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IRPF IMPOSTO DE RENDA PESSOA FISICA E DIRPF 2016/2017

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Palestras de Atualização Profissional, na Capital e em

Municípios do Interior do RS, Destinadas aos Contadores e

Técnicos em Contabilidade Registrados no CRC-RS

APOSTILA

IRPF – IMPOSTO DE RENDA

PESSOA FISICA E DIRPF

(2)

IRPF

– IMPOSTO DE RENDA

PESSOA FISICA E DIRPF

2016/2017

SUMÁRIO

1 - ASPECTOS GERAIS DO IRPF E DIRPF 2017.

1.1- Regime de caixa... 1

1.2- Conceito de residente no país... 2

1.3- Saída definitiva do país... 3

1.4- Espólio – Declarações inicial e intermediária... 4

1.5- Obrigatoriedade de entrega da declaração... 5

1.6 -Da dispensa da entrega da declaração... 5

1.7-Declaração simplificada X Declaração completa... 6

2 - RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS NA DECLARAÇÃO... 7

3 -RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE... 8

4 -RENDIMENTOS ISENTOS... 8

5 -RENDIMENTOS DE TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA... 9

6 -ATIVIDADE Rural... 9 7 –DEDUÇÕES 7.1-Dependentes... 9 7.2-Instrução... 11 7.3-Despesas médicas...11 7.4-Pensão alimentícia...12 8-DECLARAÇÃO DE BENS... 9- INCENTIVOS DE DEDUÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA ... 13

10-ASPECTOS GERAIS...13

11-FUNDAMENTAÇÃO LEGAL...14 1 – Aspectos Gerais do Imposto de Renda da Pessoa física e da declaração de ajuste anual.

1.1 – Regime de Caixa

O imposto de renda da pessoa física decorrente do trabalho, dos alugueis, royalties, dos ganhos de capital na venda de bens e direitos serão devidos no momento em que tais rendimentos são recebidos pela pessoa física. Por isso ocorrem:

A – Os rendimentos do trabalho assalariado, seja o empregador pessoa física ou jurídica, sofre a retenção do imposto de renda pela fonte pagadora, na data do pagamento do rendimento ao trabalhador, de acordo com a tabela progressiva mensal, cabendo ao empregador efetuar o devido recolhimento do valor retido.

B – Os rendimentos do trabalho não assalariado, de alugueis e royalties pagos por pessoa jurídica sofrerão a retenção do imposto de renda, pela tabela progressiva mensal vigente na data do pagamento do rendimento, cabendo à fonte pagadora o devido recolhimento do valor retido.

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C – Os rendimentos do trabalho não assalariado, de alugueis e royalties recebidos de outra(s) pessoa(s) física(s) e os rendimentos auferidos do exterior serão tributados mensalmente através do carnê leão, pela própria pessoa física que o recebeu.

Inclui também os rendimentos de pensão alimentícia recebida, cujo imposto de renda será calculado e recolhido na modalidade de carnê leão. No caso de ganho de capital na venda de bens e direitos, se houver imposto de renda a pagar no recebimento das vendas, este deverá ser calculado e recolhido no prazo fixado em lei (último dia útil do mês seguinte ao do recebimento) e tais rendimentos serão de tributação definitiva, portanto, na declaração de ajuste anual, esses rendimentos não serão computados como tributáveis, tampouco aproveitado o imposto recolhido sobre tais rendimentos.

O resultado da atividade rural não será tributado no transcorrer do ano calendário, quando do recebimento das receitas decorrentes de atividade rural. A tributação que será sobre o resultado da atividade ocorrerá na declaração de ajuste anual.

1.2 - Conceito de residente no país

Para fins tributários do imposto de renda, serão considerados como residentes no país, a pessoa física:

I – que resida no país em caráter permanente:

II – que se ausente no exterior, para prestar serviço como assalariado de autarquias ou repartições do governo brasileiro, situados no exterior;

III – que ingresse no país:

A – com visto permanente na data da chegada; B – com visto temporário:

1 - para trabalhar com vínculo empregatício;

2 - na data que complete 184 (cento e oitenta e quatro) dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses; 3 – na data da obtenção do visto permanente ou vínculo empregatício, se ocorrida antes de completar 184 dias, consecutivos ou não no Brasil, dentro de um período de até 12 meses;

IV – brasileira, que adquiriu a condição de não residente no país, e que aqui retorne com ânimo definitivo, na data da entrada:

V – que se ausente do país, em caráter temporário ou permanente, sem entregar a comunicação de saída definitiva do país, durante os primeiros 12 meses consecutivos de ausência.

