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B O L E T I M PUBLICAÇÃO QUINZENAL DE INFORMAÇÃO FISCAL. Calendário Fiscal Dezembro. Até ao dia 10 Até ao dia 19 IVA

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FISCAL

Director: Miguel Gil P. Sousa • Número avulso: 3,20 euros • Assinatura: 68 euros

PUBLICAÇÃO QUINZENAL DE INFORMAÇÃO FISCAL

B O L E T I M

DEZEMBRO

1ª QUINZENA

Nº 23 - 2008

ANO XVII

Calendário Fiscal • Dezembro

Sumário

NESTE NÚMERO: CADASTRO ESPECIAL DE CONTRIBUINTES

Calendário Fiscal

...825

Legislação

Despacho n.º 28233/2008 (2.ª série), de 4.11

Cadastro Especial de Contribuintes...827

Declaração n.º 358/2008 (2.ª série), de 4.11

Tipografias autorizadas...827

Declaração n.º 359/2008 (2.ª série), de 4.11

Tipografias – Revogação da autorização..829

Decreto-Lei n.º 211-A/2008, de 3.11

Actividade financeira –

Fundos de garantia...829

Portaria n.º 1238/2008, de 30.10

PRODER – Incentivos – Sector

agro-alimentar ...835

Lei n.º 59/2008, de 11.09

Contrato de Trabalho em Funções Públicas...841

Doutrina Fiscal

CPPT - penhora de dinheiro ou valores depositados Ofício-circulado 60066/2008, de 13.11...852 Informações Vinculativas...852

Empresas

...854

Síntese do Diário da República

...863

quaisquer contratos, pagos por entida-des que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.

 Terceiro pagamento por conta do imposto para os sujeitos passivos com rendimentos da categoria B.

IRC

 Entrega das quantias retidas no mês anterior.

Imposto do Selo

 Pagamento do Imposto do Selo relativo ao mês anterior, mediante do-cumento único de cobrança (DUC). A apresentação do DUC deve ser efectuada por transmissão electrónica de dados, via internet ou através das seguintes entida-des: tesouraria da fazenda pública; caixas multibanco, Balcões CTT; em qualquer local ou meio legalmente autorizado – tais como o serviço “homebanking” para as instituições de crédito que o disponibilizem.

Até ao dia 10

Até ao dia 19

Até ao dia 15

Segurança Social

 Pagamento das contribuições para a Segurança social relativas ao mês de Novembro.

Até ao dia 19

IRS

 Entrega das quantias retidas no mês anterior relativas a rendimentos sujeitos taxas liberatórias, rendimentos de trabalho dependente, e rendimentos de pensões, com excepção das de alimentos.

 Entrega das quantias retidas no mês anterior sobre os rendimentos do trabalho independente, capitais, prediais ou comissões pela intermediação de

IVA

Sujeitos passivos do regime normal de periodicidade mensal (com volume de negócios igual ou superior a 650.000 euros no ano civil anterior) – Envio obrigatório pela Internet da declaração periódica relativa às operações realizadas em Outubro.

O pagamento pode ser efectuado através das caixas automáticas Multi-banco, nas Tesourarias de Finanças e nos balcões dos CTT. O pagamento pode ainda ser efectuado via Internet, seleccionando uma das instituições bancárias disponíveis na opção Bancos. Caso o sujeito passivo efectue transmissões intracomunitárias, terá que enviar também o anexo re-capitulativo referente às transmissões efectuadas no mesmo período.

IRC

 3º pagamento por conta do Im-posto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) devido por entidades residentes que exercem, a título principal, actividade de natureza comercial, indus-trial ou agrícola e por não residentes com estabelecimento estável.

IUC

 Liquidação, por transmissão electrónica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação – IUC.

(2)

• Calendário Fiscal •

Janeiro

recapitulativo referente às transmissões efectuadas no mesmo período.

A declaração terá de ser entregue obrigatoriamente pela Internet, no caso de o sujeito passivo possuir ou dever possuir contabilidade organizada.

Segurança social

Pagamento das contribuições para a segurança social relativas ao mês de Janeiro.

Até ao dia 10

Até ao dia 20

Até ao dia 15

IVA

Sujeitos passivos do regime normal de periodicidade trimestral (com volume de negócios inferior a 650.000 euros no ano civil anterior) – Entrega da declaração periódica e pagamento do imposto refe-rente ao 4º trimestre de 2008. Caso o sujeito passivo efectue transmissões intracomu-nitárias, terá que enviar também o anexo

IVA

Sujeitos passivos do regime normal de periodicidade mensal (com volume de negócios igual ou superior a 650.000 euros no ano civil anterior) – Envio obrigatório pela Internet da declaração periódica relativa às operações realizadas em Novembro. O pagamento pode ser efectuado através das caixas automáticas Multibanco, nas Tesourarias de Finanças e nos balcões dos CTT. O pagamento pode ainda ser efectuado via Internet, seleccionando uma das instituições bancárias dispo-níveis na opção Bancos. Caso o sujeito passivo efectue transmissões intracomu-nitárias, terá que enviar também o anexo recapitulativo referente às transmissões efectuadas no mesmo período.

IVA

Os pequenos retalhistas deverão proceder ao pagamento do IVA relativo ao trimestre anterior.

IRS

Entrega das quantias retidas no mês anterior relativas a rendimentos sujeitos taxas liberatórias, rendimentos de trabalho dependente e rendimentos de pensões, com excepção das de alimentos.

Entrega das quantias retidas no mês anterior sobre os rendimentos do trabalho independente, capitais, prediais ou comissões pela intermediação de

quaisquer contratos, pagos por entida-des que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.

IRC

 Entrega das quantias retidas no mês anterior.

Imposto do selo

 Pagamento do imposto do selo rela-tivo ao mês anterior, mediante documento único de cobrança (DUC). A apresentação do DUC deve ser efectuada por trans-missão electrónica de dados, via internet, ou através das seguintes entidades: tes-ouraria da fazenda pública; caixas multi-banco, balcões CTT; em qualquer local ou meio legalmente autorizado – tais como o serviço “homebanking” para as institu-ições de crédito que o disponibilizem.

gamento do imposto do selo

rela-IRS

a das quantias retidas no

Até ao dia 15

Até ao dia 20

Liquidação, por transmissão electró-nica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação (IUC), relativo aos ve-ículos cujo aniversário da matrícula ocorra no presente mês (substitui os anteriores Imposto Municipal sobre Veículos e os Impostos de Circulação e Camionagem).

Até ao dia 30

O Ministério Público, a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Di-recção de Finanças de Lisboa, com a colaboração da Direcção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tri-butários e Aduaneiros (DGITA) levaram hoje a efeito uma operação em vários locais do distrito de Lisboa com o objectivo de proceder à apreensão de documentação contabilística conexa com emissão de Facturas Falsas. Foram identificados 9 alvos preferenciais onde foram realizadas buscas com vista à apreensão da documentação falsa. Estes alvos são relativos ao principal emitente, vários utilizadores e aos gabinetes de contabilidade envolvidos com a actividade fraudulenta.

Facturas falsas

Nas buscas participaram 25 ins-pectores das Finanças de Lisboa, 5 peritos informáticos da DGITA e vários operacionais da GNR.

A documentação apreendida en-volve cerca de 2 dezenas de empresas, maioritariamente do sector da constru-ção civil, e foi realizada, nos gabinetes de contabilidade, a cópia das bases de dados em vários computadores. Exis-tem indícios de que nesta actividade fraudulenta estejam envolvidas mais de 5 dezenas de empresas.

De acordo com os dados já obti-dos, estima-se que os impostos que deixaram de ser entregues aos cofres do Estado (IVA e IRC) se aproximem de 1 milhão de euros. (www.min-financas.pt)

JANEIRO 2008

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4 26 27 28 29 30 31 8 9 10 11 12 13 14

DEZEMBRO 2008

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 1 2 3 4 5 6 7 29 30 31

(3)

Legislação

Cadastro Especial de Contribuintes

Despacho n.º 28233/2008 (2.ª série), de 4 de Novembro



As competências da Direcção de Serviços de Inspecção Tributária (DSIT) estão fixadas no artigo 14.º da Portaria n.º 348/2007, de 30 de Março, que, no desen-volvimento do Decreto-Lei n.º 81/2007, de 29 de Março, determinou a estrutura nuclear dos serviços e as competências das respectivas unidades orgânicas.

