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5. Condições da ação e pressupostos processuais executivos. 6. Responsabilidade patrimonial. Fraude à execução. - DPC Exec 05 06 Condições e Responsabilidade

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Texto

(1)

Plano de Ensino

5.

Condições da ação e pressupostos

processuais executivos.

6.

Responsabilidade patrimonial. Fraude à

(2)

Condições da ação

[001]

Condições da ação

O direito de praticar a execução forçadaé exclusivo do Estado.

Ao credor cabe apenas a faculdade de requerer a atuação estatal, o que se cumpre por via do direito de ação.

As condições da ação apresentam-se como requisitos que a lei impõe para que a parte possa chegar até a solução final da lide. São elas:

a legitimidade de parte

o interesse de agir

Nota: na execução forçada prevalecem as mesmas condições genéricas de todas as ações. Entretanto, a lei só admite esse tipo de processo quando o credor possua

título executivoe a obrigação nele documentada já seja exigível (arts. 786 e 783).

Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.

Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo

(3)

Pressupostos processuais

[002]

Pressupostos processuais

A relação processual há de ser validamente conduzida até o provimento executivo final, para o que se reclamam:

a capacidade das partes,

a regular representaçãonos autos por advogado,

a competência do órgão judicial e

o procedimento compatívelcom o tipo de pretensão deduzida em juízo

São condições ou pressupostos específicos da execução forçada:

o formal, que se traduz na existência do título executivo, donde se extrai o atestado de certeza e liquidez da dívida;

o prático, que é a atitude ilícita do devedor, consistente no inadimplemento da obrigação, que comprova a exigibilidade da dívida.

(4)

Análise de Caso

[A]

Sentença

(5)

Análise de Caso

[A.R]

Sentença

(6)

Análise de Caso

[A.R]

Acórdão

EMBARGOS À EXECUÇÃO DUPLICATA – REGRESSO EM FOMENTO MERCANTIL-SENTENÇADE PROCEDÊNCIA. 1. FOMENTO MERCANTIL - Duplicata Ajuizamento de ação executiva em desfavor do emitente do título, com fundamento e m direito de regresso por mero inadimplemento Inadmissibilidade Hipótese de regresso que

depende de previsão contratual expressa e restringe-se à possibilidade de inexistência do crédito Faturizador que adquire títulos com deságio, devendo arcar com os riscos de sua atividade empresarial Precedentes do Superior Tribunal de Justiça e deste Tribunal.

Em suma, a apelante busca exercer direito de regresso em face da apelada, sacadora dos títulos, pretensão esta bem rechaçada em primeiro grau. Isto porque, em se tratando de operação de fomento mercantil, ou factoring, é entendimento consolidado de que inexiste regresso do endossatário ou cessionário em face do endossante ou cedente. (...) De fato,

(7)

Análise de Caso

[B]

Caso

FRANCISCO foi citado em execução proposta por GILMAR, que está executando 7 cheques no valor de R$ 4.900,00 cada, o procura como advogado, alegando que o título ora executado já foi pago. Sustenta ter firmado com GILMAR um compromisso de compra e venda de um imóvel, no qual figurou como comprador conjuntamente com a Sra. MARCELA. Prossegue informando que decorrentes do negócio firmado foram emitidos 7 cheques no valor de R$ 4.900,00 cada, totalizando a quantia de R$ 34.300,00. Informa, ainda, que posteriormente ocorrera o distrato do negócio, motivo pelo qual pagou a GILMAR indenização no valor de R$ 5.000,00, contudo, este não procedeu à devolução dos cheques dados como garantia do pagamento do negocio desfeito, levando-os a protesto.

Informa ainda que por oportunidade do protesto, ajuizou ação anulatória de negócio de compra e venda c.c. declaratória de inexigibilidade de títulos, em trâmite perante a 4ª Vara Cível Local, sob o nº 30005099-52.2013.8.26.0348, que foi julgada procedente, reconhecendo o distrato feito entre as partes e, consequentemente reconheceu a inexigibilidade das cártulas emitidas em decorrência do referido negócio, entre as quais se encontra a cártula objeto da execução embargada.

