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Cirurgia de Cabeça e Pescoço

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Cirur

gia de Cabeça e P

esc

o

Principais temas

para provas

SIC

CLÍNICA

CIRÚRGICA

(2)

Abril, 2018

Proibida a reprodução total ou parcial.

Os infratores serão processados na forma da legislação vigente. Direitos exclusivos para a língua portuguesa licenciados

à Medcel Editora e Eventos Ltda. Av. Paulista, 1776 - 2º andar - São Paulo - Brasil

www.medcel.com.br (11) 3511 6161

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

O conteúdo deste livro é específico para provas, visando, principalmente, informar o leitor sobre as tendências das avaliações e prepará-lo para elas. Além disso, não é recomendado para a prática médica ou para a formação acadêmica. Acrescente-se que há a probabilidade de discordâncias entre conceitos das diferentes instituições, e que as informações contidas neste material estão de acordo com o regime vigente no momento da publicação, a serem complementadas conforme surgirem novos conhecimentos.

Principais temas em Cirurgia de Cabeça e Pescoço / Caio Plopper - Alexan-dre Bezerra dos Santos - Felipe Augusto Brasileiro Vanderlei - Christiana Maria Ribeiro Salles Vanni - Rodney Smith - Rafaella Falco Bruhn - 1. ed. -- São Paulo: Medcel, 2018. --

(Principais temas em Cirurgia de Cabeça e Pescoço)

1. Cirurgia de Cabeça e Pescoço - Concursos - 2. Residentes (Medicina)

© 2018 by

PRINCIPAIS TEMAS EM CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

Caio Plopper - Alexandre Bezerra dos Santos - Felipe Augusto Brasileiro Vanderlei - Christiana Maria Ribeiro Salles Vanni - Rodney Smith - Rafaella Falco Bruhn

Produção Editorial: Fátima Rodrigues Morais

Coordenação Editorial e de Arte: Martha Nazareth Fernandes Leite Projeto Gráfico: SONNE - Jorlandi Ribeiro

Diagramação: Diego Cunha Sachito - Jorlandi Ribeiro - Jovani Ribeiro - Paulo Sergio Gualtieri Criação de Capa: R2 Editorial

Assistência Editorial: Tatiana Takiuti Smerine Del Fiore Preparação de Originais: Andreza Queiroz

Revisão Final: Henrique Tadeu Malfará de Souza

Revisão de Texto e de Provas: Caroline R. dos Anjos - Marcela Zuchelli Marquisepe Maria Adriana Taveira - Mariana Rezende Goulart - Mônica d’Almeida

Serviços Editoriais: Eliane Cordeiro - Tatiana Alves Serviços Gráficos: Thaissa Câmara Rodrigues

(3)

Autoria e colaboração

Caio Plopper

Graduado pela Faculdade de Medicina da Universida-de Universida-de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Ge-ral e em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo HC-FMUSP. Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Ci-rurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP).

Alexandre Bezerra dos Santos

Graduado pela Faculdade de Medicina da Universi-dade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral pelo HC-FMUSP e em Cirurgia de Cabeça e Pes-coço pelo Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC). Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP). Doutor pela FMUSP.

Felipe Augusto Brasileiro Vanderlei

Graduado pela Faculdade de Medicina da Universida-de Universida-de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Ge-ral e em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelo HC-FMUSP. Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Ci-rurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP).

Christiana Maria Ribeiro Salles Vanni

Graduada pela Faculdade de Medicina da Universida-de Universida-de Santo Amaro (UNISA). Especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), onde é médica assistente da discipli-na de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Doutoranda pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Título de especialista pela Sociedade Brasi-leira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP).

Rodney Smith

Graduado pela Faculdade de Medicina da Universi-dade de São Paulo (FMUSP). Doutor em Cirurgia pelo HC-FMUSP. Especialista em Cirurgia de Cabeça e Pes-coço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP).

Rafaella Falco Bruhn

Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela FMABC.

