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Terceiro Setor x Exigências Contábeis

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Academic year: 2021

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Terceiro Setor

x

(2)

Ementa:

Protagonismo do profissional da contabilidade

no Terceiro Setor a partir da aplicação dos

princípios e fundamentos da contabilidade,

observando-se as respectivas legislações e

especificidades, para a correta apresentação da

informação contábil.

(3)

Roberto Medeiros

-Conselheiro do CRCRS

-Membro da Comissão de Estudos do 3º Setor do CRCRS

-Membro do GT3S – RS (Representante do CRCRS)

-Membro da Comissão de Negociação do SINEPE-RS (Sindicato do Ensino Privado do RGS)

- Sócio da Patrimonial Assessoria Contábil - organização que, desde 1988, atua exclusivamente para Entidades do Terceiro Setor (Ensino, Assistência Social e Saúde).

(4)

A partir do avanço e do uso de novas tecnologias a ação fiscalizatória do governo vem implementando novas exigências (também aplicáveis ao Terceiro Setor).

(5)

No Brasil o termo Terceiro Setor é utilizado para designar as organizações sem fins lucrativos, de

caráter não governamental, contando também com a participação de voluntários, além de contribuir com práticas de caridade e de cidadania.

(6)

As entidades que atuam no Terceiro Setor, sem fins lucrativos, devem trabalhar visando sua viabilidade e sustentabilidade.

No caso de eventual superávit este não deve ser distribuído aos associados/membros. Portanto, o resultado superavitário deverá ser reinvestido nas atividades-fins das entidades.

(7)

Acredita-se que entre os fatores que causam pouco interesse aos profissionais da contabilidade pelo tema/seguimento “Terceiro Setor” podem estar relacionadas algumas características de tais organizações, as quais, em boa parte vivem de doações e voluntariado e serviço religioso (Sul).

(8)

Outros entendimentos equivocados:

- A prestação de serviços, inclusive por profissionais da contabilidade, resume-se ao voluntariado.

- Atuação eventual (periférica/distante das causas e ações).

(9)

No cenário do profissional da contabilidade, lamenta-se que por vezes ainda encontramos alguns que entendem que a atuação no Terceiro Setor, por sua simplicidade, é uma atividade que deve ser atendida de forma voluntária e não muito comprometida.

(10)

.

A natureza jurídica das organizações do Terceiro Setor é tratada nos incisos I, III, IV e V do art. 44 do Código Civil, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Relaciona as pessoas jurídicas de direito privado como sendo as associações, as fundações, as organizações religiosas e os partidos políticos: Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

I – as associações; II – as sociedades; III – as fundações.

IV – as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003);

V – os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003).

(11)

. Entidades portadoras do Certificado de Entidade

Beneficente de Assistência Social (CEBAS) Essa certificação é concedida pela União a

organizações sem fins lucrativos que atuem

especificamente nas áreas da saúde e/ou educação e/ou assistência social, conforme definido no art. 1º da Lei Federal nº 12.101- 2009.

(12)

.

Órgãos de concessão do CEBAS:

Os órgãos certificadores são:

Ministério da Saúde (MS),

Ministério da Educação (MEC)

Ministério do Desenvolvimento Social e

Combate à Fome (MDS).

(13)

.

A entidade deverá pleitear a certificação ao

ministério responsável pela respectiva atividade preponderante.

Por exemplo, se as atividades de educação

representam a maior parte do total das atividades de uma organização que atua nas áreas da saúde e

educação, a organização deve encaminhar o

processo de certificação ao Ministério da Educação (MEC).

(14)

.

Benefícios:

Imunidade de tributos na esfera federal, estadual e municipal, conforme

art. 150 da Constituição Federal.

Isenção do recolhimento da quota patronal para o INSS e das demais

contribuições sociais, conforme a legislação infraconstitucional referida.

(15)

.

Registros necessários para certificações e titulações:

As Entidades Beneficentes de Assistência Social devem ser registradas, para fins de certificação e titulação, nos diversos órgãos de sua relação, conforme a área de

atuação, observada a Lei nº 12.101-2009 e respectivos decretos que a regulamentam.

(Lei 12.688 de 18 de julho de 2012 em seu artigo 24 alterou o artigo 17 da Lei 12.101/09. (compensação do percentual

(16)

.

Legislação atinente às entidades do Terceiro Setor: a) Legislação Federal

Lei Orgânica da Saúde – Lei nº 8.080-90;

Lei da Seguridade Social – Lei nº 8.212-91 e Decreto nº 3.048-1999;

Lei Orgânica da Assistência Social – Lei nº 8.742-93; Decreto nº 6.308-2007 – entidades e organizações de assistência social;

Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009; (Entidades Filantrópicas)

Decreto nº 7.237, de 20 de julho de 2010; (Regulamento Lei 12.101)

Decreto nº 7.300, de 14 de setembro de 2010 e demais portarias, resoluções e instruções normativas.

