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BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.

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PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO E DEMAIS

INFORMAÇÕES AOS ACIONISTAS

AGO DE 08/04/2014

BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.

INFORMAÇÕES INSTRUÇÃO CVM 481/09

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BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.

PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO E DEMAIS INFORMAÇÕES AOS ACIONISTAS AGO DE 08/04/2014

Senhores Acionistas:

Submetemos à apreciação de V.Sas. a Proposta da Administração e as Informações, consolidadas, necessárias à realização da Assembleia Geral Ordinária do Banco Mercantil do Brasil S.A., no dia 08 de abril de 2014, às 10:00 horas, na Sede Social, na Rua Rio de Janeiro, 654/680 – 5º andar, em Belo Horizonte, Minas Gerais, a fim de discutir e deliberar sobre os seguintes assuntos:

I) Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31/12/2013; destinação do lucro líquido e ratificação do pagamento dos dividendos e/ou juros sobre capital próprio, relativos ao ano de 2013;

II) Eleição dos membros do Conselho de Administração III) Eleição dos membros do Conselho Fiscal;

IV) Remuneração dos Administradores e Conselho Fiscal.

BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. Roberto Godoy Assumpção

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INFORMAÇÕES INSTRUÇÃO CVM 481/09

BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.

COMENTÁRIO DOS DIRETORES

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10. Comentários dos diretores

10.1. Os diretores devem comentar sobre:

a. condições financeiras e patrimoniais gerais

2013

CONJUNTURA ECONÔMICA E SISTEMA FINANCEIRO

Na conjuntura mundial, o desempenho da economia foi moderado e as expectativas para 2014 são de retomada lenta do crescimento econômico de alguns países europeus. Importantes parceiros comerciais do Brasil, EUA e China, exibem indicadores que apontam favorável expansão da atividade econômica.

No Brasil, o crescimento do PIB, da ordem de 2,3%, superou a expansão de 1% do ano anterior, mas constata-se a piora de importantes indicadores econômicos, tais como retração dos superávits comercial e primário, significativo aumento do déficit em transações correntes, pressões inflacionárias e juros em alta.

De fato, o combate à inflação tem merecido especial atenção das autoridades governamentais, tendo em vista persistente pressão inflacionária ao longo de todo o ano. Em 2013, a inflação posicionou-se em 5,91% ante 5,84% em 2012, mesmo com a elevação da taxa de juros, Selic, que saltou de 7,25% ao ano em março para 10,0% ao ano em novembro.

No setor produtivo, constata-se expansão de 1,2% no ano, comparada à queda de 2,5% no mesmo período de 2012. A expansão industrial, embora disseminada por grande parte dos setores, contou com destacado crescimento da produção de bens de capital e de veículos.

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“C”, posicionaram-se em 93,4% em dezembro, ante 92,5% em dezembro de 2012. As provisões para perdas de créditos nos bancos privados posicionaram-se em 6,3%, ante 7,0% em dezembro de 2012.

Quanto às perspectivas, as projeções apontam para crescimento do PIB da ordem de 2,0% em 2014 e as expectativas são de crescimento do crédito no Sistema Financeiro Nacional da ordem de 13%.

Perfil Corporativo e Mercadológico

O Mercantil do Brasil é um banco múltiplo de médio porte, que dispõe de estrutura segmentada para os negócios, com destaque para o varejo, possuindo 192 agências distribuídas de forma estratégica nas principais regiões e centros econômicos do País. Atua nos segmentos financeiros, de investimento, de crédito ao consumidor, de câmbio, de arrendamento mercantil, de distribuição de valores e de intermediação de títulos e valores mobiliários. Possui uma Agência no exterior, em Grand Cayman, no Caribe, utilizada para potencializar o aproveitamento das oportunidades de negócios no mercado internacional.

Dispõe de plataformas de segmento empresas em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Trata-se de unidades de atendimento com foco em investidores e grandes empresas, direcionadas à busca de respostas eficientes e adequadas às demandas específicas dos segmentos de médio e grande portes.

As principais carteiras comerciais estão distribuídas nas modalidades de crédito consignado, capital de giro, crédito rotativo e crédito pessoal.

• Condições financeiras e patrimoniais

Ativos e Passivos

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Encontram-se registrados no ativo títulos classificados como mantidos até o vencimento, no montante de R$ 137,3 milhões no Mercantil do Brasil, Consolidado R$ 12,2 milhões, para os quais, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.068/01, o Banco tem intenção e capacidade financeira de manter até o vencimento.

