Monitorização e controlo de
compostos farmacêuticos em ETAR
Caminho da Inovação’18
LIFE14 ENV/PT/000739
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Boas vindas e agenda
• Contaminantes de interesse emergente
|
setting the scene
LNEC
• LIFE Impetus
|
o projeto e a solução desenvolvida
LNEC
• Monitorização de fármacos e hormonas nas águas residuais
|
procedimentos analíticos
EPAL/FFUL
• Estratégias operacionais para melhoria do controlo de fármacos em
ETAR com lamas ativadas
|
resultados gerais preliminares - ETAR de
Beirolas
LNEC
• Estratégias de reforço físico-químico do tratamento com carvão
ativado em pó
|
que carvão utilizar?
LNEC
• Debate
2
Caminho da Inovação’18 26/09/2018
Contaminantes de interesse emergente
setting the scene
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Definição #1
Contaminante de interesse emergente (CIE)
compostos químicos e outras substâncias que
atualmente não estão incluídos em programas de
monitorização de rotina e que podem ser candidatos a
futura regulamentação, dependendo da sua
(eco)toxicidade, potenciais efeitos na saúde pública,
perceção pública, frequência de ocorrência no
ambiente
(USEPA 2008)
4
Caminho da Inovação’18 26/09/2018
USEPA (2008). Aquatic life criteria for contaminants of emerging concern - Part I:
Definição #2
Contaminante de interesse emergente
(
CIE
)
substância química ou material (e.g. nanopartícula), de
origem natural ou sintética, que possa estar presente
em diversos compartimentos ambientais e cujas
toxicidade ou persistência são suscetíveis de alterar
significativamente o metabolismo dos seres vivos
(Sauvé e Desrosiers 2014)
Sauvé S., Desrosiers M. (2014). A review of what is an emerging contaminant.
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Emergente até quando?
Um CIE
permanece “emergente”
enquanto se registar
escassez de informação sobre a sua ocorrência no
ambiente ou enquanto permanecer uma indefinição
sobre os riscos associados a esse composto
(Sauvé e
Desrosiers 2014)
6
Caminho da Inovação’18 26/09/2018
Sauvé S., Desrosiers M. (2014). A review of what is an emerging contaminant.
Emergente, sinónimo de recente?
início da tomada de consciência
pública sobre os riscos associados
à dispersão de pesticidas
no meio ambiente
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DDT: um dos primeiros CIE
8
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Pesticida que começou a ser utilizado no
combate da malária e do tifo durante a 2GM
1945 – começo do seu uso para fins agrícolas
e domésticos
DDT: um dos primeiros CIE
Resultado observado: declínio
Rachel Carson & outros:
investigação sobre os efeitos
fisiológicos e ambientais associados
aos pesticidas
diminuição da
espessura das cascas
dos ovos menos
nascimentos
Um dos efeitos
documentados:
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DDT: um dos primeiros CIE
10
Caminho da Inovação’18 26/09/2018Produção agrícola
Saúde pública
Uso doméstico
1972 – USEPA baniu uso DDT
,
exceto usos de saúde pública em
determinadas condições
Conhecer para regular… ou não
• Compostos químicos encontrados em
– compostos farmacêuticos
– produtos de higiene pessoal
– pesticidas
– retardantes de chamas
– produtos tensioativos
– aditivos industriais e solventes
• Substâncias naturais
– hormonas
– cianotoxinas
• Material biológico
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Política comunitária relativa aos CIE
12
2001
1
st
list of 33 priority
substances (PSs)
Water
Framework Directive
2008
Environmental quality
standards (EQS) for PS
Priority Substances
Directive
(EQSD)
2013
12 additional PSs + 1
st
Watch List (WL)
Directive amending
WFD & EQSD
2015
Published
1
st
WL:
10
substances or groups
of substances
1
st
revision EQSD
Água = meio privilegiado de disseminação de CIE no ambiente
COM(2018) 337, p. 11 “Given the expected evolution both in knowledge and in the policy framework
as regards contaminants of emerging concern, the proposal includes a clause to adapt annexes to
technical and scientific progress, as well as a requirement for evaluation.”
