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O cursinho que mais aprova na GV

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FGV — 1 a Fase — maio/2004

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA

1 Uma afirmação verdadeira feita fora do 2 adequado contexto pode ser tão perniciosa 3 quanto uma alegação falsa. É o que tem 4 ocorrido com a nova ofensiva hegemônica que 5 tenta atribuir ao baixo nível educacional da 6 América Latina a origem de todos os males, da 7 estagnação à péssima distribuição de renda.

8 Nestes últimos dois anos tive algumas 9 oportunidades de discutir esse tema com 10 representantes de instituições internacionais e 11 acadêmicos do exterior e mantive divergências 12 com vários deles. Aliás, num desses

13 encontros, a tese — defendida com vigor pelo 14 diretor de uma dessas instituições — ampliava 15 o conceito e definia a dobradinha “educação- 16 corrupção” como a única causadora do 17 desemprego e da paralisia econômica nessas 18 plagas.

19 Esse novo argumento se sobrepõe ao 20 malsucedido “abram, privatizem e estabilizem 21 que tudo mais lhes será dado por acréscimo”

22 predominante nos anos 1980 e 1990 e, mais 23 uma vez, atribui a nossas misérias causas 24 unicamente endógenas. Nada de dividir 25 responsabilidades — por exemplo — com os 26 efeitos perversos da globalização ou da 27 automação sobre os empregos; ou com as 28 políticas protecionistas dos países centrais 29 sobre o comércio dos periféricos.

30 Incompetentes congênitos, seríamos os únicos 31 responsáveis. No entanto, fôssemos nós 32 capazes de formar mais 50 mil engenheiros e 33 outros tantos advogados e médicos, estariam 34 eles todos empregados e contribuiriam 35 imediatamente para a retomada do

36 desenvolvimento auto-sustentado de que tanto 37 necessitamos. Caricaturas à parte, é

38 interessante observar os números recentes do 39 Brasil para tirarmos algumas conclusões. No 40 período 1994-2001, a escolaridade nos níveis 41 médio e superior aumentou significantemente 42 no País; as matrículas do ciclo médio

43 cresceram 70% e o número de jovens que 44 concluíram essa etapa dobrou; no nível 45 superior as matrículas aumentaram 62%, 46 crescendo 32% a quantidade dos que 47 concluíram, com êxito, faculdade; finalmente, 48 em programas de pós-graduação o aumento 49 de cursos foi de 40% e as matrículas na pós - 50 graduação federal evoluíram 146%.

51 No entanto, apesar de um aumento 52 importante — em alguns casos, 53 impressionante — da escolaridade e do 54 “padrão” educacional, o País teve, entre 1995 55 e 2003, uma estagnação do PIB per capita 56 (0,6% anuais). Por outro lado, em matéria de 57 concentração de renda, o quadro geral 58 manteve-se com mínimas variações durante 59 todo o período: enquanto os 10% mais ricos 60 continuam a se apropriar de 41% da renda 61 total metropolitana, os 10% mais pobres 62 também mantêm seu irrisório 1%. Se

63 somarmos os 30% mais ricos, sua participação 64 na renda total metropolitana caiu ligeiramente, 65 de 70% para 68%, enquanto a dos 30% mais 66 pobres subiu de 6% para 7%. Portanto, quase 67 nada se alterou. Quanto ao mercado de 68 trabalho, houve uma grande escalada do 69 desemprego e da informalidade, com 70 simultânea forte queda da renda das famílias.

71 Movidas principalmente por necessidade de 72 complementação da renda familiar, mulheres 73 deixaram os cuidados com os filhos e suas 74 casas e correram ao mercado, causando um 75 significativo aumento do emprego doméstico, 76 com e sem carteira assinada. Com o aumento 77 da escolaridade, reduziu-se a taxa de

78 participação dos mais jovens (10 até 17 anos) 79 na população economicamente ativa, ou seja, 80 aquela que trabalha ou precisa trabalhar; mas 81 foi nessa faixa etária que mais o desemprego 82 subiu, passando a taxa de 35% para 51%.

DUPAS, Gilberto. O Estado de S. Paulo, 6 de março de 2004, p. A2.

