PRESOS
TERRORISTAS
implicados em inacreditável plano de destruição
Torres, usinas geradoras de
electriei-dade, bondes, omnibus iriam pelos ares
- Cessou a promptidão no exercito -
No-vas declarações do gen. Góes Monteiro
RIO. 27 CICòtTèlo do São Paulo") — Desde o ultimo sabbado quo on jornaes vinham divulgando, eom grande destaque, notícias referentes a medidas extraordinárias tomadas pelas autoridades militares e poli-ciaes para assegurarem á ordem pu-blloa, ameaçada nüo se sabia por quem. A população, entregue aos foi-sruedos carnavalescos, muito dosiS-e-¦lecupadamente, nem chegou a dar pelo cato. E ainda Ignoraria tudo, se náo fosse- o noticiário Joraalls-tico. Mas, afinal, do que so tra-tava? SabCT,e a&ora que so trata-va da execução de um trata-vasto plano terrorista, que devia deflagar du-rante oa tros dias do Carnaval. '
Nesse plano de subveX-sâo da or-Atm, segundo as autoridades con-eesulrem apurar, entravam elomen-tos militares e civis. Muitos desces elementos 1á foram detidos o os outros não tardarão a cahir noa mãos da policia, agora dc posse dc todos os fios da sinistra empreita-«Ta, que a sua acção prompta o tnergica fez abortar.
PRISÃO DE CONSPIRADORES Num cerco que as autoridades da Delegacia de Ordem Social ft-aeram a uma casa da estação do Sa-pé, subut-bio desta capital, pren-deram numerosos Indlviduoa que ali se achavam reunidos. Nossa oceasião appreenderam tambem os documen-tos e planos reveladores do i-Voje-oto subversivo da ordepi, em que era estabelecida a acçio directa em largas proporções.
O QUK DF.VIA SEU DESTRUÍDO O plano de acçüo, tragado pelos cimsplradorao, estava. assim porme-tiorizado:
a) — Dynamitaçâo das torres, que suvpoltam o,s cabos coiiífuctores;
b) —- Inutlllzação das nmol.inaa «epidoraií das usinas de eloctricMa-dc:
c) — Destruição daa *êdes tele-phonlcas subterrâneas e aereag;
d) — Incendiar os gondes o au-to-onmibus.
O3 terroristas, delidos pelas turmas
(Conclue na 3.a pag.)
Correio deS
Paulo
RUA LIBERO BAUAKO'. 73
TELEPHONE: 2-2992
1'ropriedade da Empresa Paulista Jornalística Ltd.
END. TELEÍJK.: "CORSPAULO"
CAIXA POSTAL: - 2749
ANNO III
PEDRO FERRAZ DO AMARAL
Director:
S. PAULO — Quarta-feira, 27 de Feveren-o de 1935
PENTEADO MEDIC1
Gerente:
NUM. 839
Verdadeira revolução de que o Brasil se pode honrar
_____
A ACÇÃO SOCIAL DO ESTADO SUBENTENDE A SEGURANÇA DO PRÓPRIO ESTADO, DENTRO DE NORMAS JURÍDICAS
vVVVVVV'/WVVVVVVVV^VVVVy%^^^VVVVVVVVVVV>AÍ>VVtrv v *
B' sabido que a Constituição de 16 de julho dc 1031 consagrou princípios que correspondem, no seu óònjunctd, a verdadeira revolução juridica, dc que o Brasil sd se póde honrar. A noção, por exemplo, de que a civill-zação material e a cultura de nossos dias não são privilegio de classe,
HA PROBABILIDADES DE UM ACCÔRDO ENTRE A
ITÁLIA E A ABYSSINIA
A FRANÇA E A INGLATERRA INTERVÉM PARA SOLUCIONAR 0 CONFLICTO
PARIS, 27 (H) — O sr. Pierre liava!, ministro dos Negócios Es-t.angeiros, recebeu á tarde o "bed.Iirond" Todo 1-Ianvarlat,
mi-teria delocado de responder a varias notas dia Abyssinia, é absolutamente sem fundamento.
Trata-se d« uuna nota entrogue uo
Ií
A- a^éiéi Í.IMI...-WI >. >.-v*,hy-K,i<t»: ... ¦".¦¦'..'¦.:¦.ym-' ¦¦¦¦:: :¦:¦'¦¦'¦'¦-.¦y:-.,-' ¦•¦••¦¦:¦.;.¦¦:-;•:¦:¦:•:•:•:¦:•:•:•:•:*»:":¦>:":¦¦¦¦
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Carretas indiffenas, ainda hoje usadas na Abyssinia
nlstro da Êthyòpla, quo lia cos dias já estivera no "Qual
Orsay" papa Informar-se do an-dann-ento das negociações Ítalo-tthiopicas.
Sáo conhecidos os esforços do »r. Lavai om Genebra, juntamen-te eom o sr. Ar.thony Éden, para ffcilHar o -pvoseguimento da so-lução pacifica do incidente surgi-do- entre os governos dc Roma e Addis Ab'eba. ,
No momeivo actual. depois de liquidado satisfatoriamente o ca-#o da- morte do administrador colônia, Bernard, o representante do Negus tem recorrido aos bons officios da França.
E' sabido que esta recomnieii-tíara ean Genebm ás duas partes um entendimento amistoso no caso de Ualhal o sugerira a crea-cão de uma zona. neutra, ponto ainda, em discussão entre os dois rovernos.
Depois dos últimos incidentes tttribuidos pela Etliiopia á res-nonsa.biltd.ude das tropas italianas « pela Itália ás tribus nômades collocadas periodicamente sob a »ureranla, do Negus, a. difficulda-de residifficulda-de em que os italianos difficulda- de-«fiam pi-oseguir mas negociações por via direita; ao passo que os ethiopes querem recorrer ao ar-blti'amento. De outra parte, a Itália reclama c-anc^ões que o go-verno de Addis Abeba não julga _ poder • conceder.
Em Paris, os meios interessa-Jos fazem votos no sentido de que o incidente s'eja liquidado pacl.fl-ca.mente o & neste espirito quo o ¦r. ¦ Lavai continua a manter-se «m eontacto com os representan-tes dos dois paiz'es.
AINDA HA POSSIBIMDADA I)E ACCÔRDO
ROMA, 27 (A. B.) — Contraria-mente ao que se informou prlmitt-vãmente, a Itália o a Abyssinia *lnda não conseguiram entrar ean ac-cordò, quanto á oreacSo da aona neu tra.
