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Projeto Pedagógico. Curso de Engenharia Elétrica Bacharelado

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Academic year: 2022

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Projeto Pedagógico

Curso de

Engenharia Elétrica

Bacharelado

Campinas

2018

(2)

LICEU CORAÇÃO DE JESUS

Instituição Mantenedora

Pe. Luís Otávio Botasso

Presidente

CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO

Pe. Justo Ernesto Piccinini

Chanceler

Prof. Me. Pe. Eduardo Capucho Gonçalves

Reitor

Profª Draª Eliana Rodrigues

Pro-Reitora de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação

Prof. Me. Antonio Wardison

Pro-Reitor de Extensão e Ação Comunitária

Prof. Me. Nilson Leis

Pro-Reitor Administrativo

Valquíria Vieira de Souza

Secretária Geral

Unidade de Ensino de Campinas/São José

Anderson Luiz Barbosa

Diretor de Operações

Ir. Marcelo Oliveira dos Santos

Gerente Financeiro

Alcinei Moura Nunes

Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica

(3)

Sumário

1. A INSTITUIÇÃO ... 7

Identificação ... 7

Histórico da Instituição ... 8

Identidade Corporativa ... 10

Missão ... 10

Visão ... 10

Valores – Princípios de Qualidade ... 10

Concepções Filosóficas e Políticas ... 11

Concepções Filosóficas ... 11

Políticas de Ensino ... 15

Política de Extensão ... 18

Política de Cultura Empreendedora ... 19

Política Ambiental ... 20

Política Étnico-Racial e Cultural ... 21

Política de Educação em Direitos Humanos ... 22

Política de Acessibilidade ... 22

Inserção Regional ... 26

2. O CURSO ... 27

Informações básicas ... 27

Justificativa do curso: ... 28

Possibilidade de Inserção no mercado: ... 29

Organização didático – pedagógica ... 29

Administração Acadêmica: coordenação de curso ... 29

Dados do Coordenador do Curso ... 30

Atuação do coordenador ... 31

Formação do coordenador ... 32

Experiência do coordenador (acadêmica e não acadêmica) ... 33

Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional ... 34

Implementação das políticas institucionais constantes no PDI e no PPI, no âmbito do curso ... 34

Administração Acadêmica: colegiado de curso e NDE ... 35

Composição e funcionamento do colegiado de curso ... 36

Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE: ... 37

Articulação do colegiado de curso com os colegiados superiores... 38

(4)

Projeto Pedagógico de curso – PPC: concepção do curso ... 39

Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI ... 39

Objetivos do Curso ... 40

Perfil do egresso ... 41

Projeto Pedagógico de curso – PPC: currículo ... 44

Coerência do currículo com os objetivos do curso ... 45

Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso ... 46

Coerência do currículo com as DCN e Referenciais Curriculares Nacionais do Curso de Bacharelado e Licenciatura ... 48

Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso ... 48

Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem com a concepção do curso... 50

Estrutura curricular ... 50

Integração interdisciplinar e transdisciplinar (Matriz Atual) ... 51

Matriz Curricular ... 54

Ementas e bibliografia das disciplinas ... 57

Estágio supervisionado – regulamento ... 89

Trabalho de Conclusão do Curso ... 90

Atividades complementares ... 91

Práticas pedagógicas inovadoras ... 93

Monitoria ... 94

Iniciação Científica ... 95

JETEC – Jornada de Engenharias, Tecnologias e Cursos Técnicos ... 96

Práticas Pedagógicas Previstas ... 98

Projetos de Engenharia ... 99

Indicações Metodológicas ... 101

O Ambiente UNISAL VIRTUAL ... 101

3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO ADMINISTRATIVO ... 102

Política de Contratação ... 102

Plano de Carreira ... 103

Política de Qualificação ... 103

Corpo Docente do Curso ... 104

Articulação da Equipe Pedagógica (docente, orientadores e tutores, e outros que desempenham funções complementares) ... 106

Corpo técnico administrativo específico do curso ... 106

Núcleo Docente Estruturante ... 107

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4. INFRA ESTRUTURA ... 108

Midiateca ... 108

Laboratórios ... 108

Biblioteca ... 123

Serviços prestados ... 123

Acervo ... 124

Recursos Humanos disponíveis na biblioteca ... 126

Infra-estrutura física da biblioteca ... 126

Acervo Específico... 126

Salas para Docentes ... 128

Gabinetes de Trabalho para Coordenadores ... 129

Gabinetes de Trabalho para Docentes Tempo Integral ... 129

Salas de Aula ... 129

Espaços de convivência ... 131

Sanitários ... 132

Auditórios ... 132

Segurança ... 132

Recepcionistas ... 133

Mecanografia ... 133

Serviços Gerais ... 133

CPD/TIC... 133

Manutenção ... 134

Enfermaria ... 134

Suporte Acadêmico ... 134

5. ATENDIMENTO AO ESTUDANTE ... 135

Central de Atendimento ... 135

Atendimento Psicopedagógico ... 135

Pastoral da Universidade ... 135

Empresa Junior ... 136

Programas de Nivelamento ... 136

Política de bolsa ... 136

Política de intercâmbio ... 137

Setor de Relacionamento Empresa –Escola ... 137

Formas de acesso ... 138

6. POLÍTICA DE AVALIAÇÃO ... 138

(6)

Avaliação do rendimento escolar ... 138

Avaliação institucional ... 140

Justificativa ... 140

Pilares de sustentação: ... 141

CPA: instância do Unisal responsável pela elaboração e implementação da Avaliação Institucional. ... 141

Objetivos Específicos ... 142

Metodologia ... 142

Etapas da Avaliação Institucional... 142

Avaliação Externa... 143

Detalhes sobre algumas Instâncias envolvidas na Avaliação Institucional: ... 143

Avaliações do curso já realizadas pelo MEC ou outros órgãos reguladores ... 144

ENADE – Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ... 144

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1. A INSTITUIÇÃO Identificação

Mantenedora: LICEU CORAÇÃO DE JESUS CNPJ: 60.463.072/0001 - 05

Mantida: CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO Chanceler: P. Edson Donizetti Castilho

Reitor: Prof. Me. P. Eduardo Capucho Gonçalves

Pró-Reitora de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação: Profa. Dra. Eliane Pró -Reitor Administrativo: Prof. Me. Nilson Leis

Pró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária: Prof. Dr. Antonio Wardison Secretária Geral: Valkiria Vieira de Souza

Diretor de Operações: Prof. Me. Anderson Luiz Barbosa

Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica: Prof. Dr. Alcinei Moura Nunes e-mail : alcinei.nunes@sj.unisal.br

Telefone: (19) 3744 0000 (Ramal: 3166) Fax: (19) 3744-3112

Site: www.sj.unisal.br

Endereço: Av. Almeida Garret 267. Jd. Ns Sra. Auxiliadora. Campinas. SP.

CEP 13087 – 290

Base Legal:

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, doravante denominado UNISAL, é uma entidade educacional confessional, credenciada pelo Decreto Presidencial de 24 de novembro de 1997 e recredenciado pela Portaria MEC nº 1654 de 02 de junho de 2005 (DOU 08/06/05), com limite territorial de atuação circunscrito ao Município de Americana, estado de São Paulo, na Avenida de Cillo, nº 3.500 e Unidades de Ensino nos municípios de Americana, Campinas, Lorena e São Paulo, todas no estado de São Paulo.