Assessoria didática

Eduardo Bertolli

Atualização 2018

Alexandre Bezerra dos Santos

Revisão de conteúdo

Viviane Aparecida Queiroz

Revisão técnica

Cinthia Ribeiro Franco Dan Yuta Nagaya

Daniela Andrea Medina Macaya Edivando de Moura Barros João Guilherme Palma Urushima Luan Forti

Lucas Kenzo Miyahara Mariana da Silva Vilas Boas

Matheus Fischer Severo Cruz Homem Nadia Mie Uwagoya Taira

Priscila Schuindt de Albuquerque Schil Ryo Chiba

Wilian Martins Guarnieri William Vaz de Sousa Yuri Yamada

(4)

Apresentação

O ensino médico é desafiador por natureza, e o estudante que se decide

pelos fascinantes caminhos da Medicina sabe disso. Fascínio advindo, em

grande parte, justamente das inúmeras possibilidades e, até mesmo,

obri-gatoriedades que se abrem para esse aluno logo que ele ingressa no ensino

superior, a ponto de ser quase impossível determiná-las ou mensurá-las.

Dessa rotina faz parte, por exemplo, um inevitável período de aulas

práti-cas e horas em plantões de vários blocos, não só o responsável por grande

parte da experiência que determinará a trajetória profissional desse aluno,

como também o antecedente imediato do seu ingresso em um programa

de Residência Médica que seja referência, no mínimo, em todo o país – o

que exigirá dele um preparo minucioso e objetivo.

Esse é o contexto em que toda a equipe de conteúdo da Medcel,

forma-da por profissionais forma-das áreas peforma-dagógica e editorial e médicos forma-das mais

diferentes especialidades, preparou a Coleção SIC Principais Temas para

Provas. O material didático destaca-se pela organização e pelo formato de

seus capítulos, inteiramente voltado à interação, com recursos gráficos e

dicas sobre quadros clínicos, diagnósticos, tratamentos, temas frequentes

em provas, leituras recomendadas e outros destaques, sem os quais o

alu-no não deve prestar nenhum exame. Tudo isso somado às questões ao

fi-nal, todas comentadas a partir de uma estrutura que lhe permite identificar

o gabarito de imediato.

Com tudo isso, nossa equipe reforça o ideal de oferecer ao candidato uma

preparação completa e lhe assegura um excelente estudo.

(5)

Índice

Capítulo 1 -

Esvaziamentos cervicais ...15

1. Introdução e histórico ...16

2. Anatomia do pescoço – níveis ...18

3. Classifi cação ...21

4. Estadiamento de metástases linfonodais – N ...23

5. Conclusões ... 28

Resumo ... 29

Capítulo 2 -

Traqueostomias...31

1. Introdução ...32

2. Indicações ...32

3. Cuidados pré e pós-operatórios ...35

4. Técnica operatória ... 36

5. Complicações...37

6. Tópicos especiais ... 38

7. Conclusão ... 39

Resumo ...40

Capítulo 3 -

Tumores cervicais benignos ...41

1. Introdução ... 42

2. Malformações congênitas ... 42

3. Laringocele...46

4. Torcicolo congênito ...47

5. Teratoma ...47

6. Malformações linfáticas ...48

7. Hemangiomas ...48

8. Outros tumores benignos ... 49

9. Tumores de origem neural ... 51

Resumo ... 52

Capítulo 4 -

Doenças da glândula tireoide ..53

1. Introdução ... 54

2. Embriologia ... 54

3. Anatomia ...55

4. Doenças benignas da glândula tireoide ... 56

5. Doenças malignas da glândula tireoide ... 61

Resumo ... 65

Capítulo 5 -

Doenças das paratireoides ...67

1. Introdução ...68

2. Hiperparatireoidismo ... 69

3. Hiperparatireoidismo primário ... 69

4. Hiperparatireoidismo secundário ...71

5. Medida do paratormônio ...73

6. Câncer de paratireoide ...73

7. Hipoparatireoidismo ...73

8. Condução de caso habitual ...75

Resumo ...76

Capítulo 6 -

Abscesso cervical ...77

1. Introdução ... 78

2. Epidemiologia... 78

3. Fáscias cervicais ... 78

Resumo ... 89

Capítulo 7 -

Tumores de cavidade oral ...91

1. Introdução e anatomia ... 92

2. Epidemiologia... 92

3. Quadro clínico ...93

4. Outros tumores benignos e malignos ... 96

5. Estadiamento ... 98

6. Diagnóstico ... 99

7. Tratamento cirúrgico...100

8. Reconstrução ... 103

9. Tratamento adjuvante ...104

10. Complicações ... 105

Resumo ... 106

Capítulo 8 -

Tumores de faringe ...107

1. Introdução ...108

2. Nasofaringe ...108

3. Orofaringe ...111

4. Hipofaringe ...114

Resumo ... 120

Capítulo 9 -

Tumores de laringe ... 121

1. Introdução ...122

2. Anatomia e fi siologia ...122

3. Pedículos neurovasculares ...124

4. Sub-regiões da laringe ...124

5. Carcinoma de laringe ...126

Resumo ...135

Capítulo 10 -

Tumores de cavidade nasal e

seios paranasais ...137

1. Introdução ... 138

2. Diagnóstico pelas avaliações clínica e

radiológica ...140

Questões:

Organizamos, por

capítulo, questões

de instituições de

todo o Brasil.

