Revista de Imprensa
25-07-2014
1. (PT) - Bola, 25/07/2014, Andebol
1
2. (PT) - Bola, 25/07/2014, Duas décadas de estrelas na praia
2
3. (PT) - Correio do Minho, 25/07/2014, UMinho soma segundo triunfo e disputa primeiro lugar do grupo
3
4. (PT) - Jogo, 25/07/2014, "A evolução dos jogadores no FC Porto é fantástica"
4
5. (PT) - Jogo, 25/07/2014, Agenda
5
6. (PT) - Sapo Online - Desporto Sapo Online, 25/07/2014, Jogos da CPLP podem ter desportos náuticos
6
7. (PT) - Diário de Notícias da Madeira, 24/07/2014, Triunfo frente à França
8
8. (PT) - Sapo Online - Desporto Sapo Online, 24/07/2014, Académica do Sal abre campeonato com o
Graciosa
9
9. (PT) - Tribuna das Ilhas, 11/07/2014, Filipe duque nomeado para prémio de melhor treinador da época
10
10. (PT) - Via Rápida, 10/07/2014, Artur Ferreira preside no ABC de Nelas
11
11. (PT) - Desportivo de Guimarães, 08/07/2014, Queremos formar uma Academia de Andebol - Entrevista
a Alves Pinto
12
A1
Tiragem: 125000 País: Portugal Period.: Diária
Âmbito: Desporto e Veículos
Pág: 34 Cores: Cor Área: 5,54 x 2,31 cm² Corte: 1 de 1
ID: 54997813
25-07-2014
Página 1
A2
Tiragem: 125000 País: Portugal Period.: Diária
Âmbito: Desporto e Veículos
Pág: 34 Cores: Cor
Área: 16,14 x 13,33 cm² Corte: 1 de 1
A3
Tiragem: 8000 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Regional Pág: 22 Cores: Cor Área: 21,85 x 15,48 cm² Corte: 1 de 1ID: 54999471
25-07-2014
DESPORTO UNIVERSITÁRIO
| Nuno Gonçalves |
No segundo dia dos EUSA
Ga-mes, segunda vitória para os
mi-nhotos que, frente à
Universida-de Universida-de Ciência e Tecnologia da
Noruega, não tiveram grandes
dificuldades em impor o seu
jo-go e triunfaram por 43-22.
De-pois da vitória, no primeiro jogo,
por 36-23 sobre a Universidade
de Uludag (Turquia), o segundo
triunfo agora sobre a equipa
no-rueguesa.
Na segunda partida da fase de
grupos, e frente a uma
“aguerri-da, mas algo débil” - como tão
eloquentemente foi apelidada
por um dos capitães da UMinho,
o pivot João Gonçalves - equipa
da Universidade de Ciência e
Tecnologia da Noruega, os
mi-nhotos voltaram a demonstrar a
sua superioridade. O resultado
final de 43-22 é esclarecedor e
não deixa margem para dúvidas.
Os minhotos entraram em
cam-po para “fazer o seu trabalho”,
comentou João Gonçalves,
nun-ca menosprezando os seus
ad-versários e sempre dignificando
da melhor forma “a camisola”.
Para Gabriel Oliveira, o técnico
da UMinho, esta voltou a ser
“uma vitória fácil”, mas serviu
também para constatar que a
equipa “ainda precisa de
algu-mas afinações nos processos
de-fensivos”, rematou.
Hoje, a equipa da Universidade
do Minho disputa o primeiro
lu-gar do grupo frente aos sérvios
de Novi Sad.
UMinho soma segundo triunfo
e disputa primeiro lugar do grupo
MAIS UM JOGO, MAIS UMA VITÓRIA.
É esta a mentalidade e também a realidade que a equipa de
an-debol da Universidade do Minho vive nos EUSA Games. Hoje os minhotos defrontam equipa sérvia.
NUNO GONÇALVES
Andebol da UMinho soma já duas vitórias nos EUSA Games
A4
Tiragem: 34486 País: Portugal Period.: Diária
Âmbito: Desporto e Veículos
Pág: 35 Cores: Cor
Área: 26,50 x 30,15 cm² Corte: 1 de 1
A5
Tiragem: 34486 País: Portugal Period.: Diária
Âmbito: Desporto e Veículos
Pág: 36 Cores: Cor Área: 8,76 x 15,61 cm² Corte: 1 de 1
ID: 54998072
25-07-2014
Página 5
A6
Jogos da CPLP podem ter desportos náuticos
Tipo Meio:
Internet
Data Publicação:
25/07/2014
Meio:
Sapo Online - Desporto Sapo
Online
URL:
http://www.pt.cision.com/s/?l=af3caf72/
25-07-2014 07:19
A natação em águas livres, atletismo, futebol, andebol, basquetebol, ténis de mesa, voleibol de praia,
judo, ténis e atletismo para atletas com deficiência são as modalidades programadas para esta edição.