A Entidade Mantenedora do UNISAL é o Liceu Coração de Jesus, associação civil, de natureza confessional, beneficente e filantrópica, sem fins econômicos e lucrativos, de caráter educacional e de assistência social, constituída por religiosos professos, Salesianos de Dom Bosco, com sede e foro no Município de São Paulo, estado de São Paulo, no Largo Coração de Jesus, nº 154, no bairro de Campos Elíseos, com Estatuto Social registrado no 4º Cartório de Registros de Títulos e Documentos de São Paulo, sob n° 663 do Livro A-1, em 19 de

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60.463.072/0001-05 e reconhecida como de Utilidade Pública Federal pelo Decreto nº 58.709, de 24 de junho de 1966, publicado no Diário Oficial da União de 30 de junho de 1966, às fls.7062, tendo sido ratificado esse ato declaratório pelo Decreto Presidencial de 27 de maio de 1992, publicado no Diário Oficial da União de 28 de maio de 1992, às fls.6612, declarada de Utilidade Pública Estadual (SP) pelo Decreto nº 43.696, de 25 de agosto de 1964, publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo de 26 de agosto de 1964, declarada de Utilidade Pública Municipal (SP) pelo Decreto nº 47.574, de 15 de agosto de 2006, publicado no Diário Oficial de São Paulo de 16 de agosto de 2006, registrada no Conselho Nacional de Assistência Social (C.N.A.S.) pelo Processo nº 00000.030674/1964-00, em 02/06/1964, renovado pela Resolução CNAS nº 03, de 23/01/2009, publicada no Diário Oficial da União de 26/01/2009, Seção I, julgando o processo nº 71010.001401/2006-18, inscrita no Conselho Estadual de Assistência Social – CONSEAS sob o n° 0315/SP/2000, no Conselho Municipal de Assistência Social – COMAS/SP sob o n° 491/2002.

Histórico da Instituição

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo resulta do reconhecimento da qualidade de ensino oferecido pelas Faculdades Salesianas, através de Decreto Presidencial de 24/11/1997, consagrando assim, uma das iniciativas da congregação salesiana que está presente no Brasil desde 1883, quando iniciou suas atividades, primeiramente na cidade de Niterói (RJ), com a fundação do seu primeiro colégio. Desde então vem consolidando sua estrutura administrativa e patrimonial, através de vigorosos investimentos na área da educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas escolas nos diversos graus de ensino. Este crescimento teve ainda maior ênfase nas escolas de 1º e 2º graus, em função do próprio carisma salesiano — a educação de jovens — lema maior e inspirador de todas as ações de seu patrono temporal, São João Bosco. Em 1895, foi fundado em Lorena o Colégio São Joaquim, do qual originou-se o Instituto Salesiano de Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Neste instituto, além de uma sólida cultura filosófica, ministrava-se, de modo especial, o ensino da pedagogia e das outras ciências da educação e, mais recentemente, desde 1952, pela instalação e manutenção de cursos superiores. Ainda que em 1939, a direção do Instituto de Pedagogia e Filosofia, tenha dado os primeiros passos para a realização da antiga aspiração, somente em 1952, o então Conselho Federal de Educação aprovou o funcionamento dos primeiros cursos.

O Liceu Coração de Jesus, a partir de 1993, assumiu a mantença de todos os cursos superiores das suas unidades localizadas no interior do Estado de São Paulo — quer seja

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Americana, Campinas e Lorena — em processo aprovado pelo Conselho Federal de Educação, através do Parecer CFE nº 13/93, homologado pelo Sr. Ministro da Educação através da Portaria nº 209 de 19 de fevereiro de 1993.

A partir daí consolidou sua estrutura acadêmica através das várias unidades mantidas, sob a forma integrada, denominadas Faculdades Salesianas, arcabouço da Universidade Salesiana, que redundou no Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL.

O UNISAL atualmente oferece um total de 64 cursos de graduação distribuídos nas unidades de Americana, Campinas, Lorena e São Paulo.

Para atender à crescente demanda de especialistas na região de Campinas, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos Superiores de Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle, a partir da base tecnológica já oferecida pela Escola Salesiana São José, desde 1972.

O curso de Engenharia Elétrica nasceu da vocação ao ensino voltado às áreas tecnológicas do UNISAL UE Campinas.

Foram vários anos de preparação e especialização através dos cursos técnicos, profissionalizantes e dos cursos superiores de Tecnologia em Instrumentação e Controle e Eletrônica Industrial.

A preparação da matriz curricular e dos conteúdos programáticos de cada disciplina, contou com a participação de professores especialistas, com várias revisões e discussões, de forma a se criar um curso dinâmico, moderno e estimulante para docentes e alunos.

A excelente estrutura de instalações, laboratórios, oficinas, suporte acadêmico e corpo docente de alta qualidade, foram altamente elogiados pela comissão de especialistas do MEC, em visita no final de 1999, tendo obtido conceito A.

Autorizado pela portaria nº 278 de 19 de dezembro de 2012, publicada no DOU em 28/12/2012, sendo que a primeira turma iniciou em 04/02/2013.

A unidade de Campinas – Campus São José possui os seguintes cursos de graduação:

Administração, Engenharia de Automação e Controle, Engenharia Elétrica – Telecomunicações, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Engenharia de Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Civil, Tecnologia de Automação industrial, Tecnologia em Sistemas Automotivos, Tecnologia em Recursos Humanos, Tecnologia em Logística e Tecnologia em Marketing.

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Identidade Corporativa Missão

“O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por missão contribuir para a formação integral de cidadãos, por meio da produção e difusão não apenas do conhecimento, mas também da cultura e pelas experiências de ação social, em um contexto de pluralidade. ”

Visão

“Ser reconhecido como centro de excelência nacional e internacionalmente na produção, sistematização e difusão do conhecimento e na qualidade de serviços prestados à comunidade. ”

Valores – Princípios de Qualidade

Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade.

Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo, caracterizado por demonstrações recíprocas de afeto entre educador e educando que possibilitam as trocas simbólicas dos valores e dos significados de vida. A amorevolezza, a razão e a religião compõem um harmonioso movimento pedagógico, expressão de uma espiritualidade relacional que exige equilíbrio afetivo, fidelidade na doação, diálogo educativo, paciência histórica e clima de amizade e serviço;

● Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana, necessitada das trocas simbólicas com o outro para sua realização pessoal e social.

Apresenta-se como pressuposto ao debate e à participação da comunidade, respaldando a gestão dos diversos processos institucionais;

● Ética: é o compromisso com os valores que humanizam a pessoa e a levam a agir de forma livre e responsável, consciente e solidária;

● Profissionalismo: é condição para que a intervenção seja competente e a presença qualificada, tanto técnica quanto profissionalmente, habilitando a pessoa a buscar constantemente soluções teórico-práticas para os desafios e necessidades sociais, e a se inserir no mercado de trabalho, contribuindo para a construção de uma sociedade cidadã;

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● Solidariedade: é a atitude de reconhecimento, respeito e cuidado da pessoa humana e dos demais seres vivos, que se manifesta pelo cultivo da sensibilidade e da partilha nas ações voltadas às causas humanitárias, ecológicas e religiosas, na defesa da dignidade humana e na promoção dos direitos humanos.

Concepções Filosóficas e Políticas Concepções Filosóficas

Conforme definido no PPI da instituição, a educação deve levar em conta as múltiplas dimensões da experiência humana e capacitar o educando para lidar com o universo de informações a que está exposto, nem sempre eticamente construtivas. Trata-se, pois, de considerar o educando como sujeito de sua própria formação. Para isso, podemos e devemos explicitar a realidade que temos e a realidade que queremos construir, ou seja, tornar clara a concepção de homem que embasa nossos projetos pedagógicos.