Anote:

O quadrinho ajuda na lembrança futura

sobre o domínio do assunto e a possível

necessidade de retorno ao tema.

Questões

Cirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

2015 - FMUSP-RP

1. Um homem de 22 anos, vítima de queda de moto em ro-dovia há 30 minutos, com trauma de crânio evidente, tra-zido pelo SAMU, chega à sala de trauma de um hospital terciário com intubação traqueal pelo rebaixamento do nível de consciência. A equipe de atendimento pré-hos-pitalar informou que o paciente apresentava sinais de choque hipovolêmico e infundiu 1L de solução cristaloide até a chegada ao hospital. Exame físico: SatO2 = 95%, FC =

140bpm, PA = 80x60mmHg e ECG = 3. Exames de imagem: raio x de tórax e bacia sem alterações. A ultrassonografia FAST revela grande quantidade de líquido abdominal. A melhor forma de tratar o choque desse paciente é:

a) infundir mais 1L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e en-caminhar para laparotomia

b) infundir mais 3L de cristaloide, aguardar exames labo-ratoriais para iniciar transfusão de papa de hemácias e encaminhar para laparotomia

c) infundir mais 3L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encaminhar para laparotomia d) infundir mais 1L de cristaloide, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encami-nhar o paciente para laparotomia

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - SES-RJ

2. Para avaliar inicialmente um paciente com traumatis-mo cranioencefálico, um residente utilizou a escala de Glasgow, que leva em conta:

a) resposta verbal, reflexo cutâneo-plantar e resposta motora

b) reflexos pupilares, resposta verbal e reflexos profundos c) abertura ocular, reflexos pupilares e reflexos profundos d) abertura ocular, resposta verbal e resposta motora

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFES

3. A 1ª conduta a ser tomada em um paciente politrau-matizado inconsciente é:

a) verificar as pupilas b) verificar a pressão arterial c) puncionar veia calibrosa d) assegurar boa via aérea e) realizar traqueostomia

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFG

4. Um homem de 56 anos é internado no serviço de emergência após sofrer queda de uma escada. Ele está inconsciente, apresenta fluido sanguinolento não coa-gulado no canal auditivo direito, além de retração e movimentos inespecíficos aos estímulos dolorosos, está com os olhos fechados, abrindo-os em resposta à dor, e produz sons ininteligíveis. As pupilas estão isocóricas e fotorreagentes. Sua pontuação na escala de coma de Glasgow é:

a) 6 b) 7 c) 8 d) 9

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFCG

5. Um homem de 20 anos foi retirado do carro em cha-mas. Apresenta queimaduras de 3º grau no tórax e em toda a face. A 1ª medida a ser tomada pelo profissional de saúde que o atende deve ser:

a) aplicar morfina b) promover uma boa hidratação c) perguntar o nome d) lavar a face e) colocar colar cervical

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2014 - HSPE

6. Um pediatra está de plantão no SAMU e é acionado para o atendimento de um acidente automobilístico. Ao chegar ao local do acidente, encontra uma criança de 5 anos próxima a uma bicicleta, sem capacete, dei-tada no asfalto e com ferimento cortocontuso extenso no crânio, após choque frontal com um carro. A criança está com respiração irregular e ECG (Escala de Coma de Glasgow) de 7. O pediatra decide estabilizar a via aérea

Ci ru rgi a d o T ra um a Que st õe s

Comentários:

Além do gabarito oficial divulgado pela instituição, nosso

corpo docente comenta cada questão. Não hesite em

retornar ao conteúdo caso se sinta inseguro. Pelo

contrário: se achá-lo relevante, leia atentamente o

capítulo e reforce o entendimento nas dicas e nos ícones.

Comentários

Cirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

Questão 1. Trata-se de paciente politraumatizado,

ins-tável hemodinamicamente, com evidência de hemope-ritônio pelo FAST. Tem indicação de laparotomia explo-radora, sendo que a expansão hemodinâmica pode ser otimizada enquanto segue para o centro cirúrgico.

