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Análise da qualidade ambiental urbana de Ângulo-PR

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

SARA MACHADO DE MORAIS PAZINI

ANÁLISE DA QUALIDADE AMBIENTAL URBANA DE ÂNGULO-PR

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAMPO MOURÃO 2019

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SARA MACHADO DE MORAIS PAZINI

ANÁLISE DA QUALIDADE AMBIENTAL URBANA DE ÂNGULO-PR

Trabalho de Conclusão de Curso 2 (TCC 2), do curso de Engenharia Ambiental, do Departamento Acadêmico de Ambiental (DAAMB), do Câmpus Campo Mourão, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Ambiental. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Maristela Denise Moresco Mezzomo

Co-orientadora: Prof.ª Dr.ª Morgana Suszek Gonçalves.

CAMPO MOURÃO 2019

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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Campus Campo Mourão

Diretoria de Graduação e Educação Profissional Departamento Acadêmico de Ambiental - DAAMB

Curso de Engenharia Ambiental

TERMO DE APROVAÇÃO

ANÁLISE DA QUALIDADE AMBIENTAL URBANA DE ÂNGULO-PR

por

SARA MACHADO DE MORAIS PAZINI

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado em 03 de julho de 2019 como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Ambiental. O candidato foi arguido pela Banca Examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a banca examinadora considerou o trabalho APROVADO.

__________________________________ Prof.ª Dr. ª Maristela Denise Moresco Mezzomo

__________________________________ Prof.ª Dr.ª Morgana Suszek Gonçalves

__________________________________ Prof.ª Dr. ª Vanessa Medeiros Corneli

__________________________________ Eng.ª Ambiental Anne Caroline Sampaio Vaz

O Termo de Aprovação assinado encontra-se na coordenação do curso de Engenharia Ambiental.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente sou grata a Deus, o qual foi o meu refúgio, minha fortaleza e por ter permitido a finalização desta pesquisa, por ter me guiado, por não ter deixado desistir, assim permitindo a conclusão da minha graduação.

Agradeço aos meus pais que sempre confiaram em mim, me deram apoio e palavras de consolo quando precisei. Ao Luiz Francisco que nunca mediu esforços para nos sustentar e a Carmi Silvia que sempre esteve ao meu lado e que nada seria sem ela, mesmo longe sempre orando e me ajudando com seu amor e paciência, além de sempre confiar na minha capacidade.

Ao meu marido, Marcos Aurélio, que Deus colocou no meu caminho para somar, me ajudou nos meus estudos, a me centrar e acreditar que sempre fui capaz naquilo que eu me propunha a fazer. Esteve ao meu lado nesses três anos finais do curso, ouvindo minhas lamentações em momentos críticos e secando minhas lágrimas quando preciso, me deu carinho e amor, sempre estava ao meu lado sendo um anjo na minha vida, me alegrando e incentivando todos os dias. Agradeço por acreditar em mim, reforçando que tudo era possível, que em meio a tantas mudanças, trabalhos, reformas, estágio e compromissos, conseguiria seguir a diante com a pesquisa e que finalizaria com sucesso, obrigada por todo suporte, por ter me presenteado com duas cachorras lindas, por ter me dados os melhores conselhos e por todo apoio diário!

A minha linda e amada orientadora, Professora Maristela Mezzomo, que desde o momento que a conheci em sala de aula no terceiro período me apaixonei pela sua didática, seu estilo e pensamentos da vida. Minha meta era tê-la como orientadora e que pertencesse à defesa do meu TCC. Sou grata por toda sua dedicação com o nosso trabalho, por me incentivar, por trazer essa proposta de planejamento da paisagem e sua importância para a nossa qualidade de vida, por ter tido a oportunidade de criar folders com paisagens que vivi intensamente e que hoje é distribuído pelos eventos sobre o meio ambiente. Sou grata porque me ouviu, quando eu estava em processo de mudança (de solteira para casada) em meio ao caos de estudos e compromissos com as nossas pesquisas e não desistiu de mim.

Aos meus companheiros de projeto que hoje já são Engenheiros Ambientais, Marcos Polinarski, Anne Sampaio e Michele, que me ajudaram com a metodologia

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desta pesquisa e me auxiliaram quando eu mais precisei. Vocês foram fundamentais para esse trabalho de conclusão de curso acontecer!

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RESUMO

A expansão urbana desordenada ocasiona mudanças ao meio ambiente, seja ela a mudança da paisagem, consequências ambientais e situações lastimáveis de habitação da população. Logo, um planejamento adequado da paisagem é fundamental, para melhorias e organização estrutural de um município como uma ferramenta teórico-metodológica. A análise do planejamento da paisagem e o estudo da qualidade ambiental urbana são áreas potenciais para a atuação de um Engenheiro Ambiental, se tratando de um instrumento de gestão urbana municipal. A fim de não faltar o acesso a direitos básicos à população e o desenvolvimento do ambiente em concordância com à conservação da natureza no meio urbano, este estudo objetivou analisar a qualidade ambiental da cidade de Ângulo – PR. A metodologia envolveu a aplicação de indicadores ambientais disponibilizados pelo Programa Cidades Sustentáveis, que se dividiram em dois grupos: cobertura da terra e saneamento básico. Para este, os dados foram obtidos por meio de estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010), SNIS (2016) e prefeitura municipal. Para a cobertura da terra, os dados foram obtidos a partir de imagens de satélite SASPlanet e feito mapeamento com o software livre QGIS 3.6. A aplicação dos indicadores permitiu a elaboração de três mapas: divisão de setores censitários, cobertura da terra e saneamento básico. A partir da análise dos mapas, dados e informações, os resultados demonstraram que a cidade apresenta classes de cobertura da terra que contribuem positivamente para a qualidade ambiental urbana, porém a quantidade de solo exposto prejudica esta situação. Quanto ao indicador de saneamento, a cidade apresenta carência em relação à infraestrutura, demonstrando necessidade de investimentos e atenção. Apesar dessa carência, o nível da qualidade ambiental de Ângulo foi considerado como bom, devido, principalmente, aos espaços com presença de cobertura vegetal e a presença expressiva de edificações de até 4 pavimentos com mais de 20% de vegetação.

