• Nenhum resultado encontrado

Giorgio Pretto. Manejo perioperatório do paciente com doença coexistente Paciente com doença psiquiátrica, drogadição, alcoolista.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Giorgio Pretto. Manejo perioperatório do paciente com doença coexistente Paciente com doença psiquiátrica, drogadição, alcoolista."

Copied!
39
0
0

Texto

(1)

Manejo perioperatório do paciente com

doença coexistente

Paciente com doença psiquiátrica, drogadição,

alcoolista.

Giorgio Pretto

TSA/SBA

Co-responsável CET-SAJ

SBA/MEC

Doutorando em Anestesiologia pela

Faculdade de Medicina da USP

(2)

Paciente com doença psiquiátrica,

drogadição e alcoolista

Alcoolismo – Delírium Tremens; Uso de cocaína/crack;

Esquizofrenia;

Transtorno bipolar.

(3)

Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível

Paciente alcoolista

(4)

Paciente alcoolista

Grande prevalência na população;

Droga com maior abuso em todo mundo; Alterações agudas e crônicas;

Interações com anestésicos; Doenças associadas;

Quanto maior o consumo, maiores os riscos;

Giorgio Pretto

Alcohol Withdrawal in the Surgical Patient: Prevention and Treatment Anesth Analg 1999;88:946–54. Claudia D. Spies, Hans Rommelspacher,.

(5)

Paciente alcoolista

Alcoolismo é mais comum em pacientes cirúrgicos; Maior incidência em pacientes com trauma;

Risco de 2-4 maior de sangramento, infecções e falência cardiopulmonar; Maior morbimortalidade no perioperatório;

Abstinência/Delírium Tremens.

Giorgio Pretto

Alcohol Withdrawal in the Surgical Patient: Prevention and Treatment Anesth Analg 1999;88:946–54. Claudia D. Spies, Hans Rommelspacher,.

(6)

Paciente alcoolista

Intoxicação aguda → diminuição da necessidade de outro anestésicos; Uso crônico → aumento da metabolização das drogas;

Delírium Tremens.

Giorgio Pretto

Alcohol Withdrawal in the Surgical Patient: Prevention and Treatment Anesth Analg 1999;88:946–54. Claudia D. Spies, Hans Rommelspacher,.

(7)

Paciente alcoolista

Complicação mais grave da abstinência é o Delirium Tremens (DT), com grande aumento da morbimortalidade e dos custos;

Casos graves necessitam UTI;

Início dos sintomas após 6-24 hs da última bebida, ocorrendo no pós-op imediato;

Giorgio Pretto

Alcohol Withdrawal in the Surgical Patient: Prevention and Treatment Anesth Analg 1999;88:946–54. Claudia D. Spies, Hans Rommelspacher,.

(8)

Paciente alcoolista

Delirium Tremens:

Up-regulation glutaminérgico; Down-regulation gabaérgico;

Necessita de álcool para equilíbrio; Abstinência = hiperestimulação;

Mais severo a cada episódio de abstinência; Pode haver lesões permanentes.

Giorgio Pretto

Alcohol Withdrawal in the Surgical Patient: Prevention and Treatment Anesth Analg 1999;88:946–54. Claudia D. Spies, Hans Rommelspacher,.

(9)

Paciente alcoolista

Giorgio Pretto

Alcohol Withdrawal in the Surgical Patient: Prevention and Treatment Anesth Analg 1999;88:946–54. Claudia D. Spies, Hans Rommelspacher,.

(10)

Paciente alcoolista

Estudo com DT avaliando diagnóstico precoce para tratamento profilático; Haloperidol e flunitrazepam profiláticos;

Abstinência em 25% dos tratados, com menos sintomas que os não tratados; Menor tempo de UTI na ocorrência de DT;

Questionário CAGE, 4 perguntas:

2 e 3 = alta suspeita de alcoolismo; 4 = alcoolismo.

Giorgio Pretto

Intensive care unit stay is prolonged in chronic alcoholic men following tumor resection of the upper digestive tract. Acta Anaesthesiol Scand 1996;40: Spies C, Nordmann A, Brummer G, et al.

(11)

Paciente alcoolista

Questionário CAGE:

Cut-down, Annoyed, Guilty e Eye-opener;

Alguma vez você sentiu que deveria diminuir a quantidade de bebida

alcoólica ou parar de beber? Cut down;

As pessoas o(a) aborrecem porque criticam o seu modo de tomar

bebida alcoólica? Annnoyed;

Você se sente chateado(a)consigo mesmo(a) pela maneira como

costuma tomar bebidas alcoólicas? Guilty;

Costuma tomar bebidas alcoólicas pela manhã para diminuir o

nervosismo ou ressaca? Eye-opener.

