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Mensagem Conjunta do Presidente do Conselho de Administração e da Presidente da Comissão Executiva 05. Principais Indicadores 09.

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Relatório e Contas 2012

Mensagem Conjunta do Presidente do Conselho de Administração

e da Presidente da Comissão Executiva 05

Principais Indicadores 09 Perfil 13 Enquadramento Macroeconómico 17 A Economia Mundial 19 A Economia em Angola 25 Análise Financeira 43 Canais de Distribuição 51

Principais Acções Desenvolvidas 57

Estrutura de Gestão 73

Composição dos Órgãos Sociais 75

Modelo de Gestão 79

Controlo dos Riscos 85

Enquadramento Regulamentar 92

Perspectivas para 2013 99

Proposta de Aplicação de Resultados 103

Agradecimentos 106

Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício de 2012 109

Parecer do Conselho Fiscal 166

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Relatório e Contas 2012 7

Mensagem Conjunta do

Presidente do Conselho de

Administração e da Presidente

da Comissão Executiva

O ano de 2012 foi marcado pela desaceleração do crescimento da economia mundial em cerca de 17%, baseada no aumento da incerteza dos agentes económicos em relação às principais economias mundiais e na lenta recuperação da estabilidade económica da zona euro.

A economia angolana registou um crescimento no PIB de 7,4%, de acordo com os dados do governo. O sector não petrolífero observou um crescimento superior ao sector petrolífero (9,1% contra 4,3%, respectivamente), constituindo um indicador de maior diversificação da economia. A taxa de inflação atingiu pela primeira vez o nível de um dígito, a taxa mais baixa em 20 anos. Em Dezembro de 2012, a taxa de inflação anual acumulada foi 9,02%, resultante de um conjunto de medidas de política económica, implementadas pelo governo, que visam a criação de um ambiente macroeconómico capaz de fazer face aos choques externos, garantindo a estabilidade dos preços na economia. O Banco fechou as contas de 2012 com um total de activos de USD 895,5 milhões (+39% em relação ao ano anterior) e com recursos totais de clientes de USD 737,1 milhões (+38% em relação ao ano anterior). Os fundos próprios cresceram em cerca de 13%, atingindo um total de USD 93,9 milhões e o rácio de solvabilidade regulamentar atingiu 20,0%, muito acima do limite imposto pelo BNA.

O resultado líquido atingiu o montante de USD 14,5 milhões em 2012, justificado pelo aumento da margem complementar, em cerca de 55% face ao ano anterior, e do resultado da intermediação financeira. O produto bancário cresceu cerca de 51% face ao ano anterior. A implementação de novas políticas de gestão dos custos permitiu uma diminuição dos custos operacionais e consequentemente uma diminuição do cost-to-income (rácio de eficiência) em 9 pontos percentuais. O rácio de transformação (crédito sobre depósitos) baixou para cerca de 41%, tendo a carteira de crédito aumentado em 19%.

Ao longo de 2012, o banco alargou os seus canais de distribuição com a abertura de 3 agências (Malange, Namibe e Lobito Restinga), atingindo um total de 35 agências, aumento do número de ATM`s (atingindo um total de 77 ATM`s activos) e redução do número de

TPA’s (atingindo um total de 621 TPA’s activos). O número de cartões Multicaixa atribuídos situou-se em 56.274.

O número de clientes aumentou para 70.943 em 2012 (+34% face ao ano anterior). Este aumento originou a criação da Direcção de Private Banking em 2012, com o objectivo de prestar um atendimento diferenciado e personalizado a um leque específico de clientes. Deu-se um passo importante na colocação do cartão frota combustível à disposição dos clientes, destinado exclusivamente à compra de combustível, sendo o primeiro Banco a oferecer este tipo de produto no mercado angolano. O Banco fez uma emissão no valor de USD 20 milhões em títulos de divida privada designada “Corporate Bonds Keve”, colocada junto de investidores institucionais locais, com o objectivo de fortalecer e expandir a actividade e, por esta via, permitir a qualificação e o reforço dos fundos próprios, bem como a possibilidade de aceder a financiamentos a prazos longos, sem a entrada de fundos dos accionistas. Trata-se da primeira operação do género no mercado financeiro angolano.

Os serviços centrais mudaram para novas instalações, localizadas no projecto imobiliário Comandante Gika (2 andares no “Edifício Garden Towers”).

Ainda em 2012, Banco Keve recebeu o prémio Sírius de “Melhor Relatório de Gestão e Contas 2011”, baseado na avaliação da qualidade da informação de gestão e financeira que o Banco produziu sobre a sua actividade e performance confirmando o esforço do Banco para divulgação da sua actividade de forma completa e transparente ao mercado.

Depois de um ano de muitas conquistas e resultados positivos, o banco está empenhado em continuar a expandir-se e a enfrentar os desafios do mercado financeiro angolano, tendo sempre como objectivo último a construção de um banco sólido e transparente.

Rui Eduardo Leão da Costa Campos Presidente do Conselho de Administração

Maria João Gonçalves de Almeida Presidente da Comissão Executiva

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Relatório e Contas 2012

11 Milhões de USD, excepto percentagens 2008 2009 2010 2011 2012 ∆ 11/12

1. Actividade

Resultados líquidos 15,1 13,1 2,0 6,6 14,5 120%

Margem financeira 19,6 19,7 17,0 24,3 35,7 47%

Produto bancário 41,6 46,2 33,7 46,5 70,0 51%

Margem financeira / Produto bancário 47% 43% 50% 52% 51% -2%

Cash flow operacional 13,0 27,1 7,7 16,1 20,9 120%

2. Rentabilidade

ROAE - Rentabilidade capitais

próprios médios 21,8% 16,9% 3,4% 15,5% 36,6% 21 p.p.

ROAA - Rentabilidade activos médios 4,5% 3,0% 0,6% 1,2% 2,0% 1 p.p.

3. Estrutura

Activo total 440,3 416,0 476,5 645,7 895,5 39%

Recursos totais de clientes 317,8 296,1 374,9 534,1 731,1 38%

Crédito sobre clientes (líq.) 168,0 201,2 202,2 257,2 305,0 19%

Fundos próprios 76,9 77,8 77,0 82,9 93,9 13% Nº de Agências 21 25 29 32 35 9% Nº de Colaboradores 218 244 305 303 333 10% Nº de Cartões Multicaixa 9.233 15.501 23.085 34.714 56.274 62% ATM´s 18 31 60 67 77 15% TPA´s 57 133 319 666 621 -7% Nº Clientes 22.979 29.453 35.615 53.133 70.943 34% Empresas 1.786 2.278 2.703 3.284 3.970 21% Particulares 21.193 27.175 32.912 49.849 66.973 34% 4. Eficiência Cost-to-income 42% 45% 87% 69% 60% -9 p.p. Colaboradores/Agência 10 10 10 9 10 1

Custos de estrutura / Activo total médio 5,2% 5,0% 6,3% 5,7% 5,3% -0,4 p.p.

Activo total médio / Colaboradores 1,5 1,8 1,5 1,9 2,3 21%

5. Solidez

Crédito vencido s/ Crédito bruto 5,3% 13,1% 12,0% 4,2% 4,0 -0,2 p.p.

Provisões p/ Crédito s/ Crédito vencido 81,0% 64,0% 77,0% 195,4% 220,0% 25 p.p.

6. Liquidez

Crédito sobre Depósitos 61% 71% 54% 48% 41% -7 p.p.

Rácio de Liquidez em moeda estrangeira 28% 37% 43% 37% 55% 18 p.p.

7. Regulamentares

Rácio de Solvabilidade Regulamentar 20,2% 22,1% 19,9% 14,2% 20,0% 6 p.p.

Rácio de Imobilizado 30% 44% 27% 37% 30% -7 p.p.

Rácio de Exposição Cambial -38% 23% 23% -10% -15% -5 p.p.

Rácios:

Cost-to-income = Custos de estrutura sobre Produto bancário

Custos de estrutura = Fornecimentos e serviços + Custos com o pessoal + Out. custos operacionais + Amortizações Rácio de liquidez Moeda estrangeira (ME) = Activos ME em correspondentes / Total depósitos em ME

Rácio de Imobilizado = Imobilizações líquidas (exclui Participações financeiras) / Fundos Próprios Regulamentares (FPR) Exposição cambial = Exposição cambial liquida / FPR. O sinal positivo (negativo) significa que é longa (curta) Crédito sobre clientes (liq) = Crédito bruto-Provisões para crédito

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Relatório e Contas 2012

15 O Banco Keve, S.A. é uma Instituição bancária de direito angolano de capitais privados, fundada em Outubro de 2003. Os seus capitais próprios atingem mais de USD 95 milhões e o seu objectivo é ocupar um lugar de destaque em todo o espaço nacional, participando e favorecendo o crescimento económico e social de Angola e apoiando a inclusão financeira da população. Somos um banco comercial e oferecemos um leque variado de produtos e serviços financeiros, adequados ao perfil de cada Cliente, atendendo de forma personalizada e eficiente, partilhando, uma relação que evolua, continuamente.