Palavras-chave: Planejamento da Paisagem, Cobertura da Terra, Saneamento

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ABSTRACT

Disorganized urban sprawl causes changes to the environment, be it landscape change, environmental consequences, and disgraceful housing situations. Therefore, adequate planning of the landscape is fundamental for improvements and structural organization of a municipality as a theoretical-methodological tool. The analysis of landscape planning and the study of urban environmental quality are potential areas for the performance of an Environmental Engineer, if it is a municipal urban management tool. In order not to lack access to basic rights to the population and the development of the environment in agreement with the conservation of nature in the urban environment, this study aimed to analyze the environmental quality of the city of Angulo - PR. The methodology involved the application of environmental indicators provided by the Sustainable Cities Program, which were divided into two groups: land cover and basic sanitation. For this, the data were obtained through studies of the Brazilian Institute of Geography and Statistics (2010), SNIS (2016) and city hall. For land cover, data were obtained from satellite images of SASPlanet and mapped with free software QGIS 3.6. The application of the indicators allowed the elaboration of three maps: division of census tracts, land cover and basic sanitation. From the analysis of the maps, data and information, the results showed that the city presents classes of land cover that contributes positively to the urban environmental quality, but the amount of soil exposed damages this situation. As for the sanitation indicator, the city is deficient in relation to infrastructure, demonstrating the need for investments and attention. Despite this lack, the environmental quality level of Angle was considered as good, mainly due to the spaces with presence of vegetation cover and the expressive presence of buildings of up to 4 floors with more than 20% of vegetation.

Keywords: Landscape Planning, ground cover, basic sanitation, environmental

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Localização da área de estudo... 10 Figura 2- Identificação dos setores censitários urbanos de Ângulo – PR. ... 15 Figura 3 - Mapa de cobertura da terra da área urbana de Ângulo – PR... 17 Figura 4 - Praças e espaços verdes públicos existentes na cidade de Ângulo – PR. ... 21 Figura 5-Infraestrutura inadequada das ruas de Ângulo-PR. ... 22 Figura 6 - Mapa da infraestrutura do saneamento básico na cidade de Ângulo – PR. ... 23 Figura 7 : Avenida sem canteiro e com infiltração prejudicada. ... 26

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1- Legenda de classificação para a cobertura da terra. ... 12 Quadro 2 - Parâmetros para a análise quantitativa dos indicadores de saneamento básico. ... 13 Quadro 3 – Exemplares das classes mapeadas com suas respectivas imagens de satélite . ... 19

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Descrição dos setores censitários urbanos em relação à área e população. ... 16 Tabela 2 – Ocorrência dos itens mapeados da legenda do grupo cobertura da terra. ... 18

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 1 2 OBJETIVOS ... 2 2.1 OBJETIVO GERAL _______________________________________________ 2 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ________________________________________ 2 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 3 3.1 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM ___________________________________ 3 3.2 QUALIDADE AMBIENTAL URBANA __________________________________ 5 3.3 INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS _________________________________ 6 3.4 ÁREAS VERDES URBANAS ________________________________________ 7 3.5 SANEAMENTO BÁSICO ___________________________________________ 8 4 MATERIAL E MÉTODOS ... 9 4.1 ÁREA DE ESTUDO _______________________________________________ 9 4.2 METODOLOGIA ________________________________________________ 10 4.3 COBERTURA DA TERRA _________________________________________ 11 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 15 5.1 COBERTURA DA TERRA _________________________________________ 16 5.2 SANEAMENTO BÁSICO __________________________________________ 22 5.3 QUALIDADE AMBIENTAL URBANA _________________________________ 25

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1 INTRODUÇÃO

A expansão urbana desordenada leva à verticalização das cidades, o aumento de solo exposto em bairros novos, com a falta de planejamento adequado, logo, resultando em mudanças na dinâmica da paisagem, a qual nem sempre vem acompanhada de melhorias para a qualidade ambiental e de vida aos cidadãos (ESTEVEZ; NUCCI, 2010).

O meio ambiente sofre à medida com que as cidades se expandem, sendo que nem sempre é ordenada tal expansão, acarretando problemas no âmbito econômico, social e ambiental. Assim, na medida em que as cidades crescem, problemas como inundações, desconforto térmico, ausência de espaços verdes, poluição – ar, água e solo -, falta de saneamento básico, entre outros são fatos apresentados (JESUS, 2006).

O Brasil possui sérios problemas com esses crescimentos desordenados, dos bairros e centros das cidades, assim havendo ineficiência no planejamento urbano com a necessidade de ser resolvido, como o saneamento básico, onde contempla o abastecimento de água potável, coleta de resíduos e esgotamento sanitário, sendo um dos fatores que corroboram para a qualidade de vida da população. Esta falta de estrutura eficaz afeta de forma direta a saúde das pessoas e a qualidade ambiental urbana. Estes aspectos, quando discutidos sob a ótica ambiental, buscam evidenciar a relação entre o ambiente e as pessoas.

Logo, poder compreender como está a estrutura desses aspectos, se torna o primeiro passo para avaliar tais condições. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo desenvolver um estudo sobre a qualidade ambiental urbana na cidade de Ângulo, localizada na região norte central do estado do Paraná.

Este município foi escolhido com o critério de obter menos de 10.000 habitantes, o qual há um território de 106,021 km² (IBGE, 2010), podendo haver expansão urbana, ou seja, planejar como será executada essa expansão e sua importância é o escopo do planejamento da paisagem na qualidade ambiental urbana.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar a qualidade ambiental da área urbana do município de Ângulo–PR, por meio de indicadores ambientais.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Aplicação de indicadores de saneamento básico e cobertura da terra;

 Elaboração do mapa de cobertura da terra;

 Elaboração do mapa de distribuição do saneamento básico;

 Análise dos aspectos de cobertura da terra;

 Análise dos aspectos de saneamento básico;

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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Os principais temas envolvendo este trabalho foram: planejamento da paisagem, qualidade ambiental urbana, indicadores socioambientais, áreas verdes urbanas e saneamento básico.

