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Academic year: 2021

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J U RÍ DI CO TRI B U TÁ RIO nº 1 1 / 20 1 8

I. TRIBUTOS FEDERAIS

1. NOVO REGULAMENTO DO IMPOSTO DE

RENDA

Através do Decreto nº 9.580, de 22/11/2018 – DOU 23/11/2018, foi aprovado o novo Regulamento do Imposto de Renda. Através deste decreto que aprova o novo Regulamento do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza, foi consolidada, em 1.050 artigos, a legislação publicada até 31/2/2016 referente à tributação, à fiscalização, à arrecadação e à administração do referido Imposto.

Desta forma fica revogado o Decreto nº 3.000/1999.

2. EFD - REINF

A Instrução Normativa nº 1.842, de 29/10/2018 – DOU 31/10/2018, alterou a Instrução Normativa nº 1.701/2017 que instituiu a EFD-REINF.

Este Ato dispõe que será adiada a implementação da Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações – EFD-REIF, dos meses de janeiro e julho de 2019, conforme o caso, e estabelecer as multas que serão aplicadas ao sujeito passivo que deixar de apresentar a escrituração no prazo fixado ou que a apresentar com incorreções ou omissões.

3. DMED – DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS

MÉDICOS

A Instrução Normativa nº 1.843, de 16/11/2018 – DOU 20/11/2018, trata sobre as informações na DMED das contraprestações de planos coletivos de adesão.

Este Ato alterou a Instrução Normativa nº 985/2009, para esclarecer o preenchimento da Dmed caso a pessoa jurídica contratante de plano coletivo por adesão não forneça, de forma correta e discriminada, os valores cujo ônus financeiro tenha sido suportado pela pessoa física.

4. PRR – PROGAMA DE REGULARIZAÇÃO

TRIBUTÁRIA RURAL

A Instrução Normativa nº 1.844, de 16/11/2018 – DOU 20/11/2018, alterou a norma que regulamentou o Programa de Regularização Tributária Rural – PRR.

O Ato alterou a Instrução Normativa nº 1.784/2018, que regulamentou o PRR – Programa de Regularização Tributária Rural, instituído pela Lei nº 13.606/2018, em razão da prorrogação do prazo de adesão ao parcelamento, para até o dia 31/12/2018, promovida pela Lei nº 13.729/2018.

Dentre as alterações destacamos:

– a adesão ao PRR será formalizada mediante requerimento, que deverá ser protocolado na unidade da RFB do domicílio tributário do devedor até o dia 31/12/2018, e abrangerá os débitos indicados pelo sujeito passivo na condição de contribuinte ou de sub-rogado;

– o deferimento do pedido de parcelamento fica condicionado ao pagamento da 1ª prestação, que poderá ser efetuado até o dia 28/12/2018;

– o produtor rural, pessoa física ou jurídica, e o adquirente de produto rural de pessoa física ou a cooperativa, que aderirem ao PRR, até 31/12/2018, poderão quitar os débitos da seguinte forma:

a) pagamento inicial no valor correspondente a, no mínimo, 2,5% do valor da dívida consolidada, em até 2 parcelas iguais e sucessivas, vencíveis respectivamente, nos dias 28/12/2018 e 31/12/2019, sem as reduções previstas na letra “b”; e

b) parcelamento do restante da dívida consolidada em até 176 prestações mensais e sucessivas, vencíveis a partir de fevereiro de 2019, com redução de 100% do valor correspondente às multas de mora e de ofício e de 100 % dos juros de mora;

– a desistência de impugnação ou de recurso administrativo deverá ser efetivada por meio da indicação dos débitos a serem incluídos no PRR até o dia 31/12/2018;

– a comprovação do pedido de desistência e renúncia de ações judiciais deverá ser apresentada à unidade de atendimento do domicílio tributário do sujeito passivo até o dia 31-1-2019, mediante apresentação da 2ª via da correspondente petição protocolada ou de certidão da Secretaria Judicial que ateste a situação das referidas ações;

– para fins de consolidação e cálculo das parcelas vencíveis a partir de fevereiro de 2019, será aplicada a redução de 100% sobre os juros de mora e de 100% sobre as multas de mora e de ofício;

– o pagamento das parcelas, inclusive das vencíveis em dezembro de 2018 e janeiro de 2019, deverá ser efetuado em Darf – Documento de Arrecadação de Receitas Federais, no código de receita 5161.

