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Odebrecht Defesa e Tecnologia S.A. e suas controladas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e relatório dos auditores independentes

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Demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2013

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(3)
(4)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Ativo Passiv o e patrim ônio líquido

Circulante Circulante

Caixa e equiv alentes de caixa (Nota 6) 7 .359 318 42.157 33.282 Empréstimos e financiamentos (Nota 14) 16.889 67 .7 85 Contas a receber de clientes (Nota 7 ) 10 239.97 9 228.7 39 Debêntures (Nota 15) 1.603 1.603

Tributos a compensar (Nota 8) 152 5 13.895 16.989 Fornecedores 7 9 64 8.227 8.106 Estoques (Nota 10) 38.225 35.561 Salários e encargos sociais (Nota 16) 2.127 9.67 6 8.340

Div idendos a receber 1.664 Tributos a recolher 37 9 18 19.197 15.126

Outros ativ os 7 99 5.417 12.97 0 Adiantamentos recebidos de clientes (Nota 17 ) 139.060 132.139 Contas a pagar (Nota 20) 1.7 92 5.254 1.7 92 5.254 8.310 1.997 339.67 3 327 .541 Outros passiv os 84 27 3 2.100 6.064 5.336 196.7 17 238.850 Não circulante

Realizáv el a longo prazo Não circulante

Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 18) 29.582 Empréstimos e financiamentos (Nota 14) 188.154 102.895 Adiantamentos para futuro aumento de capital (Nota 19) 993 Debêntures (Nota 15) 49.903 49.903

Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 9) 56.887 28.883 Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 18) 26.324 Depósitos em garantia (Nota 2.9) 27 .67 6 Adiantamentos para futuro aumento de capital (Nota 19) 2.153 21.843 2.153 21.843 Outros ativ os 2.184 3.054 Provisão para perda em inv estimentos (Nota 11(b)) 321 1.202

Outros passiv os 648 11.824

29.582 993 59.07 1 59.613

52.37 7 23.045 240.858 162.886 Patrimônio líquido (Nota 21)

Capital social 120.17 3 7 7 .166 120.17 3 7 7 .166 Ajuste de av aliação patrimonial 8 (1) 8 (1) Prejuízos acumulados (100.535) (43.829) (100.535) (43.829) Inv estimentos

Sociedades controladas (Nota 11 (b)) 40.047 58.7 27 19.646 33.336 19.646 33.336 Imobilizado (Nota 12) 148 17 .580 17 .503

Intangív el (Nota 13) 22.57 2 21.633 Participação de acionistas não controladores (18.325) (8.7 82) 69.7 7 7 59.7 20 99.223 98.7 49 19.646 33.336 1.321 24.554

(5)

2013 2012 2013 2012

Reapresentado Reapresentado

Operações continuadas

Receita líquida operacional (Nota 22) 96.7 7 9 133.27 0

Custo dos serviços prestados e produtos vendidos (Nota 24) (98.67 5) (139.689)

Prejuízo bruto (1.896) (6.419)

Receitas (despesas) operacionais

Gerais e administrativas (Nota 24) (31.429) (3.123) (59.229) (36.613)

Com vendas (Nota 24) (2.258) (22) (14.424) (5.887 )

Outras receitas operacionais, líquidas 1.605 1.514

Participação em sociedades controladas

Resultado de equivalência patrimonial (Nota 11 (b)) (20.825) (40.155) Provisão para perdas em inv estimentos (Nota 11 (b)) (415) (1.202)

Prejuízo operacional antes do resultado financeiro (54.927 ) (44.502) (7 3.944) (47 .405)

Resultado financeiro, líquido (Nota 23) (943) 149 (19.87 2) (17 .7 55)

Prejuízo antes da contribuição social

e do im posto de renda (55.87 0) (44.353) (93.816) (65.160)

Imposto de renda e Contribuição social - corrente (3)

Imposto de renda e Contribuição social - diferido 28.004 688

Prejuízo do exercício (55.87 0) (44.353) (65.812) (64.47 5)

Atribuív el aos:

Acionistas da Companhia (55.87 0) (44.353)

Participação dos acionistas não controladores (9.942) (20.122)

(55.87 0) (44.353) (65.812) (64.47 5)

Prejuízo por ação das operações continuadas atribuível

aos acionistas da Companhia no exercício - em reais (Nota 21 (e)) (0,500) (0,57 5)

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As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Atribuív el aos acionistas da Com panhia

Subscrito A integralizar Legal

Realização de inv estim ento

Ajustes de av aliação patrim onial

Prejuízos

acum ulados T otal

Participação dos não controladore T otal do patrim ônio líquido Em 31 de dezem bro de 2011 7 7 .1 66 (90) 253 4.81 6 82.145 9.314 91 .459

Total do resultado abrangente do exercício:

Prejuízo do exercício (reapresentado) (44.353) (44.353) (20.122) (64.47 5)

Variação cambial de investidas (Nota 21 (d)) (1) (1) (1)

Transações de capital com os sócios:

Variação no percentual de participação de controlada (17 ) (17 ) (17 )

Ajuste de exercícios anteriores (4.528) (4.528) (4.528)

Aumento de capital (Nota 21 (a)) 90 90 90

Outras transações entre não controladores 2.026 2.026

Destinação do resultado do exercício:

Absorção de prejuízo do exercício (Nota 21 (c)) (253) (4.81 6) 5.069

Em 31 de dezem bro de 2012 (reapresentado) 7 7 .1 66 (1) (43.829) 33.336 (8.7 82) 24.554

Total do resultado abrangente do exercício:

Prejuízo do exercício (55.87 0) (55.87 0) (9.942) (65.81 2)

Variação cambial de investidas (Nota 21 (d)) 9 9 9

Transações de capital com os sócios:

Variação no percentual de participação de controlada (836) (836) (836)

Aumento de capital (Nota 21 (a)) 43.007 43.007 43.007

Outras transações entre não controladores 399 399

Em 31 de dezem bro de 2013 1 20.1 7 3 8 (100.535) 19.646 (18.325) 1 .321

Reserv a de lucros Capital social

(7)

2013 2012 2013 2012

Reapresentado Reapresentado

Prejuízo do exercício (55.87 0) (44.353) (65.812) (64.47 5)

Outros resultados abrangentes

Itens a serem posteriormente reclassificados para o resultado

Variação cambial de investidas 9 (1) 9 (1)

T otal do resultado abrangente do exercício (55.861) (44.354) (65.803) (64.47 6)

Atribuível aos:

Acionistas da Companhia (55.861) (44.354)

Participação dos acionistas não controladores (9.942) (20.122)

(65.803) (64.47 6)

(8)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2013 2012 2013 2012

Reapresentado Reapresentado

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (55.870) (44.353) (93.816) (65.160) Ajustes:

Equivalência patrimonial 20.825 40.155

Provisão para perda em investimentos 415 1.202

Depreciação e amortização 2.358 1.804

Variação na receita de contratos de construção 18.810 (46.966)

Valor residual de ativo imobilizado baixado 231 4.800

Juros e variações monetárias e cambiais, líquidos 866 4.552 (8.706)

Outros 1.406 5.576

(33.764) (2.996) (66.459) (108.652) Variação nos ativos e passivos:

Contas a receber de clientes (31.452) (53.867)

Estoques (2.664) 27.156

Tributos a compensar 3.242 (1.694)

Depósitos em garantia 27.676

Outros ativos (918) 60 8.554 142

Fornecedores 15 64 (3.310) (2.695)

Impostos, taxas, salários e contribuições sociais 2.488 10 1.651 468

Adiantamentos recebidos de clientes 48.935

Outros passivos (3.378) (3.936) (5.306) (61)

Caixa aplicado nas operações (35.557) (6.798) (68.068) (90.268)

Juros pagos (3.208)

Caixa aplicado nas atividades operacionais (35.557) (6.798) (71.276) (90.268)

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Adições ao investimento (i) (1.580) (4.530) (1.394)

Adições ao imobilizado e intangível (148) (3.605) (3.738)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (1.728) (4.530) (4.999) (3.738) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

Dívidas de curto e longo prazo

Captações 49.737 161.580 127.545

Pagamentos - principal (74.272) (58.785)

Partes relacionadas

Recursos recebidos 5.181 11.547 7.782 24.115

Recursos liberados (33.792) (33.065)

Adiantamento para futuro aumento de capital recebidos 23.198 23.198

Aumento de capital (ii) 90 4.560

Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos 44.324 11.637 85.223 97.435 Efeito de variação da taxa de câmbio no caixa e equivalentes a caixa (73) (27) Caixa e equivalente de caixa de controladas incluídas

e/ou excluídas na consolidação, líquido 2

Aumento de caixa e equivalentes de caixa 7.041 309 8.875 3.402

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 318 9 33.282 29.880

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 7.359 318 42.157 33.282

Controladora Consolidado

(i) Na controladora, o aumento de capital na controlada Mectron, ocorrido em 2013, não é apresentado, pois a operação foi efetuada utilizando um saldo de dividendos a pagar que estava registrado na rubrica de outras contas a pagar em 2012.

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1 Contexto operacional

A Odebrecht Defesa e Tecnologia S.A. (“Companhia” ou “ODT”) foi constituída em 12 de abril de 2011, na cidade de São Paulo, é parte integrante da Organização Odebrecht (“Organização”) e tem por objeto social a atuação nas indústrias de defesa, segurança e alta tecnologia, podendo fornecer, produzir, comercializar, desenvolver, direta ou indiretamente produtos e serviços, inclusive serviços de construção civil e engenharia, destinados a tais indústrias, com exceção de armamentos leves, bem como participar como acionista minoritário ou controlador em outras sociedades que atuem nas áreas anteriormente descritas.

(a) Equalização da estrutura societária

Em 31 de maio de 2013, como consequência da redução de capital do acionista Odebrecht Plantas Industriais e Participações S.A. (“OPIP”), as ações da ODT foram transferidas para a Odebrecht S.A. (“ODB”).

Em 31 de julho de 2013, por decisão estratégica da administração, a investida Copa Gestão em Defesa S.A. (“COPA”) foi incorporada pela Companhia, a critério contábil, nesta data base.

(b) Informações sobre os investimentos da Companhia

Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia possui investimentos em participações nas seguintes controladas:

(i) A Odebrecht Investimento em Defesa S.A. (“OID”) é uma sociedade que tem por objeto a atuação nas indústrias de defesa, segurança e alta tecnologia, podendo fornecer, produzir, comercializar,

desenvolver, direta ou indiretamente, produtos e serviços destinados a tais indústrias, bem como participar, como acionista minoritário ou controlador, em outras sociedades que atuem nas áreas anteriormente descritas.

(ii) A Odebrecht Defesa e Inovação (“ODI”) é uma sociedade por ações de capital fechado, e tem por objeto o fornecimento de sistemas, produtos e serviços no mercado de defesa e segurança, incluindo,

desenvolvimento e fabricação de produtos e sistemas e prestação de serviços a clientes no mercado de defesa e segurança, condução de pesquisas de mercado e elaboração de relatórios em todas as áreas da indústria de defesa e segurança, desenvolvimento e fabricação de produtos, soluções integradas e sistemas nas áreas de telecomunicações, redes, comando e controle, gestão de informação e suporte a sistemas de inteligência, desenvolvimento e fabricação de programas de computadores (softwares) sob demanda, hardware e outros produtos baseados em tecnologia da informação, prestação de serviços de suporte técnico, serviços de manutenção e demais serviços relacionados à tecnologia da informação, prestação de serviços de consultoria especializada e desenvolvimento, implementação, operação e manutenção de sistemas, condução de pesquisas e desenvolvimento de produtos em sistemas e produtos para o mercado defesa e segurança, prestação de serviços de construção civil associados às atividades descritas acima e participação no capital de outras sociedades como cotista, acionista, formar consórcios ou qualquer outro tipo de associação para participação em projetos, licitações ou procedimentos

similares no mercado de defesa e segurança.

Em 28 de fevereiro de 2013, foi alterada a razão social da Odebrecht – Cassidian Defesa S.A. (“Cassidian”) para Odebrecht – Defesa e Inovação S.A. (“ODI”).

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(iii) A Mectron Engenharia, Indústria e Comércio S.A (“Mectron”) é uma sociedade por ações com sede na cidade de São José dos Campos, Estado de São Paulo, Brasil. Foi constituída em 11 de fevereiro de 1991 e tem como objeto social, a fabricação e o comércio de produtos eletrônicos, eletromecânicos, mecânicos, eletromédicos, produtos de informática e aparelhos de medida, teste e controle, prestação de serviços nas áreas de engenharia aeroespacial, engenharia eletrônica, engenharia mecânica, informática e automação industrial, e representação comercial; participação em outras companhias como sócia quotista ou acionista.

Em abril de 2011, ao completar 20 anos de atuação no mercado de Defesa, passou a integrar a

Organização Odebrecht (“Organização”), através da venda de 65,2% de seu Capital Social, a Odebrecht Defesa e Tecnologia (“ODT”) que atua na gestão, desenvolvimento e implantação de projetos integrados na área de Defesa, Segurança Pública e Segurança Nacional.

A Mectron está passando por um processo de reestruturação administrativa visando melhorias operacionais. Dentro do processo de reestruturação, estão sendo implantadas novas políticas de administração contratual que busca maximizar os resultados dos contratos.