3.1 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM

O Planejamento da Paisagem é um instrumento da política do meio ambiente, vigente em lei na Alemanha, que se constitui como um importante instrumento para a organização do espaço daquele país. Vem sendo utilizado por diversos países e surge como uma proposta de conciliação entre as necessidades que caracterizam a sociedade moderna e os efeitos que a intervenção humana causa sobre o meio físico. Desta forma, conciliando o Planejamento da Paisagem e a preocupação com a qualidade ambiental (VALASKI, 2013, p.37).

Segundo Nucci (1998, p.210) “o Planejamento da Paisagem pode ser entendido como uma contribuição ecológica e de design para o planejamento do espaço, onde se procura uma regulamentação dos usos do solo e dos recursos ambientais”.

Como cita Garcias (2001, p.275) “o planejamento ambiental urbano, além de estruturação da cidade para suas atividades normais [...] deve considerar a capacidade de sustentação ambiental do ambiente natural sobre o qual a cidade se desenvolve”. O autor também acrescenta, que conforme “o ambiente urbano é degradado” isto afeta diretamente na saúde da população, pois começam a reaparecer as doenças que antes estavam erradicadas, ressurgem como a dengue, cólera, febre amarela. O que se vê atualmente nos meios de comunicação, são focos destas situações, além de outras que estão em processo de mutação como, H1N1, H2N3, necessitando imediatamente de não se fazer o crescimento desenfreado da urbanização sem que se analise o planejamento.

De acordo com Mota (1999 apud UGEDA JÚNIOR, 2014, p.102),

O aumento da população e a ampliação das cidades deveria ser sempre acompanhado do crescimento de toda a infraestrutura urbana, de modo a proporcionar aos habitantes uma mínima condição de vida [...] a ordenação deste crescimento faz-se necessária, de modo que as influências que o

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mesmo possa ter sobre o meio ambiente não se tornem prejudiciais aos habitantes.

Monte-Mór (2006) citou um exemplo de sucesso de um planejamento urbano, onde ocorreu o primeiro plano regulador no século XIX, incluindo a demolição e a construção de milhares de casas, implantação de infraestrutura, parques, avenidas e área central da cidade. Segundo esse mesmo autor, este episódio influenciou todo o mundo ocidental, feito na cidade de Paris pelo Barão Georges-Eugène Haussmann, além de outros tantos passos que foram sendo executados, ele exemplifica a evolução dos pensamentos do planejamento urbano e a necessidade de visar a parte “ecológica” nisso, não somente avanços tecnológicos, medidas industriais etc e como isso influenciou no Brasil, onde

as periferias urbanas precárias proliferaram com áreas de sub-habitação e ausência de serviços urbanos e sociais básicos. Essa suburbanização precária que se iniciou nas grandes cidades produziu periferias pobres parcialmente integradas à dinâmica urbana (MONTE-MÓR,2006, p.63). Esses serviços urbanos seriam habitação, saneamento básico, controle do uso da terra, transporte coletivo, saúde e outros. Com isso, entende-se a necessidade de considerar as questões ambientais na tomada de decisões relativas ao planejamento urbano e todas as suas consequências (UGEDA JÚNIOR, 2014, p.103). Pois quando não são considerados, o ambiente urbano é cada vez mais degradado e o ser humano sente, física e psicologicamente os problemas decorrentes do planejamento inadequado como a poluição do ar, da água, do solo, alterações do microclima, níveis baixos de saneamento ambiental, alto consumo de energia e de combustíveis fósseis (NUCCI; FERREIRA; VALASKI, 2014, p.732).

Gascho (2006) acrescenta que nos últimos duzentos anos de crescimento populacional e econômico desordenados, provocaram o desequilíbrio ecológico e a degradação do meio ambiente físico e social, gerando graves consequências e contribuindo para uma maior deterioração do espaço geográfico.

Portando, o planejamento, acarreta uma grande probabilidade de dar certo o resultado daquilo que for executado. Ele se dá para o planejamento da paisagem, pois nele é pensado em detalhes e aspectos que causam boas consequências ao uso e ocupação do solo, auxiliando ambientalmente, socialmente e economicamente, sendo um instrumento fundamental para a vida humana.

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3.2 QUALIDADE AMBIENTAL URBANA

Há aspectos que estão diretamente proporcionais à qualidade, como áreas verdes, permeabilização do solo, planejamento adequado da mobilidade urbana, qualidade da água de um manancial que depende do correto uso e das atividades desenvolvidas, qualidade do ar, saneamento básico evitando infestações e proliferações de parasitas, moscas, ratos e poluições em geral. Consequentemente, com o crescimento demográfico e dos municípios, a preocupação só aumenta em relação a esses aspectos.

A respeito da vegetação, Wolfram e Monteiro (2011) citam que são precursores na alteração do microclima alterando a sensação térmica, além das áreas arborizadas em geral que geram maior sensação de conforto térmico para o pedestre. Ou seja, áreas com altas concentrações populacionais, concreto, com alta área de impermeabilização do solo, grandes movimentações de automóveis, proporcionam uma sensação térmica maior que o habitual daquele local, para isso, sempre se fazendo necessário o investimento para que haja qualidade ambiental urbana nos bairros, municípios e cidades, garantindo o bem comum.

Gascho (2006, p.15), descreve que a qualidade ambiental “depende de um conjunto de processos, em nível urbano e rural e de políticas adotadas em todas as esferas: federal, estadual, municipal, pública ou privada”, além de ser considerado pela autora como um objeto da percepção humana, possibilitando a aprovação ou a reprovação e consequentemente o repúdio ao ambiente desenvolvido.

Não é somente uma percepção humana que qualifica um ambiente dentro do padrão de qualidade ou não, mas auxilia para a população estar ativa nos programas de controle e preservação ambiental urbana (GARCIAS, 2001), além dos dados empíricos de cada fator analisado.

Quanto as esferas, os municípios precisam de planos e estatuto como Planejamento Ambiental, Planejamento Municipal, Plano Diretor e Estatuto da Cidade as quais visem todos os pormenores garantindo a qualidade ambiental, o destino dos resíduos sólidos, o dimensionamento do saneamento, os aspectos das infraestruturas, o bem-estar cultural, logo, garantindo saúde pública, educação, além da cobertura vegetal, mobilidade urbana.

