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AULA: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (Planejamento e Execução)

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Academic year: 2021

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UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE-FAC-CG

PERÍODO LETIVO: 2015.2

CURSO: ENFERMAGEM - TURNO: NOTURNO 5º PERÍODO A

AULA: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES

(Planejamento e Execução)

(2)

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO

1.1. PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SUS: PORTARIAS

1.1.1. LEGISLAÇÃO

1.2. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA (PNAB)

1.3.POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRADAS E COMPLEMENTARES (PNPIC)

2. CONCLUSÃO

(3)
(4)
(5)

EVIDÊNCIAS

"Os milagres não estão em desacordo com a natureza,

mas em desacordo com o que nós conhecemos da

natureza."

(6)

WHO

Definição da OMS (1947):

“saúde é o

estado de mais completo bem-estar físico,

mental e social, e não apenas a ausência

de

enfermidade”.

Marco Histórico – Alma-Ata

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE CUIDADOS

PRIMÁRIOS DE SAÚDE Alma-Ata, URSS, 6-12 de setembro

de 1978 6 - Devem ser apoiados por sistemas de referência

integrados, funcionais e mutuamente amparados, levando à

progressiva melhoria dos cuidados gerais de saúde para todos

e dando prioridade aos que têm mais necessidade.

(7)

INTRODUÇÃO

Figura 1. O Ser e seu "Deus"!

Fonte: http://brunopontescosta.blogspot.com.br/2011/05/voce-sabe-diferenca-entre-imanencia-e.html

Figura 2. Transcendência

Fonte: http://brunopontescosta.blogspot.com.br/2011/05/voce-sabe-diferenca-entre-imanencia-e.html]

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Relatório do Primeiro Seminário Internacional

de Práticas Integrativas e Complementares em

Saúde - OMS

1. A presença no cenário global das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) foi reforçada após a Conferência Internacional sobre Atenção Primária em Saúde em Alma-Ata, em 1978.

2. A Declaração de Alma Ata reconheceu, pela primeira vez em termos oficiais, seus praticantes

como trabalhadores de saúde e sua importância para o cuidado à saúde das populações, principalmente na atenção primária à saúde, bem como a necessidade de intercâmbio de informações entre os diversos modelos das mesmas nos sistemas mundiais de saúde.

3. Nessa Conferência, é recomendado aos Estados-Membros proceder a “formulação de políticas e regulamentações nacionais referentes à utilização de remédios tradicionais de eficácia comprovada e exploração das possibilidades de se incorporar os detentores de conhecimento tradicional às atividades de atenção primária em saúde, fornecendo-lhes treinamento correspondente”.

(9)

Relatório do Primeiro Seminário Internacional

de Práticas Integrativas e Complementares em

Saúde - OMS

4. O campo das Práticas Integrativas e complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, os quais são também denominados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de medicina tradicional e complementar/alternativa (MT/MCA).

5. Ao final da década de 70, a OMS cria o Programa de Medicina Tradicional, que recomenda aos Estados – Membros o desenvolvimento de políticas públicas para facilitar a integração da MT/MCA nos sistemas nacionais de atenção à saúde, assim como promover o uso racional dessa integração.

6. A partir da década de 80 em vários comunicados e resoluções a OMS demonstra seu compromisso em incentivar os Estados-membros a formularem e implementarem políticas públicas pra uso racional e integrado de MT/MCA nos sistemas nacionais de saúde.

(10)

Há um contexto mundial favorável para as PICs, com a crise dos paradigmas de medicina até então vigentes, com seus altos custos e apoio intensivo em tecnologias.

Assim, o uso das PICs encontra-se disseminado por todo o mundo, com milhares de praticantes em centenas de países.

Em termos econômicos, existe um forte mercado internacional de PICs: só a fitoterapia movimenta anualmente na Europa 3,5 bilhões de Euros e na China 14 bilhões de dólares, mostrando crescimento expressivo ano a ano.

Atualmente este mercado chega a 30% do total do comércio de medicamentos em geral.

Relatório do Primeiro Seminário

Internacional de Práticas Integrativas e

Complementares em Saúde - OMS

(11)

A compreensão do panorama das PICs no mundo envolve o reconhecimento das dificuldades relativas às diferenças entre a medicina ocidental típica e as PICs, como chamou atenção a representante da OMS no Seminário, Drª Xiaouri Zhang - Coordenadora do Departamento de Medicina Tradicional.