5. CADASTRO NACIONAL DE OBRAS - CNO

Por meio da Instrução Normativa nº 1.845, de 22/11/2018 – DOU 23/11/2018, foi instituído o Cadastro Nacional de Obras.

Neste ato, entre outras normas, destacamos:

(2)

– o CNO é um banco de dados que contém informações cadastrais das obras de construção civil e dos seus responsáveis;

– o referido Cadastro substituirá o CEI – Cadastro Específico do INSS em relação à obra de construção civil;

– a partir de 21/01/2019, todas as obras de construção civil devem ser inscritas no CNO, exceto as obras dispensadas de inscrição, que são aquelas consideradas serviços de construção civil, conforme relação constante no Anexo VII da Instrução Nomativa nº 971/2009, a construção civil que seja residencial e unifamiliar e a reforma de pequeno valor;

– a inscrição de obra de construção civil deverá ser realizada por projeto e incluir todas as obras nele previstas;

– a inscrição de obra de construção civil de responsabilidade de pessoa jurídica deverá ser vinculada ao estabelecimento matriz do responsável pela obra;

– O CNO será implantado em duas etapas:

a) a partir de novembro/2018 com acesso somente pelas unidades de Atendimento da Receita Federal;

b) a partir de 21/01/2019 estará disponível para acesso pela sociedade, via e-Cac, sítio da Receita Federal e pelas unidades de Atendimento da Receita Federal.

6. SOCIEDADE SIMPLES – AUTENTICAÇÃO DE

LIVROS

Através do Decreto nº 9.555, de 06/11/2018 – DOU 07/11/2018, foi disciplinada a autenticação de livros contábeis de Pessoa Jurídica não registrado na Junta Comercial.

De acordo com este Decreto, as pessoas jurídicas registradas no Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas poderão autenticar os seus livros contábeis por meio do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital), mediante apresentação da ECD (Escrituração Contábil Digital).

A autenticação será comprovada pelo recibo de entrega emitido pelo Sistema, ficando dispensada qualquer outra forma de autenticação.

7. PRR – PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO

TRIBUTÁRIA RURAL

Através da Lei nº 13.729, de 08/11/2018 – DOU 09/11/2018, foi prorrogado prazo de adesão do Programa de Regularização Tributária Rural.

Este Ato alterou a Lei nº 13.606/2018, que, dentre outras normas, instituiu o PRR – Programa de Regularização Tributária Rural junto à RFB – Secretaria da Receita Federal do Brasil e à PGFN – Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, para prorrogar, para até o dia 31/12/2018, o prazo de adesão ao Programa.

A adesão abrangerá os débitos, vencidos até 30/08/2017, relativos às contribuições previdenciárias de 2% e 0,1%, incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção, devidos por produtores rurais pessoas físicas e adquirentes de produção rural, e às contribuições previdenciárias de 2,5% e 0,1%, incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercialização de sua produção, devidos pelo empregador pessoa jurídica, que se dedique à produção rural.

8. DIVIDA ATIVA - PGFN

Através da Portaria Normativa nº 660, de 08/11/2018 – DOU 09/11/2018, A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – PGFN, ajustou a norma que regulamenta a inscrição de débitos em Dívida Ativa da União.

Esta Portaria altera o artigo 3º da Portaria nº 33/2018, para adequar o seu texto à Portaria nº 447/2018, que estabelece o prazo para encaminhamento à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, pela Receita Federal e demais órgãos de origem, dos débitos exigíveis de natureza tributária ou não tributária para fins de inscrição em Dívida Ativa da União.

Dentro de 90 (noventa) dias da data em que se tornarem exigíveis, os débitos de natureza tributária ou não tributária devem ser encaminhados pela RFB e demais órgãos de origem à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), para fins de controle de legalidade e inscrição em Dívida Ativa da União.