(8)

Análise de Caso

[B.R]

Resposta

(9)

Responsabilidade Patrimonial

[001]

Obrigação e responsabilidade

Relembrando, sendo patrimonial a responsabilidade, não há execução sobre a pessoa do devedor, mas apenas sobre seus bens (princípio da responsabilidade exclusivamente patrimonial).

A obrigação, como dívida, é objeto do direito material.

A responsabilidade, como sujeição dos bens do devedor à sanção, que atua pela submissão à expropriação executiva, é processual.

direito material: dívida e responsabilidade podem estar separadas

O fiador ou o garante não são devedores, mas respondem com seus bens pela dívida cuja garantia assumiram voluntariamente

direito processual: admite-se até a responsabilidade patrimonial de quem não é nem devedor nem responsável convencionalmente pelo cumprimento da obrigação.

Apenas o patrimônio ou determinados bens de uma pessoa ficam sujeitos a execução,

(10)

Responsabilidade Patrimonial

[001]

Obrigação e responsabilidade

Para o direito processual a

responsabilidade

patrimonial

consiste apenas na possibilidade de

algum ou de todos os bens de uma pessoa

serem

submetidos

à

expropriação

executiva

,

pouco

importando seja ela

devedora

,

garante

ou

estranha

(11)

Responsabilidade Patrimonial

[001]

Extensão da responsabilidade patrimonial do devedor

I

Bens presentes e futuros

A responsabilidade patrimonial do devedor atinge normalmente “todos os seus bens presentes ou futuros” (CPC, 789). A responsabilidade não se prende à situação

patrimonial do devedor no momento da constituição da obrigação, mas no da sua execução.

II

Bens excluídos da responsabilidade patrimonial

A lei exclui da execução alguns bens patrimoniais, qualificando-os de

impenhoráveispor motivos de ordem moral, religiosa, pública etc. (CPC. 833).

III

Bens de empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI)

(12)

Responsabilidade Patrimonial

[001]

Art. 833. São impenhoráveis:

I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;

II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;

III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;

IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o§ 2o;

V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado;

VI - o seguro de vida;

VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;

IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social;

X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos; XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei;

(13)

Responsabilidade Patrimonial

[001]

Responsabilidade e legitimação passiva para a execução

O sujeito passivo da execução é o vencido na ação de conhecimento (cumprimento) ou o devedor que figure no título extrajudicial (CPC, 779, I).

Outras pessoas também são legitimadas a sofrer a execução, embora não figurem primitivamente no título:

o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor;

o novo devedor que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante do título executivo;

o fiador do débito constante em título extrajudicial;

o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito;

o responsável tributário, assim definido em lei.

(14)

Responsabilidade Patrimonial

[001]

Responsabilidade executiva secundária

Há casos em que a conduta de terceiros, sem levá-los a assumir a posição de devedores, torna-os sujeitos aos efeitos desse processo.

São sujeitos à execução os bens (CPC, 790):

(a) do sucessor a título singular, tratando-se de execução fundada em direito real ou obrigação reipersecutória (inciso I);

(b) do sócio, nos termos da lei (inciso II);

(c) do devedor, ainda que em poder de terceiros (inciso III);

(d) do cônjuge ou companheiro, nos casos em que seus bens próprios ou de sua meação respondem pela dívida (inciso IV);

(e) alienados ou gravados com ônus real em fraude à execução (inciso V);

(f) cuja alienação ou gravação com ônus real tenha sido anulada em razão do reconhecimento, em ação autônoma, de fraude contra credores (inciso VI);

(15)

Fraude contra Credores e à Execução

[001]

Mas, você sabe a diferença entre fraude àexecução e fraude contra credores?

(16)

FIM DA

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