Contribuições às
Ciências da Terra
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
EVOLUÇÃO CRUSTAL E RECURSOS NATURAIS
ESTUDOS MINERALÓGICOS E MICROTERMOMÉTRICOS DE
ALGUMAS ESPÉCIES MINERALÓGICAS ORIUNDAS DE PEGMATITOS
DOS DISTRITOS PEGMATÍTICOS DE SANTA MARIA DE ITABIRA E
GOVERNADOR VALADARES, MINAS GERAIS
DANIELA TEIXEIRA CARVALHO DE NEWMAN
2009
ii
ESTUDOS MINERALÓGICOS E MICROTERMOMÉTRICOS DE
ALGUMAS ESPÉCIES MINERALÓGICAS ORIUNDAS DE
PEGMATITOS DOS DISTRITOS PEGMATÍTICOS DE SANTA
MARIA DE ITABIRA E GOVERNADOR VALADARES, MINAS
iii
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
Reitor
Dr. João Luiz Martins
Vice-Reitor
Dr. Antenor Rodrigues Barbosa Junior
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
Prof. Dr. André Barros Cota
ESCOLA DE MINAS
Diretor
Dr. José Geraldo Arantes de Azevedo Brito
Vice-Diretor
Dr. Wilson Trigueiro de Souza
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
Chefe
v
CONTRIBUIÇÕES ÀS CIÊNCIAS DA TERRA
TESE DE DOUTORADO
ESTUDOS MINERALÓGICOS E MICROTERMOMÉTRICOS DE
ALGUMAS ESPÉCIES MINERALÓGICAS ORIUNDAS DE
PEGMATITOS DOS DISTRITOS PEGMATÍTICOS DE SANTA
MARIA DE ITABIRA E GOVERNADOR VALADARES, MINAS
GERAIS
Orientador
Antonio Luciano Gandini
Co-orientadoras
Maria Lourdes Souza Fernandes
Rosa Maria da Silveira Bello
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais do Departamento de Geologia da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto como requisito
parcial à obtenção do Título de Doutora em Ciências Naturais, Área de Concentração: Petrogênese, Depósitos Minerais, Gemologia
vi Universidade Federal de Ouro Preto – http://www.ufop.br
Escola de Minas - http://www.em.ufop.br
Departamento de Geologia - http://www.degeo.ufop.br/
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais Campus Morro do Cruzeiro s/n - Bauxita
35.400-000 Ouro Preto, Minas Gerais
Tel. (31) 3559-1600, Fax: (31) 3559-1606 e-mail: pgrad@degeo.ufop.br
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ISSN 85-230-0108-6
Depósito Legal na Biblioteca Nacional Edição 1ª
Catalogação elaborada pela Biblioteca Prof. Luciano Jacques de Moraes do Sistema de Bibliotecas e Informação - SISBIN - Universidade Federal de Ouro Preto
http://www.sisbin.ufop.br N551e Newman Carvalho, Daniela Teixeira de.
Estudos mineralógicos e microtermométricos de algumas espécies mineralógicas oriundas de pegmatitos dos distritos pegmatíticos de Santa Maria de Itabira e
Governador Valadares, Minas Gerais. [manuscrito] / Daniela Teixeira Carvalho de Newman. - 2009.
318f.; il. color.; graf. tab.; mapas(Contribuições às Ciências da Terra. Série D, v. .., n...)
Orientador: Prof. Dr. Antônio Luciano Gandini.
Co-orientadora: Profa. Dra. Maria de Lourdes Sousa Fernandes. Co-orientadora: Profa. Dra. Rosa Maria da Silveira Bello.
Tese (Doutorado). Universidade Federal de Ouro Preto. Escola de Minas. Departamento de Geologia. Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais.
Área de concentração: Petrogênese/ Depósitos Minerais/ Gemologia
1. Mineralogia - Teses. 2. Geoquímica – Teses. 3. Inclusões fluidas - Teses. 4. Pegmatitos - Teses. I. Gandini, Antônio Luciano. II. Fernandes, Maria de Lourdes Sousa. III. Bello, Rosa Maria da Silveira. IV. Universidade Federal de Ouro Preto. Escola de Minas. V. Título.
vii DEDICATÓRIA
Aos meus pais Maria das Mercês Teixeira de Carvalho e Antônio Euzébio de Carvalho detentores de minha eterna admiração, respeito e amor pela dedicação, incentivo e incondicionalidade.
Aos meus irmãos Andréa, César e Rafael.
Ao meu esposo, companheiro de todas as horas José Newman.
Às minhas tias Ana Maria Teixeira, Efigênia Maria Teixeira e Antônia Maria Teixeira, minhas mães de coração pelo incentivo de sempre.
viii
Agradecimentos
Desejo aqui expressar os meus mais sinceros agradecimentos, à todos que direta ou indiretamente contribuíram para a conclusão deste trabalho.
Agradeço: A Deus.
Ao Departamento de Geologia, da Escola de Minas, da Universidade Federal de Ouro Preto, pela oportunidade da realização de minha especialização acadêmica, pela disponibilização de seu espaço físico e de seus laboratórios, juntamente com o CNPq, órgão financiador de minha bolsa de estudos. Ao Departamento de Química, do Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, da Universidade Federal de Ouro Preto. Ao Centro de Pesquisa Manoel Teixeira da Costa, ao Centro de Conservação e Restauração da Escola de Belas Artes, ao Departamento de Física, do Instituto de Ciências Exatas, ao Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear – BH, ao Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, ao Instituto Nacional de Geologia y Mineria da Venezuela (INGEOMIM) e ao Departamento de
Geociências da Universidad Simon Bolívar, entidades das quais, sem o apoio não seria possível realizar as
etapas apresentadas neste trabalho.
Agradecimentos especiais devem ser feitos ao Professor orientador Dr. Antonio Luciano Gandini, pela incansável contribuição e ajuda, além das inúmeras discussões realizadas durante a execução deste projeto. À co-orientadora Dra Rosa Maria da Silveira Bello (IGc-USP), pela disponibilização do espaço físico e dos materiais do laboratório de inclusões fluidas, pelas inúmeras discussões, sugestões e pela ajuda na obtenção e tratamento dos dados microtermométricos. À Professora co-orientadora Dra Maria Lourdes Souza Fernandes (IGC-UFMG) pelo acompanhamento de campo e discussões durante a realização dessa Tese.
Presto, também, meus agradecimentos à Professora Dra Vitória Régia Perez da Rocha Oliveira Marciano, pelo acompanhamento de campo, pelo apoio e colaboração prestada na confecção de artigos científicos.
Ao Professor Dr. Gabriel de Oliveira Polli (in memorian), saudoso amigo, pelas inúmeras
discussões acerca da mineralogia e geoquímica do berilo, além do apoio no preparo das amostras serradas e do tratamento dos dados das análises térmicas.
Ao Professor Esp. César Mendonça Ferreiria pela ajuda na confecção das pastilhas utilizadas nas análises por microssonda eletrônica e à Fundação GORCEIX, pela disponibilização do espaço físico e material necessário para a confecção das mesmas.
Ao Professor Dr. Júlio César Mendes, pelo apoio e sugestões.
ix Aos companheiros de sala, M.Sc. Ney Friedmann Drummond, Esp. Daniel Andrés Hernández Ranirez, M.Sc. Arol Josué Rojas e mestranda Flávia Pucheta pela ajuda com os programas de informática, pelas discussões e pelo apoio durante o período de finalização da Tese.
Aos responsáveis pelo laboratório de Inclusões fluidas do CDTN, representados pelo Professor Dr. Kazuo Fuzikawa, pela disponibilização do espaço físico e materiais, durante a execução das medidas microtermométricas.
