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Apresentamos nas próximas páginas, os tópicos que
julgamos serem os principais da Portaria Inmetro nº
144/2015 que trata do processo de certificação de
LÂMPADAS LED COM DISPOSITIVO INTEGRADO À
BASE.
Este trabalho tem como objetivo esclarecer algumas dúvidas
dos solicitantes da certificação desse tipo de produto, e
ajudar aos que desconhecem totalmente o processo
certificatório a entender que um produto bem avaliado e uma
certificação bem feita é a garantia da segurança do usuário
final, bem como evita problemas de recall e danos ao bem
maior que uma empresa tem, sua imagem e nome.
Queremos também apresentar nossa empresa como um
aliado nesse processo de certificação, e não como um
inimigo a ser vencido, pois acreditamos que o resultado de
uma relação clara entre a BRICS e o solicitante da
certificação, que pode ser um artesão, importador,
fabricante ou distribuidor, traz como consequência um
processo de certificação tranquilo, sem sustos e surpresas,
tão comuns em processos que ocorrem com a falta de
confiança e transparência entre as partes.
Convidamos então a nos acompanhar nessa leitura que nos
esforçamos para ser a mais didática e clara possível.
Página 3 de 14 1. DEFINIÇÕES
Segundo a Portaria nº 144/2015, lâmpadas LED com dispositivo integrado à base ou corpo constituindo uma peça única, não destacável, destinadas para operação em rede de distribuição de corrente alternada de 60 Hz, para tensões nominais de 127 V e/ou 220V ou faixas de tensão que englobem as mesmas ou em corrente contínua (DC ou CC).
2. POR QUE DEVO CERTIFICAR LÂMPADAS LED COM DISPOSITIVO INTEGRADO À BASE?
Lâmpadas de LED com dispositivo integrado à base são produtos de
certificação compulsória, ou seja, obrigatória, conforme definido na Portaria Inmetro nº 144/2015.
Em decorrência dessa obrigatoriedade, lâmpadas LED não certificadas ficam sujeitas a multas e outras punições.
A certificação tem como foco a eficiência energética e a segurança do objeto, sendo a conformidade evidenciada através da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia – ENCE.
A Portaria Inmetro nº 144/2015 exclui da necessidade de certificação os seguintes itens:
a. Lâmpadas com LED coloridos, com lentes coloridas, que emitem luz colorida;
b. RGB (Red, Green, Blue), que possuem invólucro coloridos e decorativas, e emitem luz colorida;
c. Lâmpadas de LED com dispositivo de controle incorporado que produzam intencionalmente luz colorida;
d. OLED (Organic Light Emitting Diode); e. Lâmpadas LED com driver externo; f. Lâmpadas com potência superior a 60W. .
3. CONCEITOS IMPORTANTES
FAMÍLIA
Uma família é definida por:
a. Produtos fabricados em uma mesma unidade fabril, podendo apresentar diferentes valores de potência nominal;
b. Produtos fabricados com mesma tecnologia do LED (Ex: dual in
line, SMD, COB, S-COB, high power, mid power e outros);
c. Produtos que tenham mesma vida declarada (nominal);
d. Produtos que sejam do mesmo tipo de lâmpadas (direcionais, não direcionais, tubulares e decorativas).
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4. MODELOS DE CERTIFICAÇÃO
São modelos que proporcionam critérios confiáveis e aceitos por todas as partes interessadas, sendo eficazes quando administrados de forma imparcial e que dão confiança de que o produto satisfaz as exigências definidas.
Lâmpadas LED com dispositivo integrado à base podem ser certificados pelo modelo 5 ou pelo modelo 7.
MODELO 5
Realizado por meio de ensaios iniciais e avaliação inicial do Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante, e acompanhamento através de auditorias no fabricante e ensaio em amostras retiradas no comércio.
Nesse modelo, o certificado vale por 3 (três) anos, a partir da data de sua emissão pela BRICS.
Para a certificação de lâmpadas LED pelo modelo 5, aplica-se o conceito de FAMÍLIA.
O número de modelos diferentes ensaiados na família dependerá da quantidade de modelos que essa família possui. Para famílias com até 5 (cinco) modelos, será selecionado e ensaiado um único modelo. Para famílias que possuem de 6 (seis) a 10 (dez) modelos, serão selecionados e ensaiados 2 (dois) modelos diferentes, e assim sucessivamente para número de modelos maior que 10 (dez).