Em face do disposto na alínea a) do artigo 14.º da Portaria n.º 348/2007, importa proceder à redefinição dos parâ-metros para selecção dos contribuintes a inspeccionar pela DSIT e que irão integrar o Cadastro Especial de Contribuintes (CEC).

Por natureza a DSIT tem por atribuição o acompanhamento da situação tributária das grandes empresas, dos sectores de actividade económica em que as mes-mas se inserem, de todas as entidades que operam no sector financeiro e das entidades cuja actividade ou situação tributária revista especial especificidade ou complexidade, visando-se assim o efectivo alcance dos objectivos da DGCI no domínio da acção inspectiva.

Nos últimos anos cresceu o número dos grupos de sociedades que optaram pelo regime especial de tributação previsto no artigo 63.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pes-soas Colectivas, pelo que se revela aconselhável reforçar as competências inspectivas da DSIT com incidência no acompanhamento da situação tributária das sociedades integradas neste regime especial de tributação.

Assim, determino o seguinte: 1 - A Direcção de Serviços de Ins-pecção Tributária desenvolve as suas

competências junto dos sujeitos passivos seguintes:

a) Entidades sob a supervisão ou re-gistadas no Banco de Portugal, no Instituto de Seguros de Portugal ou na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários;

b) Entidades associadas da Liga Portu-guesa de Futebol Profissional, clubes ou sociedades desportivas que participem há mais de cinco anos consecutivos no campeonato da I Liga;

c) As pessoas colectivas com um vo-lume de negócios superior ao montante a definir por despacho do director-geral dos Impostos;

d) Empresas cujo objecto social, actividade desenvolvida, máxime de carácter transnacional, ou operações económicas realizadas exijam o recurso a metodologias de inspecção de especial complexidade, mediante despacho do director-geral dos Impostos;

e) Sociedades integradas em grupos abrangidos pelo regime especial de tributação dos grupos de sociedades, nos termos do artigo 63.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, em que alguma dessas sociedades, dominante ou do-minada, conste do Cadastro Especial de Contribuintes, por estar abrangida pelas condições definidas em qualquer das alíneas anteriores;

f) Sociedades integradas em grupos abrangidos pelo regime referido na alínea anterior, cujo volume de negócios global do grupo seja superior ao montante a definir por despacho do director-geral dos Impostos.

2 - As entidades referidas nas alíneas a) e b) do número anterior são, designa-damente, as sociedades que constam da lista publicada pelo Banco de Portugal, pelo Instituto de Seguros de Portugal, as sociedades gestoras de sistemas de liquidação e de sistemas centralizados de valores mobiliários ou entidades de gestão das bolsas, as sociedades des-portivas e os clubes, a concretizar por despacho do director-geral dos Impostos, se for caso disso.

3 - As empresas referidas nas alíneas b), c) e d) e as sociedades dominantes dos grupos referidos nas alíneas e) e f) são identificadas em relação alfabética a publicar no Diário da República.

4 - A relação a que se refere o número anterior tem a vigência de quatro anos, podendo, por despacho do director-geral dos Impostos, ser anualmente acrescida dos sujeitos passivos que passem a pre-encher os correspondentes requisitos.

5 - Podem ainda ser incluídos no âmbito das competências da DSIT, mediante despacho fundamentado do director-geral dos Impostos, sujeitos passivos e demais obrigados tributários não abrangidos pelas alíneas do n.º 1 que, designadamente, apresentem elevados montantes de impostos pagos ou em fase de cobrança executiva, elevados valores de imposto em situação de pe-dido de reembolso, situação de crédito de imposto, de elevado valor, sem o respectivo pedido de reembolso ou cuja situação tributária revista elevado grau de complexidade.

6 - O presente despacho aplica-se aos exercícios de 2008 e seguintes.

Tipografias autorizadas

Declaração n.º 358/2008 (2.ª série), de 4 de Novembro

Para os devidos efeitos se declara que as tipografias a seguir indicadas foram autorizadas, nos termos do nº 1 do artº

8º do Regime de Bens em Circulação, aprovado pelo Dec.-Lei 147/2003, de 11/7, a imprimir facturas e outros documentos

de transporte, em conformidade com o mesmo Regime. (a)

Diário da República, 2.ª série — N.º 214 — 4 de Novembro de 2008

45067

xi) Aprovar contratos e minutas de contratos cujas operações e

condi-ções tenham sido previamente autorizadas pela autoridade competente e na forma legalmente estabelecida;

xii) Autorizar a aquisição de forma gratuita do direito de superfície a

favor do Estado e dos institutos públicos, nos termos da lei;

25) Autorizar a prestação de serviço extraordinário, em circunstâncias excepcionais e delimitadas no tempo, para além de duas horas diárias, bem como autorizar a prestação de trabalho em dia de descanso semanal, de descanso complementar e em feriado ao pessoal dirigente e de chefia, a que se refere o artigo 33.º do Decreto -Lei n.º 259/98, de 18 de Agosto;

26) Autorizar o regime especial de trabalho a tempo parcial, o regime de prestação de trabalho de quatro dias e o regresso ao regime de tempo completo, a que se referem os Decretos -Leisn.os324/99 e 325/99, ambos

de 18 de Agosto;

27) Aprovar os programas de provas de conhecimento específicos a que se refere o n.º 3 do artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 204/98, de 11 de Julho;

28) Autorizar deslocações ao estrangeiro de funcionário da Direcção--Geral do Tesouro e Finanças para efeitos de participação em reuniões internacionais, desde que estejam em causa interesses relevantes relativos ao Estado Português e seja aplicado o regime geral de abono de ajudas de custo vigente para funcionários e agentes da Administração Pública;

29) Autorizar a utilização excepcional de avião nas deslocações em serviço público no continente, nos termos do artigo 24.º do Decreto -Lei n.º 106/98, de 24 de Abril;

30) Autorizar as despesas com a locação e aquisição de bens e de serviços nas condições dos n.os1, 2 e 3 do artigo 17.º do Decreto -Lei

n.º 197/99, de 8 de Junho, até, respectivamente, € 250 000, € 375 000 e € 750 000;

31) Autorizar as alterações orçamentais entre programas, desde que com o mesmo título e capítulo e se se mantiver a respectiva classificação funcional, bem como as diversas medidas, projectos ou actividades num mesmo programa, nos termos do Decreto -Lei de Execução Orçamental e das alíneas a) e b) do n.º 5 do artigo 54.º da Lei n.º 91/2001, de 20 de

Agosto, na redacção dada pela Lei n.º 48/2004, de 24 de Agosto; 32) No âmbito da gestão do programa orçamental P006, “Construção, remodelação e equipamento de instalações”, e de acordo com o Decreto--Lei de Execução Orçamental, delego a competência para aprovação dos pareceres da entidade coordenadora do programa orçamental P006 relativos às alterações orçamentais, com excepção das propostas de alterações orçamentais que se traduzam no reforço, redução ou supres-são das dotações afectas às medidas/projectos ou na inscrição de novas medidas/projectos que envolvam diferentes ministérios.

33) Autorizar a dação em cumprimento de bens em caso de transmis-sões por morte, nas situações residuais que ainda ocorram no abrigo do artigo 129.º -A do Código do Imposto Municipal de Sisa e do Imposto sobre as Sucessões e Doações, revogado pelo Decreto -Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro.

II — A presente subdelegação de competências é extensiva aos subdirectores -gerais sempre que substituam o director -geral nas suas ausências e impedimentos.

III — Autorizo o ora delegado a subdelegar as competências que lhe são conferidas pelo presente despacho em todos os níveis de pessoal dirigente.

IV — O presente despacho reporta os seus efeitos a 6 de Agosto de 2007, ficando por este meio ratificados todos os actos entretanto prati-cados no âmbito das matérias nele compreendidas.

Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

Despacho n.º 28233/2008

As competências da Direcção de Serviços de Inspecção Tributária (DSIT) estão fixadas no artigo 14.º da Portaria n.º 348/2007, de 30 de Março, que, no desenvolvimento do Decreto -Lei n.º 81/2007, de 29 de Março, determinou a estrutura nuclear dos serviços e as competências das respectivas unidades orgânicas.

Em face do disposto na alínea a) do artigo 14.º da Portaria n.º 348/2007, importa proceder à redefinição dos parâmetros para selecção dos contri-buintes a inspeccionar pela DSIT e que irão integrar o Cadastro Especial de Contribuintes (CEC).

