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EQUIPAMENTO EMISSOR DE CUPOM FISCAL - ECF

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Academic year: 2021

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EQUIPAMENTO

EMISSOR DE CUPOM

FISCAL - ECF

Susie de P.L.Marino Setembro/2010

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EQUIPAMENTO EMISSOR DE CUPOM FISCAL

ACUMULADORES FISCAIS

TOTALIZADORES E CONTADORES

Totalizador e Contador são acumuladores de valores e de números, respectivamente.

Em processamento de dados, acumulador é denominação dada às posições das áreas de memória utilizadas para efetuar e acumular resultados de uma operação aritmética ou lógica.

1. TOTALIZADORES

O ECF possui os seguintes tipos de totalizadores:

a) Totalizador Geral – é o totalizador que acumula todos os valores registrados nos demais totalizadores parciais de registros de valores de itens e de operações do ICMS e ISSQN – este totalizador acumula valor bruto deve ser irredutível. Denomina-se GT;

b) Totalizador Parcial – é o totalizador destinado a acumular o valor de registros de item e das operações e prestações do ICMS, tributadas e não-tributadas: - este totalizador acumula valor líquido, devendo ser redutível a zero quando da emissão do documento Redução Z.

1.1. Totalizador Geral

O Totalizador Geral é comumente indicado por GT, simbologia associada ao acumulador do Grande Total dos primeiros equipamentos utilizados para emissão de cupom fiscal.

A diferença entre o GT final do dia anterior e o GT Inicial do dia seguinte indica a Venda Bruta Diária.

O valor acumulado na venda bruta diária menos os valores acumulados para descontos e cancelamentos é indicado por Venda Líquida que corresponde ao valor contábil.

1.2. Totalizador Parcial

Os totalizadores parciais podem ser classificados em de situação tributária e de operações não fiscais.

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Os totalizadores parciais de situação tributária registram os valores líquidos para as diversas situações tributárias utilizadas no equipamento. Podem ser divididos em não-tributados e tributados.

1.2.1.1. Totalizador Parcial de Situação Tributária Não-Tributado Os totalizadores parciais se situação tributária não-tributados são:

a) Isento – acumula os valores para as operações com mercadorias, sendo identificados pela letra “I”;

b) Substituição Tributária – acumula os valores para as operações que com mercadorias submetidas ao regime de substituição ou antecipação tributária, sendo identificada pela letra “F”;

c) Não-Tributado – acumula os valores para as operações que não são tributadas pelo ICMS, sendo identificado pela letra “N”; neste caso, pode estar, também, incluída operação relativa a prestação de serviço não alcançada pelo ICMS;

d) Cancelamento – acumula os valores das operações que são canceladas, sendo geralmente identificados por “CANCELAMENTO ICMS ou ISSQN” ou “CANC NÃO-FISC”. Inclui os valores dos cancelamentos de itens ou cupons. e) Desconto – acumula os valores referentes aos descontos que foram concedidos sobre as operações realizadas, sendo geralmente identificados por “DESCONTO ICMS ou ISSQN” e “DESC NÃO FISC”, inclui os valores referentes ao desconto no item e em subtotal;

f) Acréscimo – acumula os valores referentes aos acréscimos que são incorporados às operações realizadas, sendo geralmente identificado por “ACRÉSCIMO ICMS ou ISSQN” e “ACRE NÃO FISC”, inclui os valores referentes ao acréscimo no item e em subtotal;

Os valores acumulados nos totalizadores I, N e F são líquidos, isto é, o valor referente ao desconto e cancelamento para a respectiva situação é abatido do totalizador parcial e o valor do acréscimo é somado.

O valor do acréscimo, quando se refere ao acréscimo em subtotal, é distribuído proporcionalmente pelas respectivas situações tributárias utilizada no cupom fiscal.

1.2.1.2. Totalizador Parcial de Situação Tributados

Os totalizadores parciais de situação tributária tributado acumulam os valores líquidos para as diversas alíquotas de tributação. São representados por “xxTnn” para o ICMS e “xxSnn” para o ISSQN, onde xx representa o número

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de identificação do totalizador e nn correspondente a carga tributária efetiva incidente sobre a mercadoria registrada.

Ex.:01T17,00%..

