A indústria da construção mostra ligeira melhora em seu desempenho em setembro. O indicador de atividade em relação ao usual ainda mostra desaquecimento, mas esse indicador vem crescendo nos últimos meses. Em comparação ao mês anterior, o nível de atividade ainda mostra retração.
A UCO, que chegou a situar-se em 69% (junho e julho), manteve-se nos 70% no mês. Por outro lado, o número de empregados caiu em comparação ao mês anterior, principalmente entre as pequenas empresas e as empresas do setor Construção de edifícios.
O desempenho no trimestre é melhor que no trimestre anterior com relação aos aspectos financeiros. A margem de lucro continua sendo avaliada como insatisfatória e o acesso ao crédito foi considerado difícil, mas essas percepções estão menos disseminadas. A situação financeira foi avaliada como satisfatória, invertendo a avaliação do trimestre anterior. Para os próximos seis meses, os indicadores são ambíguos. Os indicadores de expectativa com relação à atividade da indústria da construção (nível de atividade e novos empreendimentos e serviços) mostram crescimento do otimismo, enquanto que os indicadores de meios de produção (número de empregados e compras de insumos e matérias-primas) mostram queda no otimismo.
Indústria da construção mostra
pequenos sinais de melhora
Destaques
ANÁLISE ECONÔMICA
Desempenho menos negativo
ainda não aponta para retomada do
crescimento
Pág. 2
CAPACIDADE DE OPERAÇÃO
UCO fica estável em setembro
Pág. 3
NÍVEL DE ATIVIDADE
Atividade cai pelo quinto mês
consecutivo
Pág. 4
EMPREGO
Cai número de empregados em
setembro
Pág. 5
SITUAÇÃO FINANCEIRA
Situação financeira é satisfatória no
trimestre
Pág. 6
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Falta de trabalhador qualificado e
elevada carga tributária crescem
entre os principais problemas
Pág. 7
EXPECTATIVAS
Expectativas com relação à atividade
começam a ficar mais otimistas
Pág. 8
ANÁLISE SETORIAL
Obras de infraestrutura apresenta
melhor desempenho no mês
Pág. 10
Nível de atividade em relação ao mês anterior
Nível de atividade em relação ao usual
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Queda
49,2
AumentoDesempenho menos negativo ainda não aponta
para retomada do crescimento
ANÁLISE ECONÔMICA
A indústria da construção não vem vivendo um bom momento em 2012. A desaceleração do setor acompanha o desaquecimento da economia como um todo, principalmente da indústria. Em comparação com a indústria da transformação a desaceleração da construção é menos intensa.
Esse desempenho menos positivo que o observado em anos anteriores (principalmente 2010) pode ser evidenciado pelos indicadores da Sondagem Indústria da Construção. O nível de atividade foi avaliado como abaixo do usual (atividade desaquecida) em sete dos nove meses do ano (até setembro). Esse é o quinto mês consecutivo com atividade nessa situação.
Apesar disso, os resultados dos últimos meses começam a mostrar pequenos indicativos que esse desempenho possa ser superado. O indicador de atividade em relação ao usual, apesar de ainda bastante abaixo dos 50 pontos (situou-se em 47 pontos em setembro), cresceu nos últimos três meses. Como comparação, em julho o indicador situou-se em 45,5 pontos, o menor da série histórica.
Os indicadores financeiros também mostraram leve melhora. A margem de lucro ainda foi considerada insatisfatória (46,8 pontos), mas de forma menos intensa que no trimestre anterior. A situação financeira foi avaliada como satisfatória (50,3 pontos), invertendo a avaliação negativa do trimestre anterior. O acesso ao crédito, contudo, continua difícil.
Apesar da melhora em alguns indicadores, o cenário até fim do ano é incerto. As expectativas para os próximos seis meses continuam mostrando expectativa de crescimento, e ficaram mais positivas nos indicadores de nível de atividade e novos empreendimentos e serviços. Por outro lado, ficaram menos otimistas nos indicadores de compras de insumos e matérias-primas e número de empregados.
O cenário está menos negativo, mas a indústria da construção ainda não voltou a crescer. No curto prazo, a retomada do crescimento dependerá de um reaquecimento do setor imobiliário com o crescimento nas vendas de imóveis, afetando o setor Construção de edifícios, e de um aumento nos desembolsos públicos, impulsionando o setor Obras de infraestrutura. O setor Serviços especializados é beneficiado indiretamente com a melhora dos outros dois setores.
No longo prazo, os desafios são maiores. Um cenário de crescimento sustentado, próximo ao observado em 2010, necessita de medidas que proporcionem um ambiente de negócios mais favorável ao setor, com simplificação de processos, ganhos de produtividade e maior nível de investimento tanto público como privado.