Quanto ao fato de investir na qualificação de calçadas e ciclovias não somente contribui para a melhora da mobilidade urbana, mas, também, para a qualidade

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ambiental tendo menos emissões atmosféricas, na qualidade de vida dos habitantes através da redução da incidência de doenças relacionadas ao sedentarismo, na segurança no aspecto de mais pessoas circulando o mesmo espaço (HAGEMANN, 2017).

Hagemann (2017, p.1) o caminhar “contribui para aumentar as interações sociais entre vizinhos e este movimento, por sua vez, é o que cria, com o tempo, a sensação de familiaridade e pertencimento a determinado local” ainda acrescenta que é uma cadeia de variáveis, quando combinadas, estimulam o bem-estar.

3.3 INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS

Ugeda Jr. (2014, p.103) descreve que os indicadores ambientais para as tomadas de decisões no Planejamento da Paisagem Urbana se complementam, trazendo o resultado desejado, sendo um instrumento de gestão ambiental.

Garcias (2001, p. 275) sugere que haja “clareza nos aspectos conceituais e de estruturação dos indicadores” que seja um indicador visual, para a sociedade se manter ciente de como está o controle e a preservação ambiental do seu município ou bairro. O mesmo autor ainda sugere indicar como referencial a qualidade das águas, sendo simples e objetivo, facilitando a participação deles.

Porém, para Silverio et al. (2014), estabelecer um indicador em qualquer situação, é uma tarefa desafiadora, pois escolher, determinar ou até mesmo delimitá-los não significa que estejam atendendo a demanda pela qual foram estabelecidos.

Ugeda Jr (2014, p.110-111) sugere alguns indicadores nas áreas ambientais, habitacionais, urbanas, sanitárias e sociais, como a qualidade da água, do ar e do solo, condições de habitabilidade, transporte, educação, segurança, poluição sonora e visual, mortalidade, assistência médica, hospitalar e condições socioeconômicas.

Todo planejamento agregará técnicas “capazes de capacitar os planejadores urbanos a lidarem com os indicadores físicos do meio de modo concreto” (UGEDA JR, 2014, p.110-111).

Os indicadores, como instrumento de gestão, são fundamentais para fixar metas de resultados e promover a participação da sociedade civil como corresponsável pelas decisões tomadas nas cidades e o Programa Cidades Sustentáveis, aponta 260 indicadores básicos associados aos Objetivos de

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Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU em nível global, como um aprimoramento da administração , tais como: abastecimento público de água potável, rede de esgoto, esgoto que recebe algum tipo de tratamento, ciclovia e coleta seletiva.

Estes são responsáveis para alcançar o acesso universal e equitativo à água potável, reduzir significativamente a poluição marinha, aumentar o acesso a sistemas de transporte seguros e sustentáveis, reduzir a geração de resíduos por meio de prevenção, redução, reciclagem e reutilização.

3.4 ÁREAS VERDES URBANAS

Segundo Cavalheiro et al. (1999, p.7) as áreas verdes são “espaços livres onde o elemento fundamental de composição é a vegetação” devendo satisfazer os aspectos ecológico-ambiental, estético e de lazer. “Vegetação e solo permeável (sem laje) devem ocupar, pelo menos, 70% da área; devem servir à população, propiciando um uso e condições para recreação”. E o mesmo autor acrescenta que áreas como canteiros, pequenos jardins de ornamentação, rotatórias e arborização não podem ser considerados áreas verdes, mas sim "verde de acompanhamento viário".

Cunico et al. (2002), cita que a falta de áreas verdes e locais com maior adensamento urbano apresentaram um aquecimento do ar mais acelerado e temperaturas mais elevadas, do que as áreas não edificadas com vegetação.

A cobertura vegetal para Nucci e Cavalheiro (1999, p. 30) desempenham várias funções como estabilizar superfícies, manter a manutenção da qualidade da água e do ar, melhorar a interação entre as atividades humanas e o meio ambiente, fornecer alimentos, proteção às nascentes e mananciais, etc.

A fim de que as mesmas desempenham um papel satisfatório, devem ser abordadas de forma integrada ao planejamento de modo que o m² de área verde pública deve ser de 12 a 36 m² por habitante urbano (CAVALHEIRO e DEL PICCHIA, 1992).

Os bairros criados nos últimos anos, normalmente apresentam solo exposto e pouca vegetação. A pulação não prioriza a plantação de vegetação em suas áreas particulares devido ao trabalho, custo e tempo. Para tanto, “propriedades próximas de áreas verdes ou possuindo vegetação tendem a possuir maior valor no mercado

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imobiliário” (LOURENÇO et al. 2016, p.114). Os benefícios das áreas verdes urbanas ou florestas urbanas proporcionam uma economia três vezes maior que o custo da manutenção destas áreas (USDA Forest Service, 2016)

3.5 SANEAMENTO BÁSICO

Em relação ao saneamento básico, a situação é alarmante, considerando a qualidade de vida nas cidades. O cidadão urbano brasileiro convive com e sofre as consequências da miséria, da degradação ambiental, assim como do desperdício de recursos naturais (JESUS, 2006).

O saneamento básico está vigente na Lei nº 11.445, de 5 de Jan. 2007 a qual estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico e aponta os princípios fundamentais da universalização do acesso à população ao saneamento básico, em todas as áreas urbanas.

Os princípios que apontam esta lei proporcionam benefícios à saúde, a economia e ao meio ambiente. Portanto, aplicando-se a lei na infraestrutura aos planos e Planejamentos da Paisagem, consequentemente, os níveis da qualidade ambiental urbana e seus indicadores estarão positivos, mantendo a sustentabilidade e qualidade do município.

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4 MATERIAL E MÉTODOS

Esta seção contém a área de estudo e os materiais e métodos necessários para a execução do trabalho.

Primeiramente foi fundamentado todos os temas necessários para a execução das demais etapas. Em seguida, foram coletados dados sobre o município e feito o mapeamento da cobertura da terra. Posteriormente, foi realizado o levantamento de dados de saneamento por dados do IBGE (2010) e por fim, fez-se a análise dos resultados e uma breve conclusão.

