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MCT NA REGIÃO NORTE DE MATO GROSSO

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CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS PELO EMPREGO DA SISTEMÁTICA

MCT NA REGIÃO NORTE DE MATO GROSSO

(2)

IURY ADINEU RODRIGUES KOLS

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS PELO EMPREGO DA SISTEMÁTICA

MCT NA REGIÃO NORTE DE MATO GROSSO

Projeto de Pesquisa apresentado à

Banca Examinadora do Curso de

Engenharia Civil

UNEMAT, Campus

Universitário de Sinop-MT, como

pré-requisito para obtenção do título de

Bacharel em Engenharia Civil.

Professor Orientador: Cássio Fernando

Simioni

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LISTA DE TABELAS

(4)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Sistema de várias camadas. ... 10

Figura 2: Esquema de seção transversal do pavimento. ... 11

Figura 3: Horizontes de solo... 12

Figura 4: Grupos de ensaios da Sistemática MTC. ... 15

Figura 5: Classificação de solos pela determinação da Sistemática MCT. ... 16

Figura 6: Propriedades e utilização dos grupos de solos da MCT ... 18

Figura 7: Anéis de aço inoxidável ... 19

Figura 8: Cuba d'água. ... 20

Figura 9: Paquímetro. ... 20

Figura 10: Espátula flexível. ... 21

Figura 11: Estufa. ... 21

Figura 12: Fio de nylon. ... 22

Figura 13: Peneiras de malhas quadradas, com aberturas 0,42 e 2,00mm. ... 22

Figura 14: Penetrômetro padrão de 10g de massa e agulha 1,3 de diâmetro. ... 22

Figura 15: Papel filtro grosso e fino. ... 23

Figura 16: Placa de vidro plana esmerilhado. ... 23

Figura 17: Ilustração dos pontos de coleta de material para ensaio. ... 24

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Classificação de Solos pelo emprego da Sistemática MCT no trecho que compreende o município de Sinop ao de Guarantã de Norte

2. Tema: 3010003 (Engenharia Civil)

3. Delimitação do Tema: 30103037 (Mecânica dos Solos)

4. Proponente(s): Iury Adineu Rodrigues Kols

5. Orientador (a): Cássio Fernando Simioni

6. Estabelecimento de Ensino: UNEMAT (Universidade do Estado de Mato Grosso)

7. Público Alvo: Acadêmicos do curso de Engenharia Civil, profissionais da área.

8. Localização: Avenida dos Ingás, 3001, Sinop-MT, CEP: 78555-000 – Jd. Imperial

(6)

SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... I LISTA DE FIGURAS ... II DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... III SUMÁRIO ... IV

1 INTRODUÇÃO ... 5

2 PROBLEMÁTICA ... 6

3 JUSTIFICATIVA ... 7

4 HIPÓTESE ... 8

5 OBJETIVOS ... 9

5.1 Objetivo Geral ... 9

5.2 Objetivos Específicos ... 9

6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 10

6.1 Pavimento ... 10

6.2 Solo ... 12

6.3 Métodos de Classificação dos Solos ... 13

6.4 Sistemática MCT - Apresentação ... 14

6.4.1 Classificação dos Solos através da Sistemática MCT ... 15

7 METODOLOGIA ... 19

7.1 Equipamentos ... 19

7.2 Procedimento de ensaio ... 23

7.2.1 Caracterização geotécnica ... 25

7.2.2 Método das Pastilhas ... 25

8 CRONOGRAMA ... 27

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1 INTRODUÇÃO

Conforme SENÇO (2007), a evolução do homem, nem sempre em épocas exatas, veio há contribuir para o desenvolvimento de suas picadas até as grandes vias expressas ou autoestradas. A cada descoberta ou evolução do homem, ele sentia-se obrigado a facilitar, melhorar seu caminho, e buscava por soluções cada vez mais eficazes. Contudo, era preciso transitar pelas estradas em qualquer época do ano, que era impossível até que, vendo que a areia oferecia boa condição nas chuvas e poeira nas secas, e a argila mostrava um comportamento ao contrario, observaram que com a mistura desses dois tipos de solo era possível estabilizá-lo em ambas as épocas, chuva e seca, partir daí o homem não parou mais com a melhoria de suas vias. Com essas melhorias, vieram os automóveis cada vez mais desenvolvidos.

