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CONTROLE E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS. Arthur Arrobas Martins Barroso

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CONTROLE E

MANEJO DE

PLANTAS

DANINHAS

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O que é uma planta daninha ?

Uma planta crescendo onde não é desejada e em competição com a planta cultivada

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Problemas

• Redução de Produtividade • Elevação Custos de Controle

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PREVINIR ? CONTROLAR ?

ERRADICAR ? MANEJAR ?

Prevenção – Impedir contaminação de novas áreas Controle - Técnicas para limitar as infestações e minimizar a competição

Erradicação – Eliminação todas as plantas e sementes Manejo – Combinação técnicas de prevenção,

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1. CONTROLE PREVENTIVO

Práticas que visem o impedimento da introdução e estabelecimento de espécies

Decorre de aspectos técnicos ou legais

Ex: Limites e proibições de semente em lotes de produção e mudas comerciais que em geral são de difícil erradicação, prejudiciais à cultura e ao seus produtos.

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Aspectos técnicos

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Aspectos técnicos

• Uso de sementes com boa qualidade

Não apenas evita espécies, mas também biótipos

Ex: Phalaris minor no trigo ou azevém com resistência a herbicidas.

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Sementes nos Estados Unidos

• IN 30/2008 e IN 46/2013

Espécies de sementes nocivas toleradas e proibidas na produção, comercialização e no transporte de

sementes nacionais e importadas para forrageiras de clima tropical e demais.

Sementes no Brasil

• Cada Estado tem sua lei.

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Brasil – Nível Federal

Regulação Sementes

• IN 30/2008 e IN 46/2013

Espécies de sementes NOCIVAS toleradas e proibidas na produção, comercialização e no transporte de sementes nacionais e importadas para forrageiras de clima tropical e demais.

Semente Nociva = Semente de espécie que, por ser de difícil erradicação no campo ou remoção no beneficiamento, é prejudicial à cultura ou a seu produto, sendo relacionada e limitada, conforme padrões estabelecidos (IN 9 de 2005).

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Aspectos técnicos

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Aspectos técnicos

• Limpeza canais de irrigação

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Aspectos técnicos

• Animais adquiridos em quarentena e prevenção da produção de sementes por plantas já existentes

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Aspectos técnicos e legais

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• Possivelmente um dos primeiros tipos de controle com o arranquio manual e a enxada.

• Passaram-se a utilizar animais e depois máquinas. Ou seja, no controle mecânico utiliza-se algum tipo de estrutura/máquina.

• Com o surgimento de herbicidas caiu. Hoje tem

retomado em algumas situações, como orgânicos e locais com resistência.

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2. CONTROLE MECÂNICO

Pontos negativos – Dependem do clima, são não-seletivas e podem prejudicar o solo

A - Pré-plantio

Aração, grade, subsolagem.

Controlam plantas daninhas emergidas e podem enterrar sementes a diferentes profundidades.

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Arado de Aiveca

• Inversão da superfície do solo. Enterra os resíduos das plantas, expõe raízes de plantas daninhas e

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Arado de disco e sulcadora

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2. CONTROLE MECÂNICO

B – Pós plantio

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Uso de cultivadores

Cultivo nas entrelinhas

Cultura muito bem implantada

Densidade de plantas daninhas não muito alta Plantas daninhas pequenas

Plantas daninhas com reprodução vegetativa tendem a não ser controladas

Questão da noite. Cultivo de dia elevou entre 70 a 400% a germinação de plantas daninhas (Scopel et al., 1994; Buhler and Kohler, 1994). Folhas largas com sementes pequenas

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• Reduzido devido a adoção do plantio direto Espécies beneficiadas com a ausência do cultivo - Bianuais

- Espécies perenes

• Porém utilizado na agricultura familiar,

principalmente na Europa na produção de alimentos orgânicos

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C – Pré ou Pós Plantio

Arranque e Capina manual.

Mais utilizada na agricultura familiar e em

catação/coroamento.

Roçada manual e mecanizada. Muito usada em perenes.

Roçadora ecológica.

Ambientes público, rodovias e carreadores. Controle na colheita

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Remoção da parte aérea das plantas – Impede chuva de sementes e diminui reserva energética da planta Estratégia utilizada para diminuir a biomassa da

planta e na aplicação de herbicidas, levar mais do ingrediente ativo às raízes.

