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DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA LIMITES E POSSIBILIDADES

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Keila Fernandes dos Santos Ética e Direitos Humanos

INTRODUÇÃO

O objetivo deste artigo é realizar uma discussão acerca do tema alimentação adequada como direito humano fundamental e os desafios para sua efetivação. Realizamos uma abordagem geral das legislações que tratam do tema mais diretamente e como elas buscam garantir a efetivação deste direito. Foram realizadas as seguintes etapas: escolha do tema, levantamento bibliográfico, leitura do material e redação do texto.

A escolha do tema surgiu da vivência de trabalho da pesquisadora como assistente social em um Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes de 6 a 15 anos – EURECA II, localizado na cidade de Cascavel – PR. Este Serviço é vinculado a política de assistência social2

2 tendo capacidade para atendimento 170 crianças e adolescentes em sistema de contra turno social, o público-alvo para atendimento no EURECA II são famílias que estejam em situação de risco e vulnerabilidade social.

No final de cada ano desde 2011, é realizada a avaliação anual do Serviço com seus usuários, ou seja, as crianças e adolescentes atendidos, essa avaliação se constitui em um formulário em que os avaliadores devem assinalar uma entre as cinco opções: excelente, bom, regular, ruim ou não se aplica, ela possui itens que vão da estrutura física, oficinas, educadores, limpeza, alimentação, atendimento da equipe técnica entre outros. E desde 2011, consecutivamente, o único item avaliado como excelente foi a alimentação, daí a percepção de que o tema merecia ser mais explorado pela pesquisadora.

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Assistente Social graduada pela Universidade Estadual de Londrina – UEL, atualmente atua no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes – EURECA II. koane2@yahoo.com.br 04599257044.

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Não é matéria deste artigo analisar este Serviço, assim, maiores informações podem ser adquiridas na Tipificação Nacional dos Serviços / 2010.

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DESENVOLVIMENTO

No dia 05 de fevereiro de 2010 foi promulgada a Emenda Constitucional n° 64, que incluiu a alimentação entre os direitos sociais fixados no artigo 6º da Constituição Federal. Esta inclusão ocorreu após longa campanha da sociedade civil, que lutou e luta para que programas de alimentação adequada se tornem políticas do Estado saindo das plataformas de governo. Dentre as ações da campanha intitulada Alimentação: direito de todos foi lançado em 2009 o documentário chamado Garapa, do diretor José Padilha, que trata sobre a questão da fome no Brasil, esse documentário mostra a realidade de três famílias cearenses que convivem com a fome. A fome não é algo simples, mesmo na sua nomenclatura ela é complexa, pois, pode ser entendida como um momento de apetite como com a carência de alimentos de forma contínua; a fome portanto é um assunto interdisciplinar; que deve ser analisado por diversos e diferentes aspectos: nutricional; social; educacional; geográfico, enfim, cada área será complementar à outra. Neste sentido, Josué de Castro, ex-presidente do Conselho da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), afirmou que “no Brasil ninguém dorme por causa da fome. Metade porque está com fome e a outra metade porque tem medo de quem tem fome”. Valente (2002) afirma que o Brasil é um dos maiores exportadores de alimentos, e é também a décima maior economia do mundo. Apesar disso, milhões de brasileiros ainda sofrem de fome e desnutrição.

Os direitos humanos são aqueles que os seres humanos possuem naturalmente, pelo fato de serem humanos; são inalienáveis e buscam a garantia de uma vida digna aos seres humanos independente de sua nacionalidade, gênero ou raça. Comparato (2001) preocupa-se em fazer uma distinção entre direitos humanos e direitos fundamentais. Para ele os direitos fundamentais são os direitos humanos reconhecidos como tal pelas autoridades, às quais se atribui o poder político de editar normas; são os direitos humanos positivados nas Constituições, nas leis, nos tratados internacionais. Bobbio contudo, afirma que os direitos positivos universais representam “os direitos do cidadão daquela cidade que não tem fronteiras, porque compreende toda a humanidade, ou (...) os direitos do homem enquanto cidadão do mundo” (BOBBIO, 1992, p. 30).