De acordo com o DENATRAN, em 13 anos a frota de caminhões de Mato Grosso cresceu 150,9%. No ano de 1998 havia 21.232 caminhões e em março de 2012 já eram 53.905 caminhões.

Com o crescimento das frotas, o fluxo nas rodovias tornou-se maior, causando mais danos, assim diminuindo a vida útil desta. Por isso, manutenções se tornam mais comuns, e devido à metodologia MCT (miniatura compactada tropical), facilita as manutenções ou mesmo novos projetos de pavimentação.

Essa metodologia foi criada em 1981, por Nogami e Villibor. Método este que tornou mais fácil a classificação do solo no Brasil, devido o país apresentar um solo predominantemente tropical.

(8)

2 PROBLEMÁTICA

Devido à escassez de dados sobre os solos no Estado de Mato Grosso, os engenheiros rodoviários são obrigados a se basear em classificações feitas em solo de clima temperado ou solos que não satisfazem as características do Estado, principalmente a região do norte do Mato Grosso. De acordo com Nogami e Villibor (1995), a HRB, estabelece parâmetros de estudos que resultaram em condições de particularidades únicas.

(9)

3 JUSTIFICATIVA

Analisando o uso da sistemática MCT por vários departamentos de infraestrutura brasileira, torna-se interessante aplicar este sistema no Estado, por ser um método que apresenta uma legitimidade em seu estudo, quando feitos em obras de pavimentação, conforme Nogami e Villibor (1995) apresentam.

(10)

4 HIPÓTESE

(11)

5 OBJETIVOS

5.1 Objetivo Geral

Coletar material no Estado de Mato Grosso, em pontos próximos a rodovia, e serão demarcados através de coordenada geográfica e km da rodovia. Esses pontos estão distribuídos no trecho entre os municípios de Sinop, localizado na região central do estado, e Guarantã do Norte, localizado no extremo norte do estado. O material coletado será classificado com base nos parâmetros do MTC (Miniatura, Compactado, Tropical).

5.2 Objetivos Específicos

 Coletar o material em seus pontos, conforme apresentado na metodologia;

 Submeter o material coletado aos ensaios e obter parâmetros propostos pela sistemática MCT;

(12)

6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

6.1 Pavimento

Em meados dos anos 50, segundo DNIT (2006), devido à necessidade de uniformizar e padronizar as normas técnicas de construção houve um intercâmbio entre Brasil e Estados Unidos, resultando em um grande desenvolvimento nas técnicas de pavimentação. Tal troca de informações deu origem à primeira edição do Manual de Pavimentação do DNER, em 1960, que com os anos foi sofrendo modificações e atualizações e hoje é conhecido com DNIT.

Pavimento é uma estrutura construída sobre a terraplanagem destinada a resistir os esforços verticais oriundo do tráfego e distribuí-los; melhorar as condições de rolamento, quanto a conforto e segurança e resistir aos esforços horizontais, tornando mais durável a superfície de rolamento. Sistema de várias camadas de espessuras finitas que se assenta sobre um semiespaço infinito e exerce a função de fundação da estrutura, chamada subleito (SENÇO, 2007). A Figura 1 ilustra as camadas comentadas acima.

Figura 1: Sistema de várias camadas. Fonte: (Adaptado de Senço, 2007).

