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NÚCLEO PARANAENSE DA AUDITORIA CIDADÃ

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(1)

NÚCLEO PARANAENSE DA AUDITORIA CIDADÃ

(2)

(3)

GESTÃO

FEDERAL

(4)

EMENDA CONSTITUCIONAL 95/2016

Art. 106. Fica instituído o

Novo Regime Fiscal

no âmbito dos

Orçamentos Fiscal

e da

Seguridade Social

da União, que

vigorará por vinte exercícios financeiros

, nos termos dos arts. 107 a 114 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. (EC no 95/2016)

Art. 107.

Ficam estabelecidos ... limites

individualizados para as despesas primárias

:

I – do Poder Executivo;

II – do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Conselho Nacional de Justiça, da Justiça do Trabalho, da Justiça Federal, da Justiça Militar da União, da Justiça Eleitoral e da Justiça do Distrito Federal e Territórios, no âmbito do Poder Judiciário;

III – do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas da União, no âmbito do Poder Legislativo;

IV – do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público; e

V – da Defensoria Pública da União.

(5)

GESTÃO DÍVIDA

FEDERAL

GESTÃO FINANCEIRA DA UNIÃO

(6)
(7)

GASTO COM DÍVIDA FEDERAL (BAL. FINANCEIRO e PATRIMONIAL)

ANO DESPESA TOTAL GASTO DÍVIDA GASTO DÍVIDA (%) DÍVIDA R$/DIA

2002 R$ 657 bi R$ 359 bi 55 % R$ 0,98 bi

2003 R$ 846 bi R$ 522 bi 62 % R$ 1,43 bi

2004 R$ 888 bi R$ 509 bi 57 % R$ 1,40 bi

2005 R$ 1,07 tri R$ 637 bi 59 % R$ 1,74 bi

2006 R$ 1,15 tri R$ 648 bi 57 % R$ 1,78 bi

2007 R$ 1,17 tri R$ 612 bi 52 % R$ 1,68 bi

2008 R$ 1,18 tri R$ 559 bi 47 % R$ 1,53 bi

2009 R$ 1,33 tri R$ 642 bi 48 % R$ 1,76 bi

2010 R$ 1,41 tri R$ 635 bi 45 % R$ 1,74 bi

2011 R$ 1,57 tri R$ 708 bi 45 % R$ 1,94 bi

2012 R$ 1,71 tri R$ 753 bi 44 % R$ 2,06 bi

2013 R$ 1,78 tri R$ 718 bi 40 % R$ 1,97 bi

2014 R$ 2,17 tri R$ 978 bi 45 % R$ 2,68 bi

2015 R$ 2,27 tri R$ 962 bi 42 % R$ 2,64 bi

2016 R$ 2,57 tri R$ 1,13 tri 44 % R$ 3,10 bi

Fonte: Senado Federal – Siga Brasil

(8)

Gasto da dívida/dia 2016

R$3,1 bilhões

Custo DUPLICAÇÃO DA 323 R$700 milhões

4 DUPLICAÇÕES

POR DIA

(9)

ANO EST. DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL¹ RECEITA CORRENTE LÍQUIDA DPF/RCL

1999 438.803.978.000 129.142.000.000 3,4

2000 506.708.439.000 15% 145.111.000.000 12% 3,5

2001 605.428.307.120 19% 167.739.102.000 16% 3,6

2002 687.301.061.466 14% 201.927.320.000 20% 3,4

2003 787.142.106.257 15% 224.920.164.000 11% 3,5

2004 857.471.147.172 9% 264.352.998.000 18% 3,2

2005 1.002.518.667.853 17% 303.015.775.000 15% 3,3

2006 1.534.740.158.055 53% 344.731.433.000 14% 4,5

2007 1.694.387.345.625 10% 386.681.857.210 12% 4,4

2008 1.891.646.439.031 12% 428.563.287.920 11% 4,4

2009 2.135.204.926.780 13% 437.200.336.330 2% 4,9

2010 2.397.239.694.577 12% 499.866.612.960 14% 4,8

2011 2.618.190.431.923 9% 558.706.386.600 12% 4,7

2012 2.914.611.989.121 11% 616.933.348.520 10% 4,7

2013 3.080.906.921.533 6% 656.094.217.900 6% 4,7

2014 3.413.338.390.817 11% 641.578.197.330 -2% 5,3

2015 4.079.520.548.175 20% 674.522.742.050 5% 6,0

2016 4.635.783.431.712 14% 722.454.098.612 7% 6,4

Fonte dados básicos: STN e BGU - ¹DPF em poder do público + DPMFi em poder Banco Central