Possuindo um fundamento biológico, que o enraíza na natureza, o homem se explicita também na diversidade cultural. É um ser da práxis, da ação refletida e consciente em vista de fins e valores, como também do ócio estético. Está ligado intimamente ao mundo, por sua natureza em comum com o sistema complexo da vida em seus diversos níveis. Ao mesmo tempo, pela consciência, supera os determinismos que o ligam à cadeia natural. O homem, ser histórico por excelência, aspira à transcendência, seja em suas utopias histórico-políticas, seja nas utopias religioso-escatológicas.

Multidimensional, o homem existe e se realiza nos níveis biológico, psíquico, social, afetivo e racional. Coexistem, ora em equilíbrio, ora em desequilíbrio, as dimensões somática, individual, econômica, política, sapiencial, erótica, estética, histórica, técnica e ética. Desse modo, o homem será adequadamente compreendido e educado, se essas diversas dimensões antropológicas forem vistas com espírito conjuntivo e não disjuntivo, se contempladas com olhar de simultaneidade que mantenha a multidimensionalidade humana.

À luz de uma educação transdisciplinar, pois o homem existe como totalidade para além dos recortes e fragmentações dos saberes científicos positivos à luz de uma educação integral, porque para o ser humano integral, a educação é essencialmente “educação para a liberdade”

e consequentemente, da responsabilidade pessoal e coletiva.

A multiplicidade de dimensões, deve-se frisar, forma uma unidade. O uno se expressa como múltiplo, a multiplicidade existe como uma unidade. O todo existe nas partes e estas expressam a totalidade-unidade do ser humano.

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A concepção filosófica da educação salesiana descrita acima orienta a construção e a materialização dos projetos pedagógicos de curso onde buscamos educar para as múltiplas competências e habilidades através de um currículo rico de experiências concretas e atividades complementares. Orienta-se para o protagonismo do educando em todas as suas faces, possibilitando seu desenvolvimento e autonomia, como realização pessoal e serviço à comunidade, em consonância com a missão salesiana de transformação social e dos valores da cidadania solidária e participativa.

Reconhecemos a riqueza da razão humana, sem esquecer-nos de seus limites internos e de sua possibilidade de cair no erro e na intolerância. Por isso cultiva-se sempre, uma firme decisão pelo conhecimento racional contra as mistificações e massificações, aliada a uma cultura da compreensão humana como abertura ao outro e à diversidade, mediada pelo diálogo esclarecedor e compartilhamento de decisões.

Essa concepção toma forma no Sistema Preventivo de Educação, coluna dorsal e espírito que anima todas as obras educativas salesianas, inculturado nos mais diversos quadrantes do globo.

O Sistema Preventivo é uma espiritualidade e uma metodologia pedagógica, que se caracteriza:

● Pela vontade de viver entre os jovens e educandos, participando de sua vida, com atenção às suas verdadeiras exigências e valores;

● Pela acolhida incondicional que se torna força promocional e capacidade incansável de diálogo;

● Pelo critério preventivo que acredita na força do bem presente em todo jovem e procura desenvolvê-la mediante experiências positivas;

● Pela centralidade da razão, que é bom senso nas exigências e normas, flexibilidade e persuasão nas propostas; da religião, entendida como desenvolvimento do sentido de Deus, inerente a cada pessoa; da cordialidade, que se exprime como amor educativo que faz crescer e cria correspondência;

● Pelo ambiente positivo entranhado de relações pessoais, vivificado pela presença amorosa e solidária, que é animadora e ativadora dos educadores e do protagonismo dos próprios jovens. (PJS, 2004, p. 271)

1 DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo:

Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro di riferimento fondamentale.

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Por isso calcamos nossa filosofia de educação na herança cultural universal, ensinada, pesquisada e divulgada diuturnamente nos vários canais acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência, aliada à vigilância crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da vida e da natureza, as ciências humanas e sociais, com destaque para as ciências da educação, mediações necessárias para que o país entre no concerto das nações dotadas de uma plataforma humana e cultural à altura de suas aspirações e necessidades.

Pelo corpo conhecemos o outro que diariamente partilha os projetos e fazeres educativos, desde o mais simples educador de apoio até o corpo diretivo. Daí fazermos da comunicação a expressão estrutural da existência humana, possibilitando ir além do mero encontro banal, supondo sujeitos que se educam, convivem e transcendem o simples polo objetivo e receptivo, existindo como pessoa livre, para que haja verdadeira interação.

Comunicação como a entendemos não significa homogenia que cancela a configuração original das pessoas, antes pressupõe como sua condição sine qua non a diferença, o debate, a resistência produtora de subjetividades coerentes e autônomas, expandindo a energia criadora e personalizante da vida comunitária, baseada nas forças interiores do trinômio salesiano: afeto, razão (dialógica) e transcendência.

A opção determinante de Dom Bosco pelos jovens, sobretudo os mais pobres, encontra eco em nossa prática educativo-profissional, fazendo o carisma fundacional salesiano ressoar numa forma específica de olhar a realidade e de a ela reagir, para entendê-la e transformá-la.

Somos, portanto, sensíveis aos aspectos que favoreçam a educação e evangelização dos jovens como também sensíveis aos riscos a que estão expostos. Somos, ainda, atentos aos aspectos positivos, aos novos valores e possibilidades de retomada da vida e de seus projetos. Por fim, somos portadores de uma atitude de escuta e de diálogo com os jovens- educandos.

Essa atitude nos abre a uma prática científica de análise do campo social, através de pesquisas desenvolvidas pelo corpo docente e discente, que nos possibilite conhecer:

● as diversas situações de pobreza e de exclusão social que comprometem gravemente sua dignidade e educação,

● as instituições educativas e a relação que estabelecem com os jovens- educandos: família, o sistema educativo, a qualidade e a integridade da formação que oferece, os meios de comunicação social disponíveis no entorno e o tipo de mentalidade que favorecem,

● os aspectos que mais exercem influência sobre os educandos, como as possibilidades e qualidades de trabalho a eles oferecidas, as oportunidades de

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● a realidade cultural com seus valores e limites, experiências, linguagens e símbolos que formam a mentalidade e sensibilidade dos jovens, bem como direciona suas aspirações e sonhos. (PJS, 2004, p. 29-30)2

Por fim, o homem é ser da práxis. A práxis é ação refletida, consciente e dirigida a concretizar o projeto de converter as possibilidades em realidades históricas. Há diversas formas de práxis: do trabalho, da sexualidade, da religião, do saber, da religião, da política. O homem exerce a práxis em vários estilos e diferentes níveis, numa pluralidade dinâmica atingindo todas as dimensões de seu ser. É ao mesmo tempo, Homo Sapiens, Faber, Ludicus, Oeconomicus, Politicus, Technicus, Culturalis, Affectivus, Rationalis, Ethicus, Symbolicus, Historicus, Religiosus. O homem é síntese de práxis diversas. A práxis é transitiva e intransitiva, porque trabalha a natureza circundante e também promove a autocriação do homem em toda sua complexidade. Mediante a práxis, o ser humano transforma elementos exteriores e transforma a si mesmo. Produz recursos instrumentais e tece seu próprio destino.

A práxis historiciza a aspiração, o projeto, a utopia de transformação, a esperança que, acalentada pelas culturas, deve nortear a educação integral que, efetivamente, procuramos dar a nossos alunos e à comunidade.