2018
Proposal of
Regulation on minimum
requirements for water reuse
|
(COM(2018) 337 final, 28/05/2018)
Published
2
nd
WL
:
8
substances or
groups of
substances
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Os fármacos nas águas residuais
urbanas…
14
Caminho da Inovação’18 26/09/2018
• perigosidade associada à potencial ação tóxica, mutagénica e/ou
de desregulação endócrina e desenvolvimento de bactérias
multirresistentes a antibióticos
• efetivos a baixas concentrações
• apresentam frequentemente resistência aos tratamentos
convencionais existentes nas ETAR (e nas ETA)
– material dissolvido, de baixo peso molecular, nalguns casos de baixa
biodegradabilidade e quimicamente resistentes
LIFE Impetus
o projeto e a solução desenvolvida
LIFE14 ENV/PT/000739
www.life-impetus.euContexto do projeto
16
Contaminantes
de interesse
emergente
ETAR:
tratamento
melhorado
Economia
circular
ETAR:
benchmarking
políticas
europeias
participação
social
análise
de
fármacos
análise
resistência
bacteriana
Eficiência
energética
controlo
de
fármacos
Testes lab
e piloto
Utilização de
materiais
secundários
no tratamento
reutilização
da água
Racional do projeto
Improving current barriers for controlling pharmaceutical compounds
in urban wastewater treatment plants
proteção
ambiental +
reutilização
da água
o objetivo
é ….
o projeto é
sobre …
presença de
fármacos em
águas residuais
urbanas
o resultado
é ….
barreiras
em ETAR
de lamas
melhoradas
ativadas
convencionais
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Objetivos LIFE Impetus
• Demonstração de medidas de melhoria do controlo
de fármacos em ETAR com sistemas convencionais
de lamas ativadas
• Produção de conhecimento que possa apoiar futuros
desenvolvimentos da política e da legislação
europeias no domínio da dispersão no ambiente de
fármacos com origem em águas residuais urbanas
18
Improving current barriers for controlling pharmaceutical compounds
in urban wastewater treatment plants
Caminho da Inovação’18 26/09/2018
Cofinanciamento
EU 855 589 €
Duração
janeiro 2016 a
junho 2019
Sobre o projeto
Consórcio
coordenação
LIFE14 ENV/PT/000739
www.life-impetus.euPilares de investigação
20
1
monitorização
2
benchmarking
4
envolvimento de stakeholders
tratamento melhorado
3
a) ESTRATÉGIAS DE REFORÇO FÍSICO QUÍMICO
b) ESTRATÉGIAS
OPERACIONAIS
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Escala real
Beirolas
Faro Noroeste
2 ETAR urbanas com lamas
ativadas convencionais
Escala piloto
3 pilotos coagulação
/floculação/sedimentação
Demonstração
Escala
laboratorial
jar-tests
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www.life-impetus.eureplicar
Resultados
inovar
conhecer
brutas, tratadas e com diferentes níveis de
tratamento, analisadas para 24 PhC e hormonas, e
resistência microbiana a antibióticos.
Monitorização da ocorrência de fármacos em
águas residuais
Monitorização da acumulação de fármacos
em amêijoas
Adição de carvão ativado em pó e/ou coagulante
vegetal, no tratamento primário, secundário ou de
afinação. Novos carvões produzidos a partir de
biomassa vegetal, com ativação física vs. carvões
comerciais de elevado desempenho.
Estratégias de reforço físico-químico
Estratégias operacionais
Otimização das condições de funcionamento das
ETAR (e.g. arejamento e tempo de retenção de
sólidos) para controlo de PhC, eficiência energética.
Análise custo-benefício
com abordagem
inovadora com integração de informação sobre
atitudes dos stakeholders.