O item tributado registrado no equipamento deve estar vinculado a um totalizador parcial para a alíquota aplicada.

No caso de mercadoria cuja tributação ocorra com redução de base de cálculo, deve estar vinculada ao totalizador que indique a alíquota efetiva aplicada à mercadoria. Assim, uma mercadoria que tenha a base de cálculo reduzida de forma que a carga tributária seja de 7,00%, deverá ser vinculada ao totalizador dessa alíquota. Se a redução for de 20% sobre a base de cálculo, sendo a mercadoria tributada a 17,00%, o totalizador terá a alíquota de 13,60%vinculada, que é alíquota efetivamente aplicada sobre a base de cálculo sem redução.

O valor acumulado no totalizador parcial tributado é líquido, isto é, o valor do desconto e do cancelamento é abatido, e o valor do acréscimo é somado. 1.2.2. Totalizador Parcial de Operação Não-Fiscais

Registram os valores para as diversas operações não-fiscais utilizados no equipamento.

Para cada operação temos, obrigatoriamente, um totalizador vinculado. Devem ser representados pela expressão cadastrada para cada tipo de operação não-fiscal.

a) Recebimento – acumula os valores referentes aos recebimentos, sendo específico para cada tipo de recebimento; isto é, podemos ter diversas formas de recebimento e para cada teremos um totalizador – por exemplo: luz, água, telefone, carnê.

b) Pagamento – acumula os valores referentes aos pagamentos; isto é, os valores que são retirados do caixa durante o dia.

Existem, também, totalizadores parciais de meio de pagamento e de TROCO. Nos primeiros são acumulados os valores para as diversas formas com que o consumidor efetua o pagamento, no segundo, são acumulados os valores registrados como troco no cupons. Ex. Dinheiro, Cheque, Vale, Bônus etc. 2. CONTADORES

O contador acumula a quantidade de eventos registrados. Os principais contadores são os seguintes:

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a) Contador de Ordem de Operação – indica o número de todos os documentos emitidos, sejam os fiscais e os não-fiscais, sendo indicado por COO;

b) Contador Geral de Operação não Fiscal – indica o número total de documentos não fiscais emitidos, sendo indicados por GNF;

c) Contador de Reinício de Operação – indica o número de vezes em que o equipamento sofreu intervenção técnica com a alteração de dados fiscais, sendo indicado geralmente por CRO;

d) Contador de Reduções – indica o número de reduções efetuadas no equipamento – número de documentos Redução Z emitidos – indicado por CRZ;

e) Contador de Cupom Fiscal – indica o número de cupons fiscais emitidos, sendo geralmente indicados por CCF;

f) Contador de Cupons Fiscais Cancelados – indica o número de cupons fiscais cancelados no dia, sendo indicado geralmente por CFC;

g) Comprovante Não Fiscal - o documento emitido pelo ECF, sob o controle do software básico, para registro não relacionado ao ICMS ou ao ISS, podendo ser vinculado ou não ao último documento fiscal emitido;

h) Contadores Específicos de Operações não Fiscais – o acumulador irreversível com,no mínimo, quatro dígitos, residente na memória de Trabalho, incrementado de uma unidade ao ser registrada a respectiva operação em Comprovante Não Fiscal, representado por COM;

i) Contador Geral de Relatório Gerencial, de implementação obrigatória se o ECF emitir Relatório Gerencial, denominado GRG;

j) Contadores Específicos de Relatórios Gerenciais, de implementação obrigatória se o ECF emitir Relatório Gerencial, correspondendo a apenas um para cada tipo de relatório gerencial e ser representado pela sigla CER;

k) Contador de Comprovante de Crédito ou Débito, de implementação obrigatória, ser único e representado pela sigla CDC;

3. INDICADORES

Existem outras informações representadas pelo que podemos chamar de indicadores. Os indicadores destinam-se à gravação de identificações e parâmetros de operação. Os principais são os seguintes, dentre outros:

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a) Número de Ordem Seqüencial do ECF – indica o número atribuído ao equipamento no estabelecimento, sendo representado ECF;

b) Tempo Emitindo Documento Fiscal, de implementação obrigatória, representado pela expressão “Tempo Emitindo Doc. Fiscal”;

c) Tempo Operacional, de implementação obrigatória, representado pela expressão “Tempo Operacional”;

d) Operador, de implementação facultativa, representado pela sigla OPR; e) Loja, de implementação facultativa, representado pela sigla LJ.