A práxis educativa, ao mesmo tempo em que procura educar o educando, não esquece o educador que se educa permanentemente, discutindo paradigmas educacionais, ética e educação, interdisciplinaridade, avaliação, valores da educação salesiana, epistemologia da prática docente, além de ser ocasião de planejamento e vivência transdisciplinar, enriquecendo as experiências pessoais dos educadores, inspirando projetos comuns, reabastecendo, enfim, o prazer e a vocação de educar, marca dos educadores salesianos.

A dimensão comunicativa, que radica na própria expressividade humana, antropologicamente falando, entra num sistema mais vasto de comunicação local e global. O primeiro tomado como território no qual se atua e se busca a transformação educativa. O segundo, não material ou geográfico, mas não menos real, que é o mundo da comunicação social, que nos faz exigências, às quais estamos respondendo com ações efetivas, investimentos materiais e em recursos humanos, objetivando:

2 DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo:

Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro di riferimento fondamentale.

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● passar do cultivo de uma atitude de abertura e comunicação interna, como capacidade envolvente de valores ao diálogo com instituições salesianas e não-salesianas que atuam na mesma área,

● abrir-nos ao espaço criado pelas técnicas modernas capazes de construir relações, oferecer uma imagem de si e iniciar um diálogo com interlocutores invisíveis mas reais,

● o exercício efetivo de “redes de conhecimento”, por meio da educação para o uso das diversas mídias, da aplicação das novas tecnologias ao ensino, do desenvolvimento das potencialidades comunicativas das pessoas e, por fim, pela promoção dos novos pobres, entendidos como tais os excluídos dos circuitos da informação, facilitando-lhes o acesso às novas tecnologias e suas possibilidades.

(PJS, 2004, p. 41).

Em conformidade com o PDI, os PPC (Planos Pedagógicos de Curso) preveem políticas estratégicas que representam as aspirações da instituição, do poder público e da sociedade.

A prática dessas políticas estará assegurada ao longo das discussões pedagógicas nos Colegiados, Grupos de Qualidade dos Cursos e NDE e são sistematicamente inseridas nos contextos de estudo por meio dos planos de ensino e das atividades de pesquisa e extensão.

São institucionais as Políticas: de Ensino, Ambiental, Étnico-Racial e Cultural, de Cultura Empreendedora, de Pesquisa e Desenvolvimento, de Extensão.

Políticas de Ensino

As Políticas de Ensino buscam objetivamente: (a) Uma concepção de estrutura curricular, fundamentada em metodologia de ensino que articule ensino, pesquisa e extensão constantemente supervisionada e atualizada pelos NDE; (b) O estímulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores por intermédio das disciplinas intituladas Projetos em Engenharia e do Projeto de Fim de Curso (para os cursos de Engenharia); (c) O estímulo ao desenvolvimento do espírito crítico e analítico, através do uso das metodologias ativas, preparando o egresso para a resolução dos problemas enfrentados na atuação profissional;

(d) o Incentivo à aquisição e assimilação de conhecimentos de forma interdisciplinar, através de pesquisa individual e/ou realizada por equipes multidisciplinares; e (e) A Graduação entendida como construção das bases para o desenvolvimento do processo de educação continuada, fundamental na constante atualização exigida do profissional de engenharia.

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As estruturas curriculares também operacionalizam a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como a monitoria, os estágios e a participação em atividades de extensão. O UNISAL como um todo, considerando as singularidades locais, e comprometimento com a formação de profissionais competentes, éticos com postura humanístico-social, direciona as suas ações acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão para uma meta comum, educação, exercício de cidadania e de promoção social, mediante políticas de responsabilidade social.

A educação é o objetivo principal dos investimentos que em um âmbito mais geral, além dos cursos regulares de formação superior, também contemplam cursos de extensão e projetos sociais com foco em amparo de crianças, profissionalização e reintegração social de adolescentes, apoio ao idoso, conscientização de meio ambiente/saúde ligada à qualidade de vida e incentivo à cultura. Desta forma, o UNISAL conta com diversos programas oferecidos aos discentes e à sociedade, tais como:

● programas de inclusão digital;

● programas de bolsas de estudos;

● programas de apoio ao estudante;

● programas de promoção da terceira idade;

● campanhas de agasalho, de material escolar;

● programas de organização de materiais recicláveis;

● projeto teatro de representações cênicas;

● organização de fórum de debates sobre temas polêmicos da atualidade;

● projeto coral e conjunto musicais;

● oferta de momentos lúdicos a crianças menos favorecidas;

● programa Café Acadêmico e Café Cultura;

● projeto antitabagismo;

● projetos de defesa do meio ambiente;

● palestras sobre temas culturais e de prevenção de doenças;

● programa aluno cinco estrelas;

● programas de assistência e promoção de crianças e adolescentes em situação de risco;

● oferta de cursos de extensão sobre “violência doméstica”; “inclusão digital”; “história e cultura afro-brasileira”; “Gestão integrada em qualidade, meio ambiente, saúde e segurança”; entre outros.

● oferta de amparo jurídico-forense aos hipossuficientes;

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● ações de apoio aos portadores de necessidades especiais, propiciando, inclusive, condições satisfatórias para cursarem graduação;

● convênios com Instituições públicas, privadas e ONGs como parceiras na complementação formativa de seus alunos e também colaboradores em projetos de responsabilidade social.

Os investimentos em políticas de responsabilidade social previstas no PDI e demais documentos salesianos são efetivos estímulos para que UNISAL se dispusesse a ser protagonistas nas mudanças sociais. O alunado transpõe as fronteiras dos seus campi para lançar-se a projetos extensionistas atendendo a comunidade local, também em periferias, em ações de promoção social, em fidelidade ao carisma salesiano de privilegiar o mais carente.

Na política de ensino o UNISAL preserva e assegura as características comuns e indispensáveis em toda instituição salesiana: atenção ao sistema preventivo salesiano, qualidade técnica e competência pedagógica, promoção da cidadania e dos valores cristãos, preocupação com a incidência no contexto, sintonia com a cultura e com o mundo em que está inserido, consciência de ser parceira da ação educativa dos jovens, desenvolvimento de pesquisas e ações pedagógicas no campo da realidade infanto-juvenil, facilitadora das relações interpessoais e grupais, cultivadora do ambiente cristão e do espírito de família, privilegiadora de uma disciplina apoiada na razão, promotora da educação libertadora, agente de educação dos jovens na fé, formadora de pessoas capazes de conviver numa sociedade pluralista, e, receptoras críticas da comunicação de massa.

A Política de Ensino tem foco especial no perfil e na qualificação do corpo docente. Em relação ao seu perfil, o UNISAL quer um docente capaz de atuar na pesquisa, no ensino e na extensão, que acolha e conviva com os jovens, e, que crie um ambiente centrado na pessoa humana, no diálogo e na colaboração. Cabe aos docentes vivenciarem um estilo acadêmico e educativo baseado na presença e no amor manifestado aos alunos e por eles percebido. O docente é corresponsável pelo projeto educativo do UNISAL.

A Política de Ensino indica ainda que o UNISAL, para ter relevância no sistema de educação superior brasileiro, privilegia a formação por competências e habilidades, estrutura a concepção curricular de modo a favorecer a flexibilidade e a interdisciplinaridade, incentiva as parcerias com organizações públicas e privadas, investe em projetos alinhados com a identidade e com a missão institucional, fortalece a pastoral da universidade, e, fomenta a inovação, a produção do conhecimento e a participação da comunidade acadêmica.