(13)

 Revestimento: camada tanto quanto impermeável, construída sobre terraplanagem, para resistir a esforços, desgastes e receber diretamente o rolamento dos veículos, proporcionando lhes conforto e segurança;

 Subleito: terreno de fundação do pavimento;

 Leito: superfície obtida através de terraplanagem e conformada ao seu greide;

 Greide do leito: perfil do eixo longitudinal do leito;

 Regularização: camada posta sobre o leito destinada a confortar transversalmente e longitudinalmente o leito, a fim de atender as especificações, e não constituía propriamente uma camada de pavimento, sendo uma operação que pode ser reduzida em corte do leito implantado ou em sobreposição a este;

 Reforço do subleito: camada posta sobre a regularização, por circunstâncias técnico-econômicas, com características geotécnica inferiores a camada de material que lhe for usada superior, porém melhores que o material do subleito;

 Sub-base: camada complementar a base, quando por circunstâncias técnico-econômicas não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização;

 Base: camada destinada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego e sobre o qual se constrói o revestimento.

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6.2 Solo

Solo, do latim solum, é o material da crosta terrestre, não consolidado, que ordinariamente se distingue das rochas, de cuja composição em geral provém, por serem suas partículas desagregáveis pela simples agitação dentro da água (HOLANDA apud DNIT, 2006).

O solo nada mais é que o material formado pela decomposição de rochas sob a ação do intemperismo. Na engenharia, considera-se como solo todo material orgânico ou inorgânico, encontrado na superfície da terra, ou seja, todo material que possa ser escavado com pá, picareta, escavadeira, etc., sem o uso de explosivos (DNIT, 2006).

Conforme SENÇO (2007), o solo é uma formação natural, removível, com espessura variável e resultado da transformação de uma rocha-mãe, devido à influência de processos físicos, físico-químicos e biológicos.

Figura 3: Horizontes do solo. Fonte: Google imagens.

(15)

De acordo com a termologia de Solos e Rochas-NBR 6502 (ABNT, 1995) os solos são identificados pela sua granulometria, consistência, plasticidade e algumas outras características, como: estrutura, cor, cheiro, forma dos grãos, friabilidade e presença de outros materiais.

Segundo o DNIT (2006), dentre as muitas formas de caracterização do solo, a granulometria é uma das mais importantes, mesmo que não permita conhecer todo comportamento do material.

A fim de demonstrar a classificação do solo tomando como base sua granulometria, a (ABNT, 1995) e o (DNIT, 2006), adotam os critérios descritos na Tabela1 abaixo:

Tabela 1: Classificação do solo pelo limite do tamanho dos grãos.

Fração Limites (mm)

DNIT, 2006 ABNT, 1995

Pedregulho 2 <Φ < 76,80 2 <Φ < 60

Areia grossa 0,42 <Φ < 2 0,60 <Φ < 2

Areia média - 0,20 <Φ < 0,60

Areia fina 0,075 <Φ < 0,42 0,06 <Φ < 0,20

Silte 0,005 <Φ < 0,075 0,002 <Φ < 0,06

Argila Φ < 0,005 Φ < 0,002

Fonte: (Adaptado de DNIT 2006 e ABNT 1995).

6.3 Métodos de Classificação dos Solos

Segundo Pinto (2006), a classificação através do Sistema Rodoviário é muito empregada em todo mundo. A Sistemática de HRB-AASHTO (American Association of State Highway and Transportation Officials) e o Sistema Unificado de Classificação de Solos (USCS) são os principais Sistemas Rodoviários utilizados para a tal classificação e foram originados nos Estados Unidos.

Ambos são sistemas que se baseiam na granulometria e nos limites de consistência e são recomendados para regiões onde o clima seja temperado, pois quando aplicado em solos de clima tropical apresentam uma série de discrepâncias.

Essas discrepâncias ocorrem por serem aplicadas a solos residuais, que comumente são encontrados em lugares de clima tropical, assim sendo contrário a regiões de clima temperado, que apresentam solos transportados, e se enquadram melhor nesse tipo de classificação.

Como apresentado anteriormente, os solos são apresentados em dois grupos e apresentam dois tipos de comportamento, o comportamento laterítico e o comportamento saprolítico.