A Itália já sc decidiu autorizar <l;ué. algumas tribos solvage-ns pas-•om atravez da zona neutra, mas a Abyssinia, por sua vez, insiste n.a. Inolusão de offiolaes estrangeiro» Jia Oommiasão Mixta encarregada dé discutir os Minutes da zona neu-tra, preterição esta vivamente refu-Uda por Home,
A versa,-, segundo a qual a Itália
pou-1 governo italiano sabbado ultimo, na d' qual a Abyssinia propõe a applica-ção da ctousníla do arbitragem, do tratado de amizade Iita.lo-abyastaico,
para a solução do conflicto. Esta nota ainda está sujeita a, dis-cusões entre o Ministro 4a Itália, cm Addis Abeba e o governo da Abyssinia.
mOSEGUE A REMESSA DB TECHNICOS
NÁPOLES. 27 (A. B.) _ Hontem tl noilte partiu dleste porto o navio "Nazarlo Sauro", o qual transporta novos troços de cngenneiTOS e ira-bal had ores.
O "Nazarlo Sa-wo" transporta tambem grande quantidade de ma-teri'al tí')\\óo,
O "Leonardo Da Vi nel" levantou, -ferros d«at* porto com- .destlnu- u. Messtaa, eondiuzlindo sessenta oííi-ciaes e trezentos trabalhadores espe-daiteadto.
BBRLIN, 37 (A. B.) -O corre*-pondente em Roma do "KoeLnlscliO SJeftung",' em u,m artigo de fundo, lembra que o general Grazliinl, com-mandante em ohefe das tropas afr!-catias, preiPeriria conuivand-ar as tro-pas africanas ás trotro-pas europevn, ipois que aquellas são muito mais
móveis, e »eu tratam ?n to e abas-tedmento multo menos complicado, i Ao despezas feitas com o trans-port9 das tropas; italianas, para a Áirúiòa, já são inumensas, declara aquelle corn;spondente.
A passagem do Oanal d.e Suez ousta cinco francos a oada pessoa,
(Conclue na 3.a pajr.)
mas. apanágio de todo o povo, con-substancia-se no texto constitucional, que nos rege. E o que i_jso represen-ta, como conquista revolucionaria, ninguém medianamente lido na mate-ria desconhece. Eqüivale á ampliação do conceito de Estado, do simples terreno politico para o social ou, em outras palavras, a um grande pru» gresso do Direito Publico, a' so *s-tender sobre o Direito Privado, con-forme a tendência que, lia mais de cincoenta annos, se delineia no mun-do, atravez de grandes commoções « de memoráveis debates.
Não ae conhecia, porem, ainda, pa-rece, nenhum autorizado estudo do assumpto, calcado sobre a Constitui-ção approvada em Julho pela Assem-bléa Nacional Constituinte. O Illus-tre professor Cardoso de Mello Net« to, nas funeções de líder da banca-da paulista na Camara dos Deputados, deu-nos agora, a 22 do corrente,nw-gistralmentc, a primeira interpretação
philosophica dc nossa Magna CarUio ? Ã luz das modernas doutrinais que fc inspiraram. Não comente definiu n. exa. a nossa concepção constitucional do Estado, como situou, perante ella, a noção de liberdade e a de progres-so da democracia, dentro do tfxto fundamental de nossa organização po-litica.
Com sobriedade, concisamoiUe e com um perfeito senso da opportunidade. deu-nos o eminente jurista a pagina de que ncceAsitavamos, no moinou iu em que um liberalismo do cpidenivi, descontrolado, desprendido da reali-dade jurídica, sem ligação com o airiv blente, preso somente ás remmiícen-cias de um passado òmlnoso, pretende turvar o systema de idéaí, que a nação soberana, por seus legitimo* representantes, escolheu para regime de vida e disciplina dc sua evolução politica.
(Conclue na 3.a pau.)
vsívn^vvw^EXPLOSÃO A BORDO DE UM VAPOR
FRANCEZ NO PORTO DE TUNIS
'
ATHENAS. 27 (A; B.) — Terrível explosão verificou-se
á bordo do vapor francez
"Governador
Geral Jonnart",
an-corado no porto de Tunis.
0 numero de mortos nesse desastre ascende já a 9,
em-quanto que duas outras pessoas gravemente feridas se
encon-tram em estado desesperador.
Os telegrammas mais recentes correspondem ás
primei-ras informações sobre essa catastrophe, isto é, confirmam ter a
mesma sido originada pela explosão de matérias contidas numa
caixa, explosão esta verificada quando essa caixa era
desem-barcada.
VOTARAM SEM SER ELEITORES?
Desmascara-se a intriga da gente do outro lado
Lnctando contra a Some, a sede e a peste
mm — ¦ mm ¦— m*k\ —*••- '—¦¦'" ¦ ,M m"Os dias sombrios dos bravos da Laguna nos pantanaes do Rio Negro — Uma palestra com
o ultimo sobrevivente do maior feito da nossa Historia
Fac-simile dü titulo do eleitor NÁBOR BARROS BORGES - Como se uoderá constatar, esse titulo é lefiitimo como os que mais o sao
Enconlra-flí ha dias nesta Ca-pi-tal o gen-eral José Antônio da Cos-ta Campos, o ultimo dos sóbrevl ¦ vf.ntes da K-etirada da Laguna. O general Costa Campos, deailcou-sci algum tempo á vida politica, dccUr pando innumeras vezes o mandai/) do deputado federal e outros cargos d.e otm-flança dc vartoa goverti'os. ¥V>i amigo intimo d'e Floriano Te"-xoto, que o considerava pessoa de saia imediata oonfianga. T*vt, ago-ra, oceasião de rever inais unia vez s.ua tenra natal, ,p,oi_s ó paulista.
No Esplanada Hotel, faniios nvn-tem procural-o. Recebidos gentil-mente ,por s. a. e pelos &eus fillio». dr. Allan-Kardec Pinto. d'a Campos, adn-wgado e politico na cidade -1* Alfenas, em Minas, onde resiidc t> general, e Mario Pinto de Campo? e?te ultimo funecionario do Theaou-ro do Estado, mantivemos com o gcineraj Cost* Campos, agir^tisiail palestra. Testemunha de todjos oa passos do notável feito de nosso» suldadtos, conta com naturalidade o íorça do expressão i os facitos mal» plttoresooa, as aaonteci mentos tra-gltooa daqufilla arranoada atrav-M doa pantanaes dos sertões db Mat-to Grosso. Lamibra-se de datas e cnomes, die-monstra^do poasufr o^ ¦ tlma meanorla. Orgullta-s>e tambem de ser paulistat. Çontou-rtos que nas-ceu numia casa junto ao Mosteiro die S. Bento, om 6 de Janelto de 1.851.
Contava apenas 17 annos, quando íegulu para a goiterra. Foi com-dte-corado por aoto de bravura o relê-vantes serviços prestados A Pátria.