Vela
Por SAPO Desporto c/Inforpresssapodesporto@sapo.pt
A inclusão das modalidades dos desportos náuticos pode ser uma das novidades nos próximos jogos
da CPLP, cuja data e local ainda estão por indicar.
Tal posição foi apresentada esta quinta-feira, durante um encontro informal entre os Ministros dos
Desportos e Secretários de Estados dos países membros da comunidade e representantes das mais
distintas federações angolanas, reunião em que grande parte dos intervenientes apoiou tal posição.
O tema em referência foi levado à discussão por Francisco Freire, vice-presidente da Federação
Angolana de Desportos Náuticos de Angola, que realçou que em tão pouco tempo Angola conseguiu
conquistar o seu espaço a nível continental, com conquistas regulares que lhe garantiram também a
participação com êxito nos Jogos Olímpicos de Beijing (2008) e Londres (2012).
"Eu penso que os nossos países devem apostar ainda mais nos desportos náuticos, sobretudo nestes
jogos que são para crianças e adolescentes, de maneira a projetar participações em campeonatos do
mundo e jogos olímpicos", referiu.
O secretário de Estado dos Desportos de Angola, Albino da Conceição, referiu que toda e qualquer
proposta de aumento nos jogos está em aberto, sublinhando que o assunto deve merecer a reflexão
de todas as partes envolvidas.
De Cabo Verde abordou a questão a ministra da Educação e Desportos, Fernanda Marques, para
quem o encontro foi salutar a todos os níveis.
"Nós hoje aqui partilhamos diferentes experiências que servem para analisar as grandes
possibilidades que existem para
colocar os desportos náuticos já na próxima edição" disse.
Por seu turno, o ministro dos Desportos de São Tomé e Príncipe, Danilson Couto, mostrou-se
satisfeito com o tema e disse que irá dar todo o seu apoio na referida iniciativa.
"Nós CPLP somos produto do mar. Podemos apostar nas modalidades aquáticas, como o remo e a
canoagem, porque direta ou indiretamente já existe em qualquer um dos países aqui presentes",
referiu.
Olímpico local, e que o seu governo está a efetuar um estudo para dar também o seu contributo para
o fomento das mesmas.
A natação em águas livres, atletismo, futebol, andebol, basquetebol, ténis de mesa, voleibol de praia,
judo, ténis e atletismo para atletas com deficiência são as modalidades programadas para esta edição,
que regista a ausência da Guiné-Bissau, suspensa por razões políticas.
Esta é a segunda a vez que o país acolhe o evento, depois de já ter organizado em 2005, igualmente
em Luanda.
Em 2012, em Mafra, Angola ficou na terceira posição, com11 medalhas, das quais uma de ouro, duas
de prata, e oito de bronze, depois de Portugal e Brasil.
A CPLP foi criada em 17 de julho de 1996 por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné - Bissau,
Moçambique, São Tomé e Príncipe, com objetivo de integração dos territórios lusófonos.
No ano de 2002, após conquistar independência, Timor-Leste foi acolhido como país integrante,
totalizando atualmente oito integrantes.
A 1ª edição foi disputada em 1992, na cidade de Lisboa (Portugal).
Seguiram-se os eventos de Bissau (1995), Maputo (1997), Praia (2002), Luanda (2005), Rio de
Janeiro (2008), Maputo (2010) e Mafra (2012).
A8
Tiragem: 11291 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Regional Pág: 32 Cores: Cor Área: 11,29 x 13,84 cm² Corte: 1 de 1ID: 54980244
24-07-2014
A9
Académica do Sal abre campeonato com o Graciosa
Tipo Meio:
Internet
Data Publicação:
24/07/2014
Meio:
Sapo Online - Desporto Sapo
Online
URL:
http://www.pt.cision.com/s/?l=4c36335c/
24-07-2014 21:45
O outro jogo desta noite opõe o Desportivo da Praia ao Batuque.