1.3 – Saída definitiva do país

Quando a pessoa sair do país, deve observar o que segue:

A – Se a ausência do território nacional ocorrer em caráter temporário, porém permanecendo no exterior por mais de doze meses consecutivos deve:

1 – apresentar a comunicação de saída definitiva, a partir da data da caracterização da condição de não residente e até o mês de fevereiro do ano calendário subsequente, incluindo, inclusive, os dependentes inscritos

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no CPF que se retirar do território nacional na mesma data do titular da comunicação;

2– Apresentar a declaração de saída definitiva do país, relativa ao período que tenha permanecido na condição de residente no Brasil, até o último dia útil do mês de abril do ano calendário seguinte ao da caracterização de não residente;

3– Recolher em quota única, na data final da entrega da declaração de saída definitiva do país, o imposto de renda apurado na declaração e quaisquer outros débitos tributários não quitados.

B – Se a ausência do território nacional ocorrer em caráter permanente, a pessoa física deverá:

1 – Apresentar a Comunicação de Saída Definitiva do país, a partir da data da saída e até o último dia do mês de fevereiro do ano calendário seguinte ao da saída;

2– Apresentar a Declaração de Saída definitiva do país e outras declarações anteriores, caso estivesse obrigada e não houvesse efetuado a entrega, até o último dia útil do mês de abril do ano calendário seguinte ao da saída definitiva;

3- Recolher em quota única até o último dia útil do mês de abril do ano calendário seguinte ao da saída definitiva o imposto de renda apurado na declaração de saída definitiva e qualquer outro débito tributário do imposto de renda deste contribuinte.

1.4 – Espólio – Declarações iniciais e intermediárias

O espólio, ou seja, o conjunto do patrimônio e os respectivos rendimentos do falecido, ou “de cujus” se sujeitam à tributação do imposto de renda e também às obrigações tributárias acessórias como qualquer outro contribuinte. As declarações relativas ao ano do falecimento do contribuinte, aqui chamada de declaração inicial do espólio e a dos exercícios seguintes serão chamadas de declarações intermediárias. A declaração do espólio deve ser apresentada em nome do falecido, seu CPF, seu último endereço residencial. Nas declarações iniciais e intermediárias utilizar o código de natureza da ocupação relativa a espólio (81), deixando em branco a ocupação principal e seu respectivo código. A obrigatoriedade de entrega da declaração inicial e intermediária ocorrerá no caso em que os rendimentos e patrimônio estejam na condição de obrigatoriedade, ou seja, é necessário verificar todos os itens de obrigatoriedade de entrega de declaração. Enquanto não iniciado o inventário, as declarações devem ser apresentadas e assinadas pelo cônjuge meeiro, sucessor ou por representantes destes. A partir da abertura do inventário as declarações devem ser apresentadas e assinadas pelo inventariante, que indicará seu nome, sua inscrição no CPF e seu endereço na ficha de espólio.

O prazo de entrega da declaração inicial e intermediária do espólio será o mesmo prazo dos demais contribuintes.

Já a declaração final de espólio deverá ser apresentada pelo

inventariante sempre que houver bens a inventariar. O prazo de entrega será o último dia útil do mês de abril do ano calendário seguinte ao da

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decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados, transitado em julgado até o último dia útil do mês de fevereiro do ano calendário seguinte ao da decisão judicial, ou da lavratura da escritura pública de inventário e partilha, ou do trânsito em julgado, quando este ocorrer a partir de primeiro de março do ano calendário seguinte ao da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados.

1.5 – Obrigatoriedade de entrega da declaração

A obrigatoriedade da entrega da declaração de ajuste anual do imposto de renda do exercício de 2017, relativa ao ano calendário de 2016, abrange as pessoas físicas, residentes no Brasil, que se encontravam em qualquer das situações abaixo em 31.12.2016:

I – Recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração,em

montante superior a R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove e um reais e setenta centavos)

II- auferiu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados

exclusivamente na fonte em montante superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais);

III – Obteve em qualquer mês do ano calendário de 2016, ganhos de

capital na alienação de bens e direitos, sujeito à incidência do imposto de renda, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados;

IV – Que em relação à atividade rural:

A - auferiu receita bruta em montante superior a R$ 142.798,50 (cento e quarenta e dois mil, Setecentos e noventa e oito reais e cinquenta centavos);

B – pretenda compensar no ano calendário de 2016 ou posteriores, prejuízos da atividade rural de anos calendários anteriores ou do próprio ano calendário;

V – Teve, em 31 de dezembro de 2016, a posse ou a propriedade de bens

ou direitos em montante superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); abrangendo inclusive a terra nua;

VI – Passou à condição de residente no país em qualquer mês do ano

calendário, e nesta condição se encontrava em 31 de dezembro;

VII – Optou pela isenção do imposto de renda incidente sobre o ganho de

capital auferido na venda de imóveis residenciais, onde o produto da venda foi totalmente aplicado na aquisição de imóveis residenciais, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da celebração do contrato de venda; (art. 39 da lei 11.196/05 e I.N. 599/05).

1.6 – Da dispensa da entrega da declaração

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1 – esteja enquadrada apenas na hipótese do inciso V, cujos bens e direitos sejam declarados pelo outro cônjuge, e, desde que o valor total dos seus bens privativos, não seja superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); 2 – que se enquadre em qualquer das situações prevista nos itens de I a VII acima, e conste como dependente na declaração de outra pessoa física, na qual seus rendimentos, bens e direitos, estejam declarados. A pessoa física, mesmo desobrigada da entrega da declaração de ajuste anual, poderá apresentá-la.

1.7 – Declaração simplificada X declaração completa

A opção pela declaração simplificada poderá ser exercida por qualquer pessoa física desde que:

 Não pretenda compensar, no ano calendário de 2016 ou

posteriores, resultado negativo (prejuízos) da atividade rural do próprio ano-calendário de 2016 ou posteriores, ou de anos calendários anteriores;

 Não pretenda compensar imposto de renda pago no exterior;

 Não pretenda utilizar incentivo fiscal de dedução do imposto de

renda.

A opção por este modelo significa substituir as deduções da base de cálculo do imposto de renda por 20% (vinte por cento) dos rendimentos tributáveis, limitado a R$ 16.754,34 (Dezesseis mil, setecentos e cinquenta e quatro reais e trinta e quatro centavos). O valor correspondente ao desconto

simplificado não necessita de comprovação e não pode ser utilizado para justificar qualquer acréscimo patrimonial. Na declaração de

imposto de renda, pelo modelo completo, serão utilizadas todas as deduções legais, desde que devidamente comprovadas. As deduções legais são:

 Pensão alimentícia em cumprimento de decisão judicial, acordo homologado judicialmente ou mediante escritura pública;

 Contribuições previdenciárias da União, estados e municípios;

 Contribuições às entidades de Previdência privada de ônus do contribuinte, aos fundos de aposentadoria individual programada até o limite 12% do rendimento tributável e condicionado ao pagamento da Previdência Social da União, estados e municípios.

 Dependentes (R$ 2.275,08 por dependente);

 Despesas com instrução própria e de seus dependentes, ou de seus alimentandos, em virtude de decisão judicial, acordo homologado judicialmente ou por escritura pública, até o limite individual de R$

3.561,60.

 Despesas escrituradas no livro caixa, no caso de profissionais autônomos ou de atividade rural;

 Despesas médicas devidamente comprovadas por documento idôneo, do contribuinte, seus dependentes e dos alimentandos em virtude de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente ou escritura pública.

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São rendimentos tributáveis pelo imposto de renda:  Rendimentos do trabalho (assalariado ou não);

 Rendimentos de alugueis (inclusive o aluguel de imóveis rurais, veículos, equipamentos ou quaisquer bens);

 Rendimentos de pensão judicial (inclusive sujeitando-se ao carnê leão);  Rendimentos recebidos acumuladamente;

 Resultado positivo da atividade rural Inclui-se também:

 Os rendimentos auferidos por sócio, acionista ou titular de pessoa jurídica, tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado, referente a parcela de lucros que exceder ao valor apurado na escrituração da pessoa jurídica a partir de 01.01.1996 e aos lucros ou reserva de lucros de anos anteriores, respeitando-se a legislação vigente à época da formação destes lucros;

 Os lucros e dividendo recebidos do exterior;

 Rendimentos de reajustamento e os juros recebidos nas alienações a prazo ou em prestações de bens ou direitos adquiridos em reais;

 O montante relativo a resgate e rendimentos proveniente de partes beneficiárias e de fundador e de outros títulos semelhantes, inclusive PGBL;  O lucro do comércio ou da indústria auferido por pessoa física que não exerça habitualmente a profissão;

 O acréscimo patrimonial não justificado pelos rendimentos declarados;  O valor tributável recebido em decorrência de cobertura por sobrevivência em apólices de seguros de vida (VGBL). O valor tributável corresponde à diferença positiva entre o montante recebido, inclusive em caso de resgate, e o somatório dos prêmios pagos, quando o contribuinte não tenha optado pela tributação exclusiva na fonte, nos termos da lei 11.053 de 2004.