As operações de crédito apresentaram expansão de 7,2% em 2013, 72,9% nos últimos 3 anos, alcançando participação de 67,7% no ativo total, ante 62,9% de igual período de 2012.

As operações de crédito classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” até “C”, representam 86,9% do total da carteira de crédito ante 91,7% em 2012.

A provisão para risco de operações de crédito posicionou-se em 6,5%, ante 4,7% de dezembro de 2012.

Os valores dos Depósitos Totais e dos Depósitos a Prazo estão acrescidos dos valores dos CDBs Subordinados contabilizados na rubrica do passivo “Dívidas Subordinadas”, no montante de R$ 60,9 milhões, R$ 55,8 milhões em dezembro de 2012.

Os recursos existentes foram captados tanto no mercado interno quanto no externo, perfazendo o montante de R$ 12,0 bilhões, ligeiramente superiores a dezembro de 2012.

Na composição desses recursos, destacam-se R$ 7,4 bilhões de depósitos a prazo, R$ 829,6 milhões de captações no mercado aberto e R$ 576,4 milhões de depósitos à vista. Somam-se a esses recursos R$ 729,2 milhões de captações e empréstimos no exterior.

Os Depósitos a Prazo, principal funding do Mercantil do Brasil, alcançaram crescimento de 4,5% em 2013, 51,3% nos últimos 3 anos.

Vale destacar que, do total de recursos provenientes do exterior, R$ 612,9 milhões estão registrados como Dívida Subordinada, com vencimentos em 2020, ou seja, em status de capital para fins de níveis de capitalização, nos termos da Resolução CMN nº 4.192/2013.

O Patrimônio Líquido atingiu o montante de R$ 847,5 milhões, Consolidado de R$ 848,5 milhões, Administrado de R$ 900,3 milhões, correspondente ao valor patrimonial de R$ 18,38 por ação.

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Resultado do Exercício

Das Receitas da Intermediação Financeira de R$2,6 bilhões destacam-se as Receitas de Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil de R$ 2,3 bilhões, evolução de 14,5%.

As Despesas da Intermediação Financeira posicionaram-se em R$ 1,8 bilhão e representam 70,4% das Receitas da Intermediação Financeira, contra 64,8% de igual período de 2012.

As Despesas com Provisão para Risco de Operações de Crédito de R$ 664,3 milhões representam 25,8% das Receitas da Intermediação Financeira, ante 19,7% de igual período do exercício anterior. O Resultado Bruto da Intermediação Financeira posicionou-se em R$ 762,6 milhões, ante R$ 842,4 milhões de igual período de 2012.

As Receitas de Prestação de Serviços alcançaram R$ 151,3 milhões, contra R$ 137,8 milhões de 2012, crescimento de 9,8%.

As Despesas de Pessoal alcançaram o montante de R$ 349,6 milhões, perante R$ 346,8 milhões em 2012, variação de 0,8%, refletindo as medidas de ajustes realizadas.

As Despesas Administrativas posicionaram-se em R$ 525,4 milhões, contra

R$ 442,5 milhões em 2012, crescimento de 18,7%. As principais variações relacionam-se, notadamente, com custo de originação e digitação de operações de crédito R$ 39,7 milhões, crescimento de 41,3%; aluguéis R$ 9,0 milhões e processamento de dados R$ 5,0 milhões.

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2012

• Conjuntura Econômica e Sistema Financeiro

A conjuntura econômica mundial tem-se caracterizado pelo baixo crescimento das principais economias desenvolvidas e pela contração em países da Zona do Euro. Nas economias emergentes, a China segue com perspectiva de crescimento do PIB da ordem de 8% e, portanto, de continuar impulsionando a economia mundial.

Internamente, prevaleceu um cenário de gradativa desaceleração econômica em 2012 e o crescimento do PIB (da ordem de 1%) ficou aquém do esperado pelos agentes econômicos em geral. Indicadores de desempenho da indústria mostraram desaquecimento nos principais setores, inclusive na produção de veículos em geral. Contrastando com o quadro de desaceleração, registrou-se favorável desempenho do comércio varejista, com o consumo impulsionado pelas transferências públicas, pela expansão do crédito, pelo crescimento do emprego e da renda.