MODO DE INTERVENÇÃO TÉCNICA

O equipamento, quando no Modo de Intervenção Técnica, não pode emitir nenhum documento, exceto a leitura X, Leitura da Memória Fiscal e Relatório Gerencial com os parâmetros de programação.

O Contador de Reinício de Operação (CRO) deverá ser incrementado quando da saída deste modo.

A troca da alíquota vinculada ao totalizador parcial, alteração de meio de pagamento e de operação não fiscal somente é permitida neste modo.

Para cadastrar nova situação tributária, novo meio de pagamento e nova operação não fiscal não é necessário intervenção técnica.

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PROCESSOS PEDIDO DE USO E CESSAÇÃO DE USO PROCESSO: PEDIDO DE USO DE ECF

PASSOS:

1. Credenciada solicita uso por meio da internet;

2. auditor verifica a existência do pedido no sistema de controle e agenda data para comparecimento da credenciada à SEFAZ;

3. credenciada verifica agendamento na internet;

4. credenciada apresenta ECF e documentação na SEFAZ:

5. auditor solicita que o ECF seja lacrado pelo credenciado, conferindo a numeração dos lacres trazidos pela credenciada;

6. auditor alimenta sistema com a informação do deferimento ou indeferimento do pedido;

7. auditor alimenta sistema com a informação da numeração da etiqueta de autorização, no caso de deferimento.

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA 1. Pedido de uso, impresso na internet; 2. leituras da Memória Fiscal completa e X; 3. fotocópia da nota fiscal de aquisição do ECF;

4. fotocópia do contrato de arrendamento mercantil, locação ou comodato, quando for o caso;

5. fotocópia da última solicitação de impressão de nota fiscal de prestação de serviços ou nota fiscal, em uso, quando for o caso;

6. declaração conjunta do usuário do ECF e do desenvolvedor do programa aplicativo que comandará operações no ECF, de que o software utilizado atende às exigências previstas na legislação pertinente e do reconhecimento da responsabilidade solidária pelo uso indevido do programa;

8. lacres para aposição externa no ECF, informados no pedido da credenciada. PROCESSO: PEDIDO DE CESSAÇÃO DE USO DE ECF

PASSOS:

1. Credenciada solicita cessação de uso por meio da internet;

2. auditor verifica a existência do pedido no sistema de controle e agenda data para comparecimento da credenciada à SEFAZ;

3. credenciada verifica agendamento na internet;

4. credenciada apresenta ECF e documentação na SEFAZ: 5. auditor analisa a documentação;6

6. auditor vistoria o ECF;

7. auditor retira lacre externo e etiqueta de autorização, defere pedido, emite Termo de Baixa e alimenta o sistema;

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OBS: ECF extraviado: no caso de ECF extraviado não se procede a baixa do ECF. Neste caso, o contribuinte deve prestar denúncia espontânea, devidamente comprovada e fundamentada, solicitando, se for o caso, pedido de exclusão de culpabilidade. Após análise, o auditor alimentará o sistema com a informação do extravio.

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

1. Solicitação de Pedido de Cessação de Uso impresso na internet; 2. leituras da Memória Fiscal completa e X;

3. fotocópia da última Redução Z emitida pelo solicitante da cessação; 4. equipamento ECF.

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CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À EMPRESA DISTRIBUIDORA OU REVENDEDORA DE ECF

Cláusula décima sétima O estabelecimento de empresa que exerça a atividade de distribuição ou revenda de equipamento ECF, novo ou usado, deverá obter habilitação para o exercício de tal atividade junto à Secretaria Executiva do CONFAZ, que publicará despacho comunicando a habilitação, conforme modelo constante no Anexo IV.

Parágrafo único. Para requerer a habilitação a empresa interessada deverá enviar à Secretaria Executiva do CONFAZ, requerimento contendo a denominação, o número de inscrição no CNPJ e o endereço do estabelecimento.

Cláusula décima oitava O estabelecimento de empresa distribuidora ou revendedora de equipamento ECF deverá enviar ao fisco das unidades federadas, até o décimo dia de cada mês e também quando requisitado, arquivo eletrônico, conforme leiaute estabelecido no Anexo I, contendo a relação de todos equipamentos ECF comercializados no mês anterior, independentemente do local de destino do equipamento.

