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Identificação de famílias em situação de vulnerabilidade social no Brasil para planejamento de políticas públicas : estudo dos segmentos urbanos das capitais e regiões metropolitanas

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Academic year: 2021

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MESTRADO ACADÊMICO EM ADMINISTRAÇÃO

SERGIO URZEDO JUNIOR

IDENTIFICAÇÃO DE FAMÍLIAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL NO BRASIL PARA PLANEJAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS:

ESTUDO DOS SEGMENTOS URBANOS DAS CAPITAIS E REGIÕES METROPOLITANAS

Niterói, RJ 2014

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IDENTIFICAÇÃO DE FAMÍLIAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL NO BRASIL PARA PLANEJAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: ESTUDO DOS

SEGMENTOS URBANOS DAS CAPITAIS E REGIÕES METROPOLITANAS

Dissertação submetida à banca examinadora, área de

concentração Estudos das Organizações no Brasil e linha de pesquisa Administração Brasileira, com vistas ao cumprimento das exigências para obtenção do título de Mestre em Administração, em observância ao disposto do

Regimento do Programa de Pós-Graduação em

Administração da Universidade Federal Fluminense.

Elaborado sob a orientação do Prof. Phd. Joel de Lima Pereira Castro Junior

Niterói 2014

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U83 Urzedo Junior, Sergio

Identificação de famílias em situação de vulnerabilidade social no Brasil para planejamento de políticas públicas: estudo dos segmentos urbanos das capitais e regiões metropolitanas / Sergio Urzedo Junior --Niterói, RJ: UFF, 2014. 250 p.

Dissertação (Mestrado em Administração – Universidade Federal Fluminense Orientador: Joel de Lima Pereira Castro Junior, D.Sc.

1. Vulnerabilidade social 2. Pensamento desenvolvimentista 3. Pobreza 4. Georreferenciamento

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bons e maus momentos. Especial, em memória do meu pai, Sergio Urzedo, que infelizmente não poderá me acompanhar nesta etapa.

A minha amada esposa Marina pela compreensão, paciência e parceria. Ao meu enteado, filho amado Miguel pela curiosidade e inocência.

Aos amigos que compreenderam meus momentos de ausência e pelas trocas de ideias inspiradoras.

Ao amigo, professor, mestre Rogério Garber por me iluminar com suas ideias e conhecimento.

Aos colegas do mestrado pela parceria e amizade. Aos Professores de PPGAD.

À Monica Simione pela oportunidade e confiança. Ao meu amigo Rafael Feitosa Lobo pela parceria.

Ao meu amigo, Professor e Orientador, Coordenador Joel de Lima P. Castro Jr. Que seja o primeiro de muitos trabalhos...

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modo a ajudar na identificação e ordenação de regiões em termos do grau de vulnerabilidade social. Para tal foi discutido o conceito de vulnerabilidade social (KAZTMAN e FILGUEIRA, 2006) e a relação de sua formulação teórica com as mudanças ideológicas no pensamento econômico. Para tal foi realizada uma análise histórica sobre o pensamento desenvolvimentista, teorias Cepalinas, em especial, nas teorias de Celso Furtado, e sobre a evolução da pobreza e miséria no Brasil. Para construção do Indicador de Vulnerabilidade Social (IVS) utilizou-se o conceito de multidimensionalidade para cálculo da vulnerabilidade das famílias/domicílios. A fonte dos dados foi o censo demográfico de 2010, de onde foram retirados os microdados do universo e através de análise fatorial foi possível ordenar os setores censitários de acordo com sua classificação. Estas informações georreferenciadas possibilitaram a construção de mapas que apontam geograficamente a Vulnerabilidade das famílias/domicílios possibilitando uma análise do microssocial para fins de planejamento público e privado em programas e projetos voltados à assistência social.

Palavras-chave: diagnóstico, conceito de vulnerabilidade social, pensamento desenvolvimentista, pobreza, miséria; IVS; multidimensionalidade, censo demográfico, análise fatorial, mapas; georreferenciamento, planejamento, microssocial.

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This study aimed to develop a methodology for social diagnosis in order to assist in the identification and ordering of regions in terms of the degree of social vulnerability. For this was discussed the concept of social vulnerability (Kaztman and FILGUEIRA, 2006) and the relationship of its theoretical formulation with ideological shifts in economic thinking. For such a historical analysis of development thinking, Cepal theories, especially theories of Celso Furtado, and on the evolution of poverty and misery in Brazil was performed. Construction of Social Vulnerability Indicator (IVS) we used the concept of multidimensionality for calculating the vulnerability of families / households. The data source was the census of 2010, which were removed from the microdata of the universe and through factor analysis it was possible to sort the census tracts according to their classification. This information allowed the construction of georeferenced maps that link geographically Vulnerability of families / households enabling an analysis of the micro for purposes of public and private planning programs and projects aimed at social assistance.

Key words: diagnosis, concept of social vulnerability, development thinking, poverty and misery, Social Vulnerability Indicator, multidimensionality, census, factor analysis, georeferenced maps, planning, micro.

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FIGURA 3 IVS – ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL ... 99 FIGURA 4 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE RIO BRANCO CAPITAL – AC ... 115 FIGURA 5 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 120040105000021 –

VULNERABILIDADE EXTREMA - RIO BRANCO CAPITAL – AC ... 116 FIGURA 6 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE MACEIÓ CAPITAL – AL ... 117 FIGURA 7 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 270430205100189 –

VULNERABILIDADE EXTREMA – BAIRRO JACINTINHO - MACEIÓ – AL ... 118 FIGURA 8 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE MANAUS CAPITAL – AM ... 119 FIGURA 9 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 130260305120163 –

VULNERABILIDADE EXTREMA – NOVO ISRAEL CAPITAL – AM... 120 FIGURA 10 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE MACAPÁ - CAPITAL – AP ... 121 FIGURA 11 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 160030305000406 –

VULNERABILIDADE EXTREMA –BAIRRO ZERÃO MACAPÁ CAPITAL – AP ... 122 FIGURA 12 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE SALVADOR - CAPITAL – BA ... 123 FIGURA 13 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 292740805180109 –

VULNERABILIDADE EXTREMA – VILA PITUAÇÚ SALVADOR CAPITAL – BA... 124 FIGURA 14 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE FORTALEZA - CAPITAL – CE ... 125 FIGURA 15 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 230440070140615 –

VULNERABILIDADE EXTREMA – BAIRRO PASSARÉ FORTALEZA CAPITAL – CE ... 126 FIGURA 16 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE BRASÍLIA – DISTRITO FEDERAL – DF ... 127 FIGURA 17 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 530010805160140 –

VULNERABILIDADE EXTREMA – SUBDISTRITO GUARÁ - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL – DF ... 128 FIGURA 18 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO – ES ... 129 FIGURA 19 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 320530905080048 –

VULNERABILIDADE EXTREMA – BAIRRO ROMÃO VITÓRIA ESPÍRITO SANTO – ES ... 130 FIGURA 20 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE GOIÂNIA – GOIÁS – GO ... 131 FIGURA 21 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 520870705350032 –

VULNERABILIDADE MÉDIA – SUBDISTRITO U.T.P. BALIZA-ITAIPU - GOIÂNIA - GOIÁS – GO ... 132 FIGURA 22 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE SÃO LUIS – MARANHÃO – MA ... 133 FIGURA 23 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 211130005000777 –

VULNERABILIDADE FORTE – MICRORREGIÃO AGLOMERAÇÃO URBANA DE SÃO LUÍS - SÃO LUÍS - MARANHÃO – MA ... 134 FIGURA 24 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS – MG ... 135 FIGURA 25 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 310620060640027 –

VULNERABILIDADE EXTREMA – BAIRRO VILA DA LUZ - BELO HORIZONTE – MINAS

GERAIS – MG ... 136 FIGURA 26 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE CAMPO GRANDE – MATO GROSSO DO SUL – MS

... 137 FIGURA 27 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 500270405110078 –

VULNERABILIDADE FORTE – BAIRRO LAJEADO - CAMPO GRANDE – MATO GROSSO DO SUL – MS ... 138 FIGURA 28 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE CUIABÁ – MATO GROSSO – MT ... 139 FIGURA 29 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 510340305400042 –