No que tange aos fundamentos da economia, as políticas monetária, fiscal e cambial denotam a persistência na busca de crescimento econômico com manutenção da inflação sob controle. A taxa Selic de 7,25% ao ano posiciona-se no mais baixo patamar da série histórica desde 1996. A massa real de salários continua em expansão e o nível de emprego mantém-se acima da média histórica. No Mercado Financeiro Nacional a evolução do crédito foi de 16,3% em 2012, ante 19,0% no exercício de 2011. No segmento de bancos privados, a expansão foi de 7,0%, ante 14,3% no exercício de 2011. As provisões para perdas com crédito nos bancos privados posicionaram-se em 7,3% em 2012, ante 7,1% em 2011. No que se tange à qualidade do crédito, as operações classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” até “C”, posicionaram-se em 90,4%, mesmo percentual de 2011.

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• Contexto Corporativo

O Mercantil do Brasil é um banco múltiplo de médio porte, que dispõe de estrutura segmentada para os negócios, com destaque para o varejo, possuindo 177 agências distribuídas de forma estratégica nas principais regiões e centros econômicos do País. Atua nos segmentos financeiros, de investimento, de crédito ao consumidor, de câmbio, de arrendamento mercantil, de distribuição de valores e de intermediação de títulos e valores mobiliários. Possui uma Agência no exterior, em Grand Cayman, no Caribe, utilizada para potencializar o aproveitamento das oportunidades de negócios no mercado internacional.

Dispõe de plataformas de segmento empresas em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Trata-se de unidades de atendimento segmentado, com foco em investidores e grandes empresas, direcionadas à busca de respostas eficientes e adequadas às demandas específicas dos segmentos de médio e grande portes.

As principais carteiras comerciais estão distribuídas nas modalidades de crédito consignado, capital de giro, crédito rotativo e crédito pessoal.

O Mercantil do Brasil tem bons motivos para festejar, no decorrer de 2013, os seus 70 anos de existência. Neste período, consolidou uma trajetória de sucesso marcada pela seriedade, simplicidade e, sobretudo, pelo compromisso de fazer negócio de forma ética, profissional e com qualidade. Os resultados obtidos são crescentes e os pilares de sustentabilidade são trabalhados com visão estratégica de curto, médio e longo prazos.

De fato, o expressivo desempenho em 2012 mostra novamente o acerto da estratégia, dos investimentos realizados e dos esforços empreendidos. Merecem destaque o significativo aumento de 23% da base de clientes, o crescimento de 33,2% das operações de crédito, o aumento de 15,7% dos depósitos a prazo e a abertura de novas agências, tudo em perfeita consonância com o Planejamento Estratégico e Mercadológico da Instituição.

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• Condições financeiras e patrimoniais

Ativos e Passivos

O Mercantil do Brasil atingiu no exercício a marca de R$ 13,5 bilhões em ativos consolidados, crescimento de 28,4% em 2012 (71,9% nos últimos 3 anos). Os ativos circulantes posicionaram-se em R$ 8,9 bilhões, 84,7% superiores aos passivos de curto prazo.

As aplicações interfinanceiras de liquidez e em títulos e valores mobiliários atingiram R$ 3,7 bilhões e são equivalentes a 27,8% do ativo total.

Encontra-se registrado no ativo o montante de R$ 124,7 milhões no Mercantil do Brasil (Consolidado – R$ 8,6 milhões), em títulos classificados como mantidos até o vencimento, para os quais, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.068/01, o Banco tem intenção e capacidade financeira de manter até o vencimento.

As operações de crédito apresentaram expansão de 33,2% em 2012 (102,3% nos últimos 3 anos), alcançando participação de 61,9% no ativo total, ante 59,7% em igual período de 2011.

As operações de crédito classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” até “C”, representam 91,7% do total da carteira de crédito.

A provisão para risco de operações de crédito posicionou-se em 4,7%, ante 4,6% de dezembro de 2011.

Os valores dos Depósitos Totais e dos Depósitos a Prazo estão acrescidos dos valores dos CDBs Subordinados contabilizados na rubrica do Passivo “Dívidas Subordinadas”, no montante de R$ 55,8 milhões, R$ 50,9 milhões em dezembro de 2011.

Os recursos de terceiros, em termos consolidados, perfazem o montante de R$ 12,6 bilhões, 29,4% superiores aos R$9,8 bilhões em dezembro de 2011.

(11)

Os Depósitos a Prazo, principal funding do Mercantil do Brasil, alcançaram crescimento de 15,7% em 2012 (93,6% nos últimos 3 anos).

Vale destacar que, do total de recursos provenientes do exterior, R$ 565,9 milhões estão registrados como Dívida Subordinada, com vencimentos em 2020, ou seja, em status de capital para fins de níveis de capitalização, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/07.