Os campeões cabo-verdianos recebem o Graciosa em Espargos
Por SAPO Desporto c/ Inforpresssapodesporto@sapo.pt
A Académica do Sal inicia na noite de hoje a defesa do título de campeã de Cabo Verde em andebol
masculino, em Espargos (ilha do Sal), diante do Graciosa do Tarrafal, de Santiago Norte, em jogo da
jornada inaugural.
Ainda para hoje a Federação Cabo-verdiana de Andebol tem agendado o embate que coloca frente a
frente os campeões de Santiago Sul do Desportivo da Praia e de São Vicente, o Batuque.
De fora nesta primeira jornada fica a formação da Académica da Boa Vista, equipa que juntamente
como Graciosa de Santiago Norte conquistou o passaporte para a fase final, depois da boa prestação
nos preliminares realizados semana passada na Cidade da Praia.
A fase final, inicialmente calendarizada para a ilha de São Vicente, realiza-se de 24 a 28 do corrente,
no polidesportivo dos Espargos com as cinco equipas a defrontarem-se no sistema de todos contra
todos a uma volta.
A formação mais bem classificada conquista o título máximo máximo da modalidade.
A10
Tiragem: 1000 País: Portugal Period.: Semanal Âmbito: Regional Pág: 9Cores: Preto e Branco Área: 11,36 x 11,12 cm² Corte: 1 de 1
ID: 54894260
11-07-2014
g
Filipe duque, treinador do
sporting Club da horta está entre
os nomeados para o prémio de
melhor
treinador
da
época
2013/2014.
Os prémios serão entregues a 30
de agosto durante a iV Gala de
andebol que se realiza em Viseu.
a votação pode ser feita através
do site: https://pt.surveymonkey
.com/s/andebolGala2014. MjS
filipe duque
nomeado para prémio
de melhor treinador
da época
ANdeBOl
A11
Tiragem: 4000 País: Portugal Period.: Quinzenal Âmbito: Regional Pág: 20 Cores: Cor Área: 21,51 x 7,06 cm² Corte: 1 de 1ID: 54949999
10-07-2014
Página 11
A12
Tiragem: 3000 País: Portugal Period.: Semanal Âmbito: Regional Pág: 18 Cores: Cor Área: 28,25 x 31,94 cm² Corte: 1 de 3ID: 54963584
08-07-2014
ALVES
PINTO
“Queremos
formar uma
Academia
de Andebol”
Alves Pinto ainda não decidiu se vai candidatar-se a novo mandato na
presidência do Xico Andebol, mas deixou uma garantia aos associados e
à população vimaranense: caso não apareçam alternativas, o dirigente, de
64 anos, não deixará o clube cair num vazio directivo.
A
pós dois anos de mandato, esta subida do Xico Andebol à 1ª divisão deu um maior brilho ao trabalho da actual Direcção?É sempre agradável ter vitórias desportivas. Se dissesse que não, após ter sido campeão nacional, sem derro-tas na fase final, estaria a mentir. Mas, além disso, destaco o facto de termos aberto as portas à equipa de veteranos, que também conseguiu sucesso. Foram sucessos importantes para sentirmos que o trabalho que fizemos estava e está no caminho correcto. Quando to-mámos conta do Xico Andebol, o clube
estava mal financeiramente, em termos desportivos e orgânicos. Mas, em dois anos, demos passos importantes, no sentido de consolidarmos o clube nes-ses três níveis. Há eleições brevemente e vamos ver o que acontece. Entrámos por convite e, após vários incentivos de várias personalidades importantes do desporto local e nacional, decidimos aceitar o desafio. Mas estes pequenos passos ligados ao sucesso devem-se ao fato de me ter rodeado de pessoas importantes, como são os casos da Pro-fessora Paula Ferrão, do Doutor Mota, do Doutor João Paulo, do Doutor Sar-mento, do Doutor Francisco José e do atleta que é uma referência que é o Cid. Formámos uma equipa, convivemos e
trabalhámos em prol do Xico Andebol e, felizmente, fomos coroados com al-gum sucesso desportivo.
Vai recandidatar-se?
Vamos ver. Não é fácil tomar uma de-cisão rápida. Eu, pessoalmente, tenho muitas actividades e o tempo é bastante escasso. Todos os dias da semana estão ocupados e começa a ser difícil.
Mas, com a homenagem prestada pela Câmara Municipal de Guimarães e com a promessa de um apoio extra às obras no pavilhão, a sua decisão não ficará mais facilitada?
