45 partes de prata e mais 900 partes de estanho. Aproximadamente, um milênio depois, uma espécie de amálgama com cobre foi desenvolvida na Alemanha por Iohannes Stocker, o qual foi o primeiro a chama-lo de amálgama (MOLIN, 1992).

Em 1896, Black publicou uma pesquisa, concluindo que uma boa liga deveria conter 72,5% de prata, 27,5% de estanho e no máximo 5% de cobre, devendo-se adicionar pequena quantidade de mercúrio, suficiente para obter massa plástica para condensação (CRAWFORD, 1989).

O amálgama consiste de uma liga de prata, cobre, estanho e zinco combinada com mercúrio. Partículas de liga de prata-estanho que não reagiram são consideradas fase gama. Estas partículas combinam com mercúrio e formam uma matriz que consiste de gama-1 (Ag-Hg ) e gama-2 ( Sn-Hg ). A fase gama 2 é responsável pela fratura precoce e falha nas restaurações de amálgama. Por isso, o cobre foi introduzida para evitar gama-2 fase, substituindo a fase de estanho-mercúrio com uma fase de cobre-estanho (Cu-Sn ). Louis Regnart, conhecido como o 'Pai da Amálgama', melhorou o cimento mineral fervido adicionando mercúrio, o que reduziu grandemente a alta temperatura originalmente necessária para despejar o cimento em um dente. Na década de 1890, a GV Black forneceu uma fórmula para o amálgama dental que proporcionou um desempenho clinicamente aceitável e permaneceu praticamente inalterada por 70 anos. Em 1959, o Dr. Wilmer Eames promoveu baixa taxa de mistura de mercúrio para liga. A relação mercúrio-amálgama caiu de 8: 5 para 1: 1. A fórmula foi novamente mudado em 1963, quando amálgama que consiste de uma liga de dispersão de alta cobre foi introduzido. Mais tarde foi descoberto que a resistência melhorada do amálgama era resultado do cobre adicional que formava uma fase de cobre-estanho que era menos suscetível à corrosão do que a fase de estanho-mercúrio no amálgama anterior. (RATHORE et al., 2012).

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7 As ligas mais modernas são produzidas a partir de uma liga pré-capsulada (pré-proporcionada) que consiste de 42% a 45% de mercúrio em peso. Estes são convenientes para uso e fornecem algum grau de garantia de que o material não foi contaminado antes do uso ou derramado antes da mistura (RATHORE et al., 2012).

3.2 Vantagens/indicações e desvantagens/contra indicações do Amalgama de Prata:

O amálgama dental possui algumas características vantajosas que são importantes para o sucesso clinico em restaurações com este tipo de material.

A) Longevidade:

A longevidade das restaurações com amálgama depende de alguns fatores que são importantes destacar, como a idade, higiene oral, suscetibilidade do paciente à cárie dentária, habilidade do clínico, as suas opções terapêuticas e a qualidade do próprio amálgama (BARATIERI, 2001).

Segundo, Burke et al., a idade média das restaurações com amálgama é de aproximadamente 10 a 12 anos. (BURKE et al., 2003)

Estudos realizados na Finlândia mostraram diferenças significativas no que diz respeito à longevidade dos materiais mais utilizados em restaurações definitivas. A longevidade no caso dos compósitos (79% das restaurações) mostrou ser de 6 anos enquanto que nas restaurações com amálgama (5% das restaurações) a longevidade chegou atingir os 15 anos (FORSS, 2004).

B) Custo:

O baixo custo, é também considerado uma das vantagens do uso da amálgama dentária na prática clínica dos médicos dentistas (BARATIERI, 2001).

O amálgama de prata é o melhor e mais económico material para restaurações de rotina além de possuir uma boa durabilidade, também é o material de eleição para restaurações extensas (RYKKE, 1992).

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8 A microinfiltração é controlada pela adaptação marginal e pode ser uma desvantagem das restaurações com resinas compostas, embora estas mostrem melhor adaptação marginal inicial em relação às restaurações realizadas com amálgama. Mesmo as resinas compostas tendo melhor adaptação marginal inicial, as restaurações com amálgama, por seu lado, raramente são comprometidas devido ao aparecimento de cáries secundárias (TOLIDIS et al., 2013).