Solução de baixo custo e fácil de
implementar
para melhorar o controlo
de fármacos em ETAR convencionais.
deliberadamente expostas a um gradiente de
descarga de água residual tratada na Ria Formosa,
analisadas para 24 PhC e hormonas.
tratamento
melhorado
monitorização
envolvimento
de stakeholders
benchmarking
estratégias
tratamento
fisico-químico
[barreira]
estratégias
operacionais
[barreira]
dados de
monitorização
rotina ETAR
dados
operacionais
ETAR
dados de
fármacos e
resistência
bacteriana
capacitação
determinação
analítica de
fármacos
procedimento
monitorização
fármacos
(amêijoas)
análise
custo-benefício
cenários
futuros e
indicadores
sociais
Novo ciclo
PDCA
Melhoria
contínua
Solução proposta
análise do
avaliação de
desempenho
e plan. ações
melhoria
objetivos
e sistema de
avaliação
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estratégias operacionais
estratégias de reforço físico-químico
monitorização
Da estratégia ao tratamento para a
eliminação de CIE
O controlo de CIE nas ETAR requer a avaliação dos riscos
associados, a avaliação e melhoria dos sistemas
existentes e, se necessário, o reforço
do tratamento
24
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Monitorização de fármacos e hormonas nas
águas residuais
procedimentos analíticos
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Estratégias operacionais para melhoria do
controlo de PhC em ETAR com lamas ativadas
resultados gerais preliminares - ETAR de Beirolas
26
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Catarina Silva e Maria João Rosa - LNEC
EPAL & FFUL
AdTA
Articulação das ações do projeto
B1.
Samples’
preparation
B2.
PhCs’
analysis by
UPLC-MS/MS
C1.
Performance assessment of
current and enhanced barriers in
Beirolas and Faro-NW WWTPs
39 campaign
reports for
each WWTP
(until Jun’18)
B6.
Beirolas WWTP full
scale demonstration
• Regular parameters data
(AdTA)
• EfOM data (LNEC)
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transformação
mudança de fase
Mecanismos de
remoção/transformação de PhC
28
PhC
Sedimentação
(remoção de SS)
Sorção
(adsorção
+ absorção)
Metabolismo
Co-metabolismo
Biotrans-formação
(metabolitos,
CO
2
, H
2
O, minerais)
Caminho da Inovação’18 26/09/2018Foto-degradação
X
ETAR
Hidrólise
Oxidação química
(e.g. ozonização)
Tratamento
terciário
oxidação química
+ sorção
Tratamento
primário
sorção
Tratamento
biológico
metabolismo/
co-metabolismo
Mecanismos de
remoção/transformação de PhC
As ETAR funcionam como barreira de proteção da qualidade
ambiental, limitando a dispersão nos meios aquáticos
LIFE14 ENV/PT/000739
www.life-impetus.euETAR Beirolas
30
30
Acetaminofeno (ng/L) Eritromicina (ng/L) Sulfadiazina (ng/L) Sulfametoxazol (ng/L) Sulfapiridina (ng/L) Diclofenac (ng/L) Ibuprofeno (ng/L) Naproxeno (ng/L) Atenolol (ng/L) Metoprolol (ng/L) Propanolol (ng/L) Fluoxetina (ng/L) Carbamazepina (ng/L) Acido clofibrico (ng/L) Bezafibrato (ng/L) Etinilestradiol (ng/L) Dietilestilbestrol (ng/L) Beta-estradiol (ng/L) Estrona (ng/L) Estriol (ng/L) Gestodeno (ng/L) Testosterona (ng/L) Cortisona (ng/L) Cafeina (ng/L)17 dos 24 PhC + Horm
P75
Mediana
P25
ETAR Beirolas
• Acetaminofeno (paracetamol) e cafeína são os mais abundantes