UCO fica estável em setembro
CAPACIDADE DE OPERAÇÃO
A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) da indústria da construção manteve-se em 70% em setembro, repetindo o desempenho de agosto. É um nível inferior ao observado no início do ano, quando a UCO chegou a atingir 72% (abril).
Entre os portes, apenas as pequenas empresas mostraram alteração em setembro. A UCO desse porte passou de 62% em agosto para 64% em setembro. As médias mantiveram-se nos 70% e as grandes nos 72%, que continuam a ser as de maior UCO entre os portes.
Evolução da Utilização da Capacidade de Operação
Indicador varia no intervalo de 0% a 100%.
70% 0% 100% Set 2012 70% 0% 100% Ago 2012 69% 0% 100% Jul 2012 Utilização da capacidade de operação – UCO (%) Mensal 64% 70% 72%
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 Pequenas Médias Grandes
A atividade da construção caiu pelo quinto mês consecutivo em setembro. O indicador da evolução do nível de atividade situou-se em 49,2 pontos no mês, abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Entre os portes, a queda mais acentuada se deu nas pequenas empresas (indicador de 48,7 pontos).
Nível de atividade efetivo em relação ao usual
Mensal Abaixo Acima 46,4 45,5 0 50 100 Set 2012 Ago 2012 Jul 2012 47,0
NÍVEL DE ATIVIDADE
Evolução do nível de atividade efetivo em relação ao usual
Atividade cai pelo quinto mês consecutivo
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.
Evolução do nível de atividade
Mensal Queda Aumento 48,1 48,3 0 50 100 Set 2012 Ago 2012 Jul 2012 49,2
A atividade da construção manteve-se desaquecida no mês. O indicador do nível de atividade efetivo em relação ao usual situou-se mais uma vez abaixo dos 50 pontos, em 47 pontos. Contudo, esse indicador apresentou crescimento pelo terceiro mês consecutivo, mostrando relativa melhora.
54,7 53,9 53,8 49,3 50,9 45,6 48,8 48,5 45,3 46,4 47,0
jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12
Acima Abaixo
49,7 49,7 51,7 51,6 50,6 48,7 47,4 51,0 49,0 47,0 49,0 50,8 51,7 51,0 50,1 47,8 48,2 49,3 48,8
mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12
A indústria da construção reduziu o quadro de empregados em setembro. O indicador de evolução do número de empregados situou-se em 48,8 pontos no mês, abaixo da linha divisória de 50 pontos. Entre os portes, a redução foi mais intensa nas pequenas empresas, com indicador de 46,8 pontos, contra 49,5 para as médias e 49,2 para as grandes.
Evolução do número de empregados
Mensal Queda Aumento 49,3 48,2 0 50 100 Set 2012 Ago 2012 Jul 2012 48,8
EMPREGO
Evolução do número de empregados
Cai número de empregados em setembro
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento.
Aumento Queda
40 45 50 55 60
IV-09 I-10 II III IV I-11 II III IV I-12 II III
Margem de lucro operacional Situação financeira Acesso ao crédito
Os empresários da construção mantiveram-se insatisfeitos com a margem de lucro operacional no terceiro trimestre. O indicador situou-se em 46,8 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Em comparação ao trimestre anterior percebe-se melhora, com crescimento no indicador de 2 pontos.
SITUAÇÃO FINANCEIRA
A situação financeira foi avaliada como satisfatória pelos empresários no terceiro trimestre. O indicador situou-se em 50,3 pontos, 1,5 ponto acima do segundo trimestre, quando a avaliação era insatisfatória.
O acesso ao crédito continua sendo avaliado como difícil no trimestre. O indicador situou-se em 47,1 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Contudo, entre as grandes empresas a percepção foi de acesso normal com indicador em 50,0 pontos, contra 43,8 para as pequenas e 44,3 para as médias.
Situação financeira é satisfatória no trimestre
Terceiro trimestre de 2012
Margem de lucro operacional
Trimestral 46,8 Ruim 0 100 Boa 50Situação financeira
Trimestral 50,3 Ruim 0 100 Boa 50 Acesso ao crédito Trimestral 47,1 Difícil 0 100 Fácil 50Acesso ao crédito e satisfação com a margem de lucro operacional e com a situação financeira
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Falta de trabalhador qualificado e elevada carga
tributária crescem entre os principais problemas
Os dois principais problemas da indústria da constru-ção (falta de trabalhador qualificado e elevada carga tributária) apresentaram aumento no número de assi-nalações. A falta de trabalhador qualificado, principal problema entre as grandes empresas, passou de 54,6% no segundo trimestre para 61,7% no terceiro nesse por-te. A elevada carga tributária, principal problema entre as pequenas, passou de 50,8% para 56,2% no mesmo período, nesse porte.