Investimos em relações duradouras que geram negócios de sucesso. Por isso, o Keve tem uma estrutura flexível, eficiente, rigorosa e próxima, que lhe permite responder, afirmativamente, aos desafios da economia nacional.

Orgulhamo-nos de ser o único banco angolano distinguido pela OPIC e pelo World Business Capital, reputadas instituições que privilegiam, o rigor e a transparência.

Assumimo-nos, como um banco moderno que busca a inovação. Adoptamos as melhores práticas de gestão, assegurando aos nossos parceiros, uma marca credível e sólida.

Na nossa parceria, todos compreendem os negócios uns dos outros. Isto diferencia-nos. Produtos e serviços prestados pelo Banco

Empresas Particulares Mercados Operações

• Contas

Contas de Depósito à Ordem Contas de Depósito a Prazo • Atendimento

Centro Empresas (Atendimento personalizado)

• Cartões Sonangalp Frota • Crédito

Facilidade de crédito - Project - Finance - Corporate- Finance - Conta Corrente Caucionada Linhas de Crédito para PMEs Linhas de Crédito para Crédito Documentário

Garantias Bancárias • Serviços

Pagamentos de Salários Pagamentos a Fornecedores Recolha de Valores às Instalações Agências e Postos de atendimento especializados (outsourcing da função caixa)

Bancassurance (Serviço de Seguros)

Consultoria, Apoio ao Investidor ikeve Corporate (Serviço de Internet Banking) Keve Tablet • Contas Contas de Depósito à Ordem Contas de Depósito a Prazo

Conta Keve Cresce (Conta Poupança Menor) • Cartões Cartões de débito Cartões Sonangalp Frota

Cartões Keve Visa Gold e Classic • Crédito Facilidade de Crédito • Consumo • Automóvel • Salário • Serviços Compra e Venda de Moeda Estrangeira Bancassurance (Serviço de Seguros) Moneygram (transferências internacionais rápidas) ikeve (Serviço de Internet Banking) Keve SMS Keve Tablet Private Banking • Títulos do Banco Central • Bilhetes do Tesouro • Obrigações do Tesouro • Bancos Correspondentes • Gestão de Tesouraria • Compra e Venda de ME (moeda estrangeira) • Certificado de Depósito • Swaps/ Forward • Serviço de Custódia • Estudos de Mercados (Research) • Ordens de Pagamento - Nacionais - Internacionais • Créditos Documentários • Remessas Documentárias - Importação - Exportação • Garantias e Avales • STC (Sistemas de Transferências a Crédito) • Financiamentos Externos • Serviço de Mensagens Swift • Licenciamento de Operações junto do BNA

Perfil

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Relatório e Contas 2012

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PRODUTO MUNDIAL

Em 2012, registou-se uma desaceleração no crescimento da economia mundial resultante do alto grau de incerteza em relação às políticas adoptadas nas principais economias avançadas e do aumento dos riscos de mercado, resultante da situação financeira da zona euro. O FMI corrigiu para baixo as suas previsões do crescimento da economia mundial em 2013 de 3,9% para 3,5%.

Comportamento do PIB global, 2010 – 2014 (Taxas de crescimento reais, %)

Projecções 2010 2011 2012 2013 2014 Mundo 5,1 3,9 3,2 3,5 4,1 Economias Avançadas 3,1 1,6 1,3 1,4 2,2 Estados Unidos 3,0 1,8 2,3 2,0 3,0 Zona Euro 1,8 1,4 -0,4 -0,2 1,0 África Subsahariana 5,4 5,3 4,8 5,8 5,7 Angola 1/ 3,4 3,9 7,4 7,1 8,0

Médio Oriente e Norte de África 4,4 3,5 5,2 3,4 3,8

América Central e do Sul 6,1 4,5 3,0 3,6 3,9

Ásia em desenvolvimento 9,5 8,0 6,6 7,1 7,5

Comunidade dos Países Independentes 4,6 4,9 3,6 3,8 4,1

A revisão em baixa das previsões do FMI baseou-se simultaneamente na lenta recuperação das economias da zona Euro (contracção do PIB -0,4%, muito abaixo do previsto), e no aumento da incerteza na reforma da política fiscal dos EUA no segundo semestre de 2012.

Enquadramento Macroeconómico

Taxa de Crescimento do PIB Global (Variação homóloga, %)

Mundo

Economias avancadas

Economias emergentes e em desenvolvimento África Sub-Sahariana 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2017 10 5 0 - 5

Fonte: Fundo Monetário Internacional (World Economic Outlook Update, Jan-13) 1/ Ministério das Finanças (Relatório de Fundamentação do OGE 2013)

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Relatório e Contas 2012

21 Em 2012, os EUA registaram um aumento anual no crescimento económico de 0,5 pp., e o seu PIB passou de 1,8% para 2,3%. Para 2013, fez-se uma correcção para baixo da previsão do PIB para 2% devido às incertezas na recuperação da economia face ao impacto da reforma fiscal, isto é, fortes cortes nos gastos e aumento dos impostos a partir de Janeiro de 2013.

O PIB da zona Euro voltou a contrair-se, situando-se em -0,4%, com uma probabilidade de reduzir a contracção em 2013 para -0,2%. O acesso ao financiamento pelas instituições financeiras a um custo razoável, o ajustamento contínuo da divida soberana e o apoio do Mecanismo de Estabilização Financeira (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira e o Fundo de Resgate Permanente) aos países em crise e aos seus bancos, constituem elementos chaves para a retoma do crescimento da zona Euro.

Prevê-se o crescimento do PIB das economias emergentes e em desenvolvimento em 5,5% em 2013, apesar de uma ligeira desaceleração observada recentemente na China, Índia e Brasil, que resulta em parte da crise da zona Euro. No Japão, prevê-se o crescimento anual do PIB em cerca de 1,25%.

COMÉRCIO INTERNACIONAL

O comércio mundial de bens e serviços registados em 2012 foi de 3,2% e prevê-se que para 2013 o mesmo cresça 3,5%, alinhado ao abrandamento do crescimento do produto mundial e do aumento do volume das importações e exportações das economias emergentes e em desenvolvimento superior ao das economias avançadas.

O saldo da conta corrente diminuiu a nível global excepto para as economias emergentes e em desenvolvimento devido às suas reservas internacionais.

Economias avancadas Zona Euro

Economias emergentes e em desenvolvimento Ásia em desenvolvimento

África Sub-Sahariana 1.000

Mil milhões USD

500 0 -500 -1.000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2017 Economia Mundial Saldo da Conta Corrente

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Relatório e Contas 2012

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Estima-se o crescimento da procura mundial de petróleo em 2012 e 2013, em 1,02% e 0,91%, respectivamente. O mercado apresenta, por um lado, a tendência de alta dos preços no curto prazo, impulsionada principalmente pelo reaparecimento dos conflitos geo-políticos, em alusão às sanções impostas ao Irão e, por outro lado, perspectivas de redução a médio prazo devido principalmente á crise da zona Euro.

INFLAÇÃO

A taxa média de inflação das economias avançadas deverá situar-se em 1,9% em 2012 com previsão de redução para 1,6% em 2013. De igual modo, nas economias emergentes e em desenvolvimento prevê-se uma redução de 6,1% em 2012 para 5,8% em 2013.

Na Zona Euro perdura a pressão moderada da inflação e o crescimento de tensões financeiras principalmente dos países periféricos. A inflação desta Zona foi de 2,2% em 2012, o que representa uma ligeira diminuição de 0,5 pp. comparativamente a 2011.

Preço diário do barril de Petróleo (Média mensal; USD/barril)

150 120 90 60 30 0 D ez -10 Mar -11 Jun-11 Set -11 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 D ez -12

Índice de Preços no Consumidor (Média mensal)

Economias avancadas

Economias emergentes e em desenvolvimento Zona Euro Ásia em desenvolvimento África Sub-Sahariana 20% 12 16 8 4 0 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2017 Fonte: OPEC

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Relatório e Contas 2012

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TAXAS DE JURO

Em 2012, as taxas de juro de referência apresentaram um comportamento estável excepção para o Banco Central Europeu (BCE). A taxa de juro da zona euro registou uma variação de 0,8% em 2010 a 0,6% em 2012 (atingindo o máximo de 1,4% em 2011) resultante do ajustamento fiscal realizado com base na decisão do BCE de reduzir as taxas de juro devido à crise da dívida soberana nos países da zona.

O BCE decidiu manter as taxas de juro de referência em 0,75% após uma revisão em baixa das perspectivas para o crescimento económico na zona do Euro e da inflação. Os economistas defendem que um novo corte na taxa de juro levantaria questões sobre se o BCE também reduziria a sua taxa de depósito na mesma proporção, o que a levaria a taxas negativas. Continua a ser imprescindível efectuar supervisões progressivas no sector financeiro e a criação de políticas macro prudenciais para conter os riscos face ao processo de ajustamento em curso.

