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Prof. Sérgio Machado Prof. Marcel Guimarães

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Academic year: 2022

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(1)Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Princípios orçamentários AFO p/ TCU. Prof. Sérgio Machado Prof. Marcel Guimarães 1 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(2) Administração Financeira e Orçamentária –. @profsergiomachado Princípios orçamentários. TCU. Sumário PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS ............................................................................................................... 6 PRINCÍPIO DA UNIDADE (OU TOTALIDADE) ................................................................................................................. 9 PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE (OU GLOBALIZAÇÃO) ................................................................................................ 12 PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE ................................................................................................................................ 16 PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO ........................................................................................................................ 20 PRINCÍPIO DA ANUALIDADE (OU PERIODICIDADE) ...................................................................................................... 23 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE .................................................................................................................................... 26 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE (E TRANSPARÊNCIA) ....................................................................................................... 29 PRINCÍPIO DA NÃO VINCULAÇÃO (NÃO AFETAÇÃO) DA RECEITA DE IMPOSTOS .............................................................. 35 Exceções ao princípio da não vinculação da receita de impostos....................................................................... 38 DRF – Desvinculação de Receitas na Federação .............................................................................................. 45 PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO (ESPECIALIZAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO) ........................................................................... 51 OUTROS PRINCÍPIOS ............................................................................................................................................. 56 Princípio da Uniformidade (Consistência)........................................................................................................ 56 Princípio da Programação .............................................................................................................................. 56 Princípio do Equilíbrio .................................................................................................................................... 56 Princípio da Proibição do Estorno ................................................................................................................... 61 Princípio da Clareza ....................................................................................................................................... 62 Princípio da Utilidade..................................................................................................................................... 62 Princípio da exatidão ..................................................................................................................................... 63 QUESTÕES COMENTADAS PELOS PROFESSORES ................................................................................. 65 LISTA DE QUESTÕES.............................................................................................................................90 GABARITO ........................................................................................................................................... 98 RESUMO DIRECIONADO....................................................................................................................... 99. 2 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(3) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Olá! 😄 É com enorme felicidade que eu lhe recebo aqui! Se você está aqui, é porque você confiou no meu trabalho e porque está buscando o melhor para você mesmo! 😍 Parabéns pela sua decisão e muito obrigado pela confiança! Sou muito grato por ter você aqui. De verdade! 🙏 Agora sim eu posso dizer: você está na direção certa! 🦅 Mas olhe lá! Isso não significa que você não terá que se esforçar. Quando você quer chegar a algum lugar na sua cidade, você coloca o endereço no aplicativo e ele lhe diz a rota que você deve fazer. Você entra na rota, entra na rua do seu destino. Parabéns: você está na direção certa. Mas ainda não chegou lá! Ainda tem que seguir em frente até lá! É nessa posição que você se encontra agora. Na direção certa, mas ainda tem que chegar lá! Só que você não está sozinho(a). Eu estou no seu time! Meu objetivo é o mesmo que o seu. Você num quer ser aprovado(a)? Pois é! Eu também quero muito que você seja aprovado(a)! 😃 E, assim como você, eu também me esforcei e me esforço muito. Investi horas de estudo, de análise e de preparação de aulas para lhe entregar o melhor material possível. Sempre que escrevo, eu penso em você. Você mesmo que está lendo esse material. 😄 Sempre que me deparo com uma dúvida, eu me pergunto: “o que será melhor para o aluno? Como ele vai entender e memorizar o conteúdo de maneira mais fácil?”. Todo o material foi feito, pensando em você! Por isso, eu quero agradecer novamente a você que confiou no meu trabalho e que comprou esse curso honestamente. Muito obrigado! 🙏 Conte comigo no fórum de dúvidas e nas redes sociais! Bom, vamos começar? 😏. 3 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(4) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Dica de um concursado para um concurseiro Você não precisa “se matar de estudar”, entretanto é fundamental que tenha uma rotina de estudos sustentável e saudável, a qual você consiga sustentar por um bom período de tempo. A pior coisa que pode acontecer com você é ficar saturado, enfadado, desmotivado, de saco cheio de estudar... Portanto, busque uma rotina equilibrada. Priorize os seus estudos, mas não se esqueça da sua saúde, da sua vida social, dos seus queridos, de fazer as coisas que você gosta... Isso vai fazer toda a diferença na sua preparação! Atenção! Não estamos dizendo para você relaxar e estudar menos! Estamos dizendo para você não ficar paranoico com os estudos! Estamos dizendo para você levar uma vida equilibrada, com prioridade para os seus estudos. Afinal... Passa quem estuda melhor, não necessariamente quem estuda mais!. Mentalidade dos campeões 🏆 “O sucesso é uma decisão, não um dom” – Ben Bergeron. 