RELAÇÃO ESTOQUE DPF¹ X RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

1999 a 2016

(10)

Total da dívida dez/2016

R$4,636 trilhões

Custo DUPLICAÇÃO DA 323 R$700 milhões

6.600 DUPLICAÇÕES DA

323

(11)

BANCO CENTRAL 35%

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

14%

FUNDOS DE INVESTIMENTO 15%

PREVIDÊNCIA 17%

NÃO-RESIDENTES 9%

GOVERNO 4%

SEGURADORAS 3%

OUTROS 3%

DETENTORES DA DPMFI – JAN17

Bco Central Inst Financ Fdo Invest Seguradoras

=

3 trilhões 67%

(12)

PROTEÇÃO LEGAL PARA O

PAGAMENTO DA

DÍVIDA

(13)

DÍVIDA PÚBLICA

PROTEÇÃO AO RENTISTA

CF - Art. 166,§ 3º,II

As emendas ao orçamento somente podem ser

aprovadas se indicarem os recursos necessários e provenientes de anulação de despesas (excluídas as que incidam sobre pessoal, transf. tribut. constit. às UF e ao serviço da dívida ).

ADCT – Art. 107

Ficam estabelecidos, para cada exercício, limites

individualizados para as despesas primárias

(EC no 95/2016)

(14)

DÍVIDA PÚBLICA

PROTEÇÃO AO RENTISTA

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – LC 101/2000 RESULTADO (SUPERÁVIT) PRIMÁRIO

Art.9

º

- Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o

cumprimento das metas de resultado primário, os Poderes promoverão em trinta dias a limitação de empenho e movimentação financeira.

Art.30,I - No prazo de noventa dias após a publicação desta LC, o Presidente da República submeterá ao

Senado Federal proposta de limites globais para o

montante da dívida consolidada da União, Estados e Municípios.

Art.73 - As infrações dos dispositivos desta LC serão

punidas segundo o Código Penal e demais normas.

(15)

DÍVIDA PÚBLICA

PROTEÇÃO AO RENTISTA

LEI DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO/2016 SUPERÁVIT (RESULTADO) PRIMÁRIO

Art.2º - A elaboração e a aprovação do

Projeto de Lei Orçamentária de 2016, bem

como a execução da respectiva Lei, deverão

ser compatíveis com a obtenção da meta

de superávit primário

(16)

GESTÃO DÍVIDA

ESTADOS

GESTÃO FINANCEIRA DA UNIÃO

(17)

LEI Nº 9.496, DE 11 DE SETEMBRO DE 1997.

Art. 12. A receita proveniente do pagamento dos refinanciamentos

concedidos aos estados e ao Distrito Federal, nos termos desta Lei, será

integralmente utilizada para abatimento de dívida pública de responsabilidade do Tesouro Nacional.

DÍVIDA DOS ESTADOS COM A UNIÃO

(18)

ANOS 90 – PLANO REAL

PLANO REAL LEI KANDIR

DESVAL. CAMBIAL MENOS RECEITA

RESTRIÇÃO CRÉDITO

AUMENTO COMPUL. +

JUROS ALTOS MAIS GASTOS

=

DESCONTROLE FINANÇAS ESTADUAIS

(19)

“Na segunda metade da década de 90, ficou evidenciada a necessidade de equacionar as dificuldades financeiras enfrentadas pelos estados, em razão das mudanças econômicas ocorridas nos últimos anos.”

Fonte: Prestação de Contas da Presidência da República

enviada ao Congresso Nacional de 2008 a 2015.