Taxas de Juro de Referência

EUA: Fed funds rate UK: Repo rate

Japão: Overnight target rate ECB: MRO % 0,0 1,0 1,5 0,5 2,0 D ez -10 Mar -11 Jun-11 Set -11 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 D ez -12 Taxa de Juro Mercado Monetário LIBOR USD 3M EURIBOR 3M % 2,0 1,6 1,2 0,8 0,4 0,0 D ez -10 Mar -11 Jun-11 Set -11 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 D ez -12 Fonte: Reuters Fonte: Reuters

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Relatório e Contas 2012

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TAXAS DE CÂMBIO

Em 2012, o dólar norte-americano depreciou-se em relação à libra (+2,7%) e apreciou-se em relação ao yen (+12,3%) como reflexo da contracção da economia norte americana. Entretanto, face à contínua recessão da economia da zona euro, verificou-se a apreciação do euro em relação ao dólar em 0,3% no ano.

Não obstante a intervenção das autoridades japonesas para controlar as excessivas flutuações do mercado, estabilizar a taxa de inflação e impulsionar o crescimento do PIB, os instrumentos utilizados não foram suficientes devido ao arrefecimento da economia global e à valorização do yen. Importa no entanto referir que no último trimestre de 2012 o governo japonês adoptou novas medidas macroeconómicas que conduziram à desvalorização do yen.

Taxas de Câmbio EUR/USD 2,5 100 80 60 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 D ez -10 Mar -11 Jun-11 Set -11 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 D ez -12

GBP/USD USD/JPY (esc. Direita)

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Relatório e Contas 2012

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A ECONOMIA EM ANGOLA

EVOLUÇÃO DO PIB

De 2008 a 2012, a economia angolana cresceu em termos reais a uma taxa média de 9,2% ao ano. Em 2012, o crescimento anual situou-se em 7,4%.

A estabilização do ritmo de crescimento baseia-se, essencialmente, no aumento da exploração do petróleo após a resolução da situação das quebras registadas no ano 2011 em alguns blocos, decorrentes da necessidade de obras de manutenção e do programa de investimentos públicos implementado pelo governo. Este programa aliviou as pressões de liquidez e restabeleceu a confiança do mercado, reforçando a posição macroeconómica para níveis aceitáveis.

Mantém-se a tendência do crescimento do sector não petrolífero em maiores proporções do que o sector petrolífero (8,1% contra -8,8% respectivamente), constituindo um indicador positivo para a diversificação da economia angolana.

Indicadores Macroeconómicos

2010 2011 2012 Var. 12/11

Inflação (%) 15,3 11,4 10,0 -1,4 p.p

Taxa de crescimento real (%) 1/ 4,5 3,9 7,4 3,5 p.p

Sector Petrolífero 2,7 -5,6 -8,8 -3,2 p.p

Sector não Petrolífero 5,7 9,7 8,1 -1,6 p.p

Exportação de petróleo (milhões de barris) 635,8 605,9 594,4 -2%

Preço médio exportação petróleo (USD/barril) 77,9 110,1 110,8 1%

Reservas internacionais líquidas (MMUSD) 17,7 26,1 33,7 29%

Vendas de US$ no BNA (MMUSD) 11,5 14,7 17,9 22%

Taxa de câmbio 1 USD=Kz (fim do periodo) 93,1 94,0 96,4 3%

Saldo orçamental global em % do PIB 5,8 11,8 8,7 -3,1 p.p

Não obstante o sector não petrolífero ter apresentado uma variação anual negativa de 1,6 pp. em 2012, o mesmo apresentou melhor desempenho do que o sector petrolífero (8,1 contra -8,8, respectivamente).

Fonte: Ministério das Finanças (OGE 2013 e Estatísticas sobre receitas petrolíferas), BNA. MMUS$ = Mil milhões de dólares. 1/ A informação de 2012 é preliminar.

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Relatório e Contas 2012

27 Composição do Produto Interno Bruto

Estimativa

2009 2010 2011 2012

PIB a preços correntes 5.989 7.580 9.780 11.019

Composição (%) Agricultura 29,0 6,0 9,2 13,9 Pescas e derivados -8,7 1,3 17,2 9,7 Diamantes e Outros 4,6 -10,3 -0,7 9,0 Petróleo -5,1 -2,9 -5,6 4,3 Indústria Transformadora 5,3 10,7 13,0 6,5 Construção 23,8 16,1 12,0 7,5 Energia 21,3 10,9 3,5 23,9 Serviços mercantis -1,5 8,7 9,5 10,0 Outros 5,9 6,3 6,5 7,3

Para 2013, prevê-se uma ligeira redução no desempenho da economia nacional (7,1%), alinhado ao nível de risco de deterioração da situação económica mundial, bem como da assumpção de que a economia enfrenta uma nova vaga de turbulência, o que poderá afectar o preço do petróleo inicialmente estimado. Não obstante essa conjuntura, prevê-se um bom desempenho do sector não petrolífero (crescimento de 7,3%), com maior dinamismo para os sectores de Agricultura, Diamantes e Energia, com crescimentos de, respectivamente, 13,9%, 9,0% e 23,9%.

SECTOR FISCAL

A evolução do contexto macroeconómico registado no ano de 2011, impulsionou o ajustamento de alguns pressupostos na economia nacional. Em 2012, observou-se uma receita fiscal de Kz 4.766,6 mil milhões (USD 49,4 mil milhões), e despesas fiscais de Kz 3.927 mil milhões (USD 40,7 mil milhões).

Finanças Públicas

2010 2011 2012 Em % do PIB ∆ 11/12

Mil Milhões de USD Exec Exec Prel 2011 2012

1. Receitas 35,6 50,8 49,4 48,8% 43,3% -2,7% Impostos 33,4 48,2 46,9 46,3% 41,0% -2,7% Petrolíferos 27,0 40,6 37,0 39,0% 32,3% -9,0% Não petrolíferos 6,4 7,6 9,9 7,3% 8,7% 30,9% Contributos 2,2 2,6 2,5 2,5% 2,2% -3,8% 2. Despesas 30,0 40,2 40,7 38,6% 35,6% 1,5% Correntes 22,1 31,2 30,0 29,9% 26,2% -3,7% Capital 7,9 9,0 10,7 8,7% 9,4% 19,4% 3. Saldo primário [1-2] 5,6 10,7 8,7 10,1% 7,6% -18,5% Financiamento líquido -4,8 -12,8 -10,5 12,3% -9,2% -17,7%

Fonte: Ministério das Finanças (OGE 2013)

Valores convertidos para USD ao câmbio referido no OGE Fonte: Ministério das Finanças (OGE 2013)

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Relatório e Contas 2012

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A receita fiscal projectada representa 43,3% do PIB anual e é constituída maioritariamente pela receita petrolífera (32,3% do PIB). A receita não petrolífera representa 8,6% do PIB.

Em 2012, as receitas petrolíferas registaram um aumento resultante do aumento do preço do petróleo. Porém não obstante a manutenção dos preços do petróleo acima de USD 100 ao longo do ano, as receitas foram afectadas pela quebra na produção, tendo atingido uma média de 1,7 milhões barris/dia, abaixo do orçamentado (1,8 milhões barris/dia).

Durante o ano de 2012, o Governo implementou novos mecanismos para assegurar o nível de endividamento interno com recurso a uma menor emissão de divida nova, tendo em conta os resultados positivos alcançados na recuperação dos níveis de receitas da execução fiscal de 2010 e 2011.

Após a realização da segunda avaliação anual da dívida soberana, as agências de rating FITCH e MOODYS elevaram a notação da economia angolana para “BB-” e “Ba3” com perspectiva positiva, e a agência STANDARD & POOR’S reafirmou a notação de “BB-” com perspectiva estável. Em Outubro de 2012, foi criado um fundo soberano no valor de AKZ 500 mil milhões por Decreto Presidencial, com os valores provenientes da produção de 100.000 barris de petróleo dia.

Impostos do Sector Petrolífero

Impostos da concessionária (em milhões de USD) Impostos excluindo a concessionária (em milhões de USD) Produção diária x1000 b/d

Preço médio de exportação (USD/barril) (esc. direita)

D ez -10 Mar -11 Jun-11 Set -11 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 D ez -12 4.000 US$ 3.000 2.000 1.000 0 140 120 100 80 60 40 20 0

(29)

Relatório e Contas 2012

29

TAXA DE INFLAÇÃO

Em 2012, a taxa de inflação anual acumulada foi de 9,02%, abaixo do objectivo de inflação estimado para o ano (10%). Pela primeira vez, a taxa de inflação atingiu um dígito. Este resultado foi possível alcançar devido a um conjunto de medidas adoptadas pelo Governo Angolano concernentes à coordenação da política fiscal e monetária e à estabilidade da taxa de câmbio.

Em 2012, não se verificou o efeito sazonal no comportamento dos preços no final do ano. Para o ano de 2013, a taxa de inflação acumulada estimada pelo Governo é de 9%.