4 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(5) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. @profsergiomachado Professor Sergio Machado (https://www.youtube.com/channel/UCvAk1WvzhXG6kV6CvRyN1aA) ProfSergioMachado (https://www.facebook.com/profsergiomachado) ProfSergioMachado (https://www.instagram.com/profsergiomachado). @prof.marcelguimaraes Prof.MarcelGuimaraes (https://www.instagram.com/prof.marcelguimaraes) www.marcelguimaraes.com.br. 5 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(6) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. O assunto desta aula é tranquilo de se aprender e fundamental para o nosso avanço na disciplina. Portanto, você está diante de um assunto com excelente custo-benefício, pois, se entender bem esses princípios, não só vai conseguir resolver muitas questões desse assunto, como também vai aprender de forma muito mais fácil e natural o conteúdo que veremos adiante. 😃 Por isso, vamos realmente aprender, e não apenas decorar, ok? Vamos lá! P.S.: existe uma infinidade de princípios orçamentários (é sério, alguns até já perderam a sua utilidade 😅). Uns estão presentes na legislação e outros são de cunho doutrinário. Nós trataremos aqui dos princípios orçamentários mais cobrados em provas de concurso público e o faremos de forma objetiva, colocando as informações que você precisa para matar as questões.. Princípios orçamentários “Princípio” significa o início, o fundamento, a essência, a raiz de alguma coisa. Portanto, os princípios orçamentários são premissas, bases, linhas norteadoras para a elaboração, execução e controle do orçamento. “Tranquilo! Mas como assim linhas norteadoras, professor”? 🤔 É o seguinte: você já utilizou uma bússola? Uma bússola é um instrumento de orientação, que o ajuda a seguir na direção correta e, quando você precisa, ela lhe dá um norte. Em qualquer situação em que você esteja, a bússola vai orientá-lo, vai apontar o norte. A mesma coisa acontece com os princípios orçamentários: são eles que vão guiá-lo, norteá-lo.. Os princípios orçamentários também são bases. Sim: bases! Os engenheiros civis vão me entender agora: imagine a fundação de uma casa. Para quem não sabe, embaixo de uma casa há uma forte estrutura, uma fundação, que segura a casa no lugar. Essa estrutura é a base, e, se não for bem-feita, a casa cai! Então, primeiro você faz a base, para depois erguer a casa propriamente dita. Do mesmo jeito são os princípios orçamentários: eles devem ser bem elaborados, e primeiro você tem que os observar, para depois continuar construindo o seu orçamento.. 6 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(7) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Mas tem uma coisa! Os princípios orçamentários não estão lá só para enfeitar e orientar. Eles devem ser observados! “Observados quando?” 🤔 Na elaboração, execução e controle da Lei Orçamentária! Atenção: eu falei que os princípios devem ser observados na elaboração, execução e controle da LOA! Não falei em Plano Plurianual (PPA) ou em Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), ok? 😉 No máximo, podemos dizer que os princípios da programação e do planejamento se aplicam ao PPA. Nenhum princípio se aplica à LDO.. Muito bem! Os princípios devem ser observados. Isso significa que eles são impositivos! No entanto, apesar de serem impositivos, eles não têm caráter absoluto. “Como assim não tem caráter absoluto?” 🧐 Quando digo que os princípios não têm caráter absoluto, quero dizer que eles comportam exceções, atenuações, relativizações. Eles não são rígidos e não serão obedecidos 100% das vezes. Você verá que, muitas vezes, a própria regra do princípio já traz a sua exceção. Por sinal, você também verá que as bancas adoram questionar sobre as exceções. “E os princípios são válidos para todos os entes, professor? Ou, já que a competência para legislar sobre direito financeiro e orçamento é concorrente, cada ente federativo possui os seus próprios princípios orçamentários?” Mas que questão bem elaborada! 😅 Vamos à resposta: os princípios orçamentários são válidos para todos os poderes e para todos os entes! Assim, eles proporcionam consistência e estabilidade para o sistema orçamentário. Lembre-se que “no âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais” (CF/88, art. 24, § 1º). Já imaginou a confusão que ia ser se cada ente tivesse os seus princípios? 😦 Seria como se cada país adotasse o seu próprio norte. Em alguns países, o norte seria o leste, ou o oeste ou o sul. Você acha que daria certo voar de avião de um país para o outro? Vale destacar também que alguns princípios estão na Constituição Federal, ou seja, têm status constitucional. Enquanto outros estão previstos somente na legislação infraconstitucional (na Lei 4.320/64, por exemplo), no Manual Técnico de Orçamento (MTO), no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) ou até mesmo na doutrina. Beleza, então resumindo: “os princípios orçamentários norteiam a elaboração e a execução do orçamento público e são válidos para todos os poderes e todos os níveis de governo”.. Detalhe: repare nas aspas. Não fui eu quem disse isso. Foi o próprio Cespe! Isso estava numa prova do Cespe! 😳. 7 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(8) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Questões para fixar CESPE – TRT 1ª – Analista Judiciário - Área Administrativa – 2017 Os princípios orçamentários norteiam a elaboração e a execução do orçamento público e são válidos para todos os poderes e todos os níveis de governo. A respeito desses princípios, julgue o item subsequente. Os princípios orçamentários surgiram com a necessidade de se estabelecer regras para a instituição orçamentária, e alguns deles foram incorporados à legislação brasileira há mais de cinco décadas. Comentários: Sim! Os princípios surgiram para orientar, nortear, estabelecer regras gerais para a elaboração e execução do orçamento. Como eu disse, alguns princípios estão na CF/88, enquanto outros estão somente na doutrina ou na legislação infraconstitucional, como é o caso da Lei 4.320/64. Vamos fazer os cálculos. A prova foi aplicada em 2017. 2017 – 1964 = 53. Então, à época da aplicação da prova, a Lei 4.320/64 já estava em vigor há 53 anos, que é mais de cinco décadas. Portanto, a questão está correta. Gabarito: Certo CESPE – CGM João Pessoa – Auditor Municipal de Controle Interno – 2018 Com relação ao orçamento público, julgue o item a seguir. Para ser considerada princípio orçamentário, a regra deve estar expressamente prevista na Constituição Federal de 1988. Comentários: Opa! Para ser princípio orçamentário tem que estar expressamente previsto na CF/88? Nada disso! Alguns princípios realmente possuem status constitucional, enquanto outros estão na legislação infraconstitucional ou na doutrina, mas nem por isso deixam de ser princípios orçamentários. Por exemplo, veja o disposto na Lei 4.320/64: Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade. Viu? Esses princípios não estão na CF/88, mas são princípios! 😃 Conclusão, ao contrário do que afirma a questão, uma regra não precisa estar na CF/88 para ser considerada um princípio orçamentário. Gabarito: Errado. 