O Mercantil do Brasil registrou Lucro Líquido de R$ 55,0 milhões (R$ 63,3 milhões Consolidado) no período, correspondente a R$ 1,29475 por ação, equivalente a uma rentabilidade de 7,1% sobre o Patrimônio Líquido médio de R$ 770,0 milhões.

O Patrimônio Líquido atingiu o montante de R$ 825,9 milhões (Consolidado de R$ 823,9 milhões), Administrado de R$ 872,1 milhões, com crescimento de 15,7% em 2012 (50,9% nos últimos 3 anos), correspondente ao valor patrimonial de R$ 19,43 por ação.

Nas Receitas da Intermediação Financeira, sobressaíram-se as Receitas de Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil de R$ 2,0 bilhões, evolução de 20,0%.

As Despesas da Intermediação Financeira posicionaram-se em R$ 1,5 bilhão e representam 64,8% das Receitas da Intermediação Financeira, contra 66,8% de igual período de 2011.

As Despesas com Provisão para Risco de Crédito de R$ 471,4 milhões representam 19,7% das Receitas da Intermediação Financeira, ante 16,3%, em igual período do exercício anterior.

O Resultado Bruto da Intermediação Financeira posicionou-se em R$ 842,4 milhões, ante R$ 690,1 milhões em igual período de 2011, crescimento de 22,1% e melhora na margem bruta de 2 pontos percentuais.

As Receitas de Prestação de Serviços alcançaram R$ 137,8 milhões, contra R$ 122,9 milhões de 2011, crescimento de 12,2%.

As Despesas de Pessoal alcançaram o montante de R$ 346,8 milhões, perante R$ 327,8 milhões em 2011, evolução de 5,8%.

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O Patrimônio Líquido de Referência é de R$ 1,1 bilhão e inclui o Patrimônio Líquido Consolidado das Instituições Financeiras Mercantil do Brasil e a Dívida Subordinada no montante de R$ 419,3 milhões, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/2007.

2011

• Conjuntura Econômica e Sistema Financeiro

No cenário global, a atividade econômica segue favorável nos países emergentes, principalmente na China, e com moderada recuperação nos Estados Unidos. Na Europa o cenário é de retração econômica e de agravamento dos riscos decorrentes das dificuldades de equacionamento de dívidas soberanas.

No Brasil, as medidas adotadas para reduzir a forte demanda por bens de consumo foram potencializadas pela fragilidade da economia global e resultaram em desaquecimento da atividade econômica acima das expectativas, mas atingiram os objetivos governamentais de manter a inflação sob controle. Ao final do exercício, a inflação anual posicionou-se em 6,5%.

Para 2012, os prognósticos apontam para desempenho econômico moderado no primeiro semestre e expansão mais acentuada no restante do ano. As expectativas são de que a queda da taxa básica de juros, a expansão do crédito, o aumento da massa salarial e a situação de quase pleno emprego favoreçam expansão anual do PIB da ordem de 3,5%.

Quanto a eventual risco de ruptura no sistema financeiro europeu, o consenso indica otimismo e que a economia brasileira possui fundamentos que possibilitam amortecer possíveis impactos negativos, sem riscos iminentes de recessão na economia interna.

No Mercado Financeiro Nacional, o crédito alcançou expansão da ordem de 19%, ante 20,6% em 2010. As provisões para perdas com crédito elevaram-se no período, alcançando 7,1%, ante 6,6% em dezembro de 2010.

(13)

• Contexto Corporativo

O Mercantil do Brasil é um banco múltiplo que dispõe de estrutura segmentada para os negócios, com destaque para o varejo, e 165 agências distribuídas de forma estratégica nas principais regiões e centros econômicos do País.

Atua nos segmentos financeiros, de investimento, de crédito ao consumidor, de câmbio, de arrendamento mercantil, de distribuição de valores e de intermediação de títulos e valores mobiliários. Possui Agência no exterior, em Grand Cayman, no Caribe, utilizada para potencializar o aproveitamento das oportunidades de negócios no mercado internacional.

Dispõe de plataformas especiais de negócios em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Bahia, Brasília, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Trata-se de unidades de atendimento segmentado, com foco em investidores e grandes empresas, direcionadas à busca de respostas eficientes e adequadas às demandas específicas dos segmentos de médio e grande portes.

As principais carteiras comerciais estão distribuídas, principalmente, nas modalidades de crédito consignado, capital de giro, crédito rotativo e crédito pessoal.