(16)

grãos, associada formação de microfábrica esponjosa ou de pipoca. Além dos grãos não se apresentarem de forma lamelar, como nos argilo-minerais tradicionais e haver o envolvimento da caolinita pelos hidróxidos e óxidos de Fe e Al hidratado (Nogami e Villibor, 1995).

O comportamento saprolítico, as discrepâncias acontece devido às peculiaridades nas frações areia e silte, onde nessas frações ocorre elevado porcentagem de minerais distintos do quartzo. Desses minerais destacam-se as micas nas frações de areia e silte, e a caolinita, em forma de macrocristais, na fração de silte. Esses minerais apresentam formas e outras propriedades que interferem significativamente nas propriedades índices de solos, de forma diferente do quartzo, que geralmente é o constituinte normal nos solos não tropicais (Nogami e Villibor, 1995).

Para tanto, em 1981, Nogami e Villibor criaram um método de classificação que se aplica a solos residuais, que comumente são encontrados em regiões de clima tropical. Essa sistemática não se baseia nos limites de consistência, mas sim na sua granulometria e na resposta à compactação com energias diferentes.

6.4 Sistemática MCT - Apresentação

Segundo Fortes, et al. (2002), as classificações convencionais quando aplicadas em solos de clima tropical, apresenta sérias discrepâncias com relação ao seu comportamento geológico, como exemplo, dois solos de caráter geológicos distintos, sendo um laterítico e outro saprolítico, apresentam a mesma classificação e comportamentos geotécnicos diferentes.

Conforme a dificuldade aparecera na classificação de solos de clima tropical através dos métodos convencionais, Nogami e Villibor (1995) criaram o método que utiliza corpos de prova com dimensões reduzidas (50 mm de diâmetro), a sistemática MCT.

Na metodologia MCT, há dois tipos de grupos de ensaios, o mini-CBR (Califórnia Bearing Ratio) e o mini-MCV (Moisture Condition Value). O mini-CBR, fornece as características dos solos, como: condutividade hidráulica, contração, expansão, CBR e etc., as quais são características muito importantes para projetos de pavimentação; já o mini-MCV, define os parâmetros que permitem determinar os coeficientes e’ e c’, que são responsáveis pela classificação do solo de acordo com a sistemática MCT e podem se correlacionadas com algumas propriedades geotécnicas e determinar as propriedades referidas ao ensaio mini-CBR. Os dois grupos estão apresentados no diagrama da Figura 4.

(17)

O coeficiente e’ é calculado a partir do coeficiente d’, que é a inclinação da parte retilínea do ramo seco da curva de compactação, correspondente a 12 golpes do ensaio mini-MCV, e da perda de massa por imersão Pi, que é a porcentagem da massa que desagrega em relação à massa total de ensaio, quando submetida à imersão em água (Nogami e Villibor, 1995). É obtido através da expressão:

Onde:

Pi: é a perda da massa por imersão em (%)

d’: inclinação do ramo seco da curva de compactação (kg/m³ %)

Figura 4: Grupos de ensaios da Sistemática MTC. Fonte: Fortes et al.(2002).

6.4.1 Classificação dos Solos através da Sistemática MCT

(18)

Segundo Fortes, et al. (2002), através da classificação MCT, a classe laterítica apresenta três subdivisões e a saprolítica quatro subdivisões, conforme apresentadas abaixo:

- Solos lateríticos, que são representados pela letra (L), subdivididos em: LA - areia laterítica quartzosa; LA’ - solo arenoso laterítico; LG’ - solo argiloso laterítico.

- Solos saprolíticos, que são representados pela letra (N), subdivididos em: NA – areias, siltes e misturas de areias e siltes com predominância de grão de quartzo e/ou mica, não laterítico; NA’– misturas de areias quartzosas com finos de comportamento não laterítico (solo arenoso); NS’– solo siltoso não laterítico; NG’– solo argiloso não laterítico.

De acordo com Fortes, et al. (2002), para a classificação dos solos laterítico ou não laterítico, através do método MCT, utiliza-se o gráfico, que está representado na Figura 5, no qual a linha tracejada separa os dois tipos de solo, já o comportamento mecânico e hidráulico deve ser determinado através da Figura 6.