0 attentado contra o ministro da
Defesa Nacional do Sião
BANGKOK, 27 (H.) ~0 ministro •a Dafesa Nacional foi assaltado for uin indivíduo que llie. desfechou A tiros de revolver no sabbado, d«-poi» de ter deixado o campo c:;v
qué era dls,puta.di urna partida de futebol.
O ministro que ficou ligeiramente ferido foi transportado pan.; 0 hos-n.ítii! .militar.
INCüRPOIUVDO AS TKOPAS Hsíèrjndo-éo & s>'a iincorpora';1o ás foros» que Iriam fazor pa.rtc d>i cxipediíão ala Laguna, dlsse-nor. <i general:
"Sendo ciiiâr, oadetc do Exer-cito — começou. 3. s. — fui incor-porado á expedição, commlissianádo no posto de alteres, Assim foi que passei a fazer parte d;o valoroso p;i-gilo de brasileiros que, extenuados pela fome, dizimados pelo oholera aupportani&b as du rezas das íntem-pc.riies do solo pátrio — soubo cen-quis tar aa gloria» dc um feito sem precedentes na Historia, visrdiadeira obra de abnegação e disciplina era defesa daa. . bandeiras e das armas-que lhe foram confiadas. Arrostar-do oom os maüoires obstaoulos, em mlmorla Sensível, exasperadio» p» lo furor do Inimigo, oa valentes sol-dados patrícios souberam luotar pe-los ideats da Pátria. Tudo conspt-rava oontra nós. A natureza Inhos-pita dos sert8«» bravlioe no» m*"' tyrlzar.a e nos Impunha o sacrificlo. Mas ora necessário que assim acon-tecesse para se mostrar o valor de nossos bravos.
A EXrEDICAO. EM UBERABA O meu batalhão — proseguiu o gft-neral — em o 20.o de Caçadorw. sob o oc»mman.do do major Peda-o Drago. Da expedição tambem fazia parte o V-iscond.e 'Taunay. 'enitü0 2o. tenente commtòafànatio e mais tar-deauctor de "Retirada da Laguna" e ouitros livros relativos á campanha. Na intimidade chamavamol-o dei "O moco loiro". Rapaz vistoso e ele-pante, a farda dava-lhe ares d-e sol-dado francez. De tez clara « multo Jovén atada, lembrava o protagonista 'do
ro.martce di'j Maa3d,o tao lfdo pc-Ias moças;..
De- Uberaba IntérnAfrio-noa pelos oanSiíòs da zona gui de Goyaz, com cerca de 5.O03 pessoas; co.ntando os bcladeiros. paisanos e gente ad-.'cnt.Ic.lfi. além .das mulli-erss. Os ho-mens em armas eram em numero de 3.000.' insuficientes, portanto, para empr&l.en.der' uma avanrjada daquel-Ias /proporções, suj-eita _a tantos riscos, ,p.aVa cihegar. junto ao tnimi-go.'. ffftl esse o erro liti.cWl. Outi-o? se swiúhwi. -noi.. cTovtirlfl . terK3e
previsto a- inipossifoilIdado matéria1. de se levar avante uma em/presa; oom elementos tão precários.
I,UTA_\DO CONTHA A riüSTK K CONTRA A FOME
Assumiu o commando em che-fo da expedição o Brigadeiro Jo-sé Antônio da Fonseca Galvão. Seguimos para ¦ Coxim.. Nossa es-tnda ahi íoi penosa. Começava-ivos a soffrer as primeiras
agru-"beri-beri" • por outra-s doe-nça-r próprias da3 zonas palustres. O doente do "beri-beri" sente ror-migamentos nos pés, seus movi-mentos são tolhidos, sobrovtndo quasi instantaneame.nitc ümiia »'a-talysia a quo se seguem a a#ou!a e a morte.
Mesmo aquelles que se mos-tram fortes o sãos não resistem à peste avassaladora.
NO PANTANAL
— Desalentados e opprimidoj por toda a sorte de revezes quo soffriamps, deixamos Coxim. Ti-nhainos, então, pela frento. oa pantanaes do Rio Negro. Dias in-loiros, que se oternizav.m pelo soffrlmento, ti viemos do passar com a.gua pela cintura sob o bra-zeiro de um sol causticante, que, semeando aoa poucos a superfície do liamaceiro, mais difficil torna-va a sua travessia.
A desgraçada expedição seguia resiRTiadamtente ipara 'a frente. Homens seml-nus, descalços » es<
(Conclue nn 3/ pagina)
se poderá
Sob o titulo "A fraude' nas eleições paúlIstaiS", e os subtitu.los "Derra-me de titulai falsos" c "Os fiscaes do K, C, - em avultado numero — votaram sem ser eleitores', divulgou o "Correio Paul'stai)0" dc ha dias uma lista de oitenta eleitores que — declarava — teriam votado como fiscaes de candidatos do Partido Constitucionalista, nas eleições de U de outubro, eis que, conforme cer-tidãò da Secretaria do Tribunal Kleitoral, àtóda não f'Surava.rti em seus ficharioa - EM 29 DE DEZEM-
BRO-Reajustamento dos
ven-cimentos dos militares
RIO, 27 <H) — Ahnunciá-sè que até sexta feira próxima o presi-dente''da" Republica enviará no Congresso as tabelliis relativas .ao reajustamento ! dos- vencimentos das classes militares.' o-eonipanha-das dè uma' exposição.
Um matutino.'diz saber que o projecto. de .rcájustanianto dos vencimentos dos. funcclonnrios do Mlnisteriofdas Relaçõe.3 Exiterlo-res jil foi! entregue flelo ministro Macedo Soarep. ao presidente da Republica ha varlo3 dias.
GENERAL COSTA CAMPOS
ras da guerra; Os viveres haviam escasseadq de modo sensível, o a cli-Stribuiçião de carne era reduzi-diss-lma..
Depois, nas auargens do Rio Neg-ro, passamos momentos ainda peores*. Oa dias Icintos da -1-u'ta eram arrastados penosamente!. A íome e a poste começaram a dizl-mar os nossos solados. Os agua-çeirps constantes do verão calam - solire a ' -terra encharcando-no3. Obri prados a 'a.l|-avessa,r extensos ;iiuiit:.íiiaes, fomos utácado* pelo
QUEM NÃO FÔR NAZISTA VAE
PARA A CADEIA
lhando boatos calumniosos &
pes-soa do governador do Estado, ar.
Roeber, « ft secçfto local do
par-tido nacionaí-sociallsta.
Ao
pronunciar a sentença,
o
juiz declarou ijiio tal
procedimen-to, mesmo que visando uma
ter-ceira pessoa, 6 susceptível do
pu-nição, quando a parte of tendida
intentar acçâo contra a otiensora.
