• Nenhum resultado encontrado

iiiíios, ratas e ratões

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "iiiíios, ratas e ratões"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

->

Director-EDMUNDO BITTENCOURT

/.uno IV—N. 1.148

_?Sm_m__Bmggs_\___________ag_m __________j______a___________a____B^^ «ÍJ»»r—er-T-T? —-Tt—!

RIO DE JANÉIRO-QUINTA-FEIRA, 4 DE AGOSTO DE 1904

?:".í-->'s.

Redacção—Rua Moreira César n. í 17

«¦jMjggMgB_______g____jg_ ASSIGNATURAS Anuo àf.ia roozes. 30>00018.000 nu eni motíüa nal em vales,

Numero atr.-iiacio 100 reis d.

i:u.:;u 2.S&8 I" wi-soiaau

Completa Esterilidade

Tod'. o tempo, tanto na Câmara como no Senado, tem si 'o empregado, estes ttltiiro* dia», cm discussões de politiquice estadual, que só interessa aos que na mes. ma se acham envolvidos. Dessa discussão, apenas se tem colhido deínonstiaçoes cor .-oburadoras dos peóres conceitos sobre a desgraçada situaçã. i éni que vieram parar oa vario» Estados oo Brasil,sob o regimen da federação exaggerada, que entrego t cada um dclles á despeada exploração da cama-rilhi que empolgou as posições officiaes. O» rerisionistas, que pretendem a rege-neração da Republica pela. reforma con-stltucioaal, e oo inimigos radicaes das instituições, enrontram larga mésse de argumentos que lhes reforçam a propa-garula, «a discussão sobre a política das Alagòa», cujo mando é disputado poi dois ramos da mesma oligarchia que soasse-ntioieoti do governo estadual, logo após a orga lisação do regimen republicano.

A. passe, porém, que se suecedem lon-goa discursos sobre a quem deve caber o primada nas Alagoas, si ao sogro barlo de Traipd, si ao genro senador Eucli-des Malt», nada mais já se discute no Sc-nado nem na Câmara; e passam, sem des-pertar atteação, projectos, qual o do ar. Pitta rearganixaado a marinha de guerra, do ritrim» gravidade, abundantes em despropósitos, e ameaçadores de deaastro s.s» ton.equencias para o paiz.

lllasnnts. já tinha passado em primei ra dus«iie»Ie, apenas com protesto dos deputados Rricio Filho,Paula Ramos c fia-le.o CarvalhaljO projecto do sr.Jotlo Luiz Aires, que, visando protegera industria nacional e Biibretudo a industria mineira, revoluciona todas as nossa.) tarifas, amea-çando de »i iores difticuldades na vida ao particu'ar c, de grandi- desfalque tias 6'ian rendas, ao fisco, que se alimenta principalmente dos impostos de impor-tação,

Outros assiimptos,nem siquer lograram sair das pastas das commissOcs.Lá descati-sa o prnjecto Cândido Rodrigues, destina-tU> a aruur o governo federal de meios para combater » iiifrenc especulaçílo que domina os mercados tio café, dictantlo-nos a lei a nós, que somos quasi os seus únicos produetores. Lá estão, entregues a completo olvido,as representações do com-luercio de dlfféréntcs praças da Kepubli-Ca, pedindo remédio para os males que us afflígum c aos poderes [ublicos com-pcíu remover. No Senado, a reforma eleitoral nao deu mais um passo. De .! rtu que, após tres mezes de tra-ballios legislativos, o l.ongresso, de quem dependem varias reformas urgentes c providencias exigidas pelas tristes condi-çOo-t do pai?., só votou a lei contrária aos lmpt'*toa Interestaduaes, que l<»vou 'annos para .".cr votada, e a lei de forças navaes, que Mtiu criada.

Entre as representações de c «mincrcio, tlgui a a d o», negociantes do Rio de Janeiro, retitildoa nu Associação Commercial, em favor do restabelecimento da navegação dl-recta do llra.-.il pata Portugal. Tal repre-Ec.iUçSo está na Câmara ha muito mais de um me» ; uo emtunto, nem o mais leve indi-cio se obstrva de que a respectiva com-uiinsii) >,e preoecupe com ella, nem haja esperanças de que sobre a mesma se deli-birc, de qualquer fôrma, na presente Sessão legislativa.

Na comuiiasXo de orçamento, nao se co-mcçeii titula o estudo d t principal das leis ãtiutus, Conio sempre, as propostaa e ta-bella» nSo vieram a tempo. Hlo de retar-ü.ir-se, com certeza, os orçamentos. Qual nos anãos anteriores, serão discutidas Uabilhi tdtiiicute nos últimos momentos Ua quarta ou quinta prorogação, para se-rciu ««.iiccionado.» UO ultimo dia do anno. Par» o anuo, os senadores e depu-tarai, aquclle», porque acabam o man-dato eu tao chefes que têm de dirigir clelçÕca uo» seus Estados ; estes, porque linda o trieiuiio paia que foram eleitos, se deixaria abtorvcr ainda mais pela poli-tica, descorando Inteiramente o interesse piitilloo. Ii abiíui cata legislatura, que Co-uicçúu a sua vida sol) o Influxo das boas csj crattça» despertadas pelo inicio do pe ríodo pre.-ideticial do sr. Rodrigues Alves, uao .e diatiiifiiirá do tanlas outras que fo ratu de completa esterilidade.

Gil Vidal

s. -s. X V

Tópicos ji_ Noticias

o Tempo

Manchado a.ui r ali uo ,»«i»adM nuvens ama r«rc»u o.«o. «ja* loto tiepoi» »e tornou de tono

i*» tlS«lt»

ii ««nto tonrou rqo desde pela manhl, embora «aliando, «j «íua •«meorrau para impedir a

chiit

Sefundd o Dsttello. a lemperatur» o«fillou aiiwi ... gito» para .»máxima o n,i para a lutiil na. Ia .'ü dia .1 nrntlii da AHaudera .in agosto: >-;:ita| período de 1"03.

cir"

»58:"4-.!7S5 II- GsOJit»3 4H f-815 .* 65ãii «5:. 39.i2g.433i

'¦ .f, in so. nn Prefeitura, as folhas de venci-iii-ii.o- do- fiinuchinanos com e.xHrolcio na di-reitio In Oo patrimônio e contencioso.

Ni pnmrloria.doThesouro pagam-ae a» ae-trnitites folli .s :

s.iitli. Ptililloa. secretaria da 1'ollcla, monte-pio o diversas pensões da guerra.

hstá de serviço na repartição central de Po-lleia o dr. 2- delegado auxiliar.