Em qualquer caso, o modelo de maior potência deverá sempre fazer parte a amostra.
Caso haja(m) modelo(s) dentro da família cujas características de um dos componentes críticos (material do corpo, família e ou marca capacitor eletrolítico, família e ou marca do LED) seja diferente dos modelos ensaiados, será necessário que este modelo seja submetido a ensaio para verificar a conformidade quanto à segurança e ao desempenho.
Os ensaios de eficiência energética, Potência, Fator de potência, Fluxo luminoso e Eficiência Luminosa, deverão ser ensaiados todos os modelos da família.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA MODELO 5
Entre os documentos que devem ser enviados pelo cliente à BRICS estão:
a) Modelos que compõem a família do objeto em questão e respectivas especificações;
b) Memorial descritivo, referenciando sua descrição técnica funcional, especificações nominais,
c) Dimensionais, limitações de uso, cuidados especiais e outros dados relevantes;
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d) Informativos técnicos com todos os modelos que são classificados na mesma família, onde deverá constar no mínimo o código do produto, a potência nominal (W), fluxo luminoso (lm), temperatura de cor correlata (TCC), fator de potência (FP), Tensão de operação (V), índice de reprodução de cores (IRC);
e) Fotos externas e internas do objeto (corpo, LED e o dispositivo de controle), bem como da embalagem (já com o protótipo da ENCE prevista);
f) Relatório do ensaio IES LM80 dos LED utilizados nas lâmpadas; g) DataSheet/ part number de todos os componentes eletrônicos da
Lâmpada LED e Curva de Life time x temperatura dos capacitores eletrolíticos, se aplicável.
MODELO 7
Realizado por meio da avaliação do lote de certificação, onde a certificação estará somente vinculada ao lote avaliado.
Para o modelo 7 não é aplicado o conceito de família e todos os modelos devem ser ensaiados.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA MODELO 7
a) Memorial descritivo, referenciando sua descrição técnica funcional, especificações nominais, dimensionais, limitações de uso, cuidados especiais e outros dados relevantes;
b) Informativos técnicos com todos os modelos que são classificados na mesma família, onde deverá constar no mínimo o código do produto, a potência nominal (W), fluxo luminoso (lm), temperatura de cor correlata (TCC), fator de potência (FP), Tensão de operação (V), índice de reprodução de cores (IRC);
c) Fotos externas e internas do objeto (corpo, LED e o dispositivo de controle), bem como da embalagem;
d) Relatório do ensaio IES LM80 dos LED utilizados nas lâmpadas;
e) Especificação do capacitor eletrolítico utilizado, conforme teste de qualificação estabelecida pela norma IEC-TR 62380, se aplicável; f) DataSheet/ part number de todos os componentes eletrônicos da
Lâmpada LED e Curva de Life time x temperatura dos capacitores eletrolíticos, se aplicável.
g) Licença de Importação (no caso de objetos importados);
h) Identificação dos modelos a que se refere o lote a ser certificado; i) Identificação do tamanho do lote a ser certificado.
A coleta deve ser realizada em território nacional pela BRICS no lote disponível ou nos lotes disponíveis antes de sua comercialização.
As amostras de cada família de lâmpadas LED com dispositivos de controle integrado presentes no lote de certificação devem ser coletadas conforme norma ABNT NBR 5426:1985, com plano de amostragem dupla-normal, nível especial de inspeção S4 e NQA de 0,65.
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5. REGISTRO DE OBJETO
Após a certificação, os produtos fabricados, importados, distribuídos e comercializados em território nacional, a título gratuito ou oneroso, deverão ser registrados no Inmetro, considerando a Portaria Inmetro n.º 512, de 07 de novembro de 2016, ou substitutivas.
Somente o fornecedor do objeto pode solicitar o Registro de Objeto junto ao Inmetro, na condição de solicitante.
Somente se enquadra como fornecedor, a pessoa jurídica, legalmente estabelecida no Brasil, que tenha evidenciado em seu contrato social e no comprovante de inscrição junto ao CNPJ uma das atividades a seguir relacionadas, em relação ao produto regulamentado pelo Inmetro para o qual está solicitando o registro:
✓ criação, ✓ fabricação, ✓ montagem, ✓ importação, ✓ fracionamento, ✓ acondicionamento, ✓ envase, ✓ distribuição ✓ comercialização.