Direcção-Geral dos Impostos

Declaração n.º 358/2008

Para os devidos efeitos se declara que as tipografias a seguir indicadas foram autorizadas, nos termos do nº 1 do artº 8º do Regime de Bens em Circu-lação, aprovado pelo Dec.-Lei 147/2003, de 11/7, a imprimir facturas e ou-tros documentos de transporte, em conformidade com o mesmo Regime. (a)

Por natureza a DSIT tem por atribuição o acompanhamento da situação tributária das grandes empresas, dos sectores de actividade económica em que as mesmas se inserem, de todas as entidades que operam no sector financeiro e das entidades cuja actividade ou situação tributária revista especial especificidade ou complexidade, visando -se assim o efectivo alcance dos objectivos da DGCI no domínio da acção inspectiva.

Nos últimos anos cresceu o número dos grupos de sociedades que optaram pelo regime especial de tributação previsto no artigo 63.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, pelo que se revela aconselhável reforçar as competências inspectivas da DSIT com incidência no acompanhamento da situação tributária das sociedades integradas neste regime especial de tributação.

Assim, determino o seguinte:

1 — A Direcção de Serviços de Inspecção Tributária desenvolve as suas competências junto dos sujeitos passivos seguintes:

a) Entidades sob a supervisão ou registadas no Banco de Portugal,

no Instituto de Seguros de Portugal ou na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários;

b) Entidades associadas da Liga Portuguesa de Futebol Profissional,

clubes ou sociedades desportivas que participem há mais de cinco anos consecutivos no campeonato da I Liga;

c) As pessoas colectivas com um volume de negócios superior ao

montante a definir por despacho do director -geral dos Impostos;

d) Empresas cujo objecto social, actividade desenvolvida, máxime

de carácter transnacional, ou operações económicas realizadas exijam o recurso a metodologias de inspecção de especial complexidade, mediante despacho do director -geral dos Impostos;

e) Sociedades integradas em grupos abrangidos pelo regime especial

de tributação dos grupos de sociedades, nos termos do artigo 63.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, em que alguma dessas sociedades, dominante ou dominada, conste do Cadastro Especial de Contribuintes, por estar abrangida pelas condições definidas em qualquer das alíneas anteriores;

f) Sociedades integradas em grupos abrangidos pelo regime referido

na alínea anterior, cujo volume de negócios global do grupo seja superior ao montante a definir por despacho do director -geral dos Impostos.

2 — As entidades referidas nas alíneas a) e b) do número anterior são, designadamente, as sociedades que constam da lista publicada pelo Banco de Portugal, pelo Instituto de Seguros de Portugal, as sociedades gestoras de sistemas de liquidação e de sistemas centralizados de valores mobiliários ou entidades de gestão das bolsas, as sociedades desportivas e os clubes, a concretizar por despacho do director -geral dos Impostos, se for caso disso.

3 — As empresas referidas nas alíneas b), c) e d) e as sociedades dominantes dos grupos referidos nas alíneas e) e f) são identificadas em relação alfabética a publicar no Diário da República.

4 — A relação a que se refere o número anterior tem a vigência de quatro anos, podendo, por despacho do director -geral dos Impostos, ser anualmente acrescida dos sujeitos passivos que passem a preencher os correspondentes requisitos.

5 — Podem ainda ser incluídos no âmbito das competências da DSIT, mediante despacho fundamentado do director -geral dos Impostos, su-jeitos passivos e demais obrigados tributários não abrangidos pelas alíneas do n.º 1 que, designadamente, apresentem elevados montantes de impostos pagos ou em fase de cobrança executiva, elevados valores de imposto em situação de pedido de reembolso, situação de crédito de imposto, de elevado valor, sem o respectivo pedido de reembolso ou cuja situação tributária revista elevado grau de complexidade.

6 — O presente despacho aplica -se aos exercícios de 2008 e se-guintes.

22 de Outubro de 2008. — O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Manuel Baptista Lobo.

Número

de identi cação  scal Nome ou designação social Local de estabelecimento autorizado Data do despacho ministerialque autorizou a impressão

Distrito de Aveiro

Concelho da Feira

(4)

Legislação

45068

Diário da República, 2.ª série — N.º 214 — 4 de Novembro de 2008

Número

de identi cação  scal Nome ou designação social Local de estabelecimento autorizado Data do despacho ministerialque autorizou a impressão

Concelho de Sever do Vouga

143371258 Jorge de Sousa Melo R. do Ribeiro, Sever do Vouga 19-06-2008

Distrito de Braga

Concelho de Amares

204536375 Jose Xavier Vieira R. de S. Sebastião, 3, Figueiredo, Amares 10-10-2008 Concelho de Barcelos

508486084 Linofer Artes Gráficas, L.da R. Senhora da Abadia, 400, Lijó 26-08-2008

Concelho de Guimarães

508025389 Grafifreitas, L.da R. 1.º de Maio, 644, Atães, Guimarães 15-07-2008

Concelho de Vila Nova de Famalicão

508103592 Fama Graph Artes Gráficas, L.da R. Santo António, 481, Fradelos, Vila Nova de

Famalicão. 10-10-2008

508569320 Tipografia Ribeiro & Santos, L.da R. Jose Elísio Gonçalves Cerejeira, Zona

Indus-trial da Cal Pav.16-F, Calendário, Vila Nova de Famalicão.

12-09-2008

Distrito de Bragança

Concelho de Macedo de Cavaleiros

506856003 Midoel Publicidade Gráfica Digital, L.da Vivenda Olho de Sola, Macedo de Cavaleiros 21-08-2008 Distrito de Leiria

Concelho de Leiria

502659602 Colorestudio Artes Gráficas, L.da R. da Ribeira Zona Industrial, Quintas do Sirol 01-09-2008 Distrito de Lisboa

Concelho de Loures

507837657 Casa do Gaiato de Lisboa R. Padre Adriano, Santo Antão do Tojal 19-06-2008 Concelho de Mafra

508371201 Digicreate Serviços Gráficos, L.da R. Cidade Frehel, 8 Loja Frente, Mafra 10-10-2008

Concelho de Odivelas

507037103 Litografia Amorim Artes Gráficas e Design, L.da R. da Liberdade, 44, rés-do-chão, Casal da

Per-digueira, Pontinha. 21-08-2008 Concelho de Sintra

508161924 DPS Digital Printing Services L.da Media Logistics ParK, Quinta do Grajal, Venda

Seca, Agualva-Cacém. 21-08-2008 508336546 Feito de Cores Artes Gráficas, Unipessoal, L.da Av: Elias Garcia, 75. 1.º, esquerdo, sala B,

Que-luz. 03-07-2008

200651730 Filipe Manuel Jesus Fazendeiro R. D. Dinis, 16, Serra da Silveira, Belas 19-06-2008 186320884 Carlos Alberto da Silva Frasco R. Silveira Campos, 16, A Ver-O-Mar, Concelho

de Trofa. 07-08-2008

508279496 Conceitos Diferentes Unipessoal, L.da R. Nossa Senhora do Desterro, 55, Bairros,

Trofa 07-08-2008

Concelho de Vila Nova de Gaia

187308292 Agostinho Manuel Silva Sousa R. Central de Campos, 873, Avintes 03-06-2005 a) Esta relação constitui aditamento às publicadas nos D.R II

Sé-rie, nº 75 de 1988.03.30, nº 133 de 1988.06.09, nº 225 de 1988.09.28, nº 51 de 1989.03.02, nº 94 de 1990.04.23, nº 24 de 1991.01.29, nº 246 de 1991.10.25, nº 2 de 1992.03.26, nº 136 de 1992.06.15, nº 184 de 1992.08.11, nº 255 de 1992.11.04, nº 75 de 1993.03.30, nº 162 de 1993.07.13, nº 206 de 1993.09.02, nº 290 de 1993.12.14, nº 53 de 1994.03.04, nº 116 de 1994.05.19, nº 180 de 1994.08.05, nº 276 de 1994.11.29, nº 31 de 1995.02.06, nº 113 de 1995.05.16, nº 182 de 1995.08.08, nº 270 de 1995.11.22, nº 38 de 1996.02.14, nº 110 de 1996.05.11, nº 183 de 1996.08.08, nº 256 de 1996.11.05, nº 33 de 1997.02.08, nº 125 de 1997.05.31, nº 183 de 1997.08.09, nº 255 de 1997.11.04, nº 27 de 1998.02.02, nº 104 de 1998.05.06, nº 174 de 1998.07.30, nº 257 de 1998.11.06, nº 41 de 1999.02.18, nº 104 de 1999.05.05, nº 187 de 1999.08.12, nº 300 de 1999.12.28, nº 39 de 2000.02.16, nº 108 de 2000.05.10, nº 211 de 2000.09.12, nº 257 de 2000.11.07, nº 281 de 2000.12.06, nº 23 de 2001.01.27, nº 108 de 2001.05.10, nº 185 de 2001.08.10, nº 269 de 2001.11.20, nº 30 de 2002.02.05, nº 113 de 2002.05.16, nº 185 de 2002.08.12, nº 263 de 2002.11.14, nº 41 de 2003.02.18, nº 116 de 2003.05.20, nº 182 de 2003.08.08, nº 5 de 2004.01.07, nº 41 de 2004.02.18, nº 128 de 2004.06.01, nº 208 de 2004.09.03, nº 272 de 2004.11.19, nº 22 de 2005.02.01, nº 84 de 2005.05.02, nº 165 de 2005.08.29, nº 21 de 2006.01.30, nº 88 de 2006.05.08, nº 238 de 2006.12.13, nº 15 de 2007.01.22, nº152 de 2007.08.08, nº38 de 2008.02.22 e nº 113 de 2008.06.13, referente às tipografias autorizadas nos termos do nº 1 do artº 7º do Dec. -Lei 45/89, de 11 de Fevereiro e nº 1 do artº 8º do Regime de Bens em Circulação, aprovado pelo Dec. -Lei 147/2003, de 11 de Julho.