É evidente que são questões a pon-derar, até porque o Doutor Domingos Bragança mostrou disponibilidade de comparticipar, com a contrapartida de eu me candidatar a novo mandato. Mas vamos ponderar. Vou falar com todos os meus colegas. Não sou rico e vivo do meu rendimento mensal, bem como todos os que me acompanham. E, nesta altura, o Xico Andebol é muito exigen-te do ponto de vista financeiro. Além disso, apesar do trabalho positivo que temos feito, muitas vezes somos injus-tamente criticados. No entanto, caso a gente decida continuar, temos alguns projectos interessantes para o clube. Queremos formar uma Academia de An-debol. Se avançarmos com isso, vamos projectar o clube como uma referência no concelho e nos arredores. É um pro-jecto que levará o andebol a todas as escolas do concelho.
Sendo o Xico Andebol uma referên-cia nacional, não teme que a não con-tinuidade irá contribuir para um vazio directivo?
Espero que apareçam alternativas. Mas, deixamos uma promessa aos
só-cios e à população vimaranense: se não aparecerem alternativas, não deixare-mos o clube num vazio directivo. Isso é uma promessa real. Porém, gostaria que aparecesse gente, pois há muitas pesso-as familiarizadpesso-as com o clube. Há gente que fez obra no clube, que foi dirigente e que foi atleta. Tenho pena que eles es-tejam um pouco afastados do clube.
Como se pode cativar mais gente para uma colectividade muito respei-tada na sua cidade?
É preciso que as pessoas tenham uma enorme disponibilidade e espírito de serviço. Além disso, o Xico Andebol precisa de dinheiro e também é neces-sária essa disponibilidade, porque é um clube que permite a muitos jovens a prática da modalidade. Mas penso que, moralmente, quem já passou por cá, de-veria ajudar o Xico, nem que seja man-tendo-se como associado e aparecendo ao pavilhão para apoiar. Precisamos de mais apoio.
Não fica caro ser associado do Xico Andebol?
Claro que não. Por 20 ou 30 euros por ano, muita gente poderia ser só-cio do Xico Andebol. Sabemos que os tempos actuais não são fáceis, mas o valor anual é bastante acessível. E, se muita gente aderisse, o Xico Andebol não passaria por tantas dificuldades. O nosso orçamento anual é de 120 mil eu-ros. Cremos que não é muito dinheiro, se muita gente puder ajudar a colecti-vidade. Agora, se tivermos de repartir este valor por cinco ou seis pessoas,
REPORTAGEM DE
VICTOR JORGE OLIVEIRA
torna-se um fardo pesado. Seria im-portante que os vimaranenses, que são muito bairristas pelos seus clubes, des-sem um maior apoio e houvesse mais associados. Sabemos que o Vitória é o clube mais representativo, mas o Xico Andebol merecia um maior carinho por parte da população vimaranense. Mas atenção. Não virem as costas ao Vitória. Antes pelo contrário. O Engenheiro Jú-lio Mendes é nosso amigo, tem feito um trabalho notável e também precisa da ajuda de toda a gente. Contudo, quem puder fazer um esforço extra pelo Xico Andebol, nós agradecemos e os nossos jovens agradecem.
Com o regresso do Xico Andebol à divisão máxima, espera maiores recei-tas, nomeadamente televisivas?
Receitas televisivas não existem. É uma ilusão. Em Portugal, no andebol, as transmissões televisivas pagam-se. Infelizmente, não é como no futebol. A Federação é que paga às televisões para transmitirem os jogos. Relativamente a bilheteira, digo-lhe que as entradas são gratuitas. No passado, até cobrávamos um valor simbólico, nos jogos com os grandes, mas houve gente que não ia aos jogos ou que pedia convites para assistir aos jogos.
Com a Academia, financeiramente o clube poderá respirar melhor?
Acreditamos que sim. Com a criação da Academia Xico Andebol, poderemos diminuir os nossos encargos financei-ros. Se continuarmos no clube, ao as-sinarmos um contrato com o Instituto Nacional do Desporto, os gastos irão diminuir, pois poderemos libertar al-guns das receitas que estão destinadas à formação para outras áreas.