Estratégia utilizada para elevar a competitividade de culturas forrageiras.

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Efeito Preparo Solo

• O caso NITA APA do Iraí

Não permitido uso de herbicidas

Inicio da Instalação - Controle de plantas daninhas Inversão com Aiveca e plantio Panicum em seguida Semente PD até germinar mais ou menos 40 dias.

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Ainda

• O solo pode ser preparado antes do plantio • Estimular germinação banco de sementes • Controlar plantas daninhas de 1° fluxo

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Pós-emergência

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Pós-emergência

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Capina Manual

Área Soja Brasil ~ 37 milhões de hectares.

37 milhões de pessoas para capinar área de soja em 12 dias. 444 milhões de pessoas para capinar área soja em 1 dia.

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R o çada + Herbic idas

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Controle na colheita

HWSC – Harvest weed seed control

Inicio Austrália e testes nos Estados Unidos

Controle de até 99% das sementes em plantas que escaparam o controle

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Queima de leiras

Controle = 100% Caruru Corda de Viola Controle = 99% Nabiça Azevém Redução de 73% BS Caruru

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Caçamba de palha

Coleta restos culturais e sementes que são queimados ou feita compostagem. A palhada é separada. Coletam de 75 a 85% de sementes de azevém.

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Harrington Seed Destructor - HSD

Gaiola com moinho que mói as sementes.

Mata 100% das sementes que entram no moinho. Espécies como caruru, rabo de raposa, corda-de-viola.

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Azevém

Aveia

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3. CONTROLE FÍSICO

A - Calor, Fogo e Vapor

Fogo

No Brasil é proibido o uso de fogo, apenas se aprovado pelo órgão compeente.

Este ainda é usado em pastagens degradadas antes do preparo do solo, principalmente na região Norte do País ou para evitar invasões em florestas.

Problemas: Riscos ao aplicador, custo do combustível, danos a plantas cultivadas. Problemas: Uso propano, segurança aplicador, risco incêndio, baixa eficácia contra plantas perenes.

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3. CONTROLE FÍSICO

A - Calor, Fogo e Vapor Vapor

Vapor e água quente, pura ou misturada com espumas de materiais biodegradáveis, tal como coco e açúcar.

Óleo vegetal aquecido – mistura vapor e água quente.

Consumo de água de 1,5 a 1,9 Litros por metro quadrado. Ou seja, em 1 ha, aplicação de 15000 L de água, contra 150 com herbicidas.

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Ecocapina

Patente

Ação de óleo aquecido a 100°C borrifado sobre plantas

daninhas por 1 segundo, rompendo membranas celulares e levando a planta a morte.

Uso de 30 Litros por hectare de óleo Estudos

Uso de 6 Litros de óleo por m² = 60.000 L por ha • Preço Litro óleo – 3,50

• Custo aplicação – 210 mil reais por hectare • Custo glyphosate – 20 reais por hectare

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3. CONTROLE FÍSICO

Calor

Cobertura do solo com filme polietileno ou cobertura vegetal

Cobertura durante cultivo e/ou solarização: Semente

germina, mas plântula morre. Existem espécies

adaptadas – Poa annua

Se cobertura vegetal – Somam-se ao efeito físico, o químico e biológico

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3. CONTROLE FÍSICO

B - Água

Inundação e drenagem

Inundação utilizada na cultura do arroz para eliminar o arroz-vermelho.

Falta oxigênio as raízes das plantas e estas morrem. Algumas espécies sobrevivem, como o capim-arroz.

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3. CONTROLE FÍSICO

C - Eletricidade

Utilização de descargas elétricas – Eletroherb

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4. CONTROLE BIOLÓGICO

• Uso de organismos vivos (fungos, bactérias, vírus, insetos, aves, peixes, etc.) capazes de reduzir a população das plantas e a capacidade de competição (DeBach, 1964).

Em geral ineficaz se aplicada isoladamente. Muito usada no controle de espécies invasoras.

• Exemplos

Ovinos no pastoreio de daninhas no café

Controle leiteiro com Bipolaris euphorbiae (fungo) Controle Egeria spp. com tilápias e carpas

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ESPECIFICIDADE

BOA OU RUIN ?