Parágrafo único. A unidade federada que constatar o descumprimento do previsto nesta cláusula:

I - poderá impor restrições ou impedir a utilização de equipamento ECF que não esteja informado no arquivo eletrônico;

II - comunicará o fato à Secretaria Executiva do CONFAZ, para que seja suspensa a habilitação de que trata a cláusula décima sétima, até o atendimento da exigência.

Cláusula décima nona O fabricante ou importador de ECF deverá dar ciência do disposto neste Capítulo aos estabelecimentos distribuidores e revendedores de equipamentos ECF.

Seção IV

Do Ponto de Venda no Estabelecimento

Cláusula quadragésima quarta Ponto de Venda é o local no recinto de atendimento ao público onde se encontra instalado o ECF no estabelecimento do contribuinte usuário.

Parágrafo único. O Ponto de Venda deverá ser composto de: I - ECF, exposto ao público;

II - dispositivo de visualização pelo consumidor do registro das operações ou prestações realizadas;

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III - equipamento eletrônico de processamento de dados utilizado para comandar a operação do ECF-IF, não podendo ser utilizado equipamento do tipo lap top ou similar.

Cláusula quadragésima quinta A utilização, no recinto de atendimento ao público, de equipamento que possibilite o registro ou o processamento de dados relativos a operações com mercadorias ou com a prestação de serviços observará o disposto na cláusula terceira do Convênio ECF 01/98, de 18 de fevereiro de 1998.

Cláusula quadragésima sexta A impressão de Comprovante de Crédito ou Débito referente ao pagamento efetuado por meio de cartão de crédito ou de débito, realizado por meio de transferência eletrônica de dados, deverá

ocorrer obrigatoriamente no ECF, vedada a utilização, no estabelecimento do contribuinte, de equipamento do tipo Point Of Sale (POS), ou qualquer outro, que possua recursos que possibilitem ao contribuinte usuário a não emissão do comprovante.

§ 1º É vedada, também, a utilização de equipamento para transmissão eletrônica de dados:

I - que possua circuito eletrônico para controle de mecanismo impressor; II - capaz de capturar assinaturas digitalizadas que possibilite o

armazenamento e a transmissão de cupons de venda ou comprovantes de pagamento, em formato digital, por meio de redes de comunicação de dados sem a correspondente emissão, pelo ECF, dos comprovantes referidos no caput desta cláusula.

§ 2º A operação de pagamento efetuado por meio de cartão de crédito ou de débito não deverá ser concretizada sem que a impressão do comprovante tenha sido realizada no ECF.

Cláusula quadragésima sétima É permitida a integração de ECF a computador por meio de qualquer tipo de rede de comunicação de dados, desde que o servidor principal de controle central de banco de dados, assim entendido como o computador que armazena os bancos de dados utilizados, esteja instalado em estabelecimento do contribuinte.

§ 1º A critério da unidade federada, mediante critérios e condições por ela estabelecidos, o servidor principal de que trata o caput, poderá estar instalado em estabelecimento:

I - do contabilista da empresa; ou

II - de empresa interdependente, definida na legislação da unidade federada; ou

III - de empresa prestadora de serviço de armazenamento de banco de dados, desde que o contrato de prestação de serviço firmado entre as partes contenha cláusula por meio da qual o estabelecimento autoriza a empresa prestadora do serviço a franquear ao fisco o acesso aos seus bancos de dados.

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§ 2º Na hipótese do computador de que trata o caput estar instalado em estabelecimento localizado em outra unidade federada, a fiscalização e a auditoria dos dados armazenados no computador será exercida, conjunta ou isoladamente, pelas unidades da Federação envolvidas, condicionando-se a do fisco da unidade da Federação do contribuinte usuário do ECF a

credenciamento prévio na Secretaria da Fazenda, Economia ou Finanças da unidade federada onde se encontre instalado o computador.