8 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(9) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Princípio da Unidade (ou Totalidade) Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno! Unidade. Uno. Entendeu? 😊 Você pode usar isso para gravar esse princípio! Muito bem! O orçamento, em cada ente federativo, deve ser um só, um único orçamento. Em outras palavras: deve existir apenas um (e não mais que um) orçamento para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. “Ok! E qual é o objetivo disso, professor? Por que cada ente federativo só pode ter um orçamento em cada exercício financeiro?” O objetivo é eliminar a existência de orçamentos paralelos. Orçamentos paralelos acontecem quando se tem um orçamento ordinário e um ou mais orçamentos especiais, correndo em paralelo com o ordinário. Ou seja: é quando se tem uns três orçamentos sendo executados ao mesmo tempo. Normalmente, isso acontecia em situações de excepcionalidade (guerras, calamidades, crises econômicas, etc.), as quais “justificavam” a existência de orçamentos especiais. “E qual é o problema desses orçamentos paralelos?” O problema é que o Executivo criava, ele mesmo, um orçamento e ele mesmo o executava. Ou seja: não tinha aprovação do Legislativo. Então, além de realizar despesas com as quais o povo não concordava, o governo acabava gastando muito mais que o previsto. Além disso, se já é difícil para o Poder Legislativo controlar um orçamento, imagine controlar três ou quatro... Em outras palavras: há prejuízo e dificuldade ao controle orçamentário. Preciso dizer que tudo isso é horrível para as finanças públicas? 🙃 Aqui no Brasil, o princípio da unidade é um dos três princípios expressos no artigo 2º da Lei 4.320/64, olha só: Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade. Muito bem! Agora veja que intrigante: você lembra que a nossa Lei Orçamentária, também conhecida como LOA, é dividida em três partes, três orçamentos? São eles: •. Orçamento fiscal (OF);. •. Orçamento de investimento (OI); e. •. Orçamento da seguridade social (OSS).. “Espera aí, professor. Você estava me dizendo que o orçamento é uno. Um único orçamento para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Agora eu estou vendo três orçamentos aí. Dividir o orçamento em três não contraria o princípio da unidade? Isso não é um caso de orçamentos paralelos?” A resposta é: não! A separação da LOA em três orçamentos (ou “suborçamentos”) não atenta contra o princípio da unidade. E não é um caso de orçamentos paralelos. É aqui que entra o princípio da totalidade. O princípio da totalidade representa uma evolução doutrinária, uma atualização, do princípio da unidade. Segundo o princípio da totalidade, é possível a. 9 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(10) Administração Financeira e Orçamentária –. @profsergiomachado Princípios orçamentários. TCU. coexistência de vários orçamentos, desde que sejam posteriormente consolidados em um único orçamento. É como se o orçamento anual fosse integrado pela totalidade dos “suborçamentos”. Em outras palavras: a LOA pode até ser divida em três, mas ela é uma só! Nós não temos três LOAs. Nós só temos uma! Por isso, o princípio da totalidade não se preocupa com a unidade documental. “O princípio da unidade não significa a existência de um único documento, mas a integração finalística e a harmonização entre os diversos orçamentos1”. Portanto, podem existir vários documentos, desde que o orçamento seja um só, consolidado. O site da Câmara dos Deputados apresenta texto esclarecedor acerca do assunto: Coube à doutrina tratar dar nova conceituação ao princípio da unidade de forma que abrangesse novas situações. O princípio da totalidade possibilita a coexistência de vários orçamentos autônomos, mas que podem ser vistos de forma consolidada, permitindo-se assim uma visão ao mesmo tempo segregada e geral das finanças públicas. (...) Deve-se observar que, embora exista uma segregação dos orçamentos fiscal, da seguridade social e das estatais, trata-se de um único projeto de lei orçamentária anual, que contempla, ao mesmo tempo, de forma consolidada, toda a programação. Para facilitar, olhe esse gráfico de pizza do nosso orçamento aqui embaixo:. OF OI OSS Você percebe que, apesar de ter três sabores, temos uma pizza só? 🍕😄 Com o nosso orçamento, é a mesma coisa: de acordo com o princípio da totalidade, o orçamento pode até ser dividido em três orçamentos (ou “suborçamentos”), mas ele é um orçamento só! Um único orçamento, posteriormente consolidado. Ah! Detalhe: muitas vezes o princípio da unidade e o princípio da totalidade são considerados sinônimos. Muitas provas consideram isso e até o Manual Técnico de Orçamento (MTO) considera isso. Portanto, se você encontrar uma questão falando do princípio da totalidade e ela perguntar se esse é o princípio da unidade, pode dizer que sim! É praticamente a mesma coisa. O que aconteceu foi que “a doutrina tratou de reconceituar o princípio de forma que abrangesse as novas situações2”.. 1. TORRES, Ricardo L. Tratado de direito constitucional, financeiro e tributário, 2000.. 2. GIACOMONI, James. Orçamento Público, 16ª edição, editora Atlas, 2012.. 10 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(11) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Para finalizar, vou deixar aqui o texto integral do MTO 2020, muito elucidativo e que resume bem o que vimos até aqui: De acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei no 4.320, de 1964, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo: LOA.. Questões para fixar CESPE – IPHAN – Auxiliar institucional – 2018 Apesar do princípio da unidade, orçamentos públicos paralelos podem ser adotados pelos entes federativos em decorrência de excepcionalidades, como, por exemplo, no caso de calamidades que demandam urgência na aplicação de recursos públicos. Comentários: Orçamentos paralelos podem ser adotados? Nada disso! O princípio da unidade surgiu justamente para evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Mesmo em situações excepcionais (como guerras e calamidades públicas), o princípio da unidade deve ser respeitado. Para situações como essas, lembre-se, é possível fazer abertura de créditos adicionais (nesse caso, créditos adicionais extraordinários). Gabarito: Errado CESPE – TC-DF – Analista de Administração Pública– 2014 Com relação aos aspectos gerais do orçamento público e a sua implementação no Brasil, julgue o item subsecutivo. Considera-se respeitado o princípio da unidade orçamentária ainda que a lei orçamentária anual seja composta por três orçamentos diferentes, como ocorre no Brasil. Comentários: Exatamente! A separação da LOA em três orçamentos (ou “suborçamentos”) não atenta contra o princípio da unidade. E não é um caso de orçamentos paralelos. Lembre-se do princípio da totalidade, segundo o qual: o orçamento pode até ser dividido em três orçamentos (ou “suborçamentos”), mas ele é um orçamento só! Um único orçamento, posteriormente consolidado. A LOA é uma só! Gabarito: Certo Princípio da Unidade (ou Totalidade): o orçamento deve ser uno. Cada ente federativo, em cada exercício financeiro, deverá ter somente um único orçamento.. 