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No Brasil o direito à alimentação foi reconhecido a partir da aprovação da Emenda 64 que acrescentou a alimentação como direito fundamental, constando no artigo 6° junto com outros direitos sociais:

Altera o art. 6º da Constituição Federal, para introduzir a alimentação como direito social. (...) As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional: Art. 1º O art. 6º da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.(Emenda Constitucional 64 / DOU de 05 / 02 / 2010)

A promulgação da como direito fundamental na Constituição Federal de 1988, liderada pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), tendo a participação efetiva da sociedade civil, movimentos sociais, órgãos públicos e privados de todo o Brasil. Emenda 64 foi uma resposta à campanha nacional intitulada Alimentação: direito de todos, que objetivava a inclusão da alimentação

Contudo, algo curioso é que já constava em nossa constituição dispositivos que traziam a necessidade de uma alimentação adequada, vejamos quais são eles:

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. § 4º - Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos

no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários.

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à

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saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e

comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (CF / 88 – grifos da autora)

O principal pacto internacional que traz a alimentação enquanto direito humano é o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, de 1966, do qual o Brasil é signatário desde 1991.

Artigo 11 - §1. Os Estados-partes no presente Pacto reconhecem o direito de toda pessoa a um nível de vida adequado para si próprio e para sua família, inclusive à alimentação, vestimenta e moradia adequadas, assim como uma melhoria contínua de suas condições de vida. Os Estados-partes tomarão medidas apropriadas para assegurar a consecução desse direito, reconhecendo, nesse sentido, a importância essencial da cooperação internacional fundada no livre consentimento. §2. Os Estados-partes no presente Pacto, reconhecendo o direito fundamental de toda pessoa de estar protegida contra a fome, adotarão, individualmente e mediante cooperação internacional, as medidas, inclusive programas concretos, que se façam necessários para: 1. Melhorar os métodos de produção,

conservação e distribuição de gêneros alimentícios pela plena utilização dos conhecimentos técnicos e científicos, pela difusão de princípios de educação nutricional e pelo aperfeiçoamento ou reforma dos regimes agrários, de maneira que se assegurem a exploração e a utilização mais eficazes dos recursos naturais. 2. Assegurar uma repartição eqüitativa dos recursos alimentícios mundiais em relação às necessidades, levando-se em conta os problemas tanto dos países importadores quanto dos exportadores de gêneros alimentícios.(COMPARATO, 2001)

“O conceito de direito humano à alimentação adequada é holístico e incorpora os componentes nutricionais, culturais, fisiológicos, familiares, comunitários, espirituais e religiosos do ato de alimentar” (CONSEA, 2004). A preocupação mundial com a questão da alimentação pode ser verificada a partir de algumas disposições sobre direitos humanos, são elas: Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem (1948); Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948); Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966) Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher (1979); Protocolo Adicional à Convenção Americana sobre Direitos Humanos na Área de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1988); Convenção sobre os Direitos da Criança (1989) Carta Africana sobre os Direitos e o Bem Estar da Criança (1990); Declaração

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do Cairo sobre Direitos Humanos no Islã (1990); Protocolo à Carta Africana sobre Direitos Humanos e dos Povos no que se refere aos Direitos da Mulher na África (2003), enfim, a partir destas legislações cabe aos Estados garantirem internamente a manutenção de tais direitos devendo assegurar que todas as pessoas possam exercer o seu direito à alimentação.

Voltando ao Brasil, mostraremos agora a partir da dinâmica apresentada, as legislações internas que buscam efetivar o direito à alimentação adequada, são elas: Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Lei n°11.346/06). O termo segurança alimentar surge no final da Primeira Guerra Mundial com a preocupação acerca da dominação de um país sobre o outro, caso obtivesse o controle sobre o fornecimento de alimentos. Tratava-se, portanto, deu ma questão de segurança nacional que abrangia todos os países e apontava para a exigência de formação de estoques estratégicos de alimentos, fortalecendo a visão que estabelecia a necessidade de busca de autosuficiência por cada país.