(20)

EVOLUÇÃO DÍVIDA RS – 1970/2015

1998

+ 122% (real)

1994

(21)

DÍVIDA DOS ESTADOS COM A UNIÃO

1 9 9 9 / 2 0 1 5

RECEBERAM ⃰ R$ 93 bi

PAGARAM R$277 bi

DEVEM R$463 bi

(Dez/16 – R$ 488 bi)

(VALORES NOMINAIS)

⃰ Entregaram garantias reais Fonte dos dados básicos: BGU e STN

(22)

DÍVIDA DOS ESTADOS COM A UNIÃO

Comparação das remunerações recebidas pela União com outros indicadores.

JAN/1999 a DEZ/2015

IGP/DI + 7,5% (PA, MG e AL) 1.378%

IGP/DI + 6% (demais Estados) 1.047%

IGP/DI 315%

IPCA 208%

SELIC 912%

CDI 899%

POUPANÇA 280%

CÁLCULO DO JURO REAL PAGO

ESTADOS REMUNERAÇÃO PARA A UNIÃO

INFLAÇÃO (IPCA)

JURO REAL

PA/MG/ AL 1.378% (208%) 1.170%

Demais Estados 1.047% (208%) 839%

Fonte dos dados básicos: Séries temporais do BCB

(23)

TAXAS PSI - BNDES

FINANCIAMENTO TAXAS PSI

BENS DE CAPITAL

até 2014 -

2,5 a 5,5% a.a.

(fixa)

em 2015 –

6,5 a 10% a.a

. (fixa)

INOVAÇÃO

até 2014 -

4 a 5,5% a.a

. (fixa)

em 2015 –

6,5 a 7% a.a

. (fixa)

Fonte: BNDES – Programa de Sustentação do Investimento (PSI)

(24)

ANOS 90 – PLANO REAL

SISTEMA BANCÁRIO BRASILEIRO

PROBLEMAS DE SOLVÊNCIA E LIQUIDEZ

PROER (1995)

Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sist. Finan. Nacional Prejuízos: BCB

PROES (1996)

Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária Prejuízos: Estados

PROEF (2001)

Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais .

Prejuízos: Tesouro Nacional

(25)

PROER (1995) – bancos privados -

Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional

Poucas, dispersas e parciais informações:

- ainda restam altos valores pendentes de pagamento - correção dos valores pela Taxa Referencial (TR)

- programas REFIS proporcionaram refinanciamento e descontos que chegaram a 45%

- amparo a dezenas de bancos sendo que alguns também sacaram a descoberto nas reservas monetárias do BC

- negociação caso a caso, diferenciando bancos grandes, médios e pequenos.

- os pequenos e médios tiveram seus passivos financiados.

- os grandes foram separados em duas partes:

- o “good bank” vendido para outro banco que 1) pode escolher os ativos; 2) recebeu benefícios tributários para a aquisição; e 3) recebeu créditos

especiais para a reestruturação;

- o “bad bank”, submetido à lei das falências, passou para a administração do BC que, por sua vez, recebeu garantias de títulos com baixo valor de

mercado (moedas podres) que não cobriam o total dos débitos; com o

tempo, muitos destes títulos foram substituídos por novos títulos pelo valor original de face (novação) e entregues ao BC para quitação dos débitos provocando perdas para o Tesouro Nacional.

Fonte: Informações dispersas em inúmeros documentos e em notícias da grande imprensa nacional que citam fontes oficiais.

(26)

PROES (1996) – bancos estaduais -

Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária

(regido pelas cláusulas contratuais do Programa de Ajuste Fiscal previsto na Lei nº 9.496/97) Algumas características:

- as dívidas foram assumidas pelos tesouros estaduais.

- remuneração pelo IGP/DI acrescida de juros de 6% ou de 7,5% a.a. capitalizados mensalmente pela tabela Price.

- prática do anatocismo.

- ausência da cláusula de equilíbrio econômico financeiro do contrato.

- subordinação às metas estabelecidas pela STN/MF em missões técnicas anuais.

- obrigação da remessa periódica de informações fiscais

- exigência do Tesouro Nacional para que o pagamento da prestação tenha prioridade em relação a qualquer outra despesa.

- pagamento de comissão de administração para o agente financeiro do contrato.

- os pagamentos feitos pelo Estado abatem, nesta ordem, os seguintes débitos: comissão de administração, juros moratórios, juros remuneratórios, atualização monetária, outros encargos, principal vencido e principal vincendo.

