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ANO XXIV ª SEMANA DE ABRIL DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 15/2013

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ANO XXIV - 2013 - 2ª SEMANA DE ABRIL DE 2013

BOLETIM INFORMARE Nº 15/2013

IPI

CLASSIFICAÇÃO FISCAL DE MERCADORIAS – PARTE I - PROCEDIMENTOS PARA CONSULTA ... Pág. 89

ICMS – ES

(2)

IPI

CLASSIFICAÇÃO FISCAL DE MERCADORIAS – PARTE I Procedimentos para Consulta

Sumário

1. Introdução

2. Legitimidade para Consultar

3. Competência para Solucionar Consulta 4. Requisitos para a Formulação de Consulta 5. Informações sobre o produto

6. Limitações à Formulação de Consulta

1. INTRODUÇÃO

Os processos administrativos de consulta acerca da classificação de mercadorias, serão disciplinados segundo a Instrução Normativa 740/2007.

2. LEGITIMIDADE PARA CONSULTAR

A consulta poderá ser formulada por:

a) sujeito passivo de obrigação tributária principal ou acessória; b) órgão da administração pública;

c) entidade representativa de categoria econômica ou profissional.

Ressalta-se que no caso de pessoa jurídica que possua mais de um estabelecimento, a consulta será formulada, em qualquer hipótese, pelo estabelecimento matriz, devendo este comunicar o fato aos demais estabelecimentos.

3. COMPETÊNCIA PARA SOLUÇÃO DA CONSULTA

A solução da consulta ou a declaração de sua ineficácia compete à:

- Cosit, no caso de consulta sobre interpretação da legislação tributária formulada por órgão central da administração pública federal ou por entidade representativa de categoria econômica ou profissional de âmbito nacional, em nome de seus associados ou filiados e sobre preços de transferência de que tratam os arts. 18 a 24 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996;

- Coana, no caso de consulta sobre classificação de mercadorias formulada por órgão central da administração pública federal ou por entidade representativa de categoria econômica ou profissional de âmbito nacional, em nome de seus associados ou filiados; e

- SRRF, nos demais casos.

A consulta será solucionada em instância única, não cabendo recurso nem pedido de reconsideração da Solução de Consulta ou do Despacho Decisório que declarar sua ineficácia.

4. REQUISITOS PARA A FORMULAÇÃO DE CONSULTA

A consulta objeto desta matéria será feita mediante petição e deverá atender aos seguintes requisitos (já salientando que a autoridade competente para o preparo ou julgamento do processo de consulta, quando considerar necessário à formação da convicção do julgador, poderá solicitar ao consulente a apresentação de amostra do produto):

A - Identificação do Consulente:

a) no caso de pessoa jurídica ou equiparada: nome, endereço, telefone, endereço eletrônico (e-mail), número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou no Cadastro Específico do INSS (CEI) e ramo de atividade;

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b) no caso de pessoa física: nome, endereço, telefone, endereço eletrônico (e-mail), atividade profissional e número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); e

c) identificação do representante legal ou procurador, mediante cópia de documento, que contenha foto e assinatura, autenticada em cartório ou por servidor da RFB à vista da via original, acompanhada da respectiva procuração;

B - Declarações específicas

Salienta-se que a consulta apresentada pelo sujeito passivo deverá ser instruída com as seguintes declarações: - de que a empresa não se encontra sob procedimento fiscal iniciado ou já instaurado para apurar fatos que se relacionem com a matéria objeto da consulta;

- não está intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da consulta e

- o fato nela exposto não foi objeto de decisão anterior, ainda não modificada, proferida em consulta ou litígio em que foi parte o interessado;

C – Determinação do fato/objeto

O pedido deverá circunscrever-se a fato determinado, conter descrição detalhada de seu objeto e indicação das informações necessárias à elucidação da matéria.

Na hipótese de consulta que verse sobre situação determinada ainda não ocorrida, o consulente deverá demonstrar a sua vinculação com o fato, bem como a efetiva possibilidade da sua ocorrência.

D - Finalidade da consulta

A indicação dos dispositivos que ensejaram a apresentação da consulta, bem como dos fatos a que será aplicada a interpretação solicitada também é requisito para protocolização do pedido.

5. INFORMAÇÕES SOBRE O PRODUTO

No caso de consulta sobre classificação de mercadorias, devem ser fornecidas obrigatoriamente, pelo consulente, as seguintes informações sobre o produto:

- nome vulgar, comercial, científico e técnico; - marca registrada, modelo, tipo e fabricante; - função principal e secundária;

- princípio e descrição resumida do funcionamento; - aplicação, uso ou emprego;

- forma de acoplamento de motor a máquinas ou aparelhos, quando for o caso; - dimensões e peso líquido;

- peso molecular, ponto de fusão e densidade, para produtos do Capítulo 39 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM);

- forma (líquido, pó, escamas, etc) e apresentação (tambores, caixas, etc, com respectivas capacidades em peso ou em volume)

- matéria ou materiais de que é constituída a mercadoria e suas percentagens em peso ou em volume;

- Quando a consulta versar sobre classificação de bebidas, o consulente deve informar a respectiva graduação alcoólica.

- processo detalhado de obtenção; e

- a classificação adotada e pretendida, com os correspondentes critérios utilizados.