Outro destaque entre os problemas que mais cresce-ram foi a competição acirrada do mercado, que passou de 19,6% para 24,5% entre as grandes e de 18,9% para 24,7% entre as pequenas. Esse já é o quarto principal problema levantado, tanto entre pequenas como gran-des empresas.
Entre as pequenas, destaca-se também o crescimento no número de assinalações de licenciamento ambien-tal, de 7,4% para 14,4%, enquanto que as de condições climáticas caíram 15,1 pontos percentuais.
Entre as grandes, destacam-se o alto custo da mão de obra, que cresceu de 30,9% para 38,3%, e o licencia-mento ambiental, que caiu 6,8 pontos percentuais. Con-tudo, esse último está ainda 8,1 pontos percentuais aci-ma do observado no mesmo trimestre do ano anterior.
Principais problemas enfrentados
pela indústria da construção no
3
Otrimestre de 2012 (%)
7,4 0,0 8,5 4,3 3,2 11,7 10,6 12,8 12,8 17,0 10,6 22,3 24,5 38,3 61,7 48,9 2,1 2,7 3,4 7,5 7,5 10,3 13,7 14,4 17,1 17,1 21,2 24,7 24,7 34,2 43,8 56,2 Falta de matéria-prima Falta de equipamentos de apoio Outros Falta de financiamento de longo prazo Disponibilidade de terrenos Condições climáticas Alto custo da matéria-prima Licenciamento ambiental Inadimplência dos clientes Falta de capital de giro Taxas de juros elevadas Falta de demanda Competição acirrada de mercado Alto custo da mão de obra Falta de trabalhador qualificado Elevada carga tributáriaEXPECTATIVAS
O otimismo em outubro em relação à atividade nos próximos seis meses cresceu. O indicador de expectativa do nível de atividade passou de 57,0 pontos em setembro para 57,4 em outubro. É o segundo crescimento consecutivo no indicador.
A expectativa com relação aos novos empreendimentos e serviços também ficou mais positiva. O indicador situa-se em 57,5 pontos em outubro, acima da linha divisória dos 50 pontos, crescendo 0,8 ponto em comparação ao mês anterior.
Expectativas com relação à atividade
começam a ficar mais otimistas
Nível de atividade
Mensal
Novos empreendimentos e serviços
Mensal Queda Aumento 56,7 56,3 0 50 100 Out 2012 Set 2012 Ago 2012 57,5 Queda Aumento 57,0 56,3 0 50 100 Out 2012 Set 2012 Ago 2012 57,4
Expectativa de evolução do nível de atividade e de
novos empreendimentos e serviços
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.
45 50 55 60 65 70 75
jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 Nível de atividade Novos empreendimentos e serviços Linha divisória
45 50 55 60 65 70 75
jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 No sentido contrário aos indicadores de atividade, a expectativa com relação à compra de insumos e matérias-primas ficou menos otimista. O indicador situa-se em 56,8 pontos em outubro, abaixo dos 57,8 pontos de setembro.
A expectativa com relação ao número de empregados também se reduziu em outubro. O indicador passou de 56,0 pontos em setembro para 54,5 pontos em outubro, ainda acima da linha divisória dos 50 pontos.
Compras de insumos e matérias-primas
Mensal
Evolução do número de empregados
Mensal Queda Queda Aumento Aumento 57,8 56,0 56,2 55,7 0 0 100 100 50 50 Out 2012 Out 2012 Set 2012 Set 2012 Ago 2012 Ago 2012 56,8 54,5
EXPECTATIVAS
Expectativa de evolução da compra de insumos e matérias-primas e
do número de empregados
ANÁLISE SETORIAL
Obras de infraestrutura apresenta melhor
desempenho no mês
O setor Obras de infraestrutura mostra desempenho em setembro ligeiramente superior aos demais setores da indústria da construção (Construção de edifícios e Serviços especializados).
Os três setores apresentam nível de atividade abaixo do usual (o que indica desaquecimento), mas essa percepção é menor em Obras de infraestrutura (47,8 pontos, contra 45,8 para Construção de edifícios e 45,3 para Serviços especializados). Com relação à evolução do nível de atividade, esse é o único setor que não mostrou queda no mês, repetindo o observado no mês anterior (indicador de 50,4 pontos).