11 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(12) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Princípio da Universalidade (ou Globalização) Segundo o princípio da universalidade, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. A palavra-chave aqui é “todas” (por isso que eu as marquei 😏). Simplificando: a LOA deve conter tudo, o universo inteiro! Universalidade, entendeu? 😏 Preste atenção! Se alguma questão falar em “todas as receitas e despesas”, provavelmente ela está falando do princípio da universalidade. Esse princípio também é um dos três que estão lá no artigo 2º da Lei 4.320/64: universalidade, unidade e anualidade. Mas ele deixa sua marca mesmo é nos artigos 3º e 4º, observe: Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°. Esse princípio foi recepcionado e normatizado pela CF/88 em seu artigo 165, § 5º (repare na abrangência da lei orçamentária): § 5º A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. Segundo Sebastião Sant’Anna e Silva, o princípio da universalidade proporciona ao legislativo a oportunidade de: •. • •. Conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para a respectiva arrecadação e realização (destaque-se que o a LOA não precisa mais autorizar a arrecadação. Atualmente ela somente prevê a arrecadação. Se alguém quiser dar dinheiro para o governo, você acha que ele iria dificultar o processo, dizendo: “não! Só recebemos se for autorizada?”. Claro que não!); Impedir que o Executivo realize qualquer operação de receita ou despesa sem prévia autorização parlamentar; Conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança de tributos estritamente necessários para atendê-las.. 12 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(13) Administração Financeira e Orçamentária –. @profsergiomachado Princípios orçamentários. TCU. Mas nem todas as receitas e despesas públicas (consideradas em seu sentido amplo) estarão no orçamento. “Como assim professor? Você acabou de falar que o orçamento deverá conter todas as receitas e as despesas.” 🤨 Veja o detalhe: eu falei em receitas e despesas em seu sentido amplo. Lembra das receitas e despesas extraorçamentárias, a exemplo de depósitos em caução? Pois é, como já diz o nome (extraorçamentárias), essas receitas e despesas estão “fora” do orçamento, à margem do orçamento. Por exemplo: se um amigo lhe pedisse para somente guardar R$ 100,00 durante um mês, findo o qual ele voltaria para buscá-los, você contaria esse dinheiro no orçamento? Você poderia usar esse dinheiro que não é seu? Claro que não! É óbvio que você manteria um controle disso (anotaria os R$ 100,00 em algum lugar), mas não usaria esse dinheiro. No orçamento público é do mesmo jeito: o Estado não pode usar dinheiro que não é dele! Nesse caso, o Estado é um mero depositário dos recursos! Ele mantém registro disso, mas esses recursos não integram o patrimônio público e, portanto, estão à margem do orçamento.. Agora vou lhe passar o bizú: muitas (mas muitas questões mesmo) tentam confundir o princípio da universalidade com o princípio da unidade. Os nomes são parecidos (ambos começam com “uni”), e isso é terreno fértil pro examinador. “Professor, então como eu faço para não confundir os dois?” 🤔 Assim: no princípio da unidade (ou totalidade) você vai lembrar desta frase: “o total é uma unidade”. O total (a soma das partes) é uma unidade. Lembre-se: mesmo dividido, o orçamento é uno. TOTAL = 1. Já no princípio da universalidade, você vai pensar no universo. Sim, no espaço sideral. O universo contém todos os planetas e todas estrelas. E o orçamento deve conter todas as receitas e despesas. O outro nome desse princípio até ajuda a gravar: globalização. A Terra é um globo. E a Terra está no universo.. 13 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(14) Administração Financeira e Orçamentária –. @profsergiomachado Princípios orçamentários. TCU. Mas eu quero facilitar ainda mais para você. Para que a diferença entre os dois princípios fique bem clara, preste atenção neste exemplo: Imagine que você pretenda montar um quebra-cabeça. Primeiro, você reúne todas as peças, porque, se faltar uma ou mais peças, não vai dar certo. Então você segue montando. No final, você terá um quebra-cabeça montado, como se fosse uma peça só! Veja que você trabalhou de acordo com o princípio da universalidade, porque juntou todas as peças. E você também pode ver a aplicação do princípio da unidade (ou totalidade), porque, juntando todas as peças, o resultado final foi uma peça só!. E para fechar com chave de ouro, observe o esquema abaixo: Todas as receitas. LOA. Todas as despesas. É assim que o princípio da universalidade pode ser retratado: todas as receitas e todas as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público estarão na LOA, que é uma peça só (essa última parte é referente ao princípio da unidade 😉).. 14 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(15) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Questões para fixar CESPE – STM – Técnico Judiciário – 2018 Com relação a técnicas e princípios orçamentários, julgue o item seguinte. O princípio orçamentário da unidade estabelece que a lei orçamentária anual deve conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundações e fundos instituídos e mantidos pelo poder público. Comentários: Pegadinha clássica! Esse é o truque mais velho do livro, mas acredite: ainda cai em concurso público. É o princípio da universalidade (e não da unidade) que estabelece que a lei orçamentária anual deve conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundações e fundos instituídos e mantidos pelo poder público. Gabarito: Errado CESPE – CGM João Pessoa – Técnico Municipal de Controle Interno – 2018 A respeito de orçamento público, julgue o item seguinte. O princípio da unidade orçamentária determina que todas as despesas e todas as receitas de todos os poderes, órgãos e fundos estejam compreendidas no orçamento. Comentários: De novo? Sim! De novo! E caiu em duas provas aplicadas no mesmo ano! Muitas questões vão explorar o conhecimento sobre esses dois princípios, por isso é importante que você os entenda direitinho e saiba diferencia-los. Lembre-se do exemplo do quebra-cabeças ou dos mnemônicos que oferecemos. Unidade: o orçamento deve ser uno. Universalidade: o orçamento deverá conter todas as receitas e despesas. A questão está errada. Basta trocar a palavra “unidade” pela palavra “universalidade” para que ela fique correta. Gabarito: Errado Princípio da Universalidade (ou Globalização): a LOA de cada ente federativo deverá conter todas as receitas e as despesas.. 15 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(16) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Princípio da Exclusividade De acordo com o princípio da exclusividade, a Lei Orçamentária Anual (LOA) não conterá matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa. Essa é a regra! “A regra?” 🤨 Sim! Em regra, a LOA só poderá conter previsão de receitas e fixação de despesas. As duas exceções nós veremos daqui a pouco. 😄 Perceba o seguinte: não é qualquer coisa que pode estar na LOA. Estar na LOA é uma exclusividade! 