VULNERABILIDADE FORTE – BAIRRO JARDIM FLORIANÓPOLIS CUIABÁ – MATO GROSSO – MT ... 140 FIGURA 30 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE BELÉM – PARÁ – PA ... 141 FIGURA 31 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 150140255000181 –

VULNERABILIDADE FORTE – BAIRRO GUAMÁ - BELÉM – PARÁ – PA ... 142 FIGURA 32 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE JOÃO PESSOA – PARAÍBA – PB ... 143 FIGURA 33 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 250750705000504 –

VULNERABILIDADE FORTE – BAIRRO COSTA DO SOL - JOÃO PESSOA – PARAÍBA – PB ... 144 FIGURA 34 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE RECIFE – PERNAMBUCO – PE ... 145

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VULNERABILIDADE MÉDIA – BAIRRO SAMAPI - TERESINA – PIAUÍ – PI ... 148 FIGURA 38 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE CURITIBA – PARANÁ – PR ... 149 FIGURA 39 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 410690205020186 –

VULNERABILIDADE FORTE – BAIRRO ALTO BOQUEIRÃO CURITIBA PARANÁ – PR ... 150 FIGURA 40 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE RIO DE JANEIRO – RIO DE JANEIRO – RJ ... 151 FIGURA 41 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 330455705240088 –

VULNERABILIDADE MÉDIA – BAIRRO SANTA CRUZ RIO DE JANEIRO – RIO DE JANEIRO – RJ ... 152 FIGURA 42 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE NATAL – RIO GRANDE DO NORTE – RN ... 153 FIGURA 43 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 240810205060293 –

VULNERABILIDADE MÉDIA – BAIRRO NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO RIO GRANDE DO NORTE – RN ... 154 FIGURA 44 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE BOA VISTA – RORAIMA – RR ... 155 FIGURA 45 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 140010005000401 –

VULNERABILIDADE EXTREMA – BAIRRO SÃO BENTO - BOA VISTA – RORAIMA – RR... 156 FIGURA 46 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE PORTO VELHO – RONDÔNIA – RO ... 157 FIGURA 47 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 110020505090086 –

VULNERABILIDADE EXTREMA – BAIRRO TEXEIRÃO - PORTO VELHO – RONDÔNIA – RO .. 158 FIGURA 48 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE PORTO ALEGRE – RIO GRANDE DO SUL – RS .. 159 FIGURA 49 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 431490205002063 –

VULNERABILIDADE MÉDIA – BAIRRO MÁRIO QUINTANA - PORTO ALEGRE – RIO GRANDE DO SUL – RS ... 160 FIGURA 50 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE FLORIANÓPOLIS – SANTA CATARINA – SC ... 161 FIGURA 51 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 420540705000327 –

VULNERABILIDADE FORTE – BAIRRO COQUEIROS - FLORIANÓPOLIS – SANTA CATARINA – SC ... 162 FIGURA 52 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE ARACAJÚ – SERGIPE – SE ... 163 FIGURA 53 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 280030805000475 –

VULNERABILIDADE EXTREMA – BAIRRO SANTA MARIA - ARACAJÚ – SERGIPE – SE ... 164 FIGURA 54 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE SÃO PAULO – SÃO PAULO – SP... 165 FIGURA 55 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 355030843000235 –

VULNERABILIDADE FORTE – BAIRRO JARDIM ÂNGELA - SÃO PAULO – SÃO PAULO – SP.. 166 FIGURA 56 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE PALMAS – TOCANTINS – TO ... 167 FIGURA 57 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 172100005000077 –

VULNERABILIDADE MÉDIA - PALMAS – TOCANTINS – TO ... 168 FIGURA 58 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE – RM DE SALVADOR – BAHIA – BA ... 183 FIGURA 59 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 290570110000010 –

VULNERABILIDADE FORTE – CAMAÇARI – RM DE SALVADOR – BAHIA – BA ... 184 FIGURA 60 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE – RM DE SALVADOR – BAHIA – BA ... 185 FIGURA 61 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 230370917000104 –

VULNERABILIDADE EXTREMA – CAUCAIA – BAIRRO SÃO MIGUEL– RM DE FORTALEZA – CEARÁ – CE ... 186 FIGURA 62 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE – RM DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO – ES ... 187 FIGURA 63 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 320520020100066 –

VULNERABILIDADE FORTE – VILA VELHA – BAIRRO BARRAMARES– RM DE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO – ES ... 188 FIGURA 64 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE – RM DE GOIÂNIA – GOIÁS – GO ... 189 FIGURA 65 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 520140505000231 –

VULNERABILIDADE FORTE – APARECIDA DE GOIANIA – RM DE GOIÂNIA – GOIÁS – GO .. 190 FIGURA 66 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE – RM DE BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS –

MG ... 191 FIGURA 67 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 310670505080005 –

VULNERABILIDADE FORTE – BETIM – BAIRRO MARIMBÁ – RM DE BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS – MG ... 192 FIGURA 68 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE – RM DE RECIFE – PERNAMBUCO – PE ... 193

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FIGURA 71 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 410580505000117 – VULNERABILIDADE FORTE – COLOMBO – BAIRRO PALMITAL– RM DE CURITIBA – PARANÁ

– PR ... 196

FIGURA 72 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE – RM DO RIO DE JANEIRO – RIO DE JANEIRO – RJ ... 197

FIGURA 73 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 330350005160075 – VULNERABILIDADE FORTE – NOVA IGUAÇU – BAIRRO CAMPO ALEGRE– RM DO RIO DE JANEIRO – RIO DE JANEIRO – RJ ... 198

FIGURA 74 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE – RM DE PORTO ALEGRE – RIO GRANDE DO SUL – RS ... 199

FIGURA 75 IVS – FOTO STREETVIEW – GOOGLEEARTH – CÓDIGO SETOR 430460605000300 ... 200

FIGURA 76 IVS – MAPA DE VULNERABILIDADE – RM DE SÃO PAULO – SÃO PAULO – SP ... 201

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GRÁFICO 2 PROPORÇÃO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL - CAPITAIS

- SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 104

GRÁFICO 3 TIPO DE PROPRIEDADE - CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 105

GRÁFICO 4 PROPRIEDADE DO DOMICÍLIO - CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 106

GRÁFICO 5 ABASTECIMENTO DE ÁGUA - CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 107

GRÁFICO 6 TIPO DE ESGOTAMENTO - CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 107

GRÁFICO 7 DESTINO DO LIXO - CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 108

GRÁFICO 8 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA - CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 108

GRÁFICO 9 MEDIDOR DE ENERGIA - CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 109

GRÁFICO 10 QUANTIDADE DE MORADORES NO DOMICÍLIO - CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 109

GRÁFICO 11 RESPONSÁVEL PELO DOMICÍLIO - CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS 110 GRÁFICO 12 - FAIXAS DE RENDA - CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 110

GRÁFICO 13 - FAIXAS DE RENDA - CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 111

GRÁFICO 14 CARACTERÍSTICAS DE ENTORNO - CARACTERÍSTICAS DE URBANIZAÇÃO - CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 111

GRÁFICO 15 CARACTERÍSTICAS DE ENTORNO - CARACTERÍSTICAS DE URBANIZAÇÃO PRECÁRIA- CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 112

GRÁFICO 16 CARACTERÍSTICAS DE ENTORNO – MORADIA - CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 112

GRÁFICO 17 CARACTERÍSTICAS DE COR OU RAÇA – CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 113

GRÁFICO 18 QUANTIDADE DE DOMICÍLIOS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL - PERIFERIAS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS CONTÍNUOS ... 173

GRÁFICO 19 QUANTIDADE DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL - PERIFERIAS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS CONTÍNUOS ... 174

GRÁFICO 20 TIPO DE PROPRIEDADE - PERIFERIAS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 175

GRÁFICO 21 PROPRIEDADE DO DOMICÍLIO - PERIFERIA - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 175

GRÁFICO 22 ABASTECIMENTO DE ÁGUA - PERIFERIA - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 176

GRÁFICO 23 TIPO DE ESGOTAMENTO - PERIFERIA - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 176

GRÁFICO 24 DESTINO DO LIXO - PERIFERIA - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 177

GRÁFICO 25 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA - PERIFERIA - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 177

GRÁFICO 26 MEDIDOR DE ENERGIA - PERIFERIA - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 178

