Dez 2015
Tema Adblock • Que é?
É um plug-‐in que se instala nos computadores e que tem como função bloquear publicidade pelo uDlizadores em sites, blogs, portais e até mesmo “motores de busca”. Os formatos mais vulgarmente bloqueados são: banners, pop-‐ups, “spot´s”, entre outros. A sua uDlização é altamente eficaz.
Sumário Execu/vo:
Disponibilizamos neste documento alguns dados atualizados sobre a dimensão e o crescimento do Adblocking, em Portugal e no resto do mundo, assim com a caracterização da sua uDlização em várias plataformas,
destacando o impacto económico global e regional associada a ele.
Além disso, são apresentadas também algumas indicações em torno do impacto do adblocking inserido no espaço das plataformas móveis, e como se prevê que este Dpo de ferramenta irá alterar o panorama atual sobre este tema.
Overview
Cada vez mais, consumidores bloqueiam anúncios na internet, conDnuando a registar-‐se fortes taxas de crescimento observadas durante os anos de 2013 e 2014.
-‐ A nível mundial, o número de pessoas que uDlizam o “bloqueio de anúncios”, cresceu 41% no úlDmo ano -‐ 16% da população on-‐line dos EUA bloqueou os anúncios durante o Q2 de 2015
-‐ A uDlização do bloqueio de anúncios nos Estados Unidos cresceu 48% durante o ano passado, aumentando para 45 milhões de uDlizadores aDvos mensais
-‐ O Bloqueio de anúncios pode ter causado (a nível mundial) um prejuízo às marcas anunciantes de 21,8 mil milhões de dólares, correspondendo ao invesDmento perdido pelos consumidores que não vêm os anúncios. Este valor corresponde neste momento a 14 por cento da fracturação global na área da publicidade digital. -‐ O cenário irá piorar. O estudo indica que no próximo ano, as perdas por invesDmento sem qualquer retorno ascendam aos 41,4 mil milhões de dólares
Dados europeus
-‐ O uso do bloqueio de anúncios na Europa cresceu
35% durante o ano passado, aumentando para 77 milhões de usuários aDvos mensais no Q2 de 2015.
-‐ O uso do bloqueio de anúncios no Reino Unido aumentou 82% durante o ano passado, chegando a 12 milhões de usuários aDvos mensais no Q2 de 2015.
-‐ A uDlização do bloqueio de anúncios na Alemanha aumentou 17% durante o ano passado, chegando a 18 milhões de
usuários aDvos mensais no Q2 de 2015.
-‐ A Grécia tem a maior taxa de uDlização na Europa.
-‐ Eslováquia tem a menor taxa de na Europa -‐ Um em cada 5 portugueses usa Adblocks
Portugal 21% 1,5M 72% Espanha 16% 5,6M 72% França 10% 5,7M 83% UK 21% 12 M 87% Holanda 14% 2,2 M 93% Alemanha 25% 18 M 84% Polónia 35% 9M 65% Itália 12% 4,7M 58% Grécia 37% 2,4M 56% Rússia 6% 5,5M 53% Canadá 20% 6,6M 86% U.S 15% 43M 81% Brasil 6% 6,7M 57% Detalhe
Dados europeus
-‐ O uso Bloqueio de anúncios na Europa cresceu
Evolução global mensal de Adblock´s (desktop)
Por áreas
Fashion & Lifestyle Ciência
Entretenimento Humor
Tecnologia Jogos
• Custo do Adblocking
A uDlização do Adblocking nos Estados Unidos
resultou $5.8b em “receita bloqueada” durante 2014.
No entanto, em 2015 irá custar $ 10.7b e em 2016, $20.3B
Custo total global do Adblocking em 2016, será de $41,4
• Efeitos do Adblocking por indústria
Percentagem (mundial) de uDlização de adblocking, por Dpo/categoria (Q2 2015) de site.
• Os visitantes de sites de jogos/social são significaDvamente mais propensos à uDlização de adblocking • Os visitantes de sites de saúde, o.sociais e governo são menos propensos a “bloquear” publicidade 26,5% Jogos 19,1% Social 17 %
Tech Educação 16,9 % Desporto 13,5% 15,7 % Financeiros
v
11,2% Auto M.busca 10,%5 10% Restau. 6,9% Direito Viagens 6,9% 5,4% Saúde Encontros 5,2% 5% Imóveis O.Sociais 2,5% 4,9% EstadoOs Smartphones caminham para poderem vir a ser um “problema”
Embora uma parte significaDva da % da navegação on-‐line seja realizada a parDr de disposiDvos móveis, o bloqueio de publicidade móvel ainda é algo reduzida. No entanto, lançamento do iOS 9 pode ser um “acelerador”,uma vez que irá permiDr aos uDlizadores instalar facilmente bloqueio de anúncios (já disponível também na
App Store)
Apenas 1,6% do “bloqueio de anúncios” no Q2 2015, foi feito a parDr de disposiDvos móveis.
