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OS MAPAS MENTAIS COMO LINGUAGEM DO COTIDIANO: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ENSINO DE GEOGRAFIA

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Academic year: 2021

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OS MAPAS MENTAIS COMO LINGUAGEM DO COTIDIANO: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ENSINO DE GEOGRAFIA

Raphael Figueira Chiote Alves de Oliveira Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Uerj

raphael_figueira@yahoo.com.br

Introdução

Sabemos que na história das civilizações a necessidade de conhecer o espaço e conseqüentemente apreender informações e valores sobre ele, impôs ao homem o trabalho de mapear estes locais de importância cotidiana e que tinham relações diretas com a escala da vida destas pessoas, assim como deteve outras funções ao longo da história humana.

Portanto, o mapa, sobretudo o mapa mental em nosso caso, é observado enquanto construção histórico-social, apreendendo características do vetor tempo/espaço e representando aquilo que adquire importância espacial durante o tempo socialmente construído.

O homem, como ator social, configura o cotidiano enquanto imagem de suas relações mais próximas, localizadas espacial e temporalmente, constituindo um conteúdo simbólico (LEFEBVRE, 1980). Desta forma, existem informações relevantes acerca da vida daquele sujeito inserido num cotidiano específico. Sendo assim, percebemos a necessidade, com relação ao estudo deste cotidiano, de sua expressão, e, para isso, elegemos dentre as diversas formas de linguagem existentes o mapa mental enquanto instrumento metodológico de comunicação.

A escolha do mapa mental enquanto instrumento metodológico para iniciar as discussões desta pesquisa se deve, sobretudo, a este ser uma ótima ferramenta no que tange a interpretação das construções simbólicas de origem individual ou coletivas.

Neste sentido, Galvão e Kozel (2008, p. 38) nos indicam que “(...) as representações cartográficas encerram grandes possibilidades para o entendimento do mundo e do humano do mundo. Mas são os mapas mentais que podem trazer ainda mais elementos para este entendimento”.

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Os mapas mentais desempenham o papel de linguagem do cotidiano no sentido em que se constituem enquanto aporte metodológico de representação daquilo que é social ou culturalmente formulado e que se mantém enquanto construção mental. No sentido de apreender os aspectos sensíveis do mundo, trabalharemos a percepção do ambiente como meio pelo qual as imagens mentais do espaço se formam.

1 - A importância da percepção para os estudos em representação e geografia

No contexto da produção dos mapas na história, podemos admitir dois percursos distintos. De início, as representações se constituíram enquanto imagem da vida cotidiana das populações, com o intuito de informar localizações importantes para aquelas comunidades. Constituíram, portanto, uma forma de linguagem que unia aspectos subjetivos aos objetivos (GALVÃO E KOZEL, 2008). E um segundo momento, sobretudo a partir do século XVIII, quando houve o predomínio das técnicas cartográficas sobre os mapeamentos advindos das atividades humanas (HARLEY, 1989). Considerando o contexto em que esta nova tendência se expande, um período de forte desenvolvimento técnico e de busca por uma cientificidade crescente, já não eram necessários, ou ficaram a margem, os mapeamentos gerados a partir das experiências cotidianas.

No entanto, novas abordagens se desenvolveram com relação à revalorização dos aspectos humanos nos mapas, sobretudo considerando a percepção sobre os fenômenos espaciais. Com relação aos estudos da percepção sobre o espaço, Claval (1983) nos indica três períodos distintos onde, no seio da geografia, as abordagens sobre a percepção ganharam bastante repercussão. De início, o autor aborda a importância destas abordagens para a geografia clássica francesa, posteriormente, o mesmo autor trabalha com as diversas pesquisas baseadas no comportamentalismo, e posteriormente, refere-se às abordagens baseadas na fenomenologia, buscando constituir uma análise sobre a percepção humana e suas diversas abordagens no âmbito geográfico.