Na primeira (Convencional), o objetivo é identificar e combater os agentes das doenças, de modo a obter o retorno às funções normais do corpo e à boa saúde.

Já nas PICs e na medicina tradicional de maneira geral uma abordagem totalizante (holística) é realizada, de forma a abranger aspectos físicos, emocionais, mentais e ambientais relativos ao paciente, de forma simultânea.

Assim, o ato de curar pode ser visto como guerra ou como harmonização. Essa é a grande diferença entre os dois paradigmas.

Relatório do Primeiro Seminário

Internacional de Práticas Integrativas e

Complementares em Saúde - OMS

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Não devem ser omitidas, todavia, as dificuldades relativas ao uso das PICs, entre elas se destacando a relativa insuficiência de dados baseados em pesquisas, as limitações do controle, o treinamento ainda pouco extensivo e a carência de expertise.

No campo da regulação destaca-se o problema da falta de controle de qualidade, por exemplo, traduzida pela identificação incorreta dos produtos utilizados, as instruções (bulas) inadequadas, além da contaminação por outras substâncias, problemas agravados por falta de comunicação internacional entre autoridades sanitárias.

A OMS entende que desafios importantes estão em jogo, tais como: promoção do uso adequado,

maior informação aos consumidores,

maior qualificação e fiscalização dos praticantes,

divulgação das precauções relativas ao conceito equivocado de que “o que é natural não pode fazer mal”.

Relatório do Primeiro Seminário

Internacional de Práticas Integrativas e

Complementares em Saúde - OMS

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INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS PICs

NO SISTEMA PÚBLICO

1986 - 8ª CNS

1988 – Instituição da Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação (CIPLAN) Resolução CIPLAN nº 04/05/06/07/08

SUS – CONSTITUIÇÃO DE 1988 1996 - 10ª CNS

1999 - MS Inclusão dos procedimentos Consultas Médicas em ACP e Homeopatia na

Tabela SIA/SUS

2002 - A Organização Mundial de Saúde/OMS lança o documento “Estrategia de la

OMS sobre medicina tradicional / 2002- 2005”

2002- 1ª Conferência Nacional de Vigilância Sanitária 2003 - 12ª CNS

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2003

– Relatório da 1ª Conferência Nacional de Assistência Farmacêutica, enfatiza

acesso aos medicamentos fitoterápicos e homeopáticos no SUS;

2004

– Realizado Levantamento Nacional da Inserção da MNPC no SUS

2004 - MNPC(PIC) foi incluída como nicho estratégico de pesquisa dentro da Agenda

Nacional de Prioridades em Pesquisa.

2005

– Decreto presidencial de 17/02/05 que cria o Grupo de Trabalho para elaboração

da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos

INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS PICs

NO SISTEMA PÚBLICO

(15)

PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA

Junho de 2003

– Constituição de Grupo de Trabalho no Ministério da Saúde

com o objetivo de elaborar a Política Nacional de Medicina Natural e Práticas

Complementares

– PMNPC ou apenas MNPC – no SUS (atual PNPIC);

Subgrupos

– Medicina Tradicional Chinesa/acupuntura

Homeopatia

Fitoterapia

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PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA nas

Instâncias deliberativas do SUS

Dezembro de 2004

– Finalização da Proposta Técnica

Dezembro de 2005 - Aprovada no CNS, com ressalvas.

• Conteúdo

da

proposta

técnica

para

a

Medicina

Tradicional

Chinesa/Acupuntura,

• Nome da Política;

• Inclusão da prática do Termalismo Social/Crenoterapia - resultado do relatório

do Grupo das Águas do CNS.

Fevereiro de 2006: Documento Final da Política Aprovado por Unamidade no CNS

Maio de 2006 Publicada a

Portaria 971

(17)

P

O

R

T

A

R

I

A

S

(18)
(19)

19

LEGISLAÇÃO

RESOLUÇÃO

COFEN-197/1997

CONSIDERANDO o que estabelece a Constituição Federal no seu artigo 1º

incisos I e II, artigo 3º, incisos II e XIII;

CONSIDERANDO o Parecer Normativo do COFEN n.º 004/95, onde dispõe

que as terapias alternativas (Acupuntura, Iridologia, Fitoterapia, Reflexologia,

Quiropraxia, Massoterapia, dentre outras), são práticas oriundas, em sua

maioria, de culturas orientais, onde são exercidas ou executadas por práticos

treinados assistematicamente e repassados de geração em geração não

estando vinculados a qualquer categoria profissional.