Aos professores Dr. Geraldo Magela da Costa e Dra. Kátia Monteiro Novack do Departamento de Química, da Universidade Federal de Ouro Preto, pela ajuda na realização das análises térmicas e por difração de raios X.
Ao Laboratório de Geoquímica Ambiental, nas figuras do Prof. Dr. Herminio Arias Nalini Junior, da M.Sc. Adriana Trópia e do Sr. Antônio Celso Torres pela ajuda na obtenção dos dados químicos e das medidas de densidade relativa.
Ao Professor Dr. Marcos Pimenta do Departamento de Física, do Instituto de Ciências Exatas, da Universidade Federal de Minas Gerais, pela ajuda na obtenção dos dados de micro Raman.
Aos Professores Dr. Manoel Costero Illaza e Dra. Marisol Andreina Castillo Soza do Laboratório de Geoquímica, da Universidade Simon Bolívar, pela ajuda na realização e tratamento das análises químicas.
Ao Instituto Nacional de Geologia y Mineria da Venezuela (INGEOMIM) na pessoa do Ing.
Carlos Montilla, pela disponibilização do espaço físico e dos laboratórios de gemologia e difração de raios X.
Ao Professor Dr. Luiz Antonio Cruz e Souza do CECOR / EBA / UFMG e a funcionária Selma Martins pela ajuda na obtenção dos espectros de absorção no infravermelho.
Ao Engenheiro Metalúrgico William Tito Soares, ICEx / IF / UFMG, pela ajuda nas análises por microssonda eletrônica
A todos os funcionários, professores e técnicos administrativos do DEGEO / EM / UFOP, sem a ajuda dos quais a realização deste trabalho não seria possível.
Aos companheiros do curso de Pós-Graduação, em especial aos amigos de sempre: Cristina, Adriana, Maria Inês, Natália, Luiz Gabriel, Silvia Carolina, Miguel Martins. Em especial à minha grande amiga Dra. Ariana Cristina Santos Almeida, meu Muito Obrigada!
Agradeço, em especial, a José Newman, pelo apoio, incentivo, ajuda no tratamento estatístico e interpretação dos dados, e pelo carinho de sempre.
xi
Sumário
AGRADECIMENTOS ... x
LISTA DE FIGURAS ... xiv
LISTA DE QUADROS ... xxiii
LISTA DE TABELAS ... xxiv
RESUMO ... xxix
ABSTRACT ... xxv
CAPÍTULO 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ... 01
1.1. Objetivos ... 04
1.2. Localização da área de estudo e vias de acesso ... 05
1.3. Clima, Fisiografia e Geomorfologia ... 08
1.4. Organização da Tese ... 11
CAPÍTULO 2. METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO ... 13
2.1. Etapa de Campo ... 13
2.2. Etapa de Análises Laboratoriais ... 15
2.2.1. Preparação e Seleção de Amostras ... 17
2.2.2. Densidade Relativa ... 18
2.2.3. Análises Ópticas ... 18
2.2.4. Caracterização Gemológica ... 19
2.2.5. Difratometria de raios X ... 19
2.2.6. Microssonda Eletrônica... 20
2.2.7. Espectroscopia de Absorção no Infravermelho... 21
2.2.8. Análises Petrográficas e Microtermométricas de Inclusões Fluidas ... 22
2.2.9. Análises Termogravimétricas ... 24
2.2.10. Análises Termodiferenciais... 25
2.2.11. Espectroscopia Micro Raman ... 26
2.2.12. Espectroscopia de Emissão Atômica com Plasma Indutivamente Acoplado 26 2.3. Etapa de escritório, análises teóricas e interpretação dos dados ... 27
CAPÍTULO 3. CONTEXTO GEOLÓGICO ... 29
3.1. A Província Pegmatítica Oriental do Brasil ... 29
3.1.1. Os Pegmatitos ... 34
3.1.2. Distrito Pegmatítico de Governador Valadares... 39
3.1.3. Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira ... 46
3.2.2. Estratigrafia ... 49
xii
3.2.1.2. Subárea B ... 55
3.2.1.3. Subárea C ... 57
3.3. Contexto Geotectônico ... 62
CAPÍTULO 4. CARACTERIZAÇÃO QUÍMICO-MINERALÓGICA DO BERILO ... 65
4.1. Considerações Iniciais ... 65
4.1.1. Cristalografia e Cristaloquímica ... 65
4.2. O Berilo dos Distritos Pegmatíticos de Santa Maria de Itabira e Governador Valadares .... 73
4.2.1. Morfologia dos Cristais ... 75
4.2.2. Parâmetros de Cela Unitária ... 50
4.2.3. Propriedades Físicas ... 81
4.2.4. Espectroscopia de Absorção no Infravermelho - FTIR ... 90
4.2.5. Química do Análises Termogravimétricas e Termodiferenciais ... 104
4.2.6. Análises Termogravimétrica e Termodiferencial ... 106
CAPÍTULO 5. CARACTERIZAÇÃO QUÍMICO-MINERALÓGICA DOS PEGMATITOS ... 115
5.1. Caracterização químico-mineralógica das Turmalinas ... 115
5.1.1. Cristalografia e Cristaloquímica ... 115
5.2. A Turmalina do Distrito Pegmatítico de Governador Valadares ... 117
5.2.1. Morfologia, cor e pleocroísmo dos cristais ... 118
5.2.2. Parâmetros de Cela Unitária ... 121
5.2.3. Índice de Refração e Birrefringência ... 123
5.2.4. Análises químico-mineralógicas ... 125
5.2.5. Análises termodiferencial e termogravimétrica ... 131
5.2.6. Análises de FTIR ... 132
5.3. Caracterização Químico-mineralógica dos feldspatos ... 135
5.4. Feldspatos dos Distritos Pegmatíticos de Santa Maria de Itabira e Governador Valadares 135 5.4.1. Morfologia dos cristais ... 135
5.4.2. Estudos por FTIR ... 138
5.4.3. Quimismo dos Feldspatos ... 139
5.4.4. Análises Termodiferencial e Termogravimétrica ... 142
5.5. Caracterização Químico-mineralógica das Micas ... 143
5.6. Micas dos Distritos Pegmatíticos de Santa Maria de Itabira e Governador Valadares. .... 146
5.6.1. Morfologia dos cristais ... 146
5.6.2. Estudos por Difratometria de raios X ... 147
5.6.3. Estudos por FTIR ... 148
5.6.4. Química das Micas ... 149
xiii
5.7. Caracterização químico-mineralógica das monazitas ... 152
5.8. Monazitas dos Distritos Pegmatíticos de Santa Maria de Itabira e Governador Valadares 153 5.8.1. Descrição Macroscópica dos minerais ... 154
5.8.2. Estudos por Difratometria de raios X ... 154
5.8.3. Estudos por FTIR ... 154
5.8.4. Quimismo das Monazitas ... 155
5.9. Caracterização Químico-mineralógica do Topázio ... 155
5.10. Topázio do Pegmatito Lavra da Generosa ... 156
5.10.1. Difratometria de raios X ... 156
5.10.2. Parâmetros Físicos ... 158
5.10.3. Análises Termogravimétricas e Termodiferenciais ... 159
5.8.4. Análises por FTIR ... 160
CAPÍTULO 6. ESTUDOS PETROGRÁFICOS DAS INCLUSÕES FLUIDAS DE BERILO TURMALINA, TOPÁZIO E FLUORITAS ... 161
6.1. Estudos petrográficos das inclusões fluidas de algumas fases mineralógicas procedentes de pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira ... 165
6.1.1. Pegmatitos pertencentes ao Bloco 1 (B1) ... 169
6.1.2. Pegmatitos pertencentes ao Bloco 2 (B2) ... 171
6.1.3. Pegmatitos pertencentes ao Bloco 3 (B3) ... 173
6.2. Estudos petrográficos das inclusões fluidas de algumas fases mineralógicas procedentes de Pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Governador Valadares ... 175
6.2.1. Pegmatitos do Campo Pegmatítico de Marilac ... 175
6.2.2. Pegmatitos dos Campos Pegmatítico de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena.188 CAPÍTULO 7. ANÁLISES MICROTERMOMÉTRICAS ... 197
7.1. Pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira ...198
7.1.1. Pegmatitos do Bloco B1...198
7.1.1.1. Pegmatito Lavra Ponte da Raiz...198
7.1.1.2.Pegmatito Fazenda Morro Escuro...201