Giorgio Pretto

Intensive care unit stay is prolonged in chronic alcoholic men following tumor resection of the upper digestive tract. Acta Anaesthesiol Scand 1996;40: Spies C, Nordmann A, Brummer G, et al.

(12)

Paciente alcoolista

Terapias baseadas em sintomas diminuem as doses e o tempo de tratamento; Redução gradual das medicações para evitar as recorrências;

Em pacientes cirúrgicos as doses necessárias para controlar os sintomas são maiores que em pacientes clínicos.

Giorgio Pretto

Alcohol Withdrawal in the Surgical Patient: Prevention and Treatment Anesth Analg 1999;88:946–54. Claudia D. Spies, Hans Rommelspacher,.

(13)

Paciente alcoolista

Estratégia de tratamento profilático:

Avaliar por escala de gravidade (CIWA) 4/4hs; Benzodiazepínicos a cada 6 hs:

Diazepam → 2,5-10mg; Lorazepam → 0,5-2mg; Clordiazepóxido → 5-25mg. Objetivo CIWA < 10 por 24 hs.

Giorgio Pretto

Alcohol Withdrawal in the Surgical Patient: Prevention and Treatment Anesth Analg 1999;88:946–54. Claudia D. Spies, Hans Rommelspacher,.

(14)

Paciente alcoolista

Estratégia de tratamento:

Avaliar por escala (CIWA);

Excluir diagnósticos diferenciais (infecções, doenças neurológicas ou endócrinas, drogas/toxinas, deficiências metabólicas, metais pesados)

Avaliação laboratorial; Se CIWA > 20 → UTI;

Se CIWA < 20 → iniciar tto farmacológico;

Giorgio Pretto

Alcohol Withdrawal in the Surgical Patient: Prevention and Treatment Anesth Analg 1999;88:946–54. Claudia D. Spies, Hans Rommelspacher,.

(15)

Paciente alcoolista

Estratégia de tratamento:

Benzodiazepínicos de 1/1 h até CIWA < 10; Manutenção: Diazepam → 10-20mg 6/6hs por 24hs, Após 5-10mg 6/6hs por 48 hs; Lorazepam → 2-4 mg 6/6hs por 24hs; Após 1-2 mg 6/6hs por 48 hs; Clordiazepóxido → 50-100mg 6/6hs por 24hs; Após 25-50 mg 6/6hs por 48 hs. Giorgio Pretto

Alcohol Withdrawal in the Surgical Patient: Prevention and Treatment Anesth Analg 1999;88:946–54. Claudia D. Spies, Hans Rommelspacher,.

(16)

Paciente alcoolista

Estratégia de tratamento:

Se alucinações → haloperidol;

Se sintomas autonômicos → clonidina ou B-bloqueadores;

Clonidina + haloperidol podem causar arritimias graves (prolongamento QT); Monitorizar o paciente de 4/4 hs até CIWA < 10 por 24 hs;

Tiamina para todos os pacientes.

Giorgio Pretto

Alcohol Withdrawal in the Surgical Patient: Prevention and Treatment Anesth Analg 1999;88:946–54. Claudia D. Spies, Hans Rommelspacher,.

(17)

Paciente alcoolista

Escala CIWA – Ar (revisada): Agitação (0 – 7) Ansiedade (0 – 7) Alterações auditivas (0 – 7) Alterações sensitivas (0 – 4) Dor de cabeça (0 – 7) Náusea/Vômitos (0 – 7) Sudorese Paroxística (0 – 7) Distúrbios táteis (0 – 7) Tremores (0 – 7) Alterações visuais (0 – 7)

CIWA >15 - alto risco de abstinência severa (RR 3.72; 95% IC 2.82 –

4.85), quanto maior o valor, maior o risco e a gravidade.

Giorgio Pretto

Alcohol Withdrawal in the Surgical Patient: Prevention and Treatment Anesth Analg 1999;88:946–54. Claudia D. Spies, Hans Rommelspacher,.

(18)

Paciente alcoolista

Conclusões – Delírium Tremens:

Diagnóstico precoce;

Tratamento profilático;

Avaliação por escala de sintomas objetiva;

Reavaliação contínua;

Tratamento baseado por sintomas.

Giorgio Pretto

Alcohol Withdrawal in the Surgical Patient: Prevention and Treatment Anesth Analg 1999;88:946–54. Claudia D. Spies, Hans Rommelspacher,.

(19)

Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível

Paciente drogadicto

(20)

Paciente drogadicto

Cocaína/Crack:

Cloridrato – pó (dissolvido em água - IV); Base livre – crack;

Segunda maior causa de internação por drogadição; Intoxicação aguda;

Uso crônico.

