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FQ-2016.3-aula 11

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Academic year: 2021

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(1)

Luciano Cruz

Sala 609 – Torre 3

luciano.cruz@ufabc.edu.br

https://sites.google.com/site/lscruzbr/

Física Quântica (BCK0103-15 )

- aula 11 -

(2)

Na aula de hoje (21/11/16)

Equação de Schrodinger em três dimensões (coordenadas

esféricas);

Átomo de Hidrogênio: Quantização de Momento angular e

Energia.

Na última aula (16/11/16)

Reflexão e transmissão de funções de onda;

Barreiras de Potencial;

Tunelamento

(3)

Para o caso de potenciais independentes do tempo [ para V(x,t) = V(x)]

E a solução geral da Equação será dada por:

A distribuição de probabilidade pode ser então calculada diretamente como:

(4)
(5)

Para o potencial:

(6)
(7)

A questão do tunelamento

Neste caso, E < V

0

. Então, como pode haver

transmissão após a barreira?

(8)

Barreira de Potencial

Considere um potencial definido por:

(9)

Pode-se obter o coeficiente de transmissão, que mostra o fenômeno de tunelamento (no caso clássico, este coeficiente de transmissão é nulo).

(10)

Esboço da densidade de probabilidade para

uma barreira de potencial

(11)

Poço Infinito em Três Dimensões

x

y z

V

(

x

,

y

,

z

)

=

0

Se 0 < x < L e 0 < y < L e 0 < z < L

Infinito em qualquer outro caso

Partícula aprisionada na caixa.

A

=

2

L

3/2

Degenerescência: Mesmo valor de energia

(12)

Sistemas de coordenadas para a equação de Schrodinger em 3 dimensões.

Para problemas em mais de uma dimensão é conveniente escolher um sistema de coordenadas que seja mais adequado para a situação, ou seja, um que permita obter a solução em sua forma mais simples. Em geral, observamos as simetrias existentes no problema para definir o sistema de coordenadas mais “natural”.

Exemplo: No poço infinito (cúbico) em 3 D, o sistema de coordenadas que aproveita melhor das simetrias do problema é o cartesiano.

No caso do átomo de Hidrogênio, que iremos tratar nesta aula, o sistema mais adequado é o sistema de coordenadas esféricas.

(13)

Átomo de Hidrogênio

Vamos considerar um potencial muito similar ao do átomo de verdade. Contudo, iremos supor que o próton do átomo está parado no centro (com massa infinita) e o elétron age como uma partícula isolado sob a influência de um potencial:

Onde

Este é um potencial confinante, se compararmos com o que foi visto antes, também teremos estados ligados neste caso:

(14)

Como na teoria de Bohr, incluímos o Z, que é 1 para o Hidrogênio. Observe que

pode-se levar em conta o movimento do núcleo, substituindo a massa do

elétron pela massa reduzida levando em conta a massa do núcleo:

A equação de Schrodinger (independente do tempo) em 3 dimensões para uma

partícula de massa µ é dada por:

Como dito antes, para este problema é mais adequado escrever esta equação

em termos das coordenadas esféricas:

(15)

A relação entre coordenadas cartesianas e esféricas é dada por:

O intervalo de variação das coordenadas esféricas é:

Assim, devemos escrever:

(16)
(17)

Utilizando estas transformações podemos mostrar que o Laplaciano em coord. cartesianas:

Pode ser escrito em coord. Esféricas:

Os detalhes desse calculo pode ser visto por completo, por exemplo, em Física Quântica

de Eiseberg & Resnick

A equação de Schrodinger pode ser escrita como:

Apesar do aspecto complicado da equação, podemos obter soluções relativamente simples devido a simetria do potencial que depende apenas da variável r.

(18)

Podemos utilizar o método de separação de variáveis:

Assim:

Se dividimos toda a equação por ψ e rearranjarmos os termos:

Dessa forma, isolamos o único termo dependente de ϕ do lado esquerdo. Como já

vimos antes, ambos os lados devem ser então constantes. Por conveniencia, vamos escrever esta constante como:

(19)

Assim obtemos:

A última equação ainda pode ser reescrita como:

Novamente, os dois lados da equação devem ser constantes, que escreveremos como:

(20)

Portanto, temos três equações para resolver:

Para solucionar para o átomo de hidrogênio devemos considerar o potencial

columbiano.

(21)

A última equação tem solução:

Essa função deve satisfazer a relação:

Que pode ser definida como: E nos leva que m deve assumir os valores:

(22)

A equação:

Tem solução da forma:

Com: Ou seja:

O número quântico l

(23)

Como vimos, quando o potencial depende apenas de r, podemos afirmar que qualquer problema com esta simetria esférica terá para as variáveis angulares as soluções que encontramos e que são denominadas Harmônicos Esféricos

(24)
(25)
(26)

A equação radial com o potencial de Coulomb:

(27)

As soluções com estados ligados possuem energia negativa. A solução detalhada da equação pode ser vista, por exemplo, em Física Quântica de Eisberg & Resnick.

Os autovalores de energia desta equação correspondem aos obtidos no átomo de Bohr:

n é o número quântico principal.

Como as soluções das equação radial depende do número quantico l, então as denominamos como:

Além disso, o fato da constante dependente de l ser da forma l(l+1) vem da simetria rotacional das soluções. Para cada valor de n, tem-se n-1 valores de l associado.