A Política de Pesquisa do UNISAL, alinhada com a missão Institucional, declara querer contribuir para a formação integral de cidadãos, “através da produção e difusão do conhecimento”, o que significa um compromisso com a pesquisa institucionalizada, que se

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realiza através dos Núcleos e Centros de Estudos dos cursos de graduação, do apoio institucional à iniciação científica, dos grupos de pesquisa cadastrados no diretório do CNPq e, dos grupos de pesquisa vinculados aos programas de pós-graduação . Definem-se como princípios da pesquisa no UNISAL a relevância social, a atualidade dos temas e a eficácia dos resultados, a exequibilidade, a ética, a indissociabilidade, a transdisciplinariedade, a transparência e o compromisso com a Identidade Institucional.

Os objetivos das políticas de pesquisa são: produzir conhecimento socialmente relevante; propor soluções às necessidades sociais; ter incidência científica e reconhecimento acadêmico; estabelecer intercâmbios e parcerias com Instituições Universitárias, salesianas ou não, desde que respeitada a identidade institucional e os valores cristãos e salesianos. O UNISAL definiu como mecanismos de apoio à pesquisa: um fundo de pesquisa, critérios para a solicitação de apoio financeiro aos projetos, prazos de financiamento, critérios de análise dos projetos e demais procedimentos de apoio aos docentes.

A Instituição tem uma vocação para a pesquisa, por isso, a política de pesquisa contempla o investimento nos programas de pós-graduação e, nos grupos de pesquisa. Os programas de pós-graduação, têm como objetivo a formação e a capacitação continuada de profissionais, que já atuam, ou que querem atuar no mercado de trabalho.

Política de Extensão

Na Política de Extensão, em decorrência de sua identidade, o UNISAL caracteriza-se por um serviço qualificado à comunidade, com foco no segmento juvenil. Como eixos norteadores, o UNISAL privilegia a educação social (preparando o ser humano para a convivência com seus semelhantes), a educação continuada e as ações focadas na melhoria e resolução de necessidades sociais e educacionais.

Contribuindo para a formação de pessoas socialmente compromissadas, os alunos são constantemente incentivados a participar de ações externas, socializando seus conhecimentos de diversas formas à sociedade, inserindo-se em projetos sócios ambientais e culturais, participando de eventos e ações comunitárias, ou desenvolvendo projetos que envolvam: a construção da cidadania, o estabelecimento de parcerias com segmentos da sociedade e com empresas específicas da área, a inclusão social, a contribuição para a melhoria da qualidade de vida, a preservação do patrimônio cultural e ambiental.

O UNISAL, em parceria com os projetos sociais da Congregação Salesiana, é uma IES que colabora efetivamente para a melhoria das condições de vida da população com baixo poder aquisitivo, atuando como uma Instituição articulada com o desenvolvimento regional e local. Especificamente, em Campinas, que é um dos polos da tecnologia do Estado de São

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Paulo, o UNISAL favorece a produção de tecnologia em parceria com as indústrias, desenvolve cursos de capacitação e forma pessoas para agirem em um polo que exige cada vez mais profissionais capacitados.

As atividades extensionistas nos campos do Ensino e da Pesquisa – em razão da indissociabilidade entre tais esferas – obedecerão às normativas contempladas na Política de Extensão, particularmente, no item “5 Plano de Ação”.

Política de Cultura Empreendedora

A introdução de novas tecnologias poderá ser estimulada se as competências necessárias forem identificadas no alunado e trabalhadas no decorrer do curso, incentivando uma geração de novos empreendedores, pesquisas e tecnologias que proporcionem o aumento da competitividade e progresso dos setores relevantes da região.

Pesquisas do SEBRAE mostram que as principais causas da mortalidade infantil das empresas (fechamento em menos de 2 anos de funcionamento) estão relacionadas à falta de planejamento prévio, gestão do negócio deficiente e perfil não adequado do empreendedor.

Neste cenário, segundo a visão Schumpeteriana, destaca-se o papel do agente transformador, do empreendedor, com função essencial no processo do desenvolvimento econômico, sendo o responsável por combinações dos fatores produtivos.

Segundo Fernando Dolabela, um dos principais autores brasileiros sobre o tema, o empreendedorismo se mostra como um mecanismo acionador dos processos que deverão encadear uma série de ações e transformações, sendo que, sua relação com a comunidade local, poderá ser um catalisador do processo de desenvolvimento.

Nesta comunidade local, destaca-se a função da Instituição de Ensino. O UNISAL, agente convicto de que cultura empreendedora é de fundamental importância para a região, alunado, professores, dirigentes e funcionários, incumbindo-se do papel de difusor e estimulador das competências essenciais, desenvolve a cultura empreendedora.

Além de figurar claramente como componente curricular (disciplina Empreendedorismo), a cultura empreendedora é incentivada em diversos pontos do curso por meio de conteúdos relacionados à criação de novos negócios, à geração de inovação através de P&D aplicados ao ambiente de trabalho, ou mesmo à postura pessoal do aluno. Seu principal objetivo é inserir no perfil do egresso uma postura segura, empreendedora e inovadora que permita a ele, não somente enfrentar os desafios do mercado de trabalho, como também constituir novas empresas, gerando novos postos de trabalho, aumento de capital e renda para si e seus funcionários, promovendo melhorias na comunidade local.

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Permeando todos os cursos de engenharias, administração e tecnologias, esta iniciativa segue:

 informando os alunos sobre conceitos, definições e experiências de sucesso;

 incentivando competências essenciais ao empreendedor de sucesso (planejamento, liderança, iniciativa, criatividade, inovação e sustentabilidade);

 orientando dinâmicas, estudos de casos e atividades que vivenciem as melhores práticas e experiências aderentes aos conceitos abordados nas disciplinas, fazendo a conexão das disciplinas com uma visão sistêmica e empreendedora.

 na pós-graduação, estimulando os debates e a materialização dos planos de negócios, discutidos na esteira das tecnologias disponíveis e nos novos modelos aderentes às tendências e cenários atuais.

Desenvolver o perfil do egresso do UNISAL com a segurança de que pode enfrentar os desafios do mercado de trabalho, dos negócios, da vida acadêmica e pessoal de maneira empreendedora, habilita o UNISAL a ser também um agente de transformação local, contribuindo para o desenvolvimento regional e comunitário da sociedade.

Política Ambiental

A atenção aos problemas ambientais e a consciência ecológica envolvem diferentes segmentos da sociedade. Políticas voltadas à gestão ambiental ganham espaço importante nos planos de gestão empresarial, organizacional e educacional.

Faz parte da Identidade das Instituições Salesianas de Ensino Superior (IUS) a promoção de uma consciência ético-ambiental que desenvolva valores relativos à uma sociedade sustentável e justa. A Política Ambiental do Unisal, aprovada na Reunião do Conselho Universitário em 27/11/2013 através da Resolução CONSU nº. 056/2013, tem por objetivo principal a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no âmbito de sua atuação, condições sócio-ambientais conforme os padrões legais e regulamentares, tendo-se em vista a proteção da dignidade da vida humana. A construção dessa consciência faz parte do processo educacional humanista, para o qual os princípios éticos, cristãos e salesianos estão atrelados ao compromisso social e ambiental em sua totalidade.

Neste contexto, a Política Ambiental do UNISAL deve: estar em conformidade com as políticas públicas, em especial com aquelas que dizem respeito à educação ambiental;

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assegurar a discussão sobre os princípios da sustentabilidade no âmbito de cada projeto pedagógico e atender aos princípios de sustentabilidade da Instituição.