 O autônomo que prestou serviços exclusivamente à pessoa jurídica e escriturou o livro caixa, informará as despesas do livro caixa na coluna Livro Caixa da ficha de rendimentos tributáveis recebidos de pessoa física e Exterior pelo titular e ou pelos dependentes, conforme o caso, deixando em branco as demais colunas.

 25,0% dos rendimentos do trabalho assalariado recebidos em moeda estrangeira por servidores de autarquias ou representante do governo brasileiro com sede no exterior;

Ao prestar as informações na declaração de ajuste anual será necessário separar os rendimentos auferidos de pessoa jurídica e os auferidos de pessoa física e do exterior.

3 – Rendimentos recebidos acumuladamente

Os rendimentos recebidos acumuladamente serão tributados pela totalidade recebida, inclusive juros e atualização monetária, podendo ser deduzidas os valores de despesas necessárias ao recebimento destas receitas, cujo ônus seja do contribuinte, sem indenização..

A partir de 2010 por força do artigo 44 da lei 12.350/2010, os rendimentos provenientes do trabalho, de aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da União,

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Estados, Distrito federal e Municípios, serão tributados exclusivamente na fonte e à opção do contribuinte, de forma irretratável, na declaração de ajuste anual, como rendimento tributável e o imposto de renda retido como compensável.

Nos demais casos, os valores pagos em cumprimento de decisão da Justiça Federal, diminuídos os valores de despesas necessárias ao recebimento, por precatório ou requisição de pequeno valor, serão tributados na declaração de juste anual, e o imposto de renda retido (3,0%) serão considerados como antecipação, portanto compensado.

4 – Rendimentos Isentos

Os rendimentos isentos são decorrentes de um dispositivo legal que determina sua isenção.

Dentre os rendimentos determinados por lei como isentos, encontramos: A – bolsa de estudo e de pesquisa, caracterizada como doação, exclusivamente para proceder a estudos ou pesquisas e desde que os resultados desta atividade não representem vantagens para o doador,nem importem contraprestação de serviços;

B – Capital da apólice de seguros e seguros recebidos;

C – Indenização por rescisão de contrato de trabalho, inclusive PDV, acidente de trabalho e FGTS;

D – Lucros na venda de bens de pequeno valor; lucro na venda de imóvel residencial, onde o produto da venda seja aplicado na aquisição de outro imóvel residencial; redução de ganho de capital; ganho na venda de ouro ativo financeiro, nas operações do mercado a vista com ações, quando o valor da venda não ultrapassar R$20.000,00 e recuperação de prejuízos em renda variável.

E – Lucros e dividendos;

F – Rendimento de caderneta de poupança;

G – Transferências patrimoniais – doações e herança, meação e dissolução da sociedade conjugal e unidade familiar;

H – Outros. Importante verificar que há rendimentos isentos ou não tributáveis que não devem justificar acréscimos patrimoniais. Ocorre por exemplo, quando o contribuinte tributa parte do rendimento total, como o caso de 10% e 60% para transporte de carga e de passageiros respectivamente, e 10% para garimpeiros, ou efetua qualquer dedução sem necessidade de comprovação de gastos, tais como a dedução de 20% a titulo de desconto simplificado, considera-se consumida a importância não tributada ou deduzida, por presunção legal, não podendo, portanto justificar acréscimo patrimonial.

5- Rendimentos de tributação exclusiva

Dentre os rendimentos de tributação exclusiva, encontramos: A - Décimo terceiro salário;

B – Ganhos de capital na venda de bens e direitos;

C – Ganhos de capital na venda de bens e direitos e aplicações financeiras adquiridos em moeda estrangeira;

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D – Ganhos de capital na venda de moedas estrangeiras em espécie; E – Ganhos líquidos em renda variável;

F – Rendimento recebido acumuladamente; G – rendas de aplicações financeiras.