- o agente financeiro pode sacar diretamente das contas correntes bancárias do Estado os valores necessários para o pagamento dos compromissos contratuais.

- os fluxos dos impostos estaduais e das transferências constitucionais servem como garantia dos contratos.

- multa diária de 1% do valor que for necessário requisitar para o pagamento das obrigações contratuais.

- no descumprimento de qualquer obrigação contratual a União poderá declarar o contrato como vencido e cobrar o total do saldo devedor.

- multa de 2% sobre o montante que a União eventualmente vier a cobrar judicialmente acrescida das verbas de sucumbência.

Fonte dos dados básicos: Lei 9.496/97 e contratos dos Estados com a União.

(27)

PROEF (2001) – bancos federais -

Programa de Fortalecimento das Instituições Financeiras Federais.

Poucas, dispersas e parciais informações:

- saneamento dos seguintes bancos federais: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste.

- envolveu três ações:

1 - transferência dos créditos de liquidação duvidosa para o Tesouro

Nacional, que os transferiu para a Emgea - sociedade de propósito especifico criada especialmente para esta operação e que ainda hoje está em plena atividade;

2 - troca de ativos com baixa liquidez e baixas taxas de juros por ativos mais líquidos e com taxas de juros de mercado;

3 - aumento do capital social em três desses quatro bancos.

- o programa representou um débito de R$12,18 bilhões para o Tesouro Nacional mais R$62,4 bilhões em títulos emitidos, totalizando R$74,58 bilhões.

NR (PROES- SD 2001= 25,7 bi) NR (REFINAN. - SD 2001 = 126,5 bi) Fonte (com tradução livre):

Brazil's Financial System: Resilience to Shocks, No Currency Substitution, But Struggling to Promote Growth Ilan Goldfajn, Katherine Hennings and Helio Mori

Working Papers Series 75 – junho/2003 – Brasília – BCB http://www.bcb.gov.br/pec/wps/ingl/wps75.pdf

(28)

Ano Valor bruto dos gastos da União

Valor total das prestações pagas pelos Estados

Lucro gastos/

prestações 2005 R$257.800.003,52 R$10.800.455.000,00 42 X + 2006 R$234.954.513,00 R$13.102.238.000,00 56 X + 2007 R$134.942.326,43 R$14.437.086.000,00 107 X + 2009 R$ 94.390.849,66 R$18.471.602.000,00 196 X + 2010 R$ 83.242.854,66 R$20.109.832.000,00 242 X + 2011 R$ 87.460.087,62 R$22.838.005.000,00 261 X + 2012 R$ 86.679.924,62 R$ 28.281.323.000,00 326 X + 2013 R$ 81.776.623,38 R$ 28.590.497.000,00 350 X + 2014 R$ 25.334.863,80 R$ 30.912.518.000,00 1.220 X + 2015 R$23.520.283,42 R$30.581.185.000,00 1.300 X +

Fonte dados básicos: Relatórios de Gestão STN no TCU

GASTO BRUTO UNIÃO C/ DÍVIDA INTERNA (9.496/97 + PROES)

PRESTAÇÕES PAGAS PELOS ESTADOS

X

(29)

CORRENTE R$1.324.112.275.000,00 CAPITAL R$1.336.607.156.000,00 RECEITA TOTAL R$2.660.719.431.000,00

PRESTAÇÕES PAGAS R$30.581.185.000,00

RECEITA TOTAL X PRESTAÇÕES - 1,15%

RECEITA CORRENTE x PRESTAÇÕES - 2,31%

RECEITA EXECUTADA UNIÃO - 2015

RECEITA UNIÃO 2015 Lei 9.496/97 + PROES

REPRESENTATIVIDADE

(30)

CORRENTE R$1.470.838.339.000,00 CAPITAL R$ 862.357.902.000,00 DESPESA TOTAL R$2.333.196.241.000,00

PRESTAÇÕES PAGAS R$30.581.185.000,00

DESPESA TOTAL X PRESTAÇÕES – 1,31 % DESPESA CORRENTE X PRESTAÇÕES - 2,O8 %

DESPESA EXECUTADA UNIÃO - 2015

RECEITA UNIÃO 2015

Lei 9.496/97 + PROES

REPRESENTATIVIDADE

(31)