Giorgio Pretto

Anestesia no Paciente Usuário de Cocaína

(21)

Paciente drogadicto

Cocaína/Crack:

Meia-vida de 60-90 minutos;

Pico plasmático em 60 minutos, duração de 6 hs; Vasoconstrição nasal limita a absorção.

Giorgio Pretto

Anestesia no Paciente Usuário de Cocaína

(22)

Paciente drogadicto

Cocaína/Crack:

Bloqueia a recaptação de catecolaminas;

Aumenta os níveis de serotonina, dopamina, noradrenalina; Estímulo alfa e beta adrenérgico;

Hipertensão, taquicardia, arritmias, morte súbita, IAM, hipertermia, insônia, alucinações, convulsões;

Uso crônico causa paranóia e psicose;

Giorgio Pretto

Anestesia no Paciente Usuário de Cocaína

(23)

Paciente drogadicto

Cocaína/Crack e anestesia:

Resposta simpática exagerada (IOT); Evitar cetamina, efedrina e halotano; Usar bloqueadores alfa e beta (labetolol); Usar vasopressores de ação direta;

Diminuição da metabolização da succinilcolina; Alfa2 agonistas são boas indicações;

Convulsões refratárias a medicações gabaérgicas;

Giorgio Pretto

Anestesia no Paciente Usuário de Cocaína

(24)

Paciente drogadicto

Cocaína/Crack e anestesia regional: Hipovolemia relativa e oculta;

Hipotensão exagerada com bloqueios centrais; Trombocitopenia em uso crônico;

Aumento da toxicidade dos anestésicos locais; Evitar altas doses de anestésicos locais;

Dose tóxica impossível de prever.

Giorgio Pretto

Anestesia no Paciente Usuário de Cocaína

(25)

Paciente drogadicto

Cocaína/Crack e anestesia obstétrica:

Aumento das emergências obstétricas;

Sobreposição das complicações cardiovasculares; Diminuição do fluxo sanguíneo uterino;

Diagnóstigo diferencial com eclâmpsia e DHEG.

Giorgio Pretto

Anestesia no Paciente Usuário de Cocaína

(26)

Paciente drogadicto

Cocaína/Crack → Conclusões:

Efeitos da estimulação do SNA simpático; Hipovolemia oculta;

Adiar cirurgia pelo menos 6 horas, se possível; Intoxicação por anestésicos locais;

Alfa2 agonistas.

Giorgio Pretto

Anestesia no Paciente Usuário de Cocaína

(27)

Paciente drogadicto

Canabis:

Efeitos da fumaça;

Edema de via aérea e possível obstrução;

Uso agudo → depressão do SNC e das necessidades de outros anestésicos; Tolerância cruzada com benzodiazepínicos, opióides e barbitúricos;

Efeitos residuais por semanas (cumulativos); Cancelar a cirurgia se possível.

Giorgio Pretto

Adverse effects of cannabis and cannabinoids.

(28)

Paciente drogadicto

Heroína e derivados do ópio:

Efeitos semelhantes ao dos opiódes; Tolerância aos opióides;

Doenças associadas → HIV, tuberculose, infecções; Abstinência e dependência;

Anestesia e analgesia multimodal.

Giorgio Pretto

Adverse effects of cannabis and cannabinoids.

(29)

Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível

Paciente psiquiátrico

(30)

Paciente psiquiátrico

Esquizofrenia:

Mais de 20% dos pacientes psiquiátricos; Maior morbimortalidade pós-operatória; Interações medicamentosas;

Disfunção autonômica e íleo; Alterações imunes;

Giorgio Pretto

Perioperative Management for Chronic Schizophrenic Patients Anesth Analg 2005;101:1867–72). Akira Kudoh.

(31)

Paciente psiquiátrico

Esquizofrenia:

Arritmias e hipotensão;

Risco para IAM até 5 vezes maior; Confusão, sedação prolongada; Diminuição da percepção dolorosa;

Desregulação do NMDA.

Giorgio Pretto

Perioperative Management for Chronic Schizophrenic Patients Anesth Analg 2005;101:1867–72). Akira Kudoh.

(32)

Paciente psiquiátrico

Antipsicóticos:

Antagonistas dopaminérgicos:

Haloperidol → Sindrome extrapiramidal, íleo e hipotensão; Clorpromazina → confusão e hipotensão;

Antagonistas serotoninérgicos-dopaminérgicos:

Produzem menos efeitos neurológicos e endócrinos;

Giorgio Pretto

Perioperative Management for Chronic Schizophrenic Patients Anesth Analg 2005;101:1867–72). Akira Kudoh.