4.1 ÁREA DE ESTUDO

A área urbana do município de Ângulo – PR foi escolhida para o estudo (Figura 1).

O município de Ângulo está localizado na mesorregião geográfica norte central paranaense e microrregião geográfica de Astorga do estado do Paraná. Encontra-se entre as coordenadas geográficas 23º 11' 41'' latitude sul e 51 º 54 ' 55 '' longitude oeste. Conta com população estimada para 2018, de 2.927 habitantes, sendo 2.253 moradores da área urbana (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2010 e 2018; INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, 2018).

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Figura 1 - Localização da área de estudo.

Fonte: Elaborada pelo autor (2019).

4.2 METODOLOGIA

A análise do planejamento da paisagem e o estudo da qualidade ambiental urbana são áreas potenciais para a atuação de um Engenheiro Ambiental, pois se trata de um instrumento de gestão urbana municipal. Diante disso, esta proposta envolve a aplicação de indicadores de qualidade ambiental, selecionados com base no Programa Cidades Sustentáveis (2018).

Os indicadores que foram analisados são: cobertura da terra, saneamento básico, os quais agregam rede de esgoto, esgoto que recebe algum tipo de tratamento, abastecimento público de água potável e coleta de resíduos, obtendo a discussão para a qualidade ambiental urbana.

51°53'2.32"W 51°53'15.42"W 51°55'5.70"W 51°54'41.51"W 51°54'16.15"W W 2 3 °1 1 '3 8 .9 7 "S 2 3 °1 1 '52 .01 "S

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4.3 COBERTURA DA TERRA

O Programa Cidades Sustentáveis1 nomeia área verde na zona urbana e

propõe avaliar a presença de vegetação e a contribuição para a qualidade ambiental, mas optou-se por substituir o nome por cobertura da terra, pois o foco é a cobertura vegetal, espaços edificados e áreas impermeabilizadas.

Diante dessa substituição, busca-se analisar os aspectos da paisagem presentes no ambiente urbano por imagens de satélite do Bing Aerials (2018) e mapeado a partir do software QGIS 3.6.0. A legenda utilizada para tal indicador pode ser observada no Quadro 1, a partir das metodologias propostas por Valaski (2013), Nucci, Ferreira e Valaski (2014) e Ferreira (2015), com adaptações realizadas pelos pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Geoecologia e Gestão Ambiental da UTFPR, câmpus Campo Mourão, no âmbito da quantificação de áreas verdes nos lotes de edificações até quatro pavimentos.

1 Programa de caráter nacional que envolve uma lista de indicadores que podem ser utilizados para a

avaliação da qualidade ambiental urbana de municípios brasileiros (PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁVEIS, 2018).

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Quadro 1- Legenda de classificação para a cobertura da terra. 1. ESPAÇOS EDIFICADOS

Edificações de até 4 pavimentos

1.1 Área sem vegetação e impermeabilizada 1.2 Área com presença de 1 a 20% de vegetação 1.3 Área com presença superior a 20% de vegetação Edificações com mais de 4 pavimentos

1.4 Área sem presença de vegetação e impermeabilizada 1.5 Área com presença de vegetação

Edificações com aspecto industrial

1.6 Área com solo impermeabilizado e/ou exposto 1.7 Área com vegetação

2. ESPAÇOS NÃO EDIFICADOS

2.1 Vegetação arbórea e/ou arbustiva e/ou herbácea 2.2 Espaços verdes públicos

2.3 Solo exposto 2.4 Solo impermeabilizado 2.5 Corpos hídricos 3. CEMITÉRIO 4. TRÁFEGO 4.1 Ruas e avenidas 4.2 Avenidas com canteiro

Fonte: Banco de Dados do Grupo de Pesquisa em Geoecologia e Gestão Ambiental – UTFPR – CM.

Os lotes com mais de 20% de área permeável destinada à vegetação, contribuem à qualidade ambiental urbana de modo ideal. Porém, os quais apresentam um número inferior à 20% também, mas em menor proporção. Entretanto, isto não se aplica a edificações acima de 4 pavimentos, pois o ganho de área livre, relacionada à vegetação, torna-se nula a partir do quarto pavimento, isto porque devido ao aumento de pressão sobre os espaços livres, onde à medida que a edificação ganha altura, o espaço construído torna-se cada vez maior em relação ao espaço livre Nucci (2008).

Com essas classificações da cobertura da terra, foi feito o mapeamento da cobertura com o uso da imagem de satélite do software SASPlanet. O fornecimento de limites da área urbana fornecido pelo IBGE (2010), das escalas de imagem de satélite e mapeamento, além das divisões dos setores censitários (IBGE, 2010) serão os mesmos para o mapa de Saneamento Básico.

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3.4 SANEAMENTO BÁSICO

O saneamento básico inclui o abastecimento público de água potável, rede de esgoto, esgoto que recebe algum tipo de tratamento e coleta de resíduos. Foram utilizadas informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010) e os dados dos diagnósticos dos Serviços de Água e Esgotos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (2016).

Para obter a porcentagem desses dados foi feita a divisão do total de domicílios atendidos pelo total de domicílios da área urbana e multiplicar por cem. Assim, para a análise de cada indicador, haverá uma porcentagem em relação ao total de domicílios do local em estudo. Logo, foi possível analisar cada indicador de maneira individual e integrada, e seus reflexos na qualidade ambiental urbana.

Portanto, alguns parâmetros tomaram-se como referência de porcentagem ideal a cada indicador. Assim, quanto mais próximo aos valores apresentados, melhor a sua contribuição para a qualidade ambiental urbana (Quadro 2).

Quadro 2 - Parâmetros para a análise quantitativa dos indicadores de saneamento básico.

INDICADOR % IDEAL

Abastecimento público de água potável 100%

Coleta de resíduos 100%

Esgoto que recebe algum tipo de tratamento 100%

Rede de Esgoto 100%

Fonte: Banco de Dados do Grupo de Pesquisa em Geoecologia e Gestão Ambiental – UTFPR – CM.