Alguns dos
aceusados haviam
EMDEN, 7,1 (A. B.) — Trinta
pessoas, entre
homens e
mulhe-res, de todas as posições sociaes,
oceusadas de ataques ao governo
do Relch e ao partido
nacional-socialista foram condemnadas,
sn-gundo dispõe
a lei que reprime
offensas dessa natureza, de 1 a
1.8 mezes de prisão, e á multa üo
50 a 75 marcos.
As
sentenças
foram ditadas
por um Tribunal Especial reunido i sido membros do partido nazista,
nesta cidade.
I e outros dos partidos
comraunis-, Essas ' pessoas vinham
estpa-11»' e socialista
. i
'¦¦::¦¦,
1 ¦....: . ¦; -l . . J . /. » *.'.' A li. .:'.... ; . . '
Como c bem de se vêr. èsso facto não poderia siffaitiear que os incrl-mlriaíloã cidadãos não eram eleitores. Restava saber' se, haqiiélla data. jft. estava conink-to e etn cita o archivo do Tribunal. Logo,, porém. o.sesM-lario dessa ii.ttituU:ao vinha a PU' blico pa?'a deolurar q\ie, em 2'J de de-;íombro, o fichario -Jo T. R. E. estava .. incompleto... D'onde o ne-nhum valor da certidão, divulgada, üllás, com íois mezes dc atrazo!
0 Partido Cònstitúçlohaltstal po» rém, não c-o contentou com isso. He-quereu uma certidão declarando i se ia Constam dos íichaílòs dá Secra-tarla deato Tribunal, como eleitor»» iíisorlptós nesta Pegláo, o* nomes P«> blleados pelo "Cbuèió raulista.no , ou sejam oitenta eleitores que vot>i-ram como fissaes de candidatos.
Ess-i cortidãj acaba a secretari* do Tribunal iie fonrecel-a, em data de 25 do corrente, delia constando a. fccclaiação de oue " revendo o árchw vo dos novos processos, fichados, delle com-ta SEHÈM 'l'OJ)OS ELEITO-ItES. sendo oue sc'acham fW'U das íiúiias iridlsaáas, ou COiVl 08 NUME-ROS DE JNSCRIPÇAO TROCAD03 OU COM 0& iNOMES TRUN.CAD03. os seguintes: Antônio Nunes de Cam-pos Ruy de Souza Costa. Antônio Bzequiel de Souza. Raul Marcondes de Olivelda, Waldomiro Alves, Anto-nio Laurla. Jacyntho Cais, Jullo Uovnetí e Antônio Nunes, nome est« que existe em numero de vinte e ses em diversas zonas.""
UMA P-ttÒYA ESMAGAPOBA Bastaria essa certidão para que du-tida alpumi pairasse a respeito des-ta verdade: os t'Í!.'caes do., can.lida-tos do -Partido . 'Con^tltuçunialista, cuja relação foif publicada; SAO TO-DOS ELEITORES.' Bastaria, sim, mas nos destíj.onios Uintar Üna's uma á avalanche com que ae destróe; a ultima caluninia ptVrepistn.
Trata-i-e da reuroilueijâo photo-sraphica do titulo de eleitor do sr. ííàütíli 'Barros Borsçeii. alistado pelo districto cie S-iii_.'Atyi..r_. desta capi-tal, iiiaórlptô sob o nutliero ã*e or-dem' 5.831), que votou no sen próprio (iistí-icto, coíiVç fiscal dò candidato Alméirjiido Meyer Gum;alvas. - Tra-la-so òuni titulo qup ó por todos ofl modos Legitimo comn ps que. hiai.J o são.
Se liti P-or nhl Suo (riíomés', que ve^., nli.ni até á nossa rejaecão. -ifim d? vôr oai-a crer... Tal,, porem. p-irc!:<:-nos que rí"h iíeFã'.'i>rtbláo. A intn-cn s^-t:; Iü! ruíji '.'."itívn^oi amentí.
.,CORREIO DE S. PAULO ¦ Quarta-feira, 27 de Fevereiro jejgfó
A Lei de Segurança é uma lei estructural da Nação
Prova e contra-prova
AQUI ESTÃO, ALÇANDO 0 COLO, TODAS AS DOUTRINAS EXTREM1S
TAS DE IMPORTAÇÃO - DIZ 0 SR. CARDOSO DE MELLO NETTO
'¦'•"
Sob b regimen do voto. secreto, um partido, existe pelas
manifes-tacões externas da collcctividadc que o
'constitue.
Ao contrario do
¦jutros tempos, o voto já náo marca <*i partidários. As eleições
ver-flafleiras exigem a indiffcrenciaçáo á bocea da urna. Assim, o próprio
•resultado da votação, numérico apenas, náo dá oorpo aos partWjo».
Que vesta- pois, senáo a exteriorisaçáo das opiniões7
As aggremteções partidárias só dessa íorma oonaeçucm organl-^
nar-sc, delinear a sua conformação collectiva, disciplinar-38, tomar"
consistência, corporificar-sc dc alguma forma. As manifestações
cx-ternas sáo-lhes eswmeiacs. Partido que sc nno manifeste c partido
flue já viveu, mas não existe mais.
Temos disso, actualmente. a prova c a contra-prova: - o
pwrc-plsino. que procrastinou "sinc dic" uma assembléa estatutária,
regi-•mentalmente convocada; c o Partido Constitucionalista, que,
feste-jando o tcti primeiro annivcrsarlo. reuniu nesta capital os
represen-tantes dc iodos os seus directorios do Estado, para realisar uma
ses-sfto magna, que resultou em extraordinário triumpho politico, sob
Iodos os aspectos pelos qua<* seja considerada. Evidentemente, o
pri-meiro. derrotado nas umas. com a sua bancada cm conflietos
intes-unos c com o seu directorio sem mandato legitimo, incapacitado de
n,anileslai*áo externa - não existe. Ao contrario, vive o seg-ando, o
Partido Constitucionalista, uma "Vida assignaladameiitc intensa, que
se exlcriorisa, que «c movimenta, que sc affinna em demonstraçõe?
triumphacs dc vida. dc unidade moral,, dc cxfpansáo vital, de
conti-nuidade polilica c de rectilinea condueta.
-Que o perrepismo náo queira reconhecer a existência, a
realída-de, o poder incontrastavcl desses grandes factos moraes, que
for-mam a base, a cstructuia c o capitei do grandioso edificio do
Par-tido Constitucionalista, comprclicndc-sc, pois que c da sua Índole,
como tantos annos dc autocracia o comprovaram, desconhecer as
rea-lidades moraes; para: somente crfir na realidade da força, Mas que
qualifique dc humilhação a natural, a «spontanca, a vivíssima
pro-cessuação dessas mesmas realidades — que são o mais hcllo e o
mais honroso titulo dc gloria dc uma collcctividadc - 6 demais,
porque loca ás raias do irracional. .