POLÍTICA MONETÁRIA E CAMBIAL

Em 2012, a política monetária teve como principal foco o controlo do nível geral de preços, aliado a uma gestão atenta as políticas públicas e da oferta monetária de modo a manter o equilíbrio no mercado cambial e das contas externas do país.

Das medidas de política monetária e cambial adoptadas no ano, destacam-se:

• Entrada em vigor do Imposto sobre Aplicações de Capitais (Decreto presidencial nº 5/2011); • Actualização do limite do imobilizado das instituições financeiras sob a supervisão do Banco

Nacional de Angola (Aviso 7/2012);

• Consolidação do Novo Quadro Operacional para Política Monetária com a actualização das taxas de referência em função do Comité de Política Monetária;

• Regras a observar na realização das operações cambiais destinadas ao pagamento de importação, exportação, e reexportação de mercadorias na República de Angola (Aviso nº 19/2012);

• Estabilização da taxa de câmbio assegurada pelo crescimento das reservas externas; • Aprovação da Lei Sobre o Regime Cambial Aplicável ao Sector Petrolífero.

Comportamento da Taxa de inflação Evolução mensal

D

ez

-10

Mar-11 Jun-11 Set

-11

D

ez

-11

Mar-12 Jun-12 Set

-12 D ez -12 16 % % 2,5 2.0 1.5 1.0 0,5 0,0 12 8 4 0

Inflação mensal (esc. direita) Inflação Homóloga

Massa monetária e inflação T.v.a homóloga (%) D ez -10 Mar -11 Jun-11 Set -11 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 D ez -12 10 20 30 40 0 M2 Inflação M1 M3 Fonte: INE Fonte: BNA

(30)

Relatório e Contas 2012

30

MASSA MONETÁRIA

Em 2012, a liquidez na economia (M3) registou uma diminuição significativa face a 2011 (-27%), a dolarização da economia, medida pelo peso da moeda estrangeira (ME) sobre o M3, diminuiu ligeiramente face a 2011 (-3 pp.), tendo-se situado em 46% no final do ano.

TAXAS DE JURO DE REFERÊNCIA

As taxas de juro relativas às operações de política monetária (redesconto, facilidades de cedência e absorção de liquidez e TBC) serviram de instrumento para alcançar os objectivos do BNA e do Governo em promover a redução das taxas de juro activas dos bancos e controlar a inflação. A taxa básica do BNA registou uma ligeira diminuição face a 2011 em 0,25 pp., passando para 10,25%, a taxa da facilidade de cedência de liquidez, registou uma diminuição em 1,00 pp., tendo-se situado em 11,50% e a taxa da facilidade de absorção de liquidez, registou uma diminuição em 0,50 pp., tendo-se situado em 1,50% no fim de 2012.

Taxas de juro de referência Kz

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% Redesconto

Facilidades de cedência de liquidez MMI (overnight) TBC/BT 91 dias D ez -10 Mar -11 Jun-11 Set -11 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 D ez -12

Facilidades de absorção de liquidez Taxa básica de juro - Taxa BNA

M3, Base monetária e Inflação Taxas de crescimento anual

(t.v. homóloga) D ez -10 Mar -11 Jun -1 1 Set -1 1 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 D ez -12 % % 16 18 14 12 10 Base monetária Massa monetária Inflação (esc. direita) 100 80 60 40 20 0 Esterelização Monetária Mar -10 Jun-11 Set -11 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 Mil milhões Kz D ez -12 100 150 200 40 0 20% 10% -10% 0% Venda de divisas Venda de títulos (TBC e BT)

Base Monetária (Variação mensal) (esc. direita)

Fonte: BNA Fonte: BNA

(31)

Relatório e Contas 2012

31

MERCADO CAMBIAL

Em 2012, o BNA procurou responder às necessidades do mercado com divisas para a cobertura da importação de bens e serviços. Embora nem sempre satisfazendo a procura na totalidade, o BNA disponibilizou durante o ano cerca de USD 18,0 mil milhões nos leilões de venda de divisas, mais 22% face a 2011, assegurando o aumento do nível das reservas internacionais em 17%, tendo estas atingido o montante de USD 30,6 milhões em Dezembro de 2012, explicado pelo aumento dos fluxos financeiros externos na sequência do aumento dos preços internacionais de petróleo.

A taxa de câmbio do Kwanza face ao dólar registou uma depreciação de 0,58% no ano, muito abaixo da depreciação verificada no ano anterior (3%). A mesma manteve-se praticamente inalterada de Janeiro a Outubro de 2012. A maior depreciação ocorreu em Novembro devido à pressão das importações para a quadra festiva, situando-se em 0,27%. Para a maior estabilidade da taxa de câmbio tem contribuído a recorrência à política de outlier1, as regras de acesso aos leilões e,

de uma forma geral, o impacto favorável sobre as expectativas de evolução da taxa de câmbio decorrente do elevado preço do petróleo e do aumento das RIL.

Vendas de USD - Leilões do BNA

D ez -10 Mar -11 Jun-11 Set -11 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 D ez -12 85 87 89 91 93 95 97 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 Milhões USD

Vendas mensais Taxa de câmbio (esc.direita) 1 US$ =Kz

Reservas internacionais líquidas

26,1 17,3 30,6 0 5 10 15 20 25 30 35 Mil milhões USD D ez -10 Mar -11 Jun-11 Set -11 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 D ez -12

1A política de outlier consiste na exclusão do leilão de venda de divisas dos participantes que propõem taxas de câmbio consideradas

como taxas fora do mercado, ou seja, taxas muito acima ou abaixo da taxa de referência. Fonte: BNA — Sistema de Gestão de Mercado Cambial

(32)

Relatório e Contas 2012

32

TÍTULOS PÚBLICOS

Em 2012, as vendas acumuladas de Bilhetes do Tesouro (BT) e Títulos do Banco Central (TBC) atingiram, respectivamente, Kz 49 mil milhões (correspondendo a uma redução de 85% face a 2011) e Kz 2.009 mil milhões (um aumento de 396% face a 2011).

Em 2012, as emissões de BT e TBC concentraram-se na maturidade de 63 dias (Kz 572 mil milhões e Kz 1.152 mil milhões, respectivamente).

O rácio de cobertura (procura sobre oferta) de títulos de curto prazo para os BT´s situou-se em termos médios em 61% (isto é, a procura situou-se ligeiramente acima da metade da oferta). Para os TBC, o mesmo rácio situou-se em 378% (isto é, a procura situou-se três vezes e meia acima da oferta). Venda de TBC e BT Volume trimestral BT TBC 0 100 400 600 800 1.000 1.200 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T 2011 2012 Mil m ilhões K z

Venda de Títulos por Maturidade 2012

(TBC, BT e OT) 91 dias 2% 364 dias 5% 2 anos

1% 3 anos3% 4 anos1% 6 anos 9% 5 anos 1% 14 dias 0% 28 dias 0% 63 dias 75% 182 dias 12%

Fonte: BNA — Sistema de Gestão de Mercados Activos

(33)

Relatório e Contas 2012

33 As taxas de juro dos BT caíram desde o início do ano de níveis acima de 10% para níveis abaixo de 4%. Para os TBC, as taxas de juro também apresentaram uma tendência de redução passando de níveis acima de 7%, para níveis abaixo de 5%. De uma forma geral, as taxas de juro dos títulos apresentaram ao longo do ano uma tendência de queda.

BALANÇO DO BNA

O total do balanço do BNA aumentou 8% em 2012, tendo atingido Kz 2.841 mil milhões em Dezembro de 2012, decorrente do aumento nominal das reservas internacionais líquidas (RIL) em 17% (Kz 447 mil milhões) e da redução do crédito a instituições financeiras em 37% (Kz 32 mil milhões2).

O saldo da Conta Única do Tesouro em Moeda Estrangeira (CUT-ME) atingiu Kz 1.445 milhões em finais de Dezembro de 2012, representando um aumento nominal de 21% (Kz 254 mil milhões). O saldo da mesma conta em moeda nacional (CUT-MN) situou-se em Kz 152 mil milhões em

2 Este crédito inclui as operações de redesconto, as facilidades de cedência de liquidez e as operações de mercado aberto.

TBC e BT - Taxas de juro nominais

(Mercado primário) 0 5 10 15 20 25 % D ez -10 Mar -11 Jun-11 Set -11 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 D ez -12 14 dias 28 dias 63 dias 91 dias 182 dias 364 das

Passivos selecionados do BNA

Mil m ilhões K z Depósitos dos Bancos Comerciais Notas em circulação CUT - ME 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 D ez -10 Mar -11 Jun-11 Set -11 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 D ez -12 CUT - MN TBC's Fonte: BNA

(34)

Relatório e Contas 2012

34

Dezembro de 2012, representando uma redução de 7% comparativamente a 2011. As notas e moedas emitidas registaram um aumento de Kz 48 mil milhões comparativamente ao ano 2011, situando-se em Kz 336 mil milhões.