Cabe salientar que os rendimentos auferidos do item “b” a “ f” tem fichas próprias na declaração para detalhamento das informações prestadas.

6 -Atividade Rural

O resultado da atividade rural explorada pela pessoa física corresponde ao saldo positivo das receitas desta atividade, deduzidas das despesas de custeio e investimentos relativas a esta atividade, escrituradas em livro caixa, mantendo-se os documentos guardados, até que ocorra a prescrição dos créditos tributários relativos às situações e aos fatos que ocorrerem. A escrituração e a apuração devem ser feitos separadamente por contribuinte, em relação a todas as atividades exploradas individualmente, em conjunto, ou em comunhão em decorrência do regime de casamento. Se o total das receitas rurais aferidas não ultrapassar o valor de R$

142.798,50 (cento e quarenta e dois mil, setecentos e noventa oito reais e

cinquenta centavos) é permitido que seja apurado o resultado mediante prova documental, dispensando-se a escrituração do livro caixa.

O programa da declaração confronta os respectivos resultados apurado se 20% da receita bruta total. Será considerado como rendimento tributável o menor entre os dois valores. Quando 20% estiver menor que o resultado apurado, a diferença será tratada como rendimento isento, no campo relativo a atividade rural.

7 – Deduções A -Dependentes

Podem ser dependente, desde que haja a relação de dependências com o declarante, mesmo que por período inferior a 12(doze) meses :

 Cônjuge;

 Companheiro (a) com o qual o (a) declarante tenha filho (a) ou vida superior a 5 (cinco) anos,

 Filho (a) ou enteado (a) até 21 (vinte e um) anos;

 Filho (a) ou enteado (a) universitário (a) ou cursando escola técnica de segundo grau até 24 (vinte e quatro) anos;

 Filho (a) ou enteado (a) em qualquer idade, quando incapacitado física e ou mentalmente para o trabalho;

 Irmão (ã), neto (a), bisneto (a), sem arrimo dos pais, até 21 (vinte e um) anos, do (a) qual o contribuinte detém a guarda judicial;

 Irmão (ã), neto (a), bisneto (a), sem arrimo dos pais, com idade de 21 (vinte e um) a 24 (vinte e quatro) anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, desde que o contribuinte detenha a guarda judicial até 21 anos;

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 Irmão (ã), neto (a), bisneto (a), sem arrimo dos pais, do(a) qual o contribuinte detém a guarda judicial, em qualquer idade, quando incapacitado física e/ou mentalmente para o trabalho;

 Pais, avós ou bisavós que em 2012 receberam rendimentos tributáveis ou não, até R$ 22.847,76 (Vinte e dois mil oitocentos e quarenta e sete reais e setenta e seis centavos). Este limite é anual. Para a declaração de saída definitiva do país o limite será de R$ 1.903,98 (hum mil novecentos e três reais e noventa e oito centavos) por mês abrangido pela declaração;

 Menor pobre, até 21 (vinte e um) anos, que o contribuinte crie e eduque e do qual detenha a guarda judicial;

 Pessoa absolutamente incapaz, do qual o contribuinte seja tutor ou curador.

O valor anual da dedução é de R$ 2.275,08 (dois mil duzentos e setenta e cinco reais e oito centavos) por dependente.

O declarante deverá informar nesta ficha o nome, o código de dependência, e obrigatoriamente o número do CPF dos dependentes que tiverem idade acima de 12 (doze) anos;

Todos os rendimentos tributáveis do dependente, recebidos de pessoa jurídica deverão ser informados na ficha de rendimentos tributáveis recebidos de Pessoa jurídica pelos dependentes.

Os rendimentos tributáveis do dependente, recebidos de pessoa física ou do exterior deverão ser informados na ficha de rendimentos tributáveis recebidos de pessoa física e do exterior por dependente. Os rendimentos isentos e não tributáveis dos dependentes devem ser informados em campo próprio na ficha de rendimentos isentos/ não tributáveis do declarante. Os rendimentos sujeitos a tributação exclusiva/definitiva deverão ser informados no campo próprio da ficha de rendimentos de tributação exclusiva/definitiva. Na declaração em separado, os dependentes comuns devem ser informados apenas na declaração de um dos declarantes. Os filhos de pais divorciados somente poderão ser deduzidas as despesas realizadas pelo declarante com sua própria instrução, dos seus dependentes relacionados na declaração, na ficha de dependentes e das despesas realizadas na condição de alimentante, relacionados na ficha e alimentando, em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente. Os dependentes de pais separados judicialmente somente devem constar como dependente na declaração daquele que detém a sua guarda judicial. Se o divórcio ou separação judicial ocorreu durante o ano de 2016 e houve

pagamento de pensão alimentícia, poderá o contribuinte que não detém a guarda judicial, considerar apenas nesta declaração (2017 para o ano calendário de 2016), os filhos como dependentes e deduzir a pensão alimentícia judicial paga.