As informações destes indicadores foram obtidas a partir de imagens de satélite do ano de 2018, escala 1:11.000 fornecidas pelo Bing Aerial e do documento ‘Base de informações do Censo Demográfico 2010: Resultados do Universo por setor censitário’ (IBGE, 2010b), o qual fornece informações e delimitações em formato shapefile da área urbana em Setores Censitários. Logo, foi elaborado um mapa com a distribuição dos indicadores de saneamento básico na área urbana.

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4.5 QUALIDADE AMBIENTAL URBANA

A qualidade ambiental urbana foi analisada com a obtenção de dados dos mapas de cobertura da terra e saneamento. Após todos esses dados, qualitativos e quantitativos, a interpretação e os resultados de cada um deles foram discutidos, fundamentando-se em trabalhos de caráter científico e legislações pertinentes ao assunto.

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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A divisão dos setores censitários da área urbana (figura 2), conta com 4 setores e um bairro novo, o qual não há informações atualizadas disponibilizadas pelo IBGE.

Figura 2- Identificação dos setores censitários urbanos de Ângulo – PR.

Fonte: Elaborada pelo autor (2019).

Cada setor conta com um total de população diferente (TABELA 1). 51°55'5.70"W 51°54'41.51"W 51°54'16.15"W 2 3 °1 1 '3 8 .9 7 "S 2 3 °1 1 '5 9 .5 1 "S 2 3 °1 1 '4 7 .3 4 "S

(27)

Tabela 1: Descrição dos setores censitários urbanos em relação à área e população.

Setor Habitante Area (Km²) Domicílios

01 535 0,381 186 02 609 0,436 193 03 513 0,436 168 04 589 0,296 188 Bairro novo - 0,126 - Total 2246 1,675

Fonte: IBGE (2010) e satélite do Bing Aerials (área).

Com as informações fornecidas pela tabela 1 segue abaixo as seguintes afirmações:

• O setor 2 e 3 possuem a mesma área, porém um apresenta mais habitantes que o outro, respectivamente. Isso se dá pela presença do setor industrial industrias no setor 3, consequentemente diminuindo a quantidade de domicílios e a população no espaço (FIGURA 3).

• O setor 2 é o que possui maior densidade demográfica, enquanto o setor 1 apresenta a menor. Conferindo a figura 3, poderá observar a razão dessa diferença, que é causada pela quantidade de solo exposto sendo inutilizado, não havendo tantos domicílios, comparado com o setor 2.

• A população urbana de Ângulo é de 2246 habitantes IBGE (2010).

5.1 COBERTURA DA TERRA

O mapa dos setores censitários (FIGURA 2) indica que em Ângulo há um bairro novo, onde é possível observar pelo mapa da cobertura da terra que possui mais de 80% de solo exposto (FIGURA 3).

Os quatros setores apresentam de 20 a 30% de solo exposto, como pode ser observado, precisamente nos limites da área urbana de Ângulo. Esta quantidade é consideravelmente alta para a qualidade ambiental. Pode-se afirmar a partir de imagem de satélite que essas regiões periféricas são confrontantes com a área rural, uns sendo loteamentos e outros em transição de plantações. Entretanto o solo exposto nas áreas centrais dos setores são loteamentos desocupados e sem entulhos.

(28)

Além disso, nota-se a pouca ocorrência de espaços destinados exclusivamente à vegetação, havendo principalmente nas rotatórias e em algumas esquinas que interligam avenidas.

Figura 3 - Mapa de cobertura da terra da área urbana de Ângulo – PR.

Fonte: Elaborada pelo autor (2019).

A visualização dos resultados sobre a cobertura da terra pode ser feita na tabela 2, onde estão expostos de maneira quantitativa os itens da legenda presentes na área estudada. 51°55'5.70"W 51°54'41.51"W 51°54'16.15"W 2 3 °1 1 '3 8 .9 7 "S 2 3 °1 1 '5 9 .5 1 "S 2 3 °1 1 '4 7 .3 4 "S

(29)

Tabela 2 – Ocorrência dos itens mapeados da legenda do grupo cobertura da terra.

ITEM DA LEGENDA ÁREA

(Km²) OCORRÊNCIA (%) E sp os ed if ica do s

Edificações de até 4 pavimentos – área sem

vegetação e/ou impermeabilizada 0,0167 1,00

Edificações de até 4 pavimentos - área com

presença de 1 a 20% de vegetação 0,0594 3,54

Edificações de até 4 pavimentos - área com

presença superior a 20% de vegetação 1,005 55,10

Edificações com aspecto industrial - área com

solo impermeabilizado e/ou exposto 0,025 1,50

Edificações com aspecto industrial - área com

vegetação 0,0335 2,00 E sp os não ed if ica do

s Vegetação arbórea e/ou arbustiva e/ou

herbácea 0,050 3,00

Espaços verdes públicos 0,0167 1,00

Solo exposto 0,348 20,77

Tráfego

Ruas e avenidas 0,160 09,58

Avenidas com canteiro 0,0 0,0

Cemitério 0,007 0,4

Fonte: Elaborada pelo autor (2019).

Para facilitar a visualização de como se apresenta cada item mapeado, o quadro 3 demonstra de forma ilustrativa os espaços edificados e não edificados.

(30)

Quadro 3 – Exemplares das classes mapeadas com suas respectivas imagens de satélite (continua).

Edificações de até 4 pavimentos com área sem vegetação e/ou impermeabilizada.

Exemplo da classe Edificações de até 4 pavimentos com área com presença de 1 a 20% de vegetação.

Exemplo da classe Edificações de até 4 pavimentos com Área com presença superior a 20% de vegetação.

(31)

(continuação) Classe Edificações com aspecto industrial sem vegetação.

Cemitério

Fonte: Elaborado pelo autor (2019) e imagens do Google Earth pro (2018).

Polinarski et al. (2016), com metodologia semelhante, quantificou os espaços edificados com presença de vegetação do município Quarto Centenário – PR, e encontrou predominância na classe com cerca de 40%, enquanto Ângulo apresentou mais de 50% em relação a área total de espaços edificados do município.

Observando os dados tanto da figura 3 quanto da tabela 2, as edificações de até 4 pavimentos com mais de 20% de vegetação foram predominantes nos setores 01, 02 e 04 (FIGURA 3), as quais contribuem positivamente para a qualidade ambiental urbana, devido ao fato da presença de vegetação estar ideal.