Com relação às influências dos estudos da percepção no universo geográfico, Claval (1983) nos adianta que o percurso histórico da utilização deste referencial em nossos estudos se iniciam ainda na geografia tradicional francesa, mencionando que as abordagens geradas pelos geógrafos são, em termos temporais, paralelas aquelas geradas pelos psicólogos. Este

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mesmo autor também nos deixa claro que, diferentemente das abordagens comportamentais, de origem anglo-saxônica, na escola francesa a preocupação com relação à percepção estava fortemente ligada aos estudos sobre o significado do espaço, a orientação das populações primitivas e a estruturação da percepção do distante. No entanto, um fator problemático nesta relação entre a geografia clássica francesa e a psicologia, residia no fato de a psicologia priorizar os fatos da consciência individual em detrimento dos fatos coletivos. Neste sentido, segundo Claval (1983, p. 245): “(...) para a maioria dos geógrafos franceses (...) considera-se as disposições psicológicas, os fatos de percepção e representação sob a condição de que sejam coletivos”.

Nas palavras de Claval (1983, p. 245 e 246), “os problemas de percepção, portanto, sempre atraíram a atenção dos geógrafos franceses (...)”, o que, no entanto, não o impediu de criticar a ambigüidade desta abordagem, no sentido de que, além das abordagens relacionadas às representações coletivas, se realizavam também estudos que se aproximavam bastante daqueles propostos pela psicologia, de aproximação aos aspectos individuais de representação. Ou seja, considerando a escola francesa, ao mesmo tempo em que as manifestações simbólicas referenciadas pela percepção adquiriam grande importância em seus estudos, os próprios estudiosos freavam os possíveis avanços decorrentes da apropriação do universo subjetivo em suas obras.

Num segundo momento, o behaviorismo emerge enquanto perspectiva geográfica para o desenvolvimento de pesquisas relacionadas a percepção, sendo bastante influenciados pelos psicólogos cognitivistas e se afastando da orientação observada nos estudos da geografia clássica francesa. De acordo com Seemann (2003), os geógrafos filiados a esta corrente se caracterizavam por interpretar a percepção como um processo de estímulos e respostas ao ambiente.

A prática destes geógrafos era bastante envolvida de aspectos objetivos e quantitativos (CLAVAL, 1983; SEEMANN, 2003). Com respeito aos mapas, estes pesquisadores os entendiam como “filtros perceptuais” (SEEMANN,2003, p. 224) e não como expressão concreta da percepção. Neste sentido, podemos dizer que, para os behavioristas, o mapa é admitido como um produto cartográfico estático, de onde é possível retirar informações a nível quantitativo. Estes limitavam, portanto, a partir de sua abordagem, a potencialidade do uso dos mapas na prática geográfica.

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Fica claro que a percepção, na abordagem da geografia comportamental, não era estudada da maneira que a complexidade de seu estudo necessita como já nos referimos antes, esta era o resultado de um jogo de estímulo e resposta sobre o espaço experimentado pelo homem. Caminhando neste sentido, os mapas mentais, que adquiriram grande importância no âmbito desses estudos, se constituíam apenas enquanto concretização dos elementos percebidos no espaço. Ainda assim, se observam contribuições que se afastam desta lógica, como por exemplo nas pesquisas de Lynch (1999), que buscou trabalhar a construção das imagens mentais sobre o espaço urbano.

Num caminho de retomada da orientação para as pesquisas qualitativas, Seemann (2003, p. 223) afirma que “ao aceitar a percepção como um ato subjetivo, as pesquisas devem ser enquadradas em uma abordagem humanística e subjetiva”. Neste sentido emerge a abordagem fenomenológica na geografia, admitindo a percepção como resultado das experiências anteriores, de filtros sociais e impactada por valores interiorizados pelo sujeito (CLAVAL, 1983), consagrando a esta uma cogitação de elemento importante para a análise simbólica.

No âmbito desta perspectiva, o mapa é percebido além de seu significado estático, uma vez que estes extrapolam os limites da mera representação pela representação, se constituindo enquanto instrumento de materialização da realidade percebida pelo sujeito.