GRÁFICO 27 QUANTIDADE DE MORADORES NO DOMICÍLIO - PERIFERIAS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 178

GRÁFICO 28 RESPONSÁVEL PELO DOMICÍLIO - PERIFERIA - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 179

GRÁFICO 29 ALFABETIZAÇÃO - PERIFERIA - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 179

GRÁFICO 30 FAIXAS DE RENDA - PERIFERIA - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 180

GRÁFICO 31 CARACTERÍSTICAS DE ENTORNO - PERIFERIA - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 181

GRÁFICO 32 CARACTERÍSTICAS DE ENTORNO – MORADIA - PERIFERIA - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 181

GRÁFICO 33 CARACTERÍSTICAS DE COR OU RAÇA - PERIFERIA - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 182

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TABELA 3: DISTRIBUIÇÃO DA RENDA 2 ... 60

TABELA 4 VELOCIDADE DA QUEDA DA TAXA DO COEFICIENTE DE GINI ... 62

TABELA 5 SEGMENTAÇÃO DOS SETORES CENSITÁRIOS (QUANTIDADE) ... 97

TABELA 6 TESTE KMO - SETORES URBANOS – CAPITAIS BRASILEIRAS ... 101

TABELA 7 INDICADORES - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS DAS CAPITAIS DO BRASIL ... 101

TABELA 8 MODELO - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS DAS CAPITAIS DO BRASIL ... 102

TABELA 9 MODELO - TOTAL DE DOMICÍLIOS E PESSOAS NO MODELO - CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 103

TABELA 10 CAPITAIS – SETORES URBANOS CONTÍNUOS – PERIFERIAS DE CAPITAIS ... 169

TABELA 11 TESTE KMO - SETORES URBANOS CONTÍNUOS – PERIFERIAS DE CAPITAIS ... 169

TABELA 12 INDICADORES - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS CONTÍNUOS - PERIFERIAS... 170

TABELA 13 MODELO - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS DAS CAPITAIS DO BRASIL ... 171

TABELA 14 MODELO - TOTAL DE DOMICÍLIOS E PESSOAS NO MODELO – PERIFERIA DE CAPITAIS - SETORES CENSITÁRIOS URBANOS ... 172

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INDICADORES DE MENOR VULNERABILIDADE ... 215 TABELA 3 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 1° RECORTE (VULNERABILIDADE SOCIAL)

INDICADORES DE MAIOR VULNERABILIDADE SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 1°

RECORTE (VULNERABILIDADE SOCIAL)VULNERABILIDADE ... 216 TABELA 4 QUANTIDADE DE SETORES EM VULNERABILIDADE EXTREMA POR MUNICÍPIO ... 217 TABELA 5 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 2° RECORTE (VULNERABILIDADE SOCIAL)

INDICADORES DE MENOR VULNERABILIDADE ... 217 TABELA 6 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 2° RECORTE (VULNERABILIDADE SOCIAL)

INDICADORES DE MAIOR VULNERABILIDADE ... 218 TABELA 7 QUANTIDADE DE SETORES EM VULNERABILIDADE FORTE POR MUNICÍPIO ... 219 TABELA 8 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS 3° RECORTE (VULNERABILIDADE SOCIAL)

INDICADORES DE MENOR VULNERABILIDADE ... 219 TABELA 9 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 3° RECORTE (VULNERABILIDADE SOCIAL)

INDICADORES DE MAIOR VULNERABILIDADE ... 220 TABELA 10 QUANTIDADE DE SETORES EM VULNERABILIDADE MÉDIA POR MUNICÍPIO ... 221 TABELA 11 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 4° RECORTE (NÃO VULNERÁVEIS)

INDICADORES DE MENOR VULNERABILIDADE ... 222 TABELA 12 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 4° RECORTE (NÃO VULNERÁVEIS)

INDICADORES DE MAIOR VULNERABILIDADE ... 222 TABELA 13 QUANTIDADE DE SETORES NÃO VULNERÁVEIS POR MUNICÍPIO ... 223 TABELA 14 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 10° DECIL (NÃO VULNERÁVEIS) INDICADORES

DE MENOR VULNERABILIDADE... 224 TABELA 15 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 10° DECIL (NÃO VULNERÁVEIS) INDICADORES

DE MAIOR VULNERABILIDADE ... 225 TABELA 16 QUANTIDADE DE SETORES NÃO VULNERÁVEIS POR MUNICÍPIO (10° DECIL)... 225 TABELA 17 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS DAS PERIFERIAS DO BRASIL ... 226 TABELA 18 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 1° RECORTE (VULNERABILIDADE SOCIAL)

INDICADORES DE MENOR VULNERABILIDADE ... 226 TABELA 19 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 1° RECORTE (VULNERABILIDADE SOCIAL)

INDICADORES DE MENOR VULNERABILIDADE ... 227 TABELA 20 QUANTIDADE DE SETORES EM VULNERABILIDADE EXTREMA POR MUNICÍPIO .... 228 TABELA 21 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 2° RECORTE (VULNERABILIDADE SOCIAL)

INDICADORES DE MENOR VULNERABILIDADE ... 230 TABELA 22 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 2° RECORTE (VULNERABILIDADE SOCIAL)

INDICADORES DE MAIOR VULNERABILIDADE ... 231 TABELA 23 QUANTIDADE DE SETORES EM VULNERABILIDADE FORTE POR MUNICÍPIO ... 231 TABELA 24 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 3° RECORTE (VULNERABILIDADE SOCIAL)

INDICADORES DE MENOR VULNERABILIDADE ... 234 TABELA 25 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 3° RECORTE (VULNERABILIDADE SOCIAL)

INDICADORES DE MAIOR VULNERABILIDADE ... 235 TABELA 26 QUANTIDADE DE SETORES EM VULNERABILIDADE MÉDIA POR MUNICÍPIO ... 236 TABELA 27 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 4° RECORTE (NÃO VULNERÁVEIS)

INDICADORES DE MENOR VULNERABILIDADE ... 240 TABELA 28 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 4° RECORTE (NÃO VULNERÁVEIS)

INDICADORES DE MAIOR VULNERABILIDADE ... 241 TABELA 29 QUANTIDADE DE SETORES NÃO VULNERÁVEIS POR MUNICÍPIO ... 241 TABELA 30 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 10° DECIL (NÃO VULNERÁVEIS) INDICADORES

DE MENOR VULNERABILIDADE... 246 TABELA 31 SETORES CENSITÁRIOS URBANOS - 10° DECIL (NÃO VULNERÁVEIS) INDICADORES

DE MAIOR VULNERABILIDADE ... 247 TABELA 32 QUANTIDADE DE SETORES NO 10° DECIL (NÃO VULNERÁVEIS) POR MUNICÍPIO ... 248

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devido a ter passado por um processo de alfabetização que não se consolidou e a que apenas assinava o próprio nome.

V001_Pessoa01_BR – Quantidade de Pessoas alfabetizadas com 5 ou mais anos de idade por setor censitário, Brasil.

V093_Responsavel01_BR – Quantidade de Pessoas alfabetizadas responsáveis, do sexo feminino por setor censitário, Brasil.

V201_Responsavel02_BR – Quantidade de Pessoas alfabetizadas responsáveis, do sexo masculino por setor censitário, Brasil.

2. Banheiro - Considerou-se como banheiro o cômodo que dispunha de chuveiro (ou banheira) e vaso sanitário (ou privada) e de uso exclusivo dos moradores, inclusive os localizados no terreno ou na propriedade. V023_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes sem banheiro de uso exclusivo dos moradores e nem sanitário, por setor censitário, Brasil.

3. Condição de ocupação no domicílio

Próprio já quitado - quando o domicílio era de propriedade, total ou parcial, de um ou mais moradores, estando integralmente pago.

V006_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes próprios e quitados, por setor censitário, Brasil. Próprio em aquisição - quando o domicílio era de propriedade, total ou parcial, de um ou mais moradores e ainda não estava integralmente pago.

V007_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes próprios em aquisição, por setor censitário, Brasil.

Alugado - quando o domicílio era alugado e o aluguel era pago por um ou mais moradores. Considerou-se também como alugado o domicílio em que o empregador (de qualquer um dos moradores) pagava, como parte integrante do salário, uma parcela em dinheiro para o pagamento do aluguel.

V008_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes alugados, por setor censitário, Brasil.