Gabarito = D

Questão 2. A escala de coma de Glasgow leva em

con-ta a melhor resposcon-ta do paciente diante da avaliação da resposta ocular, verbal e motora. Ainda que a avaliação do reflexo pupilar seja preconizada na avaliação inicial do politraumatizado, ela não faz parte da escala de Glasgow.

Gabarito = D

Questão 3. A 1ª conduta no politraumatizado com

rebai-xamento do nível de consciência é garantir uma via aérea definitiva, mantendo a proteção da coluna cervical.

Gabarito = D

Questão 4. A pontuação pela escala de coma de Glasgow

está resumida a seguir:

Abertura ocular (O)

Espontânea 4 Ao estímulo verbal 3 Ao estímulo doloroso 2 Sem resposta 1

Melhor resposta verbal (V)

Orientado 5 Confuso 4 Palavras inapropriadas 3 Sons incompreensíveis 2 Sem resposta 1

Melhor resposta motora (M)

Obediência a comandos 6 Localização da dor 5 Flexão normal (retirada) 4 Flexão anormal (decor-ticação) 3 Extensão (descerebração) 2 Sem resposta (flacidez) 1

Logo, o paciente apresenta ocular 2 + verbal 2 + motor 4 = 8.

Gabarito = C

Questão 5. O paciente tem grande risco de lesão térmica

de vias aéreas. A avaliação da perviedade, perguntando-se o nome, por exemplo, é a 1ª medida a perguntando-ser tomada. Em caso de qualquer evidência de lesão, a intubação orotra-queal deve ser precoce.

Gabarito = C

Questão 6. O tiopental é uma opção interessante, pois é

um tiobarbitúrico de ação ultracurta. Deprime o sistema nervoso central e leva a hipnose, mas não a analgesia. É usado para proteção cerebral, pois diminui o fluxo sanguí-neo cerebral, o ritmo metabólico cerebral e a pressão in-tracraniana, o que é benéfico para o paciente nesse caso.

Gabarito = A

Questão 7. Seguindo as condutas preconizadas pelo

ATLS®, a melhor sequência seria:

A: via aérea definitiva com intubação orotraqueal, man-tendo proteção à coluna cervical.

B: suporte de O2 e raio x de tórax na sala de emergência.

C: garantir 2 acessos venosos periféricos, continuar a infusão de cristaloides aquecidos e solicitar hemoderi-vados. FAST ou lavado peritoneal caso o raio x de tórax esteja normal.

D: garantir via aérea adequada e manter a oxigenação e a pressão arterial.

E: manter o paciente aquecido. Logo, a melhor alternativa é a “c”.

Gabarito = C

Questão 8. O chamado damage control resuscitation, que

deve ser incorporado na próxima atualização do ATLS®, está descrito na alternativa “a”. Consiste na contenção precoce do sangramento, em uma reposição menos agressiva de cristaloide, mantendo certo grau de hipo-tensão (desde que não haja trauma cranioencefálico as-sociado), e no uso de medicações como o ácido tranexâ-mico ou o aminocaproico.

Gabarito = A

Questão 9. O tratamento inicial de todo paciente

poli-traumatizado deve sempre seguir a ordem de priorida-des proposta pelo ATLS®. A 1ª medida deve ser sempre garantir uma via aérea pérvia com proteção da coluna cervical. Nesse caso, a fratura de face provavelmente in-viabiliza uma via aérea não cirúrgica, e o paciente é can-didato a cricotireoidostomia. Após essa medida, e

garan-Ci ru rgi a d o T ra um a Com ent ár io s

(6)

3. Patologia dos tumores nasossinusais ...141

4. Classificação ... 142

5. Carcinomas nasossinusais ...143

6. Estadiamento – tumor de seios maxilares ....144

7. Tratamento ...145

Resumo ... 149

Capítulo 11 -

Doenças das glândulas

salivares ... 151

1. Introdução ...152

2. Patologia dos tumores de glândulas

salivares ... 154

3. Patologias não tumorais das glândulas

salivares ... 161

Resumo ...165

Capítulo 12 -

Complicações em Cirurgia de

Cabeça e Pescoço ...167

1. Introdução ... 168

2. Hematoma cervical ... 168

3. Fístulas e deiscência de suturas ...169

4. Fístulas linfáticas ...176

5. Estenoses digestivas ...176

6. Estenoses/obstrução de via aérea ...177

7. Complicações vasculares ...178

8. Infecções...179

9. Complicações do tratamento complementar ....180

10. Conclusão ...181

(7)