OPERAÇÕES DE MERCADO ABERTO

À semelhança de 2011, após a introdução dos leilões de operações de mercado aberto (OMA) de venda de títulos com acordo de recompra (REPO’s) e compra de títulos com acordo de revenda (Reverse REPO’s)3, e a melhoria da liquidez, o crédito líquido do BNA ao sistema bancário4 passou a apresentar saldos negativos no primeiro trimestre de 2012 (o que significa que o saldo das REPO’s ultrapassou o saldo das operações de activas), tendo registado saldos positivos desde o segundo trimestre até o final do ano.

O saldo das operações de redesconto atingiu o seu nível mais elevado em Janeiro (Kz 102 mil milhões), que se traduz num saldo positivo do crédito líquido do BNA às instituições financeiras nesse mês.

Nas operações de absorção, foram emitidos Kz 678 mil milhões. Nas operações de cedência, realizadas através da compra de títulos com acordo de revenda, foram adquiridos, Kz 50 mil milhões no primeiro semestre de 2012.

Os excessos de liquidez dos bancos junto do Banco central passaram a ser remunerados diariamente à taxa de juro de 1,5% a partir de Maio (contra os 2% iniciais), através das facilidades permanentes de absorção de liquidez (Novo Quadro de Política Monetária do BNA).

3As REPOs podem ser suportadas por BT e OT. As Reverse REPOs podem ser suportadas por TBC, BT ou OT. Estas operações passaram a ser

regulamentadas com a implementação do Novo Quadro Operacional para a Política Monetária, que entrou em vigor em Novembro de 2011.

4Reflectido no activo do balanço do BNA e correspondente à diferença entre as operações activas – de redesconto, as facilidades de

cedência de liquidez (FCL) e as Reverse REPOs – e as passivas – REPOs. Operações com o Banco Central

Saldos do fim do mês

D

ez

-09

Mar-10 Jun-10 Set

-10

D

ez

-10

Mar-11 Jun-11 Set

-11

D

ez

-11

Mar-12 Jun-12 Set

-12 D ez -12 240 -280 200 -240 -200 160 -160 120 -120 80 -80 40 -40 0 Mil m ilhões K z

Crédito do BNA a IF's (info balanço BNA) Repos com o BNA (info balanço bancos)

Responsabilidades com o BNA (info balanço bancos)

Operações de Mercado Aberto

0 20 40 60 80 100 120 Jan -12 Fev -12

Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set

-12 Out -12 No v-12 D ez -12 Mil m ilhões K z Absorção (REPOs) Cedência (Reverse REPOs)

Fonte: BNA

(35)

Relatório e Contas 2012

35

LIQUIDEZ EM MOEDA NACIONAL

Com a melhoria da condição de liquidez no sistema, as operações de redesconto atingiram níveis residuais passando a haver uma prevalência das operações de cedência no mercado monetário interbancário.

Ao longo do primeiro semestre, prevaleceu uma situação de forte assimetria de liquidez no mercado (poucos bancos a tomar e vários a ceder fundos) o que, conjugado com a existência de elevadas reservas livres e a redução das taxas de juros dos TBC e BT, implicou a descida da taxa de juro overnight no MMI5. Após a aplicação do Imposto Sobre a Aplicação de Capitais (Outubro

de 2012) a taxa Luibor O/N subiu ligeiramente. LIQUIDEZ EM MOEDA ESTRANGEIRA

A liquidez dos bancos em moeda estrangeira (ME), medida pelo rácio das disponibilidades em ME (junto do BNA e exterior) sobre os depósitos em ME, aumentou de 68% em Dezembro de 2011 para 74% em Dezembro de 2012.

5Não existe informação pública disponível sobre as cedências para prazos superiores ao overnight.

Rácio de Posição cambial e Liquidez em ME Sector bancário Mil m ilhões U SD Activos ME Passivos ME Posição cambial

Posição Cambial / Fundos Próprios (esc. direita) Rácio de Liquidez ME (esc. direita)

D

ez

-10

Mar-11 Jun-11 Set

-11

D

ez

-11

Mar-12 Jun-12 Set

-12 D ez -12 570% 470% 370% 270% 170% 70% -30% 55 40 25 10 -5 -20 70 3 3 4 3 3 26 32 30 33

Fonte: BNA – Síntese Monetária e Consolidado da Banca Comercial

Fonte: BNA – Balanço Consolidado da Banca Comercial Volume de operações de Redesconto

e Cedências no MMI (Kz)

Volume - Redesconto (esc. esquerda) Volume - Cedências (esc. esquerda) Taxa de juro - Redesconto (esc. direita) Taxa de juro - Cedências (esc. direita)

30% 24% 18% 12% 6% 0% 2.000 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 Mil m ilhões K z D ez -11 Jan -12 Fev -12 Mar -12 Abr -12

Maio-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set

-12 Out -12 No v-12 D ez -12

(36)

Relatório e Contas 2012

36

A posição cambial do sistema bancário (que mede a cobertura de posições em ME, deve ser analisada em conjunto com o rácio de liquidez em ME) manteve-se longa (activos em ME superiores a passivos em ME), mas apresentou uma tendência de queda no mês de Fevereiro (USD 23,5 milhões) aumentando nos meses seguintes, e situando-se em USD 33,4 milhões em Dezembro de 2012.

O aumento da liquidez em ME e da posição cambial em Dezembro de 2012 comparativamente a igual período de 2011, justifica-se pelo aumento do crédito em ME em USD 26 mil milhões e pelo aumento das disponibilidades em ME e dos depósitos ME (as disponibilidades aumentaram USD 1,0 mil milhões, e os depósitos também aumentaram USD 1,0 mil milhões). No período em análise, verificou-se um aumento do peso do crédito em ME sobre o total do crédito, situando-se em 72,1% em Dezembro de 2012 (contra 49,4% em Dezembro de 2011).

TESOURARIA DOS BANCOS COMERCIAIS

O rácio dos valores em caixa em MN sobre os depósitos em MN situou-se em 5,1% em Dezembro de 2012 (igual valor registado em 2011) pelo facto dos depósitos em MN terem tido no período um aumento de 19,3% e o saldo da tesouraria ter aumentado em 18,3%, para Kz 63 mil milhões. De igual modo, o rácio para ME observou um ligeiro aumento, passando de 2,7% para 2,8%.

Composição da posição cambial

Activos com sinal positivo; Passivos com sinal negativo

D

ez

-11

Mar-12 Jul-12 Set

-12 D ez -12 45 35 25 15 -15 -25 5 -5 Mil m ilhões U SD

Outras Responsabilidades c/ Exterior Outros Recursos

Depósitos Outros activos Crédito à Economia Crédito ao Governo Central

Disponibilidades junto do BNA e do Exterior

-18 11 -18 32 37 37 37 -18 -18 -19 13 13 12 12 14 0% 2% 4% 6% 8% 10%

Rácio Caixa nos bancos comerciais sobre total de depósitos

Moeda nacional Moeda estrangeira

D

ez

-10

Mar-11 Jun-11 Set

-11

D

ez

-11

Mar-12 Jun-12 Set

-12

D

ez

-12

Fonte: BNA – Balanço Consolidado da Banca Comercial

(37)

Relatório e Contas 2012

37 No que diz respeito aos levantamentos de numerário em caixas automáticos (ATM), em termos acumulados no ano, o indicador atingiu o montante de Kz 587 mil milhões em 2012, mais 44,4% face a 2011.

CRÉDITO

Em 2012, a taxa anual de crescimento do crédito concedido ao Estado pelos bancos comerciais aumentou 4%, situando-se o stock em Kz 897 mil milhões em Dezembro de 2012, e o crédito concedido à economia aumentou em 24% (contra um crescimento de 29% no ano anterior), situando-se o stock em Kz 2.672 mil milhões em Dezembro de 2012.

Mil m

ilhões K

z

Crédito - Sistema bancário

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000

Crédito ao Estado Crédito à Economia

D

ez

-10

Mar-11 Jun-11 Set

-11

D

ez

-11

Mar-12 Jun-12 Set

-12 D ez -12 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Mil m ilhões K z

Levantamento mensal em ATM's

2010 2011 2012

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Fonte: EMIS

(38)

Relatório e Contas 2012

38

O crédito a particulares teve um crescimento anual de 8%, contra um crescimento do crédito empresa de 24%, e com um peso em cerca de 15% do total do crédito6.

Crédito por sectores de actividade %

Estrutura (%) Dez-11 Dez-12

∆Dez-12 Dez-11 Agricultura e Pescas 1,7 2,6 87,0 Indústria Extrativa 2,8 4,1 83,0 Indústrias Transformadoras 8,5 9,6 45,0 Construção 8,0 11,7 83,0

Comércio por Grosso e a Retalho 17,7 16,8 22,0

Transportes, Armazenagem e Comunicações 3,9 3,1 -1,2

Activ. Financeiras, Seguros e F. de Pensões 4,3 3,4 -1,1

Activ. Imob., Alug. e Serv. Prest. às empresas 14,8 10,2 -15,0

Educação, Saúde, Acção Social e Outras 16,8 18,8 39,0

Organismos internacionais 2,3 0,1 -96,0

Particulares e Famílias com Empr. Domésticos 16,8 14,8 9,12

Não classificado 2,5 4,8 76,0

Total 100,0 100,0 24,0

O aumento do crédito à economia (24%) em maior proporção que o aumento dos depósitos (12%) implicou um aumento do rácio de intermediação financeira (crédito sobre depósitos) em 6 pp. para 66%.