MISSAS Rezam-se ,is seguintes i por alma de Antônio Mis ti.no Vikiiia ha osta, fts !l lioras, na • grejn d»' "4 i' in"is.'o oe 1'aula-, do coronel Eiiuahd • R.-it- r. ro dk linucE, ás * !| horas, na egreja da nu os Militares; do Antônio 1'aolo ua Sii.va I.kii-k áss i| ¦ lioms, na ogrejn Oh andelaila ; de .1. Anita aiinê f.ASADKMUNT, ás 8 horas, na eir «a di» S ' i'..iti'isco >e 1'auln, de d. 'ao-i 'ao-in t nos Santos, ás O horas, na egreja de Sáo Domingo»

A1 NOITE crniro -oinconda

Al'iil.l.0. a cigana,

HEI IIEIO.—Õ mirlurdo calvário. S msh" -Nellij llosier. PAHOUE -Luia

romana.-Constava hontem, no quartel-general, que, por se ter manifestado contra a pro-jectadu vaccina obrigatória, vae ser re-prehendido o major Gomes de Castro.

Nio acreditamos que tal aconteça : o procedimento daquelie militar não revela em absoluto, a mais leve indisciplina e depois só num regimen de tyraunia e per-s-guições se torna passível de pena a manifestação publica de uma idéa contra ti na medida que se sabe apenas desejada p.do governo cé defendida e apregoada n i Congresso por aquelles que formam a Imuiensa roda do Cattete.

Estamos longe de crer que o marechal Argollo vá, com um acto seu, praticar se-melhaute injustiça.

OASA VÁRZEA Alo ta-in, Ouvidor 11». O dr. Nilo Pcçanha, presidente do Es-tado do Rio, designou o dia 4 de setembro próximo vindouro, para realizar-se em todo o Estado a eleição senatorial para preenchimento da vaga existente pela re-nuncia do sr. Quintino Bocayuva.

HOOOLATE BHERING-7 de Setembro n. 63.

Jl/tanifestação popular

O» j.niaes amigos o governo tom decla-r do qne o povo dusta capiial não se cansa le manifestar o seu r,tgo3ljo por vor na pre-Bidancla da Republica o dr. Rodriguos Al-V •!).

E bordam enláo o facto maia inslgnlíl-ante. para tornar patente o amor do publico arloca pelo homem que durmita do Cal-t ie.

O bom senso, porém, está dicendo quo indo isso a falso, o falslssirao : houve, é VTrtade, mna grando manifestação popular aiiichinilein. mas de gênero muito differen» ti da que procuram fazer crír por Bhl. A inanilastaç&ò do povo foi logo pela manhã j itando no Paru, e o regoaljo foi a tarde, vendo que nffectlvaménte o Peru havia da.Io.

Kssa coincidência da manifestação e do '.g.isijo talvez seja a causa da confusão c ni manifestação do rrgnsijo.

^\. s

HONTEM

F«:a:n o.ncdidos i^eis» mtntttro dl f*x»nda.

iUt tj:>s ce ili-.tiç» ao.' escrtptnrarto d» Impien- da* a conversão »* N., .tiiu . ilfine» Ua Sií.a Seabra, e do.s

me-ttt «u |,.t>.,.jtçtv). «O. e*."i ptunirto da Al-far. ,«|» d» ManAis». Eu sito os.' Moreira Ju-nto>. atttbsM co»n *»r.tta ento* e p»ra nata-nu;1. 3 Ae »»ude. onue lhe» conrler.

EMPRÉSTIMO MUNICIPAL

Hontem, ás 6 horas da tarde, assigna-ram se, no edifício do üauco da Repnbll-ca, as bases do contrato do empréstimo de £ 4.000.000 á Prefeitura do Districto Federal,

São as seguintes as bases :

O empréstimo será emittido em 200.000 apólices ao portador de £ 20 cada uma, sendo o typo da emissSo de 85 •»., venceu-do os novos títulos o juro deSat. ouro, com amortização 1]2 •'. sendo feito o res-gate dentro de cincoeuta annos.

O imposto predial será a garantia do empréstimo em segundo penhor, ficando constituído em primeiro quando forem resgatadas as apólices papel de 200$000, ora em circulação, devendo o mesmo im-posto sei escripturado em conta especial dos dois empréstimos, papel e ouro, cm livro da Prefeitura;

O produeto do empréstimo é destinado ao resgate das apólices papel ainda em cir-culaçao, que a Prefeitura fará por compra cm praça, por permtlta de títulos ou por sorteio, destinando-se também ti execuçto dp plano de saneamento c embellezauiçu-to da capita! da Republica.

A renda do imposto predial, á medida nue for sendo recebida, será entregue ao 1! (tico da Republica para o serviço de jtt-ros c amortistçõos da.» apólices papel e ouro, cm circulação, até concorrer a som-ma necessária para aquclle fim.

Aos tomadores do empréstimo dar-se-ha a faculdade de realizar as entradas cm ouro, ou em cauiblaea a noventa dia» sobre Londres, sendo a taxa de 12 pence, appro vadas pelo Banco da Republicc

moeda corrente, tomando por base da cor.-vcrslo em _ 20, typo de 85 . •". a mesma taxa de 12 peuce por mil réis, podendo também ainda os tomadores permntar t'ez apoliCe» ;>apel por seis apólices ouro do novo empréstimo, cada uma no valor no-mina! duplo daquella», istoè, £ 20.

Kc.ilizar-se-hlo as entradas da seguinte firma : 15 .{*, em aj -sto corrente ; 15 ,¦», em sete ubro ; 15 .y, cm outubro ; 10 .»•, em novembro ; 10 .j", cm dezembro e 20 ,i", em janeiro de 1905.

Revrberào o an-ps* de 1 de outubro próximo, que ficará dopositado no Danço da Republica, ?.« apólices do actu»! »m-prestimo municipal, qne forem

apresenta-iiiíios, ratas e ratões

O GABINETE MÜRIMETRICO O Nogueira é ura sujeito que eu co-nlieci moço e endinheirado; gastara 8 tivera amigos aos centos; amáru o fora feliz.

Um dia bateu-lhe á porta o azar, com todo o sei) negregado séquito do credo-res importunes, emquanto pela porta dos fundos desapparecia o ultimo dos Beus amigos.

Mas o Nogueira não era homem que so intimidasse com as caretas da má-sorte; e, para restaurar as finanças ar-rebentadas, quo o faziam parecer a ima-gpiu da própria Pátria, muniu-se da pi-careta da caoaçào e lá so foi, vida em fora, à cata de um emprego.

Fez-se director do companhias era li-quldação, professor do dança, represon-tou do publico em manifestações offi-ciaas, foi candidato a intendente, bar-boiro o agonto de policia.

Mas a desgraça quando se immiscue na vida de um cidadão, fica-lhe grudada como ostra á rocha ou, para empregar imagem menos soiliça, como Soabra à pasta.

E o Nògueiráj cuja prolo augmentava dia a dia (náo sei si disse quo o Noguei-ra eNoguei-ra pae de familia) já cançado de es-perar o riso meigo da fugidia Fortuna, começava a ruminar idéas lugubres de suicídio.

ICutietnnto ia adiando a sinistra reso-luçâo, â espora de um amigo que, n'u-ma derradeira prova de affocto, lhe qui" zesse fornecer dinheiro para o veneno ou para o revólver; repugnava-lho a idéa de um mergulho na bahia, systbe-ma vulgar e anti-osthetico para dar cabo de um canastro como o seu, ondo ainda restavam pallidos vislumbres du gran-deza antiga.

