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Cuidados Paliativos Pediátricos

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Academic year: 2022

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(1)

Apresentação Pública e Oficial

Cuidados Paliativos Pediátricos

Ana Forjaz de Lacerda, Fernando Coelho Rosa Lisboa 27 de janeiro de 2016

(2)

…são um direito humano básico!

Cuidados Paliativos Pediátricos….

(3)

Portugal – estimativa de necessidades

(população 0-17a)

Residência 32: 10.000

(UK - Fraser et al, 2012)

67: 10.000

(Ontário - Cohen et al, 2012)

Portugal 6.080 12.730

Norte 2.064 4.320

Centro 1.195 2.500

Lisboa 1.694 3.546

Alentejo 386 808

Algarve 261 547

Açores 167 350

Madeira 162 339

(4)

Portugal, 1987-2011:

Aumento da proporção de mortes

pediátricas com necessidades paliativas

55.2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Percentagem

Ano da morte

Outras causas médicas

Doenças crónicas complexas

Acidentes

23.7%

23.7%

33.4%

11.4%

52.7%

N= 38,870

(N=191)

Lacerda A, 2014.

(5)

29%

17% 22%

12%

10%

10%

0-27d 28-364d 1-5a 6-10a 11-14a 15-17a

N= 10,571

Portugal, 1987-2011:

Mortes pediátricas devidas a DCC:

maioria ocorre no 1º ano de vida

Lacerda A, 2014.

Cause and place of death of children and adolescents in Portugal, 1987-2011: an epidemiological study.

(6)

Cancro

Neuromuscular Cardiovascular Respiratório Renal

Gastro-intestinal Hem & Imunodef Metabólico

Outro congénito

< 1 ano ≥ 1 ano

N= 10,571

Portugal, 1987-2011:

Mortes pediátricas devidas a DCC:

causa de morte difere em lactentes e crianças

Lacerda A, 2014.

(7)

Ano da morte

Portugal, 1987-2011:

Mortes pediátricas devidas a DCC:

aumento da idade mediana de morte (6m  4a3m)

N= 10,571

Lacerda A, 2014.

Cause and place of death of children and adolescents in Portugal, 1987-2011: an epidemiological study.

Idadeda morte

(8)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Percentagem

Ano da morte

11.8%

22.4%

9.4%

10.8%

Hospital

Casa

Outro

65.8%

79.7%

N= 38,870

--- estandardização direta para idade e género

Lacerda A, 2014.

Portugal, 1987-2011:

Tendência decrescente de

morte em casa

(9)

Lacerda A, 2014.

Cause and place of death of children and adolescents in Portugal, 1987-2011: an epidemiological study.

Outras causas médicas

Acidentes

11.5% (n=22) 10.1% (n=32) 12.3% (n=8)

Portugal, 1987-2011:

Atualmente proporção semelhante de morte em casa para as grandes causas de

morte

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Percentagem

Ano da morte 35.6% (n=275)

20.2% (n=347)

14.3% (n=111)

Doenças crónicas complexas

(10)

Portugal, 1987-2011:

Comparação com países com CPP desenvolvidos (EUA, Europa)

causa de morte – DCC:

• proporção semelhante

• tendência crescente semelhante

local de morte - DCC:

• proporção de morte em casa ≥ 2 x Portugal

• tendência crescente de morte em casa

Lacerda A, 2014.

(11)

Questionário 2014

45 Departamentos de Pediatria (2 especializados = oncologia) 3 Hospitais Pediátricos

20/48 respostas (RR 48%)

Existe uma equipa de CPP? 3/20 (15%)

2 oncologia, 1 hosp ped (CHPorto)

Se não, a sua necessidade foi discutida? 14/17

(82%)

Essa discussão incluiu a necessidade de prestar suporte permanente às crianças que estão no

domicílio? 8/14 (57%)

Nível 2 / Generalista

...também algumas em Neonatologia

(12)

20/48 respostas (RR 48%)

Presta cuidados no domicílio? 7/20 (35%)

• diretamente = 4/7

• UMAD – HFF, CHSJ

• CHPorto (doenças respiratórias)

• CHAlgarve (nutrição parentérica)

• através dos CSP= 3/7 (oncologia, ULS Nordeste)

2006 – CHLN 2009 – CHLC, HFF

2012 - CHSJ

Questionário 2014

45 Departamentos de Pediatria (2 especializados = oncologia) 3 Hospitais Pediátricos

(13)

Jan 2014

(baseado num estudo de 2011)

(14)

Fevereiro:

GdT Cuidados

Continuados e Paliativos da Sociedade Portuguesa de Pediatria

Março:

Reunião com a Comissão de Saúde Materna, da Criança e do Adolescente

Abril:

Grupo de Apoio à Pediatria da Associação Portuguesa de Cuidados

Paliativos

Junho:

Reunião:

CPP – uma reflexão: que futuro em Portugal?