😏 Entendeu o nome agora? Princípio da exclusividade! “Está certo, professor. Mas pra que serve esse princípio? Por que que ele existe?” Muito bem. O orçamento tem um processo legislativo especial, mais rápido do que o das outras leis. O processo legislativo ordinário é um pouco demorado (você já ouviu falar daqueles projetos de lei que são “esquecidos” e demoram anos para serem apreciados, não é?). Por isso, os parlamentares gostavam de dar uma de espertinho e aproveitavam a celeridade do processo orçamentário para aprovar uma outra matéria qualquer, “infiltrada” dentro do orçamento. Eles colocavam dispositivos que não tinham nada a ver com o orçamento (ou seja: matéria estranha) dentro da lei do orçamento com o objetivo de aprová-los mais rapidamente. Está entendendo a jogada? É como se esses dispositivos pegassem carona no processo legislativo orçamentário especial, mais célere. “Certo. E aí, o que acontecia?” 🤔 Acontecia que o orçamento vinha junto com dispositivos que não tinham nada a ver com o orçamento. O orçamento tem que ser só o orçamento, e pronto. Não pode ser orçamento junto com dispositivos sobre educação, sobre armamento, sobre direito penal... desse jeito o orçamento fica uma verdadeira bagunça! Esses dispositivos que compunham a LOA e que não guardavam pertinência nenhuma com seu conteúdo eram chamados de “caudas orçamentárias”, por isso esses orçamentos eram chamados de “orçamentos rabilongos”. “Ok. Então por que mesmo surgiu o princípio da exclusividade?” Justamente para evitar as “caudas orçamentárias” e os “orçamentos rabilongos”, para que o orçamento seja só um orçamento, com a previsão das receitas e a fixação das despesas. O orçamento da sua casa também só deve conter receitas e despesas. Ou você, por acaso, também coloca os seus resumos de AFO lá dentro? As fotos de família? Aquela receita de bolo? E, a cada novo orçamento, você coloca novas coisas aleatórias lá? 😁 É claro que não! Um orçamento não é lugar para isso. ☺. Muito bem. Eu disse antes que, em regra, o orçamento só poderia conter previsão de receitas e fixação de despesas e prometemos falar sobre as duas exceções. Chegou a hora! 😏 Existem duas exceções ao princípio da exclusividade e elas são muito importantes! Por que são importantes? Porque despencam em provas! Há muitas questões sobre isso, você vai ver!. 16 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(17) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. A primeira exceção é a autorização para abertura de créditos adicionais suplementares. Recorde-se: ninguém tem bola de cristal. Mesmo que o planejamento tenha sido excelente, é possível que o cenário mude e o plano original tenha de ser descumprido ou alterado. Nesse caso, será preciso alterar o orçamento e os mecanismos que utilizamos para isso são os créditos adicionais. Lembre-se que nós temos três tipos de créditos adicionais: • • •. Suplementares: destinados a reforço de dotação orçamentária; Especiais: destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; Extraordinários: destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.. Agora preste atenção: a exceção é só para créditos suplementares! Não para todos os créditos adicionais. Por exemplo: o orçamento separou R$ 1.000.000,00 para um determinado programa de educação, mas o planejamento já previu a possibilidade de ter que gastar mais R$ 500.000,00 nesse programa. Portanto, esses R$ 500.000,00 já podem vir consignados na Lei Orçamentária Anual (LOA) como créditos adicionais suplementares.. Preste atenção! Se alguma questão disser que é a exceção é para créditos adicionais (que compreendem os suplementares, os especiais e os extraordinários), ela está errada, porque a exceção é só para créditos suplementares.. A segunda exceção é para a contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO). Essa situação é parecida com a anterior: existe a possibilidade de o plano “não dar certo” (possibilidade de os recursos reservados não serem suficientes). Sendo assim, o orçamento, já se adiantando, pode trazer consigo (no próprio orçamento, na LOA) a autorização para contratação de operações de crédito, ainda que seja uma operação de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO), que se destina a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro (LRF, art. 38). Uma ARO funciona basicamente assim: Imagine que surgiu uma emergência e o governo tem que pagar R$ 100.000,00 daqui a dois dias. O governo tem capacidade de pagar isso (até porque ele irá arrecadar R$ 120.000,00 em tributos nos próximos meses), mas ele não tem esse dinheiro agora, nesse momento. Então o que fazer? Uma solução é fazer uma operação de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO). Basicamente o governo chega para um banco e diz: “nos próximos meses eu vou receber R$ 120.000,00 de tributos, só que eu preciso é desse dinheiro hoje! Estou com uma insuficiência de caixa. Não tem como você antecipar esse dinheiro para mim?”. O banco responde: “claro que sim!”. Pronto! Isso é uma ARO! 😄 Pense comigo: se o planejamento já previu essa possibilidade, não é melhor já deixar autorizado, para “ganhar tempo”? Porque se for deixar para autorizar somente quando surgir a necessidade, vai demorar mais. Além de ser um desperdício. 😩 O planejamento previu essa possibilidade e não fez nada? Se fosse assim, era melhor nem ter gastado tempo, energia e recursos com isso. 🙄. Enfim, pense nessas duas exceções como se fosse uma otimização de processo. Em vez de o parlamento autorizar a abertura de um crédito suplementar ou autorizar a contratação de operação de crédito no meio da. 17 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(18) Administração Financeira e Orçamentária –. @profsergiomachado Princípios orçamentários. TCU. execução orçamentária (correndo o risco de ter que pausar a prestação de serviços públicos por falta de recursos orçamentários), o planejamento orçamentário já se adianta, prevê essas possibilidades e a Constituição autoriza que o orçamento já traga consigo, além da previsão de receitas e fixação de despesas, as autorizações para abertura de créditos adicionais suplementares e para a contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO). Sim. Eu disse que a Constituição autoriza isso! Esse princípio é tão importante que ele está na CF/88. Preste atenção! O princípio da exclusividade tem status constitucional Beleza, então eu vou deixar que a Constituição resuma para você o que é o princípio da exclusividade: Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Resumindo, além da previsão de receitas e fixação de despesas, também poderão estar na LOA: • •. Autorização para abertura de créditos adicionais suplementares (só os suplementares); Autorização para contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária (ARO).. Esse é o princípio da exclusividade! E, para fechar, um esqueminha, porque sabemos que você gosta disso 😏:. previsão de receitas LOA não conterá dispositivo estranho à fixação de despesas Exclusividade. autorização para abertura de créditos suplementares exceções são feitas para. 18 de 103| www.direcaoconcursos.com.br. autorização para contratação de operações de crédito (ainda que por ARO).