Cedido por empregador - quando o domicílio era cedido por empregador (público ou privado) de qualquer um dos moradores, ainda que mediante uma taxa de ocupação ou conservação (condomínio, gás, luz, etc.). Incluiu- se, neste caso, o domicílio cujo aluguel era pago diretamente pelo empregador de um dos moradores do domicílio.

V009_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes cedidos por empregador, por setor censitário, Brasil.

Cedido de outra forma - quando o domicílio era cedido gratuitamente por pessoa que não era moradora ou por instituição que não era empregadora de algum dos moradores, ainda que mediante uma taxa de ocupação (impostos, condomínio etc.) ou de conservação. Incluiu se, neste caso, o domicílio cujo aluguel integral era pago, direta ou indiretamente, por não morador ou por instituição que não era empregadora de algum morador. V010_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes cedidos de outra forma, por setor censitário, Brasil.

Outra condição - quando o domicílio era ocupado de forma diferente das anteriormente relacionadas. Incluíram-se neste caso: o domicílio cujo aluguel, pago por morador, referia-Incluíram-se à unidade domiciliar em conjunto com unidade não residencial (oficina, loja, etc.); o domicílio localizado em estabelecimento agropecuário arrendado; e, também, o domicílio ocupado por invasão.

V011_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes em outra condição de ocupação (não são próprios, alugados, nem cedidos), por setor censitário, Brasil.

4. Características das pessoas - Cor ou raça

Branca - para a pessoa que se declarou branca.

V002_Pessoa03_BR – Quantidade de Pessoas Residentes e cor ou raça - branca por setor censitário, Brasil. Preta - para a pessoa que se declarou preta.

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V005_Pessoa03_BR - Pessoas Residentes e cor ou raça - parda por setor censitário, Brasil. Indígena - para a pessoa que se declarou indígena ou índia.

V006_Pessoa03_BR - Pessoas Residentes e cor ou raça - indígena por setor censitário, Brasil.

5. Característica de renda das pessoas

Rendimento nominal mensal - Considerou-se como rendimento nominal mensal da pessoa de 10 anos ou mais de idade, a soma do rendimento nominal mensal de trabalho com o proveniente de outras fontes.

Rendimento nominal mensal de trabalho - Considerou-se o rendimento nominal mensal habitual, no mês de referência, do trabalho principal e dos demais trabalhos que a pessoa tinha na semana de referência.

Rendimento nominal mensal domiciliar - Considerou-se como rendimento nominal mensal domiciliar a soma dos rendimentos mensais dos moradores do domicílio particular, exclusive os dos moradores de menos de 10 anos de idade e os daqueles cuja condição no domicílio fosse pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico.

Salário mínimo - Para a apuração dos rendimentos, segundo as classes de salário mínimo, considerou-se o valor do que vigorava no mês de referência, que era de R$ 510,00 (quinhentos e dez reais).

V005_DomicilioRenda_BR - Domicílios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de até 1/8 salário mínimo por setor censitário, Brasil.

V006_DomicilioRenda_BR - Domicílios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 1/8 a 1/4 salário mínimo por setor censitário, Brasil.

V007_DomicilioRenda_BR - Domicílios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 1/4 a 1/2 salário mínimo por setor censitário, Brasil.

V008_DomicilioRenda_BR - Domicílios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 1/2 a 1 salário mínimo por setor censitário, Brasil.

V009_DomicilioRenda_BR - Domicílios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 1 a 2 salários mínimos por setor censitário, Brasil.

V010_DomicilioRenda_BR - Domicílios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 2 a 3 salários mínimos por setor censitário, Brasil.

V011_DomicilioRenda_BR - Domicílios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 3 a 5 salários mínimos por setor censitário, Brasil.

V012_DomicilioRenda_BR - Domicílios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 5 a 10 salários mínimos por setor censitário, Brasil.

V013_DomicilioRenda_BR - Domicílios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 10 salários mínimos por setor censitário, Brasil.

V014_DomicilioRenda_BR - Domicílios particulares sem rendimento nominal mensal domiciliar per capita por setor censitário, Brasil.

V022_ResponsavelRenda_BR - Total do rendimento nominal mensal das pessoas responsáveis.

6. Composição dos moradores nos domicílios

Condição no domicílio

A condição no domicílio foi caracterizada através da relação existente entre a pessoa responsável pela unidade domiciliar (domicílio particular ou unidade de habitação em domicílio coletivo) e cada um dos demais moradores.

V002_Basico_BR - contagem da quantidade de pessoas moradoras em domicílios particulares permanentes, por setor censitário, Brasil.

V003_Basico_BR - Média do número de moradores em domicílios particulares permanentes, por setor censitário, Brasil.

V050_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com 1 morador, por setor censitário, Brasil. V051_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com 2 moradores, por setor censitário, Brasil. V052_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com 3 moradores, por setor censitário, Brasil. V053_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com 4 moradores, por setor censitário, Brasil. V054_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com 5 moradores, por setor censitário, Brasil. V055_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com 6 moradores, por setor censitário, Brasil.

(16)

Brasil.

Pessoa responsável pelo domicílio - para a pessoa (homem ou mulher), de 10 anos ou mais de idade, reconhecida pelos moradores como responsável pela unidade domiciliar.

V062_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com homem responsável e mais 1 morador, por setor censitário, Brasil.

V063_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com homem responsável e mais 2 moradores, por setor censitário, Brasil.

V064_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com homem responsável e mais 3 moradores, por setor censitário, Brasil.

V065_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com homem responsável e mais 4 moradores, por setor censitário, Brasil.

V066_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com homem responsável e mais 5 moradores, por setor censitário, Brasil.

V067_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com homem responsável e mais 6 ou mais moradores, por setor censitário, Brasil.

V068_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes, com homem responsável e sem outro morador, por setor censitário, Brasil.

V081_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com mulher responsável e mais 1 morador, por setor censitário, Brasil.

V082_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com mulher responsável e mais 2 moradores, por setor censitário, Brasil.

V083_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com mulher responsável e mais 3 moradores, por setor censitário, Brasil.

V084_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com mulher responsável e mais 4 moradores, por setor censitário, Brasil.

V085_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com mulher responsável e mais 5 moradores, por setor censitário, Brasil.

V086_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com mulher responsável e mais 6 ou mais moradores, por setor censitário, Brasil.

V087_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com mulher responsável e sem outro morador, por setor censitário, Brasil.

7. Destino do lixo

Coletado Diretamente por serviço de limpeza - quando o lixo do domicílio era coletado diretamente por serviço de empresa pública ou privada.

V036_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com lixo coletado por serviço de limpeza, por setor censitário, Brasil.

Coletado em Caçamba de serviço de limpeza - quando o lixo do domicílio era depositado em uma caçamba, tanque ou depósito, fora do domicílio, para depois ser coletado por serviço de empresa pública ou privada. V037_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com lixo coletado em caçamba de serviço de limpeza, por setor censitário, Brasil.

Queimado (na propriedade) - quando o lixo do domicílio era queimado no terreno ou propriedade em que se localizava o domicílio.

V038_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com lixo queimado na propriedade, por setor censitário, Brasil.

Enterrado (na propriedade) - quando o lixo do domicílio era enterrado no terreno ou propriedade em que se localizava o domicílio.

V039_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com lixo enterrado na propriedade, por setor censitário, Brasil.

Jogado em terreno baldio ou logradouro - quando o lixo do domicílio era jogado em terreno baldio ou logradouro público.

V040_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com lixo jogado em terreno baldio ou logradouro, por setor censitário, Brasil.

(17)

Brasil.

8. Domicílio - Domicílio é o local estruturalmente separado e independente que se destina a servir de habitação a uma ou mais pessoas, ou que esteja sendo utilizado como tal. Os critérios essenciais desta definição são os de separação e independência. A separação fica caracterizada quando o local de habitação for limitado por paredes, muros ou cercas e coberto por um teto, permitindo a uma ou mais pessoas, que nele habitam isolar-se das demais, com a finalidade de dormir, preparar e/ou consumir seus alimentos e proteger-se do meio ambiente, arcando, total ou parcialmente, com suas despesas de alimentação ou moradia. A independência fica caracterizada quando o local de habitação tem acesso direto, permitindo a seus moradores entrar e sair sem necessidade de passar por locais de moradia de outras pessoas.

V001_Basico_BR – contagem da quantidade de domicílios particulares permanentes por setor censitário, Brasil.