7.1.1.3. Pegmatito Fazenda do Salto...204
7.1.1.4. Pegmatito Córrego do Feijão...207
7.1.1.5. Pegmatito Lavra da Posse...210
7.1.2. Pegmatitos do Bloco B2...212
7.1.3. Pegmatitos do Bloco B3...216
xiv
7.2.1. Pegmatitos do Campo de Marilac ...226
7.2.1.1. Pegmatito Ipê ...226
7.2.1.2. Pegmatito Ferreirinha I e II...228
7.2.1.3. Pegmatito Olho-de-Gato...231
.7.2.1.4. Pegmatito Jonas Lima I e II ...234
7.2.1.5. Pegmatito Escondido...237
7.2.1.6. Pegmatito Sem Terra ...240
7.2.2 – Pegmatitos dos Campos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena ...243
7.2.2.1.Pegmatito Córrego da Vala Grande ...243
7.2.2.2. Pegmatito Itatiaia...246
7.2.2.3. Pegmatito Fiote/Jonas...249
7.2.2.4. Pegmatito Lavra da Morganita ...252
7.2.2.5. Pegmatito Lavra do Dada ...255
7.2.2.6. Pegmatito Lavra do Piano ...258
CAPÍTULO 8. CARACTERIZAÇÃO FÍSICO – QUÍMICA DOS FLUIDOS MINERALIZANTES ...261
8.1. Caracterização físico-química dos fluidos mineralizantes de pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira...263
8.1.1. Pressões e Temperaturas mínimas de Cristalização ... 269
8.2. Caracterização físico-química dos fluidos mineralizantes de pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Governador Valadares...272
8.2.1. Campo Pegmatítico de Marilac ... 272
8.2.1.1. Pressões e Temperaturas Mínimas de Cristalização ... 280
8.2.2. Campos Pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena ... 282
8.2.2.1. Pressões e Temperaturas Mínimas de Cristalização ... 290
CAPÍTULO 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 295
CAPÍTULO 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 305
xv
Lista de Figuras
Figura 1.1. Distribuição dos Distritos Pegmatíticos na PPOB. 2
Figura 1.2. Mapa de localização da área de estudo, mostrando as principais vias de acesso. 5 Figura 1.3 - Mapa de localização da área de estudo, mostrando as principais vias de acesso e os
pegmatitos estudados.
7
Figura 1.4 –Morfologia típica dos Morros tipo “pães-de-açúcar”. 10
Figura 1.5 – Morfologias de morros rebaixados (tipo U). 11
Figura 3.1 - Distribuição dos pegmatitos portadores de berilo no estado de Minas Gerais. 30 Figura 3.2 - Mapa geológico da Província Pegmatítica Oriental do Brasil. 31 Figura 3.3 - Bloco-diagrama representando a estruturação interna básica dos corpos pegmatíticos
zonados e a relação entre as zonas.
36
Figura 3.4 - Fotografias representando os seis corpos pegmatíticos estudados no Campo Pegmatítico de Marilac.
42
Figura 3.5 - Fotografias representando seis dos sete corpos pegmatíticos estudados no Campo Pegmatítico de Resplendor – Galiléia – Conselheiro Pena.
45
Figura 3.6 - Fotografias representando seis dos dez corpos pegmatíticos estudados no Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira.
48
Figura 3.7 – Mapa geológico das áreas de estudo, evidenciando a distribuição das principais litologias.
50
Figura 3.8 – Estratigrafia da região referente às três subáreas de estudo, mostrando a distribuição das principais litologias.
51
Figura 3.9 – Diagrama QAP mostrando a distribuição das rochas encaixantes, pertencentes à subárea A.
53
xvi Pocrane (a), à Suíte Galiléia (b) e à Suíte Urucum (c).
Figura 3.11 - Diagramas QAP mostrando a distribuição das rochas pertencentes às unidades 1 e 2 do Complexo Basal (a e b), Maciço Granítico de Açucena (c), do Antigo Núcleo Guanhães, Complexo Mantiqueira (d), Granito Baixa do Bugre (e), da Faixa Móvel Ocidental.
59
Figura 3.12 – Mapa do arcabouço geotectônico do Cráton do São Francisco de da Província Pegmatítica Oriental do Brasil.
63
Figura 4.1 – Esquema mostrando a presença de moléculas de água do tipo I e II na estrutura do berilo.
68
Figura 4.2 – Esquema exemplificando a estrutura do berilo e mostrando a distribuição do elemento alumínio, e dos tetraedros SiO4 e BeO4.
69
Figura 4.3 - Diagrama co/ao x n° de amostras, mostrando uma tendência indicativa de correlação
positiva entre esses parâmetros, sugestiva de um trend de diferenciação magmática.
80
Figura 4.4 - Diagrama ilustrando a variação dos índices de refração e também da densidade relativa em função da concentração de álcalis para as 127 amostras de berilo estudadas.
89
Figura 4.5 – Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatitos Lavra da Generosa, destacando as bandas de absorção dos componentes fluidos contidos no hospedeiro.
90
Figura 4.6 – Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Lavra do Teotônio, destacando as bandas de absorção dos componentes fluidos contidos no hospedeiro.
91
Figura 4.7 – Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Silviano/Ivalde, destacando as bandas de absorção dos componentes fluidos contidos no hospedeiro.
91
Figura 4.8 – Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Euxenita, destacando as bandas de absorção dos componentes fluidos contidos no hospedeiro.
92
xvii Guanhães, destacando as bandas de absorção dos componentes fluidos contidos no hospedeiro.
Figura 4.10 – Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Ponte da Raiz.
92
Figura 4.11 – Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Fazenda Morro Escuro.
93
Figura 4.12 – Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Lavra da Posse.
93
Figura 4.13 – Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Córrego do Feijão.
93
Figura 4.14 – Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Córrego da Vala Grande.
94
Figura 4.15 – Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Fiote/Jonas.
94
Figura 4.16– Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Lavra do Piano.
95
Figura 4.17– Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Lavra da Morganita.
95
Figura 4.18– Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Lavra Dada.
96
Figura 4.19– Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Ipê. 96 Figura 4.20– Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito
Ferreirinha I e II.
97
Figura 4.21– Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Olho-de-Gato.
97
Figura 4.22– Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Jonas Lima I e II.
xviii Figura 4.23– Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito
Escondido.
98
Figura 4.24– Espectros de FTIR referentes aos cristais de berilo provenientes do Pegmatito Sem Terra.
99
Figura 4.25 – Distribuição dos berilos oriundos dos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira em relação às bandas de absorção das ligações Si-O-Si (1.200cm-1).
100
Figura 4.26 – Distribuição dos berilos oriundos dos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira em relação às bandas de absorção das ligações Be-O (800cm-1).
100
Figura 4.27 – Distribuição dos berilos oriundos dos pegmatitos dos Campos Pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena em relação às bandas de absorção das ligações Si-O-Si (1.200cm-1).