(28)

Portanto, para cada valor de energia dada para um certo n, temos n-1 estados com diferente l.

(29)

Funções de onda do estado estacionário do átomo de Hidrogênio

A solução dos estados estacionarias são dadas por:

Em geral, os harmônicos esféricos já são normalizados em sua definição:

Contudo, para a função estar devidamente normalizada, devemos ter:

(30)

Resumindo, para o átomo de hidrogênio, as energias são dadas por:

As funções de onda são definidas por três números quânticos:

Ou seja, temos os espectros de linhas de emissão como visto na primeira parte da disciplina.

(31)

O estado de menor energia (estado fundamental) é dado por:

E a função do estado fundamental é:

(32)

Distribuição de probabilidade

Para um estado a distribuição de probabilidade é dada por:

Como os esféricos harmonicos tem a propriedade: Podemos escrever:

(33)

Para obter uma função de probabilidade que só depende da variável r:

Definimos assim:

(34)

Por exemplo, para os estado fundamental escrevemos:

E a distribuição de probabilidade radial é dada por:

(35)
(36)

1

Determine os máximos da densidade de probabilidade para o estado do átomo de Hidrogênio com n=2 e l = 0.

(37)

Determine os máximos da densidade de probabilidade para o estado do átomo de Hidrogênio com n=2 e l = 1.

(38)

Qual é a função de onda do estado com n=2, l =1 e m= -1? Quantos estados degenerados temos para n =2 (sem levar em conta o spin)?

Para o estado A função de onda é:

Observe que a energia depende apenas do número quântico n, portanto para cada estado com n > 1, teremos estados degenerados. Assim, para n =2 temos

TOTAL DE 4 ESTADOS

(39)

Degenerescência

A energia do elétron no átomo de Hidrogênio não dependem dos

números quânticos l e m

Na ausência de campo magnético, temos um número de estados com a mesma energia para o mesmo n e diferentes l e m, dado por:

# de estados = n

2

(sem levar em conta o spin)

Obs: Nesta disciplina não iremos tratar do spin, que será tema na disciplina

de Interações Atômica e Moleculares, para o elétron o spin poderá assumir

dois valores distintos e isso resulta em 2.n

2

estados degenerados.

(40)

Para o estado A função de onda é:

Observe que a energia depende apenas do número quantico n, portanto para cada estado com n > 1, teremos estados degenerados. Por exemplo, para n =2 temos

(41)

Distribuição de densidade de probabilidade para funções de onda com n = 2

(42)

Na próxima aula, discutiremos sobre a representação

gráfica das funções de onda do átomo de Hidrogênio:

Os Orbitais

(43)
(44)

Na próxima aula (28/11/15)

Funções de ondas do átomo de Hidrogênio;

Orbitais;

Significado físico dos números quânticos atômicos.

Na aula de hoje (21/11/16)

Equação de Schrodinger em três dimensões (coordenadas

esféricas);

Átomo de Hidrogênio: Quantização de Momento angular e

Energia.

(45)
(46)

Cronograma e conteúdo programático da disciplina (parte 1)

Semana Dia Aula Conteúdo

1 19/09 (Seg) 1

Apresentação a disciplina; Evidências experimentais da teoria quântica : radiação do Corpo Negro.

21/09 (Qua) 2 Evidências experimentais da teoria quântica: efeito foto-elétrico e efeito Compton

2 26/09 (Seg) 3

Espectros Atômicos, Modelo de Bohr; comprovações experimentais do modelo atômico (raios X e Experimento de Frank-Hertz)

--- --- ---

3

03/10 (Seg) 4 Introdução ao conceito de onda, fenômenos ondulatórios, difração e interferência de ondas.

06/10 (Qua) 5 Dualidade Onda-Partícula: difração e interferência (fótons e elétrons); Principio de incerteza de Heisenberg;

4 10/10 (Seg) 6

Hipótese de De Broglie; Funçao de Onda, Ondas de matéria, Interpretação probabilística da Física Quântica,

--- --- ---

5 17/10 (Seg) 7 Função de Onda e equação de Schrodinger. 19/10 (Qua) P1 Primeira Avaliação da disciplina

6 24/10 (Seg) - Aula não realizada devido a paralisação --- --- ---

(47)

Semana Dia Aula Conteúdo

7 31/10(Seg) 8 Potenciais simples: poço de potencial finito e infinito, Transições entre estados de energia

02/11(Qua) --- Feriado: Dia de Finados

8 07/11 (Seg) 9

Potenciais simples: Oscilador Harmônico Quântico, operadores e valores médios de observáveis.

--- --- ---

9 14/11 (Seg) --- Expediente Suspenso (Proclamação da Republica 15/11)

16/11 (Qua) 10 Potenciais simples; potencial degrau, reflexão, Transmissão de Ondas, Tunelamento

10 21/11 (Seg) 11

Equação de Schrodinger em três dimensões; Átomo de Hidrogênio: Quantização de Momento angular e Energia.

--- --- ---

11 28/11 (Seg) 12

Funções de ondas do átomo de Hidrogênio e suas implicações; Orbitais; Significado físico dos números quânticos atômicos.

30/11 (Qua) P2 Segunda avaliação da disciplina 12 05/12 (Seg) Psub Avaliação Substitutiva (Consepe 181)

--- --- ---

13

12/12 (Seg) -- Avaliação REC (Consepe 182)

14 a 21/9 Lançamento de conceitos e faltas

Referências

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