Quem o faz, dcsligou-se, dc todo em todo, do ambiente cm que
Soltou as amarras c desandou para os intermundios do delírio.
Proseguimos hojo a publi-cação do notável discurso que o deputado Cardoso dc Mello Netto proferiu ha dias na Ca-mara:
Para resguardar a ordem poli-tica no Brasil, nâo bastam pu são suíílcientes as leis penaes actual-mente existentes? Não está ahi o Código Penal? Não estão, as dl-versas leis penaes esparsas, den*-tro dos quaes o poder publico, nu caso o Executivo, poáerá manter e resguardar a ordem política o social? Náo.
O sr. Aloisio Filho — O
go-verno provisório, entretanto, achou
que sim, porque, nomeando aa
I commissões legislativas, designou
uma para a reforma do Código
Penal.
O sr. Cunha Vasconcellos — Na
Hespanha c na Allemanha,
de-pois da revolução, houve nccessU dade dè organizar uma lei dc
se-gurança publica.
O sr. Camoso ide Mello Nettu -Vou mostrar aos nobres collega» que náo é essa a tendência ano-eterna. Não é essa nem podia sei essa. a melhor doutrina a
appll-car-sc no assumpto. E' preciso
distinguir, caros collegas.
O sr. Aloisio Filho — Esta lei devia tor sido feita tambem par
uma eommissão especial. A LEGITIMIDADE DA LEi O sr. Cardoso de Mello Netto -Perdão; nada temos com o pas-sado. Nao queira v. exa. desviar a questão. Dispomos de uma Cons-titulção, queremos rcgulamental-a no capitulo relativo ao artigo 113. n. 9. Perguntava eu, bastarão os artigos do Çodigo Penal para res-guardar a ordem politica e soclat? E' esta a melhor doutrina, é esta a doutrina njoderna a respeito do assumpto? Absolutamente não.
O sr. Accurcio Torres — V. exa. va-c. então, demonstrai* a necessi-dade da lei?
elle, é uma conseqüência lógica do Direito Constitucional instituido. O delicto político não é senão um complemento do Direito Constltu-cional; a lei dc Segurança Nacio-nal náo c senão um complemento da Constituição c.c 16 de julho.
Aquillo que c crime na Rússia
Oomriíunlsta, não é no Brasil;
aquillo «ue 6 crime no Brasil, não o é na Rússia Communista. Essa distineção capital e essencial cn-tre delicto communi c delicto po-liüco. Dahi. a necessidade impres-cindivel dc separar o Código
Pe-liai; que deve ser simplesmente
um Código Penal Privado, o deli-cto politico, c formar uma legis-lação especial, que será o Código Penal Politico do Brasil.
A lei dc • segurança Nacional 6,
assim, o primeiro passo para a
instituição cio Código Penal Poli-tico do Brasil. E' unia lei estru-ctural do Brasil.
O sr. Adolpo Bergaminl — Se-ria um ramo do Direito Publico
igualmente como o Código Penal
Prlvacto, como v. exa. o denomi-na. Então teremos o Direito Pri-vado ramo do Direito Publico.
O sr. Cardoso Uc Mello Netto —
:V. exa. responda a Carrara.
Pro-curarei demonstrar, na fraqueza
de minhas forças, que a lei dc
defesa nacional não é uma lei de emergência, é uma lei estructural da Nação, 6 uma lei. por isso, ne-cessaria c indispensável.
O COMBATE AO EXTREMISMO Sr. presidente, será a lei dc Sc-gurança Nacional uma lei òe na-lurcza urgente? Haverá perigo do subversão da ordem politica e so-ciai no Brasil? Só quem não quer ver. só quem não enxerga é que não vê que ha elementos de
per-turbação da - ordem politica no
Brasil.
O sr* Acyr Medeiros — Entre-tanto, a maioria negou approva'
A questão social
O sr. Cardoso de Mello Netto —• Vou responder ao nobre deputado
sr. Adolpho Bergamini. Acccito,
para argumentar, como verdade
que n.uita coisa ha a lazer para assegurar o bem estar econômico e social, isto é, que as leis actual-mente existentes, leis sociaes, ou estão mal feitas, ou não têm ver-dadelra applicação. Pergunto, po-róm, a v. exa.: será possivol curar um enfermo depois que elle tiver
morrido? Será crivei deixar de
tomar qualquer providencia dian-to da pregação e pratica das dou-trinás extremistas, dos prqscssoa violentos que são inherentes á sua
própria natureza? Processos
vio-lentos não digo no mau sentido; processos violentos que são da
cs-sencia das próprias doutrinas,
processos violentos que são inhe-rentes á sua própria natureza. Se-rá possível deixar que proliferem
por ahi afora tedos os "meneurs"
de iná fé, estrangeiros que aqui
vêm, sob o céo azul do Brasil, in-filtrar no operariado, humilde, to-das as doutrinas marxistas, como
6<s fossem remédio á sua
miscra-vel situação?
O sr. Armando Laydner •— E quando as doutrinas sáo pregadas por nacionaes?
O sr. Cardoso de Mello Netto — Quando as doutrinas são pregadas por nacionaes, esses ou são
sim-pies auxiliares dos "meneurs"
es-trangeiros, ou são apenas
commu*-nistas intellectuaes, possuidores
de automóveis e arranha-céos, que vêm, futuros eommissarios do po-vo. procurar deturpar o sentimen-to dc brasilidade do nosso povo.
O sr. .Zoroastro Gouvêa — V. exa. acaba dc declarar que a con-dição do trabalhador, no Brasil é miserável. Creio que não voltava atraz.
O sr. Cardoso de Mello Netto
--Não volto atraz de nenhuma dc
minhas affirmàções.
A auesião social c o grande problema.que na época moderna
cin-liaC
Fm5nubKão recente para o jornal "La Nacion", dc^ Buenos
Aires d lídITvXo acorrente anno, Salvador de Madarlaga
escreveu um trabalho verdadeiramente notável sob o titule La,
Chu-ses Sociales". Nota elle que toda a
organisaçaoja„civihsaçãO(Oçci-o fundorganisaçaoja„civihsaçãO(Oçci-o da* civilisaçãorganisaçaoja„civihsaçãO(Oçci-o é essencial-,-,n^., .-u/gueza sedevem a.quasi
'
reflectiram sobre a humanldaoc a luz da
ins-ss tm c $ wmÊMmM£ímms&
dos grandes cumes que
'
ses sociac;
„„,u formidável muK^e^eee&desV
casacões, em
umm wmmmmmmmm
cada indivíduo e se
uma formidável muitipnciaaae ao .»!£S?S _* n.tliaCB
conseqüência da variedade proteica das mdustiias actuaes.
cnor
carreiras estilo livres a toàasw capacidades.