2 - O mapa mental enquanto linguagem do cotidiano

Nossa idéia de cotidiano se desenvolve, sobretudo, baseada nos pensamentos contidos na obra de Lefebvre (1980), pensando no cotidiano como uma constituição dialética, objetiva e também subjetiva, entre os sujeitos e seu espaço próximo/vivido.

Correntemente, o cotidiano é estudado como um conjunto de atividades modestas. No entanto, de acordo com Lefebvre (1980), este se define enquanto campo de integração entre o objetivo (o real, relacionado ao objeto) e o subjetivo (o imaginário, relacionado ao sujeito), que conferem, na sua relação dialética, as bases simbólicas para o desenvolvimento das ações humanas. Para o mesmo autor, é nesse espaço, o das relações cotidianas, que se desenvolve a atividade criadora, a invenção da vida, é a base para a construção de um mundo das relações banais passível de representações.

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Neste sentido, Gil Filho (2005, p. 51) afirma que “a representação é uma forma de conhecimento. Mesmo que tempo e espaço gerem determinadas formas de representação, é na dualidade sujeito-objeto que reside o denominador comum que pode conceber toda forma de representação”.

O cotidiano se forma, enquanto estrutura significante, num movimento histórico, construído social e culturalmente. Portanto, é um fato social, não linear, composto por símbolos, apreendido pelo imaginário e representado através das formas de linguagem. Desta forma, podemos considerá-lo enquanto processo, faz parte de um universo consensual.

Sendo assim, na estruturação de abordagens geográficas que visem gerar interpretações sobre o espaço do homem, os mapas, sobretudo os mentais, adquirem importância fundamental como forma de linguagem dos fenômenos espaciais. De acordo com Gil Filho (2005, p. 53):

“(...) A fixidez e serenidade aparente das coisas, no mundo mítico, só são rompidas com o jogo da linguagem e seu processo de nomeação do mundo. Este processo inexorável de recognição conceitual das formas do mundo se converte a uma unidade da imagem. A linguagem é a mediação necessária entre as coisas e seus significados mais ocultos (...)”.

Na argumentação deste autor, a representação somente se constitui como tal no momento em que, mediada pelas formas de linguagem, há a concretização dos elementos e objetos adquiridos através das experiências cotidianas. Quando isto não ocorre, as imagens são apenas imagens, não transcendem seus próprios limites. Ou seja, a linguagem dá forma a uma representação, que, por sua vez, gera sentido concreto a um significado oculto. Ainda neste sentido, segundo Debarbiex (apud KOZEL, 2007) “a imagem percebida (...) passa a ser apenas uma faceta da representação, indissociável de tudo que a envolve como sujeito e a linguagem”. Consideraremos, então, o mapa mental enquanto ferramenta de interpretação, já que é uma forma de linguagem, das formas construídas pelo sujeito. De maneira a trabalhar especificamente o mapa mental como linguagem, Kozel (2007, p. 115), nos afirma que:

“Os mapas mentais como construções sígnicas requerem uma interpretação/decodificação, (...) lembrando que estas construções sígnicas estão inseridas em contextos sociais, espaciais e históricos coletivos, referenciando particularidades e singularidades”.

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Portanto, na análise da autora, o mapa mental enquanto forma de linguagem tem o papel de informar uma mensagem, que, por sua vez, é composta por um conjunto de signos (LEFEBRVE, 1980). Para confirmar este enunciado, de acordo com Kozel (2007, p. 123), “(...) a linguagem é um veículo de significados e valores sociais e o signo, ao refletir a realidade, manifesta a visão social da realidade, interpretada por alguém, pela sua vivência social”.

Neste sentido, as mensagens contidas nos mapas mentais, e passíveis de interpretação, devem ser observadas enquanto conjunto de signos formulados socialmente, num contexto de convencionalização dos objetos, já que, a partir apenas da percepção destes objetos, sua expressão informa somente sua faceta concreta. Através das experiências sociais os sujeitos formam redes de signos, e, a partir deles, significados socialmente convencionados dentro de um determinado contexto de uso.