TUTELA DA STN

MISSÕES TÉCNICAS ANUAIS IMPONDO E CONFERINDO METAS

DÍVIDA DOS ESTADOS COM A UNIÃO

(32)

DÍVIDA DO PARANÁ COM A UNIÃO

Lei nº 9.496/97 + PROES - 1 9 9 8 / 2 0 1 6

SALDO INICIAL R$ 5,7 bi

PAGAMENTOS R$ 13,7 bi

SALDO DEVEDOR R$ 9,8 bi

Dívida repactuada (consolidada) nos termos da LC 148/2014 (VALORES NOMINAIS)

Fonte dos dados básicos: STN

(33)

A DÍVIDA dos ESTADOS com a UNIÃO

TEM SOLUÇÃO

PLS 561/15

(COMPLEMENTAR)

Senador Paulo Paim Senador Lasier Martins

Senadora Ana Amélia

(34)

PLS 561/2015

ESTADOS DEVOLVEM COM CORREÇÃO MONETÁRIA O VALOR RECEBIDO

e

RECEBEM DEVOLUÇÃO DOS VALORES PAGOS A MAIOR

DÍVIDA DOS ESTADOS COM A UNIÃO

(35)

GESTÃO

DÍVIDA ATIVA

GESTÃO FINANCEIRA DA UNIÃO

(36)

Fonte: Parecer prévio TCU - contas Presidência da República - 2015

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS A RECEBER e

DÍVIDA ATIVA, DA UNIÃO - 2015

(37)

GESTÃO DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO

(38)

COORDENAÇÃO DA FEDERAÇÃO

TAREFA DA UNIÃO

(39)

Pres. Michel Temer

...

“Estados e municípios precisam

ganhar autonomia verdadeira sobre a égide de uma federação real, não sendo uma federação artificial, como vemos atualmente.

A força da União, nós temos que

colocar isso na nossa cabeça, deriva da força dos estados e municípios.”

...

Fonte: http://www2.planalto.gov.br/presidente-interino/discursos/discursos-do- presidente-interino/discurso-do-presidente-da-republica-michel-temer-durante- cerimonia-de-posse-dos-novos-ministros-de-estado-palacio-do-planalto

(40)

PLP 343/2017

Regime de Recuperação Fiscal

- Privatizar empresas setores Financeiro,

Energia e Saneamento para quitação da dívida - Alíquotas do RPPS = 14% + extra (RJ 14+8) - Redução de incentivos tributários de 20% a.a.

- Leilões pagto de dívidas: critério + desconto - Conselho de Supervisão (2 CCs + 1 da CGU) - Vedação de reajustes (todos poderes)

- Limitação de despesas à variação do IPCA

NO ENTANTO

- Endividamento sem limites de valores e

custos (suspende a LRF)

(41)

GESTÃO

INFRAESTRUTURA

GESTÃO FEDERAL

(42)

DEFICIÊNCIA TOTAL

ENERGIA PORTOS RODOVIAS AEROPORTOS

HIDROVIAS

FERROVIAS

(43)

GESTÃO

POLÍTICAS PÚBLICAS

GESTÃO FEDERAL

(44)

DEFICIÊNCIA TOTAL

MONETÁRIA FISCAL

TRIBUTÁRIA

CAMBIAL

(45)

Retorno das

Sociedades de Economia Mista

Gestoras de Ativos

UNIÃO/ESTADOS/MUNICÍPIOS

(46)

COMPANHIA PARANAENSE DE SECURITIZAÇÃO

PARANÁ SECURITIZAÇÃO S.A.

PRSEC

http://www.prsec.pr.gov.br

(47)

PRSEC

Lei 18468 - 29 de Abril de 2015

Art. 32. Autoriza o Poder Executivo a constituir Sociedade de Propósito Específico, sob a forma de sociedade por ações, ..., tendo por objeto social a estruturação e implementação de operações que envolvam a emissão e distribuição de valores

mobiliários, ou outra forma de obtenção de

recursos junto ao mercado de capitais, lastreada em direitos creditórios de titularidade do Estado, através de parceiro privado ...