28 de Outubro de 2008. — O Subdirector-Geral, Manuel Prates. a) Esta relação constitui aditamento

às publicadas nos D.R II Série, nº 75 de 1988.03.30, nº 133 de 1988.06.09, nº 225 de 1988.09.28, nº 51 de 1989.03.02, nº 94 de 1990.04.23, nº 24 de 1991.01.29, nº 246 de 1991.10.25, nº 2 de 1992.03.26, nº 136 de 1992.06.15, nº 184 de 1992.08.11, nº 255 de 1992.11.04, nº 75 de 1993.03.30, nº 162 de 1993.07.13, nº 206 de 1993.09.02, nº 290 de 1993.12.14, nº 53 de 1994.03.04, nº 116 de 1994.05.19, nº 180 de 1994.08.05, nº 276 de 1994.11.29, nº 31 de 1995.02.06, nº 113 de 1995.05.16, nº 182 de 1995.08.08, nº 270 de 1995.11.22, nº 38 de 1996.02.14, nº 110 de 1996.05.11, nº 183 de 1996.08.08, nº 256 de 1996.11.05, nº 33 de 1997.02.08, nº 125 de 1997.05.31, nº 183 de 1997.08.09, nº 255 de 1997.11.04, nº 27 de 1998.02.02, nº 104 de 1998.05.06, nº 174 de 1998.07.30, nº 257 de 1998.11.06, nº 41 de 1999.02.18, nº 104 de 1999.05.05, nº 187 de 1999.08.12, nº 300 de 1999.12.28, nº 39 de 2000.02.16, nº 108 de 2000.05.10, nº 211 de 2000.09.12, nº 257 de 2000.11.07, nº 281 de 2000.12.06, nº 23 de 2001.01.27, nº 108 de 2001.05.10, nº 185 de 2001.08.10, nº 269 de 2001.11.20, nº 30 de 2002.02.05, nº 113 de 2002.05.16, nº 185 de 2002.08.12, nº 263 de 2002.11.14, nº 41 de 2003.02.18, nº 116 de 2003.05.20, nº 182 de 2003.08.08, nº 5 de 2004.01.07, nº 41 de 2004.02.18, nº 128 de

(5)

Boletim Fiscal

829

1ª Quinzena de Dezembro/2008

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2004.06.01, nº 208 de 2004.09.03, nº 272 de 2004.11.19, nº 22 de 2005.02.01, nº 84 de 2005.05.02, nº 165 de 2005.08.29, nº 21 de 2006.01.30, nº 88 de 2006.05.08, nº 238 de 2006.12.13, nº 15 de 2007.01.22, nº152 de 2007.08.08, nº38 de 2008.02.22 e nº 113 de 2008.06.13, referente às ti-pografias autorizadas nos termos do nº 1 do artº 7º do Dec. -Lei 45/89, de 11 de Fevereiro e nº 1 do artº 8º do Regime de

Bens em Circulação, aprovado pelo Dec. -Lei 147/2003, de 11 de Julho.

28 de Outubro de 2008. - O Subdirec-tor-Geral, Manuel Prates.

Tipografias – Revogação da autorização

Declaração n.º 359/2008 (2.ª série), de 4 de Novembro

Para os devidos efeitos se declara que às tipografias a seguir indicadas foi revogada, nos termos do artigo 11.º do

Diário da República, 2.ª série — N.º 214 — 4 de Novembro de 2008

45069

Declaração n.º 359/2008

Para os devidos efeitos se declara que às tipografias a seguir indicadas foi revogada, nos termos do artigo 11.º do Regime de Bens em Circulação, aprovado pelo Decreto -Lei 147/2003, de 11/7, a autorização para impressão de facturas e outros documentos de transporte, em conformidade com o mesmo Regime. (a)

Número de

identificação fiscal Nome ou designação social Local da sede

Data do despacho ministerial que revogou a autorização Distrito de Lisboa Concelho da Amadora

503864200 Adelino & Filhos Artes Gráficas L.da Av. dos Cravos Vermelhos n.º 11 -A, Reboleira Sul 15-09-2008

502448962 Gráfica Safira L.da Rua Branquinho da Fonseca n.º 12 -A, Casal de S. Brás 12 -09 -2008

504187422 Nelson Pires Artes Gráficas L.da Rua Augusto Gil n.º 26, Moinhos da Funcheira 05 -09 -2008

Concelho de Odivelas

502369485 Asilca Estúdio Gráfico L.da Largo do Sr. Roubado 5 -C, Senhor Roubado 16 -09 -2008

Concelho de Oeiras

503715719 Seritipo Artes Gráficas e Publicidade L.da S. Romão n.º 69, Queijas 01 -04 -2008

28 de Outubro de 2008. — O Subdirector -Geral, Manuel Prates.

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA E DA SAÚDE

Despacho n.º 28234/2008

1 — Nos termos e ao abrigo do disposto no artigo 6.º dos Estatutos aprovados pelo Decreto -Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, aplicáveis por força do n.º 2 do artigo 1.º do Decreto -Lei n.º 180/2008, de 26 de Agosto, são nomeados para o conselho de administração do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, E. P. E., para o triénio de 2008 -2010:

Presidente — licenciado José Gaspar Pinto de Andrade Pais. Director clínico — licenciado Fernando Manuel Guedes Gil da Costa. Enfermeira -directora — mestre Clarisse Maio Milhazes Martins. Vogal executivo — licenciado Manuel Basto Carvalho.

2 — O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de Setembro de 2008.

20 de Outubro de 2008. — Pelo Ministro de Estado e das Finan-ças, Carlos Manuel Costa Pina, Secretário de Estado do Tesouro e Finanças. — Pela Ministra da Saúde, Francisco Ventura Ramos, Se-cretário de Estado Adjunto e da Saúde.

Sinopse Curricular

José Gaspar Pinto de Andrade Pais, casado, nasceu em Lisboa, a 1 de Julho de 1971;

Tem o curso de especialização em Administração Hospitalar pela Universidade Nova de Lisboa — E.N.S.P. (Escola Nacional de Saúde Pública) (1999 -2001);

É licenciado em Economia pela Universidade Lusíada de Lisboa (1992 -1997), com especialização em Desenvolvimento e Recursos;

Fez o 1.º curso de Estratégia, da E. G. P. (Escola de Gestão do Porto) (2007);

Foi membro do Conselho Pedagógico da E.N.S.P. (2000 -2001); Experiência profissional: é desde Novembro de 2007, até à data, admi-nistrador hospitalar no Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, E. P. E., res-ponsável pelo Departamento Urgência e Emergência, pelo Departamento de Ambulatório, pela Unidade de Transportes e Central de Agendamento de M.C.D.T.s, Secretariado de Admissão de Doentes (SAD);

Colabora na Coordenação Nacional para a infecção do VIH -SIDA, desde Julho até à data;

É membro executivo da C.N.A.D.C.A. (Comissão Nacional para o Desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório), desde Novembro de 2007 até à data;

Foi membro executivo do G.A.O. (Grupo de Análise para oferta de serviços em oftalmologia), desde Dezembro de 2007 até Abril 2008;