Valente (2002) explica que no final dos anos 80 e início dos anos 90, o conceito de segurança alimentar passou a incorporar a noção de acesso a alimentos seguros não contaminados biológica ou quimicamente; de qualidade nutricional, biológica, sanitária e tecnológica, produzidos de forma sustentável, equilibrada e culturalmente aceitável e, também, incorporando a ideia de acesso à informação.

Essa visão foi consolidada nas declarações da Conferência Internacional de Nutrição, realizada em Roma, em 1992, pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Unem – se assim, o aspecto nutricional e sanitário ao conceito, que passa por isso a ser chamado Segurança Alimentar e Nutricional.

No Brasil, o debate acerca do tema ocorre há pelo menos 20 anos e da mesma forma vem sofrendo alterações. Foi proposto em 1986, na I Conferência Nacional de Alimentação e Nutrição e consolidado na I Conferência Nacional de Segurança Alimentar, em 1994, o entendimento de segurança alimentar como sendo: (...) “a garantia, a todos, de condições de acesso a alimentos básicos de qualidade, em quantidade suficiente, de modo permanente e sem comprometer o acesso a outras necessidades básicas (...)”.

Na II Conferência Nacional de SAN realizada em Olinda-PE, em março de 2004, que trouxe o conceito que até hoje é adotado no Brasil: A Segurança Alimentar e Nutricional

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consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que seja ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentável. Em 2006 entrou em vigor a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN), que representa um grande avanço para o direito à alimentação.

A Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional instituiu um sistema nacional norteado pelos princípios da universalidade, participação social, intersetorialidade e equidade. O sistema deve programar modos de produzir, abastecer, comercializar e consumir alimentos que sejam sustentáveis do ponto de vista sócio-econômico e ambiental, respeitem a diversidade cultural, promovam a saúde e garantam o direito humano à alimentação adequada.

O direito a alimentação possui duas dimensões indivisíveis: o direito a estar livre da fome e da má-nutrição e o direito a uma alimentação adequada. E para realizar essas duas dimensões, é necessária a garantia de todos os demais direitos humanos, visto que todos estão interligados e são inerentes ao direito à vida.

O conceito de alimentação adequada ainda não é conhecido por todos como parte dos direitos fundamentais e, consequentemente, passível de reclamação. E muito menos o não cumprimento da obrigação de alimentos da parte do Estado constitui um crime. A fome de milhões de seres humanos não poderá ser superada enquanto se considerar que o funcionamento dos mercados por si só pode resolver esse problema. É absolutamente essencial a aplicação de políticas de Estado efetivas e de forma permanente.

A legislação brasileira, criou instrumentos judiciais que permitem à população exigir do Estado atenção aos seus direitos básicos. Apesar disso, o mínimo não têm sido atendido. Um destes instrumentos é a Exigibilidade que é a possibilidade de exigir o respeito, a proteção, a promoção e o provimento de direitos, perante os órgãos públicos competentes, além disso, no conceito de exigibilidade está incluído, além do direito de reclamar, o direito de ter uma resposta e ação em tempo oportuno para a reparação da violação por parte do poder público (ABRANDH, 2007).

Em âmbito internacional um mecanismo criado para monitorar a realização do direito à alimentação foi a Relatoria sobre o Direito à Alimentação, instituída no ano 2000, em

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sessão anual da Comissão de Direitos Humanos da ONU. Busca coletar e difundir informações sobre o direito à alimentação. Assim, a partir destes dados sobre a fome nos diferentes países, uma das idéias contidas nos pactos seria ao ser verificado que um determinado país possui pessoas em situação de fome, contudo, este mesmo país/ou outros Estados possuísse reservas alimentícias, caberia a ONU / FAO a função e a obrigação de requerer estes alimentos para que fossem repassados a população, contudo esta ideia não se efetivou.