O Projeto Pedagógico contempla as Políticas de Educação Ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002), bem como às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004).

Buscando promover a consciência ético-ambiental do egresso, as principais ações no Curso de Engenharia fundamentam-se ao longo do curso nos Projetos em Engenharia, na disciplina de Ciências do Ambiente, nos Projetos de Fim de Curso e nos resultados expostos na Semana de Responsabilidade Social.

Política Étnico-Racial e Cultural

A multiplicidade da formação do povo brasileiro reflete uma heterogeneidade cultural, étnica e racial, constituindo marca nacional e riqueza que deve ser preservada, motivo pelo qual tem despertado a atenção de diversos setores da sociedade e de organizações nacionais e internacionais. O UNISAL, preocupado com a formação de bons cristãos e honestos cidadãos, desenvolve um conjunto de ações a fim de fortalecer o reconhecimento do pluralismo cultural, étnico, racial, sobre pilares salesianos, fundamentados na cultura de paz.

Nesse contexto, a Política Étnico-Racial e Cultural do UNISAL, aprovada na Reunião do Conselho Universitário em 27/11/2013 através da Resolução CONSU nº 056/2013, objetiva a valorização da cultura e o reconhecimento da diversidade cultural étnica e racial que permite a continuidade da transmissão de conhecimentos e, notadamente, o seu acesso às futuras gerações.

O Projeto Pedagógico contempla as Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002), bem como as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004). Estas políticas são implementadas tanto na forma geral dentro matriz curricular através de integração horizontal e vertical destes temas na estrutura do curso de Engenharia Elétrica, quanto pontualmente nas disciplinas de Antropologia Teológica e nas Atividades Complementares Obrigatórias.

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Outras ações com mesmo objetivo fundamentam-se ao longo do curso por meio das Atividades de Extensão, das Atividades Complementares, e das inserções nos conteúdos curriculares.

Política de Educação em Direitos Humanos

Aprovado na Reunião do Conselho Universitário em 24/03/2015 de acordo com a Resolução CONSU nº 17 / 2015, visa estabelecer, por meio de um processo sistemático e interdisciplinar, a Educação em Direitos Humanos, em prol da construção de uma sociedade comprometida com a defesa e promoção da dignidade humana e dos valores inalienáveis da pessoa, viabilizando ações que favoreçam à pessoa e à sociedade se reconhecerem como sujeitos de direitos, capazes de exercê-los e difundi-los, além de desenvolver a sensibilidade ética e política do jovem universitário, formando-o para a vida e para a convivência.

O Projeto Pedagógico contempla as Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002), bem como às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004).

As disciplinas que compõem a matriz curricular têm em seus conteúdos a serem abordados as políticas relacionadas a direitos humanos, de Educação ambiental e étnico raciais e para o Ensino de História e cultura afro-brasileira e indígena, serão enfatizadas nas disciplinas de Atividades Complementares Obrigatórias, Antropologia Teológica I e II, Ética e Legislação e Ciências do Ambiente.

Política de Acessibilidade

Obedecendo ao disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003, o UNISAL implementou um Plano de Acessibilidade, que visa promover a defesa, valorização e promoção da pessoa humana, particularmente em estado de vulnerabilidade. Nesse sentido, o presente Plano oferece subsídios para o UNISAL revisar, adequar e implementar condições da acessibilidade na instituição, bem como contribuir, de forma geral, para o serviço de inclusão social prestado à comunidade e, dessa forma, cumprir com as normativas legais exigidas pelo Ministério da Educação.

Em termos de mobilidade, o Unisal oferece condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida através de rampas, elevadores, mobiliário adequado,

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banheiros adaptados, bebedouros adaptados, sinalização visual, e ambientes amplos que facilitem o acesso.

PLANO DE ACESSIBILIDADE

Aprovado na Reunião do Conselho Universitário em 01/12/2015, através da Resolução CONSU nº 73/2015, O Plano de Acessibilidade do Unisal fundamenta-se com base nos textos da legislação federal pertinente, a saber: CF/88, Art. 205, 206 e 208, NBR 9050/2004, da ABNT, Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e Portaria N° 3.284/2003, entre outros. E, também, a partir das indicações de necessidades e experiências das Unidades do UNISAL, obtidas por meio de entrevista com os dirigentes (anexo), de contribuições nas reuniões da Comissão e de pesquisa in loco em instituições pioneiras no estudo de acessibilidade

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OBJETIVOS

 Gerais: Implementar, com base nos documentos regulatórios vigentes, ações de acessibilidade no UNISAL, no propósito de oferecer a toda comunidade acadêmica e público externo condições plenas de circulação e acesso aos meios existentes para a formação da pessoa.

 Específicos

o Promover e difundir na comunidade acadêmica a questão da acessibilidade;

o Analisar e promover melhorias em todo espaço físico e em veículos de comunicação, orientação a acessibilidade no UNISAL;

o Disponibilizar os meios necessários para a acessibilidade em todos os seus enfoques;

DIRETRIZES

Dado o compromisso do UNISAL, em promover a pessoa na sua integralidade, disponibilizando todos os meios para sua formação humana; e as exigências do INEP sobre a acessibilidade, de requerer ações para o acesso facilitado de toda comunidade acadêmica;

TRÊS elementos assentam as diretrizes deste plano:

 A valorização e promoção da pessoa humana, em prol da defesa de seus direitos inalienáveis;

 A garantia dos direitos particulares a pessoas com deficiência, em qualquer estado ou situação de vulnerabilidade;

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 A observância do método educativo salesiano que, pautado também na inclusão social, busca promover, incessante, condições que proporcionem às pessoas uma oportunidade de formação integral, em qualquer situação em que ela se encontre.

ENFOQUES DA ACESSIBILIDADE E O PLANO DE AÇÃO

Para a execução deste Plano, as ações estão divididas conforme o enfoque de acessibilidade apontado pela legislação específica. Para tal, devem ser contempladas ao longo do processo de implantação deste Plano.

Acessibilidade Atitudinal

 Formar gestores para a sensibilização e divulgação deste Plano;

 Desenvolver cartilha para todos os colaboradores, com orientações básicas de comportamento inclusivo e de apoio à acessibilidade;

 Promover treinamento para o atendimento/relacionamento/portarias e para recepção de alunos e/ou outras pessoas da comunidade com alguma necessidade especial;

 Criar atendimento prioritário, no setor de atendimento ao aluno;

 Incorporar a temática de acessibilidade atitudinal em reuniões de planejamento e pedagógicas, em cada Unidade, e estimular a produção de material para ser disponibilizado eletronicamente;

 Integrar a Rede de Instituições Universitárias que discutem e promovem ações sobre a acessibilidade na Universidade;

 Valorizar e incentivar a pesquisa sobre acessibilidade no Programa de Iniciação Científica do UNISAL e nos TCCs ou monografias.

Acessibilidade Pedagógica

 Criar o serviço de apoio pedagógico especial, com o objetivo de facilitar e promover o desenvolvimento cognitivo de alunos;

 Implantar a instalação de softwares freewares para escaneamento e leitura de livros e textos;

 Fornecer a digitalização de livros, conforme demanda;

 Implantar a instalação de teclado braile e de baixa visão e mouse tátil em todas as bibliotecas;

 Garantir profissionais especializados para o atendimento de alunos com deficiência.

Acessibilidade arquitetônica

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Orientado para pessoas dependentes de cadeira de rodas ou com mobilidade reduzida.