Não pode constar como dependente do responsável o filho que entrega a declaração em separado.

B - Instrução

Somente poderão ser deduzidas as despesas realizadas pelo declarante com sua própria instrução, dos seus dependentes relacionados na declaração, na

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ficha de dependentes e das despesas realizadas na condição de alimentante, relacionados na ficha de alimentandos, em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente com:

A – Educação infantil, com creches e pré-escolas; B – Ensino fundamental;

C – Ensino médio;

D - Educação superior, compreendendo os cursos de graduação e pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização);

E – Educação profissional, abrangendo o ensino técnico e o ensino tecnológico. Estas despesas devem ser comprovadas recibos, notas fiscais ou outros documentos idôneos.

O limite anual individual da dedução com instrução é de R$ 3.561,50 (três mil e quinhentos e sessenta e um reais e cinquenta centavos). Se o gasto com instrução do declarante e/ou de cada dependente ou alimentando for superior a esse limite, o excesso será não dedutível. É vedado aproveitar o excesso de despesas entre os dependentes e ou declarante. O excesso de gastos e valor reembolsável do declarante e de cada dependente deverá ser informado no campo de despesas não dedutíveis.

C – Despesas médicas

Somente poderão ser deduzidas as despesas do contribuinte com seu tratamento próprio, com tratamento de seus dependentes devidamente relacionados na ficha de dependentes e dos alimentando relacionados na ficha de alimentandos.

Não há limite de valores, devendo todas as despesas serem informadas na ficha de pagamentos e doações efetuados, mantido sob guarda os documentos que devem ser idôneos. É necessário que tais despesas sejam comprovadas com documentos que contenham o nome, o endereço, o número de inscrição no CPF/CNPJ do beneficiário dos rendimentos, podendo ser substituídos por cheque nominativo ao beneficiário, de sua própria emissão, de seu cônjuge ou do dependente.

É considerado como despesa médica os valores pagos a:

A - Médico, dentista, psicólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional,

fonoaudiólogo, hospitais, exames laboratoriais, serviço radiológico, aparelho ortopédico e próteses odontológica e ortopédica. É considerado aparelho ortopédico e prótese ortopédica: cadeiras de rodas, pernas e braços mecânicos, andadores ortopédicos, palmilhas e calçados ortopédicos e qualquer outro aparelho destinado a correção de desvio da coluna ou defeitos dos membros ou articulações. Os gastos provenientes de parafusos e placas em cirurgias ortopédicas ou odontológicas, com marca passo, colocação de lente intraocular em cirurgia de cataratas, desde que esses valores integrem a conta hospitalar, são dedutíveis.

B - empresas domiciliadas no Brasil, destinados à cobertura de despesas

com hospitalização;

C - estabelecimento especializado, referente a instrução de portador de

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D - entidade onde o contribuinte trabalhe ou a fundação ou caixa e

sociedade de assistência, no caso de a entidade manter convênio direto para cobrir total ou parcialmente essas despesas;

E - estabelecimento geriátrico qualificado como hospital, nos termos da

legislação específica;

F - a diferença paga com as referidas despesas e o valor reembolsado pelo

empregador, fundação, caixa ou sociedade de assistência ou entidades que assegurem a cobertura de despesas médicas, no caso da referida empresa reembolsá-las parcialmente.

Tratando-se de reembolso, total ou parcialmente, no caso da empresa, empregador, fundação, caixa assistencial ou entidade reterem os documentos de pagamento das despesas, esses valores devem constar do comprovante de rendimentos fornecidos por eles.

Para o portador de deficiência de deficiência física ou mental será exigido laudo médico atestando o estado de deficiência e comprovação de pagamento a entidade especializada para esse fim.

Em relação aos aparelhos e próteses ortopédicas e dentárias, são exigidos o receituário médico ou odontológico e a nota fiscal em nome do beneficiário.