A perenidade alcançada em quase 70 anos de existência é fruto da perseverança dos Acionistas, do trabalho diário com afinco dos Colaboradores e do inestimável apoio dos Clientes, que confiam na solidez, na segurança e no bom atendimento como valores indissociáveis da marca Mercantil do Brasil.

Essa elevada determinação permite superar os desafios das mudanças no ambiente econômico, regulatório e de negócios. Para isso, a adequação das instalações físicas, do ambiente tecnológico, dos produtos e serviços e a maneira simples de inovar mediante soluções criativas dão o tom de um Banco que se projeta com determinação para o futuro, ajustado aos novos tempos e com destacada capacidade de entender e atender o cliente.

O Mercantil do Brasil avançou em 2011 na adoção das boas práticas de Governança Corporativa, com a implantação dos Comitês de Auditoria e de Remuneração, em conformidade com as Resoluções CMN 3.198/2004 e 3.921/2010.

(14)

qualidade das demonstrações financeiras e dos controles internos, contribuindo para a melhoria da qualidade e confiabilidade da informação contábil, sistemas de controle e gestão de riscos do Mercantil do Brasil.

Ao Comitê de Remuneração compete dar cumprimento ao disposto nas normas da Resolução CMN 3.921/2010 e auxiliar o Conselho de Administração na definição e na gestão das políticas de remuneração corporativas, de curto e longo prazos.

• Condições financeiras e patrimoniais

O Mercantil do Brasil atua, historicamente, com o firme propósito da perpetuação e sempre preservando a sua característica de solidez e segurança. Nos três últimos exercícios os principais ativos, constituídos por operações de crédito de boa qualidade, aplicações em títulos e valores mobiliários e aplicações interfinanceiras de liquidez, garantem adequados padrões de liquidez. Em 2011, o Mercantil do Brasil atingiu a marca de R$10,5 bilhões em ativos consolidados, crescimento de 11,1% no ano. Os ativos circulantes posicionaram-se em R$7,0 bilhões, 81,7% superiores aos passivos de curto prazo.

As aplicações interfinanceiras de liquidez e em títulos e valores mobiliários atingiram R$3,1 bilhões e são equivalentes a 29,1% do ativo total.

As operações de crédito apresentaram expansão de 21,8%, alcançando participação de 61,0% no ativo total, ante 55,7% em 2010, sendo 91,8% classificadas nas faixas de menor risco, de “AA” até “C”. O Saldo da provisão para risco de crédito posicionou-se em 4,6%, ante 3,7% de dezembro de 2010.

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Vale destacar que do total de recursos provenientes do exterior, R$473,9 milhões estão registrados como Dívida Subordinada, ou seja, em status de capital para fins de níveis de capitalização, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/2007.

No consolidado as Receitas da Intermediação Financeira somaram R$ 2,08 bilhões, 47% superiores as de 2010, com destaque para as receitas de operações de crédito e de arrendamento mercantil no montante de R$1,6 bilhão que evoluíram 30,8%, no mesmo período de comparação.

As Despesas da Intermediação Financeira posicionam-se em R$1,4 bilhão e representam 66,8% das Receitas da Intermediação Financeira, contra 61,3% em 2010.

As Despesas com Provisão para Risco de Crédito de R$339,6 milhões são 27,3% superiores às de 2010 e refletem o crescimento da carteira de crédito e a tendência do Mercado Financeiro Nacional. O Resultado Bruto da Intermediação Financeira posicionou-se em R$690,1 milhões, ante R$547,1 milhões de igual período de 2010, crescimento de 26,1%.

As Receitas de Prestação de Serviços alcançaram R$122,9 milhões, contra R$114,9 milhões de 2010, crescimento de 6,9%.

As Despesas de Pessoal foram de R$327,8 milhões, perante R$347,3 milhões em 2010, redução de 5,6%.

As Despesas Administrativas registraram redução de 2,4% e posicionaram-se em R$393,7 milhões, contra R$403,2 milhões em 2010.

Em 2011, o Mercantil do Brasil registrou Lucro Líquido de R$ 90,7 milhões (R$ 80,3 milhões Consolidado), correspondente a R$ 2,56 por ação, equivalente a uma rentabilidade anual de 13,1% sobre o Patrimônio Líquido médio de R$ 693,6 milhões.