 Possibilitar a visitação assistida de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida em todos os espaços dos campi;

 Propiciar o acesso à cadeirantes e pessoas com limitações especiais em todos os ambientes;

 Colocar o “símbolo internacional de acesso” para pessoas com deficiência em áreas reservadas, como sanitários, estacionamento etc.;

 Oferecer espaços reservados, em auditórios e salas de aula, para cadeirantes, para pessoas com mobilidade reduzida e obesas, atendendo suas condições específicas, inclusive de quantidade. Segundo a Legislação vigente, os auditórios devem reservar, pelo menos, dois por cento da lotação do estabelecimento para pessoas em cadeira de rodas, distribuídos pelo recinto, em locais diversos, de boa visibilidade, próximos aos corredores, devidamente sinalizados, evitando-se áreas segregadas de público e a obstrução das saídas;

 Oferecer nas Bibliotecas e Centros de leitura ao menos 5% de mesas acessíveis. A distância entre estantes de livros deve ser de no mínimo 0,90m de largura; nos corredores, entre as estantes, a cada 15m deve haver um espaço que permita a manobra de cadeira de rodas; a altura dos fichários deve atender às faixas de alcance manual e parâmetros visuais; no mínimo 5% do total de terminais de consulta, por meio de computadores e acesso à internet, devem ser acessíveis à cadeirantes;

 Instalar bebedouros em lugares acessíveis, pelo menos um por pavimento;

 Disponibilizar banheiros em lugares acessíveis, com adequada instalação de equipamentos e acessórios para pessoas com deficiência;

 Reservar vagas de estacionamento próximas aos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas. Deve-se garantir, no mínimo, 2% do total de vagas, sendo uma próxima ao acesso;

 Oferecer mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura e à condição física de pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT;

 Disponibilizar área especial para embarque e desembarque de pessoa portadora de alguma deficiência ou com mobilidade reduzida.

Acessibilidade nas comunicações e digital

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Orientado para pessoas com deficiência visual e auditiva

 Desenvolver maquetes para orientação de visitantes cegos ou com baixa visão, disponibilizadas nas principais entradas de cada campus;

 Acoplar no site institucional programa de tradução das informações para deficientes visuais e auditivos;

 Oferecer sinalização visual e tátil nos prédios, espaços e equipamentos (identificação do ambiente e de piso) e em rotas de grande circulação;

 Instalar o símbolo internacional de pessoas com deficiência visual e auditiva, com a finalidade de indicar a existência de equipamentos, mobiliário e serviços para pessoas com deficiência visual;

 Oferecer instruções de uso das áreas, objetos ou equipamentos, bem como, regulamentos e normas de conduta, também, em Braille;

 Possibilitar a entrada e permanência de cão-guia junto à pessoa portadora de deficiência ou do treinador, mediante apresentação da carteira de vacina atualizada do animal. Deve- se colocar placas sinalizadoras da permissão.

Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

O UNISAL atende a Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

Inserção Regional

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL, Instituição multi-campi, com oito campus - é uma das 65 IUS – Instituições Salesianas de Educação Superior – presentes em países da América, Europa, Ásia e África, inserido no Estado de São Paulo, abrangendo as cidades de São Paulo, Campinas, Americana, estendendo-se no vale do Paraíba na cidade de Lorena.

A cidade de São Paulo, maior cidade do Brasil, principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina, com população superior a dez milhões de habitantes que representa espaço de grande concentração de propostas de educação superior em instituições públicas e privadas, estando o UNISAL consolidado no Campus Santa Terezinha, inserido no bairro de Santana; no Campus Liceu Coração de Jesus, sediado no Bom Retiro, que alberga na Mantenedora; e no Campus Pio XI, na Lapa.

Os outros três municípios que sediam o UNISAL possuem características bem distintas:

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 Lorena, a 198 km de São Paulo, com cerca de cem mil habitantes, estrategicamente localizada no Vale do Paraíba; sedia o Campus São Joaquim, de grande prestígio pela excelência de ensino, e concorre com outras três IES.;

 Americana, a 124 Km de São Paulo, com mais de duzentos mil habitantes, sobressai- se por sua qualidade de vida, sendo a 19ª. colocada em IDH do estado, grande pólo têxtil, contempla dos dois Campus: Dom Bosco e Maria Auxiliadora, e concorre com mais três IES.

 A Região Metropolitana de Campinas, nona maior região metropolitana do Brasil, é uma das mais dinâmicas no cenário econômico e social brasileiro, possuindo mais de 2.600.000 habitantes e concentrando expressiva parte do PIB paulista, devido à presença de empresas importantes como Petrobrás, Motorola, Omron, Instituto Eldorado, Magneti Marelli, Samsung, Dell, 3M, Pirelli, Eaton, John Deere, Rhodia, Toyota, Bosch, Honda, IBM, dentre outras. O Unisal em Campinas está presente em dois Campus: São José e Liceu Salesiano, que concorrem com IES públicas e privadas de tradição e respeitabilidade, e com outras que entram no cenário universitário, com anuidades concorrentes. O egresso da Engenharia Elétrica segundo o perfil do aluno do UNISAL, em acordo com as necessidades do mercado, é capaz de atender à demanda destas empresas no contexto atual. Desta forma, o curso constitui contribuição significativa do UNISAL para a formação e o desenvolvimento de recursos humanos nas áreas de Engenharia Elétrica.

A inserção do UNISAL em vários campus, separados por quilômetros, não impede a realização de políticas comuns de ensino, pesquisa e extensão garantidoras da unidade de valores éticos, princípios, identidade e missão de âmbito salesiano.

2. O CURSO

Informações básicas

Denominação: Engenharia Elétrica.

Autorizado pela portaria 278 de 19/12/2012, publicada no DOU em 28/12/2012, republicada na DOU de 20/04/2015. As duas primeiras turmas iniciaram em 04/02/2013.

Dimensionamento de Classes

São oferecidas 150 vagas por ano. Na proposta inicial de abertura haviam sido

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considerando diversos aspectos, foi encaminhada ao CONSU do dia 24 de março de 2015, a solicitação para a redução desse número de vagas para 150, sendo 50 no período matutino e 100 para o período noturno. Esta proposta foi aprovada pelo MEC e publicada na Portaria nº 526 de 16.09.16 publicada na DOU de 20.09.2016.

Matrícula por Seriado

Periodicidade Letiva: Semestral Número atual de docentes: 40

Justificativa do curso:

O aumento na concorrência mercadológica, a exigência do mercado consumidor, o esgotamento dos recursos naturais e energéticos, e os impactos da globalização fizeram com que as empresas nacionais e internacionais buscassem melhorias contínuas em seus processos produtivos.

A rápida e contínua evolução tecnológico-científica nas mais diversas áreas (elétrica, de telecomunicações, mecânica, automotiva, aeronáutica, informática, robótica e outras) tem promovido crescimento vertiginoso da atividade industrial, comércio e serviços. O resultado direto revela-se na modernização do parque industrial, na produção de bens melhores a custos menores, e no desenvolvimento de serviços e do comércio. Consequentemente há o impacto positivo em todo o desenvolvimento socioeconômico do país e na melhoria da qualidade de vida de sua população.

Neste âmbito, o Curso de Engenharia Elétrica do Unisal Campinas - Campus São José apresenta dois compromissos para com o desenvolvimento econômico e social:

● formar engenheiros bem qualificados para assegurar que esta evolução tecnológico-científica irreversível seja crescente no país, através da capacidade de dominar novas tecnologias complexas e ir além, gerando novas soluções que atendam aos novos desafios e aplicações;

● formar cidadãos, conscientes de seu dever ético e moral para com a sociedade dentro de suas vidas e profissões, com uma formação balizada pelos mais elevados princípios salesianos.