O prazo acima tem início:

I – no caso de débitos exigíveis de natureza tributária, constituídos por lançamento de ofício, quando esgotado o prazo de 30 (trinta) dias para cobrança amigável, sem a respectiva extinção;

II – no caso de débitos exigíveis de natureza tributária, confessados por declaração, e no caso de débitos de natureza não tributária, findo o prazo de 30 dias fixado na primeira intimação para o recolhimento do débito;

III – no caso de débitos de natureza não tributária, pelo transcurso do prazo fixado em lei, regulamento, portaria, intimação ou notificação para o recolhimento do débito definitivamente constituído para com a União.

Em se tratando de débitos sujeitos a pagamento em quotas mensais, nos termos da legislação específica, o prazo terá início no primeiro dia útil do mês seguinte ao vencimento da última quota.

9. REGISTRO DE COMERCIO – ARQUIVAMENTO

DE ATOS

Através da Instrução Normativa nº 52, de 09/11/2018 – DOU 12/11/2018, foram estabelecidos os procedimentos para registro digital de atos nas Juntas Comerciais.

O Departamento de Registro Empresarial e Integração – DREI, estabeleceu os procedimentos para registro digital de atos nas Juntas Comerciais.

Este Ato estabeleceu os procedimentos a serem adotados em relação ao registro digital de documentos no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins.

O registro digital poderá ser adotado de forma exclusiva pelas Juntas Comerciais ou em coexistência com os métodos tradicionais. Após o registro, o ato arquivado ficará a disposição do interessado por 30 dias no meio eletrônico indicado pela Junta Comercial.

10. SISCOSERV

A Portaria nº 1.875, de 09/11/2018 – DOU 12/11/2018, do Ministério de Estado da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, ajustou as regras relativas à prestação de informações para fins econômico-comerciais.

(3)

O Ato promoveu alterações na Portaria nº 113/2012, que dispõe sobre as informações relativas às transações entre residentes ou domiciliados no País e residentes ou domiciliados no exterior que compreendam serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, jurídicas ou entes despersonalizados, conforme previsto na Lei 12.546/2011.

O registro das informações relativas ao faturamento, bem como ao pagamento por aquisição de serviço de intangível, ou de operação que produza variação no patrimônio, o qual deve ocorrer até o último dia útil do mês subsequente, nas hipóteses especificadas.

A informação relativa ao faturamento de venda de serviço, de intangível, ou de operação que produza variação no patrimônio por pessoas físicas, pessoas jurídicas e entes despersonalizados residentes ou domiciliados no País deverá ser registrada até o último dia útil do mês subsequente:

I - ao da emissão da nota fiscal ou documento equivalente, se esta ocorrer depois da inclusão do registro de venda de serviço, de intangível, ou de operação que produza variação no patrimônio, ou até o último dia útil do mês subsequente à data do registro na situação; ou

II - ao do registro de venda de serviço, de intangível, ou de operação que produza variação no patrimônio, observado o disposto no §1º, se a emissão da nota fiscal ou documento equivalente ocorrer antes da data de inclusão desse registro.

A informação relativa ao pagamento por aquisição de serviço, de intangível, ou de operação que produza variação no patrimônio por pessoas físicas, pessoas jurídicas e entes despersonalizados residentes ou domiciliados no País, deverá ser registrada até o último dia útil do mês subsequente:

I - ao do pagamento, se este ocorrer depois da inclusão do registro de aquisição de serviço, de intangível, ou de operação que produza variação no patrimônio, ou até o último dia útil do mês subsequente à data do registro; ou

II - ao do registro de aquisição de serviço, de intangível, ou de operação que produza variação no patrimônio.

11. SOLUÇÕES DE CONSULTAS

11.1 Fato Gerador – Momento da Ocorrência A Solução de Consulta nº 9.018 de 18/07/2018 – DOU 20/11/2018, tratou sobre o momento de ocorrência do fato gerador no reconhecimento da receita.