9. Energia elétrica

V044_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com energia elétrica de companhia distribuidora, por setor censitário, Brasil.

V045_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com energia elétrica de outras fontes, por setor censitário, Brasil.

V046_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes sem energia elétrica, por setor censitário, Brasil. Medidor Exclusivo do domicílio - quando o medidor ou relógio era de uso exclusivo para registro do consumo de energia elétrica do domicílio.

V047_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com energia elétrica de companhia distribuidora e com medidor de uso exclusivo, por setor censitário, Brasil.

Medidor de uso comum a mais de um domicílio - quando o medidor ou relógio registrava o consumo de energia de mais de um domicílio. Inclui-se, neste caso, o medidor ou relógio de uso comum do domicílio com um ou mais estabelecimentos.

V048_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com energia elétrica de companhia distribuidora e com medidor comum a mais de um domicílio, por setor censitário, Brasil.

V049_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com energia elétrica de companhia distribuidora e sem medidor, por setor censitário, Brasil.

10. Entorno

Iluminação Pública - Foi pesquisado se na face em trabalho ou na sua face confrontante, existia pelo menos um ponto fixo (poste) de iluminação pública.

V008_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes próprios – Existe iluminação pública V010_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes alugados – Existe iluminação pública V012_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes cedidos – Existe iluminação pública

Pavimentação - Pesquisou-se se no trecho do logradouro, na face percorrida, existia pavimentação, ou seja, cobertura da via pública com asfalto, cimento, paralelepípedos, pedras etc.

V014_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes próprios – Existe pavimentação V016_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes alugados – Existe pavimentação V018_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes cedidos – Existe pavimentação

Arborização - Foi pesquisado se na face ou na sua face confrontante ou no canteiro central, existia arborização, ou seja, existia árvore ao longo do calçada/passeio e/ou em canteiro que divida pistas de um mesmo logradouro, mesmo que apenas em parte. Considerou-se também a arborização quando existente em logradouros sem pavimentação e/ou sem calçada/passeio.

V044_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes próprios – Existe arborização V046_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes alugados – Existe arborização V048_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes cedidos – Existe arborização

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V034_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes alugados – Existe bueiro/boca - de - lobo V036_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes cedidos – Existe bueiro/boca - de - lobo

Lixo acumulado nos logradouros - Considerou-se quando, na face ou na sua confrontante, existia local de depósito e acúmulo de lixo. A existência de caçamba de serviço de limpeza não foi considerada como lixo acumulado em via pública.

V056_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes próprios – Existe lixo acumulado nos logradouros V058_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes alugados – Existe lixo acumulado nos logradouros V060_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes cedidos – Existe lixo acumulado nos logradouros Esgoto a céu aberto - Foi pesquisado se na face ou na sua face confrontante, existia vala, córrego ou corpo d’água onde habitualmente ocorria lançamento de esgoto doméstico; ou valeta, por onde escorria, na superfície, o esgoto doméstico a céu aberto.

V050_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes próprios – Existe esgoto a céu aberto V052_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes alugados – Existe esgoto a céu aberto V054_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes cedidos – Existe esgoto a céu aberto

Meio-fio/guia - Considerou-se quando, somente na face, existia meio-fio o/guia, ou seja, borda ao longo do logradouro.

V026_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes próprios – Existe meio-fio/guia V028_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes alugados – Existe meio-fio/guia V030_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes cedidos – Existe meio-fio/guia

Calçada - Pesquisou-se se, somente na face, existia calçada/passeio, ou seja, caminho calçado ou pavimentado, destinado à circulação de pedestres, quase sempre mais alto que a parte do logradouro em que trafegam os veículos.

V020_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes próprios – Existe calçada V022_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes alugados – Existe calçada V024_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes cedidos – Existe calçada

Rampa para cadeirante - Foi pesquisado se, somente na calçada da face, existia rampa, ou seja, rebaixamento da calçada ou meio-fio/guia, geralmente nas proximidades das esquinas, destinado especificamente para dar acesso a pessoas que utilizam cadeira de rodas. Não foram consideradas rampas para acesso de veículos.

V038_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes próprios – Existe rampa para cadeirante V040_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes alugados – Existe rampa para cadeirante V042_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes cedidos – Existe rampa para cadeirante Identificação do logradouro

V002_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes próprios – Existe identificação do logradouro V004_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes alugados – Existe identificação do logradouro V006_Entorno01_BR - Domicílios particulares permanentes cedidos – Existe identificação do logradouro Situação da Moradia

V202_Entorno02_BR - Domicílios particulares permanentes com moradia adequada – Existe identificação do logradouro

V203_Entorno02_BR - Domicílios particulares permanentes com moradia adequada – Não existe identificação do logradouro

V204_Entorno02_BR - Domicílios particulares permanentes com moradia semi - adequada – Existe identificação do logradouro

V205_Entorno02_BR - Domicílios particulares permanentes com moradia semi - adequada – Não existe identificação do logradouro

V206_Entorno02_BR - Domicílios particulares permanentes com moradia inadequada – Existe identificação do logradouro

V207_Entorno02_BR - Domicílios particulares permanentes com moradia inadequada – Não existe identificação do logradouro

11. Forma de abastecimento de água

Rede geral de distribuição - quando o domicílio ou o terreno, ou a propriedade onde estava localizado, estava ligado a uma rede geral de distribuição de água.

V012_Domicilio01 - Domicílios particulares permanentes com abastecimento de água da rede geral, por setor censitário, Brasil.

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Água de chuva armazenada em cisterna - quando o domicílio era servido por água de chuva armazenada em cisterna, caixa de cimento etc.

V014_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com abastecimento de água da chuva armazenada em cisterna, por setor censitário, Brasil.

Outra - quando a forma de abastecimento de água do domicílio era proveniente de poço ou nascente fora da propriedade, carro-pipa, água da chuva armazenada de outra forma, rio, açude, lago ou igarapé ou outra forma de abastecimento de água, diferente das descritas anteriormente.

V015_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com outra forma de abastecimento de água, por setor censitário, Brasil.

12. Tipo de domicílio

Casa - quando localizado em uma edificação de um ou mais pavimentos, desde que ocupada integralmente por um único domicílio, com acesso direto a um logradouro (arruamento, vila, avenida, caminho etc.), legalizado ou não, independentemente do material utilizado em sua construção;

V003_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes do tipo casa, por setor censitário, Brasil.

Casa de vila - quando localizado em edificação que fazia parte de um grupo de casas com acesso único a um logradouro. Na vila, as casas estão, geralmente, agrupadas umas junto às outras, constituindo-se, às vezes, de casas geminadas. Cada uma delas possui uma identificação de porta ou designação própria.

Casa em condomínio - quando localizado em edificação que fazia parte de um conjunto residencial (condomínio) constituído de dependências de uso comum (tais como áreas de lazer, praças interiores, quadras de esporte etc.). As casas de condomínio geralmente são separadas umas das outras, cada uma delas tendo uma identificação de porta ou designação própria.

V004_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes do tipo casa de vila ou em condomínio, por setor censitário, Brasil.

Apartamento - quando localizado em edifício: de um ou mais andares, com mais de um domicílio, servidos por espaços comuns (hall de entrada, escadas, corredores, portaria ou outras dependências); de dois ou mais andares em que as demais unidades eram não residenciais; e de dois ou mais pavimentos com entradas independentes para os andares;

V005_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes do tipo apartamento, por setor censitário, Brasil.

13. Tipo de esgotamento sanitário

Rede geral de esgoto ou pluvial - quando a canalização das águas servidas e dos dejetos, proveniente do banheiro ou sanitário, estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da área, região ou município, mesmo que o sistema não dispusesse de estação de tratamento da matéria esgotada.

V017_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitário e esgotamento sanitário via rede geral de esgoto ou pluvial, por setor censitário, Brasil.

Fossa séptica - quando a canalização do banheiro ou sanitário estava ligada a uma fossa séptica, ou seja, a matéria era esgotada para uma fossa próxima, onde passava por um processo de tratamento ou decantação, sendo, ou não, a parte líquida conduzida em seguida para um desaguadouro geral da área, região ou município. V018_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitário e esgotamento sanitário via fossa séptica, por setor censitário, Brasil.

Fossa rudimentar - quando o banheiro ou sanitário estava ligado a uma fossa rústica (fossa negra, poço, buraco, etc.).