101
Figura 4.28 – Distribuição dos berilos oriundos dos pegmatitos dos Campos Pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena em relação às bandas de absorção das ligações Be-O (800cm-1).
101
Figura 4.29 – Distribuição dos berilos oriundos dos pegmatitos do Campo Pegmatítico de Marilac em relação às bandas de absorção das ligações Si-O-Si (1.200cm-1).
102
Figura 4.30 – Distribuição dos berilos oriundos dos pegmatitos do Campo Pegmatítico de Marilac em relação às bandas de absorção das ligações Be-O (800cm-1).
102
Figura 4.31 – Relação entre a porcentagem de álcalis presentes nos canais com as substituições tetraédricas na banda 1.200cm-1.
103
Figura 4.32 – Relação entre a porcentagem de álcalis presentes nos canais com as substituições tetraédricas na banda 800cm-1.
104
Figura 4.33 – Classificação dos pegmatitos baseada nas análises químicas dos berilos, segundo. 105 Figura 5.1 – Modelo da estrutura cristalina da turmalina projetada em [001]. 116 Figura 5.2 – Diagrama de Epprech (1953) relacionado os parâmetros de cela unitária ao x co . 123
xix Distrito Pegmatítico de Governador Valadares.
Figura 5.4 - Diagrama temário (Al2O3 + Li2O) x FeO x MgO. 127
Figura 5.5 Correlação entre a % em peso de FeO e o somatório (Al2O3 +Li2O). 128
Figura 5.6 - Correlação entre o % em peso de SiO2 e Al2O3. 128
Figura 5.7 - Variação composicional dos óxidos CaO, Na2O e MnO versus Al2O3 . 129
Figura 5.8 - Curvas de ATG, onde se podem observar as perdas de massa dos cristais de turmalina procedentes do Distrito Pegmatítico de Governador Valadares.
132
Figura 5.9 - Estrutura da turmalina. 133
Figura 5.10 – Comportamento dos espectros de absorção no infravermelho das amostras de 16 cristais de turmalina pertencentes aos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Govenador Valadares.
134
Figura 5.11 – Estrutura dos feldspatos. 136
Figura 5.12 – fotografias representativas de alguns cristais de feldspato oriundos dos pegmatitos estudados. (a) Lavra da Generosa; (b) cristal incrustado em quartzo do Lavra da Generosa; (c) amostras de microclínio (5cm x 8cm); (d) albita em agregado perfeito.
137
Figura 5.13 – Espectros de Absorção no Infravermelho obtidos por FTIR referentes a amostras de feldspato.
138
Figura 5.14 – Diagrama Ternário representando a extensão da solução sólida em feldspatos. 139 Figura 5.14 – Representação dos dados referentes aos 48 cristais de feldspato amostrados no
diagrama ternário.
140
Figura 5.15 – Relação K x Rb referente às amostras de feldspato potássico. 141 Figura 5.16 – Relação K/Rb x Cs, mostrando a distribuição dos cristais de feldspato potássico
amostrados.
142
xx Figura 5.19 – Descrição gráfica dos 6 politipos de mica, onde a origem das diferentes celas
unitárias resultantes é marcada no centro de um anel hexagonal na primeira folha.
145
Figura 5.20 – Difratrograma de raios X de um exemplar de mica do polítipo 2M1. 148
Figura 5.21 - Espectros de Absorção no Infravermelho mais expressivos, obtidos por FTIR, referentes a amostras de mica.
149
Figura 5.22 – Relação K(%) x Rb(ppm) referente às amostras de mica. 150 Figura 5.23 - Relação entre a razão K/Rb e a quantidade em Ba das micas. 151 Figura 5.24 - Distribuição dos dados de muscovita, no gráfico que relaciona K/Rb com o teor em
Li.
151
Figura 5.25 - Curvas das análises térmicas para 2 cristais de mica analisados. 152
Figura 5.26 – Estrutura cristalina de uma Ce-monazita. 153
Figura 5.27 - Espectros de Absorção no Infravermelho mais expressivos, obtidos por FTIR, referentes a amostras de monazita.
155
Figura 5.28 – Esquema exemplificando o arranjo cristalográfico do topázio. 156 Figura 5.29 – Fotografias dos dois cristais de topázio azul evidenciando seu hábito prismático. 157 Figura 5.30 – Diagrama relacionado os parâmetreos bo e %F de duas amostras de topázio azul. 157
Figura 5.32 – Relação entre os índices de refração (nx, ny, nz) e os teores de flúor para os cristais de topázio azul amostrados.
158
Figura 5.33 – Curvas termogravimétricas e termodiferenciais de dois cristais de topázio azul. 159 Figura 5.34 – Espectros de Absorção FTIR das duas amostras de topázio azul. 160 Figura 6.1 – Mapa de localização dos 22 corpos pegmatíticos estudados, obedecendo às divisões
realizadas e utilizadas na interpretação dos dados microtermométrico.
162
Figura 6.2 – Fotomicrografias das principais feições de inclusões fluidasencontradas nos cristais amostrados nos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira.
xxi Figura 6.3 - Fotomicrografias das principais feições encontradas nos berilos dos pegmatitos do
bloco B1.
170
Figura 6.4 - Fotomicrografias das principais feições encontradas nos berilos dos pegmatitos do bloco B2.
172
Figura 6.5 - Fotomicrografias das principais feições encontradas nos berilos dos pegmatitos do bloco B3.
174
Figura 6.6 - Fotomicrografias das principais feições encontradas nos berilos dos pegmatitos Ipê, Ferreirinha I e II, Jonas Lima I e II ,Escondido e Sem Terra.
177
Figura 6.7 -Fotomicrografias das principais feições de inclusões fluidas encontradas nos berilos do Pegmatito Ipê.
180
Figura 6.8 - Fotomicrografias das principais feições de inclusões fluidas encontradas nos berilos do Pegmatito Ferreirinha I e II.
182
Figura 6.9 -Fotomicrografias das principais feições de inclusões fluidas encontradas nos berilos do Pegmatito Jonas Lima I e II.
184
Figura 6.10 - Fotomicrografias das principais feições de inclusões fluidas encontradas nos berilos dos Pegmatitos Escondido e Sem Terra
186
Figura 6.11 - Fotomicrografias das principais feições de IF encontradas nos cristais amostrados nos pegmatitos dos campos pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena.
189
Figura 6.12 - Fotomicrografias das principais feições de inclusões fluidas encontradas nos cristais amostrados no Pegmatito Córrego da Vala Grande.
192
Figura 6.13 - Fotomicrografias das principais feições de inclusão fluida encontradas nos cristais de turmalina amostrados no Pegmatito do Itatiaia.
193
Figura 6.14 - Fotomicrografias das principais feições de inclusão fluida encontradas nos cristais amostrados no Pegmatito Córrego da Vala Grande.
194
Figura 7.1 – Histogramas representativos das Te, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtot para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha do pegmatito Ponte da Raiz.
xxii Figura 7.2 – Histogramas representativos das Te, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtot para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marin.ha do Pegmatito Fazenda Morro Escuro
203
Figura 7.3 – Histogramas representativos das Te, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtot para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha do Pegmatito Fazenda do Salto.
206
Figura 7.4 – Histogramas representativos das Te, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtot para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha do Pegmatito Córrego do Feijão.
209
Figura 7.5 – Histogramas representativos das Te, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtot para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha do Pegmatito Lavra da Posse.
211
Figura 7.6 – Histogramas representativos das Te, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtot para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha do Pegmatito Lavra Silviano /Ivalde.