Somente é considerado importador / distribuidor, o solicitante do registro que importa / distribui o produto de fato. Quando a importação ocorrer por conta e ordem de terceiro, o registro deve ser requerido pelo terceiro.
A obtenção do Registro é condicionante para a autorização do uso do Selo de Identificação da Conformidade nos produtos certificados e para sua disponibilização no mercado nacional.
6. REQUISITOS TÉCNICOS REFERENTES À SEGURANÇA
➢ Requisitos Gerais
o As lâmpadas LED devem funcionar nas seguintes condições:
▪ Tensões entre 92% e 106% da tensão nominal de alimentação; ▪ Ambiente com temperatura entre -10°C e 40°C;
▪ Instaladas em luminárias em conformidade com a ABNT NBR IEC 60598-1 compatíveis com a especificação da lâmpada. ➢ Requisitos de marcação
o As lâmpadas devem ser marcadas de forma clara e indelével, pelo fornecedor responsável, com as seguintes informações:
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IDENTIFICAÇÃO VISUAL No
Produto
Na Embalagem
Marca de origem (pode ser a marca, o nome do fornecedor ou o nome do fornecedor responsável)
X X
Tensão nominal ou faixa de tensão
nominal (“V” ou “volts”) X X
Potência nominal (“W” ou “watts”) X X
Frequência nominal (“Hz” ou “hertz”) X X
Corrente nominal (“A” ou “ampère”) - X
Fator de potência (FP ou cos φ)
Fator de potência, acompanhado opcionalmente da frase “Alto FP” caso este seja maior ou igual a 0,92
X X
Peso da lâmpada na embalagem - X
Fluxo luminoso nominal expresso em lumes (lm)
- X
Vida útil nominal e o fator de manutenção do fluxo luminoso relacional (L70)
- X
Selo de identificação da conformidade Inmetro
- X
Índice de reprodução de cor nominal - X
Símbolo de compatibilidade de dimerização (acompanhado com o texto “Permite dimerização” ou “Não permite dimerização”)
ABNT NBR IEC 62560:2013
- X
Indicação “EBTS (SELV)” (para lâmpadas que possuem partes em que a proteção contra choques é baseada na operação em extra baixa tensão de segurança EBTS/SELV)
- X
Inscrição: “Descarte em local
apropriado” - X
Inscrição: “Advertência: Não utilizar com reatores” – para as lâmpadas tubulares que não poder ser utilizadas com reatores
- X
Esquema de ligação para lâmpadas tubulares
X X
Equivalência em potência (W) e lumes (lm) com lâmpadas incandescentes de uso geral e lâmpadas fluorescentes compactas com reator integrado à base
- X
A data de fabricação ou codificação que indique a data de fabricação (mês/ano)
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➢ Dimensões
o As dimensões da lâmpada LED devem satisfazer os requisitos indicados pelo fornecedor.
➢ Intercambialidade da base
o Deve ser assegurada pelo uso de bases de acordo com a ABNT NBR IEC 60061-1 e calibres de acordo com a IEC 60061-3.
➢ Proteção contra contato acidental com partes vivas (lâmpada não
poderá causar choques quando manuseada).
➢ Resistência de isolação e rigidez dielétrica após exposição à
umidade
➢ Resistência à torção
➢ Resistência ao aquecimento ➢ Resistência à chama e ignição ➢ Compatibilidade eletromagnética
7. REQUISITOS TÉCNICOS REFERENTES À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
➢ Tensão de ensaio
o A tensão de ensaio deve ser a tensão nominal informada. ➢ Potência da lâmpada
o A potência consumida pela lâmpada LED não pode exceder a potência nominal declarada em mais do que 10%.
➢ Fator de potência e limite de correntes harmônicas
o Para lâmpadas de LED com potência nominal declarada de 5W a 25W, o fator de potência deve ser maior ou igual a 0,70. Não é exigido um fator de potência mínimo para lâmpadas com potência declarada menor que 5W.
o Para lâmpadas com potência nominal maior que 25W o fator de potência deverá ser superior a 0,92.