Foi Presidente do C. A. (Conselho de Administração) do Hospital Nossa Senhora da Ajuda, em Espinho, desde Setembro de 2005 até à

Financeiros, Serviços Hoteleiros, Emergência, M.C.D.T.s, Transporte de doentes e Central de Esterilização;

Foi administrador do serviço de planeamento e gestão, desde Junho de 2003, acumulando a administração do serviço de gestão financeira, no Hospital São João de Deus, S. A., em Vila Nova de Famalicão, desde Janeiro de 2004 até Setembro de 2005;

Foi assessor do C. A. e administrador dos serviços gerais e hotelei-ros, no Hospital Padre Américo, em Penafiel, de Setembro de 2001 até Setembro de 2002;

Colaborou com o C. A. do Hospital Francisco Zagalo, em Ovar, desde Julho e até Novembro de 2001;

Fez o estágio curricular na Maternidade do Dr. Alfredo da Costa, em Lisboa, de Setembro a Dezembro de 2000;

Como economista/técnico superior: foi assessor do C. A. desde Junho de 1998 até Setembro de 2000, gestão financeira desde Setembro de 2000 e até Maio de 2001 e desde Setembro de 2002 e até Maio de 2003, no Hospital de Curry Cabral, em Lisboa;

Colaborou com a Euroteste em diversos estudos de opinião (Lisboa, 1997 -1998); e no departamento comercial do Jornal Actual (Setúbal, 1996).

Sinopse Curricular

Nome: Fernando Manuel Guedes Gil da Costa Data de nascimento: 5 de Janeiro de 1953 Naturalidade: Porto

Curriculum académico e profissional: Licenciatura em Medicina — 17 valores (1976)

Monitor de Propedêutica Cirúrgica da Faculdade de Medicina do Porto (1976/1985)

Internato Geral — Hospital S. João e Centro de Saúde da Maia (1977/1978) Serviço Médico à Periferia — Póvoa de Lanhoso (1979/1980) Participação na organização e instalação dos primeiros SAPs da Sub--região do Porto (1980/1981)

Curso de Pós -Graduação em Climatologia e Hidrologia (1980) Concurso de Acesso ao Internato de Especialidade (1981)

Internato Complementar de Cirurgia Geral — Cirurgia I — Hospital de S. João (1982/1088)

Assistente convidado de Propedêutica da Faculdade de Medicina do Porto (1985/1989)

Membro do Conselho Directivo da Faculdade de Medicina do Porto (1985/1988)

Especialista em Cirurgia Geral (1989)

Assistente Hospitalar da Póvoa de Varzim por concurso público (1989) Especialista em Cirurgia Geral pela Ordem dos Médicos (1994) Grau de Consultor de Cirurgia Geral (1995)

Director do Serviço de Cirurgia Geral (desde 1989). Organizou o Serviço de Cirurgia do Hospital da Póvoa de Varzim (desde 1989).

Eleito para o Conselho Geral do Hospital da Póvoa de Varzim (1995) Eleito e nomeado Director Clínico do Hospital da Póvoa de Varzim Regime de Bens em Circulação, aprovado

pelo Decreto-Lei 147/2003, de 11/7, a autorização para impressão de facturas

e outros documentos de transporte, em conformidade com o mesmo Regime. (a)

Actividade financeira – fundos de garantia

Decreto-Lei n.º 211-A/2008, de 3 de Novembro

O presente decreto-lei procede ao reforço dos deveres de informação e transparência no âmbito do sector finan-ceiro, quer para com as autoridades de supervisão quer para com os clientes das instituições financeiras.

Simultaneamente, pretende-se refor-çar, de € 25 000 para € 100 000, o limite de cobertura do Fundo de Garantia de Depósito e do Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo e reduzir sig-nificativamente o prazo de efectivação dos reembolsos. A presente alteração decorre do compromisso assumido a nível europeu, com carácter transitório, atendendo à conjuntura internacional dos mercados.

O presente decreto-lei visa, também, dotar a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de mecanismos regulatórios flexíveis que permitam ade-quar as exigências legais aplicáveis aos organismos de investimento colectivo e

aos fundos de investimento imobiliário às actuais circunstâncias de mercado. Neste sentido, são atribuídos à CMVM poderes especiais e pontuais de actuação concreta que a habilitam a exigir o cumprimento de deveres adicionais aos fundos, entidades gestoras, depositários ou entidades co-mercializadoras ou a dispensar aquelas entidades de alguns deveres ou sujeições. O exercício destas competências excep-cionais por parte da CMVM é feito com o objectivo de contribuir para o equilíbrio do mercado e para assegurar a defesa dos interesses dos participantes.

O referido reforço da estabilidade financeira é concretizado, igualmente, ao nível da informação que as instituições financeiras são obrigadas a prestar às autoridades de supervisão, designada-mente para aferir o seu nível de exposi-ção a diferentes tipos de instrumentos financeiros, as práticas de gestão e controlo de riscos a que estão sujeitas e

as metodologias adoptadas na avaliação dos seus activos, em particular dos que não são transaccionados em mercados de elevada liquidez e transparência.

Procura-se, ademais, nivelar os deveres de informação sobre produtos financeiros complexos, exigindo-se que a informação seja completa e clara de modo a permitir ao público o efectivo conhecimento das suas características e riscos, impondo-se o dever de entrega ao investidor de um documento informativo em linguagem clara, sintética e compre-ensível que expressamente identifique o produto como produto financeiro complexo. Passa, ainda, a ser obrigatória a aprovação pelas autoridades de supervi-são das mensagens publicitárias relativas a este tipo de produtos. Sem prejuízo, remete-se para lei especial a definição de um regime jurídico aplicável à emis-são e comercialização de produtos financeiros complexos.

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

Na óptica do crédito ao consumo, impõe-se às entidades autorizadas a conceder crédito a prestação ao clien-te, antes da celebração do contrato, das informações adequadas sobres as condições e o custo total do crédito e que assegurem que as entidades que intermedeiem essa concessão prestem a referida informação.

Simultaneamente, introduz-se a obri-gatoriedade de comunicação à CMVM das participações detidas por instituições finan-ceiras e sociedades abertas em sociedades com sede em Estado que não seja membro da União Europeia. Na mesma linha, intro-duz-se um dever de comunicação, pelos intermediários financeiros, à CMVM, dos interesses por si detidos ou geridos por entidade sedeada em Estado que não seja membro da União Europeia.

Em matéria de responsabilidade, prevê-se o alargamento da responsabi-lidade das pessoas colectivas aos casos de infracções praticadas por pessoas sem cargos dirigentes quando os titulares destes últimos tiverem violado deveres de vigilância.

O presente decreto-lei procede, ainda, ao reforço das competências do conselho nacional de supervisores financeiros, em particular no âmbito da coordenação de actuações conjuntas das autoridades de supervisão sobre matérias de interesse comum. Determina-se, ademais, o reforço efectivo das trocas de informação entre supervisores e entre estes e o Ministério das Finanças e da Administração Pública, sempre que se trate de informação relevan-te em matéria de estabilidade financeira. Finalmente, introduz-se uma alteração ao regime da titularização de créditos com o objectivo de adequar esta legislação às recentes alterações legislativas no plano da eliminação dos obstáculos à renego-ciação das condições do crédito. Deste modo, vem permitir-se a substituição dos créditos renegociados quando estes dei-xem de satisfazer as condições previstas aquando da sua cessão, nos termos a definir por regulamento da CMVM.

Foi ouvido o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros.