214
Figura 7.7 – Histogramas representativos das Te, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtot para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha do Pegmatito Fazenda Guanhães
215
Figura 7.8 – Histogramas representativos das Te, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtot para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha, heliodoro e goshenita do Pegmatito Lavra da Generosa.
218
Figura 7.9 – Histogramas representativos das Te, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtot para as inclusões
estudadas nos cristais de fluorita do Pegmatito Lavra da Generosa.
219
Figura 7.10 – Histogramas representativos das Te, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtot para as inclusões
estudadas nos cristais de topázio azul do Pegmatito Lavra da Generosa.
220
Figura 7.11 – Histogramas representativos das Te, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtot para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha e heliodoro do Pegmatito Lavra do Teotônio. 222
Figura 7.12 – Histogramas representativos das Te, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtot para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha e heliodoro do Pegmatito Euxenita.
224
Figura 7.13 – Histogramas representativos das Te, Tfge, Tcl e Thtot para as inclusões estudadas nos
cristais de água-marinha do Pegmatito do Ipê.
228
Figura 7.14 – Histogramas representativos das Te, Tfge, Tcl e Thtot para as inclusões estudadas nos
cristais de água-marinha e turmalina do Pegmatito Ferreirinha I e II.
xxiii Figura 7.15 – Histogramas representativos das Te, Tfge, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtotal para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha e turmalina do Pegmatito Olho-de-Gato.
233
Figura 7.16 – Histogramas representativos das Te, Tfge, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtotal para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha, morganita e turmalina do Pegmatito Jonas Lima I e II.
236
Figura 7.17 – Histogramas representativos das Te, Tfge, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtotal para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha, morganita, goshenita e turmalina do Pegmatito Escondido.
239
Figura 7.18 – Histogramas representativos das Te, Tfge, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtotal para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha do Pegmatito Sem Terra.
242
Figura 7.19 – Histogramas representativos das Te, Tfge, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtotal para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha e turmalina do Pegmatito Córrego da Vala Grande.
245
Figura 7.20 – Histogramas representativos das Te, Tfge, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtotal para as inclusões
estudadas nos cristais de turmalina provenientes do Pegmatito do Itatiaia
248
Figura 7.21 – Histogramas representativos das Te, Tfge, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtotal para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha e turmalina do Pegmatito do Fiote/Jonas.
251
Figura 7.22 – Histogramas representativos das Te, Tfge, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtotal para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha, morganita e goshenita pertencentes à Lavra da Morganita.
254
Figura 7.23 – Histogramas representativos das Te, Tfge, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtotal para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha Lavra do Dada.
257
Figura 7.24– Histogramas representativos das Te, Tfge, TfCO2, Tcl, ThCO2 e Thtotal para as inclusões
estudadas nos cristais de água-marinha da Lavra do Piano.
260
Figura 8.1 – Diagramas de variações da ThCO2 para a TFCO2 das inclusões fluidas primárias,
pseudo-secundárias e pseudo-secundárias dos cristais de berilo provenientes das lavras do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira, indicando que o CO2 ocorre praticamente
puro, apresentando variações de ThCO2 baixas.
xxiv Figura 8.2 – Diagramas de variações das salinidades para as temperaturas do eutético das inclusões
primárias, pseudo-secundárias e secundárias.
265
Figura 8.3 – Diagrama de VCO2/Vtotal vs. ThCO2 das inclusões fluidas primárias, pseudo-secundárias e
secundárias do berilo pertencente aos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira.
266
Figura 8.4 – Diagrama de VCO2/Vtotal vs. dCO2 das inclusões fluidas primárias, pseudo-secundárias e
secundárias do berilo pertencente aos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira.
266
Figura 8.5 – Diagrama de VCO2/Vtotal vs. dtotal das inclusões fluidas primárias, pseudo-secundárias e
secundárias do berilo pertencente aos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira.
267
Figura 8.6 – Diagrama da Salinidade vs. VCO2/Vtotal das inclusões fluidas primárias,
pseudo-secundárias e pseudo-secundárias do berilo pertencente aos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira. A linha vermelha mostra a tendência de correlação negativa entre esses dois parâmetros.
268
Figura 8.7 – Diagrama da Thtotal vs. VCO2/Vtotal das inclusões fluidas primárias, pseudo-secundárias e
secundárias do berilo pertencente aos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira.
268
Figura 8.8 – Diagrama da Thtotal vs. salinidade das inclusões fluidas primárias, pseudo-secundárias e
secundárias do berilo pertencente aos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira.
269
Figura 8.9 - Isócoras obtidas a partir dos dados microtermométricos das inclusões fluidas presentes nos cristais estudados
271
Figura 8.10 – Diagramas de variações da ThCO2 para a TFCO2 das inclusões fluidas
pseudo-secundárias e pseudo-secundárias dos cristais de berilo e turmalina provenientes das lavras do Campo Pegmatítico de Marilac
274
Figura 8.11– Diagramas de variações das salinidades para as temperaturas do eutético das inclusões primárias, pseudo-secundárias e secundárias provenientes de cristais de berilo e turmalina de pegmatitos do Campo pegmatítico de Marilac
xxv Figura 8.12 – Diagrama de VCO2/Vtotal vs. ThCO2 das inclusões pseudo-secundárias e secundárias dos
cristais de berilo e turmalina pertencente aos pegmatitos do Campo Pegmatítico de Marilac.
276
Figura 8.13 – Diagrama de VCO2/Vtotal vs. dCO2 das inclusões fluidas pseudo-secundárias e
secundárias dos cristais de berilo e turmalina pertencente aos pegmatitos do Campo Pegmatítico de Marilac.
276
Figura 8.14 – Diagrama de VCO2/Vtotal vs. dtotal das inclusões fluidas pseudo-secundárias e
secundárias dos cristais de berilo e turmalina pertencente aos pegmatitos do Campo pegmatítico de Marilac..
277
Figura 8.15 – Diagrama da Salinidade vs. VCO2/Vtotal das inclusões fluidas pseudo-secundárias e
secundárias dos cristais de berilo e turmalina pertencente aos pegmatitos do Campo Pegmatítico de Marilac.
278
Figura 8.16 – Diagrama da Thtotal vs. VCO2/Vtotal das inclusões fluidas primárias, pseudo-secundárias
e secundárias dos cristais de berilo e turmalina pertencente aos pegmatitos do Campo pegmatítico de Marilac.
278
Figura 8.17 – Diagrama da Thtotal vs. salinidade das inclusões fluidas primárias, pseudo-secundárias
e secundárias dos cristais de berilo e turmalina pertencente aos pegmatitos Campo pegmatítico de Marilac.
279
Figura 8.18 - Isócoras obtidas a partir dos dadoss microtermométricos das inclusõesfluidas presentes nos cristais de berilo e turmalina do Pegmatito Lavra da Morganita
281
Figura 8.19 – Diagrama de variações da ThCO2 para a TFCO2 das inclusões fluidas
pseudo-secundárias e pseudo-secundárias dos cristais de berilo e turmalina provenientes das lavras do Campos Pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena.
284
Figura 8.20– Diagramas de variações das salinidades para as temperaturas do eutético das inclusões primárias, pseudo-secundárias e secundárias provenientes de cristais de berilo e turmalina de pegmatitos dos Campos Pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena.
285
Figura 8.21 – Diagrama de VCO2/Vtotal vs. ThCO2 das inclusões pseudo-secundárias e secundárias dos
xxvi Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena.
Figura 8.22 – Diagrama de VCO2/Vtotal vs. dCO2 das inclusões fluidas pseudo-secundárias e
secundárias dos cristais de berilo e turmalina pertencente aos pegmatitos dos Campos Pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena.