O fato gerador da Contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS no regime de apuração não cumulativa é o auferimento de receitas pelas pessoas jurídicas, o que ocorre quando as receitas são consideradas realizadas.

A receita é considerada realizada e, portanto, passível de registro pela Contabilidade, quando produtos ou serviços produzidos ou prestados pela entidade são transferidos para outra entidade ou pessoa física com a anuência destas e mediante pagamento ou compromisso de pagamento especificado perante a entidade produtora.

No que diz respeito à prestação de serviços, no regime de competência, a receita é considerada realizada e, portanto, auferida quando um serviço é prestado com a anuência do tomador e com o compromisso contratual deste de pagar o preço acertado, sendo

II. TRIBUTOS ESTADUAIS

– SÃO PAULO

1. ICMS – TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITO

O Decreto nº 63.785, de 08/11/2018 – DOE-SP 09/11/2018, dispôs sobre a transferência de crédito do imposto.

O Ato alterou o Decreto nº 45.490/2000, estabelecendo a possibilidade de transferência de crédito acumulado entre estabelecimentos de empresas que não forem interdependentes, bem como beneficia a indústria de ferramentas.

Aplica-se à transferência de crédito acumulado cujo titular seja:

a) fabricante de veículos automotores estabelecidos neste Estado que produza os produtos classificados nas posições 8701 a 8706 da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM

b) empresa sistemista e fornecedor de autopeças estabelecidos neste Estado;

O montante correspondente ao valor da transferência deverá ser utilizado integral e exclusivamente na aquisição de bens de ferramentaria e equipamentos classificados nas posições 8207, 8480 e 9031 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, fabricados pelos seguintes estabelecimentos localizados neste Estado:

a) fabricante de ferramentais e moldes de peças metálicas estampadas ou injetadas e dispositivos de controle;

b) fabricante de ferramentais e moldes de peças plásticas injetadas;

c) fabricante de veículos automotores com desenvolvimento e construção internos de ferramentais e moldes de peças estampadas ou injetadas;

A transferência do crédito ficará sujeita à forma e condições estabelecidas em resolução do Secretário da Fazenda, que disciplinará, dentre outros aspectos:

a) apresentação do respectivo projeto de desenvolvimento e construção de ferramental;

b) cronograma de utilização do crédito acumulado; c) contribuintes passíveis de receberem o crédito

acumulado em transferência, que poderão ser diversos dos indicados no item 2;

d) montante da transferência; e) obrigações acessórias;

f) eventuais contrapartidas por parte dos contribuintes; g) condições a serem observadas pelas empresas que

vierem a se estabelecer neste Estado.

2. IPVA – PARCELAMENTO

Através da Resolução Conjunta nº 2, de 23/11/2018 – DOE-SP 24/11/2018, foram estabelecidas as regras para o parcelamento de débitos com o IPVA.

Os débitos decorrentes de fatos geradores ocorridos até o exercício de 2017, inscritos em dívida ativa, ajuizados ou não, poderão ser pagos em até 10 parcelas mensais.

O pedido de parcelamento deverá ser efetuado pelo contribuinte ou seu representante legal, no endereço eletrônico http://www.dividaativa.pge.sp.gov.br.

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3. PARCELAMENTO ICMS

A Resolução Conjunta nº 1, de 23/11/2018 – DOE-SP 24/11/2018, disciplinou as novas regras para parcelamento de débitos de ICMS a partir de 01/12/2018.

Poderão ser parcelados débitos do ICMS, inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou não:

- declarados pelo contribuinte e não recolhidos;

- apurados pelo fisco e exigidos por meio de Auto de Infração e Imposição de Multa;

- decorrentes de procedimento de autorregularização no âmbito do programa “Nos Conformes”.

O pedido de parcelamento de débitos fiscais não inscritos em dívida ativa deverá ser efetuado:

– por meio do Posto Fiscal Eletrônico, no endereço eletrônico http://pfe.fazenda.sp.gov.br, quando a soma dos débitos fiscais declarados for igual ou inferior a R$ 50.000.000,00; e

- mediante preenchimento do formulário, nas demais hipóteses especificadas.