Essa microinfiltração, no caso do amálgama, com o decorrer do tempo, tende a diminuir devido à deposição de produtos corrosivos na interface dente/restauração, formando uma barreira à penetração de fluidos orais (TOLIDIS et al., 2013).

O selamento marginal do amálgama acontece tanto nas ligas convencionais quanto pelas ligas ricas em cobre. No entanto essa deposição é mais lenta com as ligas de alto teor em cobre devido à redução da fase γ2, ou até mesmo à sua inexistência (BARATIERI et al., 1998).

D) Resistencia ao desgaste:

A resistência ao desgaste é, também, umas das vantagens das restaurações com amálgama pois é muito próxima da resistência da estrutura dentária (CONCEIÇÃO et al., 2000).

E) Limitações do amalgama:

A popularidade do amálgama dentário como material restaurador tem decrescido cada vez mais nomeadamente a “questões” inerentes à saúde, poluição ambiental e estéticas (MCCULLOUGH et al., 2008).

O amálgama apresenta algumas desvantagens, além do fator inestético pode trazer efeitos biológicos adversos, tanto localmente como sistemicamente (MCCULLOUGH et al., 2008).

F) Fator Inestético:

Nos últimos anos a odontologia sofreu mudanças principalmente nos conceitos da estética e na procura de tratamentos mais conservadores (FERRAZ DA SILVA et al., 2008). A preocupação com o fator estético por parte dos pacientes e dos dentistas tem vindo a crescer significativamente (BARATIERI et al., 2000), e essa preocupação pelo fator estético pode ser percebida nos consultórios particulares, cada vez mais os cirurgiões dentistas têm descartado o uso do amálgama dentário (FERRAZ DA SILVA et al., 2008).

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9 A cor metálica do amálgama não satisfaz as necessidades estéticas tanto dos pacientes como dos profissionais de saúde, que cada vez mais usam, em detrimento ao amálgama, materiais restauradores que se aproximam da cor natural dos dentes (RATHORE et al., 2012).

De fato, esta procura por restaurações mais estéticas, tem sido um fator limitante para a indicação do uso de restaurações com amálgama. A evolução dos materiais restauradores, levando a que estes sejam cada vez mais estéticos, faz com que aumente a solicitação por parte dos pacientes, de restaurações mais estéticas (CONCEIÇÃO et al., 2000).

G) Ausência de união à estrutura dentária:

Um dos riscos associados às restaurações com amálgama é a falta de adesão às paredes cavitárias, permitindo desta forma a entrada de agentes nocivos, como ions de cálcio, bactérias e saliva, na interface dente/restauração, levando à consequente falta de união à estrutura dentária, inflamações pulpares, cáries secundárias e consequentemente fraturas marginais (BARATIERI et al., 1998).

O amálgama dentário apresenta diversas fases de cristalização com potencial corrosivo, falta de adesão á estrutura dentária e ainda inadequada integridade marginal, e estes fatores são também limitantes ao seu uso (MCCULLOUGH et al., 2008; BARATIERI et al., 2000).

H) Tendência à fraturas marginais:

Uma outra limitação inerente ao uso do amálgama em restaurações dentárias, são cavidades amplas com pouca estrutura dentária remanescente, pois existe um risco elevado de ocorrer uma fratura posterior. Nas resinas compostas este risco é diminuído devido aos sistemas adesivos, que reforçam a estrutura dentária remanescente (CONCEIÇÃO et al., 2000).

Um estudo realizado por Wahl et al., 2004, pretendeu avaliar a prevalência de fratura das cúspides em dentes restaurados com amálgama e resina composta. No caso de classes II, muitos cirurgiões dentistas acreditam que a fratura das cúspides é maior em restaurações com amálgama quando comparadas com restaurações com resinas compostas. Uma das características responsáveis por esta conclusão é a expansão do amálgama. Os resultados daquele estudo indicam que o risco de fratura é influenciado

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10 ainda pelo número de faces restauradas e pela idade do próprio amálgama (WAHL et al., 2004).