O rácio de crédito vencido sobre o total de crédito para o Sector Público Empresarial (SPE) situou-se em 33% em Dezembro de 2012 (+30% comparativamente ao ano anterior), sendo que atingiu o seu pico máximo em Novembro (35%). Também para o sector privado, o rácio demonstrou uma tendência de crescimento ao longo do ano, com maior incidência em Setembro, tendo aumentado de 5,5% em Dezembro de 2011 para 10,6% em Dezembro de 2012.

6Notar que, em 2011, o BNA procedeu a melhorias significativas na metodologia para apurar o crédito por sectores de actividade

económica. Decorrente destas melhorias, o peso do crédito a particulares passou a estar consentâneo com a realidade e o crédito sem classificação passou a estar evidenciado em rubrica própria.

Rácio de crédito vencido por sectores

40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0%

Rácio crédito vencido / crédito - Sector privado Rácio crédito vencido / crédito - SPE

D ez -09 Mar -10 Jun-10 Set -10 D ez -10 Mar -11 Jun-11 Set -11 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 D ez -12 Fonte: BNA

(39)

Relatório e Contas 2012

39

TAXAS DE JURO DE CRÉDITO E DEPÓSITOS

À semelhança de 2011, as taxas de juro de crédito em MN para empresas apresentaram de uma forma geral uma tendência decrescente, com maior redução para as taxas dos prazos superiores a 1 ano. As taxas de juro em MN para os prazos de 6 meses a 1 ano reduziram de 16% em Dezembro de 2011 para 14% em Dezembro de 2012. A taxa de juro de crédito em ME para empresas para os prazos de 6 meses a 1 ano registou uma ligeira subida, tendo-se situado em 12% em Dezembro de 2012 (+2 pp. comparativamente a Dezembro de 2011).

Para particulares, a taxa de juros MN apresentou a mesma tendência, situando-se, para os prazos de 6 meses a um ano em 13% em Dezembro de 2012. A taxa de juro ME para o mesmo prazo diminuiu de 8% em Dezembro de 2011 para 5% em Dezembro de 2012.

Taxa de juro - Crédito a Empresas MN

D ez -11 Jan -12 Fev -12 Mar -12 Abr -12

Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set

-12 Out -12 No v-12 D ez -12 0 % 5 10 15 20 25 30 Até 180 dias De 181 dias a 1 ano Mais de 1 ano

Taxa de juro - Crédito a Empresas ME

Até 180 dias De 181 dias a 1 ano Mais de 1 ano D ez -10 Fev -11 Abr -11

Jun-11 Ago-11 Out

-11 D ez -11 Fev -12 Abr -12

Jun-12 Ago-12 Out

-12 D ez -12 0 5 10 15 20 25 30 %

Taxa de juro - Crédito a Particulares MN

Até 180 dias De 181 dias a 1 ano Mais de 1 ano D ez -10 Mar -11 Jun-11 Set -11 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 D ez -12 0 5 10 15 20 25 30

% Taxa de juro - Crédito a Particulares ME

Até 180 dias De 181 dias a 1 ano Mais de 1 ano 0 5 10 15 20 25 30 % D ez -10 Fev -11 Abr -11

Jun-11 Ago-11 Out

-11 D ez -11 Fev -12 Abr -12

Jun-12 Ago-12 Out

-12

D

ez

-12

Fonte: BNA – Taxas de Juros Nominais do Sistema Bancário

(40)

Relatório e Contas 2012

40

As taxas de juro de depósitos a prazo em MN apresentaram uma tendência a redução durante o ano, situando-se para os prazos de 3 a 6 meses em 4,5% em finais de Dezembro de 2012. Esta estabilidade esteve em linha com as alterações de política monetária e de redução das taxas de juro dos títulos de curto prazo (TBC’s e BT’s).

A taxa de juro de depósitos a prazo em ME apresentou uma tendência de redução, para os prazos de 6 meses a um ano, situando-se em 2,6% em Dezembro de 2012, contra 3,7% em Dezembro de 2011. Para os prazos inferiores a 3 meses, a taxa de juro dos depósitos situou-se em 1,7% em Dezembro de 2012, contra 2,4% no ano anterior.

INDICADORES DE SOLIDEZ DO SISTEMA BANCÁRIO

A qualidade do crédito à economia degradou-se ao longo do ano, passando o rácio de crédito vencido de 5,5% em Dezembro de 2011 para 10,6% em Dezembro de 2012 (+ 5,1 pp.), impulsionada pela evolução do rácio de crédito vencido em MN, que aumentou de 6,6% em Dezembro de 2011 para 15,4% em Dezembro de 2012. De igual modo o rácio de crédito vencido em ME registou um aumento passando de 5,0% para 8,0%.

0 5 10 15 20 25 D ez -10

Mar-11 Jun-11 Set

-11

D

ez

-11

Mar-12 Jun-12 Set

-12

D

ez

-12

%

Taxa de juro - Depósitos a prazo 3 a 6 meses

Em moeda nacional Em moeda estrangeira 0% 10% 20% 30% 40% 50% D ez -10 Mar -11 Jun-11 Set -11 D ez -11 Mar -12 Jun-12 Set -12 D ez -12

Rácio Crédito vencido por moeda

Rácio crédito vencido / crédito (MN) Rácio crédito vencido / crédito (ME)

Fonte: BNA – Taxas de Juros Nominais do Sistema Bancário

(41)

Relatório e Contas 2012

41 O aumento do crédito vencido em MN e a forte expansão do crédito à economia em MN contribuíram para o aumento do rácio de crédito vencido em MN.

O grau de cobertura das provisões para crédito sobre o crédito vencido reduziu em Dezembro de 2012 em relação ao ano anterior, passando de 121,4% para 83,9% (-37,2 pp.), o que, tendo em conta o aumento do crédito vencido, evidencia uma evolução dos níveis de risco do crédito (agravamento).

Qualidade do activo (Rácios)

Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12

Crédito vencido / Crédito à economia 5,7% 10,0% 13,7% 10,6%

Provisões para crédito / Total do crédito 6,0% 6,1% 5,8% 6,7%

Provisões para crédito / Crédito vencido 113,0% 71,3% 55,8% 83,9%

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Relatório e Contas 2012

45

Análise Financeira

ACTIVO

O activo líquido totalizava USD 895,5 milhões em 31 de Dezembro de 2012, o que corresponde a um aumento de USD 249,8 milhões (+39%) relativamente ao final do ano anterior.

2011 2012

Milhões USD Valor Peso Valor Peso ∆ %

Disponibilidades 162,5 25% 205,5 23% 26%

Aplicações de Liquidez 57,0 9% 231,5 26% 307%

Títulos e Valores Mobiliários 95,3 15% 88,1 10% -8%

Créditos 257,2 40% 305,0 34% 19%

Outros valores 42,1 7% 8,8 1% -79%

Imobilizações 31,5 5% 56,6 6% 79%

Activo 645,7 100% 895,5 100% 39%

A expansão do activo total foi essencialmente feita através do aumento das Aplicações de Liquidez em 307% (USD 175,0 milhões). Em Dezembro de 2012, as Aplicações de Liquidez situou-se em USD 231,5 milhões (26% do activo do Banco), influenciado essencialmente pelas Operações do Mercado Monetário Interbancário (52%), e o remanescente pelas Aplicações em Instituições de Crédito no Estrangeiro. As Disponibilidades tiveram um aumento de 26% (USD 43,0 milhões), principalmente influenciado pelo aumento dos Depósitos no Banco Central (USD 30,0 milhões). O crédito líquido ascendeu a USD 305,0 milhões em 31 de Dezembro de 2012, o que representa um aumento de 19% face a 2011. O rácio de transformação dos recursos de Clientes em crédito reduziu para 41% (48% em 2011), influenciado pelo aumento dos Depósitos superior ao aumento do Crédito (USD 203 milhões e USD 47,8 milhões, respectivamente).

O Imobilizado ascendeu a USD 56,6 milhões em 31 de Dezembro de 2012, o que representa um aumento de 80% face a 2011, influenciado pela reclassificação referente à aquisição das novas instalações dos serviços centrais no empreendimento Comandante Gika, Edifício Garden Towers.

Crédito - Segmentação por clientes

Milhões USD 2011 2012 ∆ %

Empresas 257,2 295,3 15%

Particulares 22,8 28,2 24%

Crédito Bruto 280,0 323,5 16%

Garantia Prestadas 56,4 32,1 -43%

Créditos documentários abertos 5,8 20,4 252%

342,3 376,0 10%

Em 31 de Dezembro de 2012, as garantias prestadas situaram-se em USD 32 milhões, representando uma redução de 43% face a 2011. Os créditos documentários, ascenderam para USD 20,4 milhões, representando um aumento de 252%.