-^
nccessldade de
Tal a origem do capitalismo e do capitai.
i mercadoria especial qu<
nominaàor commum para o
„„. mm^m^mm^^m %%
m^^mm^ms
vive.
Do outro mundo, na verdade.
vWV vv *r*4 v vvv
Geoiifi
„ , i ai n« -VjafV** 'Ção ao requerimento que fiz,
so-O sr. Cardoso de Mello Netto - j£]ftando J presença; nesta casa, do sr. ministro da Guerra.
A lei de
segurança
A reproducção dos acontccimcn-tos do largo da Sé, nesta capital, ha mezes. oceorrida no Rio Gran-dc do Sul, bem como a descober-ta de um "complot" terrorisdescober-ta no Rio'' de Janeiro vêm comprovar a necessidade da lei dc Segurança Nacional.
Como serão julgados os
crimi-nosos políticos de S. Sebastião do Cahy, que á propaganda do seu credo politico
immolaramnadame-nos de Ires leaes servidores do
Estado constituído?
Como autores úe crime commum, pois não está reglamentado o
ar-tígo 113, n. 9. da Constituição,
çue, estabelecendo a liberdade de pensamento, capitula àquelles de-lictos nos seguintes termos:
"Não será, porém.. tolerada, a pnepaganóa de guerra ou dc pro-cessos violentos para subverter a ordem publica ou social".
Mas. julgados dessa íorma, pela
justiça ordinária, os criminosos
verão a salvo o seu objectivo —
pròpanganda espectacular — cuja
efflcicncia sc mede pela extensão
do estrago, expresso cm vidas
humanas, causado ao meio nacio-nal.
Os factos de'Bauru', do largo da Sé dc Itajubá, do Cahy c ou-tros .demonstram a necessidade da legislação complementar, que
re-«fulamente o dispostivo
constitu-«iònal acima citado.
Duas
nomeações
Duas notáveis nomeações ' para
o Poder JudiJiario acabam de as-signalar a capacidade do novo re-trinien c a vitalidade da geração
que appareee, fértil em valores
dignos dé nota.
Hontem, eram os s-K. drs. Theo-domlro Dias e Jifv.enalHBo-Rilha de Toledo. Hoje, são os srs. drs. AT-eldes de Almeida. Ferrari, *.ò. into-gro magistrado, nomeado desem-baflígadoi* e junto á Corte de Ap-pellãçâõ,-^ dx: Jdão Silveira-Mei-íò':'dist&é.td-advpíiadpT ex-júizMe-'
deral nesta dápital e: um fltís mate bellos feíentps;&a geíaçõo... nova, nomeado'procurador eleitoral jun-to ao Tribunal Regional do Dis-trictò Federal, em lima •¦; occasi&o ¦eqriticá. aue dã.a ntedida do alto fpnceitò de que 6 merecedor.
-
ADVfiCACfA
> KEDICI FILHO %
Üv.Mhf<S«i- pGSWNA/fO- *<*$>>Ü^JM, Í..ON»jítA«íSW) *
São mais dois valores moraes, duas notáveis culturas, ..que
as-cendem a dois altos cargos, em
honra ao mérito próprio.
Estou começando o mostrar a le-gltimidadc da Lei de Segurança Nacional.
O sr. Demctrio Xavier — Aliás, a própria minoria desta casa Já a
reconheceu, tanto que collaborou
no projecto.
O sr. Cardoso de Mello Netto --Sr. presidente, estou com aquel-les que subentendem que deve ser subtrahida òo Código Penal toda a parte relativa ao delicto. A Lei de Segurança Nacional não é, não será e não pôde ser senão o Co-digo Penal Politico da Nação. Di-zendo tal coisa, não affirmo uma
heresia e.nem invento nenhuma
novidade.. Todos àquelles, versa
O sr. Cardoso de Mello Netto —
Aqui estão, sr. presidente,
alçan-do o collo, todas as alçan-doutrinas ex-tremistas de importação. Appello para a honrada minoria conser-vadora desta casa; digam aquel-les — não simpaquel-lesmente os que de momento c dc passagem têm
responsabilidade no poder, mas
todos os da maioria e minoria
conservadora; responda-me
al-gueni — pondo a mão na cons-<-dencia, si.realmente não ha 6
perigo do surto das doutrinas
marxistas no Brasil?
I . O sr. Adolpho Bergaanini — Ha
O EQUILÍBRIO DAS RELA-ÇÜES ENTRE O CAPITAL
E O TRABALHO
e todas .SESS ?ue se construíram todos os paizes mg n os .
e deu trabalho a todos os operários.^ E «f ^^JjjÇJ,; Ke_
todas as empresas de transporte, dc navegação, de «tradwde^
c todas mais. com
!evãnSSS£í as nações, modernas ^oSd^m^SuScuio se improvisou uma nação como os Estados umaos. &cm o w
Audiências dos na sciencia »&S^±
publicas
O "Diário Official" publicou
domingo uma nota em que o
dl-rector dc uma repartição
esta-dual declara que "sô dará
audien-cia publica ás segundas c quartas-feiras, das 15 ás 16 horas,
atten-dendo nessa horário a todos cs
interessados".
Sem commcntarios. *
feitamente bem qual a distineção
entre delicto politico' e delicto
commum: qual a differenciação do conceito entre um e outro, qual a necessidade dc se differenciavem as penas dc um ede outro deli-cto? Já o inexccciivcl Carrara, ve? lho mas sempre novo, no seu pro-gramma dc Direito Crminal, ul-timo volume, apresenta um capi-tulo esplendido a respeito do as*
sumpto, que assim se intitula
"Por que o delicto politico, dia I senso.
mo ha adeptos da doutrina fascls*
ta mas nem esta, nem qualquer
outra lei poderá retirar os incon-venientes e as ameaças decorrem-tes da pregação dessas doutrinas, isto não se faz por meio de
de-cretos. E' preciso investigar »
causa da proliferação dessas dou-trinas c remover essas causas. Do contrario, estaremos com tlicrapeu-tica svmptomatlicrapeu-tica que é
condem-nada por toda a gente de hom
São Paulo ainda é
que melhor paga
76.858:000$000 destinados aos sys temas educativos
de analphabetos em todo o paiz
o Estado da União
seus professores
85 por cento
QÜclxãm-sò alguns, professores
iios seus ordenados . reduzi des.