Sob o aspecto financeiro, contudo, o setor Construção de edifícios mostra desempenho superior no trimestre. Os três setores mostram insatisfação com a margem de lucro, mas esse é o setor em que esse sentimento é menos disseminado. Com relação à situação financeira, os empresários de Serviços especializados estão insatisfeitos (indicador de 48,3 pontos), os de Obras de infraestrutura estão satisfeitos (49,8 pontos) e os de Construção de edifícios estão mais que satisfeitos (52,3 pontos).
Para os próximos seis meses, os empresários de Construção de edifícios estão também mais otimistas que os dos outros dois setores com relação ao nível de atividade, novos empreendimentos e serviços e compra de insumos e matérias-primas.
Nível de atividade efetivo em relação ao usual
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.
40 45 50 55 60
jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 Construção de edifícios Obras de infraestrutura Serviços especializados Linha divisória de 50 pontos Acima
RESULTADOS POR PORTE E SETOR
1 Indicador varia no intervalo de 0% a 100%. Série iniciada em janeiro de 2012. 2 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento.
3 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual. 4 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam situação mais que satisfatória. 5 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam fácil acesso ao crédito. 6 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.
SITUAÇÃO FINANCEIRA
Margem de lucro operacional4 Situação financeira4 Acesso ao crédito5
Trimestral Trimestral Trimestral
III-11 II-12 III-12 III-11 II-12 III-12 III-11 II-12 III-12 CONSTRUÇÃO CIVIL 45,8 44,8 46,8 49,5 48,8 50,3 45,9 46,7 47,1 POR PORTE PEQUENA 47,5 44,1 46,5 52,8 46,3 50,8 45,1 44,9 43,8 MÉDIA 47,5 46,2 47,6 50,2 50,5 51,3 43,8 44,5 44,3 GRANDE 43,8 44,3 46,5 47,3 48,7 49,5 47,8 48,6 50,0 POR SETOR CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 48,5 46,8 48,6 53,1 50,1 52,3 47,3 46,5 45,1 OBRAS DE INFRAESTRUTURA 45,6 41,9 46,0 48,5 46,2 49,8 43,9 43,7 45,9 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 43,8 45,3 44,5 46,8 49,2 48,3 42,7 46,5 45,8 EXPECTATIVAS Nível de atividade6 Novos empreendimentos
e serviços6
Compras de insumos
e matérias-primas6 Número de empregados6
Mensal Mensal Mensal Mensal
out-11 set-12 out-12 out-11 set-12 out-12 out-11 set-12 out-12 out-11 set-12 out-12 CONSTRUÇÃO CIVIL 57,4 57,0 57,4 57,1 56,7 57,5 55,4 57,8 56,8 55,7 56,0 54,5 POR PORTE PEQUENA 59,0 55,1 55,8 57,1 54,9 57,2 54,9 53,3 54,7 56,8 53,1 53,5 MÉDIA 55,7 57,4 59,5 56,3 57,2 59,4 54,3 58,1 58,9 55,3 56,0 57,6 GRANDE 57,8 57,4 56,8 57,6 57,0 56,5 56,5 59,2 56,3 55,4 57,1 53,1 POR SETOR CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 57,6 56,4 58,3 56,5 56,4 59,7 55,4 56,9 58,8 56,3 55,5 56,1 OBRAS DE INFRAESTRUTURA 55,1 55,7 57,4 55,8 55,1 57,5 52,9 55,0 55,8 52,7 53,1 56,2 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 59,3 57,9 56,5 59,2 57,9 54,9 57,3 58,6 54,2 58,8 57,3 51,9 ATIVIDADE
UCO (%)1 Nível de atividade2 Atividade em relação ao
usual3 Número de empregados2
Mensal Mensal Mensal Mensal
set-11 ago-12 set-12 set-11 ago-12 set-12 set-11 ago-12 set-12 set-11 ago-12 set-12 CONSTRUÇÃO CIVIL - 70% 70% 47,9 48,1 49,2 45,6 46,4 47,0 47,4 49,3 48,8 POR PORTE PEQUENA - 62% 64% 50,0 46,3 48,7 47,2 45,7 44,3 47,0 47,6 46,8 MÉDIA - 70% 70% 48,1 49,0 49,1 46,6 46,3 47,0 48,4 49,6 49,5 GRANDE - 72% 72% 46,8 48,2 49,5 44,0 46,7 47,9 46,8 49,8 49,2 POR SETOR CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS - 67% 68% 49,8 47,0 48,5 49,4 45,0 45,8 50,3 48,4 47,8 OBRAS DE INFRAESTRUTURA - 66% 66% 46,5 49,7 50,4 42,7 47,2 47,8 44,8 49,8 49,3 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS - 72% 73% 47,8 47,1 48,4 44,0 47,3 45,3 45,6 48,8 48,9
SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO | Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | Gerência Executiva de Política Econômica | Gerente executivo: Flávio Castelo Branco | Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade | Gerente executivo: Renato da Fonseca Análise: Danilo César Cascaldi Garcia e Luis Fernando Melo Mendes (CBIC) | Estatística: Maria Cecília Rabello e Thiago Silva | Supervisão Gráfica: DIRCOM | Normalização Bibliográfica: ASCORP/GEDIN | Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente Fone: (61) 3317-9989 sac@cni.org.br
SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen Brasília, DF CEP: 70040-903 | www.cni.org.br | Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.