Segundo Kozel (2007, p. 125):

“(...) Todo signo integra um sistema de representações (nas suas diferentes linguagens), porém não é desse sistema que se assimila os significados, mas do uso dos signos em situações reais, vividas nas relações. Quando os signos são retirados do contexto da comunicação no real vivido, transformam-se apenas em sinais, cujos valores e significados só podem ser entendidos dentro do sistema que o integra, o sinal é identificado, enquanto o signo é decodificado. (...) Dessa forma todo sistema de representação é constituído social e historicamente como forma e significado, seja em nível de sinais ou significados (...)”.

Observando o sentido dado ao mapa mental por parte desta autora, este assume um papel de linguagem representativa das formas simbólicas apreendidas do espaço através das experiências cotidianas. Devemos observar, portanto, o mapa mental enquanto representação social.

3 – O mapa mental enquanto forma de representação social

Após estudarmos os mapas mentais como forma de linguagem concretizadora dos significados atribuídos pelo sujeito e passível de interpretação, buscaremos trabalhar como

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esta forma de linguagem se aproxima, enquanto elemento metodológico, da Teoria das Representações Sociais.

Tal teoria advém de estudos e pesquisas realizadas no âmbito da psicologia social e vem sendo apropriada em diversos estudos no campo das Ciências Sociais. Sua fundamentação básica está contida na obra de Moscovici (2003), onde, por meio de uma discussão complexa, pesquisa, através do tripé grupos/atos/idéias, como se constrói a realidade comum a partir constituição social do conhecimento.

Segundo Jodelet (apud GIL FILHO, 2005), a pesquisa em representações sociais se caracteriza por ser um campo multidimensional por se situar na interface social e psicológica. Nas palavras de Gil Filho (2005, p. 55-56), os seguintes elementos existem no espectro das pesquisas em representações sociais:

“1) A representação social é sempre algo ou alguém, manifestando, assim, aspectos tanto do sujeito como do objeto 2) ‘A representação social tem como objeto uma relação de simbolização (substituindo-o) e de interpretação (conferindo-lhe significações)’. Especificamente é a expressão do sujeito além de uma perspectiva cognitivista, porque integra a análise das determinantes sociais e culturais.

3) É sempre considerada uma forma de conhecimento. 4) É um saber prático erigido da experiência contextualizada”.

No sentido de complementar esta caracterização exposta, Gil Filho (2005) passa a tratar dos universos que qualificam nossas experiências sociais. De acordo com Sá (1998) e Gil Filho (2005), dois universos orientam a construção de nossas representações sociais: o universo consensual e o universo reificado.

Nas palavras do próprio Gil Filho (2005, p. 57), “(...) enquanto o segundo surge fora de nós de modo coercitivo, ao qual devemos ser submetidos na forma de um espaço de relações de poder, o primeiro é a consciência coletiva que restabelece uma harmonia convencional na explicação das coisas e dos fatos do cotidiano em um espaço banal”. Estes dois universos constituem, portanto, o campo para o desenvolvimento das representações sociais, numa relação entre uma perspectiva própria da experiência humana, no caso do universo consensual, e outra própria dos saberes pragmáticos, no caso do universo reificado.

A apreensão, por parte da geografia, deste corpo teórico-metodológico e a necessidade de interpretar os significados ocultos conferidos as representações são a base

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daquilo que Gil Filho (2005) e Galvão e Kozel (2008) chamam de Geografia das Representações.

Segundo Gil Filho (2005), a Geografia das Representações “(...) assume as representações sociais como ponto de partida para uma Geografia Cultural do mundo banal, da cultura cotidiana, do universo consensual impactado pelo universo reificado da ciência e da política”. Desta forma, sob esta perspectiva, o mapa mental assume o papel de linguagem a partir da qual ocorrerá a decodificação dos fenômenos espacializados pelo sujeito.