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b. estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando:

Em 2013, o Banco Mercantil do Brasil S.A. realizou aumento do Capital Social no valor de R$ 40.680.000,00 por subscrição de novas ações preferenciais. O Patrimônio Líquido atingiu o montante de R$ 847,5 milhões, Consolidado de R$ 848,5 milhões, Administrado de R$ 900,3 milhões, correspondente ao valor patrimonial de R$ 18,38 por ação. O Patrimônio Líquido de Referência alçou a R$ 1,4 bilhão, composto pelo Patrimônio Líquido Consolidado das Instituições Financeiras do Mercantil do Brasil e pela Dívida Subordinada no montante de R$ 519,9 milhões, nos termos da Resolução CMN nº 4.192/2013.

• Capital Social

Considerada a emissão relativa ao aumento acima mencionado, o capital social do Banco Mercantil do Brasil S.A. constituído de ações nominativas escriturais, apresentou nos últimos três anos a seguinte distribuição:

Ações

MB – Múltiplo

2013 2012 2011

Quantidade Em R$ mil Quantidade Em R$ mil Quantidade Em R$ mil

Ordinárias 26.262.082 246.864 26.262.082 246.864 26.262.082 246.864 Preferenciais 19.837.918 186.476 16.237.918 152.636 9.137.918 85.896

Total 46.100.000 433.340 42.500.000 399.500 35.400.000 332.760

Valor nominal em reais 9,40 9,40 9,40

Reservas de Capital e de Lucros

Em R$ mil Descrição MB – Consolidado 2013 2012 2011 Reserva de capital (1) 42.743 35.903 17.443 Reservas de lucros 372.171 388.205 353.237 Reserva legal (2) 56.323 56.130 53.000 Reserva estatutária (3) 315.848 332.075 300.237 (1) São representadas, substancialmente, por reserva de ágio na subscrição de ações e de subvenções para investimentos.

(2) Constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social.

(3) Constituída com base no lucro líquido remanescente após todas as destinações estabelecidas pelo estatuto, permanecendo o seu saldo

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b.i. - hipóteses de resgate

O Estatuto Social do Banco Mercantil do Brasil S.A. não contempla a hipótese de resgate de ações de emissão da Instituição.

b.ii. - fórmula de cálculo do valor de resgate

Não é aplicável, de conformidade com a letra “b.i”.

c. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

O Mercantil do Brasil apresenta plena capacidade de pagamento dos compromissos financeiros assumidos, expressa pelo capital circulante líquido de R$4,0 bilhões em 2013, queda de 2,15% em relação ao exercício de 2012.

Essa redução reflete, principalmente, a queda de 21,1% das aplicações interfinanceiras de liquidez, 1,8% das operações de crédito e 37,1% dos títulos e valores mobiliários em contrapartida à elevação de 46,0% de outros créditos e 45,1% de outros valores e bens. O Capital Circulante Líquido apurado reflete a margem de liquidez do Mercantil do Brasil para honrar seus compromissos com vencimento no curto prazo.

Os fluxos de caixa do Mercantil do Brasil são revisados diariamente, buscando-se a permanente adequação aos pagamentos de saques, depósitos, concessão de empréstimos, investimentos, despesas e demais obrigações pactuadas. Além disso, como forma de aumentar a liquidez, caso necessário, o Mercantil do Brasil dispõe de outras fontes de geração de caixa como novas captações nos mercados interno e externo.

O Capital Circulante Líquido do Mercantil do Brasil, nos três últimos exercícios está assim representado:

R$ mil

Descrição 2013 Variação - % 2012 Variação - % 2011

Ativo Circulante 8.401.859 -6,17 8.954.334 28,78 6.953.202 Passivo Circulante 4.383.838 -9,58 4.848.144 26,71 3.826.038

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d. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas; e

e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez; e

f. níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes;

ii. outras relações de longo prazo com instituições financeiras; iii. grau de subordinação entre as dívidas.

Além do capital próprio, que se encontra acima dos níveis exigidos pelas normas vigentes, as principais fontes de financiamento do Mercantil do Brasil estão representadas pelas captações nos mercados interno e externo, destacando-se os depósitos a prazo, letras financeiras, captações através de emissões de títulos de longo prazo no mercado externo e as captações no mercado aberto.

Em 2013, as obrigações do Mercantil do Brasil totalizaram R$10,3 bilhões contra R$ 10,5 bilhões em 2012 e R$9,1 bilhões de 2011. Na composição de 2013, a originação de longo prazo representa 59,3% ante 61,8% de 2012 e 57,9% de 2011.