Um dia, quando Nogueira, entre os escombros da Grando Avenida, esperava que um bémfàzejo blóoo de graulto lho achatasse os miolos, vô passar, azafa-mado o alegro, o Pontes, companheiro antigo das pândegas do «Londres», no tempo em que era elle Nogueira o paga-dor das tropas.

Vel-o e abordal-o foi obra de doía segundos.

— Filho, resmungou, estou neste esta-do que tu vês ; podes passar algum?

Pontes ora uma bou alma, olhou de alto a baixo a paizagem eslrangnlhada do companheiro do outros tempos e, si lho não deu dinheiro, fomoceu-lho, em tom amigável e condoído, um mngniti-co mngniti-conselho:—Olha, por que não vaes matar ratos? Pagam SOO réis por ca-beca.

À phrase entrou lhe nalraa arruina-da o escuru, como um raio de sol do maio por uma casa do tnvolagem.

Nogueira agradeceu commovldo e foi, rua (Io Ouvidor acima, digerindo a idéa e archttectando castellos do futura opu-lenda.

Logo no dia seguinte, despertou com o sol, muniu-so de uma lata tle Flandros e de um niuço de barbante e lá so foi pelas tavernas o casas do pasto,a mendigar que o deixassem desempenhar o papel de mu-ricida amestrado.

Fahricnu, ollo mosuio, uma ratoeira, poz-lho um convidativo naco de toucinho, o esperou.

0 primeiro ralo apanhado encheu-lhe a alma de raiados do gato alegre; depois ou-tro e mais ouou-tro e, ao fim do alguns dias, já o Nogueira linha a sua féria corta de quatro a cinco mil róis.

Entretanto (ninguém está contente com a sua sorte) o desratizador imaginou qui os ratos acabariam necessária mento por so acabar, e elle temia a volta da miséria e do sou cortejo lugubre.

E, como medida preventiva, elle que havia lido a Fecondité, do Zola, lovou para casa alguns casaes, deu-lhes a roor os relatórios do Seubra o fez-lhes uma longa dissertação sobre o amor entro os ratos e sobre os perigos da extincçSo da espécie.

Crescemine et multiplicamine ; disse e esperou.

Oa rutos ouviram-lho o conselho e den-tro em pouco, graças A foliz idéa, os seus rendimentos augmeutavam dia a dia.

*

Anda agoru o Nogueira triste o maçam-buzb: o Oswaldo Cruz, espantado com as despozas da desratização,que já orçam em algumas dezenas de contos, legislou sobre os ralos.

—Fusa historia do sor tudo — tão bom como tào bom, acabou para os ratos,como para os cidadãos.

Então, havia de um miserável camon-dongo, incapaz de furar um queijo, valer tanto como ura ratão nedio e esforçado, muito homem dn atravessar do uni lado a oulro .i casa forte do Thesouro ?

Tinh» quo ver...

E vae d'ahi o arguto sr, Cnz deita ro-gulamentn :

—Nüo rnnfundam — ha ratinhos, rato." e ratões—Tudo depende do peso, edade, filiação p aptidões.

Organizou para o fim exclusivo da tden-tlficação um gabinete para exame dos roo-dores, com todo ura corpo de especialistas, mo.lirns, leiriis o dentistas,

Redigiu uma tabela especial etn que es-tão íiacttminndos os vários preços oom as Oscilações do cambio:- ratinhos a 50 réis, ratos a 100 réis e ratões a 300 réis.

i-impalfftu »»»ia «e.Teuria o dr, Leo-0» ii ho*», o- u.*'.rt> da fasend*. i»x vVou » fnirapolis on«l« *e entregou .udti »l« diTUTt».* stíjuiiii to* s]U* Jeptn íe *fU mioíster.tí.

U

ri}.touro Federai foram rem.ttld»» »» »e-.,-- «usai t»

.< I I papel, if) d#!e«t»ela flac»! d» Ml

A prim-'ira vez que o Nogueira foi levaj o fornecimento do dia, depois do fatal regul íniento. teve do conduzir os seus bichos ao Gnbinoto da Identificação,— do onde, depois de duas horas do rigoroso exame, voltou, trazendo uma papeleta oú" em j disrrtmlnattva:— Sfi ratinhos, 18 ratos, ü ratões. Nogueira protestou; aquillo era uni roubo ao seu trabalho honrado; elle era republicano I e batendo forte, ura murro sobre a mesa:—Todos os ratos são egttaes perante a lei I

Trabalho baldado; o regulamento con-llnúa om vigor; e embora Nogueira insis-ta em »íi_:* r indignado que a hygiene deu uma formidável rafn, tem que se ir »uh-mettondo às classificações do «gabinete mnrímetrico».

W.tain ao ;K)bre diabo as ne^ra» idéas do suicídio. Pobre Nogueira ! crudelissi-ma e ratona Saúde» lSiMica I

D. Xiquoto

EDUARDO c»Tf. assu-vsr e outn * i»nero» doARAUJO â C.. comml»»ario* d»

remo Magistrado e orphtto dos seus Del-bios", emquanto Minas continuar na mis-So de Versailles do nosso Luiz XIV ao-mnolento; emquanto o poder executivo passear e veranear,» Câmara emmudccerá.

E' lógico e justo.

O que podem fazer os deputados si a fonte dos recados e o portador dos mes-mos vivem a banquetear-ae e a tragar a poeira das alterosas montanhas ?

Presidente ausente, parlamento mudo. Mas, onde fica aequlpollencia dos pode-res, tao do gosto do Wiíte de Nictheroy 1

POLÍTICOS.-Cigarros Veado—Ambré.

Eleição fefleral em Santa Catiiarlna

Chegou hontem á Câmara um tclegram-ma da junta apur?.dora do Ratado de Santa Catharina, dando noticia de quo foi diplomado o sr. Luís Gualberto para a vaga do sr. Francisco Tolentlno, na-quell.i assemblea.

ItGARROS VEXOO " Cnporat Mineiro, freoseopo.

- Sámllla de Havann o

Reune-se, amanhS, em aessgo ordinária O Tribunal de Contas.

EDUARDO cafè7àssucar e outros freneros do paiz. Ruac "f „„ ...ARAUJO * Ccommlísarlos do Municipal,:.'.'. Rto do Janeiro.

jfèvoffaJos

Leito Velloso Filho e Vicente Plragibe ; rua da Alfândega n, 13.

CHAMAMOS .•alçados, na Cia Mauritânia, pur preç..na attençao pnra a liquidação de nunca vittos á rua Luiz da Camões 8, náo sa enganem n. í.

CONFERÊNCIAS MARIANAS

A 4- conferência da série das conferen-cias mariana», organizadaa para aolennl-lar, nesta capital, o 50" anniversario da definição do dogma da Immaculada Con* ociçlo de Maria, reallzar-ae-á, «egunda-feira, 8 do corrente, áa 8 horas da noite, no salEo do Gabinete Portuguez de Lei-tara.

A convite da respectiva comm!s»5o, será orador o sr. dr. Lima Drummond, que es-colheu o seguinte thema i— "Influencia do uulto de Maria sobre o destino humano».