4 – A guisa de conclusão: Mapa mental, cotidiano e ensino de geografia

Observando o aluno enquanto sujeito inserido no contexto da produção e experimentação da sociedade, o mapa mental surge, em nossa opinião, como um aporte metodológico de envergadura, no sentido de compreender a construção e o significado espacial por parte dos alunos de qualquer segmento de ensino.

Devemos pensar na desconstrução do sentido atual do mapa (HARLEY, 1989), valorizando também os aspectos sensíveis, de forma que, de acordo com Seemann (2003, p. 222), “(...) o mapa (no seu sentido mais amplo possível) exerce a função de tornar visíveis pensamentos, atitudes, sentimentos tanto sobre a realidade (percebida) quanto sobre o mundo da imaginação”.

Sendo assim, entendemos o mapa mental enquanto linguagem privilegiada para a comunicação dos aspectos constitutivos do espaço vivido e percebido pelo aluno. O mapa mental é, sob esta ótica, um instrumento que confere ao professor os elementos necessários para trabalhar, de forma concreta, a organização mental dos aspectos eleitos como importante no espaço vivido cotidianamente pelo grupo que constitui o universo de alunos de uma sala de aula.

Neste trabalho, portanto, buscamos discutir teoricamente o aporte metodológico no qual se constitui o mapa mental enquanto forma de linguagem própria da geografia, conferindo-lhe uma importância no âmbito do ensino desta ciência, buscando relacionar a este instrumento um movimento de revalorização dos aspectos humanos representados nos mapas. Nossa análise se baseou enfatizadamente sobre os aspectos teóricos, de modo que, no momento atual, os procedimentos para uma aplicação empírica da pesquisa ainda não

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estão delimitados. Sendo assim, a valorização dos aspectos teóricos se explica enquanto discussão inicial e base para a aplicação prática que ocorrerá num segundo momento.

Referências

CLAVAL, Paul. A geografia e a percepção do espaço. In: Revista Brasileira de Geografia, v. 45, n. 2. Rio de Janeiro: IBGE, 1983.

DEBARBIEUX, Bernard. Les problématiques de l’image et de la représentation en géographie. In: BAILLY, Antoine (Org.). Les concepts de la géographie humaine. Paris: Masson/A. Colin, 1998.

GALVÃO, Wilson; KOZEL, Salete. Representação e ensino de geografia: contribuições teórico-metodológicas. In: Ateliê Geográfico. Goiânia: v. 2, n. 5, Dez. 2008. p. 33-48. GIL FILHO, Sylvio Fausto. Geografia cultural: estrutura e primado das representações. In: Espaço e Cultura, n. 19-20, Jan-Dez. Rio de Janeiro: UERJ, NEPEC, 2005.

HARLEY, J. B. Deconstructing the map. In: Cartographica. Toronto: University Toronto Press, v. 26, n. 2, 1989. p. 1-20.

JODELET, Denise (Org.). As representações sociais. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2001.

KOZEL, Salete. Mapas mentais - uma forma de linguagem: perspectivas metodológicas. In: GIL FILHO, Sylvio Fausto; et. al. (Orgs.). Da percepção e cognição à representação: Reconstruções teóricas da geografia cultural e humanista. 1 ed. São Paulo: Terceira Margem, 2007.

LEFEBVRE, Henri. La vida cotidiana en el mundo moderno. 2ª ed. Madri: Alianza Editorial, 1980.

LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999 [1960].

MOSCOVICI, Serge. Representações sociais: investigações em psicologia social. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

SÁ, Celso Pereira de. A construção do objeto de pesquisa em representações sociais. Rio de Janeiro, EdUERJ, 1998.

SEEMANN, Jorn. Mapas e percepção ambiental: do mental ao material e vice-versa. In: OLAM – Ciência e Tecnologia. v. 3, n. 1, Set. Rio Claro: 2003.

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