(17)

Normas Brasileiras de Contabilidade Específicas do Terceiro Setor e Legislação Contábil:

. Resolução CFC 1.409 (setembro de 2012)

Lei Federal 6.404/1976 (Lei das S/As)

Lei 11.638/2007 (traz alterações à Lei 6.404/76)

(18)

. A edição das leis 11.638/2007 e 11.941/2009 deram início ao processo de adequação/adaptação das normas brasileiras de contabilidade aos moldes internacionais.

.As normas brasileiras de contabilidade (NBC) são aplicáveis a todos os profissionais da área contábil, e sua emissão e respectiva revisão faz parte das atribuições do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

(19)

.

Atualmente duas entidades ocupam um papel de

destaque como responsáveis pela emissão e revisão das normas internacionais de contabilidade:

O International Accounting Standards Board (IASB) responsável pela emissão das normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting

Standards - IFRS) e o

(20)

. Em 2005 o Conselho Federal de Contabilidade criou o

Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que tem por finalidade emitir pronunciamentos, interpretações e

orientações contábeis correlacionados às normas emitidas pelo IASB.

(21)

. A legislação que trata e regulamenta a isenção tributária das Entidades Beneficentes de Assistência Social é a Lei nº 12.101-2009 e os Decretos nº 7.237 e nº 7.300-2010.

O artigo 29 trata dos requisitos que a entidade beneficente certificada fará jus à isenção do pagamento das contribuições, referente aos artigos 22 e 23 da Lei nº 8.212-91, desde que atenda, cumulativamente:

(22)

. a) não percebam seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores, remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou título, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos;

(23)

. b) aplique suas rendas, seus recursos e eventual superávit integralmente no território nacional, na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais;

c) apresente certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de débitos relativos aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS;

(24)

d) mantenha escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas, bem como a aplicação em

gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas emanadas do Conselho Federal de

Contabilidade;

e) não distribua resultados, dividendos, bonificações,

participações ou parcelas do seu patrimônio, sob qualquer forma ou pretexto;

(25)

f) conserve em boa ordem, pelo prazo de 10 (dez) anos, contado da data da emissão, os documentos que

comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atos ou operações realizados que impliquem modifi cação da situação patrimonial;

g) cumpra as obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária;

(26)

. h) apresente as demonstrações contábeis e financeiras

devidamente auditadas por auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de Contabilidade quando a receita bruta anual auferida for superior ao limite fixado pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. (R$ 3.600.000,00)

(27)

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Na elaboração das demonstrações contábeis das entidades sem fins lucrativos, deve-se observar a Resolução CFC nº 1.409/2012 compatibilizadas com a Lei n° 6.404-1976 as respectivas alterações pela Lei nº 11.638-2007 e Lei nº 11.941-2009, que alteraram artigos relativos à elaboração e à divulgação das demonstrações contábeis.

(28)

. As demonstrações contábeis devem ser elaboradas em

observância às práticas contábeis adotadas no Brasil, além das citadas a seguir, tais como:

-Resolução nº 1.121-2008 (NBC TG Estrutura Conceitual), que trata da estrutura conceitual para a elaboração e a

(29)

. -Resolução nº 1.185-2009 (NBC TG 26), que trata da

apresentação de demonstrações contábeis,

pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),

deliberações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e outras normas emitidas pelo Conselho Federal de

Contabilidade (CFC) e aplicáveis às entidades sem fins lucrativos;

(30)

. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

-Balanço patrimonial ao final do período; -Demonstração do resultado do período;

-Demonstração do resultado abrangente do período;

-Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; -Demonstração dos fluxos de caixa do período;

-Demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG 09 – demonstração do valor adicionado, se exigida legalmente ou por algum órgão

regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.

-Notas Explicativas, que compreendem um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias.

As Fundações Privadas devem observar eventuais exigências

complementares por parte do Ministério Público Estadual (SICAP) (elaboração da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR)).

(31)

. No caso de entidades, portadoras do Certificado de

Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), que desenvolvem atividades em mais de uma área (saúde, educação e assistência social), devem apresentar as demonstrações de resultado de forma segregada, conforme as respectivas atividades

(32)

. PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

A prestação de contas e a renovação das

certificações/titulações consistem nas principais

obrigações acessórias das organizações do Terceiro Setor. Cabe destacar a importância de observar os prazos, pois no caso do seu descumprimento implicará cancelamento do certificado ou titulação.

(33)

.

PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS, CONTÁBEIS, FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS APLICÁVEIS AO TERCEIRO SETOR:

-Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)

-Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) -Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS (SEFIP)

-Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP)

-Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (DACON) -Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF)

-Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ)

-Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF)

(34)

. PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES CONTÁBEIS

APLICÁVEIS AO TERCEIRO SETOR:

As principais obrigações contábeis referem-se à

escrituração contábil baseada em documentação idônea, bem como a guarda e manutenção dos seguintes livros: Livro Diário; (registrado ! ) (ECD)

Livro Razão;

Livro Inventário de Bens;

Livro Inventário de Estoque; Livros auxiliares.