(19) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Questões para fixar FCC – TRT-15ª – Técnico Judiciário – 2018 Todo o processo do orçamento público está orientado por princípios sobre os quais é correto afirmar que: Pelo princípio da exclusividade, a lei de orçamento anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, excetuando-se, porém, a autorização para abertura de créditos suplementares e especiais. Comentários: Opa, opa, opa! O que foi que conversamos sobre a primeira exceção? A exceção é só para créditos suplementares! Se a questão disser que é para créditos adicionais (que compreendem os suplementares, os especiais e os extraordinários), ela está errada, porque a exceção é só para créditos suplementares. É só para esse tipo de crédito adicional. A questão falou que a lei de orçamento poderia conter a autorização para abertura de créditos especiais, por isso ela ficou errada! Gabarito: Errado CESPE – Prefeitura de Salvador – Procurador – 2015 Conforme o princípio da exclusividade de matéria orçamentária, somente pode constar do orçamento matéria pertinente às previsões de receitas e despesas, não se admitindo as chamadas caudas orçamentárias nem a previsão de operações de crédito por antecipação de receita. Comentários: Qual foi a segunda exceção que eu comentei? Contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita. A previsão de contratação dessas operações pode sim vir na LOA. Por isso a questão ficou errada! Viu como as bancas adoram essas exceções? Gabarito: Errado Princípio da Exclusividade: a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Exceções: autorização para créditos adicionais suplementares e operações de crédito (ainda que por ARO).. 19 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(20) Administração Financeira e Orçamentária –. @profsergiomachado Princípios orçamentários. TCU. Princípio do Orçamento Bruto Vamos começar com um exemplo: Imagine que você está indo a um restaurante. Você pede entrada, prato principal, sobremesa, bebidas, um cafezinho, e finalmente pede a conta. Por sorte você tem um cupom de desconto de 20% 😅. O garçom então traz para você um papelzinho mostrando somente o valor final da sua conta, já deduzido o desconto, da seguinte forma:. 💯 E aí? O que você acha disso? Você confia nesse valor? Será que o garçom lhe deu o desconto mesmo? Você prefere ver só o valor final da sua conta ou prefere ver quanto custou cada item, cada dedução e a soma deles? É claro que a segunda opção, não é? Porque assim você pode conferir se o preço de cada item está correto, se foi aplicado o desconto corretamente e se algum item foi indevidamente adicionado à sua conta. Desse jeito, tudo fica muito mais transparente! Desse jeito, controlar fica muito mais fácil!. É exatamente esse o objetivo do princípio do orçamento bruto: transparência! Nesse sentido, o princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento nos seus montantes líquidos! Isto é: as despesas e receitas devem ser registradas pelos seus valores brutos! Por isso o nome: princípio do orçamento bruto! “Mas como assim ‘montantes líquidos’, professor?” Um montante líquido é um valor que contém deduções. Dele já foi deduzido (descontado) algum outro valor. Por outro lado, um valor bruto é um valor cheio, sem nenhuma dedução! Por exemplo: digamos que um ente tenha uma receita arrecadação de tributos prevista de R$ 100.000,00, só que para arrecadar esse valor, ele precisa gastar R$ 20.000,00. Esse ente não pode simplesmente registrar a receita de R$ 80.000,00, que é um valor líquido. Ele tem que registrar a receita de R$ 100.000,00 e a despesa de R$ 20.000,00, em seus valores brutos.. Agora um exemplo mais concreto: A União possui competência tributária para instituir os impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza (IR) e sobre produtos industrializados (IPI). No entanto, por força de disposição constitucional, parte do produto da arrecadação desses impostos serão entregues ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Digamos que R$ 1.000.000,00 seja o total arrecadado e que R$ 490.000,00 seja o montante a ser entregue pela União. Muito bem. A União não pode simplesmente registrar no seu orçamento: “receitas de IR e IPI, valor R$ 510.000,00”.. A União deve registrar: No lado das receitas: receita de IR e IPI, valor R$ 1.000.000,00; e No lado das despesas: repasses FPE e FPM, valor R$ 490.000,00.. 20 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(21) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Assim tudo fica mais transparente e mais fácil de controlar. Se os registros fossem pelos valores líquidos, você poderia ser levado a crer que a receita foi só R$ 510.000,00 e que não houve repasse ao FPE e ao FPM.. “Beleza. E onde esse princípio está previsto?” 🤔 Na Lei 4.320/64, veja só: Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber. Resumindo: o orçamento não pode fazer deduções e mostrar só o valor líquido. Tem que mostrar o valor total, o valor bruto!. Aprofundando De acordo com o item 3.6.1.2 do MCASP 8ª edição, no caso de transferências constitucionais ou legais (“transferências voluntárias” estão fora desta regra, ok?), o ente arrecadador (transferidor) pode escolher em tratar a transferência como dedução da receita orçamentária ou como despesa orçamentária. Acompanhe: “As transferências constitucionais ou legais constituem valores que não são passíveis de alocação em despesas pelo ente público arrecadador. Assim, não há desobediência ao princípio do orçamento bruto, segundo o qual receitas e despesas devem ser incluídas no orçamento em sua totalidade, sem deduções. No entanto, alguns entes podem optar pela inclusão dessa receita no orçamento, e nesse caso o recebimento será integralmente computado como receita (sem dedução orçamentária), sendo efetuada uma despesa orçamentária quando da entrega ao beneficiário para balancear os recursos que lhe são próprios.” Resumindo: não há desobediência ao princípio do orçamento bruto tratar transferências constitucionais ou legais como dedução da receita orçamentária! Portanto, apesar da disposição da Lei 4.320/64, vale ressaltar que nem todas as transferências são obrigatoriamente tratadas como despesa do ente arrecadador. Preste atenção, no entanto, no enunciado da questão. Se ele pedir que você julgue com base na Lei 4.320/64, então você vai dizer que as cotas de receitas de transferência obrigatória entre entes públicos devem ser incluídas como despesa no orçamento do ente transferidor.. Questões para fixar FCC – TRT-15ª – Técnico Judiciário – 2018. 