ATTENÇAO

A Oasa Mauritânia está fazendo enormei reduc(,ôe de preços uo sen variaditalmo sol', tlmonto do calçados para homens, senhoras e creançá*.Vende 'udo nor nri-ços Incríveis: rSose oonfnndamé a Casa Mauritânia & rua do Luiz de Camões n. 8, pnnto dos bondes de 8. Christovão.-Largo de S. Francisco.

HOJE Cancelaria !0:i*>n»o.,0.

Pediu jubllaçao o lento rto Gymnaslo Nacional dr. Luiz Pedro Drago.

MERCÚRIO - Seimro» Hospício 1*.

A Companhia Villa Isabel, em edital pu-blicado no Jornal do Commercio de hon-tem, também protestou contrr. a pro-messa que o »r. Lauro Muller achou de encartar na Estrada de Ferro de

tui- ujs- :¦• .'¦¦- tr.-^T.ro-»; a-'—.T.-.t .üJr——-=

iLiDflSlHlNTE

Nos valhos tempos ominoses—para usar da phrase clássica -os republicanos da propaganda viviam a dizer que o Brasil por um preconceito contra a sua fôrma de governo, andava separado dos outro povos americanos e tendo sempre contra ai as prevençò"es de todos elles, Era como si se dissesse que a diplomacia c o próprio direito internacional reconhecem differen-ças oriundas das instituições de cada paiz e cuja escolha é, no cmtanto, da compe tencia exclusiva c absoluta da soberania de cada povo, Era como si quizessemos admittir que a França liberal e republica-na tivesse motivos para nlo fazer com a Rússia do czar a mais solida e mais ex-panslva das allianças que se conhece na Europa.

Mas uSo era apenas um recurso da elo-quenoia trlbunicia o que levava os ho-meus da propaganda a ferir continua-mente essa tecla, quando tocavam para as massas incendidas as árias estrondosas da política sentimental. Elles Iam desas-Bombeados até a coragem de affirmar afoi-tamente que as reservas das republicas americanas, sempre que se tratava do império, creavam para o Brasil uma situa-ção excepcional que nos punha isolados no continente. Por, multo tempo fizeram mesmo passar que no movimento de fra-ternlzaçZo operado durante as primeiras décadas do século e de que Bolívar foi o chefe—mais enthuslasta e sonhador do que político de acçüo ponderada e aegura, o Brasil audou extranho por aer a untea monarchia do Novo Mundo : quando a verdade é exactamente o contrario. Em vez diaso, como todos os outros paizes americanos, o Brasil foi convidado a to-mar parte no Congresso de Panamá em 1826. D. Pedro chegou a nomear plenipo-tenciarlo o conselheiro Theodoro José Biancardl. E'certo que este nto foi des-empenhar a sua missão, pois o governo imperial esperava primeiro saber o que pretendia fazer de positivo a oonferencia oonvocada. E afinal se viu qne o Congres-so ntto fez coisa alguma : a idéa, qne real-mente parecia generosa e edificante, nüo era opportuna uaquelle momento, em que os povos emancipados se preoecupavam oom a tarefa da respectiva organização in-terna. Apenas ae fizeram representar em Panamá o México, o 1'enl, a Colômbia e Guatemala, e ai! engendraram um pacto de união, sem que aliás os povos se late-ressassem pelos esforços de Bolívar e antes vissem com certa desconfiança a política do LibbrTaDoh. Transferido para Ta-cubaya, o Congresso logo se dissolveu, sem ter feito mais do que proclamar os sentimentos de fraternidade que anima-vam os poucos representantes reunidos, As disseuçSes occorrldas no selo da corpo-raçío, assim mesmo incom ileta; d slllu-dinm aa esperanças do heróe caraquenho. Eis ahi a verdade. E nüo só o governo do Brasil nunca fora cxchildo, como nem todas as novas republicas con-correram ao chamamento do Bolívar. E' ainda para notar que muitas dellas se recusaram a acceder ao convite do go-verno da Colômbia, por nSo se immlscuir num movimento que parecia significar qualquer coisa, de hostil ás metrópoles de que recciitemcute se haviam libertado. O presidente Rlvadavia, da Republica Petropolis para bonds nas Avenidas do

Porto, o que si constituo um direito para I Argentina.chcgou a declarar que se nb-o gnb-overnnb-o, nSnb-o pnb-odia ser assim dadnb-o dnb-o' vae* naln Antiems >tn at ^ r\ .1 sta ar. .1 «V_.. ».., _, _ t7»..atlnha deadherir ao pensamento de Boll presente e t-o em familia,

O primeiro protesto foi o da Carris Ur-banos, da qual é advogado o dr. Urbano Santos, o segundo da Jardim Botânico, re-presentada pelo dr. Pires BraudSo, o ter-ceiro da Villa Isabel de que s_o advoga-doa os drs. Rodrigo Octavio e Esmeraldi-no Bandeira,

Freparcino-nos para IndemnlzaçSes. Hairncjla Fluida de Granado 4, 0,

EXCURSÃO PRESIDENCIAL

Do nosao companheiro, qua segnlu no 0'iDiboio presidencial, recebemos os seguiu-te» telegrammas :

0«.(»n, 3.—Realizou-se o banquete em Bar-baouiia assistindo o presidente, a emitiv», senador Dias Fortes, Henrique Diniz, Viga riu Antônio Carlos Castro, deputados José Uonlfaclo e Olyntho Ribeiro, Senna Figuel-redo, Vsc.ondo Carandahy, proclilento da câmara municipal, dr. Azevedo Baeta, Sa» veriano Lima, dr. Antônio JoBá ila Cunha, Soaro» Feneira, Raymundo de Ctrvall o, Raul Punido. Paulino Mello Ia Lavoura, <jtU' representa, itlmõ.s Coelho, repre»»nt.indo o Commeroln, coronel Rodolpho Abran, dr. (lama Junior. Uenivindo Pereira dr. Sá Fortes, dr. Rodrigues CaldiB. dr. Ernesto Braga, S.irtorie do Castro, Amaral Pr»:França, ijò, Luiz

Munie.pal. -¦?. Rio oe J»-»».ro. paiz. Rua

O» jure» de 5 .f ouro do novo ernpres-tinto serio pago» em 1 de al>ril e 1 de

ou-tubro. Trinta e cit-co.dez

menotquecsQuaren-Todos oà tomadores de ipolices, que 1 tae Cinco do velho Duma», foram os depu-realizarem toda» »* entrad»*, no acto da |t»dcs que hontem »nbiram a escadaria da anbscripyto, terSo l 1|2 sobre a importan- j porta nebre, pela qual costumam ascender ciada* mesma* entrada», e o» que ai ri»e- 1 M postulante» de ambos os sexos, ao» rtni cm parcclU* receberlo o» juro» da»; q.iaes tica i_car_bido o papel de clieate» entradas etftxtuidas até 1 de outubro, - da s-aia dos Pa»*©» Perdidos