Cláusula quadragésima oitava O estabelecimento comercial varejista de combustível automotivo deve integrar os pontos de abastecimento, assim entendido cada um dos bicos da bomba de abastecimento, por meio de rede de comunicação de dados, devendo o PAF-ECF ou Sistema de Gestão ou Retaguarda utilizado pelo estabelecimento atender aos requisitos específicos estabelecidos na ER-PAF-ECF a que se refere a cláusula trigésima terceira. Cláusula quadragésima nona O estabelecimento comercial que forneça alimentação a peso para consumo imediato deve possuir balança

computadorizada interligada diretamente ao ECF ou ao computador a ele integrado, devendo o PAF-ECF ou Sistema de Gestão ou Retaguarda utilizado pelo estabelecimento atender aos requisitos específicos estabelecidos na ER-PAF-ECF a que se refere a cláusula trigésima terceira.

Cláusula qüinquagésima A critério da unidade federada, tratando-se de sistema de rede instalado em estabelecimento cuja atividade é o fornecimento de alimentação e de bebida poderá ser instalada impressora não fiscal,

devidamente autorizada pelo fisco, nos ambientes de produção, desde que o PAF-ECF ou Sistema de Gestão ou Retaguarda utilizado observe os requisitos específicos estabelecidos na ER-PAF-ECF a que se refere a cláusula trigésima terceira.

Cláusula qüinquagésima primeira No caso de ECF-IF e ECF-PDV, no computador a ele interligado ou integrado não poderá permanecer instalado outro programa aplicativo específico para registro de operações de circulação de mercadorias e prestação de serviços, que não seja o autorizado para uso pela unidade federada.

Cláusula qüinquagésima segunda No caso de ECF-IF interligado a computador a base de dados referente às operações efetuadas pelo

estabelecimento não poderá ser armazenada em dispositivo que possa ser removido sem a abertura do computador onde esteja instalado, observado o disposto no parágrafo único desta clausula.

Parágrafo único. O equipamento do tipo “laptop” ou similar, somente poderá ser utilizado para armazenamento da base de dados referentes às operações efetuadas pelo estabelecimento mediante autorização concedida a critério da unidade federada.

Cláusula qüinquagésima terceira No caso de ECF-IF interligado a computador, o contribuinte usuário fornecerá aos agentes do fisco, quando solicitado, as senhas de acesso a todos os módulos, bancos de dados e aplicações do PAF-ECF e do Sistema de Gestão ou Retaguarda utilizado.

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Seção VI

Da Bobina de papel para Impressão de Documentos no ECF

Cláusula quinquagésima quinta A bobina de papel para uso em ECF deve atender às especificações técnicas estabelecidas em Ato COTEPE/ICMS, inclusive quanto ao papel utilizado na fabricação da bobina.

§ 1º A bobina de papel térmico para uso em ECF somente poderá ser fabricada por empresa credenciada pela COTEPE/ICMS.

§ 2º O fabricante de papel térmico e o fabricante convertedor de bobina de papel térmico devem observar os procedimentos para registro e credenciamento estabelecidos em Ato COTEPE/ICMS.

Cláusula qüinquagésima quinta A bobina de papel para uso em ECF com mecanismo impressor matricial deve atender, no mínimo, as seguintes especificações, sendo vedada a utilização de papel contendo revestimento químico agente e reagente na mesma face (tipo self):

I - possuir no mínimo, duas vias e ser autocopiativa;

II - manter a integridade dos dados impressos, no mínimo, pelo período decadencial;

III - a via destinada à emissão de documento deve conter: a) no verso, revestimento químico agente (coating back),

b) na frente, tarja de cor diferente da do papel, no fim da bobina, com 20 cm a 50 cm de comprimento;

IV - a via destinada à impressão da Fita-detalhe deve conter: a) na frente, revestimento químico reagente (coating front);

b) no verso, impresso ao longo de toda bobina com espaçamento máximo de dez centímetros entre as repetições:

1. a expressão “via destinada ao fisco”;

2. o nome e o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do fabricante e o comprimento da bobina;

V - ter comprimento de:

1. quatorze ou vinte metros para bobinas com três vias;

2. vinte e dois, trinta ou cinqüenta e cinco metros para bobina com duas vias; VI - no caso de bobina com três vias, a via intermediária deve conter, na frente, revestimento químico reagente e, no verso, revestimento químico agente (coating front and back).

§ 1º Admite-se tolerância de mais 2,5% na variação dos comprimentos indicados no inciso V do caput desta cláusula.