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16. De acordo com o autor do texto:

a) Grupos dominantes da América Latina consideram o baixo nível escolar como a causa do subdesenvolvimento regional e tentam impor essa idéia aos demais.

b) O autor defende a idéia de que a causa da má distribuição de renda nos países da América Latina seja o baixo nível de escolaridade de sua população, aliado ao alto nível de corrupção.

c) O autor defende uma frase fora de contexto, mais perniciosa que uma afirmação falsa.

d) O baixo nível educacional da população e a corrupção não são as únicas causas da má distribuição de renda nem da estagnação na América Latina.

e) Diretores de algumas instituições internacionais de renome defendem a idéia de que a educação, combinada com a corrupção, produz desemprego na América Latina.

Resolução:

No primeiro parágrafo (linhas 3 a 7), o autor afirma que considerar o baixo nível educacional da América Latina como origem de todos os males da região tem sido uma

“ofensiva hegemônica” que, feita fora de contexto, pode ser tão perniciosa, prejudicial, quanto uma afirmação falsa.

Essa indicação do autor se completa no segundo parágrafo (linhas 24 a 29), em que ele levanta, para os mesmos problemas, outras possíveis causas externas, cujo controle não depende exclusivamente da realidade e das características exclusivas do continente latino-americano.

A alternativa “E” poderia confundir o candidato ao referir- se a “diretores de algumas instituições”. Na verdade, o texto faz referência a apenas um “diretor de uma dessas instituições”.

Alternativa D

17. No texto, o autor sugere que:

a) Somos incompetentes congênitos; por isso temos a responsabilidade de encontrar alternativas para resolver nossos problemas sociais e econômicos.

b) Não somos incompetentes congênitos; por isso temos a responsabilidade de encontrar alternativas para resolver nossos problemas sociais e econômicos.

c) As pessoas que argumentam sermos incompetentes inatos pretendem esconder as verdadeiras causas de nossos problemas sociais e econômicos.

d) Não somos incompetentes congênitos: as causas de nossos males econômicos e sociais são complexas.

e) Não somos incompetentes congênitos: as causas de nossos males econômicos e sociais são simples.

Resolução:

O enunciado da questão, centrado no verbo “sugerir”, permite que as alternativas “C” e “D” estejam corretas.

Segundo o autor, “as pessoas” (leia-se “países hegemônicos”) tentam atribuir-nos a culpa por nossos males econômicos e sociais. Com isso, poderiam eximir-se da parcela de culpa que lhes cabe: efeitos perversos da globalização ou da automação sobre os empregos; políticas protecionistas. Há, portanto, a sugestão, por parte do autor, de que existiria interesse dos países hegemônicos em esconder as verdadeiras causas de nossos problemas.

Já a alternativa “D” apresenta claramente a opinião do autor:

“não somos incompetentes congênitos”. A prova disso é a falsa escalada do país rumo ao desenvolvimento em função do aumento nos índices relativos à educação. A alternativa é menos sugestiva (e menos comprometedora) que a alternativa “C”, mas tão correta quanto.

Alternativas C ou D

18. No texto, um dos principais argumentos do autor é:

a) Não há relação imediata de causa e conseqüência entre o número de alunos formados e o desenvolvimento auto-sustentado de um país periférico.

b) Se os países periféricos pudessem investir mais na educação de sua população, estaria pelo menos facilitado o caminho para o desenvolvimento auto- sustentado.

c) O número de alunos do Ensino Médio e do Ensino Superior aumentou no período considerado; por isso foi mínima a variação na concentração de renda da população.

d) Há relação imediata de causa e conseqüência entre o número de alunos formados, em um país periférico, e o nível de concentração de renda desse país.

e) Quando varia pouco o nível de concentração de renda de um país, o número de alunos matriculados no Ensino Médio aumenta.

Resolução:

O autor mostra com diversos dados que, apesar de ter havido um aumento considerável na escolaridade em todos os níveis, não houve, em um período similar, crescimento econômico, muito menos alteração significativa na estrutura de concentração de renda, citando o exemplo brasileiro como representativo da realidade da América Latina.

Alternativa A

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19. Assinale a alternativa que completa corretamente a frase:

_________________________________ os documentos que encaminharemos à Prefeitura.

a) Terá de serem formalizados.

b) Terão de ser formalizado.

c) Terá de ser formalizado.

d) Terão de serem formalizados.

e) Terão de ser formalizados.