Abaixo estão detalhadas as principais fontes de recursos para os últimos três exercícios:

Em R$ mil Descrição 2013 2012 2011 Depósitos 8.292.518 7.972.284 6.886.682 Depósitos a Prazo 7.318.351 7.003.488 6.051.702 Depósitos à Vista 576.420 544.173 548.405 Depósitos de Poupança 284.342 245.330 228.129 Depósitos Interfinanceiros 113,405 179.293 58.446 Captações no Mercado Aberto 829.645 1.345.022 1.034.709 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 457.448 329.885 236.096 Obrigações por Empréstimos 85.399 212.257 393.299 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 4.694 2.292 7.154 Dívidas Subordinadas 593.434 621.719 524.808

Total geral 10.263.138 10.483.459 9.082.748

(19)

• Depósitos

Os depósitos configuram a principal fonte de funding do Mercantil do Brasil e vêm demonstrando importante crescimento nos últimos anos. Em 2013, o crescimento dos depósitos totais foi de 4,0% em relação a 2012, e de 20,4% quando comparado com 2011. Os depósitos a prazo, especialmente os de longo prazo experimentaram crescimento de 4,5% e 20,9% na mesma comparação e representaram, em média, 68,2% dos capitais de terceiros, nos últimos três anos.

• Captações no Mercado Aberto

Referem-se às operações compromissadas lastreadas em títulos públicos, conforme segue:

Em R$ mil Títulos 2013 2012 2011 Carteira de Terceiros 829.645 1.345.022 1.034.709 LFT - 249.428 528.485 LTN 609.564 755.575 330.485 NTN 220.081 340.019 175.739 Total 1.345.022 1.034.709

• Recursos de Aceites e Emissão de Títulos

São compostos pelas captações em Letras de Crédito Imobiliário - LCI e do Agronegócio - LCA, Letras Financeiras e pelas obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior, assim apresentadas:

Em R$ mil

Descrição 2013 2012 2011

Letras de Crédito do Agronegócio 170.424 192.362 137.524

Letras de Crédito Imobiliário 9.202 - -

Letras Financeiras 226.265 92.551 - Em 08 de maio de 2007, o Mercantil do Brasil emitiu através de sua agência de

“Grand Cayman” uma “put option” (opção de venda dada ao investidor) à taxa de 7,7% a.a. através da oferta de “Exchange” com vencimento de 08 de maio de

2012. - - 57.290

Em 21 de dezembro de 2010, o Banco captou US$ 22.000, através da agência em Grand Cayman, na modalidade CD – Certificate of Deposit, com vencimento em

21 de dezembro de 2015. 51.557 44.972 41.282

(20)

• Obrigações por empréstimos

São compostas, basicamente, por obrigações por empréstimos no exterior destinados a refinanciamento de operações de câmbio, de importação e de exportação, como segue:

Em R$ mil Descrição 2013 2012 2011 Empréstimos no exterior 64.732 58.684 87.768 Empréstimos no país 20.667 153.573 305.531 Total 85.399 212.257 393.299 Circulante 76.399 124.871 202.100 Não circulante 9.000 87.386 191.199

Em 2013, na consolidação das demonstrações financeiras do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantil Crédito Consignado INSS os ajustes decorrentes geraram um efeito líquido positivo no resultado consolidado de R$ 3.023 mil.

Em 2012, o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantil do Brasil Financeira Veículos I foi liquidado no decorrer do exercício. Dessa forma, na consolidação das demonstrações financeiras só foram considerados os ajustes contábeis do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Mercantil Crédito Consignado INSS, destacando o saldo dos direitos creditórios que foram incorporados à carteira de operações de crédito, com o correspondente registro do saldo das cotas seniores na rubrica de “Obrigações por Empréstimos – no País”, líquido das aplicações em cotas subordinadas.

Em dezembro de 2011, o Mercantil do Brasil possuía com outras instituições financeiras, obrigações por empréstimos relativas às cotas seniores de emissão do FIDC Mercantil Veículos I no montante de R$3,4 milhões (R$ 16,0 milhões em 2010 e R$ 25,9 milhões em 2009) e através do FIDC Mercantil Crédito Consignado INSS, constituído em agosto de 2011, no montante de R$302,1 milhões.

• Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais

(21)

• Dívidas Subordinadas

Estão assim representadas:

Em R$ mil Papel 2013 2012 2011 CDB Subordinado (1) 60.937 55.772 50.861 Dívida Subordinada (2) 612.945 565.947 473.947 Total 673.882 621.719 524.808 Circulante 80.448 26.304 24.144 Não circulante 593.434 595.415 500.664

(1) Em 22 de setembro de 2009 foi efetuada a primeira emissão de Certificado de Depósito Bancário subordinado, cujo saldo em 31/12/2013, era de R$ 60,9 milhões. Destes, R$ 55,1 milhões foram aprovados e homologados como dívidas subordinadas pelo BACEN, passando a integrar o nível II do Patrimônio de Referência, nos termos da Resolução CMN nº 3.444/07.