4. PARCELAMENTO ICMS - ST

A Resolução Conjunta nº 3, de 23/11/2018 – DOE-SP 24/11/2018, fixou as regras para o parcelamento de débitos do ICMS-ST.

Os débitos fiscais relacionados com o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS devido a título de sujeição passiva por substituição tributária, cujos fatos geradores tenham ocorrido até 30/09/2018, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou não, poderão ser recolhidos, excepcionalmente, em até 60 (sessenta) parcelas mensais, nos termos desta resolução.

Os parcelamentos nos termos desta resolução poderão ser requeridos até 31/05/2019.

Não haverá restrições quanto à quantidade de parcelamentos a serem requeridos, desde que protocolizados no prazo acima.

Poderão ser parcelados débitos fiscais relacionados com o ICMS devido por substituição tributária:

1 - declarados pelo contribuinte e não pagos;

2 - exigidos por meio de Auto de Infração e Imposição de Multa - AIIM;

3 - decorrentes de procedimento de autorregularização no âmbito do programa “Nos Conformes”, instituído pela Lei Complementar nº 1.320/2018.

O pedido de parcelamento, nos termos desta resolução, de débitos fiscais não inscritos em dívida ativa, deverá ser efetuado:

I - por meio do Posto Fiscal Eletrônico - PFE, no endereço eletrônico http://pfe.fazenda.sp.gov.br, quando a soma dos valores originais dos débitos fiscais declarados for igual ou inferior a R$ 50.000.000,00;

II - mediante preenchimento do formulário, modelo 1 ou 2, que se encontra disponível para “download” no Posto Fiscal Eletrônico - PFE, no endereço eletrônico http://pfe.fazenda.sp.gov.br, o qual deverá ser protocolizado no Posto Fiscal de vinculação do contribuinte.

Tratando-se se débitos inscritos em dívida ativa, ajuizados ou não, o pedido de parcelamento deverá ser efetuado pelo representante legal do contribuinte, no endereço eletrônico http://www.dividaativa.pge.sp.gov.br.

O valor de cada parcela será obtido:

I - para parcelamentos em até 20 (vinte) parcelas mensais, mediante a divisão do valor do débito fiscal a ser parcelado pelo número de parcelas.

II - para parcelamentos em até 60 (sessenta) parcelas mensais:

a) quanto à primeira parcela, mediante a aplicação do percentual de 5% ao valor do débito a ser parcelado; b) quanto às demais parcelas, mediante a divisão do valor

do débito remanescente pelo número de parcelas restantes.

Serão acrescidos ao valor de cada parcela, por ocasião de seu recolhimento, juros, não capitalizáveis, equivalentes:

1 - à taxa referencial do Sistema de Liquidação e de custódia - SELIC, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao do deferimento do pedido de parcelamento até o mês anterior ao do recolhimento da parcela;

2 - a 1%, relativamente ao mês em que ocorrer o recolhimento da parcela.

Foi fixado em R$ 500,00 o valor mínimo da parcela dos parcelamentos previstos nesta resolução.

O vencimento das parcelas será, relativamente aos pedidos de parcelamento deferidos:

I - entre os dias 1º e 15 (quinze) do mês:

a) no dia 10 (dez) do mês subsequente, para a primeira parcela;

b) no último dia útil de cada mês, para as demais parcelas; II - entre o dia 16 (dezesseis) e o último dia do mês: a) no dia 25 (vinte e cinco) do mês subsequente, para a primeira parcela;

b) no último dia útil de cada mês, para as demais parcelas.

III. TRIBUTOS ESTADUAIS

– RIO GRANDE DO SUL

1. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

O Decreto nº 54.308, de 06/11/2018 – DOE-RS 07/11/2018, alterou o regulamento do ICMS dispondo sobre a substituição tributária nas operações com o consumidor final.