(dezenas μg/L) e são muito removidos (Er > 99%)
• Ibuprofeno e naproxeno (μg/L) também são removidos (Er > 98%)
• Estriol, cortisona, testosterona e fluoxetina aparecem com concentrações
muito mais baixas (ng/L) e a concentração à saída é inferior ao LOQ
Acetaminofeno (ng/L) Eritromicina (ng/L) Sulfadiazina (ng/L) Sulfametoxazol (ng/L) Sulfapiridina (ng/L) Diclofenac (ng/L) Ibuprofeno (ng/L) Naproxeno (ng/L) Atenolol (ng/L) Metoprolol (ng/L) Propanolol (ng/L) Fluoxetina (ng/L) Carbamazepina (ng/L) Acido clofibrico (ng/L) Bezafibrato (ng/L) Etinilestradiol (ng/L) Dietilestilbestrol (ng/L) Beta-estradiol (ng/L) Estrona (ng/L) Estriol (ng/L) Gestodeno (ng/L) Testosterona (ng/L) Cortisona (ng/L)
LIFE14 ENV/PT/000739
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26/09/2018
ETAR Beirolas
Acetaminofeno (ng/L) Eritromicina (ng/L) Sulfadiazina (ng/L) Sulfametoxazol (ng/L) Sulfapiridina (ng/L) Diclofenac (ng/L) Ibuprofeno (ng/L) Naproxeno (ng/L) Atenolol (ng/L) Metoprolol (ng/L) Propanolol (ng/L) Fluoxetina (ng/L) Carbamazepina (ng/L) Acido clofibrico (ng/L) Bezafibrato (ng/L) Etinilestradiol (ng/L) Dietilestilbestrol (ng/L) Beta-estradiol (ng/L) Estrona (ng/L) Estriol (ng/L) Gestodeno (ng/L) Testosterona (ng/L) Cortisona (ng/L) Cafeina (ng/L)• Diclofenac (1,5-2,3 μg/L) e carbamazepina (0,6 μg/L) (quase)
não são removidos
-> Adsorção carvão ativado
Er mediana = 56%
59%
58%
35%
86%
34%
39%
85%
ETAR Beirolas
Acetaminofeno (ng/L) Eritromicina (ng/L) Sulfadiazina (ng/L) Sulfametoxazol (ng/L) Sulfapiridina (ng/L) Diclofenac (ng/L) Ibuprofeno (ng/L) Naproxeno (ng/L) Atenolol (ng/L) Metoprolol (ng/L) Propanolol (ng/L) Fluoxetina (ng/L) Carbamazepina (ng/L) Acido clofibrico (ng/L) Bezafibrato (ng/L) Etinilestradiol (ng/L) Dietilestilbestrol (ng/L) Beta-estradiol (ng/L) Estrona (ng/L) Estriol (ng/L) Gestodeno (ng/L) Testosterona (ng/L) Cortisona (ng/L)• Eritromicina, sulfadiazine, sulfametoxazol, sulfapiridina, atenolol,
metoprolol, propranolol e bezafibrato apresentam remoções variáveis
(30-90%)
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26/09/2018
Acetaminofeno (ng/L) Eritromicina (ng/L) Sulfadiazina (ng/L) Sulfametoxazol (ng/L) Sulfapiridina (ng/L) Diclofenac (ng/L) Ibuprofeno (ng/L) Naproxeno (ng/L) Atenolol (ng/L) Metoprolol (ng/L) Propanolol (ng/L) Fluoxetina (ng/L) Carbamazepina (ng/L) Acido clofibrico (ng/L) Bezafibrato (ng/L) Etinilestradiol (ng/L) Dietilestilbestrol (ng/L) Beta-estradiol (ng/L) Estrona (ng/L) Estriol (ng/L) Gestodeno (ng/L) Testosterona (ng/L) Cortisona (ng/L) Cafeina (ng/L)86%
85%
59%
ETAR Beirolas
58%
34%
39%
ETAR Beirolas
Acetaminofeno (ng/L) Eritromicina (ng/L) Sulfadiazina (ng/L) Sulfametoxazol (ng/L) Sulfapiridina (ng/L) Diclofenac (ng/L) Ibuprofeno (ng/L) Naproxeno (ng/L) Atenolol (ng/L) Metoprolol (ng/L) Propanolol (ng/L) Fluoxetina (ng/L) Carbamazepina (ng/L) Acido clofibrico (ng/L) Bezafibrato (ng/L) Etinilestradiol (ng/L) Dietilestilbestrol (ng/L) Beta-estradiol (ng/L) Estrona (ng/L) Estriol (ng/L) Gestodeno (ng/L) Testosterona (ng/L) Cortisona (ng/L)LIFE14 ENV/PT/000739
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26/09/2018