3.3 Toxicidade do material e seu correto manuseio/descarte:

O debate sobre a segurança e eficácia do amálgama tem durado desde tempos imemoriais. Nos últimos tempos, atingiu um tom tão febril que parece abafar todos os sons da razão. O amalgama atua na profissão de dentista há mais de 165 anos. Incidentes de alergia verdadeira ao mercúrio têm sido raros e tentativas de vincular seu uso a doenças como esclerose múltipla e doença de Alzheimer não foram significativamente comprovadas, embora possa haver alguma associação entre restaurações de amálgama e lesões liquenóides orais (SHENOY A., 2008)

Em 1956 foi divulgada uma das dez maiores tragédias da humanidade, chamada de “Desastre de Minamata”: o despejo criminoso durante quase 30 anos, por uma in- dústria de plástico de 27 toneladas de Mercúrio (Hg) na Baía de Minamata, no Japão, ocasionou a morte de 900 pessoas e lesões graves em outras 2200. A partir deste acontecimento, começou-se um movimento mundial para banir o uso do mercúrio no mundo (NAVARRO, 2015).

Desde então, após a “Tragédia de Minamata” aconteceram várias convenções para diminuir o índice de fabricação de produtos em que sua composição possua o mercúrio (Hg). Em outubro de 2013, no Japão, os representantes de mais de 140 países assinaram a Convenção de Minamata que estabelece: Até 2020 – a eliminação do Hg em vários materiais (sabonetes, termômetros, medidores de pressão sanguínea, e lâmpadas fluorescentes). As restaurações de amálgama não foram atingidas pela proibição, no entanto, o tratado sugeriu algumas disposições relativas à diminuição gradual de uso na odontologia (NAVARRO, 2015).

Existem três formas de mercúrio: elementar, orgânico e inorgânico. A forma elementar possui uma alta pressão de vapor, sendo classificada como um contaminante industrial e não de ambiente. A sua principal via de absorção é o trato respiratório. O mercúrio orgânico é considerado um contaminante de ambiente e poluente, sendo 95% absorvidos pelo trato gastrointestinal (MONDELLI, 2014).

O mercúrio inorgânico é a forma oxidada do mercúrio elementar, sendo muito pouco absorvido por animais ou plantas. Este mercúrio é o existente no amálgama,

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11 portanto, mal absorvido pelo intestino e, quando eventualmente absorvido, a maior parte tende a permanecer neste estado até sua excreção pela urina (MONDELLI, 2014).

As recomendações para a manipulação de resíduos de amálgama não devem ser recolhidos em recipientes abertos; pequenas quantidades de mercúrio derramadas devem ser recolhidas imediatamente com fita crepe; os recipientes de vidro só devem ser usados para armazenar pequenas quantidades que serão posteriormente transferidas para frascos de plástico rígido com tampa e boa vedação (REZENDE et al., 2008).

Na legislação sobre o amalgama, é estabelecido que os resíduos que contêm mercúrio devem ser acondicionados em recipientes inquebráveis e hermeticamente fechados, sob selo com enxofre, e encaminhada para recuperação. A preocupação é evitar que o mercúrio impregnado em restaurações seja descartado no meio ambiente. Indica ainda que os cursos de Odontologia orientem seus alunos de modo abrangente sobre o assunto. (ALCÂNTARA et. al, 2015).

Halbach et al. avaliaram a exposição interna ao mercúrio relacionado ao amálgama e estimaram a dose absorvida relacionada ao amálgama de mercúrio. O mercúrio integrado absorvido pelas restaurações de amálgama foi estimado em até 3 μg por dia para um número médio de restaurações e 7,4 μg por dia para uma alta carga de amálgama. Os autores concluíram que essas estimativas estão abaixo da dose tolerável de 30 μg por dia estabelecida pela OMS (HALBACH et al., 2008).

Havendo o gerenciamento e descarte adequados destes resíduos, o AP não gera prejuízo significativo à saúde e ao meio ambiente (MONDELLI J., 2014), porém resíduos de AP gerados em consultórios odontológicos, centros de saúde e outras unidades correlatas podem gerar contaminação ambiental quando são dispostos impropriamente no lixo, ou se descartados nos sistemas de esgoto que servem esses locais. O ambiente contaminado dos consultórios constitui risco não só para os profissionais como também para os pacientes, principalmente aqueles submetidos a procedimentos demorados ou os que necessitam de retornos constantes (ANVISA, 2010).