(35)

SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) SPED – EFD CONTRIBUIÇÕES (PIS/COFINS)

SPED – EFD SOCIAL (Novembro 2014) Objetiva abranger a

escrituração da Folha de Pagamento, GFIP, Caged, Rais, Dirf, Livro Registro de Empregados)

EFD-IRPJ (Escrituração Fiscal Digital do I.R.) – Instrução

Normativa RFB 1.353/2013 prevê que a entrega será obrigatória a partir de 2014 ... Também para as pessoas jurídicas imunes e

isentas. (plano de contas e saldos das contas para as pessoas

jurídicas obrigadas a entregar a Escrituração Contábil Digital (ECD)

(36)
(37)

Resolução CFC nº 1.409/2012 de 21 de

setembro de 2012 institui a:

Interpretação ITG 2002 – Entidade sem

Finalidade de Lucros

Revoga as Resoluções CFC n.

os

837/99,

(38)

Objetivo

Estabelecer critérios e procedimentos específicos de: Avaliação e reconhecimento das transações e

variações patrimoniais

Estruturação das demonstrações contábeis

Informações mínimas a serem divulgadas em notas explicativas de entidade sem finalidade de lucros.

(39)

Alcance

A entidade sem finalidade de lucros pode ser constituída sob a natureza jurídica:

Fundação de direito privado Associação

Organização social

Organização religiosa Partido político

(40)

Alcance

A entidade sem finalidade de lucros pode exercer atividades, tais como:

Assistência social, saúde, educação, técnico-científica, esportiva, religiosa, política,

cultural, beneficente, social e outras, administrando pessoas, coisas, fatos e

interesses coexistentes, e coordenados em torno de um patrimônio com finalidade comum ou comunitária.

(41)

A contabilidade das Entidades sem a finalidade de lucros deve obedecer:

- Princípios de Contabilidade

- Lei 6404/76, alterada pela Lei 11.638/2007 - ITG 2002 (Resolução 1.409/2012)

- NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas ou as normas completas (IFRS completas) naqueles aspectos não abordados por esta Interpretação

(42)

Enquanto não atendidos os requisitos para

reconhecimento no resultado, a

contrapartida da subvenção, de

contribuição para custeio e investimento,

bem como de isenção e incentivo fiscal

registrados no ativo, deve ser em conta

específica do passiv

o.

(43)

Gratuidade

Benefícios concedidos a título de gratuidade devem ser reconhecidos de forma segregada, destacando-se aqueles que devem ser utilizados em prestações de contas nos órgãos

governamentais.

O benefício concedido como gratuidade por meio da prestação de serviços deve ser reconhecido

(44)

Valores a receber

Constituir provisão em montante suficiente para cobrir as perdas esperadas sobre créditos a

receber, com base em estimativa de seus prováveis valores de realização;

Baixar os valores prescritos, incobráveis e anistiados.

(45)

Denominação das contas

Conta Capital

Patrimônio Social,

(integrante do grupo Patrimônio Líquido)

(46)

Superávit ou Déficit

O superávit ou déficit deve ser incorporado ao Patrimônio Social.

(47)

Fundações

A dotação inicial disponibilizada pelo

instituidor/fundador em ativo monetário ou

não monetário, no caso das fundações, é

considerada doação patrimonial e

(48)

Trabalho Voluntário

O trabalho voluntário deve ser reconhecido pelo valor justo da prestação do serviço como se tivesse ocorrido o desembolso financeiro.

(49)

Trabalho Voluntário

O CFC estabeleceu que “configura doação por Trabalho Voluntário somente quando ocorre a situação em que o serviço prestado é especializado (Contadores, médicos, advogados, eletricistas, enfermeiros, professores) em que a entidade pagaria pelo serviço , caso não ocorresse o serviço voluntário” (Manual de Incentivos Fiscais – CRCRS – Comissão de Responsabilidade Social)

(50)

Trabalho Voluntário

A contabilização do trabalho voluntário (pelo valor justo da prestação do serviço como se tivesse ocorrido o desembolso financeiro) deverá ocorrer em contas de resultado (Receita e Despesa) com o indicativo complementar de “TRABALHO

VOLUNTÁRIO”. (Manual de Incentivos Fiscais – CRCRS – Comissão de

(51)

Trabalho Voluntário

Débito: Despesa ou Custo com Trabalho Voluntário

Crédito: Receita com Trabalho Voluntário

(Atenção Organizações Sociais em Programa REFIS – RFB)

(52)

Publicação CRCRS (Comissões de Estudos do Terceiro Setor)

(53)

Outras Publicações

(54)

- Comissão de Estudos do Terceiro Setor CRCRS, Terceiro Setor:Guia de

Orientação para o Profissional da Contabilidade, Conselho Regional de

Contabilidade do Rio Grande do Sul, 2011; - Lei 11.638/2007; - Lei 11.941/2009; - Lei 12.101/2009; - Lei 12.868/2013; - Lei 10.406/2002; - Lei 8.212/1991 - Decreto 7.237/2010; - Decreto 7.300/2010 - Resolução CFC 1.121/2008; - Resolução CFC 1.185/2009; - Resolução 1.409/2012

(55)

Referências

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