Acetaminofeno (ng/L) Eritromicina (ng/L) Sulfadiazina (ng/L) Sulfametoxazol (ng/L) Sulfapiridina (ng/L) Diclofenac (ng/L) Ibuprofeno (ng/L) Naproxeno (ng/L) Atenolol (ng/L) Metoprolol (ng/L) Propanolol (ng/L) Fluoxetina (ng/L) Carbamazepina (ng/L) Acido clofibrico (ng/L) Bezafibrato (ng/L) Etinilestradiol (ng/L) Dietilestilbestrol (ng/L) Beta-estradiol (ng/L) Estrona (ng/L) Estriol (ng/L) Gestodeno (ng/L) Testosterona (ng/L) Cortisona (ng/L) Cafeina (ng/L)ETAR Beirolas
ETAR Beirolas
Definição de estratégias operacionais
Indicadores de desempenho (PI)
• avaliam a ETA/ETAR como um todo • →
• adimensionais (-, %) ou intensivos (e.g. kWh/m3)
• análise de histórico
• calculados para período de referência (ano civil)
• requerem valores de referência para avaliar o nível de desempenho
Eficiência de remoção (Er) Qualidade água
tratada (Wq)
Funcionamento dos órgãos (Op)
Domínio de avaliação
Sistema de Avaliação de Desempenho para ETA e ETAR Avaliação de desempenho
global da ETA/ETAR
Avaliação de desempenho operacional de cada operação/processo
Índices de desempenho (PX)
• discretização temporal
• estudos de otimização baseados na relação Wq – Er – Op
Var1 Var2
• função de desempenho converte cada valor da variável de estado num PX de 0 - 300 • os valores de referência são intrínsecos ao PX
0 1 2 3 0 25 50 75 F/M (d-1) CBO5out(mg/L) 0 100 200 300 0 25 50 75 100 PX Er. CBO5(%)
Baixa (---), Média (---), Alta (---) CBO5in
Desempenho bom Aceitável Insatisfatório
Melhoria operacional das
barreiras existentes usando
ferramentas de benchmarking
– eficácia e eficiência,
fiabilidade e resiliência
(avaliação do risco)
• indicadores de desempenho
• índices de desempenho
operacional por etapa de
tratamento
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ETAR Beirolas. condições operação
38
Caminho da Inovação’18
26/09/2018
• Carga hidráulica ao Dp
• Tempo de retenção no Dp
• Tempo de retenção no reator An, Ax e Ae
• Idade das lamas
• Recirculação
• MLSS
• F/M
• Carga superficial de sólidos ao Ds
• Carga hidráulica ao Ds
• Tempo de retenção no Ds
Acetaminofeno (ng/L) Eritromicina (ng/L) Sulfadiazina (ng/L) Sulfametoxazol (ng/L) Sulfapiridina (ng/L) Diclofenac (ng/L) Ibuprofeno (ng/L) Naproxeno (ng/L) Atenolol (ng/L) Metoprolol (ng/L) Propanolol (ng/L) Fluoxetina (ng/L) Carbamazepina (ng/L) Acido clofibrico (ng/L) Bezafibrato (ng/L) Etinilestradiol (ng/L) Dietilestilbestrol (ng/L) Beta-estradiol (ng/L) Estrona (ng/L) Estriol (ng/L) Gestodeno (ng/L) Testosterona (ng/L) Cortisona (ng/L) Cafeina (ng/L)Estratégias de reforço físico-químico do
tratamento com carvão ativado em pó
que carvão utilizar?
Rui Viegas, Elsa Mesquita, Margarida Campinas, Maria João Rosa - LNEC
FCUL
EPAL, FFUL
LIFE14 ENV/PT/000739
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Estratégias de reforço
físico-químico
que carvão utilizar?
40
Caminho da Inovação’18 26/09/2018Seleção de
PhC alvo
Diferentes
propriedades
físico-químicas e classes
terapêuticas
Detectados na ETAR
e/ou nas massas de
água
Recalcitrantes
Diclofenac
Carbamazepina
Sulfametoxazol
PAC
selection
Lab-scale tests
tech feasibility
& op. ranges
Pilot
demo
Full-scale
Estratégias de reforço
físico-químico
que carvão utilizar?