➢ Fluxo luminoso
o O fluxo luminoso inicial medido não pode ser inferior a 90% do fluxo luminoso nominal declarado.
➢ TCC - Temperatura de Cor Correlata
o A TCC nominal de uma lâmpada deve ser igual aos valores abaixo, com sua respectiva tolerância:
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TCC nominal (K) TCC objetiva e tolerância (K)
2.700 2.725±145 3.000 3.045±175 3.500 3.465±245 4.000 3.985±275 4.500 4.503±243 5.000 5.029±283 5.500 5.500±351 5.700 5.667±355 6.000 6.000±413 6.500 6.532±510
➢ IRC – Índice de Reprodução de cor geral (Ra)
o Para lâmpadas com dispositivo de controle integrado, o valor mínimo de Ra deve ser 80. Além disso, o valor do índice R9 deve ser maior do que 0.
➢ Ensaio de manutenção do fluxo (lúmen) e definição da vida
nominal
o A vida mínima declarada para lâmpadas decorativas é de no mínimo 15.000h para manutenção do fluxo luminoso de 70% (L70).
o A vida mínima declarada para demais tipos de lâmpadas é de no mínimo 25.000h para manutenção do fluxo luminoso em 70% (L70). o Eficiência mínima
o Para lâmpadas com dispositivo de controle integrado, o valor mínimo de Ra deve ser 80. Além disso, o valor do índice R9 deve ser maior do que 0.
➢ Ensaio de verificação da qualidade do projeto eletrônico para
capacitores eletrolíticos, quando aplicável
➢ Ensaio de teste acelerado para capacitor eletrolítico, quando
aplicável
8. TABELA COM TESTES A SEREM REALIZADOS NOS PRODUTOS
Ensaios de tipo - SEGURANÇA
ORDEM DOS ENSAIO S ITEM DO RTQ DESCRIÇÃO DO ENSAIO QUANTIDAD E DE AMOSTRAS TIPO DESTRUTIV O (D) NÃO DESTRUTIV O (ND) 1º 5.2 Marcação 1 ND 2º 5.4 Intercambialida de da base 1 ND
Página 10 de 14 3º 5.5 Proteção contra contato acidental com partes vivas 1 ND 4º 5.10 Compatibilidade eletromagnética 1 ND 5º 5.6 Resistência de isolação e rigidez dielétrica após exposição à umidade 1 D 6º 5.7 Resistência à torção 1 D 7º 5.8 Resistência ao aquecimento 1 D 8º 5.9 Resistência à chama e à ignição 1 D
Ensaios de tipo – EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
1º 6.3 Potência da lâmpada 10 ND 2º 6.4 Fator de potência / limite de harmônicas 10 ND 3º 6.5 Fluxo luminoso 10 ND 4º 6.9 TCC / IRC 10 ND 5º 6.11 Eficiência e fluxo luminoso para equivalência 10 ND 6º 6.7 Distribuição luminosa 3 ND 7º 6.6 Valor da intensidade luminosa de pico (qdo aplicável) 3 ND 8º 6.8 Ângulo do facho luminoso (qdo aplicável) 3 ND 9º 6.10 (fase 1) Manutenção do fluxo luminoso e definição da vida nominal Ver tab. 3 da portaria 144/15 D 6.10 (fase 2) Manutenção do fluxo luminoso e definição da vida nominal 10 D
Página 11 de 14 10º 6.10.1. 1 Ciclo térmico e comutação 3 D 11º 6.10.1. 2 Durabilidade do dispositivo de controle incorporado 10 D 12º 6.12 Verificação da qualidade do projeto eletrônico p/ capacitores eletrolíticos (qdo aplicável) 1 D 13º 6.13 Ensaio de desgaste acelerado caso haja capacitor eletrolítico 1 D
9. TABELA COM TESTES A SEREM REALIZADOS NOS PROCESSOS DE CERTIFICAÇÃO INICIAL E NAS MANUTENÇÕES NO ITEM DE MAIOR POTÊNCIA E NOS DEMAIS ITENS
Ensaios de tipo - SEGURANÇA
DESCRIÇÃO DO ENSAIO ITEM DO RTQ Ensaios em todos os modelos Inicial Ano 1 Ano 2 Ano 3 Marcação 5.2 X X X X Intercambialidade da base 5.4 X X Proteção contra contato acidental com partes vivas
5.5 X X Compatibilidade eletromagnética 5.10 X X Resistência de isolação e rigidez dielétrica após exposição à umidade 5.6 X X Resistência à torção 5.7 X X Resistência ao aquecimento 5.8 X X Resistência à chama e à ignição 5.9 X X