286
Figura 8.23 – Diagrama de VCO2/Vtotal vs. dtotal das inclusões fluidas pseudo-secundárias e
secundárias dos cristais de berilo e turmalina pertencente aos pegmatitos dos Campos pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena.
287
Figura 8.24 – Diagrama da Salinidade vs. VCO2/Vtotal das inclusões fluidas pseudo-secundárias e
secundárias dos cristais de berilo e turmalina pertencente aos pegmatitos dos Campos Pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena.
288
Figura 8.25 – Diagrama da Thtotal vs. VCO2/Vtotal das inclusões fluidas primárias, pseudo-secundárias
e secundárias dos cristais de berilo e turmalina pertencente aos pegmatitos dos Campos pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena.
289
Figura 9.1 – Mapa mostrando os trends de diferenciação para os pegmatitos estudados. 298
xxvii
Lista de Quadros
Quadro 4.1 – (a) Cristais anédricos de água-marinha provenientes do pegmatito Lavra da Generosa; (b) cristal subédrico de morganita oriundo do Pegmatito do Escondido; (c) cristal euédrico de água-marinha oriundo do Pegmatito Escondido; (d) cristal de morganita proveniente da Lavra da Morganita
74
Quadro 4.2 - Fotografias de alguns cristais amostrados para este trabalho. 82 Quadro 4.3 – Diagramas d x nω e d x nε mostrando uma tendência sugestiva de uma correlação
positiva.
87
Quadro 4.4 – Curvas de ATG, onde se pode observar as perdas de massa do berilo para os pegmatitos do grupo1.
107
Quadro 4.5 – Curvas de ATG, onde se pode observar as perdas de massa do berilo para os pegmatitos pertencentes ao grupo 1.
110
Quadro 4.6 – Curvas de ATG, onde se pode observar as perdas de massa do berilo para os pegmatitos pertencentes ao grupo 2.
xxviii
Lista de Tabelas
Tabela 1.1 – Divisão hierárquica dos pegmatitos estudados. 3
Tabela 1.2 – Divisão hierárquica dos pegmatitos estudados. 4
Tabela 1.3 – Dados da localização dos 22 corpos pegmatíticos estudados. 8 Tabela 2.1 – Número de amostras dos diferentes minerais coletados em cada corpo, num total de
268 cristais oriundos dos 22 corpos pegmatíticos estudados nessa Tese.
14
Tabela 2.2 - Métodos analíticos utilizados no estudo dos minerais amostrados, listados segundo suas características principais e laboratórios executores.
16
Tabela 3.1 - Unidades litoestratigráficas do Arcabouço Geológico da Província Pegmatítica Oriental do Brasil.
32
Tabela 3.2 - Relação entre as datações realizadas nos pegmatitos do estado de Minas Gerais. 33 Tabela 3.3 - Várias definições do termo pegmatito de acordo com diversos autores. 35 Tabela 3.4 - Dados comparativos da sistemática das formações pegmatíticas da Província
Pegmatítica Oriental do Brasil.
38
Tabela 3.5 - Algumas descrições acerca dos pegmatitos alvo do estudo do Campo Pegmatítico de Marilac.
41
Tabela 3.6 - Algumas descrições acerca dos pegmatitos alvo de estudo pertencentes ao Campo Pegmatítico de Resplendor – Galiléia – Conselheiro Pena.
44
Tabela 3.7 - Algumas descrições acerca dos pegmatitos alvo de estudo dos Campos Pegmatíticos de Ferros – Antônio Dias (1) e Guanhães – Sabinópolis (2).
47
Tabela 4.1 - Propriedades cristaloquímicas do berilo. 66
Tabela 4.2 - Relações entre a fórmula geral do berilo, sua estrutura e a presença de impurezas sob a forma de álcalis.
xxix Tabela 4.3 - Relação entre os íons de metais de transição, a cor do berilo e a designação de sua
variedade gemológica.
70
Tabela 4.4 – Classificação dos tipos de berilo segundo as concentrações de álcalis em sua estrutura. 72 Tabela 4.5 – Classificação dos tipos de berilo segundo as concentrações de álcalis em sua estrutura. 72 Tabela 4.6 – Classificação dos tipos de berilo segundo as concentrações de álcalis. 73 Tabela 4.7 – Dados dos parâmetros de cela unitária e da relação co/ao das amostras de berilo
analisadas provenientes dos 22 pegmatitos estudados.
78
Tabela 4.8 – Dados das propriedades físicas dos 127 cristais de berilo provenientes dos 22 corpos pegmatíticos alvo deste estudo.
83
Tabela 5.1 – Morfologia e cor de alguns cristais de turmalina oriundos dos Pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira.
119
Tabela 5.2 – Valores dos parâmetros de cela unitária dos 20 cristais de turmalina amostrados nos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Governador Valadares.
122
Tabela 5.3 – Valores dos índices de refração e da birrefringência dos principais minerais que compõem o grupo das turmalinas.
123
Tabela 5.4 – Valores dos índices de refração e densidade relativa referentes às 20 amostras de turmalina coletadas nos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Governador Valadares.
124
Tabela 5.5 - Politipos das micas e características da malha estrutural. 126 Tabela 5.6 – Parâmetros de cela unitária referentes aos dois cristais de topázio oriundos do
Pegmatito Lavra da Generosa.
157
Tabela 5.7 – Valores de alguns parâmetros físico medidos para os dois cristais de topázio imperial amostrados.
158
Tabela 6.1 – Listagem dos 22 corpos pegmatíticos nos quais foram coletadas amostras de berilo, turmalina, topázio e fluorita com o objetivo de se obterem dados microtermométricos.
161
xxx Tabela 6.3 - Temperaturas registradas nos estudos microtermométricos e suas descrições gerais. 164 Tabela 6.4 – Dados petrográficos obtidos para as inclusões fluidas das amostras de berilo dos
pegmatitos que compõem o B1 do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira.
169
Tabela 6.5 – Dados petrográficos obtidos para as inclusões fluidas das amostras de berilo dos pegmatitos que compõem o B2 do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira.
171
Tabela 6.6 – Dados petrográficos obtidos para as inclusões fluidas das amostras de berilo dos pegmatitos que compõem o B3 do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira.
173
Tabela 6.7 – Características petrográficas dos 05 grupos de inclusões individualizados nos pegmatitos pertencentes aos Campos Pegmatíticos de Resplendor e de Galiléia-Conselheiro Pena.
191
Tabela 7.1 – Dados microtermométricos obtidos para as amostras de água-marinha e heliodoro provenientes do pegmatito Lavra Ponte da Raiz.
198
Tabela 7.2 - Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha e heliodoro da Lavra Ponte da Raiz.
199
Tabela 7.3 – Dados microtermométricos obtidos para as amostras de água-marinha provenientes do Pegmatito Fazenda Morro Escuro.
201
Tabela 7.4 - Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha do Pegmatito Fazenda Morro Escuro.
202
Tabela 7.5 – Dados microtermométricos obtidos para as amostras de água-marinha provenientes do Pegmatito Fazenda do Salto.
204
Tabela 7.6 - Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha do Pegmatito Fazenda do Salto.
205
Tabela 7.7 – Dados microtermométricos obtidos para as amostras de água-marinha provenientes do Pegmatito Córrego do Feijão.
207
Tabela 7.8 - Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha do Pegmatito Córrego do Feijão.
xxxi Tabela 7.9 – Dados microtermométricos obtidos para as amostras de água-marinha provenientes do
Pegmatito Lavra da Posse.
210
Tabela 7.10 - Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha do Pegmatito Lavra da Posse.
210
Tabela 7.11 – Dados microtermométricos obtidos para as amostras de água-marinha provenientes do Pegmatito Lavra do Silviano /Ivalde.