D – Pensão alimentícia

Os valores pagos a título de pensão alimentícia, em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive alimentos provisionais, relativo às normas do direito de família são dedutíveis.

8 – Declaração de bens

Devem ser relacionados de forma individualizas todos os itens patrimoniais do contribuinte e de seus dependentes, se no Brasil ou no exterior, informando os saldos em 31/12/2015 e a posição em 31/12/2016.

Itens patrimoniais a serem declarados:

Imóveis, veículos automotores, aeronaves independentemente do valor de aquisição;

Móveis e direitos com valor de aquisição superior a cinco mil reais;

Saldos de contas correntes bancárias, de poupança, de aplicações, que individualmente, sejam superiores a R$140,00 ( cento e quarenta reais). Devem ser relacionados de forma individualizas todos os itens patrimoniais do contribuinte e de seus dependentes, se no Brasil ou no exterior, informando os saldos em 31/12/2015 e a posição em 31/12/2016.

Itens patrimoniais a serem declarados:

 Imóveis, veículos automotores, aeronaves independentemente do valor de aquisição;

 Móveis e direitos com valor de aquisição superior a cinco mil reais;

 Saldos de contas correntes bancárias, de poupança, de aplicações, que individualmente, sejam superiores a R$140,00 (cento e quarenta reais).  Conjunto de ações, quotas ou quinhão de capital de uma mesma empresa negociada ou não em bolsa de valores; ouro ativo financeiro cujo valor de constituição ou de aquisição seja igual ou superior a R$ 1.000,00.

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 Conjunto de ações, quotas ou quinhão de capital de uma mesma empresa negociada ou não em bolsa de valores; ouro ativo financeiro cujo valor de constituição ou de aquisição seja igual ou superior a R$ 1.000,00.

9 – Incentivos de dedução do Imposto de renda devido

A pessoa física poderá abater do imposto de renda devido até 6,0% a título de incentivos fiscais de dedução do imposto de renda, desde que tenha aplicado, através de doações ou patrocínios a:

A - Estatuto da criança e do adolescente – As doações feita aos fundos municipais, estaduais e federal em durante o ano de 2016 e até 28.04.2014, poderão reduzir o imposto de renda devido em até 3,0% ( IN 1.246/2012 )

No caso de limite global poderá reduzir em até 6.0%.( de jan a dez/2016)

B – Incentivo a cultura;

C – Incentivo a atividade audiovisual; D – Incentivo ao Desporto;

E - Estatuto do Idoso;

F – Contribuição Patronal paga à Previdência Social por empregador

doméstico;

Limite de Dedução da Contribuição Patronal paga em 2016 na

condição de empregador doméstico: - R$ 1.093,77

G - Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção de Saúde da Pessoa com deficiência;

I – Incentivo ao Programa Nacional de apoio à atenção Oncologia; O limite do incentivo previsto nas letras G, individualmente, é de 1,0% do imposto de renda devido, não se sujeitando ao limite global.

10 Aspectos Gerais:

A – Forma de preenchimento da DIRPF – A DIRPF deve ser elaborada

com o uso de computador, utilizando o programa IRPF 2014, obtido no site da RFB, e, através da internet, ser transmitido até às 23hs, 59 min. E 59 seg. do dia 28/04/2017.

B – Atraso na entrega - Sujeita-se à multa de 1% por mês de atraso ou

fração de mês, limitado a 20%, sobre o imposto de renda devido ou R$165,74 se inexistir imposto de renda devido.

C – Retificação – Substitui integralmente a declaração entregue

anteriormente. Para sua elaboração é necessário o número de recibo de entrega da declaração que está sendo retificada. Somente poderá alterar o modelo da declaração a ser entregue se a retificação ocorrer até o dia 28 de abril. A retificação que ocorrer após esta data não poderá alterar o modelo de declaração.

11 –FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Os art. 2, 16, 18, 19, 37, 39, 43 a 45, 49, 50, 57 a 71, 81 a 105, 787, 797, 798, 803 a 807, 927 a 930 e 941 do RIR/99.

A

rt. 69-A da Lei 9.784, de 29 de janeiro de 1999.

(14)

Os artigos 38, 39, 40 da lei 11.196/2005 O art. 87 da lei 12.594/2012

O art. 4 da lei 12.715/2012

I.N.SRF/RFB– 15/2001, 208/2002, 599/2005, 1.127/2011, 1.261/2012,1.688/2016; 1.690/2017,

1.696/2017.

Referências

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