O amálgama e o mercúrio não são a mesma coisa, mas o produto é tóxico e exige a adoção de protocolos de proteção aos pacientes, profissionais e ao meio ambiente. Os cuidados começam na seleção do material a ser usado, sendo mais segura a versão em cápsula selada. O amálgama é um material fantástico, mas exige cuidados que não podem ser negligenciados, sugere-se realizar isolamento absoluto durante as restaurações. O método adequado de descarte de resíduos de amálgama é o armazenamento do produto

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12 em potes bem fechados, contendo solução à base de água e enxofre, e posteriormente enviado para reciclagem. O problema é que a logística reversa, que obriga o fabricante a coletar e descartar corretamente o material, ainda é incipiente, e que o principal fator para a diminuição da contaminação do mercúrio por uso do amálgama. (ALCÂNTARA et. al, 2015).

"Embora exista tecnologia disponível para sua reciclagem do amálgama, esta depende do interesse da indústria. Por isso, a solução aceitável, se a reciclagem não for possível, é o despejo em aterro sanitário industrial. O método exige supervisão e certa quantidade de manutenção. O mercúrio requer que o aterro esteja protegido contra intrusão, para evitar risco à saúde humana e ao meio ambiente. O mercúrio armazenado deve ser protegido contra a exposição direta à chuva, sol, vento, inundações, condições de frio extremo, escavação e construção. Isso cria algumas exigências sobre a instalação de armazenamento onde o mercúrio é mantido. Além disso, as condições geotécnicas e tectônicas no local devem ser cuidadosamente avaliadas para garantir a estabilidade física da instalação de armazenamento" (Santos et al., 2016).

3.4 Viabilidade do amalgama nos dias atuais:

A questão é controversa em razão de alguns fatores, como o potencial de contaminação de pacientes com restaurações de amálgamas, não chega a 1%. Outro aspecto relevante diz respeito às qualidades clínicas do amálgama. A restauração dura muito mais e tem um custo significativamente inferior ao das resinas, o que facilita o acesso ao tratamento odontológico.

“As resinas têm evoluído dia a dia e, em breve, serão mais duráveis e econômicas. Aí sim terá terminado o ciclo do amálgama. Por enquanto, o esforço deve ser no sentido de diminuir a cárie na população[...]” (GARONE FILHO, 2014).

O desafio é avançar no desenvolvimento de novos materiais restauradores e, também garantir que eles estejam ao alcance de toda a população. Hoje, apenas 60% da população mundial tem acesso ao que há de melhor na odontologia. (CESAR P.F.,2014) O uso atual de amálgama não apresentou risco à saúde além de reações alérgicas em poucos pacientes. Não há justificativa clínica para a remoção de restaurações de amálgamas clinicamente satisfatórias, exceto em pacientes alérgicos aos constituintes da amálgama. A hipersensibilidade ao mercúrio é uma resposta imune a níveis muito baixos de mercúrio. Não há evidências de que o mercúrio liberado das amálgamas resulte em

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13 efeitos adversos à saúde na população em geral. Se os procedimentos recomendados de higiene do mercúrio forem seguidos, os riscos de efeitos adversos à saúde no consultório odontológico podem ser minimizados. O amálgama é um material restaurador seguro e eficaz e a sua substituição por restaurações não-amálgama não é indicada. Também em uma revisão feita pelo Conselho de Associação Dental Americana em Assuntos Científicos, 2012, afirma que: “Os estudos continuam a apoiar a posição de que o amálgama dentário é uma opção restauradora segura para crianças e adultos. Ao responder a preocupações de segurança, é importante fazer a distinção entre riscos conhecidos e hipotéticos[...]” (RATHORE et al., 2012).