Adicionalmente, a Mectron projeta para os próximos anos um crescimento e expansão de suas operações nos segmentos de Armamento, Sistemas Embarcados, Comunicação e Controle, em linha com o plano estratégico de defesa nacional, o que possibilitará a geração de lucros futuros.

A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 20 de março de 2014. 2 Resumo das principais políticas contábeis

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão descritas a seguir. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

2.1 Base de preparação

As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e determinados ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) mensurados ao valor justo.

A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia e suas controladas no processo de aplicação das políticas contábeis da Organização. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3.

(a) Demonstrações financeiras consolidadas

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de

(11)

(b) Demonstrações financeiras individuais

As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo CPC e são publicadas juntamente com as demonstrações financeiras consolidadas.

Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de

equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para se chegar no mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora.

2.2 Consolidação

(a) Demonstrações financeiras consolidadas

As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas.

(i) Controladas

Controladas são todas as entidades (incluindo as entidades estruturadas) nas quais a Companhia detém o controle. A Companhia controla uma entidade quando está exposta ou tem direito sobre retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de interferir nesses retornos devido ao poder que exerce sobre a entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da data em que a Companhia deixa de ter o controle.

A Companhia usa o método de contabilização da aquisição para contabilizar as combinações de negócios. A contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor justo dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pela Companhia. A

contraprestação transferida inclui o valor justo de algum ativo ou passivo resultante de um contrato de contraprestação contingente quando aplicável. Custos relacionados com a aquisição são contabilizados no resultado do exercício conforme incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A Companhia reconhece a participação não controladora na adquirida, tanto pelo seu valor justo como pela parcela proporcional da participação não controlada no valor justo de ativos líquidos da adquirida. O método de mensuração da participação não controladora a ser reconhecida é determinado em cada aquisição realizada.

O excesso da contraprestação transferida e do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na adquirida em relação ao valor justo da participação da companhia sobre os ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado como ágio (goodwill). Nas aquisições em que a Companhia atribui valor justo aos não controladores, a determinação do ágio inclui também o valor de qualquer participação não controladora na adquirida, e o ágio é determinado considerando a

participação da Companhia e dos não controladores (Nota 2.11 (a)). Quando a contraprestação transferida for menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado do exercício.

(12)

Transações entre companhias, saldos e ganhos não realizados em transações entre as empresas consolidadas são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar consistência com as políticas adotadas pela Companhia.

(ii) Transações e participações não controladoras

A Companhia trata as transações com participações não controladoras como transações com

proprietários de ativos da Companhia. Para as compras de participações não controladoras, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações não controladoras também são registrados no patrimônio líquido.

Quando a Companhia deixa de ter controle sobre a investida, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é o valor contábil inicial para subsequente contabilização da participação retida em uma coligada, uma joint venture ou um ativo financeiro. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes relativos àquela entidade são contabilizados como se a Companhia tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso significa que os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes são transferidos para o resultado.

(iii) Companhias consolidadas

As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as da Companhia e suas controladas, nas quais são mantidas as seguintes participações acionárias, diretas e indiretas em 31 de dezembro:

País 2013 2012

Controladas diretas

ODI Brasil 100,00 50,00

COPA (Nota 1 (a)) Brasil 100,00

OID Brasil 100,00 100,00

Mectron Brasil 65,20 65,20

Controladas indiretas

Sucursal Mectron Estados Unidos ("Mectron USA") Estados Unidos 65,20 65,20

Participação direta e indireta no capital social (%)

(b) Mudanças nas políticas contábeis e divulgações

Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPC’s vigentes a partir de 2013 que poderiam ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia e de suas controladas.

(13)

2.3 Conversão de moeda estrangeira

(a) Moeda funcional e moeda de apresentação

Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas incluídas na consolidação são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a respectiva investida atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em reais (R$), que também é a moeda funcional da Companhia.

(b) Transações e saldos

As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, nos quais os itens são mensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são

reconhecidos na demonstração do resultado.

Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com financiamentos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como "Resultado financeiro, líquido". (c) Empresas da Organização com moeda funcional diferente

Os resultados e a posição financeira de todas as empresas consolidadas, cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação são convertidos para a moeda de apresentação como segue:

(i) Os ativos e passivos são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço.

(ii) O patrimônio líquido inicial de um exercício corresponde ao patrimônio líquido final do exercício anterior, conforme convertido à época. As mutações do patrimônio inicial durante o exercício são convertidas pelas taxas em vigor nas respectivas datas de ocorrências.

(iii) As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas médias de câmbio dos respectivos períodos.

(iv) Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado no patrimônio líquido.

Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado como parte de ganho ou perda resultante da venda.

Ágio e ajustes de valor justo, decorrentes da aquisição de uma entidade no exterior, são tratados como ativos e passivos da entidade no exterior e convertidos pela taxa de fechamento.

2.4 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses ou menos e com risco insignificante de mudança de valor.

(14)

2.5 Ativos financeiros 2.5.1 Classificação

A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros sob a categoria de empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.

(a) Empréstimos e recebíveis

Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou

determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados no ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados no ativo não circulante). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem outras contas a receber e caixa e equivalentes de caixa. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva.

2.5.2 Reconhecimento e mensuração

As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação (data na qual a Companhia e suas controladas se comprometem a comprar ou vender o ativo).

Os investimentos são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos

financeiros ao valor justo por meio de resultado são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia e suas controladas tenham transferido,

significativamente, todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado em "Resultado financeiro, líquido", no período em que ocorrem. Receita de dividendos de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são reconhecidas nas demonstrações do resultado como parte de outras receitas, quando é estabelecido o direito da Companhia de receber os dividendos. 2.5.3 Impairment de ativos financeiros

(a) Ativos mensurados ao custo amortizado

A Companhia e suas controladas avaliam ao final de cada exercício se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment, como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.

A Companhia e suas controladas avaliam na data do balanço, se há evidência objetiva de perda

(impairment) em um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros. As perdas por impairment são reconhecidas na demonstração do resultado.

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2.5.4 Impairment de ativos não financeiros

Para os ativos não financeiros que estão sujeitos à amortização, é feita uma revisão periódica pela administração sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor no qual o saldo contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo do ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso.

2.6 Contas a receber de clientes

(a) Venda de mercadorias e serviços prestados

As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.

(b) Desenvolvimento de projeto

As contas a receber de clientes, nesses casos, são constituídas aplicando-se o percentual de evolução dos projetos (POC) sobre a receita contratada, sendo assim determinado o montante das receitas

acumuladas a serem reconhecidas, sobre o qual deduz-se as parcelas recebidas, determinando-se o valor do contas a receber.

Tendo em vista os critérios utilizados para reconhecimento de receitas e correspondentes aos custos de desenvolvimento, descritos na Nota 2.18, sendo assim determinado o valor do contas a receber.