V019_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitário e esgotamento sanitário via fossa rudimentar, por setor censitário, Brasil.

Vala - quando o banheiro ou sanitário estava ligado diretamente a uma vala a céu aberto.

V020_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitário e esgotamento sanitário via vala, por setor censitário, Brasil.

Rio, lago ou mar - quando o banheiro ou sanitário estava ligado diretamente a rio, lago ou mar.

V021_Domicilio01_BR - Domicílios particulares permanentes, com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitário e esgotamento sanitário via rio, lago ou mar, por setor censitário, Brasil.

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Referência:

ftp://ftp.ibge.gov.br/Censos/Censo_Demografico_2010/Resultados_do_Universo/Agregados_por_Setores_Censit arios/

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RESUMO ... v

ABSTRACT ... vi

LISTA DE FIGURAS ... vii

LISTA DE GRÁFICOS ... x

LISTA DE TABELAS ... xi

ANEXO ... xii

GLOSSÁRIO DE VARIÁVEIS ... xiii

1 INTRODUÇÃO ... 22 1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ... 27 1.2 OBJETIVOS ... 28 1.2.1 OBJETIVO GERAL ... 28 1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 28 1.3 JUSTIFICATIVA ... 30 2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 32 2.1 ECONOMIA E DEPENDÊNCIA ... 33 2.1.1 INDUSTRIALIZAÇÃO ... 34

2.1.2 A INFLUÊNCIA DA ERA KEYNESIANA ... 39

2.1.3 FIM DA ERA KEYNESIANA ... 52

2.1.4 OS INDICADORES DA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA ... 57

2.2 ATIVOS, VULNERABILIDADE E ESTRUTURA DE OPORTUNIDADES. ... 63

2.2.1 MERCADO ... 67

2.2.2 ESTADO ... 68

2.2.3 A COMUNIDADE E A SOCIEDADE CIVIL ... 69

2.2.4 ATIVOS E CLASSIFICAÇÃO DE ATIVOS ... 71

2.3 INFRAESTRUTURA URBANA ... 71

2.4 AS CRÍTICAS ... 72

2.5 ALGUMAS CONSIDERÇÕES ... 75

3 METODOLOGIA ... 77

3.1.1 IDENTIFICAÇÃO DA VULNERABILIDADE POR SETOR CENSITÁRIO ... 81

3.1.2 DADO ELEMENTAR: ... 83

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3.1.6 MÉTODO DE EXTRAÇÃO DOS FATORES ... 94 3.1.7 MODELO MATEMÁTICO DA ANÁLISE FATORIAL ... 95 3.1.8 SEGMENTAÇÃO DOS MICRODADOS DO UNIVERSO ... 96 3.1.9 ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL ... 98 3.1.10 GEORREFERENCIAMENTO DOS SETORES CENSITÁRIOS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL ... 99 4 RESULTADOS ... 101 4.1 SETORES URBANOS – CAPITAIS BRASILEIRAS ... 101 4.2 MAPAS – SETORES URBANOS – CAPITAIS BRASILEIRAS ... 114 4.3 SETORES URBANOS CONTÍNUOS – PERIFERIA DE CAPITAIS ... 169 4.4 MAPAS – SETORES URBANOS – CAPITAIS BRASILEIRAS ... 182 5 CONCLUSÕES ... 203 6 BIBLIOGRAFIA ... 208

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1 INTRODUÇÃO

A história das diferenças sociais no Brasil inicia-se no seu descobrimento. Uma região que inicialmente foi ocupada com a finalidade de exploração e exportação de produtos primários, em poucas e grandes fazendas, com muitos escravos, indígenas e negros africanos, em sua maioria. Mesmo depois da independência do Brasil a posição estratégica do império continuou como a de explorador dos recursos naturais para exportação (explorador no pior concepção do termo, pois não havia a mínima preocupação em recuperar os estragos à natureza e nenhuma técnica para melhoria da produtividade). Esta característica se manteve durante a República com o apogeu dos Barões do Café. Até 1975 o café era responsável por 56% do total das exportações brasileiras (ALMEIDA, 2009, p. 179). Durante este período o mundo já havia passado por severas transformações tecnológicas e econômicas, e o café, produto baseado na monocultura, que necessitava de um número expressivo de trabalhadores, a maioria com pouca instrução (analfabetos e semianalfabetos), ainda ditava o tamanho de nossa economia, e mantinha o caráter dependente desta em relação aos países mais desenvolvidos conforme mencionado por Prado Jr (2012).

Se vamos à essência da nossa formação, veremos que na realidade nos constituímos para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde ouro e diamantes; depois algodão, e em seguida café, para o comércio europeu. Nada mais que isso.(PRADO JR, 2012, p. 29)

Obviamente esta posição de provedor mundial (europeu a princípio) de produtos exóticos de zonas tropicais que prevaleceu durante tanto tempo, acompanhado da escravidão que perdurou até fins o século XIX teria consequências econômicas, sociais e culturais que refletem a realidade brasileira até os dias atuais. Uma das consequências mais evidentes e cruéis foi a concentração de renda acumulada nestes cinco séculos, o que faz com que os governos atuais sejam obrigados a criar alternativas no objetivo de minimizar tais disparidades.

Durante alguns períodos históricos o tema pobreza e miséria foram pauta das discussões políticas e teóricas mais profundas como durante o desenvolvimentismo ou no final da ditadura militar, mas nunca foi tratado com a devida atenção como nos últimos 11 anos. Porém, tem-se tratado politicamente e teoricamente o tema de combate à pobreza e à miséria como parte de um novo tipo de desenvolvimento econômico, um novo desenvolvimentismo baseado no aumento da capacidade de consumo das famílias, sob um mercado livre, com

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reduzida e focada intervenção Estatal, que nesta perspectiva levará o Brasil, afinal, ao patamar de país desenvolvido economicamente.

Voltando quase um século, o tema desenvolvimento como foco de estudo e pesquisa começa a ter destaque a partir de 1930 com o surgimento do pensamento desenvolvimentista, tendo seu ápice no cenário político durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960). As ideologias, discussões políticas e teóricas desenvolvimentistas tinham como maior referencial teórico a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) fundada em 1948 pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas. Já em 1964, o golpe militar, muda o cenário político, apesar do caráter de Estado Desenvolvimentista se manter no país durante parte da ditadura militar. De qualquer maneira, o debate sobre desenvolvimento econômico permanece, mas neste período mais centrado na péssima distribuição de renda.

Nos anos 80 o legado é o da década perdida, apesar dos avanços no campo político como o fim do governo militar e a Assembleia Nacional Constituinte. Sob este ponto de vista houve sim desenvolvimento, mas também houve miséria e hiperinflação. Os anos 90 escancaram nossos problemas de infraestrutura a partir da abrupta abertura dos mercados internacionais. É o período do capital especulativo internacional (financeirização da economia) e globalização econômica, que permanecem até os dias atuais. É também o início da era do Real e, afinal, fim da hiperinflação. Mas é também a fase do desmonte Estatal, das grandes privatizações.

Este recorte histórico iniciado no golpe militar, e que finda na primeira metade da década de 90, ficou marcado pela ausência da democracia em grande parte deste período. Este fato prejudicou demais as discussões sobre desenvolvimento econômico e a melhoria do quadro social brasileiro, principalmente no campo político. A ausência da democracia enfraqueceu significativamente as possibilidades de avanços na área social. O governo militar aprofundou o capitalismo sem grandes preocupações com o crescimento com redistribuição de renda, usando de interpretações mecanicistas da “Lei de Kuznets” para justificar a concentração de renda no Brasil (HOFFMAN, 2001, p. 71). Além disso, silenciou, neutralizou e eliminou grande parte dos seus opositores, principalmente aqueles que eram partidários de ideais socialistas. Quando devolveram o poder à sociedade, em 1985, as complicações macroeconômicas eram tão alarmantes que a estabilização da economia era o ponto central dos esforços, portanto não houve grande espaço para discussões sobre desenvolvimento econômico. O final deste período fica marcado pelo Consenso de Washington de 1989 e a década de 90 pelos esforços de estabilização macroeconômica, durante o período dos

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governos Fernando Collor de Mello, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardozo. (BIELSCHOWSKY, 2009)

Nos anos 2000 inicia-se a “era Lula”, e as esperanças se renovam com um presidente de história ligada ao sindicalismo e ao socialismo. Neste período o combate à pobreza passa a ser prioridade no Brasil, e no mundo. Esta nova agenda de combate à pobreza e miséria extrema foi influenciada pelos diversos estudos financiados pela ONU durante a década de 1990, destacando-se a formulação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 1990 e a premiação de Amartya Sen (1998), Nobel de Economia.