Além das informações acima elencadas, também deverão ser apresentados, no caso de classificação de mercadorias, catálogo técnico, bulas, literaturas, fotografias, plantas ou desenhos e laudo técnico, que caracterizem o produto, bem assim outras informações ou esclarecimentos necessários à correta identificação técnica do produto. Quando expressos em língua estrangeira deverão ser traduzidos.

6. LIMITAÇÕES À FORMULAÇÃO DE CONSULTA

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ICMS - ES

CONSERTO OU REPARO Procedimentos Fiscais

Sumário

1. Introdução

2. Caracterização da Operação de Conserto junto à Legislação ICMS 3. Não incidência do ICMS

4. Notas fiscais

4.1. Remessa para conserto

4.2. Retorno de remessa para conserto 4.3. Cobrança dos serviços

5. Esquema prático da Operação

1. INTRODUÇÃO

O presente boletim visa apresentar o tratamento fiscal determinado pela legislação ICMS (LC 87/1996) às operações fiscais envolvendo bens destinados a conserto, promovidas por estabelecimento contribuinte de ICMS.

2. CARACTERIZAÇÃO DA OPERAÇÃO CONSERTO JUNTO À LEGISLAÇÃO ICMS

A operação de Conserto pode ser caracterizada pela saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento que prestará o efetivo serviço de conserto junto ao bem remetido para esse fim.

Ainda, condição para caracterização da operação é que os bens remetidos para conserto retornem ao estabelecimento de origem.

Outro ponto relevante é que somente haverá operação de conserto caso o bem seja ativo fixo ou bem de uso e consumo do contribuinte. Caso se trate de mercadoria, estaremos diante de operação de industrialização (art. 42 do Convênio S/N 1970).

Destarte, o sujeito que promove remessa se bem de sua propriedade para conserto está fora do conceito de contribuinte exarado pelo art. 4º de Lei Complementar 87/1996, qual seja, “contribuinte é qualquer pessoa, física

ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação”.

3. NÃO INCIDÊNCIA DO ICMS E SUJEIÇÃO DA OPERAÇÃO AO ISS

As operações internas e interestaduais que destinem bens à conserto estão fora do campo de incidência por não haver transferência de propriedade do bem e ainda pelo fato de que a cobrança da operação é sujeita ao ISS. Senão vejamos:

Junto a lei complementar 116/2003, precisamente no item 14.01 de sua lista de serviços verificamos que os serviços relativos a bens de terceiro, inclusive conserto, estão sob a incidência do ISS em relação à mão de obra aplicada. Salientamos que somente as peças e partes aplicadas aos serviços, por força do próprio item 14.03, estão sujeitas ao ICMS.

4. NOTAS FISCAIS - ESPECIFICIDADES

4.1. REMESSA PARA CONSERTO

Para documentar o trânsito dos bens destinados à conserto o contribuinte deverá emitir Nota Fiscal para esse fim contendo as seguintes informações:

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- CFOP : 5.915 (Operações Internas).

6.915 (Operações Interestaduais).

- CST: 000, 100 ou 200; 050, 150 ou 250; 041, 141 ou 241, de acordo com a origem do bem ou mercadoria e sua

tributação perante o ICMS.

- FUNDAMENTO LEGAL: Verificar na legislação do Estado de origem da Operação.

O prestador do serviço, se contribuinte do ICMS, efetuará o lançamento da Nota Fiscal no Livro de Registro de Entradas, utilizando o CFOP 1.915 (operação interna) ou 2.915 (operação interestadual) – Entrada de mercadoria ou bem recebido para conserto ou reparo.

4.2 RETORNO DE REMESSA PARA CONSERTO

Para efetuar o retorno dos bens ou das mercadorias consertadas, o estabelecimento prestador do serviço deverá emitir Nota Fiscal, Modelos 1, 55 ou Nota Fiscal Avulsa (se não for contribuinte do ICMS e exigida pela legislação do respectivo Estado) contendo, além dos demais requisitos exigidos:

- NATUREZA DA OPERAÇÃO: Retorno de mercadoria ou bem recebido para conserto ou reparo.

- CFOP 5.916 (Operações Internas).

6.916(Operações Interestaduais).

- CST: 000, 100 ou 200; 050, 150 ou 250; 041, 141 ou 241, de acordo com a origem do bem ou mercadoria e sua

tributação perante o ICMS.

- FUNDAMENTO LEGAL: Verificar na legislação do Estado de origem da Operação

O remetente original do bem ou da mercadoria, se contribuinte do ICMS, efetuará o lançamento da Nota Fiscal relativa ao retorno no Livro de Registro de Entradas, utilizando o CFOP 1.916 (operação interna) ou 2.916 (operação interestadual) – Retorno de mercadoria ou bem remetido para conserto ou reparo.

4.3 COBRANÇA DOS SERVIÇOS

Como acima mencionado, o serviço aplicado à efetivação do conserto tem incidência do ISS. Assim, além da nota emitida para fins de documentação do transito dos bens deverá ser emitida nota fiscal de serviços (ISS) para sua cobrança.

Outrossim, em caso do prestador de serviço ser emissor de nota fiscal conjugada, a cobrança junto ao campo destinado à operações de prestação de serviço tributada pelo ISS e deverá ser efetuada junto ao CFOP 5933/6.933

5. ESQUEMA PRÁTICO DA OPERAÇÃO

Referências

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