Doenças das

paratireoides

Alexandre Bezerra dos Santos

Caio Plopper

Felipe Augusto Brasileiro Vanderlei

Neste capítulo, serão discutidas as principais doenças das paratireoides. O entendimento destas e do meta-bolismo do cálcio no organismo é um ponto essencial, comumente cobrado em concursos médicos. As parati-reoides sintetizam paratormônio (PTH), que controla a concentração de cálcio ionizado. As afecções das glându-las paratireoides decorrem do excesso da função do PTH – hiperparatireoidismo – ou da falta ou da baixa desse hormônio (hipoparatireoidismo). O hiperparatireoidismo é o aumento da secreção do PTH por 1 ou mais glându-las paratireoides. Quando causado por doença primária de 1 delas, é denominado primário, cuja principal causa é o adenoma de 1 única glândula paratireoide; porém, mais raramente, pode ser causado por adenoma em mais de 1 glândula (adenoma duplo), representando 85% dos casos, hiperplasia das glândulas (15%) ou carcinoma da paratireoide (<1%). Pode ser assintomático (detectado pela medição da calcemia e do PTH elevado) ou estar pre-sente em síndromes: Neoplasia Endócrina Múltipla (NEM) tipo I (Werner) e NEM tipo II (Sipple). É de 2 a 3 vezes mais comum na mulher, na 6ª década de vida. A incidência aumenta com a idade. O tratamento do hiperparatireoi-dismo primário é cirúrgico, com ressecção do tecido glandular doente. Quanto aos pacientes com hiperpa-ratireoidismo secundário que têm seu desequilíbrio metabólico corrigido, como acontece após o trans-plante renal, mas que mantêm o hiperparatireoidismo, há aparente autonomia persistente da paratireoide. As queixas mais frequentes são alterações renais (cálculos) e ósseas, e, nos exames, há aumento do nível de cálcio e PTH, além de hipofosfatemia. O tratamento consiste na paratireoidectomia subtotal ou total com autoim-plantes. O câncer de paratireoide é pouco frequente e pode ser confundido com adenomas (aumento na pro-dução de PTH). O tratamento é cirúrgico, com ressecção da lesão com margem de segurança, o que geralmente inclui lobectomia e esvaziamento recorrencial ipsilateral. O hipoparatireoidismo caracteriza-se pela defi ciência de secreção ou ação do PTH, acarretando um quadro clínico característico: hipocalcemia, hiperfosfatemia, redução da 1,25-diidroxivitamina D e PTH baixo. A causa mais comum é iatrogênica, pós-cirúrgica. Os sintomas são cau-sados, fundamentalmente, pela queda do nível sérico de cálcio: mal-estar, parestesia perioral e de extremidades, sinais de Chvostek e de Trousseau, devendo ser tratado com suplementação oral de cálcio e vitamina D nos casos leves e infusão intravenosa de cálcio em caso de sintomas severos. Em caso de achado incidental de hipercalcemia em exames de rotina, ou em pacientes com calculose de repetição, deve-se considerar a hipótese de hiperplasia de paratireoides e continuar investigação.

5

Christiana Maria Ribeiro Salles Vanni

Rodney Smith

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siccirurgiadecabeçaepescoço

68

1. Introdução

Em número de 4, na maior parte dos indivíduos, as

paratireoides são glândulas diminutas, com cerca de

5mm, anatomicamente relacionadas à glândula

ti-reoide, em geral juntas à face posterior de cada lobo

tireoidiano e, por consequência, também

relaciona-das ao nervo laríngeo inferior. As paratireoides têm

irrigação sanguínea bastante frágil, derivada dos

mesmos vasos que irrigam a tireoide. Sintetiza em

suas células principais o paratormônio (PTH), cuja

função é controlar o metabolismo do cálcio,

regu-lando a calcemia sérica e com efeitos nos ossos, rins

e no intestino.

