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Renan vai colocar modernização do Código de Defesa do Consumidor em votação

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ASSESSORIA PARLAMENTAR

INFORMATIVO

04

de ABRIL de 2014

CONGRESSO NACIONAL

Congresso Nacional comemora os 25 anos do STJ

O Congresso Nacional realiza na terça-feira (8), às 12h, sessão solene destinada a homenagear o Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelos 25 anos de sua criação.

Criado pela Constituição Federal de 1988 e instalado em abril de 1989, o STJ é a corte responsável por uniformizar a interpretação da lei federal no país, seguindo os princípios constitucionais e a garantia e defesa do Estado de direito. No ano de sua instalação, o tribunal julgou pouco mais de 3 mil processos. Em 1995, ganhou uma nova sede e viu seu número de julgados crescer quase exponencialmente. No total, a corte já ultrapassa a casa dos 3,5 milhões de julgamentos ao longo de sua história. Como órgão de convergência do Judiciário, aprecia causas oriundas de todo o território nacional, em todas as vertentes jurisdicionais não-especializadas e é última instância da Justiça brasileira para as causas infraconstitucionais, não relacionadas diretamente à Constituição. O STJ também julga crimes comuns praticados por governadores dos estados e do Distrito Federal, crimes comuns e de responsabilidade de desembargadores dos tribunais de Justiça e de conselheiros dos tribunais de contas estaduais, dos membros dos tribunais regionais federais, eleitorais e do trabalho. Julga também habeas corpus que envolvam essas autoridades ou ministros de Estado, exceto em casos relativos à Justiça Eleitoral. Pode apreciar ainda recursos contra habeas corpus concedidos ou negados por tribunais regionais federais ou dos estados, bem como causas decididas nessas instâncias, sempre que envolverem lei federal. Em 2005, como parte da reforma do Judiciário, o STJ assumiu também a competência para analisar a concessão de cartas rogatórias e processar e julgar a homologação de sentenças estrangeiras. Até então, a apreciação desses pedidos era feita no Supremo Tribunal Federal (STF).

SENADO FEDERAL

Renan vai colocar modernização do Código de

Defesa do Consumidor em votação

O presidente do Senado, Renan Calheiros, vai colocar em votação no Plenário dois projetos de lei que tratam da reforma do Código de Defesa do Consumidor.

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Será analisado no próximo dia 23 de abril o Projeto de Lei do Senado 281/2012, que regulamenta as compras pela internet. A proposta estabelece as regras da divulgação dos dados do fornecedor, amplia o direito de arrependimento da compra do consumidor de sete para 14 dias, além de estabelecer penas para práticas abusivas contra o consumidor. De acordo com a proposta, os sites ficam obrigados a informar o endereço geográfico e eletrônico; o nome da empresa; os dados básicos sobre o produto ou serviço; o prazo de entrega; as formas de pagamento; e quantidade mínima de compradores em caso de compras coletivas.

— É muito importante garantir os direitos do consumidor, sobretudo no que se refere ao comércio eletrônico, que não existia na década de 90, quando o código foi criado, e atualmente já movimenta quase R$ 29 bilhões por ano no Brasil — lembrou Renan.

Endividamento

Também será votado pelo Plenário o Projeto de Lei do Senado 283/12, que disciplina a oferta de crédito ao consumidor e previne o superendividamento. O projeto estabelece a exigência de informações claras sobre o produto oferecido e a criação da “conciliação” para estimular a renegociação das dívidas dos consumidores.

Novas regras

Após 23 anos em vigor, a atualização do Código do Consumidor foi feita com a ajuda de juristas e submetida à Comissão Temporária de Modernização do Código de Defesa do Consumidor, que teve como relator o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

Depois de ser votada pelo Plenário do Senado, a reforma será analisada pela Câmara dos Deputados.

— Nenhum direito já conquistado será subtraído. Estamos, sim, ampliando os direitos do consumidor que é a parte mais frágil na relação de consumo — concluiu Renan.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Comissão aprova dolo para responsabilizar sócio em

crime de sonegação

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou na quarta-feira (2) proposta determinando que a cobrança de tributo atrasado por parte do Fisco só pode incidir sobre os sócios e administradores de uma empresa, mesmo em caso de liquidação da sociedade, quando eles tiverem poder de administração e quando ficar comprovado que agiram com o objetivo de sonegar impostos. A determinação consta no Projeto de Lei Complementar (PLP) 78/11, do deputado Laercio Oliveira (SDD-SE).

A proposta altera o Código Tributário Nacional (Lei 5.172/66), que atualmente torna corresponsáveis todos os sócios nas dívidas tributárias da empresa, independente de serem majoritários ou minoritários. Com as mudanças propostas, o Fisco terá que comprovar o dolo para incluir sócios e gerentes na cobrança dos tributos inadimplentes. O relator da proposta,

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deputado Antonio Balhmann (Pros-CE), destacou que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já considera que a sonegação feita pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária dos sócio-gerentes. “É preciso haver atos praticados pelo agente, uma vez que o inadimplemento pode simplesmente decorrer de legítimas dificuldades que venham a ser enfrentadas pela empresa”, disse.