Seleção de
PhC alvo
Diferentes
propriedades
físico-químicas e classes
terapêuticas
Detectados na ETAR
e/ou nas massas de
água
Recalcitrantes
Diclofenac
Carbamazepina
Sulfametoxazol
Seleção de
PAC
Dados de
fornecedores
• Diâmetro de partícula • Densidade
Dados da
literatura
Propriedades
texturais e
químicas
• Volume específicoLIFE14 ENV/PT/000739
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Estratégias de reforço
físico-químico
que carvão utilizar?
42
Caminho da Inovação’18 26/09/2018
Seleção de
PhC alvo
Seleção de
PAC
Ensaios de isotérmicas e
cinéticas de adsorção
Testes escala lab
-viabilidade técnica
& gamas operação
Em efluente real
Estratégias de reforço
físico-químico
que carvão utilizar?
Seleção de
PhC alvo
Seleção de
PAC
Organic matrix TOC (mg C/L) 2.5-6.8 DOC (mg C/L) 2.0-6.5 A254 (cm-1) 0.12-0.17 A436 (colour) (m-1) 8.4-14.3 SUVA (L /(mg×m)) 2.3-6.5
vHB, very hydrophobic DOC (%) 45-52
sHB, slight hydrophobic DOC (%) 11-20
nHF, neutral hydrophilic DOC (%) 7-18
cHF, charged hydrophilic DOC (%) 20-25
Testes escala lab
-viabilidade técnica
& gamas operação
Ensaios de isotérmicas e
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Estratégias de reforço
físico-químico
que carvão utilizar?
44
Caminho da Inovação’18 26/09/2018
Seleção de
PhC alvo
Seleção de
PAC
Testes escala lab
-viabilidade técnica
& gamas operação
Modelação - calibração
HSDM (cinéticas) e Freundlich + Fritz & Schlunder (isotérmicas)
Campinas et al., Water Research (2013) and Viegas et al., Adsorption (2014)
Ensaios de isotérmicas e
cinéticas de adsorção
Estratégias de reforço
físico-químico
que carvão utilizar?
Seleção de
PhC alvo
Seleção de
PAC
Testes escala lab
-viabilidade técnica
& gamas operação
Modelação - previsão
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Estratégias de reforço
físico-químico
que carvão utilizar?
46
Caminho da Inovação’18 26/09/2018
Seleção de
PhC alvo
Seleção de
PAC
Testes escala lab
-viabilidade técnica
& gamas operação
Demo
piloto
Estratégias de reforço
físico-químico
que carvão utilizar?
Seleção de
PhC alvo
Seleção de
PAC
Testes escala lab
-viabilidade técnica
& gamas operação
Modelação - validação
Demo
piloto
LIFE14 ENV/PT/000739
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Estratégias de reforço
físico-químico
que carvão utilizar?
48
Caminho da Inovação’18 26/09/2018
Seleção de
PhC alvo
Seleção de
PAC
Testes escala lab
-viabilidade técnica
& gamas operação
Demo
piloto
Full-scale
BEI 50000 m
3/d
FNW 5000 m
3/d
Faro Noroeste
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Cravo A., Correia C., Rodrigues J., Cardoso V., Benoliel M.J., Coelho M.R., Almeida C. (2018) Bioaccumulation of PhCs in clams (Ruditapes decussatus) transposed to an area influenced by treated urban wastewater discharges, in the Ria Formosa Lagoon, SIQUIMAR, Vigo, June
Rodrigues J., Almeida C., Benoliel M.J., Cardoso V. (2018) Measurement of a wide range of pharmaceutical compounds in wastewater influents by SPE-LC-MS/MS. IWA WWC
Viegas R., Mesquita E., Campinas M., Andrade M., Mestre A.S., Carvalho A.P., Rosa M.J. (2018) Improving the control of pharmaceutical compounds in WWTPs through the addition of new waste-based activated carbons. IWA WWC. Tokyo. September