No setor 3 apresenta mais edificações industriais e solo exposto, além de um cemitério na periferia do município e uma extensão de vegetação arbórea ao lado. Sendo o setor que menos contribuiu para a boa qualidade ambiental urbana.

As classes de espaços verdes públicos e vegetação arbórea e/ou arbustiva e/ou herbácea há uma representatividade em torno de 4% no total na área urbana do município, sua contribuição é positiva para a qualidade ambiental,. Em Ângulo, essas classes estão associadas às praças e espaços verdes públicos (figura 4).

(32)

Figura 4 - Praças e espaços verdes públicos existentes na cidade de Ângulo – PR.

Fonte: Google Earth (2018).

O mapeamento de cobertura da terra não quantificou a arborização urbana, porém o município a apresenta principalmente nas avenidas e em diversas ruas, melhorando a qualidade ambiental.

Os lotes localizados no centro comercial das cidades normalmente são impermeabilizados, com centros comerciais e edificações havendo uma quantidade pequena de vegetação, mas Ângulo não se enquadra nesta situação.

Este município possui na região central (setor 3) industriais com vegetação somando 10%, áreas com solo exposto 30%, áreas verdes e edificações de até 4 pavimentos com presença superior a 20% de vegetação, com 30% também. Além de espaços verdes públicos e Vegetação arbórea.

Estas áreas com vegetação contribuem de maneira positiva para a qualidade ambiental urbana, pois a falta dela proporciona “alterações do clima local, enchentes, deslizamentos e falta de áreas de lazer para a população” (AMORIM, 2001 p. 38).

A maioria das indústrias classificadas nessa cidade possuem telhados de material metálico e as casas com telhados de cerâmica e de fibrocimento, segundo Amorim (2016) estes materiais contribuem para a geração de calor no local é acentuada.

Esta mesma pesquisadora, efetuou um estudo sobre a influência do uso e cobertura do solo no clima em um município do estado de São Paulo na área rural e urbana, e averiguou que as áreas das cidades apresentam temperaturas mais elevadas e essa anomalia térmica causa a formação de ilhas de calor. A diferença entre a área urbana e a área rural da cidade ultrapassou 16°C no verão (COLTRI,

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2006). Portanto, faz-se necessário a predominância de áreas verdes na cobertura do solo, pois são modificadores do clima local e regional.

Ângulo possui 20% do seu território urbano de solo exposto contribuindo de maneira negativa para a qualidade ambiental. Além da variação de temperatura supracitado, a degradação é algo susceptível quando um solo se encontra desprotegido.

Dentre as percepções acerca das problemáticas existentes no município, não há pavimentação em algumas ruas e possivelmente há falhas na drenagem urbana (FIGURA 5).

Figura 5-Infraestrutura inadequada das ruas de Ângulo-PR.

Fonte: Google Earth (2018).

5.2 SANEAMENTO BÁSICO

A respeito do saneamento básico, os indicadores presentes na cidade foram o abastecimento público de água potável, rede de esgoto, esgoto que recebe algum tipo de tratamento e coleta resíduos, os quais foram apresentados na legenda da figura 6.

(34)

Figura 6 - Mapa da infraestrutura do saneamento básico na cidade de Ângulo – PR.

Fonte: Elaborada pelo autor (2019).

A Lei nº 11.445, de 5 de Jan. 2007 (BRASIL, 2007) aponta que todos os cidadãos tenham o direito ao saneamento básico, portanto o ideal seria que todos os setores fossem 100% atendidos nos quesitos supracitados. Em contrapartida, Costa et al. (2013) consideram que a abrangência seja na faixa de 95 a 100%.

Portanto, de modo geral os resultados apresentados em Ângulo estão presentes em grande maioria dos domicílios respeitando a Lei de Saneamento Básico nº 11.445, de 5 de Janeiro de 2007.O setor 01 é o único que todos os domicílios são abastecidos com água potável e são atendidos pela coleta de resíduos. O setor 03 fica próximo desses valores, exceto os resíduos serem colhidos 99% dos residentes.

Porém o setor 02 não chega na faixa de abrangência de atendimento de água potável nem mesmo a coleta de resíduos, sendo 91% e 89% atendidos respectivamente. Podem possuir poços artesianos, porém é de direito do cidadão que chegue a rede de distribuição até seu domicílio, logo, não é satisfatório.

Quanto ao bairro novo, não há informações disponíveis no momento, portanto pode-se concluir que dos quatro setores, o 02 é o que possui um atendimento de

51°55'5.70"W 51°54'41.51"W 51°54'16.15"W 2 3 °1 1 '3 8 .9 7 "S 2 3 °1 1 '5 9 .5 1 "S 2 3 °1 1 '4 7 .3 4 "S

(35)

saneamento mais baixo e o 01 chegaria a ser ideal, se não fosse a falta da coleta de esgoto.

A coleta de esgoto e seu tratamento não foi apresentado também no estudo feito por Polinarski et al (2016) apenas um dos indicadores aplicados em saneamento básico que há em seu município, pois não possui coleta seletiva, rede de esgoto e, consequentemente, o tratamento do mesmo, entretanto Ângulo apresenta além de coleta de resíduos e seletiva, também há distribuição de água, o que difere na distribuição são as porcentagens dos domicílios nos setores atendidos.

Os moradores fazem uso de fossas sépticas ou fossas negras como destino final dos efluentes domésticos gerados, por não apresentar coleta de esgoto nem sistema de tratamento, segundo o IBGE (2010) e SNIS (2016), como pode ser observado na Figura 8. O ideal aos municípios que não possuem rede coletora de esgoto, que utilizem por meio de fossas sépticas sucedidas por pós-tratamento ou unidade de disposição final, adequadamente projetados e construídos, seguidos por metodologias vigentes em lei para que não haja contaminação dos aquíferos subterrâneos.

Mesmo que haja a Lei do Saneamento Básico onde prevê a universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, a realidade é outra, como o ranking da Universalização do Saneamento 2018 mostra, que o Brasil é um país de extremos, enquanto 80 municípios do Brasil estão classificados com pontuação máxima, outros 1.613 sofrem com falta de saneamento (ABES,2018).