A n<-v_ escada marrnorra, que lembrará SB

I

rarl.. de 5 •». ao anno

A Prefeitura obriga-se » receber, no J» do* Gigante* do paticia dos Dcge*. de , pagamento do imposte predial, o» t*f»A"«i-»i Vencia, ctará prainpta para a volta da ...»* «tt. I ...\|.i .ouro, pelBdeiesnc"»: e,.claiVS e ap<,5ice* curo «K-neadas, toman j m_»*a compacta do incondicianatUmo

* * **' ,,

j do-te como bate a taxa de cambio qae for 1 mi0etro.

wfcUtre do tt.tfritii foi apreteaUdo. pelo 5 annunciada p-\ra o pagamento do» me*—.0» , Até abi valerá per uma orden a t»ir-.j riir ir.^

J*^^^^l|*%iiil^Stat! i "'•V>s^a « ar*''.;**- tendo a» apt>tices tor- I de hontem, do Jcrsttt, varia que r-Secle o *

a.-.âaa V'do eni-"or- lulueo OttktUt, j teada» e o» twpons vencido» page» ^aqui. ,átimo peoiamentc daqoelie ie»ig_e

esta-li» nf\ 41 ¦ sjiii iuiiv uu uiiovi ", aurii '.11

FranCilaoo Muna, Oscav Ru»a Car Rosa, Ag»nor Carvoliva e 0 repratentante do Correio da Manhã.

Foram servidos cs accepipea mineiro», esttudo ornamentado o salão oom luxo, e lllíimlnadò A gaz acotylenc. Nos loraros de honra sentaram-se o presidente d.» Kepubll-ca, Affonso Penna, este á esquerda, Bln* Fortes A direita. No taláo riam-se colum-nas de teda da Industria do Núcleo Caionial Rodrigo Silva. As senhoras faz:am alas em volta ua meta.

O brinde de honra foi erguido pelo sr. Henrique Diniz, agente executivo, qu.; disse «er o or. Rodrigues Alves o restaurador do.-princípios, cumpridor da mensagem, a o fa-ctor do saneamento,

0 presidente di»se sand«r o povo de Ml n¦(.»•.p.Ts.ui'.ii.'.-. lo em s«n hoDosto e illusirc amlgi) dr. Itns Foi tes.

Nos intervalioi tocau-50 o bymoo nacio-nal

O banquete acabou ás 11 hora». Tomámoi o trem. 0 »r. Jo». Bonifácio visitou o» Jnr nalista». Na e.taçSo Buarquede Macedo per-noiiimo*. iidvende grande átrapalhaçio.

— Oao« '.i. Salilmos do Buaiquo ,le Ma-cedo ás 6.30 da manha, dep os de ser »-••,-. do cale; cticgamos a Lafayette á» C,4^.

A estação esiava repleta, notando»*» a Câmara representada 1 elo» drs. Camp dln*. Arthur NaselmantO, major )n»qu m lgnaci 1 e capllio Fellciane Cota Dant s; Antoni» C«rlos e Del;.hino Moreira, sec: etário daa ãnancas • da ininor do g^veino da Minas; dr. José tioti^a.ves Simx» da Cunha, Pereira F»rrnra e Sítio, coronel Manoel Alves SI» mas. Ab lio Barreto e Cavaicacte, Arthnr Coita Ji. nor.

No hotel Tbukr foi servido café a chi-oolate.

Partircas ».» " bora* para o morro de M nas 1 nue o presidente e a comniUsAo vis: ur.m a* minas de manganex.

Foinefei. informaijôes o directer, dr. Eu gemo lL>05ld e o engenheiro Joaquim La; tesa.

r":n .««ginla fcr.im a S. Qoocalo onde vi Beig-a de Maofaae

»itar

que

m a C-.mpanhia m alii sua sede.

ebiaitneat» eai » coito iMjrto.

CAVBir» uo» .Itttlal I- :»?a« 90 Í|T BOhT» ,_«<"-. . r*r\* 1 . r .jo ... . lu,;% ... .^... farta*». Ne». >»t* ....*,?,. « lu* :«4 * «llti II9K

cm Londres. P»n*. Lisboa e Porte, »em | duta que é o nt>»io tniaistro do interior, despeia* para Oa seu» pcuaidore». Houtem »Io *e reunira a Câmara. O tr.

As pertr.utas «ob a b**e acuarreuda t*\\ Raisnando de Muanda—e use nSo deixes lerto feita» emqoaetv.atxrta a*ub*crii»çSo , »e cansar repare . dade» ot teu* habito*

As apólice» tavdl. wr aoBinaar» ou M portador, confence o Aetejv do iaX>-acríaittrr no aclod* tabterever.

A «-". -. ¦ ,%-s terá -'.'.-. aa proaioM 1 S»lt»|r.»rtU-feira,

aida ii...!» -f» gtlaoe ao »'•.; •»:. r, •. to de impiagir oait uma tora tie expe-diente Blagnaa».

Katáaiim.

E»,aaate • Cattete feus viava «*o

Sa-De It»b',ra '.i-n.» c_*iaáo o sefuíate des-pai-hv» te"egri«phlco:

• A' passag-m -qaldo e«pec!a! io preci-.lente «l» Repoblie» hcav» de!'rante ateia-m*t;4o popular. A esU;lo e«uvi gundi-merit* enfeitada tatu •- udas e galhardete , fisvendo vivas -o* ooUvei* howeni ( f.c;.:s da actsibdade por grande m*s»a pcpaUf. aeoapant a.tad»» landa»de mu»i.:« E4t- j : e Infantil Itabinnttv, tocando o byano ; hei!»* nsârcba» » sn» ¦'..'. t parti'.*.

' \ «iQtaoas de tre» cottégios, te :Bi;.anfci-tos itai t**r-«íttvo« nrofestoref, * e*nti»»»-BbeciU* d» estoibtda tocied.d* ltab;ren*< tRír»g4r»rfl . i. ti. raiBAlheres d« mleta». aspaifiade. ficre* »eb s. *x. e esnsaiv»; iof^i t íiorei em r roí a -t •¦ Foram

kvar.u-var pelo desejo de nao descontentar a Eu ropa, com a qual tinha interesses de mais Importância para os povos platinos.

Mais tarde, de novo se levanton a Idéa de uma allianca geral dos povos amert-canos e dessa vez foi o México que se poz á frente do coinmettimento, O governo imperial, convidado, declarou que aceitava o convite c pediu aa bases do que se pretendia fazer, aconselhando aliás que seria prudente aguardar oppor-tunidade para se pôr em pratica intento de tSo alta monta. NSo vieram as taes ba-ses e nm bello dia, quasi com surpresa, soube-se que o Congresso se havia instai-lado etn Lima (1847) e que nclle apenas figuravam representantes do Peril, do Chile, do Equador, da Nova-Granada e da Bolívia.Mas que destinos teve a confedera-çlo que se votou ? Nunca se i.onbe.Ainda neste Congresso o governo de Buenos-Al-res n_o se quiz envolver. E quando, pos-terlormente (era 1864) o próprio governo do Pertl tomou a Iniciativa de reuuir um novo Congresso em Lima, ainda a Republica Argentina excuaou se de ntto oomparecer ali, emquanto o governo Im-perial declarava llsameute aceitar o con-vlte, esperando que lhe fossem commu-bicadas as bases em que se ia accordar.