Assim:

Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

ARTIGO 1.º

Objecto

1 - O presente decreto-lei tem por ob-jecto o reforço da estabilidade financeira, alterando para o efeito:

a) O Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, apro-vado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 246/95, de 14 de Setembro, 232/96, de 5 de Dezembro, 222/99, de 22 de Julho, 250/2000, de 13 de Outubro, 285/2001, de 3 de Novembro, 201/2002, de 26 de Setembro, 319/2002, de 28 de Dezembro, 252/2003, de 17 de Outubro, 145/2006, de 31 de Julho, 104/2007, de 3 de Abril, 357-A/2007, de 31 de Outubro, 1/2008, de 3 de Janeiro, e 126/2008, de 21 de Julho;

b) O Decreto-Lei n.º 345/98, de 9 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 126/2008, de 21 de Julho, que regula o funcionamento do Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo;

c) O Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 61/2002, de 20 de Março, 38/2003, de 8 de Março, 107/2003, de 4 de Junho, 183/2003, de 19 de Agosto, 66/2004, de 24 de Março, 52/2006, de 15 de Março, 219/2006, de 2 de Novembro, e 357-A/2007, de 31 de Outubro;

d) O Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 252/2003, de 17 de Outubro, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 52/2006, de 15 de Março, e

357-A/2007, de 31 de Outubro;

e) O Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 60/2002, de 20 de Março, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 252/2003, de 17 de Outubro, 13/2005, de 7 de Janeiro, e 357-A/2007, de 31 de Outubro;

f) O Decreto-Lei n.º 94-B/98, de 17 de Abril, alterado pelos Decretos-Leis n.os

8-C/2002, de 11 de Janeiro, 169/2002, de 25 de Julho, 72-A/2003, de 14 de Abril, 90/2003, de 30 de Abril, 251/2003, de 14 de Outubro, 76-A/2006, de 29 de Março, 145/2006, de 31 de Julho, 291/2007, de 21 de Agosto, 357-A/2007, de 31 de Outubro, e 72/2008, de 16 de Abril;

g) O Decreto-Lei n.º 228/2000, de 23 de Setembro, que cria o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros;

h) O Decreto-Lei n.º 453/98, de 5 de Novembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 82/2002, de 5 de Abril, 303/2003, de 5

de Dezembro, e 52/2006, de 15 de Março, que aprovou o regime jurídico que rege a titularização de créditos, que estabele-ce o regime jurídico da titularização de créditos.

2 - Nos casos previstos nas alíneas d) e e) do número anterior, o presente decreto-lei atribui à CMVM a competência para, em situações excepcionais, nomea-damente de perturbação no mercado de instrumentos financeiros, exigir aos orga-nismos de investimento colectivo, fundos de investimento imobiliário, respectivas entidades gestoras, depositários ou enti-dades comercializadoras o cumprimento de deveres adicionais ou dispensar, nos termos das alterações introduzidas ao Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo e ao Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliários, respectivamente, pelos ar-tigos 7.º e 8.º do presente decreto-lei, as referidas entidades de deveres e sujeições a que se encontram sujeitos.

3 - A competência prevista no núme-ro anterior deve ser exercida de forma fundamentada, proporcionada e numa base casuística, tendo em consideração as circunstâncias concretas e com o ob-jectivo do exercício dessa competência contribuir para o equilíbrio do mercado e para a defesa dos interesses dos par-ticipantes.

ARTIGO 2.º

Produtos financeiros complexos

1 - Os instrumentos financeiros que, embora assumindo a forma jurídica de um instrumento financeiro já existente, têm características que não são directamente identificáveis com as desse instrumento, em virtude de terem associados outros instrumentos de cuja evolução depende, total ou parcialmente, a sua rendibilidade, têm que ser identificados na informação prestada aos aforradores e investidores e nas mensagens publicitárias como produtos financeiros complexos.

2 - Sem prejuízo do cumprimento de outros deveres de informação legal ou re-gulamentarmente previstos, previamente à colocação de quaisquer produtos finan-ceiros complexos é entregue ao investidor um prospecto informativo em linguagem clara, sintética e compreensível.

3 - A informação constante do prospecto informativo a que se refere o número anterior tem que ser completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita e adequada de modo a garantir o inves-timento de acordo com critérios de com-preensão, adequação e transparência.

4 - O requisito de completude da informação é aferido em função do meio utilizado, podendo, nas

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mensagens publicitárias, ser substituído por remissão para documento acessível aos destinatários.

5 - As mensagens publicitárias relati-vas a produtos financeiros complexos são sujeitas a aprovação da autoridade res-ponsável pela supervisão do instrumento em causa, sem prejuízo da aplicação do disposto no Código da Publicidade.

6 - Consideram-se produtos finan-ceiros complexos, designadamente, os instrumentos de captação de aforro estruturados, também designados por ICAE.

7 - A emissão e a comercialização de produtos financeiros complexos regem-se por lei especial.

8 - Até à aprovação da lei referida no número anterior, as autoridades res-ponsáveis pela supervisão dos produtos financeiros complexos regulamentam os deveres de informação e transparência a que devem obedecer as mensagens publicitárias e os prospectos informati-vos respeitantes àqueles instrumentos, bem como o modelo de fiscalização do cumprimento de tais deveres.

ARTIGO 3.º

Alteração ao Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades

Financeiras

Os artigos 77.º, 77.º-C, 120.º, 167.º e 203.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprova-do pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 246/95, de 14 de Setembro, 232/96, de 5 de Dezembro, 222/99, de 22 de Julho, 250/2000, de 13 de Outubro, 285/2001, de 3 de Novembro, 201/2002, de 26 de Setembro, 319/2002, de 28 de Dezembro, 252/2003, de 17 de Outubro, 145/2006, de 31 de Julho, 104/2007, de 3 de Abril, 357-A/2007, de 31 de Outubro, 1/2008, de 3 de Janeiro, e 126/2008, de 21 de Julho, passam a ter a seguinte redacção:

«Artigo 77.º

Dever de informação e de assistência 1 - ...

2 - Em particular, no âmbito da con-cessão de crédito ao consumo, as insti-tuições autorizadas a conceder crédito prestam ao cliente, antes da celebração do contrato de crédito, as informações adequadas, em papel ou noutro suporte duradouro, sobre as condições e o custo total do crédito, as suas obrigações e os riscos associados à falta de pagamento,

bem como asseguram que as empresas que intermedeiam a concessão do cré-dito prestam aquelas informações nos mesmos termos.

3 - Para garantir a transparência e a comparabilidade dos produtos ofereci-dos, as informações referidas no número anterior devem ser prestadas ao cliente na fase pré-contratual e devem contemplar os elementos caracterizadores dos pro-dutos propostos, nomeadamente incluir a respectiva taxa anual de encargos efectiva global, indicada através de exemplos que sejam representativos.

4 - (Anterior n.º 2.)

5 - Os contratos celebrados entre as instituições de crédito e os seus clientes devem conter toda a informação neces-sária e ser redigidos de forma clara e concisa.

6 - O Banco de Portugal estabelece, por aviso, regras imperativas sobre o conteúdo dos contratos entre instituições de crédito e os seus clientes, tendo em vista garantir a transparência das condi-ções de prestação dos correspondentes serviços. 7 - (Anterior n.º 4.) Artigo 77.º-C [...] 1 - ... 2 - ...

3 - Em particular, as mensagens publi-citárias relativas a contratos de crédito de-vem ser ilustradas, sempre que possível, através de exemplos representativos.

4 - O Banco de Portugal regulamenta, por aviso, os deveres de informação e transparência a que devem obedecer as mensagens publicitárias das instituições de crédito, independentemente do meio de difusão utilizado.

5 - (Anterior n.º 3.) Artigo 120.º [...]

1 - As instituições de crédito são obrigadas a apresentar ao Banco de Portugal as informações necessárias à verificação:

a)...

b) Dos riscos em que incorrem, in-cluindo o nível de exposição a diferentes tipos de instrumentos financeiros;

c) Das práticas de gestão e controlo dos riscos a que estão ou possam vir a estar sujeitas;

d) Das metodologias adoptadas na avaliação dos seus activos, em particular daqueles que não sejam transacciona-dos em mercatransacciona-dos de elevada liquidez e transparência;

e) [Anterior alínea c).] f) [Anterior alínea d).] g) [Anterior alínea e).] h) [Anterior alínea f).] i) [Anterior alínea g).]

2 - O Banco de Portugal pode regula-mentar, por aviso, o disposto no número anterior. 3 - (Anterior n.º 2.) 4 - (Anterior n.º 3.) 5 - (Anterior n.º 4.) 6 - (Anterior n.º 5.) 7 - (Anterior n.º 6.) 8 - (Anterior n.º 7.) Artigo 167.º [...]

1 - O reembolso deve ter lugar dentro dos seguintes prazos:

a) Uma parcela até € 10 000 de todos os depósitos abrangidos, no prazo máximo de sete dias;

b) O remanescente até ao limite fixa-do no n.º 1 fixa-do artigo anterior, no prazo máximo de um mês.

2 - O prazo referido no número anterior é contado da data em que os depósitos se tornarem indisponíveis, podendo o Fundo, em circunstâncias excepcionais e relativamente a casos individuais, solicitar ao Banco de Portugal três prorrogações, no máximo, daquele prazo, não podendo nenhuma delas ter duração superior a um mês. 3 - (Anterior n.º 2.) 4 - (Anterior n.º 3.) 5 - (Anterior n.º 4.) 6 - (Anterior n.º 5.) 7 - (Anterior n.º 6.) Artigo 203.º [...]