Outubro:

1ª PG em CPP

(15)

Junho:

GdT – CPP nomeado pelo Gabinete do SEAMS

Setembro:

GdT- cuidados continuados

pediátricos, ACSS

Outubro:

Reunião

Cuidar a criança e o jovem com

necessidades paliativas: a visão das famílias e dos profissionais.

(16)

1ª Jornadas de Cuidados Paliativos Pediátricos

Brochura de cuidadores

Website

Publicação do Relatório “CPP”

Unidade Curricular Opcional de CPP (5º ano Medicina) www.cuidandojuntos.org.pt

(17)

Cuidados Paliativos Pediátricos

Níveis de provisão - 2015

Portugal – nível 3 = evidência de provisão localizada, com formação disponível (até fevereiro 2013 - nível 0 = sem provisão)

(18)

Reconhecimento das necessidades

Formação

(Pediatria, Cuidados Primários, Cuidados

Paliativos)

Cuidados

domiciliários Descanso do cuidador

Instrumento s comuns

Políticas sociais

Articulação entre setores

Transição cuidados de para

adultos

Desafios nacionais

(19)

Relatório para o Ministério da Saúde, dezembro 2014

(disseminado setembro 2015)

(20)

GdT Cuidados Continuados e Paliativos da SPP

Ana Lacerda, Eulália Calado, Filipa Luz, Graça Oliveira, Joana Mendes, Paula Guerra, Tânia Franco

Grupo de Apoio à Pediatria da APCP

Ana Lacerda, Cristina Pinto, Fátima Ferreira, Helena Salazar, Joana Mendes, José Eduardo Oliveira, Manuela Paiva, Sílvia Ramos,

Susana Corte-Real

Outros

DGS / PNSIJ Bárbara Menezes

DGS / CNSMCA António Romão, Helena Jardim Cuidados Intensivos Alexandra Dinis

Grupo de Trabalho

(21)

Anita Catlin

(cuidados peri e neonatais)

Charlotte Wool

(cuidados neonatais)

Danai Papadatou

(formação, comunicação, luto)

Finella Craig

(organização de serviços)

Julia Downing

(organização de serviços

) Julie Ling

(formação)

Katrina McNamara

(organização de serviços)

Marcia Levetown

(organização de serviços)

Satbir Singh Jassal

(organização de serviços)

European Association for

Palliative Care International Children’s Palliative

Care Network Together for Short

Lives

Contributos internacionais

(22)

o população alvo: ≥ 6.000 crianças e famílias

o RNCCI: falta de preparação, resposta inadequada

o lei de bases RNCP: não abrange todas as necessidades

pediátricas, que se iniciam antes da fase avançada / fim de vida o apoio domiciliário especializado escasso e desigual

o falta de coordenação cuidados hospitalares – cuidados primários – comunidade

o formação escassa (pré e pós-graduada)

o políticas de apoio social desajustadas da realidade o maioria tem acesso rápido a cuidados de saúde

Panorama atual

(23)

Todas as crianças residentes em território nacional, portadoras de doença limitante / ameaçadora da vida,

com necessidades de saúde complexas,

independentemente da sua idade, diagnóstico, local de residência, cultura ou nível socioeconómico,

e suas famílias, devem ter acesso, desde o reconhecimento,

a cuidados que vão ao encontro das suas

necessidades, desejos e preferências, até e para além da morte.

Visão

(24)

Formação de todos os profissionais envolvidos nos cuidados de crianças com necessidades paliativas Promoção da prestação de cuidados domiciliários

Reorganização das instalações pediátricas existentes Articulação eficaz entre todos os prestadores de

cuidados de saúde

Modelo de Governação

(25)

Os cuidados paliativos pediátricos não são sobre a morte,

são antes sobre ajudar as crianças e as famílias a viver a sua vida em pleno

ao mesmo tempo que enfrentam condições médicas complexas.

Himelstein, 2006

Referências

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