(20)

20

LEGISLAÇÃO

CONSIDERANDO a necessidade de defender o cidadão contra práticas de

saúde inadequadas, o que leva a se objetivar a melhoria da capacitação dos

profissionais que desenvolvem terapias tradicionais de países e povos,

visando minimizar doenças tidas e havidas pelo homem;

CONSIDERANDO que, inexiste curriculum mínimo fixado para cursos de

Terapias Alternativas em nível de pós-graduação pelos Sistemas Oficiais de

Ensino;

CONSIDERANDO que outros Conselhos de Classe da Área da Saúde no

Brasil que reconhecem a Acupuntura como especialidade, adotam que a

carga horária mínima deve ser de 1.200 horas, sendo 1/3 de atividades

teóricas e com a duração mínima de 2 (dois) anos, portanto uma questão

consuetudinária;

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21

LEGISLAÇÃO

Resolve:

Art. 1º - Estabelecer e reconhecer as Terapias Alternativas como especialidade e/ou qualificação do profissional de Enfermagem. Aprovar, na forma do Anexo a esta Portaria, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde.

Parágrafo único. Esta Política, de caráter nacional, recomenda a adoção pelas Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da implantação e implementação das ações e serviços relativos às Práticas Integrativas e Complementares.

Art. 2º - Para receber a titulação prevista no artigo anterior, o profissional de Enfermagem deverá ter concluído e sido aprovado em curso reconhecido por instituição de ensino ou entidade congênere, com uma carga horária mínima de 360 horas.

Art. 3º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

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22

LEGISLAÇÃO

RESOLUÇÃO

COFEN - Nº 290/2004

RESOLVE:

Art. 1º - Fixar como Especialidades de Enfermagem, de competência do Enfermeiro, as

abaixo nominadas:

Aeroespacial

Assistência ao Adolescente

Atendimento Pré-Hospitalar

Banco de Leite Humano

Cardiovascular

Central de Material e Esterilização

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ATENÇÃO BÁSICA: POLÍTICA NACIONAL DE

ATENÇÃO BÁSICA

A nova PNAB (2011) reforça que a ATENÇÃO BÁSICA deve ser: A principal porta de entrada dos usuários e o centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde. Os princípios que norteiam a AB:

UNIVERSALIDADE ACESSIBILIDADE VÍNCULO

CONTINUIDADE DO CUIDADO

INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO

RESPONSABILIZAÇÃO HUMANIZAÇÃO

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PROGRAMAS DE ATENÇÃO

BÁSICA

3) FITOTERAPIA

A Portaria GM/MS nº 1.555 de 30 de julho de 2013 prevê a aquisição de plantas medicinais, drogas vegetais e derivados vegetais para manipulação, em Farmácias Vivas e farmácias de manipulação do SUS.

Farmácia viva- exemplos de fitoterápicos: • Gel de Alecrim Pimenta – 30g ( Lippia sidoides) • Gel de Babosa – 30g ( Aloe vera )

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•Incorporar e implementar a PNPIC no SUS;

•Contribuir para o aumento da resolubilidade do Sistema e para a ampliação do acesso às PICs;

• Promover a racionalização das ações de saúde;

• Estimular as ações referentes ao controle/participação social.

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DIRETRIZES GERAIS

1. Estruturação e Fortalecimento da Atenção em Práticas Integrativas e Complementares no SUS

2. Desenvolvimento de estratégias de qualificação em Práticas Integrativas e Complementares. 3. Fortalecimento da participação social;

4. Divulgação e informação dos conhecimentos básicos das PICs para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS,

5. Estímulo às ações intersetoriais,

6. Garantia de acesso a medicamentos homeopáticos e fitoterápicos 7. Garantia do acesso aos demais insumos estratégicos

8. Incentivo a pesquisa em Práticas Integrativas e Complementares

9. Desenvolvimento de ações de acompanhamento e avaliação

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.cff.org.br/

http://www.saude.df.gov.br/

http://portalsaude.saude.gov.br/ http://www.fns.saude.gov.br/

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário O cial da União, Poder Executivo, Brasília/DF, 24 out. 2011a. Seção 1, p. 48. Disponível em: . Acesso em: 5 out. 2014

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/servicos_farmaceuticos_atencao_basica_sau de.pdf

Referências

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