212
Tabela 7.11- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha do Pegmatito Lavra do Silviano/Ivalde.
213
Tabela 7.13 – Dados microtermométricos obtidos para as amostras de água-marinha provenientes do Pegmatito Fazenda Guanhães.
213
Tabela 7.14- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha do Pegmatito Fazenda Guanhães.
213
Tabela 7.15 – Dados microtermométricos obtidos para as amostras de água-marinha, heliodoro e goshenita provenientes do Pegmatito Lavra da Generosa.
217
Tabela 7.16- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha, heliodoro e goshenita do Pegmatito Lavra da Generosa.
217
Tabela 7.17 – Dados microtermométricos obtidos para as amostras de fluorita e topázio azul provenientes do Pegmatito Lavra da Generosa.
217
Tabela 7.18- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de fluorita e topázio azul do Pegmatito Lavra da Generosa.
221
Tabela 7.19 – Dados microtermométricos obtidos para as amostras de água-marinha, heliodoro provenientes do Pegmatito Lavra do Teotônio.
221
Tabela 7.20- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha e heliodoro do Pegmatito Lavra do Teotônio.
221
Tabela 7.21 – Dados microtermométricos obtidos para as amostras de água-marinha provenientes do Pegmatito Euxenita.
xxxii Tabela 7.22- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas
dos cristais de água-marinha do Pegmatito Euxenita.
223
Tabela 7.23 -Dados microtermométricos obtidos do estudo das inclusões fluidas em cristais de água-marinha do Pegmatito Ipê.
226
Tabela 7.24- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha do Pegmatito Ipê. Figura 7.13 – Histogramas representativos das Te, Tfge, Tcl e Thtot para as inclusões estudadas nos cristais de
água-marinha do Pegmatito do Ipê.
227
Tabela 7.25 -Dados microtermométricos obtidos do estudo das inclusões fluidas em cristais de água-marinha e turmalina do Pegmatito Ferreirinha I e II.
228
Tabela 7.26- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha e turmalina do Pegmatito Ferreirinha I e II.
228
Tabela 7.27 -Dados microtermométricos obtidos do estudo das inclusões fluidas em cristais de água-marinha e turmalina do Pegmatito Olho-De-Gato.
231
Tabela 7.28- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha e turmalina do Pegmatito Olho-de-Gato.
232
Tabela 7.29 -Dados microtermométricos obtidos do estudo das inclusões fluidas em cristais de água-marinha, morganita e turmalina do Pegmatito Jonas Lima I e II.
234
Tabela 7.30- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha, morganita e turmalina do Pegmatito Jonas Lima I e II.
235
Tabela 7.31 -Dados microtermométricos obtidos do estudo das inclusões fluidas em cristais de água-marinha, goshenita, morganita e turmalina do Pegmatito Escondido.
237
Tabela 7.32- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha, goshenita, morganita e turmalina do Pegmatito Escondido.
238
Tabela 7.33 -Dados microtermométricos obtidos do estudo das inclusões fluidas em cristais de água-marinha do Pegmatito Sem Terra.
xxxiii Tabela 7.34- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas
dos cristais de água-marinha do Pegmatito Sem Terra.
241
Tabela 7.35 -Dados microtermométricos obtidos do estudo das inclusões fluidas em cristais de água-marinha e turmalina do Pegmatito Córrego da Vala Grande.
243
Tabela 7.36- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha e turmalina pertencentes ao Pegmatito Córrego da Vala Grande.
244
Tabela 7.37 -Dados microtermométricos obtidos do estudo das inclusões fluidas em cristais de turmalina provenientes do Pegmatito do Itatiaia.
246
Tabela 7.38- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de turmalina pertencentes ao Pegmatito do Itatiaia.
247
Tabela 7.39 -Dados microtermométricos obtidos do estudo das inclusões fluidas em cristais de água-marinha e turmalina provenientes do Pegmatito do Fiote/Jonas.
249
Tabela 7.40- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha e turmalina pertencentes ao Pegmatito do Fiote/Jonas.
250
Tabela 7.41 -Dados microtermométricos obtidos do estudo das inclusões fluidas em cristais de água-marinha, morganita e goshenita provenientes do Pegmatito Lavra da Morganita.a
253
Tabela 7.42- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha morganita e goshenita pertencentes ao Pegmatito Lavra da Morganita.
252
Tabela 7.43 -Dados microtermométricos obtidos do estudo das inclusões fluidas em cristais de água-marinha provenientes do Pegmatito Lavra do Dada.
255
Tabela 7.44- Parâmetros calculados a partir dos resultados obtidos do estudo das inclusões fluidas dos cristais de água-marinha pertencentes ao Pegmatito Lavra do Dada.
256
Tabela 7.45 -Dados microtermométricos obtidos do estudo das inclusões fluidas em cristais de água-marinha provenientes do Pegmatito Lavra do Piano.
258
xxxiv dos cristais de água-marinha pertencentes ao Pegmatito Lavra do Piano.
Tabela 8.1 – Dados das temperaturas e pressões mínimas do aprisionamento das inclusões fluidas presentes em berilo e turmalinas originários de alguns corpos pegmatíticos dos campos pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena.
281
Tabela 8.2 – Dados das temperaturas e pressões mínimas do aprisionamento das inclusões fluidas presentes em berilo e turmalinas originários de alguns corpos pegmatíticos dos campos pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena.
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Resumo
Dentre os bens minerais originários do estado de Minas Gerais, ressaltam-se as variedades gemológicas do berilo, as turmalinas, micas, feldspatos, topázio e fluorita.
Os minerais procedentes dos pegmatitos de Minas Gerais, vêm sendo alvo de estudo por parte de diversos pesquisadores, sendo que a maior parte desses trabalhos dedicam-se à caracterização mineralógica e cristaloquímica dos mesmos, além de descrições de novas ocorrências. Geralmente essas estão associadas à pegmatitos graníticos e anatéticos, cuja mineralogia básica se assemelha à de um granito, podendo ainda serem encontrados em depósitos secundários.
Esta Tese trata das características físico-químicas e do caráter genético de amostras de berilo, micas, feldspatos, turmalinas, monazitas, topázio azul e fluorita provenientes dos pegmatitos Ponte da Raiz, Fazenda Morro Escuro, Lavra da Posse, Fazenda do Salto, Córrego do Feijão, Silviano/Ivalde, Fazenda Guanhães, Lavra da Generosa, Lavra do Teotônio e Euxenita, situados no Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira e dos pegmatitos Ipê, Ferreirinha, Olho-de-Gato, Jonas Lima, Escondido, Sem Terra (Campo Pegamatítico de Marilac); Córrego da Vala Grande, Itatiaia, Fiote/Jonas, Lavra da Morganita, Lavra do Dada e Lavra do Piano (Campos Pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conseheiro Pena) perntencentes ao Distrito Pegmatítico de Governador Valadares, Minas Gerais, que encontram-se encaixados nos micaxistos da Formação São Tomé, Grupo Rio Doce, em rochas do Grupo Guanhães e nos Granitos Borrachudo.
A mineralogia essencial desses pegmatitos, em geral, é constituída por microclínio macropertitizado, às vezes, na variedade amazonita, quartzo (hialino, fumé, róseo e leitoso), muscovita e albita. Como minerais acessórios ocorrem biotita, berilo, granada, nióbio-tantalatos, turmalinas (exceto Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira), monazita, etc.
Por meio da razão co/ao, obtidas por difração de raios X, foi possível caracterizar uma evolução
politípica para os berilos que vai desde o normal (N), passando pelo de transição(NT) até o tetraédrico (T). Além de permitir caracterizar que os feldspatos correspondem a microclínio e albita e que os cristais de muscovita e biotita correspondem principalmente ao polítipo 2M1, além das associações 2M1 e 1M em
amostras de muscovita e 1M e 2M1 no caso das biotitas.