2010 225,3 2011 280 2012 323,5

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Relatório e Contas 2012 46 Qualidade do activo Peso Peso Milhões USD 2011 2012 2011 2012 ∆ % Crédito vincendo 268,3 310,5 95,8% 96,0% 16% Crédito vencido 11,6 13,1 4,2% 4,0% 13% Nº dias de atraso 15-30 0,2 0,6 0,1% 0,2% 150% 30-60 2,1 0,7 0,8% 0,2% -67% 60-90 0,4 0,1 0,1% 0,0% -75% 90-150 2,2 1,0 0,8% 0,3% -55% 150-180 0,4 1,2 0,1% 0,4% 200% >180 6,3 9,5 2,3% 2,9% 51% Crédito bruto 280,0 323,6 100% 100% 16%

Provisões para crédito 22,7 18,6 8,1% 5,8%

Crédito líquido 257,2 304,9 19%

O rácio crédito vencido sobre total crédito teve uma ligeira redução 0,2 pp., para 4,0%, influenciado pela recuperação do crédito vencido e encerramento de créditos. O crédito vencido há mais de 90 dias ascendia a USD 11,7 milhões em Dezembro 2012, o correspondente a 3,6 % da carteira de crédito bruto (3,2 % em 2011). A cobertura do crédito por provisões foi de 5,8% em 2012 contra 8,1% no ano anterior.

PASSIVO

2011 2012

Milhões USD Valor Peso Valor Peso ∆ %

Depósitos 534,1 83% 737,1 82% 38%

Captações para Liquidez 0,0 0% 0,0 0% 0%

Obrigações no Sistema de Pagamentos 2,0 0% 3,5 0% 70%

Outras Captações 21,0 3% 49,0 5% 134%

Outros Passivos 3,3 1% 7,3 1% 123%

Provisões p/ responsabilidades prováveis 2,4 0% 4,7 1% 96%

Fundos Próprios 82,9 13% 93,9 10% 13%

Passivo e fundos próprios 645,7 100% 895,5 100% 39%

O aumento da rubrica Outras Captações em USD 28,0 milhões (+134%), totalizando USD 49,0 milhões, foi influenciado essencialmente pela emissão das Obrigações Subordinadas Keve no valor de USD 20 milhões (com uma maturidade de 5,5 anos), e a utilização da conta corrente caucionada no BAI Europa.

Os fundos próprios, aumentaram USD 11,0 milhões (+13%), totalizando USD 93,9 milhões em 31 de Dezembro, essencialmente explicado pelo aumento do lucro líquido em USD 7,6 milhões (+ 120%) e das outras reservas USD 3,1 milhões (+9,5%).

Recursos de clientes

2011 2012

Milhões USD Valor Peso Valor Peso ∆ %

Depósitos à ordem 276,8 52% 287,8 39% 4%

Depósitos a prazo 257,3 48% 449,2 61% 75%

Total Recursos, do qual 534,1 100% 737,1 100% 38%

Moeda nacional 450,7 84% 606,1 82% 34%

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Relatório e Contas 2012

47 A carteira de recursos totais de Clientes aumentou 38% (USD 203,0 milhões), totalizando USD 737,1 milhões em Dezembro de 2012. Esta evolução reflecte a expansão dos depósitos em moeda nacional em 34%. Os depósitos à ordem e a prazo aumentaram, respectivamente, 4% e 75%. RESULTADOS E RENTABILIDADE Milhões USD 2011 2012 ∆ % Margem financeira 24,3 35,7 47% Margem complementar 22,1 34,3 55% Produto Bancário 46,5 70,1 51% Provisões p/ Crédito 4,7 6,1 30% Resultados da intermediação financeira 41,8 63,9 53%

Custos administrativos e de comercialização 32,2 42,1 31%

Provisões sobre outros valores 0,3 1,0 207%

Resultados de imobilizações financeiras 0,3 0,1 -65%

Resultados Operacionais 9,5 20,9 -119%

Resultados não operacionais -1,6 -1,2 -23%

Provisão para imposto sobre lucros 1,3 5,2 305%

Resultados líquidos 6,6 14,5 120%

Cashflow corrente 16,1 29,3 82%

O Banco teve um lucro líquido de USD 14,5 milhões, o que corresponde a um aumento de 120% relativamente ao obtido em 2011 (USD 6,6 milhões). A rentabilidade do capital próprio médio (ROAE) ascendeu 36,6% em 2012.

ROAE e ROAA

Valores em % do activo total médio 2011 2012

Taxa da margem financeira 4,3 4,6

Lucros em oper. financeiras (líq.) 1,8 1,9

Comissões e outros proveitos (líq.) 2,1 2,5

Produto bancário 8,3 9,1

Custos de estrutura 5,7 5,5

Imobilizações financeiras 0,1 0,0

Resultado de Exploração 2,6 3,6

Provisões (líq.) 0,9 0,9

Resultados não operacionais -0,3 -0,2

Resultado antes de impostos 1,4 2,6

Provisão p/ impostos s/ lucros 0,2 0,7

Lucro líq. atribuivel ao Banco (ROAA) 1,2 1,9

Multiplicador (ATM / FPM) 13,2 18,1

Lucro líq. atribuivel aos accionistas (ROAE) 15,5 34,4

ATM = Activo total médio; FPM = Fundos próprios médios ROAE = ROAA x Multiplicador

ROAE = Return on average equity ROAA = Return on average assets

Os principais factores que explicam o crescimento do ROAE são a taxa do produto bancário (+0,8 pontos percentuais face a 2011) e a redução dos custos de estrutura (-0,6 pontos percentuais face a 2011). O ROAE aumentou de 15,5% para 34,4%, decorrentes do efeito líquido do crescimento do activo médio (ROAA) e do aumento da alavancagem média de 13,2 para 18,1.

3,4%

15,5%

34,4%

2010 2011 2012

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Relatório e Contas 2012

48

Produto bancário

Milhões USD 2011 2012 ∆ %

Margem financeira 24,2 35,7 47%

Res. neg. ajustes valor justo 0,2 0,3 47%

Res. operações financeiras 10,0 14,7 47%

Res. Prest. Ser. financeiros 11,9 19,4 63%

Produto Bancário 46,3 70,1 51%

Em 2012, a margem financeira cresceu 47%, relativamente a 2011, influenciada essencialmente pelo aumento dos juros de crédito em USD 6,7 milhões e dos Títulos e Valores Mobiliários em USD 1,9 milhões. De igual modo, a redução dos juros dos depósitos a prazo em 20%, situando-se em USD 14,5 milhões (efeito taxa de juro), contribuiu para este desempenho.

A Margem Complementar totalizou USD 34,3 milhões, representando um aumento de 55%, face ao mesmo período em 2011, em resultado de:

• Aumento dos Lucros em Operações Cambiais em USD 4,7 milhões (decorrente do aumento das compras de divisas em 15% em 2012 face a igual período de 2011;

• Aumento das Comissões Líquidas em USD 6,6 milhões maioritariamente associados ao aumento dos Serviços Prestados – Serviço Nacional das Alfândegas em 58%.

Explicação da variação da margem financeira

Milhões USD Efeito Volume Efeito spread

Disponibilidades à vista s/ instit. financeiras 2,1 -1,8 0,3

Outros créditos s/ instituições de crédito 1,4 0,4 1,8

Créditos sobre clientes (bruto) 13,1 -6,3 6,8

Obrigações e outros títulos 0,0 0,0 0,0

Activos remunerados 16,6 -7,7 8,9

Captação de Liquidez 0,0 0,3 0,3

Depósitos a prazo 7,8 -11,4 -3,6

Recursos de outras entidades 0,0 0,2 0,2

Captações tít e vir. mob. 0,6 0,0 0,6

Passivos remunerados 8,4 -10,9 -2,5

∆ Margem financeira 8,2 3,2 11,4

A decomposição dos efeitos determinantes da margem financeira demonstra que o aumento em USD 11,4 milhões foi devido ao efeito volume (+ USD 8,2 milhões) combinado com o efeito spread (USD 3,2 milhões). O aumento do efeito volume explica-se pelos juros de crédito (USD 13,1 milhões) e o aumento do efeito spread explica-se pela diminuição dos juros pagos pelos Depósitos a prazo (USD 11,4 milhões).

Custos de estrutura

Milhões USD 2011 2012 Var. %

Custos com o pessoal 12,5 18,3 46%

Fornecimentos e serviços de terceiros 13,8 18,3 33%

Outros custos administrativos 2,4 0,9 -60%

Gastos administrativos 28,7 37,6 31% Amortizações 3,5 4,5 29% Custos de estrutura 32,2 42,1 31% Nº colaboradores em 31 de Dezembro 303 333 10% 17,0 24,2 2010 2011 2012

Produto bancário (Milhões USD)

Margem complementar Margem financeira

35,8 34,3 22,1 16,8 2010 2011 2012 29,4 32,2 42,1

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Relatório e Contas 2012

49 Os custos de estrutura que agregam os custos com o pessoal, fornecimentos e serviços de terceiros e amortizações aumentaram 31%, de USD 32,2 milhões em 2011 para USD 42,1 milhões para 2012.