Perfil da amostra: 456 empresas, sendo 158 pequenas, 200 médias e 98 grandes. Período de coleta: De 1º a 11 de outubro de 2012.
PRINCIPAIS PROBLEMAS POR PORTE E SETOR
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS OBRAS DE INFRAESTRUTURA SERVIÇOS ESPECALIZADOS
II-12 III-12 II-12 III-12 II-12 III-12
% % Posição % % Posição % % Posição
Falta de trabalhador qualificado 52,1 52,6 1 41,1 53,9 2 51,1 52,2 2
Elevada carga tributária 49,5 48,8 2 56,3 59,4 1 52,1 60,0 1
Alto custo da mão de obra 37,4 36,0 3 25,0 32,0 3 35,1 30,0 3
Falta de demanda 23,7 26,1 4 25,0 19,5 5 24,5 20,0 6
Inadimplência dos clientes 16,8 19,9 5 22,3 16,4 8 16,0 21,1 4
Taxas de juros elevadas 14,2 19,4 6 24,1 12,5 11 12,8 20,0 6
Competição acirrada de mercado 18,4 19,0 7 23,2 28,9 4 23,4 21,1 4
Falta de capital de giro 16,3 15,6 8 24,1 14,8 9 13,8 17,8 8
Licenciamento ambiental 13,2 14,7 9 12,5 14,1 10 10,6 10,0 10
Alto custo da matéria-prima 14,2 12,3 10 11,6 17,2 6 7,4 13,3 9
Disponibilidade de terrenos 8,4 8,5 11 0,9 0,8 15 5,3 3,3 14
Condições climáticas 11,6 8,1 12 20,5 17,2 6 26,6 10,0 10
Outros 7,4 7,1 13 4,5 3,9 13 5,3 4,4 13
Falta de matéria-prima 5,3 6,6 14 2,7 1,6 14 2,1 1,1 15
Falta de financiamento de longo prazo 4,7 5,7 15 8,9 7,0 12 4,3 7,8 12
Falta de equipamentos de apoio 1,6 1,9 16 1,8 0,8 15 2,1 1,1 15
PRINCIPAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO 3O TRIMESTRE DE 2012 (%)
PEQUENAS MÉDIAS GRANDES
II-12 III-12 II-12 III-12 II-12 III-12
% % Posição % % Posição % % Posição
Elevada carga tributária 50,8 56,2 1 54,2 55,6 2 49,5 48,9 2
Falta de trabalhador qualificado 42,6 43,8 2 49,7 55,6 1 54,6 61,7 1
Alto custo da mão de obra 36,1 34,2 3 32,8 30,7 3 30,9 38,3 3
Falta de demanda 23,0 24,7 4 26,6 21,7 5 21,6 22,3 5
Competição acirrada de mercado 18,9 24,7 4 23,2 19,6 6 19,6 24,5 4
Taxas de juros elevadas 18,9 21,2 6 16,4 18,0 7 14,4 10,6 10
Inadimplência dos clientes 19,7 17,1 7 18,1 23,8 4 16,5 12,8 7
Falta de capital de giro 17,2 17,1 7 19,2 14,3 9 16,5 17,0 6
Licenciamento ambiental 7,4 14,4 9 11,9 13,2 10 19,6 12,8 7
Alto custo da matéria-prima 14,8 13,7 10 10,7 15,9 8 10,3 10,6 10
Condições climáticas 25,4 10,3 11 15,8 11,6 11 11,3 11,7 9
Falta de financiamento de longo prazo 7,4 7,5 12 5,1 6,9 12 5,2 4,3 14
Disponibilidade de terrenos 7,4 7,5 12 4,0 4,2 14 6,2 3,2 15
Outros 5,7 3,4 14 7,9 5,8 13 3,1 8,5 12
Falta de equipamentos de apoio 2,5 2,7 15 2,3 1,1 16 0,0 0,0 16