A comissão fez modificações na proposta, mas segundo o relator apenas para melhorar a redação da lei. Ele destaca que foi preciso deixar claro que o sócio-gerente da empresa pode ter de responder com seu patrimônio pessoal no caso de cobrança de impostos, mas somente quando comprovada atitude dolosa, ou seja, de má-fé, com o objetivo real de sonegar.

Dívida ativa

A proposta determina que, nos casos de inclusão de tributo na dívida ativa, o termo de inscrição deverá conter o nome do devedor e dos corresponsáveis pela dívida, sendo que no caso destes últimos, deve constar os motivos que levaram à inclusão. Atualmente, só é exigida a relação dos nomes. O projeto propõe que a mesma exigência seja incluída na Lei de Execução Fiscal (6.830/80), que trata da cobrança judicial de tributos em atraso. Uma das novidades é a possibilidade de requisição por meio eletrônico (e-mail), hoje não permitida pela Lei de Execução, que exige o envio pessoal de qualquer documentação exigida pelo juiz.

Tramitação

Antes de ser votada no Plenário, a matéria será examinada nas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Ministro Joaquim Barbosa participa de seminário

no Tribunal de Justiça do Rio

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, participa, na próxima segunda-feira (7), da cerimônia de abertura do seminário “A Liberdade de Expressão e o Poder Judiciário”, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Voltado para magistrados, jornalistas, estudantes de Direito e de Jornalismo, o evento vai se estender até 8 de abril, no Plenário da Lâmina Central, na Rua Dom Manuel, s/nº - 10º andar, Centro. A entrada será gratuita, porém as vagas são limitadas e sujeitas à confirmação de inscrição, tendo em vista a capacidade do auditório.

O seminário faz parte das atividades a serem desenvolvidas em função da parceria estabelecida, no final de 2013, entre o STF, as Relatorias Especiais de Liberdade de Expressão das Nações Unidas (ONU) e da Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Os temas abordados serão a violência contra os jornalistas, a obrigação de proteger e investigar os crimes cometidos, o acesso à informação e à Internet, o Poder Judiciário, o Direito Penal e a Liberdade de Expressão.

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A cerimônia de abertura contará também com a presença da presidente do TJ-RJ, desembargadora Leila Mariano, do relator especial das Nações Unidas para a Promoção e Proteção do Direito à Liberdade de Opinião e de Expressão, Frank la Rue, da representante da UNESCO no Brasil Lucien Muñoz e da relatora especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Catalina Botero.

CONSELHO NACIONAL DO

MINISTÉRIO PÚBLICO

Conselho Nacional do Ministério Público promove palestra

com presidente do TCU

No dia 14 de abril, às 14h, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) realizará palestra com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), João Augusto Ribeiro, sobre aperfeiçoamento da governança e da gestão da Administração Pública Federal. O objetivo é otimizar a interlocução entre o TCU e o CNMP visando o entendimento das dificuldades peculiares no perfil dos Ministérios Públicos da União e dos Estados.

O evento, que será na sede do Conselho, promoverá a discussão das dificuldades encontradas diante das limitações provenientes das particularidades relaciondas à autonomia dos Ministérios Públicos da União e dos Estados, com o objetivo de melhorar a compreensão das necessidades e atividades específicas da atuação do CNMP, como órgão de controle externo. O TCU, indutor do processo de aperfeiçoamento da governança e da gestão da Administração Pública Federal, conta com a parceria do CNMP, que é visto como Órgão Governante Superior, por suas atribuições contidas no art. 130-A da Constituição Federal, pela possibilidade de orientar as unidades sob a sua jurisdição com bons exemplos e modelos a serem disseminados no âmbito do Ministério Público brasileiro. Nesse sentido, é fundamental que seja estabelecido contato com a Corte de Contas, a fim de permitir que os conselheiros, membros auxiliares, gestores e servidores do CNMP tenham conhecimento sobre a forma que a instituição utiliza para executar suas atividades. Esse tipo de encontro proporciona a compreensão mútua das atividades que cada órgão desenvolve e resulta, significativamente, na melhoria da atuação de ambas as instituições, promovendo, assim, o fortalecimento institucional para uma atuação conjunta na discussão e na melhoria do ambiente regulatório da gestão pública.

Fórum da Copa reúne MP e Fifa

Instituído pelo Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público, com o objetivo de acompanhar a atuação do Ministério Público nas questões relacionadas à Copa do Mundo, o Fórum Nacional de Articulação das Ações do Ministério Público na Copa do Mundo reuniu, nos dias 2 e 3 de abril, os membros dos Ministérios Públicos dos Estados, Federal, do Trabalho e de Contas com atribuições para matéria e o corpo jurídico da FIFA para discutir aspectos envolvendo o megaevento mundial.

Durante esses dois dias, a entidade nacional esclareceu aos membros do Ministério Público sobre as várias questões suscitadas previamente pelos órgãos de execução relativas à

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organização da competição nas áreas dos direitos do consumidor, da infância e da juventude e acessibilidade.

Ao final, diante dos esclarecimentos da FIFA, os membros dos Ministérios Públicos definiram alguns pontos que serão avaliados em novas reuniões no âmbito do Fórum da Copa. A Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério dos Esportes acompanharam os trabalhos.

Referências

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