Mas, como BB podo verificar 'pela
tsl*c!Ui húií trujviserevcnios adlan-te, ó cm tí. Pa.ulo iiuc o
processo-rado ó melhor jogo. Mesmo nn
Capital Federal o .professor publi-Capital Federal.. Alagoas Amazonas .. ,. Bahia Ceará EÈÍpir.lto Santo ., Goyaz Maranhão .'.-'¦*. Matto Grosso . • Minas Geraes .. Parahyba •• .. Paraná
eo não percebe ordenado igual ao oue percebo o mestre escola pau-lista. E a (lifforeiKja não 6 Peque-na do Estado para outro li.staao. Atting*e*> a muitos mU róis..
Seguom-so os ordenados jpor ca-tegoria na ordem docrescente;
Feriumbuoo Piauhy Kio de. Jaiioiro .. Rio Grande -do Norte Rio Grande do Sul Santa Catharina .. .Sergipe ... .. Acre •• S. Paulo • • « • «ff • • • • • • • • . ¦ . • • •
COM ftTJANTO COJXTniHUK A UNIÃO l'AHA O ENSINO
A contribuição do governo da União para o ensino 6 »s«ÍH&tÃi Kns. Elementar .. 9.729:30151-1 Mii8. ' Secundário . -fV.||?.:?fb|SO? lOrís. Superior . . 17.'í8I:.í8Uí»uí •P,ei'cObé-8o''qúo o governo ma'3 dá', a quem menos necessita OU, áiiàlysaiidb mellior, aipenas devol-ve aos Estados a devol-verba arrecada-du pelos diversos sorviKos.
¦ Em 1032., o Governo Central despendeu com o ensino publico •17.O79:000?lf dawarroòadãcao ,de 1.2311:2425500 que reòptllxoü. . Nes-te anno. deverá ser destinada a
l.a 2,a 3.a -l.a «50$ 680? 550$ ¦•150Ç 300$ 250S 200!> 800? 250$ 200? •i(50S 200* 244Í 1805 800Ç ü10$ 210$ 320$ 190? im 2503 220$ 100$ 180$ ]20$ " XX 31105 203$ 200Í 150$ 100$ 330$ 300$:. 200$ ¦ 330$ 2!i0? 2Ü0S ató SO? para
substi-¦tato ofrectlvo 400$ 350$ 310$ 300$ .. :.-}).,., 250$ 233? 21(1$ 200$ .''<,>, 250$ 3005 200$ 150$ 100$ ".,', 350$ 200? i ,* .. . ' G54S' 439$ 400$ 350$. 325$ 16o$ 283$ 240? 150$ 93? 293$ 190$ .175$ . MO? 11»? 400? £00$ 070? 000$ 550$ 4S0? 400$ alem dos estaíriarioH ciuo
ven-pliabctos sil. .Diz-se no meio n i população do Bra-rema cem 300% .
«systemas educativo*** quantia
nao superior a 70.858:00»#. As cifras ahi -estão, ?dijereinos apenas que o que a lei m&iwla
se-ja cumprido. _ ,
S5.S 0|0 DE ANAWHABBTOS A pei-centagom de alumnos do
curso',primai-lo matriculados eni
nossas escolas.'ein 'relação A.
po-pul-ftflfto do paiz, 6 de IS 0|0. O
Brasil alpliabctlsa apenas . ¦ ¦• • 2.2S4.SS3 habitantes com Unia ippr pulacão do 44 milhões de almas, sondo certo quo o natural seria p-foiporclonarmos escolas a 8
ml-lh&es'de alumiiios. ¦'.' •
¦ A verdade lamentável * <ius e de 85,2 0|0 a iicrcenl.efim de
anal-que a ignorância rural mas ignora-se que,
na Capital Federal' hU.ttais ou
menos 400.000 aiiatphabetos.
Instituto dos
Advoga-dos de São Paulo
Re.ül?.a-se hoje, ás 20 e 30 horas, na sede do Instituto dos Advogados de S. Paulo, á rua do S. Bento, 19, uma, assembléa geral extraordinária, afim dc so proceder á eleição da seis conselheiros, 2.» vlcc-presldento, the-soureiro, 2." secretario e orador,
car-gos creados pola ultima reforma dos
seus estatutos. Bm seguida, haverá Üma sessão do conselho, para dar pesse aos sócios eleitos.
;—^iujp_
Escolas da Colônia
Portugueza
Na seoret&rla das Escolas da
Co-lonia oBi-tugueza rua Quintino
Bo-cayuva níò 7(5 - 2.0 («dlttlcLí>»d,°
Centro Rcpubliou.no Portuguezí,
contlimiam abentas, todos oa diaa
ateis, das 14 s 16 e das 20 s 23 ho-ras as matrículas de.alumnos para todos. os áureos.
As èstóòlâS da Collonia Portugue-za, quo proporcionam ensino
gratnil-lo uos porUig^uezes e s*iüs tiinos,
Inloiarão oa seus trabalhos nos
pn-melros dias de Marco com
us-sti-trulntes matérias: nos cursos nor.tu*.-nos -- poi-tiigiuoz, francez. , ing.ez,
nmthemattei, .dactliOiffraphVa,
taclii-giraplila, daiítllofçraphta, geographia. •historia a literatura kiso-b,rasllolra; no omriso diurno — alphabetisaçao
(iPUlmelrais- letras), *aisdlus*iivam)eiri.t.e'
para oreangas .dos dois sexo». ,
Eu disse que a resolução da
questão social, o equilíbrio entre as relações do trabalho e do
capi-tal, uão se obtém pela doutrina
marxista. Ninguém mais do que eu próga da cathedra a extensão
da acção social tio Estado. Aqui
estão presentes alguns
cx-alum-nos meus, aqui estão presentes
al-gims aluninos meus, que podem
declarar que muito longe estou,
de ha muito, do estado liberal,
individualista e orthodoxo; que
ninguém mais do que eu estende a acção do Estado.
•
O-Sr. Accurcio Torres —
Per-mitta v, exa. um aparte. Não lm.
votada no governo Washington
Luis, uma lei de combate ao
cx-tremismo? Será possivel que as
disposições dessa lei não bastam?
N&o vê v. exa. que, si a lei
vi-sasso apenas combater o
extro-mismo, bastariam os textos legaes existentes?
O sr. Cardoso de Mello Netto —
A Ll dc Segurança c para
res-guardar não só a ordem social, como a ordem politica do Brasil. Não c. nem pode ser.
unlcameu-te. para manter á distancia tus
Idéus extremistas; ella c por Igual destinada a resguardar a ordem politica.
O sr. Zoroastro Gouvêa — O
orador combate as doutrinas do
líder da maioria, o nobre
depu-tado, sr. Raul Fernandes, que ain-da ha poucos dias afíirmava ser partidário da economia liberal do "laissez faire", do "laisscr al-ler".
O sr. Henrique Bayma — Todos nós, da maioria, quaesquer que se-jam as nossas divergências, res-peitamos a idéa de pátria, quo V,
exa;''não respeita.