Em relação ao indicador coleta de resíduos, segundo o que foi coletado in loco, o que não se classifica como material reciclável são encaminhados para uma área de transbordo na área rural do município (3km de distância da área urbana), neste local fica sobre uma caçamba, onde permanece por uma semana, não há invasores e resíduos sobre o solo. Após uma semana é encaminhado ao aterro municipal de Maringá Pedreira Ingá, por não haver aterro em Ângulo.

A coleta seletiva é coletada por um caminhão municipal e encaminhada a um barracão familiar, onde é separado e destinado a cada tipo de material para sua finalidade, tornando-se a renda desta família.

(36)

5.3 QUALIDADE AMBIENTAL URBANA

As áreas verdes são importantes para a qualidade ambiental das cidades, já que assumem um papel de equilíbrio entre o espaço modificado para o assentamento urbano e o meio ambiente (LIMA E AMORIM, 2006). A cobertura do solo pode ser considerada como um dos principais aspectos para se inferir sobre a qualidade ambiental urbana (NUCCI, FERREIRA e VALASKI, 2014).

Segundo Barros e Virgílio (2003), uma das dificuldades em manter a preservação das áreas verdes é a retenção dos espaços livres frente às pressões da urbanização intensa.

Toda vegetação apresentada na cobertura da terra, são formas de amenização de temperaturas, escoamento superficial e carreamento de solos, segundo Nucci (2008), proporcionando qualidade na vida ambiental urbana. Portanto, os espaços que contribuem de maneira negativa para a qualidade ambiental urbana estão associados a áreas que não há vegetação, como solo exposto, edificações com aspecto industrial e áreas impermeabilizadas.

Para Valaski (2013) espaços com solo exposto contribuem para a baixa qualidade ambiental e espaços de aspecto industrial para baixa ou nenhuma infiltração da água da chuva e alta emissão de poluentes.

Observando os mapas dos setores, da cobertura da terra e do saneamento, o setor 02 (dois) e 03 (três) são os que apresentaram valores mais baixos nos quesitos saneamento e cobertura da terra, respectivamente. Mas em geral a qualidade ambiental urbana está em um nível bom, mas poderia estar em nível ótimo, necessitando o adequamento de alguns parâmetros, como reservar áreas para espaços verdes públicos; investir em arborização urbana; implantar no plano diretor da cidade, a necessidade de no mínimo 20% de vegetação no lote e investir em uma rede e tratamento de esgoto.

Diante destes resultados, é possível parafrasear o que Estevez, Nucci e Valaski (2014) afirmaram “que o planejamento urbano adequado, amparado a estudos do meio físico como os de classificação da cobertura do solo, pode favorecer a melhoria da qualidade ambiental”, pois com isso possibilita a reflexão sobre as potencialidades da terra e, consequentemente, muda-se as ações para suas melhorias.

Outro fator observado foi o tráfego, onde as ruas e avenidas não possuem canteiros, assim obtendo apenas áreas impermeabilizadas as quais não colaboram

(37)

na qualidade ambiental, como a baixa infiltração no solo, drenagem urbana prejudicada, não colaborando com o ciclo hidrológico e podendo ocorrer poças de água, além de afetar a boa circulação de veículos e pessoas (FIGURA 7).

Figura 7 : Avenida sem canteiro e com infiltração prejudicada.

Fonte: Google Earth (2018).

Em quase toda a extensão da cidade, o nível de Qualidade Ambiental Urbana pode ser considerado moderado, por mais que haja predominância de áreas verdes nas áreas com até 4 pavimentos, há a necessidade de algumas melhoras supracitadas para que seja avaliada como boa, por exemplo, o melhoramento na área de saneamento.

Para que haja uma melhoria na qualidade ambiental urbana seria ideal a instalação de ductos de coleta e a construção de uma estação de tratamento de esgoto que siga as normas 12208/1992, 12209/2011 e a resolução 430/2011, onde há os padrões de lançamento de efluentes.

Como sugestão, para o porte do município e o número de habitantes, seria interessante seguir a metodologia dos autores Jordão e Pessoa (2011) e Von Sperling (2014) para a estação de tratamento onde seria incluso um tratamento preliminar com uma Calha Parshall, caixa de areia e grade. Logo, um tratamento secundário com um reator UASB e uma lagoa facultativa.

A escolha do processo deve ser contada com a área disponível para a implantação, mão de obra especializada, seu custo benefício e complexidade de

(38)

implantação e operação, na eficiência do processo, nas normas ambientais vigentes relativas à localização da ETE, na produção de lodos e destino final.

(39)

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo deste trabalho foi analisar a situação da qualidade ambiental urbana de Ângulo - PR por meio de indicadores ambientais. Um dos indicadores aplicados, foi a cobertura da terra, onde foram identificados 12 tipos de cobertura diferentes, separadas de acordo com o espaço urbano a que pertence: espaços edificados, espaços não edificados, espaços de tráfego e cemitério, havendo uma diversidade paisagística.

Concluiu-se que o município apresenta áreas com cobertura vegetal que atuam como contribuintes para aumentar a qualidade ambiental, mas que há a necessidade de aumentar essas áreas para melhorar esse quesito. Onde há um número expressivo de lotes urbanos com mais de 20% de vegetação, não havendo a ocorrência da chamada verticalização no município e que a cobertura vegetal é essencial para uma discussão de melhorias e aperfeiçoamentos na qualidade ambiental.

O saneamento constitui abastecimento e distribuição pública de água potável, coleta e tratamento de esgoto, drenagem e coleta de resíduos. No município de Ângulo não há “rede de coleta e tratamento de esgoto”, portanto o município necessita de investimentos para a viabilização dos projetos de esgotamento sanitário, que tenha uma gestão autossuficiente visando melhorar esse panorama e universalizar o atendimento à população.

Todos esses dados levantados deveriam ser efetuados nas gestões para serem possíveis os aperfeiçoamentos de tudo aquilo que estivesse em desacordo com a Lei e a qualidade ambiental. Mostrando a importância de estudos como este, na graduação, para o planejamento ambiental urbano dos municípios do Paraná.

(40)

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