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§ 2º É permitido o acréscimo de informações no verso das vias da bobina de papel, desde que não prejudique a clareza e legibilidade dos dados impressos no anverso das vias.

§ 3º No caso de ECF-MR, homologado na vigência do Convênio ICMS 156/94, de 7 de dezembro de 1994, com duas estações impressoras poderá ser utilizada bobina de uma única via para emissão de documentos e de fita-detalhe.

Cláusula qüinquagésima sexta A bobina de papel para uso em ECF com mecanismo impressor térmico, jato de tinta ou laser deve atender as especificações estabelecidas em Ato COTEPE/ICMS e às seguintes características:

I - possuir uma única via;

II - manter a integridade dos dados impressos, no mínimo, pelo período decadencial;

III - conter, na frente, tarja de cor diferente da do papel, no fim da bobina, com 20 cm a 50 cm de comprimento;

III - conter, no verso, impresso ao longo de toda bobina, com espaçamento máximo de três centímetros entre as repetições:

a) em uma das laterais, o nome e o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do fabricante da bobina (convertedor), o comprimento da bobina e a identificação do tipo de papel utilizado na fabricação da bobina; b) na outra lateral, a seguinte mensagem de instrução ao consumidor: “Os dados impressos tem vida útil de 5 anos desde que se evite contato direto com plásticos, solventes ou produtos químicos, bem como a exposição ao calor e umidade excessiva, luz solar e iluminação de lâmpadas fluorescentes”. Parágrafo único. É permitido o acréscimo de informações na parte central do verso da bobina de papel, desde que não prejudique a clareza e legibilidade dos dados impressos no anverso e as informações previstas nas alíneas “a” e “b” do inciso III desta cláusula.

Cláusula qüinquagésima sétima O contribuinte usuário deverá utilizar bobina de papel que atenda:

I - às especificações estabelecidas no Ato COTEPE/ICMS a que se refere o inciso II da cláusula quinquagésima quinta;

Redação original, efeitos até 31.03.10.

I - às especificações estabelecidas na cláusula qüinquagésima quinta ou qüinquagésima sexta, conforme o modelo de ECF que utilizar;

II - às características indicadas pelo fabricante ou importador do ECF no manual do equipamento.

Parágrafo único. O contribuinte usuário deve ainda observar as instruções para guarda e armazenamento do papel e dos documentos emitidos

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constantes no manual do equipamento, em conformidade com o disposto na cláusula décima quinta.

Seção VII Da Fita-detalhe

Cláusula qüinquagésima oitava A Fita-detalhe emitida e impressa por ECF com mecanismo impressor matricial deve ser armazenada inteira, sem seccionamento, por equipamento e mantida em ordem cronológica pelo prazo decadencial, em relação a cada ECF.

Cláusula qüinquagésima nona O arquivo eletrônico de que trata o parágrafo único da cláusula terceira, o qual se equipara à Fita-detalhe, deve ser armazenado pelo prazo decadencial, em relação a cada ECF, conforme definido pela legislação da unidade federada.

Referências

Documentos relacionados

§ 2º - Em relação a cada equipamento emissor de cupom fiscal, em uso ou não, no fim de cada dia de funcionamento do estabelecimento, deve ser emitido cupom de leitura do totalizador

o.7) por mês ou fração de exercício de ati- vidade, pela falta ou não utilização de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), ou programa ou sistema eletrô- nico de

Convênio ICMS nº 21/2012 - foram alteradas e revogadas disposições do Convênio ICMS nº 09/2009 que estabelece normas relativas ao equipamento Emissor de Cupom Fiscal

16 – REGISTRO TIPO 60: Cupom Fiscal, Cupom Fiscal – PDV ,e os seguintes Documentos Fiscais quando emitidos por Equipamento Emissor de Cupom Fiscal: Bilhete de Passagem

17 – REGISTRO TIPO 61: Para os documentos fiscais descritos a seguir, quando não emitidos por equipamento emissor de cupom fiscal: Bilhete de Passagem Aquaviário (modelo 14),

2 GUILHERME PHELLIP SILVA PINHO 690 ASSOCIAÇÃO

BERTONCELLO 973

Para isso, foram descritas as características da bracatinga (ambiente natural, qualidade da seiva, genética, fatores abióticos), da simbiose e sinergismo com os