Figura 5: Classificação de solos pela determinação da Sistemática MCT. Fonte: (Adaptado de Fortes et al. 2002).

A Figura 5 é uma maneira rápida e prática de se identificar o comportamento do solo do tipo laterítico e não laterítico, através do método MCT. O gráfico foi proposto por Fortes e Nogami, com o intuito de facilitar o trabalho de classificação de um solo tropical, já que pode ser feita em campo, utilizando aparelhos simples e de baixo custo. Baseia-se em índices empíricos e determinações qualitativas.

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designou o método expedito das pastilhas, que torna mais rápida e eficiente à classificação. Esse método vem facilitar a execução do ensaio, por permitir a uso de uma mão de obra menos especializada, com o uso reduzido de solo e auxilio de aparelhos mais simplificados.

Este método esta em vigor desde 1997, quando Fortes apresentou uma proposta de normalização a 1ª Câmara Permanente de Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Mackenzie e a partir daí a sistemática MCT tem sido utilizada com sucesso em todo o país, principalmente onde tem a ocorrência de solos tropicais.

Segundo Nogami e Villibor (1995), o gráfico simplifica a identificação dos grupos MCT. Permite a classificação levando em consideração a penetração versus a contração diametral. Esse método baseia-se em pastilhas moldadas em anéis de inox, secadas, onde se verifica a contração diametral e submetidas à reabsorção de água, observa-se o aparecimento de trincas, expansão e a resistência a penetração de uma agulha padrão.

(20)

Figura 6: Propriedades e utilização dos grupos de solos da MCT. Fonte: DNIT (2006).

CLASSES N - SOLOS DE COMPORTAMENTO ''NÃO LATERÍTICO'' L - SOLOS DE COMPORTAMENTO ''LATERÍTICO''

GRUPOS NA AREIAS ARENOSOS NA' NS' SILTOSOS ARGILOSO NG' LA AREIAS LA' ARENOSOS ARGILOSOS LG'

GRANULOMETRIA TÍPICA (MINERAIS) (1) siltosas, siltes areias,areias (q)

areias siltosas, areias argilosas

silte (k, m), siltes arenosos e argilosos argilas, argilas arenosas, argilas siltosas areias com

pouca argila areias argilosas, argilas arenosas argilas, argilas arenosas

CAPACIDADE DE SUPORTE (2) Mini CBR sem imersão (%)

Muito alto > 30

Alto a médio Alto Médio a alto Alto Alto Alto e muito alto Alto Alto 12 - 30

Média 4 - 12 Baixo < 4

Perda de Suporte por

imersão

Alta > 70

Média a baixa Baixa Alta Alta Baixa Baixa Baixa Média 40 - 70

Baixa < 40

EXPANSÃO (%) Alta > 3 Baixa Baixa Alta Alta e média Baixa Baixa Baixa (2) Média 0,5 - 3

CONTRAÇÃO (%) Média 0,5 - 3 Baixa à média Baixa à média Média Alta e média Baixa Baixa à média Média a alta (2) Baixa < 0,5

PERMEABILIDADE

log (k(cm/s)) (2)

Alta > (-3)

Média a alta Baixa Média a baixa Baixa a média Média a baixa Baixa Baixa Média (-3) a (-6)

Baixo < (-6)

PLASTICIDADE

(%) IP LL

Baixa a NP Média a NP Média a alta Alta NP a baixa Baixa a média Média a alta Alto > 30 > 70

Média jul/30 30 - 70 Baixo < 7 < 30

PROPRIEDADES TÍPICAS DOS GRUPOS DOS SOLOS

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7 METODOLOGIA

Para o desenvolvimento deste projeto, a primeira etapa a ser cumprida é a coleta de solo no trecho determinado, a fim de tomar amostras, que posteriormente serão classificadas através da sistemática MCT. As amostras serão recolhidas, secas ao ar, separadas em sacos com 50 kg, etiquetadas e armazenadas. Estas amostras serão ensaiadas no Laboratório de Engenharia Civil da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, Campus de Sinop/MT. Os materiais e método utilizado na metodologia MCT são estabelecidos por Nogami e Villibor (1995).