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Ensaios de tipo – EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Fator de potência / limite de harmônicas 6.4 X X X X Fluxo luminoso 6.5 X X X X X TCC / IRC 6.9 X X X X Eficiência e fluxo luminoso para equivalência 6.11 X X X X X Distribuição luminosa 6.7 X X Valor da intensidade luminosa de pico (qdo aplicável) 6.6 X X Ângulo do facho luminoso (qdo aplicável) 6.8 X X Manutenção do fluxo luminoso e definição da vida nominal 6.10 (fase 1) X X 6.10 (fase 2) X X Ciclo térmico e comutação 6.10.1.1 X X Durabilidade do dispositivo de controle incorporado 6.10.1.2 X X Verificação da qualidade do projeto eletrônico p/ capacitores eletrolíticos (qdo aplicável) 6.12 X X Ensaio de desgaste acelerado caso haja capacitor eletrolítico
6.13 X X
10. SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE
O Selo de Identificação da Conformidade para as Lâmpadas LED é a Etiqueta de Conservação de Energia – ENCE, de uso obrigatório para todos os modelos de LED abrangidos pela Portaria nº 144/2015 e devem ser apostas à embalagem
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11. SISTEMÁTICA PARA TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES DOS CLIENTES
O solicitante da certificação deve dispor de um processo para o tratamento de reclamações de seus respectivos clientes, contemplando:
✓ Um sistema para tratamento das reclamações, assinado pelo responsável formalmente designado para tal, que evidencie que o solicitante da certificação:
o Valoriza e dá efetivo tratamento às reclamações apresentadas; o Conhece e compromete-se a cumprir e sujeitar-se às penalidades
previstas nas leis, especificamente na Lei n.º 8078/1990;
o Analisa criticamente os resultados, bem como toma as providências devidas, em função das reclamações recebidas; o Define responsabilidades quanto ao tratamento das reclamações; o Compromete-se a responder ao Inmetro qualquer reclamação no
prazo de 15 (quinze) dias corridos; e
o Compromete-se a responder ao reclamante quanto ao recebimento, tratamento e conclusão da reclamação, conforme prazos estabelecidos internamente.
✓ Uma sistemática para o tratamento de reclamações contendo o registro de cada uma, o tratamento dado e o estágio atual;
✓ A indicação formal de uma pessoa ou equipe, devidamente capacitada e com liberdade para o tratamento das reclamações;
✓ Número de telefone ou outros meios para atendimento às reclamações e formulário de registro de reclamações, que inclua código ou número de protocolo fornecido ao consumidor para acompanhamento.
O solicitante da certificação deve ainda realizar anualmente uma análise crítica das reclamações recebidas e evidências da implementação das correspondentes ações corretivas, bem como das oportunidades de melhorias, registrando seus resultados.
12. BRICS – SUA MELHOR ESCOLHA PARA CERTIFICAÇÃO DE
PRODUTOS.
A BRICS Certificações de Sistemas de Gestão e Produtos é uma organização que conduz e concede a certificação de conformidade de produtos e sistemas, compulsória ou voluntária, com base em normas nacionais, internacionais ou regulamentos técnicos, tendo sido fundada em ago/2012, acreditada como OCP (Organismo de certificação de Produto) em ago/2013 pela Cgre e como OCS (Organismo de Certificação de Sistemas) em fev/2018, também pela Cgcre.
Em fev/2020, a BRICS foi reconhecida como OT (Organismo de Treinamento) para Lead Auditor ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001 pela ABENDI (Organismo de Certificação de Pessoas).
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A empresa possui parceria com vários laboratórios internacionais e nacionais, possuindo escritórios de vendas em Fortaleza/CE, Florianópolis/SC e Hong Kong/China, além de auditores qualificados em vários países.
A empresa atua também como prestadora de serviços de inspeção de qualidade, tanto no Brasil como na China.