Desde o primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, e tendo continuidade durante o governo Lula os discursos sobre desenvolvimento vêm mantendo nuances parecidos seja quanto a teorização do novo desenvolvimentismo ou do social desenvolvimentismo, fenômeno socioeconômico sustentável, que consegue sobreviver em harmonia com uma ideologia neoliberal, mas que resgata em certos aspectos o papel interventor do Estado seja quanto em assuntos de infraestrutura, grandes projetos e principalmente combate à pobreza e miséria extrema. O Programa Bolsa Família (PBF) fez em 2013 dez (10) anos de idade. Este nasceu da unificação do Programa Fome Zero com os programas implantados no Governo Fernando Henrique Cardoso: o Bolsa Escola, o Auxílio Gás, o Bolsa Alimentação e o Cartão Alimentação, para atender famílias em situação de pobreza e/ou miséria extrema, por meio da transferência direta de renda (CASTELO, 2012, p. 48-52) (COSTA , 2012, p. 18-35).

Os resultados do PBF são de fato impactantes, na distribuição de renda e nas suas condicionalidades de educação e saúde. Na verdade a ideia de redistribuição de renda por meio de transferência direta não é novidade. Ações de redistribuição de renda pra famílias menos abastadas foram adotadas no governo de Franklin Roosevelt (1933-45) com seu programa de New Deal. Neste caso estadunidense, a despeito do discurso liberal, a intervenção do Estado conseguiu tirar o capitalismo da crise.

Portanto, a despeito de tudo, fica suficientemente claro que a intervenção keynesiana ou outra forma de intervenção do Estado na ordem econômica ou com efeito sobre a ordem econômica (Estado do Bem-Estar Social, por exemplo ou Estado de Guerra), produz efeitos contra cíclicos positivos. Ainda que não evite o ciclo. (GURGEL, 2009, p. 27)

Comparações como esta são inevitáveis. Tecnicamente, no Brasil de 2013, havia uma situação de pleno emprego e distribuição direta de renda via Estado, e as previsões positivas quanto ao nível de emprego em 2014, vêm se mantendo. Seria o Welfare State brasileiro? Em

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1960 países como França, Alemanha, Suécia e Reino Unido tinham gastos sociais na ordem de 14,4%, 17,1%, 15,6% e 12,4% do produto nacional bruto (PNB). (GOMES, 2006, p. 4-5). Em 2009, houve transferências sociais (assistência, previdência e outras transferências) do governo de 13,7% em relação ao PIB, um total de 446,6 bilhões de reais. (NERI, VAZ e SOUZA, 2013, p. 198). Apesar das similaridades as diferenças são muitas, e um destaque importante é que estes países passaram também por revoluções tecnológicas, investiram muito em educação, ciência e tecnologia. O período do pós-guerra foi um momento de reconstrução da Europa e do Japão, reconstrução essa que envolvia muitos Estados que já haviam evoluído da Revolução Industrial e mantiveram seus papéis de países desenvolvidos frente ao comércio internacional. (HOBSBAWM, 1999, p. 253-281)

Nas décadas de 1980/90 ocorre o esgotamento do modelo Keynesiano-Fordista e há o início da implantação do projeto neoliberal em nível mundial. Porém a crise de 1998 expõe a ideologia à crítica da sociedade que passa a ver os grandes capitalistas como maus e desonestos, especuladores irresponsáveis. Faz-se necessária uma readequação do discurso neoliberal. (MOTA, 2012, p. 33-34)

É neste contexto que as discussões sobre focalização de ações de cunho social surgem em contraponto às ideias socialdemocratas e socialistas sobre a necessidade da universalização das ações, projetos e programas sociais. O marco teórico é o artigo, de visão liberal, de 1998, intitulado Asset Vulnerability Framework, da pesquisadora do Banco Mundial, Caroline Moser. (MOSER, 1998). Seguidamente suas ideias são reforçadas pelas publicações do Banco Mundial em 1999/2000 nos artigos Social Protection as Social Risk Management e Social Risk Management: a New Conceptual Framework for Social Protection and Beyond. Fica evidenciado nestes estudos, que as políticas assistencialistas não devem mais ter um caráter universal. Para planejamento de políticas sociais assistenciais deve-se haver um diagnóstico, uma matriz de risco para dar suporte às escolhas e focalização de projetos e programas. (HOLZMANN e JøRGENSEN, 1999, 2000)

O Brasil se encaixa neste contexto com o PBF, que é um dos principais programas brasileiro de focalização de público alvo, para direcionamento de investimentos públicos no combate à pobreza e miséria. Uma das possíveis medidas de eficiência do PBF está atrelada à sua condição mais fundamental, a correta seleção de seus clientes-alvos ou público-alvo, pois este é um programa que excluí grande parte da população, que não têm perfil para participar como beneficiários, e incluí tantos outros segundo critérios predefinidos, sendo o principal deles a renda familiar per capita (RFPC). Dados de 2004 indicavam problemas de inclusão de famílias (problema na seleção das famílias que não se encaixam no perfil do programa, mas

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eram selecionadas) e de exclusão (famílias participantes do programa, mas que não tinham perfil para participar e não eram excluídas). (ROCHA, 2013, p. 112). De 2004 a 2013 houve avanços significativos, principalmente no Cadastro Único (CadÚnico), ferramenta administrativa essencial para o bom funcionamento do programa, desde a seleção das famílias, execução do programa até o monitoramento e avaliação.

Alguns esforços acadêmicos vêm sendo realizados no sentido de mapear as áreas de vulnerabilidade no Brasil. Uma discussão que vai além da questão da RFPC, e que leva em consideração uma série de variáveis que, em conjunto, vão desenhar as características de localidades com pobreza e miséria extrema, ou seja, a vulnerabilidade é função da multidimensionalidade da realidade das famílias. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) através do portal da Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI - http://www.mds.gov.br) também indica, pelos seus mapas temáticos, grande interesse em localizar geograficamente as áreas mais vulneráveis socialmente do país, criando mapas, porém com base em apenas uma única variável.

Trabalhos realizados pelo Núcleo de Estudos de População (NEPO) da Unicamp, como: Dinâmica intrametropolitana e vulnerabilidade sociodemográfica nas metrópoles do interior paulista: Campinas e Santos, assim como: O Mapa da Exclusão Social de Belo Horizonte: metodologia de construção de um instrumento de gestão urbana, realizado pela professora Maria Inês Pedrosa Nahas da PUC – Minas e equipe multidisciplinar, e também os esforços da Fundação SEADE (Fundação Sistema Estadual de Análise de dados) com a publicação do Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS) 2010 vêm reforçar, não apenas a possível adequação à tendência ideológica na busca por diagnósticos que possam servir para planejamento público de projetos sociais, como representam uma nova característica metodológica para visualização espacial dos problemas sociais no Brasil. Esta nova forma de criação de diagnósticos apenas é possível devido a evolução das tecnologias baseadas nos censos estatísticos realizados pelo IBGE e as diversas ferramentas (softwares) de georreferenciamento de dados disponíveis hoje aos pesquisadores.

A produção de mapas temáticos que indicam regiões mais ou menos vulneráveis de acordo com um conjunto de variáveis sociais e/ou geográficas têm capacidade de mostrar, não apenas, onde há a grande concentração de famílias em situação de vulnerabilidade, mas podem demonstrar, também, que as misérias são muitas, e muito diferentes. Capitais, regiões metropolitanas, áreas urbanas e rurais, cada segmentação possível do território brasileiro pode apontar para soluções mais regionalizadas aos seus problemas. Problemas que muitas vezes são históricos, que pertencem a uma estrutura de reprodução da miséria que o PBF faz apenas

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aliviar, quando atinge seu público alvo, mas pode ter seu alcance limitado em relação a uma melhoria permanente da situação de vulnerabilidade das famílias, caso não haja intervenções que vão além do aumento da capacidade de consumo. Mapear áreas de vulnerabilidade social pode levar a uma nova visão sobre a geografia da pobreza no Brasil e, portanto, pode ser uma metodologia essencial para planejamento, independentemente das ideologias subjacentes.