7.1 Equipamentos

Para a realização dos ensaios, serão necessário anéis de aço inoxidável de diâmetro interno de 20 ± 0,05mm, 5,0mm de altura e espessura da parede de 3 mm; cuba d’água; dispositivo de medida (paquímetro); espátula flexível; estufa com capacidade de manter temperatura de 60°C; fio de nylon; peneiras de malhas quadradas, com aberturas de 0,42 e 2,00mm; penetrômetro padrão de 10g de massa e agulha de 1,3 de diâmetro; papel filtro grosso e fino e placa de vidro plano esmerilhado. Os equipamentos estão ilustrados abaixo:

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Figura 8: Cuba d'água. Fonte: Google imagens.

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Figura 10: Espátula flexível. Fonte: Google imagens.

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Figura 12: Fio de nylon. Fonte: Google imagens.

Figura 13: Peneiras de malhas quadradas, com aberturas 0,42 e 2,00mm. Fonte: Google imagens.

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Figura 15: Papel filtro grosso e fino. Fonte: Google imagens.

Figura 16: Placa de vidro plana esmerilhado. Fonte: Google imagens.

7.2 Procedimento de ensaio

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Figura 17: Ilustração dos pontos de coleta de material para ensaio. Fonte: (Adaptado de SEPLAN, 2001).

Cada local de coleta deverá ser devidamente marcado, através da localização geográfica (GPS). Cada embalagem com o material coletado terá que conter a identificação, como km no qual foi coletado, nome da rodovia e o seu posicionamento geográfico.

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guardadas, para a posterior caracterização pela sistemática MCT, através do método das pastilhas.

7.2.1 Caracterização geotécnica

Como mencionado anteriormente, as classificações geotécnicas tradicionais apresenta dois principais métodos que usados em obras viárias: a HRB – AASHTO (American Association of State Highway and Transportation Officials), e adotada pela ASTM e o Sistema Unificado de Classificação de Solos (USCS) que se baseia em uma proposta de Casagrande (1948), e também foi adotado pela ASTM (Nogami e Villibor, 1995).

Segundo Villibor (2009), essas metodologias tradicionais apresentam uma serie de limitações e deficiências para o estudo do uso de solos na pavimentação, tanto com relação aos aspectos de classificação geotécnicas dos solos e também para os critérios de escolha e dosagem de materiais para utilização em bases.

A classificação HRB-AASHTO é a mais utilizada no meio rodoviário, contudo classifica e hierarquiza os solos tipo tropical de maneira inadequada. Devido a essa classificação inadequada, solos que se classificam no grupo A-7-5, comportam-se como um ótimo subleito, quando compactados adequadamente, caso laterítico ou como um péssimo subleito, caso saprolítico (Nogami, 2009).

Os solos do grupo A-4, também são exemplos de dessa classificação inadequada, pois quando são de comportamento laterítico, são utilizados com sucesso em bases de pavimentos e atingem um valor superior a 30% de CBR, na condição ótima ou superior a 80% na energia intermediária. Já para o comportamento saprolítico do mesmo grupo, apresenta um péssimo subleito e um CBR de ordem 3%, na condição ótima e energia normal (Nogami e Villibor, 1995).

7.2.2 Método das Pastilhas

De acordo com Nogami e Villibor (1995), para a execução através do método de pastilhas, para a classificação da sistemática MCT, deve-se coletar amostra seca ao ar, em seguida passar na peneira de 0,42 mm, que deverá estar dentro das normas da ABNT. A fração que passar da peneira 0,42 mm deve ser umedecida e moldada em anéis de inox com dimensões de 20 mm de diâmetro interno e 5 mm de altura. Imediatamente após a moldagem a pastilha deve permanecer em repouso por 8 horas no mínimo.