21 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(22) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Todo o processo do orçamento público está orientado por princípios sobre os quais é correto afirmar que: As deduções devem ser consideradas apenas para o balanceamento das transferências intragovernamentais por força do princípio do orçamento bruto. Comentários: Nada disso! As deduções não devem ser consideradas para coisa alguma! Vamos colocar aqui, de novo, o artigo 6º da Lei 4.320/64, só para garantir 😄: Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. A questão estava querendo dizer o seguinte: se o órgão A tem que transferir R$ 100.000,00 para o órgão B e o órgão B tem que transferir R$ 20.000,00 para A, então vamos logo deduzir e considerar que A só tem que transferir R$ 80.000,00 para B. Mas, pelo princípio do orçamento bruto, você já sabe que isso não é possível. Nesse exemplo, registra-se R$ 100.000,00 saindo de A e registra-se R$ 20.000,00 saindo de B. Ok? 😉 Gabarito: Errado CESPE – TCE-RJ – Analista de Controle Externo – 2021 Acerca das disposições da Lei Complementar n.º 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e da Lei n.º 4.320/1964, de transferências voluntárias e de infrações administrativas contra as leis de finanças públicas, julgue o seguinte item. As cotas de receitas de transferência obrigatória entre entes públicos devem ser incluídas como despesa no orçamento do ente transferidor. Comentários: Leu o enunciado direitinho? Ele pediu que você julgasse com base na Lei 4.320/64, não foi? Então nossa resposta está aqui: Art. 6º, § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber. Gabarito: Certo Princípio do Orçamento Bruto: todas as receitas e despesas constarão da LOA pelos seus valores totais, vedadas quaisquer deduções. Registra-se pelos seus valores brutos, e não pelos seus valores líquidos.. 22 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(23) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Princípio da Anualidade (ou Periodicidade) Segundo o princípio da anualidade ou periodicidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, afinal não se faz um orçamento para sempre, ad aeternum. Como se planejaria para uma coisa dessas? Você poderia me dizer exatamente qual será sua receita e com o que você vai gastar dinheiro daqui a 50 anos? 🧐 Por isso, é necessário que o orçamento se renove! “Beleza, professor. Então o orçamento se renova, entendi. E que período de tempo é esse?” Chamamos esse período de exercício financeiro! Aqui no Brasil, de acordo com o artigo 34 da Lei 4.320/64, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, que é o ano normal que nós conhecemos: começando em 1º de janeiro e terminando em 31 de dezembro. No entanto, não é assim em todos os países do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, o exercício financeiro começa em 1º de outubro e termina em 30 de setembro. Na Inglaterra e na Alemanha, o exercício financeiro vai de 1º de abril a 31 de março. É por isso que o princípio da anualidade, em seu sentido histórico, está relacionado ao exercício financeiro, e não ao ano civil. Preste atenção! O princípio da anualidade está relacionado ao exercício financeiro, e não ao ano civil.. O que acontece é que, por força da Lei 4.320/64, o exercício financeiro brasileiro coincide com o ano civil. Mas o princípio da anualidade propriamente dito não está relacionado com o ano civil. É tanto que, se a Lei 4.320/64 fosse alterada e o novo exercício financeiro do Brasil fosse de 1º de outubro a 30 de setembro (igual ao dos Estados Unidos), o princípio da anualidade não seria infringido. “Por que não seria infringido?” Bom. Você notou algo em comum entre todas essas datas? Todos esses períodos são de 12 meses! De acordo com o princípio da anualidade (ou periodicidade) o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, que geralmente é de um ano (12 meses). O princípio não fala que o orçamento deve ser elaborado e autorizado para o ano civil. Portanto, não interessa se aqui no Brasil o exercício financeiro começasse em outra data (não coincidindo com o ano civil): se o exercício financeiro durasse 12 meses, o princípio da anualidade continuaria sendo respeitado. Preste atenção! Para o princípio da anualidade o que importa é a duração do exercício financeiro (que geralmente é de 12 meses), e não a data de início deste.. “Beleza. E esse princípio da anualidade ou periodicidade tem exceções, professor?” Tem sim! Você está lembrando dos três tipos de créditos adicionais? • • •. Suplementares Especiais; e Extraordinários. 23 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(24) Administração Financeira e Orçamentária –. @profsergiomachado Princípios orçamentários. TCU. Pois bem. Os créditos suplementares são aqueles da exceção ao princípio da exclusividade (a LOA poderá conter autorização para abertura de créditos suplementares). Já os especiais e extraordinários são as exceções aqui do princípio da anualidade. Vamos primeiro dar uma olhadinha no que diz a nossa querida CF/88: Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. Traduzindo: os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte pelos seus saldos e viger até o término desse exercício financeiro. Por exemplo: em outubro de 2018, foi aberto um crédito especial no valor de R$ 100.000,00, mas até o final de 2018 utilizou-se somente R$ 30.000,00 de sua dotação. Se for preciso, é possível reabrir esses mesmos créditos especiais em janeiro de 2019 e usá-los até o final de 2019, mas somente no limite de seus saldos, ou seja, somente R$ 70.000,00. Perceba que o crédito acabou vigendo por mais 12 meses e ele não ficou limitado àquele exercício financeiro, contrariando o princípio da anualidade, mas essa é exatamente a exceção a esse princípio! Esse crédito especial será incorporado ao orçamento