Restaurações de amálgama têm servido bem a profissão e continuarão a fazê-lo nos próximos anos. Em termos de longevidade, provavelmente são superiores às resinas compostas, especialmente quando usadas para restaurações grandes e tampas cúspides. As novas ligas de composição única com alto teor de cobre oferecem propriedades superiores, mas podem não oferecer uma vedação tão boa quanto as amálgamas antigas. O uso de amálgama pode continuar como material de escolha se a estética não for uma preocupação (BHARTI R. et al., 2010)

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14 4. DISCUSSÃO

A história do amálgama é confusa e marcada por informações incompletas. O uso de uma pasta de prata, como material obturador, foi relatado já no ano 659 D.C., na China. E só um milênio depois, Iohannes Stocker desenvolveu uma espécie de amálgama com cobre que foi o primeiro material a ser chamado de amálgama (MOLIN, 1992). Em 1896, Black publicou uma pesquisa, concluindo que uma boa liga deveria conter 72,5% de prata, 27,5% de estanho e no máximo 5% de cobre, devendo-se adicionar pequena quantidade de mercúrio, suficiente para obter massa plástica para condensação (CRAWFORD, 1989).

Sobre as vantagens do amálgama, a longevidade é uma delas, segundo Burke et al., (2003) a idade média das restaurações com amálgama varia entre 10 a 12 anos, mesmo dependendo de fatores como, higiene oral, suscetibilidade do paciente à cárie, habilidade do clínico e qualidade do material utilizado. O Custo também é considerado uma vantagem do uso do amálgama de acordo com o Baratieri et al. (2001) e Burke et al. (2003).

Tolidis et al. afirma que as restaurações com amálgama, raramente são comprometidas devido ao aparecimento de cáries secundárias deviao a microinfiltração, que no caso do amálgama tende a diminuir com o decorrer do tempo, devido à deposição de produtos corrosivos na interface dente/restauração, formando uma barreira à penetração de fluidos orais (TOLIDIS et al., 2013). Já Baratieri diz que um dos riscos associados às restaurações com amálgama está ligado à falta de adesão às paredes cavitárias, permitindo desta forma a entrada de agentes nocivos, como ions de cálcio, bactérias e saliva, na interface dente/restauração, levando à consequente falta de união à estrutura dentária, inflamações pulpares, cáries secundárias e consequentemente fraturas marginais (BARATIERI et al., 1998).

De acordo com Conceição a resistência ao desgaste é umas das vantagens das restaurações com amálgama por ser muito próxima da resistência da estrutura dentária (CONCEIÇÃO et al.,2000). Por outro lado um estudo realizado por Wahl et al., que pretendeu avaliar a prevalência de fratura em dentes restaurados com amálgama e resina composta, muitos cirurgiões dentistas acreditam que a fratura das cúspides é maior em restaurações com amálgama quando comparadas com restaurações com resinas compostas. Os resultados deste estudo indicam que o risco de fratura é

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15 influenciado ainda pelo número de faces restauradas e pela idade do próprio amálgama (WAHL et al., 2004). O que nos mostra que a resina pode acabar sendo uma melhor opção em certas ocasiões.

O amalgama atua na profissão de dentista há muitos anos. Incidentes de alergia verdadeira ao mercúrio são raros e tentativas de vincular seu uso a doenças não foram significativamente comprovadas. (SHENOY A., 2008). MONDELLI explica que, existem três formas de mercúrio e o mercúrio inorgânico, que é a forma oxidada do mercúrio elementar, é o existente no amálgama e acaba sendo muito pouco absorvido por animais ou plantas portanto, mal absorvido pelo intestino e, quando eventualmente absorvido, a maior parte tende a permanecer neste estado até sua excreção pela urina (MONDELLI, 2014). Halbach et al. avaliaram a exposição interna ao mercúrio relacionado ao amálgama e estimaram a dose absorvida relacionada ao amálgama de mercúrio. O mercúrio integrado absorvido pelas restaurações de amálgama foi estimado em até 3 μg por dia para um número médio de restaurações e 7,4 μg por dia para uma alta carga de amálgama. Os autores concluíram que essas estimativas estão abaixo da dose tolerável de 30 μg por dia estabelecida pela OMS, concluindo que mesmo um paciente com uma alta carga de restaurações de amálgama fica bem abaixo da dose tolerável absorvida (HALBACH et al., 2008).