20 ou 30 euros anuais para
ser sócio do Xico
Tiragem: 3000 País: Portugal Period.: Semanal Âmbito: Regional Pág: 19 Cores: Cor Área: 28,18 x 29,32 cm² Corte: 2 de 3
ID: 54963584
08-07-2014
“Muita
gente tinha
obrigação de
ajudar o Xico
e não ajuda”
C
om várias equipas em activi-dade, o pavilhão começa a ser pequeno?Vamos aguentando e com sacrifício vamos gerindo. Porém, com a formação da Academia, teremos diversos benefí-cios. Como já lhe disse, é um projecto no qual queremos chegar a todas as escolas, logo, usaremos os pavilhões das respectivas escolas. E, com isso, fica a ganhar o Xico Andebol e as escolas. No futuro, e dou-lhe como exemplo, poderemos ter o Xico Andebol Escola D. Afonso Henriques, o Xico Andebol Escola João de Meira, o Xico Andebol EB 2,3 de Pevidém, entre outros exem-plos. Isso permitirá inscrever as equipas e permitir que os jovens possam com-petir em campeonatos e nos pavilhões que utilizam semanalmente no seu ho-rário escolar. Pontualmente, iremos fa-zer torneios no actual pavilhão do Xico Andebol. São possibilidades e ideias que temos e que queremos implemen-tar, caso se avance com a Academia.
E financeiramente, como se encon-tra o clube?
Ainda passamos dificuldades, pois tivemos de contratar gente. Quando en-trámos, o Xico Andebol não tinha fun-cionários e foi necessário entrar gente. Tivemos de contratar uma pessoa para os serviços administrativos, outra para os serviços de lavandaria e outro para tratar do pavilhão. São entradas que obrigam a ter um custo mensal fixo. No entanto, há problemas do passado que já não existem. Os constrangimentos financeiros não são da ordem daquilo que encontrámos, com notificações de tribunais e de pagamentos de luz e água, mas ainda existem alguns pro-blemas. Temos dívidas à Federação na ordem dos oito mil euros, mas, como temos cumprido e há sensibilidade por parte das pessoas, vamos pagando fasea-damente. Só de inscrições, gastamos cerca de 35 mil euros por ano. Também temos verbas em atraso com alguns treinadores, mas, aos poucos, vamos cumprindo com as nossas obrigações. Sentamos, conversamos, temos recebi-do compreensão por parte das pessoas
e isso vai ajudando a nossa Direcção a cumprir com o que prometemos.
Sente mágoa pela ausência de um bom patrocinador?
Bastante. Fazemos muitos contactos a pedir dinheiro para o Xico Andebol, mas as respostas são muito negativas. E isso deixa-me magoado. Muita gente tinha obrigação de ajudar o Xico e não ajuda. E as pessoas esquecem que não estamos a pedir dinheiro para nós, mas sim para a colectividade. Sabemos que a concorrência é enorme e, hoje em dia, são muitas as colectividades a pedir di-nheiro, mas tem de existir um melhor ra-cionamento na distribuição das verbas. O Xico Andebol é um clube com nome e respeitado no concelho. E é um clube que aposta muito na formação. O Xico Andebol não pode ter ajudas só quando alguém da família de um patrocinador faz parte das fileiras do clube.
No aspecto desportivo já se traba-lha na próxima época, ou estão à espe-ra do acto eleitoespe-ral?
Está em andamento. Ainda antes de acabar a época, firmámos contrato com o treinador. É um elemento que gosta do Xico e que nos dá garantias. Depois, tivemos o cuidado de falar com todos os jogadores. E, gratificante, foi regis-tar a relação de união que existe entre atletas, direcção e clube. Quando fui ao balneário falar com eles, as respostas fo-ram todas positivas. Aliás, uma situação que vinha da época anterior. Quando descemos de divisão, foram os próprios que disseram: o Xico desceu connosco e será connosco que vai subir. E isso é um factor relevante, porque não recebem um cêntimo por parte do clube. Penso que a única excepção será a saída de um atleta para outro clube. Além do actual grupo de trabalho, quatro ex-juniores vão subir à equipa principal e alguns atletas, que estavam noutros clubes, vão regressar à nossa colectividade.
E na 1ª Divisão, o clube continuará
a não pagar aos seus atletas?
O princípio será esse. Este ano, a excepção foi a atribuição de um prémio colectivo por jogo. Mas atenção. Foi um prémio simbólico, para eles jantarem em conjunto.
Face ao elevado número de vitórias, tornou-se um prémio caro para o clu-be?
De forma alguma. Foi simbólico e pouco significativo.
Além do título de campeão nacio-nal, chegaram às meias-finais da Taça de Portugal. Como se consegue muito com poucos recursos?