§2° ... o Poder Executivo poderá abrir o capital da

sociedade de que trata este artigo, ...

(48)

PRSEC

ESTATUTO SOCIAL

Art. 3° - O capital social é de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), ...

§ 1° - Independentemente de reforma estatutária, o capital social poderá ser aumentado até o limite de R$

300.000.000,00 (trezentos milhões de reais), ...

Art. 8° - O Conselho de Administração será composto por no mínimo 3 (três) e no máximo 7 (sete) membros, ...

§ 1° - O Diretor Presidente da Companhia integrará o Conselho de Administração , ...

Art. 12 – A Diretoria Executiva será composta por no mínimo 2 (dois) e no máximo 3 (três) diretores, ...

Art. 16 – A Companhia obriga-se perante terceiros:

I - pela assinatura de 2 (dois) diretores ...

(49)

PRSEC

TCE/PR – DIÁRIO ELETRÔNICO - 22SET16 – Nº 1.447 Diante do exposto, as operações de cessão de direitos creditórios no Estado do Paraná, ..., cabendo a expedição imediata de DETERMINAÇÃO , ..., no sentido de que tais operações não sejam realizadas , tendo-se em conta sua desconformidade com a legislação que rege as operações de crédito, notadamente, o art. 32, caput e § 1º, da Lei Complementar 101/00, e a Resolução nº 43, do

Senado Federal, aliada à possível afronta às regras de repartições e

vinculações das receitas tributárias estabelecidas pelos arts. 158, incisos III e IV, 167, inciso IV, e 212, da Constituição Federal, além da falta de transparência acerca dos custos envolvidos, do impacto

sobre gestões futuras, dos ganhos dos investidores, e da

forma de aplicação do produto a ser obtido , destacadas nesta

decisão, com fulcro no arts. 1º, § 1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal, e

37, caput, da Constituição Federal.

(50)

EMPRESA DE GESTÃO DE ATIVOS DO MUNICÍPIO DE

PORTO ALEGRE S.A.

INVESTE POA

(51)

INVESTE POA - PORTO ALEGRE/RS Lei Municipal 11.991/15

Art. 2º A Investe POA terá como objeto social:

...

II - emitir títulos e negociá-los no mercado;

III - realizar operações de captação de recursos no mercado de capitais ou no mercado

financeiro;

...

VIII - desenvolver atividades afins .

(52)

PBH ATIVOS S.A. – BELO HORIZONTE/MG

Algumas características das Debêntures da Segunda Edição (2014)

Valor total R$230.000.000,00

Retenção inicial para serviço dívida R$ 30.000.000,00

Valor líquido R$200.000.000,00

Direitos creditórios dados em garantia R$880.320.000,00

Rendimento 11% a.a. sobre IPCA

Índice de garantia real (mínimo) 200% (excl.+3 m venc.) Índice de cobertura (mínimo em CC) de 1,85 a 8,0

Fonte: http://www.pbhativos.com.br/documentos-operacoes-de-debentures

(53)

CUSTOS EMISSÃO DEBÊNTURES

1 - de FUNCIONAMENTO e FINANCIAMENTO da SOCIEDADE

2 – ESPECÍFICOS INERENTES a OPERAÇÕES de SECURITIZAÇÃO

• altas remunerações

• assessorias

• contratação de bancos para a prestação de serviços de assessoria financeira para a estruturação, emissão e distribuição pública

• despesas para a colocação e distribuição

• prêmios de firme colocação

• comissão de estruturação e colocação

• prêmio pelo sucesso na distribuição

• prêmio por ganhos financeiros

• impostos federais

• contratação de empresas de "rating", de custódia, de

auditoria, de consultorias independentes, etc.

(54)

INVESTE POA – PORTO ALEGRE/RS Lei Municipal 11.991/15

PODER EXECUTIVO

PARALELO

(55)

INVESTE POA - PORTO ALEGRE/RS Lei Municipal 11.991/15

Art. 2º A Investe POA terá como objeto social:

I - administrar e explorar economicamente ativos, bens e direitos municipais a ela

transferidos ou adquiridos, ou ambos;

... IV - auxiliar o Tesouro Municipal na

administração da dívida pública;

V - auxiliar e colaborar com o Município de

Porto Alegre nas políticas de desenvolvimento econômico;

...