O sr. Zoroastro Gouvêa — Vv. exus. cultuam a idéa de pátria, « mantêm os trabalhadores em
con-dlções "miseráveis" a trabalha*
para os plutocratas, sob o tacão
das leis de segurança. Para os
serviçaes do capitalismo, os traba-lhadores devem viver na miséria, amando a pátria, e os capitalis-tas gosando a pátria... e a vida & custa dos trabalhadores...
O sr. Cardoso de Mello Netto —
Vou responder ao nobre repro»
sentante do communismo nesta
Casa. Sois lógico — sr. deputado Zoroastro Gouvêa — porque vos-sa doutrina quer subverter a or-dem politica e social. Podeis es-tar errados, senhores, como podelâ estas certos — não tenho a infal-libilldade divina — mas sois logl-cos. Errados e illogicos são aquel-les que, conservadores, dentro de uma democracia liberal, não que-rem resguardar a ordem politica. juiidica e social decorrente desta democracia. Vou terminar em bre*
ve. Poderemos, acaso, sr.
presi-dente, deixar desarmado o podei
publico contra as investidas dd
extremismo, ou de quaesquer dou-trinas, procure por processos vio*»
lentos, de sua essência, subver«
ter a ordem politica c social,
mo-dificar a nossa Constituição
na-quillo que ella tem de intangível:
a, forma republicana federativa.
Transformando o abuso em ragra. geral poderemos deúarmár o po-der publico somente porque ha e
haverá sempre autoridades quo
usam de seus cargos em favor dc
seus interesses privados, ou ao
partido a que pertencem? Não,
° °
gSSwSiudKao Soím que, não havendo bancos
em empre nem
ISíSSSS^S^^olv?r sua ^ivldade.
Qil..Jr.„ 3. ."•„„ fomhnm nfio nodemos urescindir do capitai ial é descon
;er a fatalic mlmente pa
,* a. u-.u*,^«*..v-, estaria sul.
esses paizes que não têm nem o capital
ou
operariado que, sem o «capitalismo
CXÍSt|
Saos8^actuScSahstas e proprietários, na sociedade
mo-Ciarn1n,ii.
é condemnavel é a propriedade intransmissivcl, como era
mU
D&a o formidável escriptor italiano que era Gioberti:
••Quando a propriedade c viva c circula, como sangue por toei*
parte, correndo por todos os canaes, girando por todos os mçnjbrOfi
do corpo social, sob a forma da moeda que a representa, mcdlantt
ò raotu continuo das suecessões e das transacções c trocas, Piopo1'
cion&ndo-sc ás necessidades civis c ao incremento assíduo da popi •*
lação; - ella cresce então de valor e utilidade, sc multiplica cm
pio-veltos e beneficia egualmcnto aos que nada possuem, como fonte
pc-rcnne de lucro e estimulo eflicaclsslmo dc acquisição ,
MARIO PINTO SERVA t
A SCISÃO NA MAÇ0NARIA PAULISTA
*m9Em manifesto dirigido ao mundo maçonico, a Loja
Amizade expõe as razões porque se desligou da
Grande Loja de São Paulo
Como é do dominio publico, e nós
temo-nos detalhadamente oecupado
da questão, no dia 31 de janeiro
ul-tlmo, pelo voto nuasi unanime dos
seus membros, a Loja Amizade, *
mais antiga e a mais prestigiosa de
S&0 Paulo, desllgou-se da Grande Lu-Ja, declarandò-se autônoma e indepen-dente, Motivou essa attitude o pro-cedimento do grio-mestre tir. Benja-min Reis, que pretendia immlsculr-se na economia domestica da Loja, co-mo se fosse propriedade sua e coco-mo se os seus componentes não tivessem vontade própria, opiniüo phllosophlca
ou doutrinaria e Independência
pes-soai. '
Nesse manifesto é detalhadamente
narrada a condueta do dr. Benjamin Reis desde a hora em que íoi ele-vado ao cargo supremo da Ordem em
l/*-l/VVVVVVVV^--Ai,lw*^*A^<*S^i**^A^^^^^^^*
porque isso seria não ar fallencia
do regimen. mas a da própria na-clonalidade.
O sr. Zoroastro Gouvêa — Nes-ta parte v. exa. apenas fez üma
phrase sonora, porque a
Ingla-terra, a França, a Bélgica, a Hol-landa, são grandes democracias de hoje. e possuem partidos soclalls-tas fortemente organizados ciando multa liberdade aos partidos
com-numlstas, até. Sáo, no entanto,
mais fortes do que o Brasil, por-que o escravizam com o seu ouro SEUA' PREFERÍVEL O ESTADO
DE SITIO?
O sr. Cardoso de Mello Netto.-*¦
Leia v. exa. o Código Penal da
França, da Jnglatma.
Silo Paulo, com farta prova.de todo» os actos por elle praticados.
Para terminar, este pedacinho &*
ouro, extraindo do manifesto: — "Para satisfazer um dc seus
apa-niguados, o grão-mestro chogou ao
cumulo de arbitrariamente so
apro-priar de documentos confiado á
gua"-da gua"-da Secretaria gua"-da Loja Amizadf,
transportando-o para uma da3 í't«
uniões da Grande Loja c. obtendo, *
custa de sophismas e errôneas
infor-mações, fosse efso documento
quei-mado entre columnas. Foi o caso d» um Irmão do quadro da Loja Amlza' de ter sido denunciado por crime «e desfalque em uma repartição plihllca. Para que a Loja'Amizade tivesse
co-nheclmento desse facto, e pude.^'
agir contra esse Irmão faltoso, uj"
dos Irmãos do quadro, componente a» "directoria
da Loja, trouxo uma
certi-dão comprobatoria desse crime, qu'
tez extrahlr em um dos cartórios ao Porum Criminal. Como esssjwpiao
de-nunciado pela Justiça proíwa fosse
um dos apaniguados do prfto-mestre, um doa qu.p o acompanhavam nos pro-posltos, o sr. Benjamin Reli nfto con-sentiu na açcusação. aliás, feita.«;'" prova provada, qual seja uma çertl-dão publica.
Post-íriórnientc essa denuncia fo'
Julgada procedente, em consequcnoi»
Rrt o Irmão aceusado pronunciado. Sabedor disso, Benjamin Reis pre-tendeu esquivar-se da ras*ponsab!lid»-de que lhe cabia pela cremação do documento confiado á. Loja Amizade-íi vendo que o seu acto seria repro-vado, deu de imputar a
responsabill-dade desses factos a diversos
Ir-mãos, declarando, ombora corttrji *
evidencia desses mesmos factos, o*,*
se oppuzeri á cremação do documeB' to referido".,