CONTROLE

BIOLÓGICO

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• INOCULATIVA

Introdução de um agente externo de onde a espécie é nativa.

Usada em pastagens, reservas florestais e ecossistemas aquáticos. Agente não pode apresentar eficácia muito elevada

Exemplos:

Insetos.

Eichhornia crassipes – Aguapé – Neochetina brushi e N eichhoriniae Pistia stratioides – Alface d’água - Neohydronomus affinis

Peixes.

Várias espécies - Carpas herbívoras não seletivas Fungos.

Ageratina riparia – Fungo - Entyloma compositarum Acacia saligna – Fungo - Uromycladium tepperianum

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• INUNDATIVA e AUMENTATIVA

Fungos, bactérias e vírus usadas como agentes de biocontrole pela aplicação mássica de doses do inóculo do patógeno. Aplicações em regularmente em área total ou regularmente em parte da área.

Estratégia a ser usada em áreas cultivadas

Ex:

Fungo Phytophtora palmivora – De Vine – 1981 – Controle Morrenia odorata Fungo ativo por anos, acabou com as vendas.

Fungo Colletotrichum gloeosporioides – Collego – 1982 – Controle Angiquinho Fungo Sclerotinia sclerotiorum – Controle de dente de leão em gramíneas.

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CONTROLE BIOLÓGICO

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5. CONTROLE CULTURAL

O mais importante dos controles. Tem por objetivo fazer com que a cultura manifeste seu máximo potencial produtivo

A. Preparo do solo

Revolvimento do solo. Cobertura do solo. Fertilidade do solo. B. Rotação e Consorciação de culturas

Altera as comunidades infestantes predominantes pois usa diferentes métodos de controle.

Ex: Utilização da soja intercalada com a cana-de-açúcar, utilização de culturas de inverno.

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C. Escolha das cultivares, época e densidade de semeadura

Fechamento da cultura, sombreamento do solo. Densidade de semeadura. Cultivar mais agressiva.

Olhar recomendação de zoneamento agrícola. D. Irrigação

Pode ser utilizada para estimular a germinação de sementes

visando posterior destruição de plântulas, assim como auxiliar na ação de herbicidas residuais que necessitem de umidade.

E. Controle de Pragas e Doenças

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Produtividade estimada dos feijoeiros após 102 dias nas diferentes convivências com plantas daninhas, Barroso & Alves (2008).

Planta Daninha Produtividade Estimada (Kg/ha)

Rubi Carioca Tiririca 2305,81 A ab 2180,82 A ab Caruru-de-mancha 685,97 A b 611,28 A b Capim-colchão 3123,04 A a 1603,44 B b Nabiça 3742,88 A a 1941,13 B ab Capim-pé-de-galinha 3823,89 A a 1792,45 B ab Picão-preto 3719,46 A a 1946,13 B ab Testemunha 3915,44 A a 3461,38 A a

Cultivar

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Predação sementes Menor longevidade

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Tabela 01. Número de plantas por vaso de braquiária e capim-colchão aos 6 e 32 dias após a semeadura e matéria seca das plantas submetidas a 4 quantidades de palha de cana crua sobre o solo. Adaptado de CORREIA & DURIGAN, (2002).

Palha (t/ha)

Brachiaria decumbens Digitaria horizontalis

6 DAS 32 DAS Matéria seca (g) 6 DAS 32 DAS Matéria seca (g) 0 15,75 a 17,75 a 3,80 a 45,75 a 57,50 a 6,12 a

5 6,25 b 9,75 b 2,93 a 36,00 a 51,00 a 4,88 a 10 4,75 b 8,50 b 1,54 b 11,00 b 20,50 b 1,75 b 15 3,50 b 7,00 b 1,18 b 3,75 b 9,50 b 0,65 b

Efeito Físico Cobertura Morta

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Mais microorganismos na camada superficial do solo +

Sementes e plântulas fontes de energia e matéria = Deterioração e perda de viabilidade dos diversos tipos de propágulos no solo.

Segundo Pitelli a instalação de Senna obtusifolia (fedegoso) é prejudicada pelo fungo Alternaria cassiae que sobrevive na

cobertura morta e infecta a planta.

Palha é um abrigo seguro para alguns predadores de sementes e plântulas.

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Alelopatia

Referências

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