2.7 Estoques

Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O método de avaliação dos estoques é o da média ponderada móvel. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende os custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal). As importações em andamento são registradas ao custo acumulado de cada processo de importação.

2.8 Demais ativos

Os demais ativos são apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas ou, no caso de despesas do exercício seguinte, ao custo.

2.9 Depósito em garantia

Refere-se às garantias estabelecidas em projetos de desenvolvimento que estão aplicadas em Certificados de Depósito Bancário (CDB) junto ao Banco do Brasil S.A.

As disponibilidades destes recursos estão atreladas ao cumprimento do cronograma físico-financeiro (etapas) dos projetos.

(16)

A liberação da aplicação ocorreu devido a substituição da garantia do Banco do Brasil por garantia de pagamento antecipado do Deutsche Bank. Em 2013, pagamos comissão sobre essas garantias no valor de R$ 676.

2.10 Imobilizado

Compreendem as edificações e imóveis, máquinas e equipamentos e terrenos. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, deduzido de depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo

separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados a esses custos e que possam ser mensurados com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.

Os terrenos não são depreciados. A depreciação dos demais ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, conforme demonstrado na Nota 12 (a).

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, quando aplicável, ao final de cada exercício. No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, a Companhia procedeu a revisão da vida útil dos ativos e essa revisão não produziu efeitos nas demonstrações financeiras consolidadas. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável, quando for maior do que seu valor recuperável estimado.

Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outras receitas (despesas), líquidas", na demonstração do resultado. 2.11 Ativos intangíveis

(a) Ágio

O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como "Ativo intangível". Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment). Ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida.

Em 30 de junho de 2013, a Companhia realizou avaliação do ativo registrado e nenhuma evidência de perda (impairment) foi identificada.

(17)

(b) Softwares e cessão de uso e direito

As licenças de softwares e cessão de uso e direito são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir esses bens e fazer com que estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante a vida útil estimada de cinco anos.

Os custos associados à manutenção desses bens são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de

software identificáveis e exclusivos, controlados pela Companhia, são registrados como intangíveis.

São reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: (i) É tecnicamente viável concluir que os bens estejam disponíveis para uso;

(ii) A administração pretende concluir, usar ou vender esses bens; (iii) Esses bens podem ser vendidos ou usados;

(iv) Pode-se demonstrar que é provável que esses bens gerem benefícios econômicos futuros; (v) Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o

desenvolvimento, para usar ou vender esses bens;

(vi) O gasto atribuível a esses bens, durante seu desenvolvimento, pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas indiretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software.

(c) Projeto

Os gastos incorridos no desenvolvimento de projetos, compostos principalmente por gastos com desenvolvimento de produtos, incluindo desenhos, projetos de engenharia, construção de protótipos e testes, são reconhecidos como ativos intangíveis quando for provável que os projetos irão gerar benefícios econômicos futuros.

Os gastos com desenvolvimento capitalizados são amortizados a partir da ocasião em que os benefícios começam a ser gerados (unidades produzidas) com base na estimativa de venda definida na

implementação de cada projeto, sendo os montantes amortizados apropriados ao custo de produção. Revisões dessas estimativas são efetuadas na ocorrência de evidências que as justifiquem.

No caso de projetos paralisados ou daqueles cuja realização é considerada improvável, os gastos são baixados ou reduzidos ao valor líquido estimado de recuperação.

2.12 Fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

(18)

Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado.

2.13 Empréstimos e financiamentos

Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na

demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. Os custos de empréstimos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos.

2.14 Debêntures

As debêntures não conversíveis tem seu reconhecimento de forma similar a dos financiamentos.

2.15 Provisões

As provisões são reconhecidas quando: a Companhia tem uma obrigação presente e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.

2.16 Imposto sobre a renda e contribuição social correntes e diferidos

O imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias. Uma das principais diferenças corresponde ao critério de apuração das receitas pelo regime fiscal (regime de caixa) e societário (POC). As alíquotas definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos são de 25% de imposto de renda e de 9% para a contribuição social.

Os impostos diferidos ativo são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação dos prejuízos fiscais e base negativa, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações.

2.17 Capital social

(19)

2.18 Reconhecimento de receita

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas da Companhia.

A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda.

A receita de contratos de pesquisas e desenvolvimento é reconhecida levando-se em conta o estágio de execução de cada contrato na data base das demonstrações contábeis. O método utilizado para determinar o estágio de execução é o POC (“Percentage-of-Completion”), de que trata do

Pronunciamento Técnico CPC 17 – Contratos de Construção, que considera a proporção entre os custos incorridos com os serviços até então executados e o total dos custos orçados de cada contrato.

O faturamento superior às receitas apropriadas com base no POC é registrado na rubrica “Faturamento antecipado”, no passivo circulante e/ou não circulante, de acordo com o prazo de execução do contrato. Caso o faturamento seja inferior às receitas apropriadas como base no POC, o valor é registrado na rubrica “Contas a Receber de Clientes”, no ativo circulante e/ou não circulante, de acordo com o prazo de execução do contrato.

2.19 Subvenções

As subvenções governamentais são reconhecidas quando existe segurança razoável de que a Companhia irá atender às condições relacionadas e que as subvenções serão recebidas.

Trata-se de subvenções para investimentos recebidas da FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos, para desenvolvimento conjunto de projetos de inovação tecnológica, respaldados pela Lei n° 10.973/04, que trata dos incentivos à pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Estes valores são reconhecidos no resultado à medida que os recursos são aplicados e as cláusulas contratuais são cumpridas.

2.20 Benefícios a empregados (a) Obrigações de aposentadoria

A Companhia patrocina um plano de previdência fechado de contribuição definida para seus

empregados. O plano é administrado pela ODEPREV – Odebrecht Previdência. O plano deu início em 2013 e a Companhia contribuiu com R$ 683.

Um plano de contribuição definida é um plano de pensão segundo o qual as empresas fazem

contribuições fixas a uma entidade separada. As empresas não têm obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados os benefícios.

(20)

2.21 Reapresentação de saldos comparativos

Durante o exercício de 2013, a investida Mectron realizou ajustes no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, decorrente de revisão dos saldos das contas de Ajuste POC ativo (underbilling), Ajuste POC passivo (overbilling), Faturamento entrega futura e impostos diferidos POC, causando um impacto no patrimônio líquido consolidado, no valor de R$ 14.571.

Os saldos de 01 de janeiro de 2012 permanecem inalterados, dessa forma, não é necessária a apresentação da terceira coluna no balanço patrimonial.

As demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2012, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e reapresentadas, com a finalidade de apresentar os ajustes da Mectron e a consolidação da sucursal Mectron USA, sendo os efeitos demonstrados a seguir:

Publicado Ajuste Reapresentado

Balanço patrim onial

Ativ o

Circulante 1.997 1.997

Não circulante 7 7 .7 57 (18.037 ) 59.7 20

Inv estimentos - sociedades controladas 7 6.7 64 (18.037 ) 58.7 27

T otal do ativ o 7 9.7 54 (18.037 ) 61.7 17

Passiv o e patrim ônio líquido

Circulante 5.336 5.336

Não circulante 31.582 (8.537 ) 23.045

Prov isão para perda em inv estimentos 9.7 39 (8.537 ) 1.202

Patrimônio líquido 42.836 (9.500) 33.336

Ajuste de av aliação patrimonial (4.546) 4.545 (1)

Prejuízos acumulados (29.7 84) (14.045) (43.829)

T otal do passiv o e patrim ônio líquido 7 9.7 54 (18.037 ) 61.7 17

Resultado

Despesas gerais e administrativ as (3.145) (3.145)

Resultado de participações societárias (31.857 ) (9.500) (41.357 )

Resultado financeiro 149 149

Resultado líquido do exercício (34.853) (9.500) (44.353)

Controladora

A demonstração de fluxo de caixa da Controladora foi reapresentada de forma a refletir a alteração nas linhas de lucro líquido e resultado de participações societárias, conforme demonstração de resultado.

(21)

Publicado Ajuste Reapresentado Balanço patrim onial

Ativ o

Circulante 266.7 35 60.806 327 .541

Contas a receber de clientes 163.526 65.213 228.7 39

Tributos a compensar 21.667 (4.67 8) 16.989

Outras contas 80.248 27 1 80.519

Não circulante 98.7 34 15 98.7 49

Imobilizado 17 .488 15 17 .503

T otal do ativ o 365.469 60.821 426.290

Passiv o e patrim ônio líquido

Circulante 165.118 7 3.7 32 238.850

Adiantamentos recebidos de clientes 57 .37 1 7 4.7 68 132.139

Outras contas 32.234 1.438 33.67 2

Não circulante 161.183 1.7 03 162.886

Patrimônio líquido 39.168 (14.614) 24.554

Ajuste de av aliação patrimonial (4.546) 4.545 (1)

Prejuízos acumulados (29.7 84) (14.045) (43.829)

Participação dos acionistas não controladores (3.668) (5.114) (8.7 82)

T otal do passiv o e patrim ônio líquido 365.469 60.821 426.290

Resultado

Lucro bruto 8.828 (15.247 ) (6.419)

Receita líquida operacional 145.913 (12.643) 133.27 0

Lucro brutoCusto das v endas e serv iços realizados (137 .085) (2.604) (139.689)

Despesas gerais e administrativ as (40.982) (4) (40.986)

Resultado financeiro (17 .7 47 ) (8) (17 .7 55)

Imposto de renda e contribuição social (3) 688 685

Prejuízo líquido do exercício (49.904) (14.57 1) (64.47 5)

Atribuív el aos:

Acionistas da Companhia (34.853) (9.500) (44.353)

Participação dos acionistas não controladores (15.051) (5.07 1) (20.122)

(49.904) (14.57 1) (64.47 5)

(22)

Publicado Ajustes Reapresentado Fluxo de caixa das atividades operacionais

Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (49.901) (15.259) (65.160) Ajustes:

Equivalência patrimonial 959 (959)

Depreciação e amortização 1.804 1.804

Variação na receita de contratos de construção (46.966) (46.966)

Valor residual de ativo imobilizado baixado 4.690 110 4.800

Juros e variações monetárias e cambiais, líquidos (8.706) (8.706)

Outros 5.564 12 5.576

(45.590) (63.062) (108.652) Variação nos ativos e passivos:

Contas a receber de clientes (82.578) 28.711 (53.867)

Estoques 27.175 (19) 27.156

Tributos a compensar (6.377) 4.683 (1.694)

Outros ativos (406) 548 142

Fornecedores (2.688) (7) (2.695)

Impostos, taxas, salários e contribuições sociais 2.210 (1.742) 468

Adiantamentos recebidos de clientes 21.392 27.543 48.935

Outros passivos (2.760) 2.699 (61)

Caixa aplicado nas atividades operacionais (89.622) (646) (90.268)

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Adições ao imobilizado e intangível (3.730) (8) (3.738)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (3.730) (8) (3.738) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

Dívidas de curto e longo prazo, líquida

Captações 127.545 127.545

Pagamentos - principal (58.785) (58.785)

Partes relacionadas

Recursos recebidos 24.115 24.115

Aumento de capital 4.560 4.560

Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos 97.435 97.435 Efeito de variação da taxa de câmbio no caixa e equivalentes a caixa (27) (27)

Aumento de caixa e equivalentes de caixa 4.083 (681) 3.402

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 29.022 858 29.880

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 33.105 177 33.282

Consolidado

Na controladora a demonstração do fluxo de caixa foi reapresentada de forma reflexa a alteração nas linhas de prejuízo e resultado das participações societárias.

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos

As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

(23)

3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas

Com base em premissas, a Companhia e suas controladas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis, estão contempladas a seguir.

(a) Perda (impairment) do ágio

Anualmente, a Companhia testa eventuais perdas (impairment) no ágio, de acordo com a política contábil apresentada na Nota 2.11 (a). Os valores recuperáveis foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base em estimativas. Em 2013, não foram identificadas perdas no valor recuperável.

(b) Reconhecimento de receita de contrato de pesquisa e desenvolvimento

Conforme descrito na Nota 2.18, a porcentagem dos custos incorridos utilizada para o reconhecimento da receita e contas a receber de vendas de contratos de pesquisas e desenvolvimento, é medida em relação a custos orçados totais. O cálculo dos custos orçados totais, compostos pelos custos incorridos e os custos previstos a incorrer para o encerramento das obras, exige que a Administração estime os custos dos materiais, da mão de obra entre outros custos necessários para a realização de pesquisas e

desenvolvimento. Essas estimativas são regularmente revisadas, conforme a evolução dos projetos, e os ajustes com base nesta revisão são refletidos nos resultados da Companhia de acordo com o método contábil utilizado.

(c) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro

Conforme descrito na Nota 2.16, a Companhia registra ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas da contribuição social. O reconhecimento desses ativos leva em consideração a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros. As estimativas dos

resultados futuros que permitirão à compensação desses ativos são baseadas no Plano da Companhia, levando em consideração cenários econômicos, taxas de desconto, e outras variáveis que podem não se realizar.

4 Gestão de risco financeiro 4.1 Fatores de risco financeiro

A Companhia e suas controladas estão expostas a riscos de mercado decorrentes de variações de taxas de câmbio, taxas de juros e indexadores de preços, risco de crédito e decorrente da possibilidade de

inadimplemento de suas contrapartes em aplicações financeiras, contas a receber e risco de liquidez. A gestão de riscos segue políticas aprovadas pela Administração. O objetivo da gestão de riscos é

proteger o fluxo de caixa da Companhia e suas controladas e reduzir as ameaças ao financiamento do seu capital de giro operacional e de programas de investimento.