1 - As pessoas colectivas, ainda que irregularmente constituídas, e as asso-ciações sem personalidade jurídica são responsáveis pelas infracções cometidas pelos titulares dos cargos de direcção, chefia ou gerência, no exercício das suas funções, bem como pelas infracções co-metidas por mandatários, representantes ou trabalhadores do ente colectivo em actos praticados em nome e no interesse deste.

2 - A responsabilidade da pessoa co-lectiva é excluída quando o agente actue contra ordens ou instruções expressas daquela.

3 - A invalidade e a ineficácia jurídicas dos actos em que se funde a relação entre o agente individual e o ente colectivo não obstam a que seja aplicado o disposto no n.º 1.»

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ARTIGO 4.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 345/98, de 9 de Novembro O artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 345/98, de 9 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 126/2008, de 21 de Julho, que regula o funcionamento do Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, passa a ter a seguinte redacção:

«Artigo 14.º [...]

1 - O reembolso deve ter lugar dentro dos seguintes prazos:

a) Uma parcela até € 10 000 de todos os depósitos abrangidos, no prazo máximo de sete dias;

b) O remanescente até ao limite fixado no n.º 1 do artigo 12.º, no prazo máximo de um mês.

2 - O prazo referido no número anterior é contado da data em que os depósitos se tornarem indisponíveis, podendo o Fundo, em circunstâncias excepcionais e relativamente a casos individuais, solicitar ao Banco de Portugal três prorrogações, no máximo, daquele prazo, não podendo nenhuma delas ter duração superior a um mês. 3 - (Anterior n.º 2.) 4 - (Anterior n.º 3.) 5 - (Anterior n.º 4.) 6 - (Anterior n.º 5.) 7 - (Anterior n.º 6.)» ARTIGO 5.º

Alteração ao Código dos Valores Mobiliários

Os artigos 351.º, 363.º e 401.º do Código dos Valores Mobiliários, aprova-do pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 61/2002, de 20 de Março, 38/2003, de

8 de Março, 107/2003, de 4 de Junho, 183/2003, de 19 de Agosto, 66/2004, de 24 de Março, 52/2006, de 15 de Março, 219/2006, de 2 de Novembro, e 357-A/2007, de 31 de Outubro, passam a ter a seguinte redacção:

«Artigo 351.º [...]

1 - ... 2 - ...

3 - A CMVM define, através de re-gulamento, o conteúdo e o modo como deve ser prestada a informação prevista nos termos do artigo 350.º-A.

4 - ... Artigo 363.º [...]

1 - ... 2 - ...

3 - Para efeitos do disposto no número anterior, as entidades referidas no n.º 1 são obrigadas a prestar à CMVM as informações que esta considere neces-sárias à verificação, nomeadamente, do seu grau de liquidez e de solvabilidade, dos riscos em que incorrem, incluindo o nível de exposição a diferentes tipos de instrumentos financeiros, das práticas de gestão e controlo dos riscos a que estão ou possam vir a estar sujeitas e das metodologias adoptadas na avaliação dos seus activos, em particular daqueles que não sejam transaccionados em mercados de elevada liquidez e transparência.

4 - A CMVM, através de regulamen-to, concretiza o disposto nos números anteriores.

Artigo 401.º [...]

1 - ... 2 - ...

3 - A responsabilidade da pessoa co-lectiva é excluída quando o agente actue contra ordens ou instruções expressas daquela.

4 - (Anterior n.º 3.) 5 - (Anterior n.º 4.)»

ARTIGO 6.º

Aditamento ao Código dos Valores Mobiliários

São aditados ao Código dos Valores Mobiliários os artigos 16.º-C e 350.º-A com a seguinte redacção:

«Artigo 16.º-C

Participações de sociedades abertas As sociedades abertas comunicam, nos termos do artigo 16.º, as participa-ções detidas em sociedades sedeadas em Estado que não seja membro da União Europeia.

Artigo 350-A.º Informação à CMVM

O intermediário financeiro autorizado a actuar por conta própria comunica à CMVM os activos por si detidos, ou por sociedade por si dominada, que se en-contram domiciliados ou sejam geridos por entidade sedeada em Estado que não seja membro da União Europeia.»

ARTIGO 7.º

Alteração ao Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo

O artigo 82.º do Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 252/2003, de 17 de Outubro, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 52/2006, de 15 de

Março, e 357-A/2007, de 31 de Outubro, passa a ter a seguinte redacção:

«Artigo 82.º [...]

1 - (Anterior corpo do artigo.) 2 - O disposto no número anterior não prejudica a competência da CMVM para, em circunstâncias excepcionais, susceptíveis de perturbar o normal funcionamento do OIC, determinar ao OIC e respectiva entidade gestora, de-positário ou entidade comercializadora o cumprimento de deveres adicionais aos previstos no presente decreto-lei, tendo em vista acautelar os legítimos interesses dos participantes.

3 - Sem prejuízo do disposto no nú-mero anterior, a CMVM pode igualmente, nos termos e com os fundamentos nele previstos, mediante requerimento fun-damentado dos interessados, permitir a dispensa temporária do cumprimento dos deveres previstos no presente decreto-lei relativos às seguintes matérias:

a) Regime de composição das cartei-ras, seus limites, técnicas e instrumentos de gestão dos OIC;

b) Termos e condições de financia-mento dos OIC;

c) Realização de operações com fun-dos e entidades relacionadas;

d) Vicissitudes a que estão sujeitos os OIC, em particular no que respeita à fusão, cisão, transformação, liquidação e partilha de fundos.

4 - A dispensa a que se refere o número anterior deve ser devidamente fundamentada, designadamente no que respeita ao seu carácter instrumental e ne-cessário para a protecção dos interesses dos participantes, e prever a sua duração, até ao limite máximo de três meses, re-novável por igual período, podendo ser acompanhada de deveres de informação acessórios à CMVM e aos participantes e ser revogada a todo o tempo.»

ARTIGO 8.º

Alteração ao Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário

O artigo 59.º do Regime Jurídico dos Fundos de Investimento

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Imobiliário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 60/2002, de 20 de Março, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 252/2003, de 17 de Outubro, 13/2005, de 7 de Janeiro, e 357-A/2007, de 31 de Outubro, passa a ter a seguinte redacção:

«Artigo 59.º [...]

1 - (Anterior corpo do artigo.) 2 - O disposto no número anterior não prejudica a competência da CMVM para, em circunstâncias excepcionais, susceptíveis de perturbar o normal fun-cionamento dos fundos de investimento, determinar aos mesmos, respectivas entidades gestoras, depositários ou enti-dades comercializadoras, o cumprimento de deveres adicionais aos previstos no presente decreto-lei, tendo em vista acautelar os legítimos interesses dos participantes.

3 - Sem prejuízo do disposto no nú-mero anterior, a CMVM pode igualmente, nos termos e com os fundamentos nele previstos, mediante requerimento fun-damentado dos interessados, permitir a dispensa temporária do cumprimento dos deveres previstos no presente decreto-lei relativos às seguintes matérias:

a) Regime de composição das cartei-ras, seus limites, técnicas e instrumentos de gestão dos fundos de investimento;

b) Termos e condições de financia-mento dos fundos de investifinancia-mento;

c) Realização de operações com fun-dos e entidades relacionadas;

d) Vicissitudes a que estão sujeitos os fundos de investimento, em particular no que respeita à fusão, cisão, transforma-ção, liquidação e partilha de fundos.

4 - A dispensa a que se refere o número anterior deve ser devidamente fundamentada, designadamente no que respeita ao seu carácter instrumental e ne-cessário para a protecção dos interesses dos participantes, e prever a sua duração, até ao limite máximo de três meses, re-novável por igual período, podendo ser acompanhada de deveres de informação acessórios à CMVM e aos participantes e ser revogada a todo o tempo.»

ARTIGO 9.º

Alteração ao Decreto-Lei n.º 94-B/98, de 17 de Abril

Os artigos 157.º e 206.º do Decreto-Lei n.º 94-B/98, de 17 de Abril, alterado pelos Decretos-Leis n.os 8-C/2002, de 11 de Janeiro, 169/2002, de 25 de Julho, 72-A/2003, de 14 de Abril, 90/2003, de 30 de Abril, 251/2003, de 14 de Outubro, 76-A/2006, de 29 de Março, 145/2006, de 31 de Julho, 291/2007, de 21 de Agosto, 357-A/2007, de 31 de Outubro, e 72/2008, de 16 de Abril, passam a ter a seguinte redacção:

«Artigo 157.º [...]