VII - apoiar e estruturar operações comerciais;

VIII - desenvolver atividades afins.

(56)

INVESTE POA - PORTO ALEGRE/RS

Art. 2º

§ 1º A Investe POA poderá oferecer garantias reais e fidejussórias a parceiros privados em contratos de parceria público-privada ou outras contratualizações feitas com o Município de Porto

Alegre, garantindo a continuidade do desembolso de obrigações pecuniárias, na forma da legislação em vigor.

§ 2º A sociedade deverá agir somente no sentido de complementar as políticas públicas deliberadas pelos órgãos competentes, não podendo assumir outras funções ou responsabilidades da

Administração Direta ou da Administração Indireta sem que, para isso, tenha sido

contratada ou conveniada, visando ao ganho

econômico.

(57)

INVESTE POA – PORTO ALEGRE/RS Lei Municipal 11.991/15

TRANSFERÊNCIA do

PATRIMÔNIO MUNICIPAL para o PODER EXECUTIVO

PARALELO

(58)

INVESTE POA - PORTO ALEGRE/RS Lei Municipal 11.991/15

Art. 4º..

§ 2º Fica o Executivo Municipal autorizado a subscrever e a integralizar o capital da Investe POA em moeda

corrente nacional ou com os seguintes bens e direitos:

I - imóveis de sua propriedade;

II - ações ordinárias ou preferenciais de titularidade do Município de Porto Alegre e entidades de sua

Administração Indireta, no capital de sociedades

anônimas, desde que não acarretem a perda do respectivo controle acionário;

III - títulos da dívida pública, emitidos na forma da

legislação aplicável;

(59)

INVESTE POA - PORTO ALEGRE/RS Lei Municipal 11.991/15

Art. 4º, § 2º ...

IV - Certificados de Potencial Adicional de

Construção - CEPACs, emitidos pelo Munícipio de Porto Alegre no âmbito de Operações Urbanas Consorciadas, na forma da legislação aplicável;

V - direitos de titularidade do Município de Porto Alegre, originários de créditos tributários e não tributários, devidamente constituídos, inclusive inscritos em dívida ativa, assim como aqueles objeto de parcelamento;

VI - direitos creditórios e direitos em geral,

corporificados ou não em títulos, tais como os direitos

correspondentes ao pagamento ao Município de Porto

Alegre pela outorga de concessões e outros créditos e

direitos que esse ou as entidades da sua Administração

Indireta venham a titular;

(60)

INVESTE POA - PORTO ALEGRE/RS Lei Municipal 11.991/15

Art. 4º, § 2º ...

VII - direitos de construir oriundos de imóveis de sua propriedade; e

VIII - direitos creditícios originários de créditos não

tributários de titularidade das entidades da Administração Indireta do Município de Porto Alegre.

§ 5º Caberá exclusivamente à Procuradoria-Geral do Município a representação judicial do Município de Porto Alegre nas execuções fiscais dos créditos tributários, que deverá adotar as medidas administrativas e judiciais necessárias à preservação dos direitos creditórios referidos no inc. V do § 2º deste artigo, bem como prestar

assessoria para esse fim.

(61)

INVESTE POA – PORTO ALEGRE/RS Lei Municipal 11.991/15

ILIMITADOS AUMENTOS de CAPITAL

PRÉ-APROVADOS

(62)

INVESTE POA - PORTO ALEGRE/RS Lei Municipal 11.991/15

Art. 4º ...

§ 6º O Município de Porto Alegre poderá, a qualquer tempo, subscrever aumentos de capital, assegurando a maioria do capital votante.

§ 8º Mediante deliberação do Conselho de Administração, o capital social da Investe POA poderá ser aumentado a qualquer

tempo, na forma do estatuto social.

§ 9º Os recursos da Investe POA poderão ser compostos por fluxo de transferência do Fundo de

Participação do Município e outras receitas municipais

indicadas em lei, bem como por recursos provenientes

de operações de crédito internas e externas.