(24)

(a) Exposição a riscos de taxas de juros

Considerando que a Companhia não têm ativos significativos em que incidam juros, o resultado e o fluxo de caixa operacional são, substancialmente, independentes das mudanças nas taxas de juros do

mercado.

A Companhia está exposta ao risco de que uma variação de taxas de juros flutuantes cause um aumento na sua despesa financeira com pagamentos de juros futuros.

A dívida em moeda nacional está sujeita, principalmente, à variação do CDI diário. A Companhia analisa sua exposição às taxas de juros de forma dinâmica.

São simulados diversos cenários levando em consideração refinanciamento, renovação de posições existentes, financiamento e hedges alternativos. Com base nesses cenários, a Companhia define uma mudança razoável nas taxas de juros e calcula o impacto sobre os resultados.

Os cenários são elaborados somente para os passivos que representam as principais posições com juros. (b) Exposição a riscos cambiais

A Companhia e suas controladas atuam internacionalmente e estão expostas aos riscos cambiais decorrente de exposições de algumas moedas, especialmente com relação ao dólar norte americano. A Companhia e suas controladas administram suas exposições às taxas de câmbio através da composição entre fluxo de caixa em moedas estrangeiras, dívida em moedas estrangeiras e aplicações em moedas estrangeiras. A política da Companhia para gestão de riscos cambiais prevê os limites máximos e mínimos de cobertura que devem ser obedecidos, os quais são observados continuamente pela administração.

(c) Exposição a riscos de indexadores de preços

Parte considerável dos contratos nos quais a Companhia encontra-se engajada são contratos a preço fixo. As margens reais de lucro desses contratos podem variar com relação às margens estimadas quando do orçamento de custos no momento da proposição do preço contratual, em decorrência de variações significativas não esperadas no custo dos equipamentos, materiais a serem aplicados ou mão de obra, relacionadas a efeitos inflacionários ou outros inesperados; dificuldades em obter financiamentos necessários para a execução do contrato ou em obter permissões ou aprovações governamentais; alterações de projeto resultando em custos inesperados; atrasos causados por condições climáticas adversas ou falhas de performance de subempreiteiros e/ou fornecedores contratados.

Com o objetivo de minimizar os riscos de indexadores de preços, os contratos a preço fixo performados pela Companhia têm seus orçamentos revisados periodicamente, incluindo nos orçamentos revisados, as confirmações ou inconsistências verificadas em relação aos valores efetivamente realizados, sendo política da Companhia discutir a cobrança de pleitos em relação ao preço contratual, resultando em futuros aditivos contratuais que acrescem valor ao referido preço contratado, em decorrência das variações verificadas. Tais aditivos são registrados contabilmente quando da assinatura.

(25)

(d) Risco de liquidez

É o risco de a Companhia e suas controladas não disporem de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.

Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas constantemente pela área de tesouraria.

(e) Derivativos

A Companhia e suas controladas não operaram com instrumentos financeiros derivativos no exercício findo em 31 de dezembro de 2013.

4.2 Gestão de capital

A Companhia demonstra abaixo o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de financiamentos (incluindo financiamentos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida.

2013 2012 2013 2012

Reapresentado Reapresentado

Total dos empréstimos, financiamentos e debêntures (Nota 14 e 15) 51.506 256.549 17 0.680

Menos: caixa e equiv alentes de caixa (Nota 6) (7 .359) (318) (42.157 ) (33.282)

Dív ida líquida 44.147 (318) 214.392 137 .398

Total do patrimônio líquido 19.646 33.336 1.321 24.554

Total do capital 63.7 93 33.018 215.7 13 161.952

Índice de alav ancagem financeira - % 69% N/A 99% 85%

Consolidado Controladora

N/A – Não aplicável – Como demonstra o quadro acima, a Companhia possui dívida líquida negativa (excedente de caixa sobre as obrigações por financiamento), em montante superior ao valor do capital.

(26)

5 Instrumentos financeiros por categoria

2013 2012 2013 2012

Reapresentado Em préstim os e recebív eis

Ativ os, conforme o balanço patrimonial

Contas a receber de clientes e demais contas a receber

excluindo pagamentos antecipados (i) 7 99 1 0 247 .580 244.7 63

Caix a e equivalentes de caixa 7 .359 318 42.1 57 33.282

8.1 58 328 289.7 37 27 8.045

Outros passiv os financeiros

Passiv o, conforme o balanço patrimonial

Financiamentos e debêntures 51.506 256.549 1 7 0.680

Fornecedores e outras obrigações, ex cluindo

obrigações legais (ii) 7 9 64 8.227 8.106

Outros passiv os 84 921 13.924

51.669 64 265.697 192.7 1 0

Consolidado Controladora

(i) Os pagamentos antecipados estão excluídos do saldo de "Contas a receber de clientes e outros ativos", uma vez que essa divulgação é exigida somente para instrumentos financeiros.

(ii) As obrigações decorrentes da legislação estão excluídas do saldo de fornecedores, uma vez que essa divulgação é exigida somente para instrumentos financeiros.

6 Caixa e equivalentes de caixa

2013 2012 2013 2012

Reapresentado

Caixa e bancos 42 31 8 7 48 1 0.367

Aplicações financeiras (i) 7 .31 7 41.409 22.91 5

7 .359 31 8 42.1 57 33.282

Controladora Consolidado

(i) O saldo de aplicações financeiras em 31 de dezembro de 2013 está representado, substancialmente por fundos de renda fixa com liquidez imediata e certificados de depósitos bancários, que possuem vencimentos originais de três meses ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor.

(27)

7 Contas a receber – consolidado 2013 2012 Reapresentado Clientes internacionais 95.821 100.698 Clientes nacionais 144.158 1 28.041 239.97 9 228.7 39 2013 2012 Reapresentado Aeronáutica 1 24.450 1 46.062 Exército 3.67 7 8.097 Marinha 8.1 05 2.7 04 Exterior 95.598 67 .243 Outros 8.149 4.633 239.97 9 228.7 39

(a) Composição da carteira de clientes

A composição da carteira de clientes totaliza em 31 de dezembro de 2013, R$ 239.979, sendo que do saldo R$ 6.563, estão vencidos até 180 dias e foram recebidos em 2014.

A administração, tomando por base o histórico mínimo de perdas que a Companhia e suas controladas possuem, não prevê perdas na realização do saldo de contas a receber.