Resolução:

A questão apresenta um sujeito cujo núcleo está no plural (“documentos”), com o qual devem concordar o verbo e o predicativo do sujeito. A única alternativa em que isso ocorre é a alternativa E.

Alternativa E 20. Encontra-se no texto, nas linhas 24 a 29, o seguinte período:

“Nada de dividir responsabilidades — por exemplo — com os efeitos perversos da globalização ou da automação sobre os empregos; ou com as políticas protecionistas dos países centrais sobre o comércio dos periféricos.”

A respeito dele, com base nas notícias de jornais e revistas, podemos entender que:

a) As políticas protecionistas dos países centrais sobre o comércio dos periféricos referem-se, principalmente, ao fato de os países mais desenvolvidos imporem taxas sobre o preço dos produtos importados de países menos desenvolvidos.

b) Os países centrais são todos aqueles localizados no hemisfério norte.

c) Os países centrais são aqueles localizados ao longo do Equador.

d) Os efeitos perversos da automação sobre os empregos correspondem mais imediatamente à gradual redução da capacidade de compra que a renda da classe média vem sofrendo nos últimos anos.

e) As políticas protecionistas dos países centrais sobre o comércio dos periféricos referem-se, principalmente, ao fato de os países mais desenvolvidos imporem taxas sobre o preço de produtos relacionados com microcomputadores.

Resolução:

Questão interessante em virtude de ter envolvido, além de compreensão de texto, domínio de informações contextuais (extratexto).

A alternativa “A” é a única que contextualiza corretamente tais informações: os países mais desenvolvidos impõem taxas sobre o preço dos produtos importados de países menos desenvolvidos. As demais alternativas, embora até aparentemente verdadeiras, não refletiram a tese e os argumentos sustentados pelo autor. Alternativa A

21. Observe o período seguinte: “É o que tem ocorrido com a nova ofensiva hegemônica que tenta atribuir ao baixo nível educacional da América Latina a origem de todos os males, da estagnação à péssima distribuição de renda.” (L.3 a 7) Em relação a ele, a única afirmação incorreta é que:

a) Apresenta pelo menos um dígrafo.

b) Contém oração subordinada adjetiva.

c) Nele, hegemônica significa preponderante, dominante.

d) A forma verbal tenta revela adesão do autor ao pensamento das instituições internacionais.

e) A palavra origem exerce a função sintática de objeto direto.

Resolução:

A alternativa está incorreta, pois a forma verbal tenta não revela adesão do autor, revela uma tentativa, criticada pelo autor, de explicar “todos os males” da América Latina como resultado exclusivo do “baixo nível educacional”.

Alternativa D 22. Na frase abaixo, transcrita das linhas 15 a 18, observe a função sintática do termo sublinhado. Depois, assinale a alternativa em que a função sintática da oração ou do termo sublinhado seja a mesma.

“...definia a dobradinha “educação-corrupção” como a única causadora do desemprego e da paralisia econômica nessas plagas.”

a) Era justificada a preocupação da moça. Como teria José subido sem risco até a altura do balcão?

b) O rapaz deverá agir exatamente como aquele que ocupa o mesmo cargo na legislatura atual.

c) Daquela vez, o Congresso tinha elegido o candidato de São Paulo como o mais adequado para dirigir os destinos da Nação.

d) Como estão faltando sementes no viveiro, devemos trazer as de São Caetano.

e) Não sabe como agir em relação à empreiteira, já que houve aumento exagerado no preço dos insumos.

Resolução:

Na oração apresentada, o termo em destaque tem função de predicativo do objeto precedido de preposição

“como”. A única alternativa que contém termo de mesma função é a C.

Em A, “como” é advérbio interrogativo; em B, conjunção comparativa; em D, conjunção subordinativa causal e em E, advérbio.

Alternativa C

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23. Observe as seguintes frases:

1) Por que rio se vai a Canudos?

2) Precisa-se de bom profissional.

3) Calcule-se o gasto da viagem.

4) Elogie-se o resultado do seu esforço.

5) Ratificou-se a decisão dos associados.

Passando para o plural os elementos sublinhados, o verbo irá também para o plural nos itens:

a) 1, 2 e 4.

b) 3, 4 e 5.

c) 1, 4 e 5.

d) 2, 3 e 4.

e) 2, 4 e 5.