O ato alterou o Decreto nº 37.699/1997, estabelecendo os procedimentos que deverão ser adotados pelo contribuinte substituído nas operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária com o consumidor final, para apuração da complementação ou da restituição relativa à diferença entre o preço praticado pelo consumidor final e a base de cálculo utilizada para cálculo do ICMS devido por substituição tributária, com efeitos a partir de 01/01/2019.

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2. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

O Decreto nº 54.313, de 08/11/2018 – DOE-RS 09/11/2018, alterou o regulamento do ICMS dispondo sobre a substituição tributária nas operações do grupo de cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e toucador.

O Ato modificou o Decreto nº 37699/1997 alterando a descrição de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária do grupo de cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador, bem como exclui o Estado de Santa Catarina do regime de substituição tributária nas operações com produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, com efeitos a partir de 01/12/2018.

3. IPVA 2019

O Decreto nº 54.320, de 14/11/2018 – DOE-RS 16/11/2018, tratou sobre a concessão de descontos no IPVA 2019.

O Ato alterou o Decreto nº 32.144/1985 prevê a concessão de descontos de 5%, 3% ou 1% no IPVA/2019 para proprietários de veículo cadastrado no programa Nota Fiscal Gaúcha.

Assim, o desconto será de:

"a) 1% (um por cento), na hipótese de constar de 51 (cinquenta e uma) a 99 (noventa e nove) notas fiscais registradas entre o período de 1o de novembro do segundo ano anterior ao exercício de competência do imposto a 31 de outubro do ano anterior ao exercício de competência do imposto, no extrato do cidadão, no site da Nota Fiscal Gaúcha;

b) 3% (três por cento), na hipótese de constar de 100 (cem) a 149 (cento e quarenta e nove) notas fiscais registradas entre o período de 1o de novembro do segundo ano anterior ao exercício de competência do imposto a 31 de outubro do ano anterior ao exercício de competência do imposto, no extrato do cidadão, no site da Nota Fiscal Gaúcha;

c) 5% (cinco por cento), na hipótese de constar 150 (cento e cinquenta) ou mais notas fiscais registradas entre o período de 1o de novembro do segundo ano anterior ao exercício de competência do imposto a 31 de outubro do ano anterior ao exercício de competência do imposto, no extrato do cidadão, no site da Nota Fiscal Gaúcha."

4. REFAZ 2018

O Decreto nº 54.346, de 21/11/2018 – DOE-RS 22/11/2018, instituiu o Programa REFAZ 2018.

O referido programa tem o objetivo de promover a regularização de débitos de ICMS, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive ajuizados, vencidos até 30/04/2018.

Os débitos poderão ser pagos, em moeda corrente com redução de 40% dos juros e de até 85% das multas, dependendo da quantidade de parcelas.

A adesão ao Refaz 2018 e o pagamento da parcela inicial ou a quitação do débito devem ser feitos até 26/12/2018.

5. SEFAZ – INCONSISTÊNCIAS

A Instrução Normativa nº 54, de 28/08/2018 – DOE-RS 28/11/2018, alterou o prazo para saneamento de irregularidades em programa de autorregularização.

O Ato que modificou a Instrução Normativa nº 45/1998, altera de 30 para 15 dias, o prazo concedido ao contribuinte para sanar divergências ou inconsistências identificadas pela Receita Estadual.

6. ANTECIPAÇÃO DO RECOLHIMENTO DO ICMS

DE DEZEMBRO/2018

O Decreto nº 54.348, de 26/11/2018 – DOE-RS 26/11/2018, alterou as normas e prazos do ICMS devido no mês de dezembro/2018.

O Ato promoveu alterações no Decreto nº 37.699/1997, alterando o prazo de recolhimento do ICMS devido por contribuintes enquadrados na categoria geral (estabelecimentos comerciais ou industriais), referente a operações e prestações realizadas no mês de dezembro/2018, bem como altera, para quinzenal, o período de apuração do imposto devido pelos estabelecimentos comerciais ou industriais no mês de dezembro/2018.

Este Decreto também alterou a forma de apuração e o prazo de recolhimento do ICMS devido em dezembro/2018 pelas distribuidoras de energia elétrica e empresas prestadoras de serviços de comunicação.