Os dados de Espectroscopia de Absorção no Infravermelho por Transformada de Fourier
xxxvi Análises Termodiferenciais e Termogravimétricas indicaram três, dois ou um intervalos distintos de perda de massa, que variaram de 0,5 a 3,0%.
Os cristais de berilo, turmalina, fluorita e topázio contêm um grande número de inclusões fluídas monofásicas, bifásicas, trifásicas ou polifásicas, de origem primária, pseudo-secundária e/ou secundária, compostas basicamente por soluções aquosas e aquo-carbônicas. Os teores de CO2 presentes
nessas inclusões variam de acordo com o posicionamento da amostra no corpo.
Nos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Santa Maria de Itabira ocorrem apenas inclusões fluidas aquo-carbônicas, sendo que os valores de Te obtidos são indicativos de sistemas aquo-carbônicos contendo Na+, K+, Fe2+ e Fe3+, Ca2+, com enriquecimento posterior em Al3+, Zn+ e Li+, resultando em um fluido mais enriquecido em álcalis. Há evidências de um trend evolutivo que vai dos pegmatitos menos
enriquecidos em CO2 e álcalis localizados na porção Sul (Ponte da Raiz, Fazenda Morro Escuro, Lavra da
Posse, Fazenda do Salto e Córrego do Feijão) em direção aos mais enriquecidos em CO2 e álcalis
localizados na porção Norte (Silviano/Ivalde, Fazenda Guanhães, Lavra da Generosa, Lavra do Teotônio e Euxenita).
No caso dos pegmatitos do Distrito Pegmatítico de Governador Valadares por meio da análise dos resultados das temperaturas do eutético, pode-se verificar uma tendência evolutiva do fluido mineralizante que parte do Pegmatito Córrego da Vala Grande em direção ao Lavra do Piano (SE-NW), dos Campos Pegmatíticos de Resplendor e Galiléia-Conselheiro Pena; e do Pegmatito Ipê em direção ao Sem Terra (SW-NE) do Campo Pegmatítico de Marilac. A análise das temperaturas do eutético, das inclusões fluidas, sugere uma evolução a partir de um sistema aquoso de baixa salinidade, contendo Na+ e
K+, com possíveis quantidades de Fe2+ e Fe3+, para soluções mais ricas em Ca2+ e Al3+, passando por um sistema enriquecido em Zn+, Al3+ e Li+ e culminando em um sistema aquoso, de salinidade média, rico em
Li+, Zn+, K+, Na+, Ca2+, contendo quantidades subordinadas de boro e ferro. Tais dados representam uma
evolução geoquímica que vai dos pegmatitos menos diferenciados em direção aos de maior grau de diferenciação, contendo maiores teores de CO2 e álcalis. Os dados microtermométricos possibilitaram
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Abstract
Among the producer states, the Minas Gerais State stands out, and has great part of its territory inside of the Província Pegmatítica Oriental do Brasil. Among the mineral goods native to Minas Gerais, the gemologic variety of beryls, tourmalines, mouscovite, feldspar, fluorite and topaz. The minerals from Minas Gerais’s pegmatites have been studied for several reseachers, and most of this works are dedicated to mineral and crystal-chemistry characterization, besides the description of new occurences. These are generally associated to granitic and anatetic pegmatites, which basic mineralogy is similar to a granite one, and yet they can be found in secoundary deposits. This work shows the physicochemical and genetical characteristics of beryl, tourmaline, feldspar, muscovite, biotite, monazite,blue topaz and fluorite samples from the Ponte da Raiz, Fazenda Morro Escuro, Lavra da Posse, Fazenda do Salto, Córrego do Feijão, Silviano/Ivalde, Fazenda Guanhães, Lavra da Generosa, Lavra do Teotônio and Euxenita pegmatites situated in the Santa Maria de Itabira Pegmatitic District and Ipê, Ferreirinha, Olho-de-Gato, Jonas Lima, Escondido, Sem Terra (Marilac Pegmatitic Field); Córrego da Vala Grande, Itatiaia, Fiote/Jonas, Lavra da Morganita, Lavra do Dada and Lavra do Piano (Respendor and Galiléia-Conselheiro Pena Pegmititc Field) situated in Governador Valadares Pegmatitic District. These Pegmatites are, hosted in the rocks to Rio Doce Group, Guanhães Group and Granito Borrachudo. The study of the mineralogical composition of the pegmatite bodies revealed that the main phases are pertitic microcline (amazonite), quartz (hyaline, smoked, pink and milk), muscovite and albite. The following accessory minerals were also indentified: biotite, beryl, garnet, Nb-tantalates minerals, monazites, tourmaline (except in the Santa Maria de Itabira Pegmatite District), etc. The beryl type evolution from normal (N), to transitional (NT), and tetrahedral (T) was obtained from co/ao ratio determined from X-ray diffraction. Correspond to the feldspars
microcline and albite and the crystals of muscovite and biotite correspond mainly to the 2M1 polytype, and the associations 2M1 and 1M samples of muscovite and 1M and 2M1 in case of biotites. Fourier Transform Infrared Spectroscopy data permited the characterization of the fluid components, as CO2, CH4
and H2O types I and II. The mass loss variation (H2O and CO2 alkaline elements) from 0,5 to 3,0%,
showed by the Termogravimetric and Termodiferential Analysis, was indicated by three two or one distinct ranges. The beryl crystals contain a great number of two, three or multiphase fluid inclusions, primary, pseudosecondary and/or secondary in origin, with aqueous or aqueous carbonic solutions. In the pegmatits of the Santa Maria de Itabira Pegmatitic District occur only fluid inclusions aqueous-carbonic, and the values of Te obtained are indicative of aqueous-carbonic systems containing Na +, K +, Fe2 + and Fe3 +, Ca2 +, with subsequent enrichment in Al 3 +, Zn + and Li +, resulting in a fluid enriched in alkalis.
There is evidence of an evolutionary trend that is of pegmatites less enriched in CO2 and alkali located in
the South portion (Ponte da Raiz, Fazenda Morro Escuro, Lavra da Posse, Fazenda do Salto e Córrego do Feijão) toward more enriched in CO2 and alkali located in the northern portion (Silviano/Ivalde, Fazenda
xxxviii Valadares Pegmatitic District of by analyzing the results of the eutectic temperature, it can be seen a progressive trend of the mineralizing fluid that part of the pegmatite Córrego da Vala Grande toward the Lavra do Piano (SE-NW) of the Resplendor and Galiléia-Coselheiro Pena pegmatite field, and the Pegmatite Ipê toward the Sem Terra (SW-NE) of the Marilac pegmatite field. The analysis of the temperatures of the eutectic, of the fluid inclusions, seems to suggest an evolution from a watery system of low salinity, contends Na+ and K+, with possible amounts of Fe2+ and Fe2+ , case of the Ipê, for richer solutions in Ca2+, Al2+, case of the Ferreirinha, passing for a system enriched in Zn+, Al3+ and Li+, case of
the Jonas Lima and culminating in the Escondido one that it presents a watery system, of average salinity, rich in Li+, Zn+, K+, Na+, Ca2+, contend subordinated amounts of boron and iron. The last ones show
different CO2 contents depending on the sample localization. The data represent a geochemical evolution
from the less to the more differentiated alkaline elements and CO2 enriched pegmatite bodies. The
CAPÍTULO 1
CO SIDERAÇÕES I ICIAIS
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1.1 – OBJETIVOS E METAS
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