Resolução:

Nos itens 03, 04 e 05, os verbos transitivos diretos e seguidos da partícula apassivadora “se” encontram-se na voz passiva sintética, fato que os obriga a concordar com seus sujeitos pacientes. Assim, no plural, tem-se:

03. Calculem- se os gastos da viagem.

V.T.D. P. Ap. sujeito paciente

04. Elogiem- se os resultados do seu esforço.

V.T.D. P. Ap. sujeito paciente

05. Ratificaram- se as decisões dos associados.

V.T.D. P. Ap. sujeito paciente

Nas outras alternativas, o sujeito é indeterminado, obrigando o verbo a se manter na terceira pessoa do singular.

Alternativa B

24. Assinale a palavra que está graficamente acentuada pela mesma regra que determina o acento em inadimplência.

a) Mágoa.

b) Há.

c) Sabiá.

d) Heróico.

e) Baú.

Resolução:

A palavra “inadimplência” é paroxítona terminada em ditongo, mesma regra que se aplica à “mágoa”. Vale lembrar ainda:

b) Há

monossílabo tônico terminado em “a”

c) Sabiá

oxítona terminada em “a”

d) Heróico

ditongo aberto “ói”

e) Baú

“u” tônico dos hiatos

Alternativa A 25. Assinale a alternativa correta quanto à relação grafia/

significado.

a) Para sonhar, basta serrar os olhos.

b) Receba meus comprimentos por seu aniversário.

c) A secretária agiu com muita discrição.

d) Seus gastos foram vultuosos.

e) Tinha ainda conhecimentos insipientes de Matemática.

Resolução:

A alternativa correta é a C, em que “discreto” corresponde a: “qualidade ou procedimento de ser discreto”. Vale lembrar ainda:

a) serrar (errado) = cortar cerrar (correto) = fechar

b) comprimento (errado) = extensão cumprimento (correto) = saudação d) vultuoso (errado) = congestão da face

vultoso (correto) = volumoso e) insipiente (errado) = ignorante

incipiente (correto) = inicial

Alternativa C 26. Assinale a alternativa que não obedece à norma culta em

relação à regência.

a) Constava que o maestro, nos momentos em que mais dependia dos violinos, tinha um tique nervoso que denunciava sua preocupação.

b) As normas a que todos obedeciam chamavam-se Gerais.

As Especiais eram aquelas a que poucos obedeciam.

c) Na história da cantora, desde criança, várias vezes apareciam referências a ela ser a menina que ninguém na escola gostava.

d) O salário que eles recebiam num mês mal dava para cobrir as despesas básicas da família. Costumava-se dizer que sobrava mês no final do salário.

e) Tinha esperanças de que o mensageiro trouxesse brevemente as notícias de que mais precisava.

Resolução:

No período, a regência que desobedece à norma culta é a do verbo “gostar”. Por ser um verbo transitivo indireto que rege a preposição “de”, a oração subordinada adjetiva deveria ter a seguinte construção: “(...) a menina de que ninguém na escola gostava”, a exemplo da alternativa E:

144444444424444444443

1444444444444424444444444444434

144444444444424444444444443

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27. Assinale a alternativa em que as palavras sejam, respectivamente: oxítona, oxítona, paroxítona, proparoxítona, proparoxítona e oxítona.

a) Papel, sagu, andrajo, xenófobo, redondo, saci.

b) Sabia, interessar, anjo, borrego, íntimo, saúde.

c) Canavial, superar, novel, cádmio, contíguo, interesseiro.

d) Saci, sagu, indelevelmente, pródigo, bígamo, sinal.

e) Tizio, anéis, móvel, esperançoso, código, colher.

Resolução:

O candidato deveria tomar cuidado com a alternativa A, em que a palavra “redondo” não é proparoxítona; com a alternativa B, em que a palavra “sabia” (verbo saber), paroxítona, poderia ser confundida com o substantivo

“sabiá”, oxítono; e com a alternativa C, novel, oxítona, com uma possível “nóvel”. A alternativa D é a única que corresponde às exigências do enunciado.