8 Tributos a compensar – consolidado

2013 2012

Reapresentado

ICMS 536 3.026

IPI 2.658 2.7 34

IR, CSL, PIS e COFINS retidos na fonte sobre faturamento 4.248 4.561

IRRF sobre aplicações financeiras 1.905 339

IPI e ICMS sobre remessa 1.228 5.258

IRPJ e CSLL a compensar 1 04

PIS e COFINS sobre receitas diferidas 1.47 7 847

Outros 1.7 39 224

(28)

9 Imposto de renda e contribuição social diferidos – consolidado

O imposto de renda e a contribuição social diferidos foram constituídas pela investida Mectron, sendo:

2013 2012

Benefício fiscal - reestruturação societária (ii) 28.883 28.883

Prejuízos fiscal (i) 34.580

Adições temporárias 1.430

Exclusões temporárias (8.006)

56.887 28.883

(i) Refere-se a IR e CS sobre o prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da contribuição social de 2013, no valor de R$ 34.580.

Expect a t iv a de r ea liza çã o 2015 2016 2017 2018 2019 2.020

Sa l do a ser rea l iza do

V a lor u tiliza do (3 .7 2 4 ) (5 .4 2 6 ) (7 .2 2 1 ) (6 .03 7 ) (9 .07 3 ) (3 .09 9 ) (3 4 .5 8 0)

(ii) Refere-se ao processo de reestruturação operacional e societária das Empresas da Organização Odebrecht das áreas de negócios de Defesa e Tecnologia, e foi registrada contabilmente em 2011 na controlada Mectron, em virtude da cisão parcial da OID, seguida de incorporação pela Mectron (incorporação inversa).

Em atendimento às práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis exclusivamente a esse tipo de reestruturação societária, o respectivo benefício fiscal de imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 28.883, apurado sobre ágio proveniente da aquisição do referido investimento, foi contabilizado como ativo fiscal diferido no ativo não circulante.

Esse ativo fiscal será realizado mediante utilização do benefício fiscal do ágio, nos termos da legislação fiscal aplicável à matéria.

Em 2013, foi realizado estudo de revisão das premissas de fundamentação do ágio, assim como sua capacidade de realização. A fundamentação baseia-se em projeções de lucros tributáveis futuros, preparadas pela Mectron e suportadas por laudo de avaliação de rentabilidade futura emitido por empresa especializada. Como resultado, a Companhia reconheceu imposto de renda e contribuição diferido sobre o saldo acumulado de prejuízos fiscais e base negativa.

Abaixo segue o resumo do lucro real da Companhia:

2013 2012

Im post o de ren da

Con t r ibu içã o socia l

Im post o de r en da

Con t ribu içã o socia l Pr eju ízo a n tes do im posto de r en da

e da con t r ibu içã o socia l da Mectr on (5 5 .5 9 4 ) (5 5 .5 9 4 ) (4 7 .6 5 2 ) (4 7 .6 5 2 ) (+) A dições tem por á r ia s 2 3 .6 8 3 2 3 .6 8 3 7 3 6 7 3 6 (+) A dições per m a n en tes 1 2 .5 4 4 1 2 .5 4 4 1 .9 4 6 1 .9 4 6 (-) Ex clu sões tem por á r ia s (2 8 .3 5 3 ) (2 8 .3 5 3 ) (1 .1 7 2 ) (1 .1 7 2 )

(-) Ex clu sões per m a n en tes (2 9 .6 1 0) (2 9 .6 1 0)

(29)

A provisão para imposto de renda é calculada à razão de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, acrescido de 10% (dez por cento) sobre a parte desse lucro que exceder a R$ 240 mil no exercício e a contribuição social é calculada à razão de 9% (nove por cento) sobre o lucro real.

10 Estoques – consolidado 2013 2012 Reapresentado Produtos acabados 1.336 933 Matérias-primas 1 6.461 17 .104 Produtos em elaboração 27 9 1 .550 Produtos intermediários 9.685 12.305

Adiantamento a forneocedores - Importação 5.693 7 02

Material em poder de terceiros 1.259 1 .681

Outros estoques 3.51 2 1 .286

(30)

11 Investimentos – controladora (a) Informações sobre as investidas

2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 Reapresentado Reapresentado ODI 1 7 .800.000 8.900.000 1 00,00 50,00 56 1 .7 7 2 (1 .7 1 6) (7 .554) COPA 900.000 1 00,00 1 29 (27 ) (47 ) OID 1 00.000 1 00.000 1 00,00 1 00,00 (321 ) (1 .202) (41 5) (1 .357 ) Mec tron 21 8.31 7 21 8.31 7 65,20 65,20 1 .391 26.392 (27 .590) (46.964) Qu antidade de qu otas ou ações detidas Participação Direta (%)

Patrim ônio líqu ido ajustado (passiv o descoberto)

Preju ízo aju stado do ex ercício findo em 31 de dezem bro

(b) Movimentação dos investimentos

Prov isão Ajuste de

Saldo no início Equiv alência para perdas em av aliação Saldo no final

do exercício Adições (ii) patrim onial inv estim entos patrim onial do exercício I nv estim entos:

ODI 886 1 .394 (1 .388) (836) 56

COPA (i) 1 29 (27 ) (1 02)

Mectron (iii) 57 .7 1 2 1 .664 (1 9.41 0) 9 1 6 39.991

58.7 27 3.058 (20.825) (827 ) (86) 40.047

Prov isão para perda em inv estim ento:

OID (1 .202) 1 .296 (41 5) (321 )

(1 .202) 1 .296 (41 5) (321 )

Em 31 de dezem bro de 2013 57 .525 4.354 (20.825) (41 5) (827 ) (86) 39.7 26

Em 31 de dezem bro de 2012 (reapresentado) 98.898 4.530 (40.1 55) (1 .202) (4.546) 57 .525

Incorporação

(i) Empresa incorporada pela Companhia (Nota 11 (c)).

(ii) As adições na investida Mectron, referem-se a aumento de capital através de dividendos a receber.

(iii) Inclui ágio gerado na operação de aquisição de controle da Mectron, no valor de R$ 20.274 (2012 – R$ 21.694), decorrente de mais valia de ativos de R$ 7.854 (2012 – R$ 7.872), goodwill de R$ 12.420 (2012 – R$ 12.420) e carteira de clientes (2012 – R$ 1.402), que foi tratada contabilmente como uma Combinação de Negócios, em conformidade com o CPC 15 – Combinação de Negócios. Na linha de equivalência patrimonial está sendo considerado o valor de R$ 1.420 (2012 – R$ 5.564), decorrente da depreciação da mais valia de ativos e realização dos efeitos da carteira de clientes.