% de adblocking por Dpo de “canal” % global de Dpo de acesso por Dpo de “canal”
Algumas regras para “Envolver” e não para “Afastar” os u/lizadores dos (nossos) sites
1 . Encontrar alternaDvas reais a formatos desadequados e ultrapassados como “ IntersDcial´s” e “Pop-‐up´s” 2 . UDlizar mais formatos “vídeo”
3. Limitar o número de anúncios por uDlizador 3 . Segmentação
4 . Relevância
5 . Tempo de duração do anúncio
6. Adaptar o tempo de duração do anúncio “ao disposiDvo”
7. ODmizar o formato do anúncio “ao disposiDvo” para primeiro celular 8. PermiDr verdadeiramente que o uDlizador controle o volume do anúncio 9. Efetuar uma recolha de dados pessoais de “forma responsável e com critério”
10. Ter cuidado ao disponibilizar “anúncios móveis”, onde os “planos de dados” estão limitados e são variádos
E os editores?
Em Fevereiro, o Financial Times noDciou que algumas gigantes das tecnológicas, como Google, Microsow e
Amazon, teriam aceitado pagar cerca de 30% dos seus proveitos publicitários ao Adblock Plus, para que os seus anúncios não sejam bloqueados.
-‐ Mas há empresas que não têm músculo financeiro como estas gigantes para fazer frente e ceder aos "ad-‐ blockers". É o caso da larga maioria dos sites informaDvos, que têm páginas com conteúdos abertos, financiadas somente com publicidade.
-‐ Alguns "publishers" decidiram pôr mãos à obra, avançar e delinearam estratégias para tentar contornar este cenário.
-‐ Em alguns sites já é possível ver mensagens a pedir aos uDlizadores de bloqueadores de anúncios para desligarem o sowware, ou pagarem pelos conteúdos.
E os editores? Alguns exemplos.
-‐ O alemão Bild foi um dos primeiros {tulos na Europa a avançar com esta medida, que já foi replicado no Reino Unido, pelo City AM, jornal diário gratuito.
-‐ O Bild é um dos jornais europeus com maior Dragem, e tal como os congéneres tem sofrido com a transição do papel para o digital, onde a maioria dos conteúdos é gratuita. Por isso, optou por introduzir uma
mensalidade, cerca de três euros, para os uDlizadores de "adblocking" poderem ter acesso aos conteúdos. -‐ O New York Times também já anunciou que está "a explorar várias opções, incluindo, mas não só, soluções técnicas para miDgar a ameaça crescente dos "ad-‐blockers". O Washington Post também já informou que está a preparar resposta para esta ameaça.
“State of the art” do inves/mento publicitário em PT (Set 2015)
Entre os 20 maiores invesDdores publicitários, encontramos 9 empresas do grande consumo, 3 das telecomunicações, 3 da grande distribuição, 2 do sector automóvel e 3 de outros sectores.
Os maiores invesDdores privilegiaram, mais do que a média, a televisão -‐ para onde canalizaram 89.4% dos seus budgets. À Internet dedicaram 3.7% dos montantes, ao outdoor dirigiram 2.8%, à imprensa 2.7%, à rádio desDnaram 1.1% e ao cinema 0.3%.
Nos primeiros nove meses do ano, a maior faDa
do invesDdo a preços de tabela foi dirigida à televisão, com 75.6%. A imprensa captou 8.8% dos montantes totais, a Internet 7.0%, cabendo 8.6% aos restantes
Sugestões para reflexão
USA
1 . 63% dos adultos norte-‐americanos acreditam que a sociedade seria pior sem acesso gratuito a conteúdos
de baixo custo
2. 63% da receita dos jornais é gerada a parDr da publicidade
3 . Em 2015, os editores preveem perder US$ 22 bilhões em receitas publicitárias devido a “bloqueadores”
UK
4 . Sem publicidade, a web custaria a cada inglês, 195€ por ano
5 . O invesDmento médio anual em publicidade “dedicado” a cada família no Reino Unido é 258€, apenas na áreas da cultura e desporto
6 . InvesDmento em publicidade é responsável por 50% das receitas dos jornais
Sugestões para reflexão
MarDn Sorrel -‐ Grupo WPP -‐ $26B 2015
“Sir Mar/n Sorrell Backs Printed Newspapers Because of High Reader Engagement”
“that agencies and their clients had moved so much money from newspapers and TV to online and social media in the past decade that it was Dme for an “assessment of the staDsDcs, the return on investment and whether it makes sense”.
“some of the tradiDonal media are probably more retenDve and engaging” than online and mobile in terms of both “adverDsing and content”
“In a way it’s logical, if the average reader spends 40 minutes with a newspaper, it’s probable that the memory will retain things.”
“this meant adverDsers needed to think more about measuring engagement in the future rather than the amount of “Dme spent” by a consumer.”
h‚p://teads.tv/en/adverDsing-‐ma‚ers/