(63)

PBH ATIVOS S.A - BELO HORIZONTE/MG

(Diretoria: 3 Diretores)

Fonte: http://www.pbhativos.com.br/composicao-acionaria - 12MAR17 - 16h - * Incluído pelo autor

Acionista Capital

Integralizado Nº de Ações Participação

Município de Belo Horizonte

R$284.278.752,75

Cap. Inicial – 3/11 R$100.000,00

∆ + 284.278% *

32.851.003 99,99945512%

PRODABEL R$770,17 00000089 0,00027092%

BHTrans R$778,82 00000090 0,00027396%

ESTATUTO SOCIAL

Art. 18-A - A Companhia considerar-se-á obrigada quando representada: a) pelo

Diretor Presidente em conjunto com outro Diretor ou com 1 (um) procurador ...

(64)

INVESTE POA – PORTO ALEGRE/RS Lei Municipal 11.991/15

MEDIDA CAUTELAR do

TRIBUNAL de CONTAS do RS

(65)
(66)
(67)
(68)

EMENDA CONSTITUCIONAL 95/2016 SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA

Art. 107. Ficam estabelecidos, para cada exercício, limites individualizados para as

despesas primárias

: (EC no 95/2016) I – do Poder Executivo;

II – do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Conselho Nacional de Justiça, da Justiça do Trabalho, da Justiça Federal, da Justiça Militar da União, da Justiça Eleitoral e da Justiça do Distrito Federal e Territórios, no âmbito do Poder Judiciário;

III – do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas da União, no âmbito do Poder Legislativo;

IV – do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público; e V – da Defensoria Pública da União.

...

§ 6o Não se incluem na base de cálculo e nos limites estabelecidos neste artigo:

...

IV – despesas com aumento de capital de

empresas estatais não dependentes .

(69)

SOC. ECON. MISTA - PROTEÇÃO LEGAL

PROJETOS DE LEIS EM TRAMITAÇÃO

PLP 181/2015 (Câmara Federal)

PL 3337/2015 (Câmara Federal)

PLS 204/2016 (Senado Federal)

e possíveis derivados

(70)

SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA

GESTORAS DE ATIVOS

(UNIÃO/ESTADOS/MUNICÍPIOS)

X

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

(71)

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando

necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas

subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de

prestação de serviços, dispondo sobre:

...

§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não

extensivos às do setor privado.

(72)

Soc. de Econ. Mista Gestoras de Ativos Estatais INCONSTITUCIONALIDADES

1) não há imperativo de segurança nacional;

2) não há relevante interesse coletivo;

3) não praticam a atividade econômica de

produção ou comercialização de bens ou a de

prestação de serviços.

(73)

INVALIDEZES

JURÍDICA e SOCIAL das

SOCIEDADES de ECONOMIA MISTA GESTORAS de ATIVOS ESTATAIS

O CASO de PORTO ALEGRE e de

CONGÊNERES ESTADUAIS e MUNICIPAIS

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(74)
(75)

DIREITO SOCIAL

(76)

DIREITO SOCIAL

SANEAMENTO

EDUCAÇÃO

SAÚDE SEGURANÇA

HABITAÇÃO

REPRESAS

(77)

DIREITO SOCIAL

ENERGIA

RODOVIAS

AEROPORTOS HIDROVIAS

FERROVIAS

PORTOS

(78)

MOVIMENTO

SOCIAL

(79)

Vamos denunciar cantando o verso da música “Vai Passar” de Chico Buarque composta em 1983:

DORMIA

A NOSSA PÁTRIA

MÃE TÃO DISTRAÍDA

SEM PERCEBER QUE ERA SUBTRAÍDA

EM TENEBROSAS TRANSAÇÕES

(80)

Vamos agir cantando o refrão da música Caminhando de Geraldo Vandré composta em 1968:

VEM, VAMOS EMBORA

QUE ESPERAR NÃO É SABER QUEM SABE FAZ A HORA

NÃO ESPERA ACONTECER

(81)

DÍVIDA PÚBLICA GASTO

ANTISSOCIAL

(82)

NECESITAMOS AUDITAR A

DÍVIDA PÚBLICA !

(83)

João Pedro Casarotto

jpcasarotto@uol.com.br

Referências

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