As recomendações para a manipulação de resíduos de amálgama não devem ser recolhidos em recipientes abertos; pequenas quantidades de mercúrio derramadas devem ser recolhidas imediatamente com fita crepe; os recipientes de vidro só devem ser usados para armazenar pequenas quantidades que serão posteriormente transferidas para recipientes inquebráveis e hermeticamente fechados, sob selo com enxofre, e encaminhada para recuperação. A preocupação é evitar que o mercúrio impregnado em restaurações seja descartado no meio ambiente. (REZENDE et al., 2008) (ALCÂNTARA et. al, 2015).

Então se ocorrer o correto gerenciamento e descarte destes resíduos, o amálgama não gera prejuízo significativo à saúde e ao meio ambiente (Mondelli J., 2014), porém resíduos de AP gerados em consultórios odontológicos, centros de saúde e outras unidades correlatas podem gerar contaminação ambiental quando são dispostos impropriamente no lixo, ou se descartados nos sistemas de esgoto que servem esses locais. (ANVISA, 2010).

A continuidade do uso acaba sendo um assunto extremamente controverso, em relação a toxicidade a contaminação de pacientes com restaurações de amálgamas não

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16 chega a 1%. No que diz respeito às qualidades clínicas do amálgama. A restauração dura muito mais e tem um custo significativamente inferior ao das resinas, o que facilita o acesso ao tratamento odontológico. Hoje, apenas 60% da população mundial tem acesso ao que há de melhor na odontologia. (CESAR P.F.,2014).

Restaurações de amálgama tem sim qualidade e servem muito bem a odontologia. Em termos de longevidade, provavelmente são superiores às resinas compostas, especialmente quando usadas para restaurações grandes. O uso de amálgama pode continuar como material de escolha se a estética não for uma preocupação (BHARTI R. et al., 2010). Ao responder a preocupações de segurança, é importante fazer a distinção entre riscos conhecidos e hipotéticos. (RATHORE et al., 2012).

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17 5. CONCLUSÃO

O amalgama é usado na odontologia há muito tempo e isso se deve principalmente a características como a sua fácil manipulação, longevidade, durabilidade, biocompatibilidade, propriedades físicas e mecânicas e ainda o seu baixo custo. No entanto, suas limitações também não são poucas, a presença de mercúrio, material sabidamente tóxico, estética deficiente e ausência de união à estrutura dental são bastante relevantes.

A toxicidade do amalgama é um dos principais fatores que geram discussão, e também um dos menos conhecidos. O descarte deste material tem regras importantes citadas em sua legislação, os resíduos que contêm mercúrio devem ser acondicionados em recipientes inquebráveis e hermeticamente fechados, sob selo com enxofre, e encaminhada para recuperação. Tudo isso para evitar que o mercúrio impregnado em restaurações seja descartado no meio ambiente. A legislação ainda indica ainda que os cursos de Odontologia orientem seus alunos de modo abrangente sobre o assunto, o que não acontece de maneira adequada.

O amálgama e o mercúrio não são a mesma coisa, mas o produto é tóxico e exige a adoção de protocolos de proteção aos pacientes, profissionais e ao meio ambiente. Existem cuidados a ser tomados que começam desde a seleção do material a ser usado, sendo mais segura a versão em cápsula selada. O amálgama é um material fantástico, mas exige cuidados que não podem ser negligenciados, sugere-se realizar isolamento absoluto durante as restaurações e descarta-lo adequadamente como indica a legislação.

O debate sobre a segurança e eficácia do amálgama acontece à muito tempo, mesmo sendo um material que apresenta suas vantagens, que a restauração dura muito mais e que tem um custo significativamente inferior ao das resinas, além disso o potencial de contaminação de pacientes com restaurações de amálgama não chega a 1%, mas a estética deficiente e sua toxicidade são fatores que fazem com que este material seja cada vez menos utilizado.

Restaurações de amálgama têm servido bem a profissão e continuarão a fazê-lo nos próximos anos, principalmente onde a odontologia de qualidade ainda não é realidade. O uso de amálgama pode continuar como material de escolha quando a estética não for uma preocupação.

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