A Região Metropolitana de Campinas, nona maior região metropolitana do Brasil, é uma das mais dinâmicas no cenário econômico e social brasileiro, possuindo mais de 2.600.000 habitantes e concentrando expressiva parte do PIB paulista, devido à presença de empresas importantes como Petrobrás, Motorola, Omron, Instituto Eldorado, Magneti Marelli, Samsung, Dell, 3M, Pirelli, Eaton, John Deere, Rhodia, Toyota, Bosch, Honda, IBM, dentre outras. O egresso da Engenharia Elétrica segundo o perfil do aluno do Unisal em acordo com as

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necessidades do mercado é capaz de atender à demanda destas empresas no contexto atual.

Desta forma, o curso se constitui em uma contribuição significativa do UNISAL para a formação e o desenvolvimento de recursos humanos nas áreas de Engenharia Elétrica.

Possibilidade de Inserção no mercado:

O Engenheiro Eletricista formado pelo UNISAL, Unidade Universitária de Campinas, estará capacitado para absorver novas tecnologias, ter liderança e comunicação para o trabalho em equipe, no gerenciamento, concepção, implementação, uso e manutenção de sistemas elétricos industriais, comerciais e residenciais, bem como consciência da necessidade contínua de atualização profissional e de uma atitude empreendedora.

O ambiente de atuação do Engenheiro é composto por empresas e indústrias que utilizam sistemas elétricos de alta potência, indústrias de máquinas, equipamentos e dispositivos de elétricos industriais, concessionárias de energia, automação e monitoramento de sistemas nos setores de geração, transmissão e distribuição de energia, empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

Em particular, na região de Campinas, poderá atuar na área de Engenharia Elétrica em diversos setores da indústria: automotivo, petroquímico, metalúrgico, alimentício, farmacêutico, metal-mecânico, aeronáutico, eletrônico, sucroalcooleiro e outros segmentos, projetando, implementando, mantendo e otimizando sistemas elétricos. Estará ainda capacitado a dar treinamento em empresas e instituições de ensino; e capacitado ao desenvolvimento e gerência do próprio negócio, com atitude empreendedora.

Organização didático – pedagógica

Administração Acadêmica: coordenação de curso

A Coordenação do Curso de Engenharia Elétrica é exercida pelo Prof. Dr. Alcinei Moura Nunes, contratado em regime de tempo parcial e que dedica 16 horas semanais às atividades de coordenação.

A coordenação de curso conta com o apoio de diversos setores e equipes. Dentre eles:

a. Colegiado, instância máxima do curso, responsável pela homologação das decisões e diretrizes discutidas no decorrer do semestre pelos demais órgãos do curso;

b. Núcleo Docente Estruturante (NDE), composto por docentes do Curso (quatro professores doutores e um mestre, em regime de TI e TP), que zelam pela atualização,

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implantação e consolidação do Projeto Pedagógico de Curso. A descrição do NDE do Curso é apresentada no item 3.7 deste projeto;

c. CPA (Comissão Própria de Avaliação), a qual compete gerenciar a Avaliação Institucional baseada nas 10 dimensões definidas no SINAES e subsidiar a coordenação com dados e informações que propiciem a melhoria das atividades do curso;

d. Grupo de Qualidade do curso (GQC, nos termos do Projeto de Avaliação Institucional do UNISAL), formado por docentes e discentes, ao qual compete analisar as informações provenientes da Avaliação Institucional e outras demandas acadêmicas e propor ao Colegiado de Curso ações efetivas visando a melhoria da condução e execução do PPC;

e. Coordenadores de diversos setores acadêmicos e administrativos do Unisal;

f. Professores pesquisadores do Unisal;

g. Equipe de docentes responsáveis pelas atividades e estratégias de nivelamento;

h. Suporte acadêmico: equipe responsável pelos laboratórios a quem compete preparar os equipamentos para utilização dos docentes e discentes, planejamento e encaminhamento das necessidades;

i. Representantes das turmas;

j. SAE – Serviço de Apoio ao Estudante;

k. Núcleo de Assessoria Pedagógica (NAP) ao qual compete dar suporte pedagógico, auxiliar na mediação de conflitos, e na formação continuada.

l. Biblioteca, a quem compete atender aos alunos e docentes nas solicitações de objetos de estudo e pesquisa, atualização de acervo, etc...

m. Setor de relacionamento escola – empresa.

Todos os setores de apoio pautam suas atividades no cumprimento do PPC do curso.

Para suas atividades administrativas, a coordenação de curso conta com uma sala com aproximadamente 7,0 m² equipada com mesa, armários, computador, impressora, telefone, ar condicionado, acesso à internet. A coordenação é atendida por uma secretaria geral e por toda uma estrutura administrativa de apoio acadêmico.

Dados do Coordenador do Curso Nome: Alcinei Moura Nunes

End.: Av. Almeida Garret, 267

Cidade: Campinas UF: SP CEP: 13087-290

Fone: (19) 3744-0000 (ramal 3166) Fax: (19) 3744-3112

e-mail: alcinei.nunes@sj.unisal.br

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e-lattes http://lattes.cnpq.br/6946272474435137

Atuação do coordenador

A Coordenação do Curso de Engenharia Elétrica é exercida pelo Prof. Dr. Alcinei Moura Nunes, que é contratado em regime de tempo parcial (22 horas). Destas, 16 horas semanais são dedicadas às atividades de coordenação, 02 horas de orientação em Estágio Supervisionado e 04 horas de coordenação no curso Tecnologia em Sistemas Automotivos.

O Coordenador possui ampla experiência acadêmica e profissional e atua como executor das políticas educacionais estabelecidas pelo NDE e do aprimoramento do processo educativo com o objetivo de otimizar o processo de ensino-aprendizagem e colaborar com a formação dos alunos à luz do perfil do egresso. Muito além de atuar como gestor de recursos (promovendo a articulação entre todos os envolvidos no processo educacional – docentes, administrativo, discentes e comunidade).

A atuação do coordenador dos Cursos Superiores oferecidos pelo UNISAL está pautada na Seção IV – Dos Órgãos Executivos das Unidades do UNISAL; subseção III – da Coordenadoria de Curso de Graduação do Regimento Geral, (01/12/2015), da Resolução CONSU nº 070/2015, que determina como atribuições do coordenador de curso em seu Art.44, sumarizadas no presente item:

I.

Cumprir e fazer cumprir o Estatuto, este Regimento Geral e as decisões dos Órgãos Colegiados;

II.

Assegurar a identidade salesiana e a ação acadêmico-pastoral do UNISAL;

III.

Gerir a equipe do Curso sob sua responsabilidade;

IV.

Planejar as atividades acadêmicas do Curso, formulando, periodicamente, projetos de melhorias;

V.

Convocar e presidir as reuniões do Colegiado do curso sob sua responsabilidade;

VI.

Participar do processo de seleção e contratação de professores e de técnico- administrativos vinculados ao curso;

VII.

Gerir acadêmica, administrativa e financeiramente os cursos em consonância com o planejamento geral orçamentário do UNISAL, sob supervisão da Diretoria Operacional;

VIII.

Contribuir ativamente e de forma cooperativa para os processos relacionados à operacionalização da avaliação institucional;

IX.

Compartilhar com o Colegiado do Curso ações de melhorias, baseado no relatório da avaliação institucional;

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