IV. TRIBUTOS MUNICIPAIS

– SÃO PAULO

1. SERVIÇOS DE SAÚDE

A Portaria nº 4, de 06/11/2018, DO – São Paulo de 07/11/2018, trata sobre o local de incidência do ISS nas prestações de serviços de saúde.

Nas prestações de serviço de análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultrassonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres, previstos no item 4.02 da Lista de Serviços, considera-se como local de incidência do imposto, o município onde é realizada a coleta.

V. TRIBUTOS MUNICIPAIS

– PORTO ALEGRE

1. LICENÇA AMBIENTAL

O Decreto nº 20.121, de 27/11/2018 – DO-Porto Alegre 28/11/2018, do Município de Porto Alegre tratou sobre a regulamentação do parágrafo 1º do artigo 10º da Resolução nº 237/1997, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), para fins de licenciamento ambiental de operação de atividades localizadas em imóveis que não possuem regularidade urbanística plena no Município de Porto Alegre.

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Nos processos de licenciamento ambiental de operação de atividades localizadas em imóveis que não possuem regularidade urbanística plena, o atendimento ao § 1º do art. 10 da Resolução CONAMA nº 237, de 1997 se dará por meio da análise dos dados obtidos via Declaração Municipal (DM) WEB, de modo a verificar se as atividades informadas pelos requerentes possuem algum tipo de restrição quanto à localização e limites de porte nos respectivos endereços.

Constatada inexistência de qualquer restrição, o processo de licenciamento ambiental prosseguirá seu trâmite normal de análise, podendo a Licença de Operação ser emitida mediante a inclusão de condicionante recomendando que o empreendedor busque a regularização urbanística plena do imóvel.

Constatada alguma restrição ou proibição, o processo de licenciamento ambiental será colocado em comparecimento, sendo o requerente notificado que a continuidade da tramitação está condicionada à existência de etapa de regularização urbanística em andamento junto ao Sistema Municipal de Planejamento e Gestão.

VI. ASSUNTOS DIVERSOS

1. CVM – PRONUNCIMENTOS TÉCNICOS

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), procedeu com a revisão de diversas normais contábeis.

A CVM deliberou sobre:

I – a aprovação e obrigatoriedade, para as companhias abertas, o Documento de Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 13 referente aos Pronunciamentos Técnicos CPC 02 (R2), CPC 03 (R2), CPC 04 (R1), CPC 11, CPC 15 (R1), CPC 16 (R1), CPC 18 (R2), CPC 19 (R2), CPC 20 (R1), CPC 25, CPC 26 (R1), CPC 27, CPC 28, CPC 29, CPC 32, CPC 33 (R1), CPC 37 (R1), CPC 39, CPC 40 (R1), CPC 47 e CPC 48 e às Interpretações Técnicas ICPC 01 (R1) e ICPC 12 emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, anexo à presente Deliberação; e

II – a entrada em vigor da Deliberação na data da sua publicação no Diário Oficial da União, aplicando-se aos exercícios iniciados em ou após 01 de janeiro de 2019.

Este documento de revisão apresenta alterações nos Pronunciamentos e Interpretações Técnicos:

PC 02 (R2) - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa CPC 04 (R1) - Ativo Intangível

CPC 11 - Contratos de Seguro

CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios CPC 16 (R1) – Estoques

CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto

CPC 19 (R2) - Negócios em Conjunto CPC 20 (R1) - Custos de Empréstimos

CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis CPC 27 - Ativo Imobilizado

CPC 28 - Propriedade para Investimento CPC 29 - Ativo Biológico e Produto Agrícola CPC 32 - Tributos sobre o Lucro

CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados

CPC 37 (R1) - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade

CPC 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação CPC 40 (R1) - Instrumentos Financeiros: Evidenciação CPC 47 - Receita de Contrato com Cliente

CPC 48 - Instrumentos Financeiros ICPC 01 (R1) - Contratos de Concessão

ICPC 12 - Mudanças em Passivos Financeiros, Restauração e Outros Passivos Similares

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