Figura 1 - Relação das paratireoides com o nervo laríngeo inferior e a traqueia

As paratireoides têm receptores de superfície

sen-síveis à concentração de cálcio (CaR), que controlam

a síntese e a secreção do PTH. Assim, tanto a

hipo-calcemia quanto a hiperfosfatemia estimulam a

se-creção rápida desse hormônio, que atua elevando o

cálcio sanguíneo por meio da mobilização das

reser-vas ósseas e aumentando o turnover ósseo

(desmi-neralização). No rim, o PTH aumenta a reabsorção

tubular de cálcio e diminui a de fósforo, além de elevar a conversão de

25-hidroxivitamina D para 1,25-diidroxivitamina D, que, no intestino,

promove a absorção de cálcio.

(9)

Tumores de

cavidade oral

Alexandre Bezerra dos Santos

Caio Plopper

Neste capítulo, serão abordados os principais tumores de cavidade oral, e dentre eles devemos destacar o carci-noma epidermoide, ou de células escamosas (CEC), que é o câncer de cabeça e pescoço de maior incidência. O prin-cipal fator de risco para o câncer é o tabagismo, seguido pelo etilismo, e os sítios mais acometidos são borda lateral da língua e assoalho da boca. Os diagnósticos dife-renciais em lesões da cavidade oral são, principalmente, as doenças granulomatosas, como a tuberculose, e as doenças fúngicas. O diagnóstico é clínico, com confi rma-ção por biópsia, além de tomografi a para caracterizarma-ção da extensão e programação terapêutica. A cirurgia é o principal recurso terapêutico, seguida ou não de trata-mento adjuvante. Esses tumores constituem um grupo epidemiologicamente importante, ainda negligenciados e diagnosticados em fases avançadas.

7

Rodney Smith

(10)

tumoresdecavidadeoral

95

b) Patologia

Tabela 1 - Origem

Epidermoide - Carcinoma epidermoide (a grande maioria); - Carcinoma verrucoso.

Não epidermoide

- Sarcoma de Kaposi; - Melanoma; - Linfoma;

- Tumores originados de glândulas salivares menores (80% malignos);

- Metástases para cavidade oral (mama, pulmão).

Figura 5 - (A) Tumor vegetante da borda lateral da língua e (B) tumor infiltrativo e ulcerado da mesma região

Figura 6 - Tumor avançado, vegetante e infiltrativo acometendo a língua, o assoa-lho, o trígono retromolar e a mandíbula

(11)

Cirur

gia de Cabeça e P

esc

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Principais temas

para provas

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Questões

Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Esvaziamentos cervicais

2017 - UERJ - CLÍNICA CIRÚRGICA

1. Durante a cirurgia de um paciente de 20 anos com diagnóstico de carcinoma papilífero de tireoide, foram realizadas tireoidectomia total e linfadenectomia com ressecção de linfonodos.

Observe a Figura a seguir:

Os linfonodos ressecados foram os dos níveis II, III, IV e VI. Eles estão representados, respectivamente, pelas letras: a) A, C, E e D

b) B, C, E e A c) C, B, D e E d) E, A, B e C

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão

Reler o comentário Encontrei difi culdade para responder 2017 - SES-PE - CLÍNICA CIRÚRGICA

2. Em relação ao esvaziamento cervical supraomo-hiói-deo, quais níveis cervicais devem ser ressecados nesse tipo de esvaziamento?

a) II, III e IV b) II, III, IV e V c) I, II, III, IV e V d) I, II e III

e) I, II, III, IV, V e VI

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão

Reler o comentário Encontrei difi culdade para responder 2016 - HNMD - CLÍNICA CIRÚRGICA

3. No estudo da propagação linfática dos tumores de cabeça e pescoço, destacam-se as bacias ganglionares

linfáticas cervicais, que contêm entre 50 e 70 linfonodos por lado e dividem-se em 7 níveis. Identifi cando esses níveis, assinale a alternativa correta:

a) o nível IB contém a glândula submandibular

b) o nível IA é limitado pelos ventres anterior e posterior do músculo digástrico e a borda inferior da mandíbula c) o nível III começa na borda superior do nível II d) os linfonodos do grupo V estão nas regiões

paratra-queais perto da glândula tireoide

e) o nível VI corresponde à área do mediastino superior Tenho domínio do assunto Refazer essa questão

Reler o comentário Encontrei difi culdade para responder 2012 - FMUSP-RP - CLÍNICA CIRÚRGICA