Ela ahi como era tratado o Brasil pelas naçOes americanas e ela ahi aobretudo a franqueza, lealdade e oorrecçSo com que sempre se portava o nosso governo, to-mando aetnpre o seu posto, c tantas vezes na vanguarda de todos os movimentos 11-beraes. O prestigio do império era tfto ex-tenso qua todo o mundo, naquelle» tempo* . em que lá para as bandas do Pacifico se I agitava aquella nobre utopia de allie.nça I internacional doa povos americano»—todo o mundo, digo, fiou certo e convencido j de que só a prudência, os escrúpulos de circumspcoçflo e discernimento do nosso ; governo é que fizeram esmorecer os en-; thusiasta» daquella aspiração, gener ia e l liberal, nao ha duvida, mas pouco excqul-|vel.

Nlo é exacto, portanto, que o Império 1

tivesse contra si aa suspeitas dos povos I republicanos. Pelo contrario : com mal» verdade te poderia aüirmar que provas continuas da mai* alta deferencia c da ! ivmpatlila mais sincera lempre recebeu o '.

Brasil de todos os governos da America |E nem podia deixar de ser assim, pois o

império, em toda parte e em Ioda- as con junetura», andava eintilando um espirito i liberal com a» republicas do continente • ; e quantas vejes—dig.ttrol-o desvanecidos | -dávamos a governos republicanos Iiç5es de liberalismo c de grande justiça que os povos se devem nlo menos do que os in-dlvldoo»,

Uma outra caluainia que se tentou fizer ¦ . histórica foi a que apresentava o império I como pretendendo sempre exercer sobre los povos visinho.» mus fraco» uma in-'

; fluencia prejudicial, cppressiva, quasi ul-tra^ante. Esta ballela então é de uma . inépcia e mi fé que revoltariam si nSo [fossem ridículas por insubsiitcntes eni absoluto. Porque era exactamente o in-verso a taes pretenções o que o governo imperial »-n:pre andou fazendo no Prata, principalmente pela Banda Oriental e pelo Parxgnay, contra governo» mais fortes. Sabe-se até que as autípathias da Repu-büca Argentina devemol-a» có» (tem con-tar as cotlisSes do» tempo» da colônia) á protecçlo qne nunca o império recn»oti ao* dois povo» qtte se desUcarairJ de Buenos-Alre* desde qisc cotnprehenderam o» ia-t-ite* do» onslarista.» dali.

O governo de Bueno*-Aire» nla te des-iündia do» *eus intento* de •ubir.e.ter as dna* antijti províncias «iaao muito tarde, depois qae ae convenceu de qne o Brasil era o gx».ade <5b»t*cn>o ae velhípeosarnen-to de reíonttfasr a vice-realeza do Prata. Btiraate muito» an»»» a Republica Argea-tina ia*i»tentemeate rectatnea contra o reconhtximentt-» do g.-.veraode A«.»ar_pçSo Repubtic-», j e asada etn 1*50 eatenst.» ooe o Para^-aaT » ie-r»u- nio tiabi o direito .tqoer de cuidar da gcTerüs. pT0prii deírxa. Nt»!? ponto t* estadiata» d» Amerrca Dasaeate •» mt«travam ««-no»

va formidável com que os povos america-nos derocararu a autoridade das metropo-les. N6s outros, no emtauto, pelo tratado de 1850, fizemos com o Paraguay allianca defensiva, e o governo imperial tomava como um compromisso o que até ali linha feito espontaneamente, isto é—continuar a interpor os seus bons ofilcios no sentido de promover o reconhecimento do Para-guay por parte das potências que até aquel-Ia data nSo o tinham feito. Fizemos cora o Uruguay em 18S1 a mesma coisa,garantiu do-lhe a indepe 'dencia. Com a Bolívia, o Pení, a Venezuela e todos os outros povos Hrnitrophes ninguém pôde ignorar como procedemos : os novos tratados sSo provas incontestáveis da lealdade c absoluta listt-ra com que sempre nos conduzimos e so-bretudo da nossa fidelidade ás tendências ltberaes do espirito americano.

Não é exacto, portanto, que déssemos motivos u prevenções contra nós, e seria uma grande calumnia histórica, si podesse vingar, a accusaçlto que falsamente se fez ao império, attribuindo-thc um tal isola-mento na America republicana.

Isolados estamos nós hoje, e isolados ao ponto de não sabermos si é preciso admit-tir, entre as causas que determinaram a situaçlo actual, principalmente as que pa-recém provir da fôrma de governo. Si é assim ou nSo— cumpre-nos estudar, para corrigir os males inevitáveis da conjuti-atura excepcional que estamos creando. O qne é oerto é que nunca estivemos oomo estamos hoje no continente. Já nlo podemos dizer que continuamos a contar, si nSo com aqnellas inequívocas deferen-cias e altas demonstrações de respeito que sempre cercaram o Brasil, ao menos com as sympathlas geraes que não deixaram nuuca de confortar-nos no convívio ame-rlcano.

Com as nossas velleldades de hegemonia no Sul, alquer disfarçadas por um escru-pulo multo legitimo em nlo melindrar po-vos 00-irmSos — affastamos de nós todos elles. Como andamos hoje com o Para-guay, oom a Republica Oriental, com o Peru, com a Uollvia ? O próprio Chile, que era o nosso ali lado natural no continente, deixámos que désse os braços aos argen-tlnos, exactamente o povo que menos affectuoso sempre se nos mostrou. Com o estouvamento da nossa condueta e sobre-tndo oom as prevenções e suspeitas levia-nas que nem ao menos dissimulamos con-tra os Estados-Unidos do Norte, alienámos até as sympathlas do grande povo que — seja como fór—é a garantia e a segurança que todos temos tido contra a desesperada política expanslonista da Europa. Qual é o povo qne está hoje por nós ou ao menos comnosco ?

Nunca estivemos, portanto, Isolados e mal vistos como presentemente. E isso devemos á política do actual governo, sobretudo nas relaçScs com os povos vi-slnhos, A lnutll ostentação de força e de fortuna, a sobranceria (que se nao deve confundir, sem duvida, com a altivez) c o quasi desabrimento com que temos trn-tado povos que julgamos mais fracos—é que geram contra nós esta situação pouco edificante para a nossa alma de ume-rlcanos e ainda menos favorável, por cerlo aos intereases^da nossa civilização.

Quererá Isto dizer por ventura que a Republica ainda ntto teve tempo de dar provas de ai nos negócios do interior, quanto mais numa política externa em que se rcíHctam os mesmos princípios cm que ella pretende assentar a sua supe-rioridade sobre o antigo regimen ?

Rouba Pombo

A casa das Fazenda» Pretas, sita á rua dos Ourives n». 23 o 25, mu-dou-ae para a rua do Ouuidor n. 104. Sáo Uo importantes as nnvas reducçdes de preços que acaba de fazer a Casa Colom-bo, na liquidação que, por motivo do sna reconstrucçáo para Avenida, está fazendo do seu stock que, póda-se dizer, quo elles são sem exemplo nesto mercado.