A evolução dos custos explica-se, em grande parte, pelo aumento dos custos com pessoal em virtude do aumento do quadro de funcionários. O cost-to-income, reduziu 9 pp., em resultado do aumento do Produto Bancário em maior proporção do que os Custos Operacionais (respectivamente, USD 23,8 e USD 9,9 milhões).

Nota sobre as Políticas Contabilísticas

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as políticas estabelecidas no Plano de Contas das Instituições Financeiras (CONTIF), conforme definido no Instrutivo nº 09/07, de 30 de Abril, do BNA e actualizações subsequentes.

A análise financeira apresentada neste capítulo é feita com base na sua conversão para dólares ao câmbio do final do ano, não representando uma reexpressão dos valores conforme definido na Norma internacional de contabilidade nº 21. Tendo em conta a desvalorização do Kwanza face ao dólar em 2012 (cerca de 0,57%), a aplicação daquela metodologia poderá implicar diferenças de análise às demonstrações financeiras em Kwanzas, cujo balanço é apresentado como se segue:

Balanço em 31 de Dezembro

Milhões de Kwanzas 2011 2012 ∆ %

Disponibilidades 15.487 19.689 27%

Aplicações de Liquidez 5.426 22.186 309%

Títulos e Valores Mobiliários 9.085 8.443 -7%

Créditos 24.510 29.226 19% Outros valores 4.004 843 -84% Imobilizações 3.006 5.428 81% Activo 61.524 85.815 39% Passivo Depósitos 50.894 70.630 39%

Captações para Liquidez 0 0 0%

Obrigações no Sistema de Pagamentos 195 333 71%

Outras Captações 1.999 4.695 135%

Outros Passivos 256 704 175%

Provisões para responsabilidades prováveis 226 454 101%

Fundos Próprios 7.896 8.998 14%

Passivo e Fundos Próprios 61.524 85.815 39%

Extrapatrimoniais 3.127 8.784 180% 87% 69% 60% 2010 2011 2012 Cost-to-income

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Relatório e Contas 2012

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Canais de Distribuição

AGÊNCIAS

O Banco dispunha de 35 agências em 31 de Dezembro de 2012, sendo que a maior parte concentrava-se dentro da Província de Luanda. Em 2012 foram abertas três novas agências (Malange, Namibe e Lobito Restinga). O mapa seguinte apresenta a distribuição espacial das agências no País por localidades (realçados a laranja).

Para além das agências, o Banco dispõe de um Centro de Empresas, Private Banking e nove postos de atendimento7, dos quais cinco encontram-se em Luanda (Correios de Angola, Aeroporto 4 de Fevereiro – no terminal de passageiros e nas chegadas, Universidade Metodista e ISPAJ). CAIXAS AUTOMÁTICOS (ATM)

Em 31 de Dezembro de 2012, o Banco dispunha de 77 ATM’s (um crescimento de 15% face a 2011), distribuídos por 34 Municípios (o total da rede atingiu 1.937 ATM’s).

2010 2011 2012 Var. 12/11

Nº ATM 60 67 77 10

Nº de Municípios 27 30 34 4

A posição do Banco face a rede, em termos de produtividade, manteve-se em igual proporção que no ano anterior, com maior destaque em Maio onde o banco atingiu o 8º lugar. Por sua vez, a taxa de operacionalidade dos ATM’s do Banco observou uma redução originada por problemas de comunicações ao nível externo (Angola Telecom).

Fonte: EMIS (Produtividade = Nº Transacções/ATM/Dia/Mês). Fonte: EMIS

Nota: A posição do KEVE é determinada excluindo os bancos com apenas 1 ATM.

7Estes postos de atendimento são extensões de agências, exercendo apenas funções de caixa com menos

de 3 pessoas, razão pela qual não são considerados no indicador do número total de agências.

%

Produtividade ATM Posição do Keve face à Rede

0 5 10 15 20 Jan -12 Fev -12

Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set

-12 Out -12 No v-12 D ez -12 D ez -11

Nº Total de Bancos com ATM Posição do Keve face à Rede

13 13 14 14 14 13 14 14 14

8

15 15 15

Taxa de Operacionalidade ATM (%)

60% 70% 80% 90% 100% Keve Rede Jan -12 Fev -12

Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set

-12 Out -12 No v-12 D ez -12 D ez -11 Agências Abertas Brevemente Disponíveis Cabinda Zaire Uíge Bengo

Luanda KwanzaNorte

Kwanza Sul Benguela Huambo Bié Huíla Namibe Cunene Cuando Cubango Moxico Lunda Sul Lunda Norte Malange

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Relatório e Contas 2012

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TERMINAIS DE PAGAMENTO AUTOMÁTICO (TPA)

Em Dezembro de 2012, o número de TPA’s no Banco teve uma redução de 7% comparativamente a igual período de 2011, atingindo 621 TPA’s, influenciado pelo resgate dos TPA´s inactivos há mais de 90 dias e posterior abate na rede. O número de TPA’s inactivos situou-se em 428 dos quais 213 foram resgatados e retirados da grelha de clientes em 2012.

A redução do número de TPA’s activos originou uma diminuição na quota de mercado do Banco de 3,8% para 2,6% em 2012. O índice de actividade dos TPA’s do Banco (medido pelo rácio TPA’s activos sobre TPA’s matriculados) esteve acima do índice da rede no início do primeiro trimestre e em Dezembro de 2012.

INTERNET BANKING (“iKEVE”) E KEVE SMS

Em 2012, haviam 1.842 contratos celebrados, dos quais 262 empresas e 1.580 particulares, representando uma diminuição de 34% face a 2011, e uma taxa de adesão global de 3% (diminuição de 5% face a 2011).

Estatísticas da Banca Electrónica

Dez-10 Dez-11 Dez-12 Var.

Homebanking Nº de Contratos 1/ Empresas 938 1.256 262 -79% Particulares 1.381 1.520 1.580 4% Total 2.319 2.776 1.842 -34% Taxa de adesão 2/ Empresas 37% 43% 38% -5 pp. Particulares 6% 5% 5% 0 pp. Nº de Transacções 1.060.292 1.823.686 1.104.154 -39% Nº de Acessos 198.072 345.122 142.242 -59% Nº de Transações/ Nº de Contratos 457 657 1.570 139% Nº de Acessos/ Nº de Contratos 85 124 77 -38% Keve SMS Nº de Contratos 1/ 391 1.369 1.449 6% Nº de Acessos 1.286 1.450 4.717 225% Keve Tablet Nº de Contratos - - 110 -Nº de Acessos - - 187

1/ Contratos em vigor em 31 de Dezembro. 2/ Em percentagem do total de clientes activos. Indice de Actividade TPA

(% de TPA activos sobre matriculados)

Keve Rede Jan -12 Fev -12

Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set

-12 Out -12 No v-12 D ez -12 D ez -11 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Fonte: EMIS

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Relatório e Contas 2012

55 Foi lançado o serviço de Keve Tablet, que até ao final do ano tinha um total de 110 contratos. O serviço Keve SMS, lançado no início de 2009, registou 1.449 contratos activos em Dezembro de 2012, representando um aumento de 6% face a 2011. Através de simples troca de mensagem com siglas enviadas aos clientes é possível disponibilizar um acesso a várias consultas:

Serviços disponibilizados pelo iKeve e Keve SMS

Homebanking – iKeve Keve SMS

• Consulta de extractos; • Consultas a:

• Pedido de cheques; - Saldos

• Transferências conta a conta; - Movimentos • Acesso automático aos avisos de lançamento

dos movimentos gerados; - NBA/IBAN - Posição Integrada - Contas disponíveis

• Downloads em Excel e em PDF.

CARTÕES DE DÉBITO – MULTICAIXA

A análise do rácio de cartões de débito vivos sobre cartões válidos8, revela que o Banco teve um bom desempenho apenas no primeiro trimestre em relação à rede. Em 2012, os cartões emitidos pelo Banco aumentaram 9%, tendo atingido 37.754 cartões em Dezembro.

8Cartões vivos: total de cartões válidos utilizados na Rede até ao último dia do mês.

Cartões válidos: total de cartões registados na rede com data de expiração válida no último dia do mês. Rácio Cartões Vivos/Activos (%)

Keve Rede Jan -12 Fev -12

Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set

-12 Out -12 No v-12 D ez -12 0 20 40 60 80 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Milhar es d e c ar tões Stocks mensais

Cartões emitidos vs Cartões vivos

Cartões Vivos Cartões Emitidos Jan -12 Fev -12

Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set

-12 Out -12 No v-12 D ez -12 Fonte: EMIS

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Referências

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