O mérito é todo da equipa técnica e dos jogadores. Não é comum nós encontrarmos atletas que se disponibi-lizam a treinar todos os dias e sem re-ceber nada. Por isso, o segredo está no trabalho deles, na competência deles e na qualidade do treinador.
Sendo o segundo clube mais
re-presentativo da cidade, tornar o Xico Andebol numa SAD facilitaria o vosso trabalho?
Penso que não. O afluxo à compra de acções no Vitória foi reduzido e es-tamos a falar do clube mais representa-tivo e que mais paixão move na cidade. Por isso, não penso que para o Xico An-debol isso seria viável.
Sediado numa cidade rica em des-porto e que obriga a autarquia a dividir os seus subsídios por diversos clubes, o Xico Andebol sai prejudicado?
Um pouco, embora a gente entenda essa política. Sabemos que as autarquias de Fafe e da Maia conseguem dar um maior apoio a algumas modalidades, mas em Guimarães, face ao elevado número de colectividades, compreen-demos a distribuição de subsídios. No entanto, os clubes mais representati-vos, como é o caso do Xico Andebol, sai prejudicado. Mas atenção, estamos
gra-tos com o trabalho e com os apoios que temos recebido por parte da autarquia.
Fiquei com a sensação que Domin-gos Bragança ficou orgulhoso com o título do clube. Isso poderá ajudar a maiores apoios?
O Doutor Domingos Bragança e a sua equipa têm sido fantásticos, como foi o senhor António Magalhães, de quem sou amigo pessoal. Sempre que o Xico Andebol precisou, o anterior Pre-sidente ajudou.
Mas, como enquanto Presidente tenho privado mais com o Doutor Do-mingos Bragança e com o Amadeu Por-tilha, noto que há maior sensibilidade por parte da nossa autarquia, embora tenha de ser o Xico a justificar o apoio exterior. Por isso queremos criar coisas novas, como é o caso da Academia. É um projecto que vai impulsionar a mo-dalidade em Guimarães.
“Continuaremos a não pagar
aos jogadores”
Tiragem: 3000 País: Portugal Period.: Semanal Âmbito: Regional Pág: 1 Cores: Cor Área: 4,68 x 4,52 cm² Corte: 3 de 3
ID: 54963584
08-07-2014
» Projecto vai ser
implementado
junto das escolas
“Xico quer
criar Academia
de Andebol”
A15
Tiragem: 3000 País: Portugal Period.: Semanal Âmbito: Regional Pág: 20 Cores: Cor Área: 28,50 x 37,24 cm² Corte: 1 de 2ID: 54963597
08-07-2014
Gala do Desporto
Paulo Machado e Soraia Ferreira são os novos “Conquistadores” do
des-porto vimaranense, enquanto que Fernando Ferreira e Carlota Ribeiro são
as revelações desportivas do ano. A V Gala do Desporto de Guimarães
sau-dou os campeões da Cidade-Berço.
P
elo quinto ano consecutivo a Câmara Municipal de Guima-rães e a Cooperativa Tempo Livre distinguiram os melhores do des-porto em Guimarães através da atribui-ção de Bolsas de Formaatribui-ção Desportiva, anunciadas e entregues na V Gala do Desporto de Guimarães.Um espaço da envergadura do Gran-de Auditório do Centro Cultural Vila Flor quase corou de vergonha ao sen-tir-se pequeno e apertado para receber tantos campeões. É caso para dizer que Guimarães nunca teve tantos campe-ões, um facto atestado pelos números
que dão conta que este ano teve lugar a Gala em que subiram ao placo mais atle-tas e equipas com títulos conquistados. A nível colectivo os destaques vão para os títulos de campeões nacionais conseguidos pela equipa de juvenis do Vitória, igualmente pela equipa de juve-nis do Vitória de Pólo Aquático, e ain-da em seniores os títulos de campeões nacionais da 2ª Divisão alcançados pelo Xico Andebol e pelo Moreirense.
Com apresentação de Gabriela Nu-nes e Joana AntuNu-nes, uma vez mais a Gala do Desporto traduziu-se num espectáculo de música e de cor com diversos momentos artísticos, dando ainda mais brilho aos feitos alcançados no desporto vimaranense.
GALA DO DESPORTO
Álvaro Martins
e Carlos Fontes
homenageados
A Gala do Desporto de Guimarães serviu uma vez mais, para além dos pré-mios de mérito desportivo e das Bolsas de Formação atribuídas aos desportis-tas da actualidade, para homenagear nomes ímpares da história do desporto vimaranense com Prémios «Carreira» e «Homenagem».