1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

A visão holística de Celso Furtado sobre desenvolvimento e subdesenvolvimento é um contraponto à visão reducionista neoliberal que tem prevalecido na atualidade. Para Furtado os acontecimentos econômicos devem sempre ser enquadrados de acordo com as relações sociopolíticas e históricas para ampliação da compreensão do quadro sociopolítico-econômico (RODRÍGUEZ, 2009, p. 407-408). Para Gurgel, 2014, com a crise do modelo Keynesiano-Fordista, e a desregulação dos mercados surge o discurso do Estado mínimo nos governos inglês de Margareth Thatcher, 1979-1990, e estadunidense de Ronald Reagan, 1981-1989. No Brasil a Reforma do Estado ganha força, principalmente, na década de 1990. Paradoxalmente EUA e Inglaterra aumentam substancialmente seus gastos públicos neste período (GURGEL, 2014). De qualquer maneira, o discurso ideológico que fica marcado é: o Estado mínimo de um lado e, do outro, maiores rendas individuais para que o cidadão dependa cada vez menos do Estado. Estas duas características neoliberais influenciam fortemente no Brasil da atualidade. (COSTA, 2009, p. 80-81)

Dado o foco de importância da renda nos programas sociais, diante do contexto político atual, o PBF toma esta variável como recorte principal para seleção de famílias a RFPC (renda familiar per capita), minimizando desta forma a influência de outros fatores sociopolíticos e históricos que afetam os problemas sociais, neste sentido o uso exclusivo e predominante da renda como fator principal “desistoriciza” a reprodução da miséria. (MOTA, 2012, p. 29-38)

Ademais não se percebe planejamento estratégico nas intervenções estatais que integre as diversas áreas (direito, administração, engenharia, ambiente...) integrando ações ministeriais e focos comuns. Há sem dúvida uma crise de governança estabelecida em vários níveis governamentais. Este panorama é sem dúvida reflexo das discussões em nível federal focadas no tripé finanças públicas, taxas de juros e inflação, que ainda refletem os preceitos neoliberais do Consenso de Washington. (CARDOSO e GOMIDE, 2014, p. 35-36)

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Neste quadro reducionista, sob o ponto de vista do planejamento, o atual trabalho busca uma metodologia de diagnóstico que possa melhorar as possibilidades de planejamento público, apropriando-se de uma visão não reducionista do quadro sociopolítico, porém respeitando as suas limitações metodológicas; e questionando as ideologias subjacentes ao contexto de sua utilização.

Outro agravante do problema é que de acordo com os dados da Profa. Sonia Rocha ainda há problemas de inclusão e exclusão de famílias no PBF. Além disso, a miséria identificada pelo Governo Federal é um fenômeno multivariado. Encontrar soluções pela via monetária não deixa de ser relevante, mas não parece ser o suficiente para um país que pretende acabar com a miséria via desenvolvimento econômico. (ROCHA, 2013, p. 174-176)

Pode-se também apontar a comunicação com a sociedade como algo a ser melhorado. Apesar das informações sobre as áreas de atuação do PBF estarem disponíveis no sítio do MDS, não há mapas que apontem as áreas com maior Vulnerabilidade Social. Este tipo de informação visual e espacial da distribuição dos recursos sem dúvida traria mais transparência ao programa e ajudaria na seleção e busca ativa de famílias que ainda não estão inclusas no Cadastro Único.

Neste sentido, reforça-se a necessidade de identificar as localidades em situação de vulnerabilidade, estabelecendo uma prioridade, através de um indicador estatístico de vulnerabilidade social, que neste contexto abrange uma série de variáveis econômicas, de segurança, educação, saneamento, condições de trabalho, etc. Portanto, para definição de Vulnerabilidade Social deve-se partir de uma visão multivariada de temas que interagem concomitantemente.

A definição do método para atingimento desta visão global é um problema a ser superado, para que o planejamento público possa integrar ao máximo suas diversas finalidades, programas e projetos.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 OBJETIVO GERAL

Desenvolver uma metodologia de diagnóstico social de modo a ajudar na identificação e ordenação de regiões em termos do grau de vulnerabilidade social.

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1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Revisar algumas teorias de Desenvolvimento Econômico no Brasil, de acordo com a história da industrialização brasileira e globalização econômica, ao longo do século XX de modo a compreender o conceito de vulnerabilidade social.

Mapear as áreas de Vulnerabilidade no Brasil com bases nos dados do Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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1.3 JUSTIFICATIVA

O presente trabalho justifica-se devido à necessidade real de combate à miséria e pobreza no Brasil de forma eficiente e pontual. Os recursos destinados a este fim têm aumentado substancialmente, aumentando o desafio da eficiência e probidade com a manipulação dos recursos, sejam eles públicos ou de terceiros.

Obviamente que a miséria extrema é de fácil identificação e, portanto, em uma análise bem simplista poder-se-ia dizer que a alocação de recursos de combate à pobreza seria fácil e pontual. Porém recursos federais necessitam, muitas vezes, de percorrer longos caminhos burocráticos e nem sempre chegam ao seu destino de forma adequada. Uma forma de verificação dos alvos em nível nacional e/ou federal é o mapeamento desta pobreza de forma isenta de interesses políticos, mas sim por meio de indicadores sociais. O mapeamento ajuda não apenas nas escolhas de destinação de recursos, assim como pode contribuir no controle (monitoramento e avaliação) das ações de assistência social no campo.

Quando se fala de recursos citam-se os federais, porém há recursos de combate a pobreza de fontes diversas: estaduais, municipais, de empresas privadas, de empresas públicas, de Fundações e Agências nacionais e internacionais e Organizações não Governamentais (ONG). Tanto o cidadão comum, quanto estas diversas organizações têm interesse na transparência destes projetos, na alocação dos recursos e resultados alcançados dos projetos e programas. Para tal há a necessidade de indicadores que reflitam o atingimento de metas preestabelecidas. Muitas organizações já exigem que haja planejamento detalhado, com definição de responsabilidades de cada ator (stakeholder), sob pena da não liberação de recursos caso algumas exigências e garantias não sejam cumpridas antes do início dos projetos. (KAYANO e CALDAS, 2002, p. 1)

Este tipo de exigência é técnica e leva a uma profissionalização no planejamento e nas formas de gestão pública. Um diagnóstico exige pesquisa e formulação de um banco de dados quantitativos e/ou qualitativos. As escolhas dos indicadores e seus respectivos métodos de cálculo passam assim a serem feitos com técnica, e por que não tecnologia? Passam então a serem passíveis de mensuração dentro de prazos previamente delimitados possibilitando a verificação da evolução das metas preestabelecidas para cada objetivo específico.

... na etapa de elaboração do diagnóstico para a política ou programa social, são necessários indicadores de boa confiabilidade, validade e desagregabilidade, cobrindo as diversas temáticas da realidade social. Afinal, é preciso ter um retrato tão amplo e detalhado quanto possível acerca da situação social vivenciada pela população para orientar, posteriormente, as questões prioritárias a atender, os

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formatos dos programas a implementar, as estratégias e ações a desenvolver. Trata-se de caracterizar o marco zero, a partir do qual Trata-se poderá avaliar Trata-se o programa está provocando as mudanças sociais desejáveis. Os indicadores usados nessa etapa são construídos, em geral, a partir do censo demográfico ou de pesquisas amostrais multitemáticas (como as PNADs)... (JANNUZZI, 2005, p. 148-149)

Indicadores e metas quantitativas e qualitativas, quando bem estruturados ajudam a eliminar ou minimizar a subjetividade de interpretação; são de fácil publicação e comunicação, o que aumenta a transparência e credibilidade dos projetos. A formulação de indicadores aumenta a disponibilidade de informações à sociedade, melhorando assim o diálogo entre esta e os governos conforme apontado nas palavras de Kayano e Caldas (2002)

O que se defendeu ao longo do tempo é que a apropriação das informações por parte dos movimentos sociais e dos mais amplos e diversos setores sociais é um direito e um instrumento fundamental para ampliar a possibilidade de diálogo entre o Estado e os referidos setores organizados. Complementando essa ideia, a disponibilidade de informações confiáveis também foi vista como um dever do poder público e direito da cidadania. (KAYANO e CALDAS, 2002, p. 10)

Referências

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