No plano nacional, o Ministério Público vem desempenhando importante papel na promoção desse direito, por meio da ação civil pública que prevê mecanismos de reparação do dano, podendo obrigar o Estado a implementar determinado programa ou serviço para garantir o direito humano à alimentação. Um órgão importante nesse contexto é o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) que foi instituído pela Lei nº 4319 de 16 de março de 1964 e hoje integra a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) tendo por finalidade “a promoção e defesa dos direitos fundamentais da pessoa humana em todo o país, zelando pela aplicação das normas que os asseguram, apurando as ocorrências de graves violações a esses direitos e as subseqüentes providências para a sua coibição e reparação”. (BRASIL, 2010)

Podemos citar exemplos de organizações da sociedade civil envolvidos com ações pela efetivação do direito à alimentação: o Comitê Nacional de Implementação do Direito Humano à Alimentação Adequada – COMIDhA, que desenvolve trabalhos nas áreas de SAN e Direitos Humanos no Brasil; a Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (ABRANDH24); a FIAN - Rede de Informação e Ação pelo Direito a se Alimentar; o INESC - Instituto de Estudos Socioeconômicos e o FENDH - Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos.

Já o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) é um instrumento de articulação entre governo e sociedade civil na proposição de diretrizes para as ações na área da alimentação e nutrição. Foi instalado em 30 de janeiro de 2003 e tem caráter consultivo. O CONSEA estimula a participação da sociedade na formulação, execução e acompanhamento de políticas de segurança alimentar e nutricional. É formado por representantes da sociedade civil, ministros de Estado e representantes do Governo Federal.

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As coletividades que têm seus direitos violados não podem ser consideradas como impotentes, pois despertam facilmente para seus direitos quando elas têm a possibilidade de expressar suas necessidades e quando têm oportunidade de se mobilizar. É importante considerar que, ainda que uma parte dos grupos e populações que têm seus direitos violados esteja mobilizada e tenha algum grau de organização para exigir seus direitos, uma parcela muito grande dessas populações enfrenta enormes dificuldades até mesmo para ter condições mínimas de sobrevivência, dificultando as possibilidades reais e concretas de envolver-se em um processo organizativo, com força suficiente para mudar suas realidades.

CONSIDERAÇÕES

O conceito de direito humano e de alimentação adequada está em construção, assim, não se pretende esgotar o tema, esta construção ocorre a partir de discussões e lutas internamente e externamente entre os países / Estados. Percebemos que na delimitação legal, estamos fartos em legislações pertinentes e atuais que atendem as necessidades humanas. Contudo, no que tange a sua efetivação/ garantia, ainda é muito frágil pois falta entendimento dos próprios agentes executores das políticas entenderem seu papel na efetivação do direito humano à alimentação adequada, assim como, instrumentos com maior eficácia para que o problema da fome seja resolvido.

REFERÊNCIAS

ABRANDH, Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos. Curso formação em direito humano à alimentação adequada: no contexto da segurança alimentar e nutricional. s.n.t. 2007. BABETTE, Mendoza, et all. Módulo III: direito à vida, direito à saúde e direito à alimentação adequada. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, 2008.

BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro, Campus, 1992.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 05 de outubro de 1988. Diário Oficial da União [da República Federativa do Brasil], Brasília.

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BRASIL. Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) /Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. ed. rev. Brasília: SEDH/PR, 2010.

CASTRO, Josué. Geografia da fome: o dilema brasileiro: pão ou aço. 3 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos Direitos Humanos. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2001

CONSEA, Princípios e Diretrizes de uma Política de Segurança Alimentar e Nutricional. Textos de Referência da II Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília: CONSEA, 2004.

MALUF, Renato S.; MENEZES, Francisco e VALENTE, Flávio Luiz. Contribuição ao tema da segurança alimentar no Brasil. Revista Cadernos de debate. UNICAMP, v. 4. p. 66-88, 1996.

VALENTE, Flávio Luiz Schieck. Direito humano à alimentação: desafios e conquistas. São Paulo: Cortez, 2002.

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