Álvaro Martins, antigo andebolista internacional português, foi um dos melhores jogadores portugueses de andebol e foi homenageado com o «Prémio Carreira». Era uma das promes-sas da formação do Vitória de andebol e acabou por se mudar para o ABC de Braga. Fez carreira em Espanha, tendo disputado a Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Carlos Fontes, considerado como o pai do judo em Guimarães, foi conde-corado com o «Prémio Homenagem». Chegado de Angola, Carlos Fontes for-mou judocas em Guimarães quando o judo era uma modalidade praticamente desconhecida na Cidade-Berço. Depois de começar por dar aulas a título parti-cular criou a Secção de Judo do Círculo de Arte e Recreio. É reconhecido como Mestre Carlos.
Prémio Ética
no Desporto
para João Silva
A novidade da Gala do Desporto Guimarães 2014 foi o «Prémio Ética no Desporto», atribuído a João Silva, atleta do Clube Desportivo Cercigui. João Sil-va tem-se destacado pela postura que adopta em todas as competições em que está inserido, não perdendo o sor-riso no final de cada combate de judo.
Emocionado, João Silva recebeu um dos maiores aplausos da tarde.
REPORTAGEM DE
BRUNO JOSÉ FERREIRA
Nunca Guimarães
teve tantos campeões
CARLOS FONTES
Prémio Homenagem
para o impulsionador do Judo
Carlos Fontes foi um dos responsáveis pela introdução do Judo em Guimarães, já lá vão 46 anos, continuando até aos dias de hoje a impulsionar a modalidade que ensinou e ensina. Na hora de ser homenageado o Mestre de Judo afirmou não estar à espera deste prémio: “Antes de mais quero agradecer à Câmara Municipal de Guimarães, à Tempo Livre e a todos os vimaranenses por este prémio; não contava nada em recebê-lo, mas bem haja a todos. Queria dedicá-lo à minha esposa que se encontra aqui e que sempre me apoiou ao longo dos 46 anos em que ensinei o Judo em Guimarães. Dedico também ao meu amigo Mário Emídio, que se encontra aqui também, e que ao longo destes últimos anos me tem dado muito apoio, com dedi-cação e com muita amizade. Muito obrigado a todos!”, disse emocionado.
Tiragem: 3000 País: Portugal Period.: Semanal Âmbito: Regional Pág: 21 Cores: Cor Área: 28,35 x 37,09 cm² Corte: 2 de 2
ID: 54963597
08-07-2014
Gala do Desporto
Paulo Machado, Fernando Ferreira,
Carlota Ribeiro, Soraia Ferreira e
Elisabete Costa foram os premiados
O
jogador de Rugby do GRUFC Paulo Machado foi o grande vencedor da tarde ao rece-ber o derradeiro prémio, a distinção de Atleta do Ano Masculino. Paulo Macha-do levou a melhor sobre Pedro Miguel Henriques, do voleibol do Vitória, e ain-da sobre José Manuel Dias, judoca ain-da Casa do Povo de Ronfe que esteve no-meado pelo segundo ano consecutivo.Na vertente feminina, a Atleta do Ano é Soraia Ferreira, karateca do Aqua-Brito, A lutadora que tem o pai como treinador venceu Ana Meireles, do Clu-be de Xadrez da Escola João de Meira, e ainda a voleibolista Sofia Oliveira do CART. Os dois premiados como Atleta do Ano receberam uma Bolsa de Forma-ção Desportiva no valor de 2500 euros. Fernando Gabriel Ferreira foi distin-guido como o Atleta Revelação
Mascu-lino, recebendo mais votos por parte da Comissão de Avaliação da Gala do Des-porto, composta por individualidades ligadas ao fenómeno desportivo local. Tiago André Oliveira, da natação do Vi-tória, e Pedro Alexandre Pereira, judoca da ARCAP, eram os outros nomeados.
Por sua vez, Carlota Ribeiro, atleta da JUNI, foi a vendedora da tarde na categoria Revelação Feminina ao su-periorizar-se a Ana Inês Fernandes, da natação do Vitória, e Flávia Ribeiro, do Karaté do AquaBrito.
Fernando Gabriel Ferreira e Carlota Ribeiro recebem uma Bolsa de Forma-ção no valor de 2 mil euros. Os atletas nomeados que não venceram as suas categorias receberam um voucher do Espaço Guimarães, um dos principais patrocinadores do evento, no valor de 150 euros.