4. O esvaziamento cervical radical clássico, indicado para tratar metástases linfáticas de carcinoma espino-celular de trato aerodigestivo alto:

a) refere-se à retirada de linfonodos presentes nas ca-deias que compõem os níveis I, II, III, IV e V do pescoço e deve ser realizado quando existe linfonodo palpável no pescoço

b) deve ser realizado na presença de linfonodo palpável no pescoço, >1cm

c) refere-se à retirada de linfonodos presentes nas ca-deias que compõem os níveis I, II, III, IV e V do pescoço e pode incluir a veia jugular interna

d) inclui os linfonodos presentes nos níveis I, II, III, IV e V, a veia jugular interna, o músculo esternocleidomas-tóideo e o nervo acessório

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão

Reler o comentário Encontrei difi culdade para responder 2012 - FMUSP-RP - CLÍNICA CIRÚRGICA

5. O esvaziamento cervical é um procedimento cirúrgico realizado em região anatomicamente complexa, portan-to passível de complicações importantes, como: a) lesões nervosas, e a mais frequente é a do nervo vago,

devido à manipulação, tração ou secção inadvertida b) roturas de grandes vasos, como a carótida, que

ocor-rem tardiamente, relacionadas a infecções ou fístulas oro ou faringocutâneas

c) fístula quilosa, que apesar de rara, é de fácil resolução e frequentemente ocorre em esvaziamentos cervicais seletivos supraomo-hióideos

d) fístulas salivares associadas à remoção da glândula submandibular

Tenho domínio do assunto Refazer essa questão

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Comentários

Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Esvaziamentos cervicais

Questão 1. Questão básica de anatomia cirúrgica cervical: - Nível II: jugulocarotídeo alto (B);

- Nível III: jugulocarotídeo médio (C); - Nível IV: jugulocarotídeo baixo (E); - Nível VI: central ou recorrencial (A). Gabarito = B

Questão 2. O músculo omo-hióideo é o divisor entre os níveis III e IV do pescoço, de forma que o esvaziamento dito supraomo-hióideo é exatamente o que inclui os ní-veis acima dele, ou seja, níní-veis I, II e III.

Gabarito = D

Questão 3. O nível I é dividido em A, submentoniano, limi-tado posteriormente pelo ventre anterior do digástrico e medialmente pela linha média, e B, limitado pelos ventres anterior e posterior do digástrico, que contém a glândula submandibular. O nível III está situado inferiormente ao nível II, o nível V é posterior ao esternocleidomastóideo, e o nível VI corresponde ao mediastinal superior. Os níveis cervicais estão ilustrados na Figura a seguir:

Gabarito = A

Questão 4. O esvaziamento radical clássico inclui a re-tirada dos níveis cervicais I, II, III, IV e V e do músculo esternocleidomastóideo (MECM), veia jugular interna e nervo espinal acessório.

Analisando as alternativas: a) Faltam VII, MECM e nervo XI.

b) O esvaziamento radical clássico está indicado em ca-sos de linfonodo positivo associado a comprometimento extralinfonodal de estruturas não linfáticas.

c) Faltam XI par craniano e MECM. d) Correta.

Gabarito = D

Questão 5. Analisando as alternativas:

a) A lesão nervosa mais frequente é a do nervo aces-sório XI.

b) Correta.

c) A fístula quilosa é de difícil resolução. d) Fístulas salivares não são frequentes. Gabarito = B

Questão 6. A origem do laríngeo inferior e superior é a mesma, nervo vago. O laríngeo superior se divide, dando origem ao ramo interno e ao ramo externo. O laríngeo inferior é também chamado de laríngeo recorrente. E o hipoglosso é um par craniano.

Gabarito = D

Questão 7. A 1ª estação de drenagem cervical dos tumo-res de tireoide e esôfago são VI e VII preferencialmente e podem drenar adicionalmente para II, III e IV.

Gabarito = E

Questão 8. Analisando as alternativas:

a) O músculo omo-hióideo divide os níveis III e IV. b) O nervo espinal acessório encontra-se nos níveis II, III e IV.

c) Metástases linfonodais de carcinoma de tireoide en-contram-se preferencialmente nos níveis II, III e IV, VI e VII, raramente nos níveis Ia e Ib.

e) Compartimento central é o nome que recebe o nível VI. Gabarito = D

Traqueostomias

Questão 9. Analisando as alternativas:

a) Incorreta. A indicação do acesso de urgência é a crico-tireoidostomia, mas a facilitação da higiene brônquica é também uma indicação clássica.

b) Correta. Por fístula traqueocutânea entende-se uma fístula após a decanulação, que ocorre principalmente em pacientes com traqueostomia de longa duração.

Referências

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