A fim de obter uma consistência adequada, coloca-se a amostra em uma placa de vidro esmerilhada, e se preciso deve-se molhá-la ou secá-la. Efetua-se uma espatulação eficaz, para que alcance um teor de umidade onde o penetrômetro, penetre 1 mm na pastilha.

(28)

em 60°C. Os anéis devem permanecer na estufa por no mínimo 6 horas ou 12 horas se forem secos ao ar livre.

Por fim, determina-se à contração diametral do solo, com o auxílio de paquímetro; a embebição d’água, onde deve ficar em repouso por cerca de 2 horas e após a reabsorção de água, submeter à pastilha a penetração com o penetrômetro padrão.

Após a obter os valores da contração diametral e da penetração, é possível a classificação do solo nos grupos da sistemática MCT, no gráfico apresentado na Figura 17.

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8 CRONOGRAMA

Abaixo esta o gráfico representando o cronograma que deverá ser seguido para a conclusão do trabalho de conclusão de curso:

Ano 2014

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul

Coleta a Campo

Realização dos Ensaios

Análise dos Resultados

Correções, formatação e conclusão

Entrega do TCC

(30)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6489:

Determinação do limite de liquidez. Rio de Janeiro, RJ, 1984 a. 6p.

___. NBR 6502: Solos e rochas. Rio de Janeiro, RJ, 1995. 18p.

___. NBR 7180: Solo - determinação do limite de plasticidade. Rio de Janeiro, RJ, 1984c. 3p.

___. NBR 7181: Solo - análise granulométrica. Rio de Janeiro, RJ, 1984c. 13p.

DENATRAN – DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO. Disponível em:

http://www.pinesso.com.br/noticias/geral/frota-de-caminhoes-cresce-150-9-em-13-anos-em-mt. Acesso em: 10 de outubro de 2013.

DNER – DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE ROLDAGEM. MANUAL

DE IMPLANTAÇÃO BÁSICA. 2ª. ed. Rio de Janeiro, 1996. 169p. (IPR. Publ., 696).

DNIT- DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRASNPORTES.

Manual de Pavimentação. 3ª ed. Rio de Janeiro: IPR/DNIT, 274p, 2006. (IPR. Publ., 719).

FORTES, R. M., MERIGHI, J. V. E ZUPPOLLINI NETO, A. Método das pastilhas

para identificação expedita de solos tropicais. In: 2º Congresso Rodoviário

Português. Lisboa, 2002. Disponível em:

http://meusite.mackenzie.com.br/rmfortes/publicacoes/METODO_DAS_PASTILHAS_ PARA_IDENTIFICACAO_EXPEDITA_DE_SOLOS_TROPICAIS.pdf. Acesso em: 21 de setembro de 2013.

NOGAMI, J.S. e COZZOLINO, V.M.N. A Identificação de Solos Tropicais: dificuldades e proposta de um método preliminar. In: 20a Reunião Anual de Pavimentação. Anais... v.2. Fortaleza, 1985.

NOGAMI, J.S. e VILLIBOR, D.F. Ampliação do uso da metodologia MCT no estudo de solos tropicais para pavimentação. In: 28ª Reunião Anual de Pavimentação. Belo Horizonte, MG, 1994, v.1, pp. 184-209.

NOGAMI, J.S. e VILLIBOR, D.F. Caracterização e Classificação Gerais de Solos para Pavimentação: Limitação do Método Tradicional - Apresentação de uma Nova Sistemática. In: 15ª Reunião Anual de Pavimentação. Belo Horizonte, 1980.

(31)

PINTO, C. S. Curso Básico de Mecânica dos Solos. 3ª. Ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.

SENÇO, WLASTERMILER DE. Manual de técnicas de pavimentação: volume 1.

2ª. ed. ampl. São Paulo: Pini, 2007.

SIMIONI, C. F. Estudo da estabilização de solos com cal na região de Sinop-MT para fins de pavimentação. Sinop, MT, 2011. 46p.

Referências

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