PAULO MACHADO
(ATLETA DO ANO MASCULINO)
Uma das figuras principais do rugby em Guimarães, o jogador do GRUFC (Guimarães Rugby Union Football Clu-be) foi o grande vencedor da tarde ao receber o galardão de Atleta do Ano. Depois de receber o prémio das mãos do campeão de Rally Pedro Meireles, Paulo Machado partilhou o prémio com a sua equipa: “Trocava com qualquer um de vocês este lugar, não é nada confortável estar aqui. Ao contrário do que alguns colegas fizeram aqui, que fizeram dedicatórias, eu não o posso fazer. Tenho é que partilhar este prémio com toda a minha equipa. Se há local em que se pode fazer uma digna home-nagem ao GRUFC, esse local é este; por isso peço uma grande salva de palmas para eles todos.”
SORAIA FERREIRA (ATLETA DO ANO FEMININA)
Visivelmente emocionada, Soraia Ferreira perdeu a coragem que a caracte-riza quando enfrenta os adversários nos combates de Karaté e não conseguiu esconder as lágrimas na hora de receber o prémio de Atleta do Ano Feminina. A karateca do AquaBrito, que também tem dotes de cantora, recebeu o prémio das mãos da tenista vimaranense Fran-cisca Jorge antes de agradecer ao pai e treinador: “Sou cá uma choramingas! Aproveito esta oportunidade para pedir um forte aplauso ao meu pai e treina-dor, que me ensinou tudo aquilo que eu sei hoje em todas as vertentes da vida. Agradeço também aos meus colegas.”
FERNANDO GABRIEL FERREIRA (JOVEM REVELAÇÃO MASCULINO)
Impossibilitado de marcar presença no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor, Fernando Gabriel Ferreira não pôde receber o prémio de Atleta Reve-lação Masculino. O atleta de Rope Skip-ping, uma modalidade de salto à corda que envolve acrobacias e saltos espec-taculares, representa o CART (Centro de Actividades Recreativas Taipense) e recebe com esta distinção uma Bolsa de Formação Desportiva no valor de 2 mil euros. Na hora de receber o prémio, a mãe de Fernando Gabriel Ferreira agra-deceu a oportunidade concedida: “Agra-deço muito a oportunidade que deram ao meu filho. É o que eu tenho a dizer, o meu muito obrigado!”
CARLOTA RIBEIRO
(JOVEM REVELAÇÃO FEMININA)
Aos 11 anos Carlota Ribeiro recebeu o prémio Jovem Revelação do Ano Fe-minina. Parca em palavras, a atleta da JUNI disse o que sente no atletismo no seu vídeo de apresentação: “No atletis-mo faço várias coisas, coatletis-mo salto em comprimento, lançamento de peso, lançamento do dardo, corrida de longa distância. Quando tenho algum proble-ma ou algum exame faz-me bem vir ao treino, alivia-me a cabeça e fico mais descansada.”
ELISABETE COSTA (DESPORTO ADAPTADO)
Mais uma campeã do desporto adap-tado do Clube Desportivo da Cercigui, Elisabete Costa destaca-se no judo e venceu o Torneio Internacional de Gui-marães de Judo Adaptado e sagrou-se ainda Campeã de Portugal em Judo Adaptado para atletas com Síndrome
ÁLVARO MARTINS (PRÉMIO CARREIRA)
Actualmente a viver nos Açores, o enfermeiro destacou-se no andebol com uma carreira recheada de suces-sos, de internacionalizações e de títu-los. Cotou-se como um dos melhores jogadores do andebol nacional e foi homenageado com o «Prémio Carreira»: “Obrigado a todos! É difícil estar aqui, mas é também um grande orgulho re-ceber este prémio. O meu obrigado à cidade de Guimarães, ao desporto de Guimarães e a todos aqueles que me ajudaram a chegar aqui, que não foram poucos. Há duas pessoas entre as inú-meras que eu podia mencionar - guardo todas elas com muito carinho, mas há duas que tenho de referir: uma delas a Câmara Municipal já fez o favor de in-directamente homenagear com o nome num pavilhão da cidade, Almor Santana Vaz, o meu padrinho; outra pessoa que me marcou e que me ajudou a chegar aqui, sem ela seria impossível, foi Ale-xander Donner. A todos que estão aqui e que fizeram o esforço para ver, à mi-nha querida mãe e à Dora o meu obriga-do”, referiu um dos grandes vencedores da V Gala do Desporto de Guimarães,