(31)

(c) Outras informações relevantes sobre investimentos ODI

 Em 6 de fevereiro de 2012, foi aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, o aumento de capital social da ODI, passando de R$ 4.000 para R$ 17.800, com emissão de 13.800.000 novas ações ordinárias ao valor de R$ 1,00 cada, totalmente subscritas pela Companhia, a serem integralizadas no prazo de 2 anos contados a partir da data desta Assembléia Geral Extraordinária. Até 31 de dezembro de 2012, foi integralizado o montante de R$ 9.000, sendo R$ 4.500 pela ODT e R$ 4.500 pela EADS Deutschland GmbH (“EADS GmbH”). Em 2013, não houve novas integralizações.  Em 28 de fevereiro de 2013, a Companhia adquiriu as 8.900.000 ações ordinárias pertencentes a

EADS GmbH, aumentando sua participação de 50% para 100%, com o pagamento de R$ 1.394. COPA

 Em 31 de julho de 2013, por decisão estratégica da administração, a investida COPA foi incorporada pela Companhia. 12 Imobilizado – consolidado (a) Composição: 2013 2012 Custo Depreciação

acum ulada Líquido Líquido

Reapresentado Terrenos 8.47 9 8.47 9 8.47 9 Imóveis e edificações 2.893 (361) 2.532 3.116 4% Instalações 404 (97 ) 307 234 10% Móv eis e utensílios 1.335 (438) 897 849 10% Máquinas e equipamentos 6.37 0 (3.047 ) 3.323 3.040 10% Veículos 102 (102) 59 20% Imobilizado em andamento 347 347 16 Equipamentos de informática 2.110 (1.237 ) 87 3 969 20%

Ferramentas de longa duração 1.229 (649) 580 662 10%

Outros 328 (86) 242 7 9 4% a 10% 23.597 (6.017 ) 17 .580 17 .503 T axas m édia ponderada de depreciação (%) (b) Movimentação: 2013 2012 Reapresentado

Saldo no início do ex ercício 1 7 .503 16.143

(+) Adições 1.340 2.599

(+) Transferências 193

(-) Baixas (191) (339)

(32)

13 Intangível – consolidado

(a) Composição:

2013 2012

Custo

Am ortização

acum ulada Líquido Líquido

Reapresentado Ágio sobre investimentos (Nota 11 (b) (iii)) 12.420 12.420 12.420

Cessão de uso e direito 2.7 62 (1.816) 946 1.189

Projetos de desenvolvimento em inovação e tecnologia 7 .962 (989) 6.97 3 7 .662

Softwares 2.467 (234) 2.233 362

25.611 (3.039) 22.57 2 21.633

(b) Movimentação:

2013 2012

Reapresentado

Saldo no início do exercício 21.633 25.87 9

(+) Adição 2.265 927

(-) Baixas (40) (4.462)

(-) Amortização (1.286) (7 1 1)

Saldo no final do exercício 22.57 2 21 .633

14 Empréstimos e financiamentos – consolidado

Instituição financeira Encargos financeiros m ensais 2013 2012

Reapresentado

FINEP (i) Juros de 4% a.a. 1 22.47 8 61.87 2

Banco do Brasil (ii) Juros de 11 5,5% do CDI 42.327 83.641

Banco Caixa Geral do Brasil (ii) Juros de 100% do CDI + juros de 2,5% a.a. 40.238

Banco Mercantil do Brasil Juros de 1,90% a.m. 3.895

Banco Itaú S/A Juros de 1,24% a.m. 8.080

Banco Industrial CDI + juros de 0,63% 10.094

Outros 3.098

205.043 1 7 0.680

(-) Passiv o circulante 16.889 67 .7 85

Passivo não circulante 1 88.1 54 1 02.895

(i) O contrato com o Finep tem o objetivo de financiar a inovação tecnológica que busque o desenvolvimento de novos produtos e/ou processos. Em 2013, foram liberados recursos no montante de R$ 60.446.

(ii) Os empréstimos contratados junto aos Bancos do Brasil e Caixa Geral foram para reestruturação do capital de giro da Mectron. Em junho de 2013, foram contratados na instituição financeira Banco Caixa Geral do Brasil, o total de R$ 40.000, cujos encargos correspondem a 100% do CDI mais 2,5% ao ano.

(33)

(a) O montante não circulante tem a seguinte composição, por ano de vencimento: 2013 2012 Reapresentado 2014 1 4.47 8 2015 7 6.294 22.486 2016 34.560 22.486 2017 19.325 8.7 36 2018 em diante 57 .97 5 34.7 09 188.154 102.895

(b) O montante total tem a seguinte composição, por moeda:

2013 2012 Reapresentado Reais 205.043 1 43.133 Dólares americanos 27 .547 205.043 17 0.680 15 Debêntures

Em 29 de julho de 2013, a ODT emitiu 50 debêntures não conversíveis em ações, divididas em 2 séries de 25 de unidades cada, em favor da Pentagono Trustee, agente fiduciário das emissões, que tem a ODB como anuente intermediário.

Em issão Série Valor unitário Rem uneração Vencim ento Pagam ento de juros

Am ortização de principal 29/jul/13 1º R$ 1.000 CDI + 1,7% a.a. jul/15 semestrais a partir de 29/07/2013 no vencimento 29/jul/13 2º R$ 1.000 CDI + 1,7% a.a. jul/15 semestrais a partir de 29/07/2013 no vencimento

O objetivo destas emissões foi para prover capital de giro. Em 31 de dezembro de 2013, o saldo de encargos e principal destas emissões monta a R$ 51.506, conforme demonstrado abaixo.

2013 Passiv o circulante Passiv o não circulante Debêntures 1 .7 69 50.000 Custos de transação (166) (97 ) 1 .603 49.903

(34)

16 Salários e encargos sociais Controladora 2013 2013 2012 Reapresentado INSS a recolher 263 1 .526 1.136 FGTS a recolher 452 899 434

IRRF a recolher sobre folha de pagamento 1 .394 2.439 1 .038

Prov isão de férias 4.682 4.87 0

Outros 18 1 30 862

2.127 9.67 6 8.340

Consolidado

17 Adiantamentos de clientes - consolidado

O saldo corresponde a valores recebidos dos projetos que estão sendo faturados de acordo com as etapas cumpridas. 2013 2012 Reapresentado Aeronáutica 63.809 57 .101 Exército 2.635 12.364 Marinha 24.883 16.927 Exterior 44.045 40.7 29 Outros 3.688 5.018 139.060 132.139

18 Sociedades da Organização Odebrecht

2013 2012 2013 2012 Ativ o não circulante Reapresentado Reapresentado ODI 61 OID 41 1 Mectron 29.11 0 OPIP 6.01 7

Construtora Norberto Odebrecht ("CNO") 9.241

ODB 11 .066 Despesas financeiras (2.927 ) (3.429) 29.582 26.324 (2.927 ) (3.429) Controladora Passiv o não circulante Consolidado Resultado financeiro

Estas operações são decorrentes de mútuos e foram efetuadas em condições de mercado, no que se referem a valores, prazos de vencimento e taxas de juros.

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