CANDELÁRIA ho]», a 000 bilhetes.

O REI DL CARLOS

VIAGEM AO BRASIL

De novo annunciam de Lisboa o boato corrente da vinda do rei d. Carlos ao Brasil. Que é esse o de»cjode sua raages-tade fidelisslma, ha muito alimentado, fomos nós o* primeiros a dizer e baseado» em fonte insuspeita. O nosso activo cor-1 espondente em Lisboa e que nos envia sempre as mais palpitantes noticias da capital do velho reino, nada no.» mandou dizer, sendo por isso de prever que a 110-tlcia represente o renascimento do mesmo consta de ha lempos.

O notao desejo ardente, como o de todos oh brasileiro», é vermos em visita ao Brasil o querido soberano portuguez, cuja vinda muito grata será ao coração da la-boiiosa colônia, a que estamos ligado.» por forte» laços de aiTecto e de sym-pathla,

Companhia lyrica

Riquíssimas toilotte» para thea-tro.reoebida» por todos o» v«porns, na conhecida CA8A DAS FAZEN-DAS ?RRTA8, aotualmente á rua do Ouvidor n. 104.

^-t.V-4-^

•3- delirante» viva» a « ex.. â âr. L*3rí> M :U»r. Balbde* « ca n«». k lata cistrt{ao 4»E»tra4j,

O* MiXVà* * * *»*nj<rf«»5-*», ,, _.,; ^ -, „. t-» ¦» - - *» - » ___»_, -, -_- .

:•.-.. BsmtJ ««<!*». Si****). ÂmfmtU JS,.',txitop*. Iam até multo longe dst vt._0 «~Ue, Íràsai4„te AaiMi* Car-a», Jt*4 Sir. j Cautaiog. caja ¦".._•.-.... totore lobcra-ta cm, ftrrttrú CrtsMka ¦fÇrtmi. [ iDtírrüc>eo-l í. a. .»<¦ i» «Miacsto a

da-Pingos e Respingos

Dizia-se honlem em certas rodas que o f»eto de ter dado o perú no dia da parti-da do »r. Rodrigues Aive* nlo passou de uma homenagem da Companhia de ívote rias Nacionaes ao presidente da Kr|iu-blica.

Iaao, como *e está vendo, é uma pilhe-tia de mio go.to, que »e deve attrlbnir a inimigo» do conselheiro c da companhia.

*

* *

AO PERU'

iron ti* üAoo o nao no dia ne sia eAHTittj tssve aatsr vo»»o r.npo o»i ralüntrtea »rr»n!«, be( leio d* farofla e .ielloaa* féltlva», Au (Bi sjuea multidão bicheira, neat. lutlaule. Vo» dirige daqui acclamaçôe» e '<!»»*. PalpiUr * taber. « isír tritimphan".» D',* capri.-hot da lortee *<)•• evatírt»,. i ler MiiiBT. a do Roa) qui <.,-..'.', A te. a da 1 ictiet, tt . » -, . tiqtlrrBt,

Suando -t« palpita, em p«»o o B o de Janeiro,p»it:»te. dando aa pesioal t'.cheiro Pela pilr.,«!ra sti, betmlttte o »»osíí> nome. Nio ha qatm com f»r»or náo tos «aôde * »e

ciam» Ao contar jab'.;o»o 01 p»ç*a.*i d» »r«rne Qu» a liou tftnte pfOtr.pia hio da roa»«r a

íums.

*

41

A Calambia ji tem repre*eataj3o entre nó* e no gênero r.i-> »e jK>deria desejar raeíhor: m.ndou-no*. na reaada<le,eacan-. to* e attractivo» de impretiionar, capazes , de abalar a.» primeiras pcteacU» do maa-ido.

No entretaato.cm paga de»** rica preo-, d»preo-, t.6s Biflái-Js para a CV.uajbii o tt. i Eaéa» Martia», coo» atjueila cara au-1!-i tadorade tupTüambau-1!-i.

Jié tagrat.dlo 61 *r. Hi.j Branco par» com o tea aaaige geaeral Rej».

¦'¦¦•?•.-'¦.

*

0 l»tB0al »8>«r.i .. Aaa» ft WtBM .-aai jin -.-•«'.* ftH sm tattaaia, •VI '..«*."..'>, -.10 lie» Cjtibo A O»

O

BOLETIM

PRISÃO

EM

FLAGRANTS

A FERRO E FOGO

SONHO DB GLORIA

Che^a ntais uin boca^iuho A repartição tte policia estava que era uma casa do Orates. Foi ante hontem, á noite. Ninguém ie entendia, todos fala-; vam, cada qual çueria opm.tr : o tclepho-' ne soava de instante a instante, nervo-samente, frenelicjmcntc. O chefe, irrita-diço, coriava as barbas de Hauto Onofre e mergulhava a mio pela cabeça vasia, do cabellos e da Idéas, daudo largas e fortes passadas, do gabinete para a sala, da sala para ogabinele.como si os pés estivessem esmagando um inimigo terrível. S. cx, mandara chamar delegados e supplentes, inspectores e agentes, encostados, homens da reserva e fora delia, todos erafim em que estava depositada uma patcella por mais insignificante de autoridade : é que; tinha ante os olhos a figura sinistra, spc-ctral, de uma conspiração tremenda, oe uma conspiração arrazadora. Com quantos chegavam s. ex. tinha uma conferência, rápida, veloz, sufiicicnte para trauaiiiittii-as ordens.

• Nos momentos que lhe sobrava»» desse . trabalho insano de manter aordeaa pu-blica, s. ex. punha-se em commitnicação com os auxiliarcs. E ouvia-se então o dr. Cardoso de Castro dizer :

Quem fala 6 a chefe de policia I Pre» cisam de mais praças 7 Logo qu» a coisa appareça, mandem a força para a rna com tnstrucçScs severas I Quero toda a ener-gia.

E sahla do apparelho, apressado, para logo depois voltar,mals apressado aluda, « comuiuiiicar-se com outro delegado, dan-do ordens, mandandan-do, ordenandan-do feroz-mente, como quem esta disposto a arrazar. este c o outro mundo.

Afinal vieram-lhe dizer que havia um boletim sedlcloso na cidade. O hoiacnui-nho chegou ao mais alto grio do nervo-slsmo chrordco que o persegue e que, eni gente que não é chefe de policia, tem o nome de doidice. Bateu-se todo, deu inur-ros ua mesa, esbravejou e pelo telephone determinou que apprehendosscm o bole-tini com todas as formalidade*.

Poucos instantes após, entrava pela re» partição de Policia adentro um furto pelo-tão de policiacs conduzindo o preso, o bo-letim sedicioso. O chefe ficou radiante. Tinha ali um motivo para annnaciar uma conspiração, su tf orada por elle, liquidada por elle, abalada por elle, por elle chefe, por elle Cardoso de Castro, por elle adnti. rador de s. ex. E mais nitido *c apiescm tou aos olhos do chefe de policia o movi-mento revolucionai lo que o perseguia, que o fazia delirar, na lembrança de que so escoavam os dias de ausência do presi-dente .sem ter dado uma prova da sua

im-uiensa amizade. _

O sr. Cardoso de Castro, logo que vio o boletim, sentou-se na sua mesa de primei-ra autoridade policial, chamou a tua gen-te, fcl-n formar um torno, cm circulo, e ordenou :

Approxime-sc o boletim.