Psychiatric diseases: Ned for an increased awareness among the anesthesiologists

(33)

Paciente psiquiátrico

Efeitos colaterais graves em até 20% dos

pacientes.

Antipsicóticos devem ser mantidos no perioperatório: Menos confusão pós-operatória;

Menos alucinações e agitação; Cuidar hipotensão.

Giorgio Pretto

Perioperative Management for Chronic Schizophrenic Patients Anesth Analg 2005;101:1867–72). Akira Kudoh.

Psychiatric diseases: Ned for an increased awareness among the anesthesiologists

(34)

Paciente psiquiátrico

Trans-operatório:

Hipotensão e taquicardia;

Hipotermia (bloqueio dopaminérgico no hipotálamo); Sistemas de aquecimento ativo;

Resposta de stress diminuída; Síndrome Neuroléptica Maligna:

Aumento da temperatura, rigidez muscular, taquicardia e hipertensão; Diagnóstico diferencial com Hipertermia Maligna.

Giorgio Pretto

Perioperative Management for Chronic Schizophrenic Patients Anesth Analg 2005;101:1867–72). Akira Kudoh.

Psychiatric diseases: Ned for an increased awareness among the anesthesiologists

(35)

Paciente psiquiátrico

Esquizofrenia → Conclusões: Manter antipsicóticos;

Atenção a hipotensão e hipotermia; Interações medicamentosas;

Doenças associadas e não diagnosticadas.

Giorgio Pretto

Perioperative Management for Chronic Schizophrenic Patients Anesth Analg 2005;101:1867–72). Akira Kudoh.

Psychiatric diseases: Ned for an increased awareness among the anesthesiologists

(36)

Paciente psiquiátrico

Transtorno bipolar:

Caracterizado por um episódio de mania em pacientes com depressão maior; Uso de lítio (faixa terapêutica estreita);

Sedação, ataxia, convulsões, hipotensão, bloqueio AV progressivo; Uso crônico causa hipotireoidismo, Diabete Insípidus e leucocitose.

Giorgio Pretto

Psychiatric diseases: Ned for an increased awareness among the anesthesiologists

(37)

Paciente psiquiátrico

Transtorno bipolar:

Uso de lítio e anestesia:

Diminuição da necessidade de outros anestésicos; Efeito sinérgico com bloqueadores neuromusculares; Titulação progressiva dos anestésicos;

Deve ser mantido no perioperatório.

Giorgio Pretto

Psychiatric diseases: Ned for an increased awareness among the anesthesiologists

(38)

Paciente psiquiátrico

Transtornos de humor e de ansiedade: Transtorno de ansiedade e fobias; Síndrome do pânico;

Síndrome de stress pós traumático; Transtorno obsesivo compulsivo (TOC); Depressão;

Visita e medicação pré-anestésica; Manter medicações.

Giorgio Pretto

Psychiatric diseases: Ned for an increased awareness among the anesthesiologists

(39)

www.giorgiopretto.com.br

Anestesia baseada em evidência

giorgiopretto@terra.com.br

http://twitter.com/giorgiopretto

http://www.youtube.com/user/sitegiorgiopretto

Referências

Documentos relacionados

INJÚRIA NÃO INTENCIONAL QUE PODE EM INJÚRIA NÃO INTENCIONAL QUE PODE, EM PARTE, OCORRER DEVIDO A ATRASO OU INADEQUAÇÃO DO MANEJO E QUE EXPÕE O INADEQUAÇÃO DO MANEJO E QUE EXPÕE

Desde 2005 o HGCC começou a fazer parte do projeto Hospitais Sentinela e em 2011 foi credenciado como um CENTRO DE credenciado como um CENTRO DE

Maria Zenaide de Sousa Pequeno Monica Chaves Ferreira Gondim Roberto César Pontes Ibiapina Selma Maria Alves Bezerra Suelane Cristina Silva de Lima Érika da Silva Bandeira.

 Objetivos: estudo dos eventos adversos derivados da assistência mediante sua detecção e análise, com o objetivo final de desenhar estratégias para sua prevenção, gerando uma

Precisamos da sua autorização para que o menor, sob sua responsabilidade, seja convidado (a) de forma voluntária a participar desta pesquisa intitulada:

Como medidas de resultados foram utilizadas Medidas de força muscular (produção de força voluntária máxima) - contínua (força, torque, trabalho, EMG) ou ordinal (teste

 Para paciente com doença de Parkinson (não há informações sobre a gravidade da doença, nem sobre a idade do paciente) e diabetes, o uso de selegilina, Levodopa

Os testes de função pulmonar são extensa- mente utilizados para responder a duas ques- tões clínicas bastante comuns: 1) qual é o risco de complicação pulmonar no pós-operatório