do exercício financeiro de 2019.. Dessa forma, temos três situações possíveis: 1. Créditos orçamentários iniciais e créditos adicionais suplementares: vigência sempre dentro do exercício financeiro; 2. Créditos especiais e extraordinários cujo ato de autorização tenha sido promulgado até 31 de agosto (não nos últimos quatro meses daquele exercício financeiro): vigência sempre dentro do exercício financeiro; 3. Créditos especiais e extraordinários cujo ato de autorização tenha sido promulgado entre 1º de setembro e 31 de dezembro (nos últimos quatro meses daquele exercício financeiro): vigência poderá ultrapassar aquele exercício financeiro, indo até o final do exercício financeiro subsequente. Esquematizando: janeiro-18. junho-18. dezembro-18. junho-19. dezembro-19. Créditos ordinários Créditos suplementares Créditos especiais Créditos extraordinários setembro-18. Créditos especiais (últimos quatro meses) Créditos extraordinários (últimos quatro meses). Ah! E não vá confundir o princípio da anualidade orçamentária com o princípio da anualidade tributária, e nem com o princípio da anterioridade tributária.. 24 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(25) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Vou diferenciar aqui para você: •. •. •. Anualidade orçamentária: é esse que estamos estudando aqui. O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente de 12 meses, chamado de exercício financeiro. Anualidade tributária: todo ano deveria haver autorização na LOA para a arrecadação de tributos, ou seja, para que um tributo fosse cobrado de alguém, deveria haver autorização na LOA. Falei “deveria”, porque esse princípio não está mais em vigência! Ele não existe mais. Para provar isso, vou lhe mostrar a Súmula 66 do Supremo Tribunal Federal (STF): “é legítima a cobrança do tributo que houver sido aumentado após o orçamento, mas antes do início do respectivo exercício financeiro.” Anterioridade tributária: nenhum tributo pode ser cobrado no mesmo exercício em que foi majorado ou instituído. Em outras palavras: é vedada a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Esse princípio existe para evitar a “surpresa” do contribuinte e dar tempo para que ele se planeje.. E para fechar: esse princípio também é um dos três que estão expressos no artigo 2º da Lei 4.320/64 (unidade, universalidade e anualidade). Veja você mesmo: Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.. Questões para fixar CESPE – TCE-PE – Analista de Controle Externo – 2017 Em relação às técnicas e aos princípios do orçamento público, julgue o item a seguir. Em decorrência do princípio da anualidade orçamentária, os créditos orçamentários, ordinários ou adicionais abertos para determinado exercício financeiro possuem vigência restrita ao ano civil, sem qualquer exceção. Comentários: Sem qualquer exceção? 🤨 Nada disso! Tem exceções sim! Lembre-se que os créditos adicionais especiais e extraordinários cujo ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses de um exercício, poderão ser reabertos, no exercício subsequente, nos limites de seus saldos. Nesse caso, eles serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente e, portanto, terão vigência até o término deste. Você encontra isso na CF/88, art. 167, § 2º. A questão falou que todos os créditos (ordinários ou adicionais) terão vigência restrita ao ano civil, e nós acabamos de ver que isso está errado. Gabarito: Errado Princípio da Anualidade (ou Periodicidade): o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente de 12 meses, chamado de exercício financeiro. Exceções: créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício poderão ser reabertos, nos limites de seus saldos, e incorporar-se-ão ao exercício financeiro subsequente.. 25 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

(26) Administração Financeira e Orçamentária – TCU. @profsergiomachado Princípios orçamentários. Princípio da Legalidade Primeiramente, lembre-se que (CF/88): Art. 5º, II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; E a Administração Pública não escapa! Cabe a ela fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar. Ou seja: a Administração também está subordinada à lei e ao princípio da legalidade. Observe (CF/88): Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...) Esses são os princípios básicos da Administração Pública, que formam o famoso mnemônico LIMPE: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. E, no âmbito orçamentário, não poderia ser diferente: a Administração Pública também está subordinada às prescrições legais, ou seja, também se subordina aos ditames da lei. “Por quê?” 🤔 Porque “todo poder emana do povo” (CF/88, art. 1º, parágrafo único). Porque os recursos são públicos (do povo) e os governantes são simplesmente os representantes eleitos (pelo povo) para administrá-los. Assim, o governo não pode realizar o que bem entender com o dinheiro público. Esse dinheiro não é dele. O dinheiro é da coletividade, de forma que a ninguém é dado o direito de utilizá-lo livremente (alguns autores afirmam que esse é princípio da indisponibilidade das receitas públicas). Portanto, o governo somente poderá fazer o que o povo autorizar e do jeito que o povo autorizar. E como é que o povo dá essa autorização ao governo? Por meio de leis! 😃 Sim! As leis representam a vontade do povo, o interesse público. E o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA) e também os créditos adicionais são leis, que serão apreciadas pelo Congresso Nacional, isto é, os representantes do povo. A CF/88 não nos deixa mentir: Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais. Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. Então perceba: o orçamento público tem que ser uma lei, pois ele representa o soberano interesse público. É a lei orçamentária e as leis de créditos suplementares e especiais que autorizam a aplicação dos recursos públicos. Caso a Administração realize despesas públicas sem essa prévia autorização legislativa, estamos diante de um caso de execução de despesas não autorizadas (despesas irregulares).. 26 de 103| www.direcaoconcursos.com.br.

Referências

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