E o boletim foi apprnximxdo. H. a*. olhou-o, admirou-o, teve um sorruitilie alegie, lançou um olhar de icrnuras pelos circiiiiistiinles, tornou a olhar o boletim meigamente c depois, Icmbrando-ae de que era necessária energia, muita energia, pe-diti em altas vozea :

Tragam 1110 uma torquez I E uma torquez foi trazida.

Dcent-me phosplioros I E phosplioros foram dado.» í s. ex. O chefe, então, delicadamente, agarro* o boletim com a torquez, acceadeu um phosphoro, chogoti 11 ohamma .10 papel « assistiu ao terrível eapectuctilo da im in» ração do boletim. 0 Infeliz coatorcla-se nas garras do feiro, dcixaudo-se COiKtl» mir lentamente pelo fogo, cniqiiaii'o • chefe,á meia voz, recitava:

Gloria I Sangue abundante de desejo». Levando crenças ,1 mortal artéria Para toitial-a invulnerável e forte Na» lutas da espirito e da matéria. Findo o sacrifício, provada» sua enof. mo dedicação ao governo, o dr. Cardoso de Castro deu por abafada a conspiração r saliin da Central trauteando distrai.ida-mente :

Ai, compadre, chegadlnho, rbegadlnho, Al, compadre, chega mal» uni bocadiaha» V/íllln ¦* ••'*»• i.toin o paro convai.sc.ni»»" P"1R l""""'0 «mim On rorto O advogado Hermes da Fonseca rnqua. reu ao dr, 1'irr» de Albnquerqae, |uiz fo. deral, reconsideração do despacho <iu» determinou a prisão preventiva da espoan do dr. Saturnino tle Mattos.

Oh auto', foram con) vista* ao dr. Ce*a-rio Pereira, procurador seccional, para dizer a respeito.

D

It. II.DEP0N8O AI.VIM »drog»dO - Itil*» Ia Quitanda&/. Çaix* on rotulo 1 »t,

WBITBÃtfflllüLLER

Quem teria dellncatlo .varia a,.tcut i fica. do Jornal do Commercio de liontem, ira-çando o itinerário da comniltilo Whtta 7 One lábio delia se Incumbiu ? Aquello »r, White f'i contratado, pelo actual governo, para estudar 'errem,» carbonlfero», taj qual o »r. Peteracn, pelo pa.*.»ado, 1 ara «»-«> tndir terreno» financeiro*.

C> »r. Petersen, ., não: r, sr. Wii.te par-tiu ante-hontem. Vaeprlaieir para r-itiita Catharina, Impellldo pelo »r. Lauro Mui-ler, c pago pelo Thesouro Nácloaal,

Parece que o Jornal do Commercio tem qualquer interesse occulto em drr.vlal-c desde já do riu preferencia! de»tipo,

Princiiii.i ensinando lhe camialio erra-do: acoi.sclliao: ..uma vez em Floriano-poli», lome a estrada de ferro Theresa Christina.. Ora, amai* Cnrt* distancia entre Fiorlanopolia e a r»tr«.ia do frrro Thereia I hrtsttrt* é de 100 ir.lotr.elrr)» — por mar. Nem o pernílr ijço do »r. Lauro Mulier, e »He é homem para »a-tir muito, daria tal pulo,

Depo.» o »r. White tem d» prrcrret toda a estrada Therez» Cliristlaa ».aé a estaçJo de Mina*, a altimt daqucíU via-ferre». Desse Ir.jjar seguirá par*, a bacia do Tubarão,. ...Ora, a e**açlu tíe Mina» acha se po»it»v»mente simar.a dentro da baria.lo TnbarSo, Haverá p-.r .r-aso crntr» bacia do Tobarto tm Santa Catharina?

Nem tómer.te em ger,»».aj.hia patrij, es» tr»,?* a rnisslo do S41-.Í., ya-.k»» » ntti 1 do Jatral. O redactor. tr .duz.-t'*'» o bühetí intimo <5e de»pe''.:>j3 da sr. Wbit» ao mi-nutro da iada»tría, ainda o t - - li i _ per-ver^aoiente. N!S«j í potsivel qae o sábio jtakt* !»nha etçrlpta çnt ifsgirx o nu»» pabücim o /etnat em poripguel, «Kt-pero que a minha rni»4l', »»;a iio co-rOaiia de eiito tom a éeueifrt* ee i-ati 'Ml lafttat tMrbOHl/ttas «j-iaata far.at1 {elite* e <JeIicio»a* a minha visita e as «ainhas im-prenie* da tidade d»s F.o . -".-» ««a povo*. A* reina» de car*» » da baei» do Tuba. rio «.Ioconhecida» S* ma>» dt tíXJanno», ... Propor-tÇ a 'vludar prtfa.úaeíeote jaxl. da» 0>*<.obert*» ]íéúsra tt,»prütn;s*o; obfi^ar-se a de**», ir r valia»»* ;«iida» no» va»... it 11 loo Aãid, •*»<"• r.tl U*t ar.'/.,., ¦ 2« quadla '.c:.. 1,0 1.14 tr Wa.te, DOM.) mrrs%t\o tir» baj^n-r.c -ríi:'..íC ia Ani«ri ca 4<i Norte.

A <, ' ¦ eabe a re«, >-.»<¦'- <«•¦> •fonada d»» tx,W«*>a 1

Referências

Documentos relacionados

Graças ao apoio do diretor da Faculdade, da Rede de Museus e em especial da Pro Reitoria de Extensão, o CEMEMOR tem ampliado e mantido suas atividades junto

De acordo com estes resultados, e dada a reduzida explicitação, e exploração, das relações que se estabelecem entre a ciência, a tecnologia, a sociedade e o ambiente, conclui-se

O presente trabalho tem por objetivo pesquisar dados do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), especificamente do Campus Canoinhas, sobre a gestão de patrimônio no tocante

A compreensão da música como fato musical associado a contextos específicos nos permitiria então compreendê-la, não a partir de uma questão genérica do tipo o que é música, ou

Se- gundo o prefeito, a lei, aprovada pela Câmara Mu- nicipal no dia 2 de agosto, não traz nenhuma contri- buição para a cidade.. Na semana passada, vereado- res do PT e do PSDB

A maneira expositiva das manifestações patológicas evidencia a formação de fissuras devido a movimentação térmica das paredes, Figura 9, que não foram dimensionadas com

RODOLFO – Júlia, dizer quando eu não saberia porque acredito que sempre fui apaixonado por você?. Não tenho receio de dizer que você sempre foi a mulher da

(Uma casa vazia, as paredes com um papel de parede importado, muito clássico e caro, mostrando toda a opulência do local a anos atrás, atualmente a velhice do papel