Alternativa D 28. Assinale a alternativa em que sejam usados radicais ou prefixos — gregos ou latinos — correspondentes, respectivamente, aos seguintes sentidos:

dentro, duplicidade, em torno de, contra, metade, movimento para dentro, flor, livro, vida.

a) Endoscópio, anfíbio, circunlóquio, antibiótico, hemiciclo, introspecção, antologia, bibliografia, biografia.

b) Intramuscular, anfibologia, circunavegação, contraprova, semicírculo, internato, filósofo, biblioteca, biosfera.

c) Endoscópio, cosmopolita, circundar, antihigiênico, semidespido, introspecção, antologia, bibliografia, biografia.

d) Interface, ambidestro, circundar, antônimo, semiólogo, anteparo, biblioteca, biografia.

e) Endoscópio, ambivalente, circunavegar, antepasto, seminal, introspecção, antologia, bibliografia, biografia.

Resolução:

A palavra “endoscópio”, cujo prefixo “endo-” tem o significado de “dentro”, designa o instrumento com o qual se realiza endoscopia, exame que visualiza a parte interna do estômago.

“Anfíbio”, cujo prefixo indica duplicidade, denomina o animal que vive em dois ambientes: na terra e na água.

“Circun-” significa “em torno de” e forma a palavra

“circunlóquio” (exposição em que se trata de um assunto tangencialmente, indiretamente).

“Antibiótico”, que designa o remédio que combate doenças infecciosas, tem como prefixo “anti-” (“contra”).

“Hemi-”, que significa “metade”, forma o termo “hemiciclo”

(“objeto em forma de meio círculo”).

O prefixo “intro-”, que forma “introspecção” (“observação dos próprios pensamentos e sentimentos”), possui o sentido de “movimento para dentro”.

A palavra “antologia”, que significa “tratado acerca das flores”, é formada por “anto-”, que designa “flor”.

“Biblio-” forma “bibliografia” (“lista de livros e documentos relativos a um determinado assunto”) e significa “livro”.

Por fim, “bio-”, da palavra “biografia” (“história da vida de uma pessoa”), designa “vida”.

Alternativa A 29. Assinale a alternativa em que a oração sublinhada funciona

como sujeito do verbo da oração principal.

a) Não queria que José fizesse nenhum mal ao garoto.

b) Não interessa se o trem solta fumaça ou não.

c) As principais ações dependiam de que os componentes do grupo tomassem a iniciativa.

d) Era uma vez um sapo que não comia moscas.

e) Nossas esperanças eram que a viatura pudesse voltar a tempo de sair atrás do bandido.

Resolução:

No período “Não interessa se o trem solta fumaça ou não”, a oração “se o trem solta fumaçã ou não” classifica-se como subordinada substantiva subjetiva e funciona como sujeito da oração principal “não interessa”.

Alternativa B 30. Assinale a alternativa em que a oração sublinhada indica a

causa da ação da oração principal.

a) Tomava conta das crianças durante o dia, portanto não podia avistar-se com os amigos.

b) Choveu muito mesmo, pois eu vi com estes olhos.

Acreditem.

c) Ninguém o aceitava como empregado porque ele vivia embriagado.

d) Tanto ele bebia, que muitas vezes era necessário a esposa ir buscá-lo à adega.

e) Começava a descer a rua, quando Aurélia se aproximou e segredou-lhe algo.

Resolução:

Em “Ninguém o aceitava como empregado porque ele vivia embriagado”, a oração em destaque indica a causa da ação expressa na oração principal: o motivo de ninguém aceitá- lo como empregado é o fato de ele viver embriagado.

A oração sublinhada classifica-se, portanto, como subordinada adverbial causal.

Alternativa C

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DISTRIBUIÇÃO DAS QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA

A n á l i s e d e Te x t o s 33,4%

S i n t a x e 33,3%

Acentuação, Significação das Palavras, Morfologia e Tonicidade das Palavras

3 3 , 3%

COMENTÁRIO DA PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA

A prova de Língua Portuguesa da FGV manteve o perfil de exames anteriores: dedicou-se um terço da prova às questões de análise

de textos, um terço às questões de sintaxe – regência, concordância, termos da oração e classificação das orações — e um terço a

assuntos como acentuação, tonicidade e significação das palavras e morfologia. A questão 20 de análise de textos trazia uma

novidade: para respondê-la, eram necessários conhecimentos extratextuais.

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