1 - No exercício das funções de su-pervisão referidas no artigo anterior, o Instituto de Seguros de Portugal dispõe de poderes e meios para:

a) ... b) ... c) ... d) ... e) ... f) ...

2 - Para efeitos do disposto na alínea b) do número anterior, as entidades aí referidas são obrigadas a prestar ao Instituto de Seguros de Portugal as informações que este considere neces-sárias à verificação, nomeadamente, do seu grau de liquidez e de solvabilidade, dos riscos em que incorrem, incluindo o nível de exposição a diferentes tipos de instrumentos financeiros, das práticas de gestão e controlo dos riscos a que estão ou possam vir a estar sujeitas e das metodologias adoptadas na avaliação dos seus activos, em particular daqueles que não sejam transaccionados em mercados de elevada liquidez e transparência.

3 - O Instituto de Seguros de Portugal concretiza, através de norma regulamen-tar, o disposto nos números anteriores.

4 - (Anterior n.º 2.) 5 - (Anterior n.º 3.) 6 - (Anterior n.º 4.) 7 - (Anterior n.º 5.) 8 - (Anterior n.º 6.) Artigo 206.º [...] 1 - ...

2 - As pessoas colectivas, ainda que irregularmente constituídas, e as asso-ciações sem personalidade jurídica são responsáveis pelas infracções cometidas pelos seus mandatários, representantes ou trabalhadores, actuando em seu nome e no seu interesse e no âmbito dos poderes e funções em que haja sido investido. 3 - ... 4 - ... 5 - ... 6 - ... 7 - ...» ARTIGO 10.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 228/2000, de 23 de Setembro Os artigos 2.º, 7.º e 8.º do Decreto-Lei n.º 228/2000, de 23 de Setembro, que cria o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, passam a ter a seguinte redacção:

«Artigo 2.º Competência

1 - O Conselho tem por competên-cias:

a) Coordenar a actuação das autorida-des de supervisão do sistema financeiro (autoridades de supervisão);

b) Coordenar o intercâmbio de informações entre autoridades de su-pervisão;

c) Coordenar a realização conjunta de acções de supervisão presencial junto das entidades supervisionadas;

d) Desenvolver regras e mecanis-mos de supervisão de conglomerados financeiros;

e) Formular propostas de regula-mentação em matérias conexas com a esfera de actuação de mais de uma das autoridades de supervisão;

f) Emitir pareceres e formular reco-mendações concretas no âmbito das respectivas competências, nos termos do artigo 7.º;

g) Coordenar a actuação conjunta das autoridades de supervisão junto quer de entidades nacionais quer de entidades estrangeiras ou organizações internacionais;

h) Acompanhar e avaliar os desen-volvimentos em matéria de estabilidade financeira, assegurar a troca de informa-ção relevante neste domínio entre as auto-ridades de supervisão, estabelecendo os mecanismos adequados para o efeito, e decidir actuações coordenadas no âmbito das respectivas competências;

i) Realizar quaisquer acções que, consensualmente, sejam consideradas, pelos seus membros, adequadas às fina-lidades indicadas nas alíneas anteriores e que estejam compreendidas na esfera de competências de qualquer das entidades de supervisão;

j) Elaborar as linhas de orientação estratégica da actividade do Conselho.

2 - No âmbito da competência pre-vista na alínea h) do número anterior, deve o CNSF prestar ao membro do Governo responsável pela área

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das finanças a informação relevante em matéria de estabilidade financeira, ainda que abrangida por dever legal de segredo.

3 - As informações trocadas ao abrigo dos números anteriores estão abrangi-das pelo dever de segredo que vincula legalmente as pessoas e entidades aí identificadas.

4 - O CNSF deve ainda elaborar um relatório anual de actividades, que deve ser enviado ao membro do Governo responsável pela área das finanças e publicado até ao dia 31 de Março de cada ano.

Artigo 7.º

Pareceres e recomendações 1 - O membro do Governo responsável pela área das finanças e o governador do Banco de Portugal, este em representação do Banco enquanto entidade responsável pela estabilidade do sistema financeiro nacional, podem solicitar pareceres ao Conselho ou enviar-lhe comunicações sobre quaisquer assuntos do seu âmbito de competência.

2 - O Conselho pode tomar a iniciativa de emitir pareceres ou formular reco-mendações concretas sobre quaisquer assuntos da sua competência.

Artigo 8.º Sessões

1 - As sessões têm uma periodicidade mínima bimestral, sendo a respectiva data marcada pelo presidente do Conselho com uma antecedência mínima de 15 dias.

2 - Podem ser realizadas sessões extraordinárias em qualquer momento por iniciativa do presidente ou mediante solicitação de qualquer dos restantes membros permanentes do Conselho, sem a antecedência referida no número anterior.» ARTIGO 11.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 453/99, de 5 de Novembro Os artigos 6.º, 7.º, 11.º, 12.º e 45.º do Decreto-Lei n.º 453/99, de 5 de Novembro, alterados pelos Decretos-Leis n.os 82/2002, de 5 de Abril, 303/2003, de 5

de Dezembro, e 52/2006, de 15 de Março, passam a ter a seguinte redacção:

«Artigo 6.º [...] 1 - ... 2 - ... 3 - ... 4 - ... 5 - ... 6 - ...

7 - A cessão de créditos para titulariza-ção respeita sempre as situações jurídicas de que emergem os créditos objecto de cessão e todos os direitos e garantias dos devedores oponíveis ao cedente dos créditos ou o estipulado nos contratos celebrados com os devedores dos crédi-tos, designadamente quanto ao exercício dos respectivos direitos em matéria de reembolso antecipado, de renegociação das condições do crédito, cessão da posi-ção contratual e sub-rogaposi-ção, mantendo estes todas as relações exclusivamente com o cedente, caso este seja uma das entidades referidas no n.º 4. 8 - ... Artigo 7.º [...] 1 - ... 2 - ...

3 - O disposto nos números anteriores aplica-se igualmente às transmissões efectuadas nos termos das alíneas b) e c) do artigo 11.º, do n.º 5 do artigo 38.º e do artigo 45.º

Artigo 11.º [...]

1 - Os fundos de património fixo ou de património variável podem sempre adquirir novos créditos desde que o respectivo regulamento de gestão o pre-veja e se verifique alguma das seguintes situações:

a) Cumprimento antecipado dos créditos detidos pelo fundo;

b) Alteração das características dos créditos que determinaram a sua inte-gração na carteira do fundo, nomeada-mente no âmbito da renegociação das respectivas condições entre o devedor e a entidade cedente, caso em que pode o fundo proceder à retransmissão do crédito abrangido ao cedente;

c) Existência de vícios ocultos em relação a créditos detidos pelo fundo.

2 - A CMVM define, por regulamento, as condições e limites para a modificação do activo dos fundos ao abrigo do dispos-to na alínea b) do número anterior.

Artigo 12.º [...] 1 - ... 2 - ... 3 - ... 4 - ...

5 - Os créditos do fundo não podem ser objecto de oneração por qualquer forma ou de alienação, excepto nos casos previstos nas alíneas b) e c) do artigo 11.º, no artigo 13.º e no n.º 5 do artigo 38.º ou se se tratar de créditos vencidos.

6 - ... Artigo 45.º [...] 1 - ... 2 - ... a) ...

b) Retransmissão ao cedente e aquisi-ção de novos créditos em substituiaquisi-ção, em caso de alteração das características dos créditos no âmbito da renegociação das respectivas condições entre o devedor e a entidade cedente;

c) [Anterior alínea b).] d) [Anterior alínea c).]

3 - A CMVM define, por regulamento, as condições e limites para a modificação do activo das sociedades de titularização de créditos ao abrigo do disposto na alínea b) do número anterior.

4 - (Anterior n.º 3.)» ARTIGO 12.º

Regime transitório

1 - Até 31 de Dezembro de 2011, o limite de garantia previsto no n.º 1 do arti-go 166.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras e na portaria n.º 1340/98 (2.ª série), de 12 de Dezembro, passa de € 25 000 para € 100 000.

2 - Até à data prevista no número anterior, aos recursos do Fundo de Garantia de Depósitos, previstos no artigo 159.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, e aos recursos do Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, previstos no artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 345/98, de 9 de Novembro, podem ainda acrescer complementarmente as transferências ou empréstimos do Tesouro.

ARTIGO 13.º

Produção de efeitos

O presente decreto-lei produz efeitos desde 12 de Outubro de 2008.

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