(2) Em julho de 2010, o Mercantil do Brasil emitiu mais uma “tranche” do “Global Medium Term Note Programme”, no montante de US$ 250,0 milhões, com característica de dívida subordinada, homologada pelo BACEN em 23 de setembro de 2010, passando a integrar o nível II do Patrimônio de Referência. Em 2012, o saldo dessa operação era de R$ 565,9 milhões.

iv. eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário.

Não há restrições impostas ao Mercantil do Brasil em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, a distribuição de dividendos, a alienação de ativos, a emissão de novos valores mobiliários e a alienação de controle societário.

g. limites de utilização dos financiamentos já contratados.

(22)

h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras.

Em R$ mil

Descrição 2013 2012 2011

Disponível 211.576 172.039 128.500 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 2.700.944 3.352.139 2.687.555 Títulos e Valores Mobiliários 387.230 402.875 374.695 Relações Interfinanceiras e Interdependências 252.848 223.949 212.191 Operações de Créditos 8.938.499 8.373.317 6.285.128 (-) Provisão para Risco de Crédito (596.650) (396.768) (294.540) Outros Créditos 1.046.030 923.648 793.046 Outros Valores e Bens 427.069 349.877 225.326 Permanente 112.714 114.755 111.008

Ativos Totais 13.482.574 13.515.831 10.522.909

Depósitos 8.292.518 7.972.284 6.886.682 Captações no Mercado Aberto 829.645 1.345.022 1.034.709 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 457.448 329.885 236.096 Relações Interfinanceiras e Interdependências 59.186 46.460 49.683 Obrigações por Empréstimos 85.399 212.257 393.299 Obrigações por Repasses 4.694 2.292 7.154 Instrumentos Financeiros Derivativos 3.640 157 44.784 Outras Obrigações 2.848.758 2.734.077 1.119.601 Resultado de Exercícios Futuros 938 1.272 2.060 Patrimônio Líquido 900.348 872.125 748.841

Total de Passivo e Patrimônio Líquido 13.482.574 13.515.831 10.522.909

• Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

As aplicações interfinanceiras de liquidez estão representadas, basicamente, por operações compromissadas lastreadas em Letras e Notas do Tesouro Nacional. Em 2013, o saldo de R$2,7 bilhões experimentou uma redução de 19,4% em relação ao de 2012 e crescimento de 0,5% sobre o de 2011.

• Títulos e Valores Mobiliários

(23)

• Operações de Crédito

No exercício findo em 2013, o saldo das operações de crédito atingiu o montante de R$8,9 bilhões, crescimento de 7% ante os R$8,4 bilhões de 2012, e de 42,2% em relação ao saldo registrado em 2011. As operações destinadas às pessoas físicas passaram a representar cerca de 56%, crescimento de 21%, refletindo principalmente a expansão de clientes beneficiários do INSS. A carteira de pessoas jurídicas representava 44% das operações de crédito e experimentou uma queda de 7%, em relação a 2012.

Em 2013, o saldo das provisões para risco de crédito atingiu o montante de R$596,6 milhões ante R$396,8 milhões de 2012, crescimento de 50,4% e de 102,6% em relação aos R$294,5 milhões de 2011, refletindo o alto índice de inadimplência registrado no sistema financeiro em 2013. A provisão para risco de crédito é calculada em conformidade com a Resolução CMN nº 2.682/99 e regulamentação complementar do Banco Central do Brasil. É fundamentada em um sistema de avaliação de riscos dos clientes e na análise das garantias das operações e constituída em montante considerado suficiente, pela Administração, para cobrir eventuais perdas na realização dos ativos correspondentes.

• Depósitos

Em 2013, os depósitos totais somaram 8,3 bilhões ante R$8,0 bilhões em 2012, expansão de 4,0% e 20,4% quando comparado aos R$ 6,9 bilhões de 2011. Esse crescimento deveu-se, principalmente à evolução de R$351,2 milhões dos depósitos a prazo que experimentaram crescimento de 5%, principalmente os de vencimento no longo prazo. Na composição dos depósitos a prazo, em 2013, os investidores institucionais representaram 36%, pessoas físicas 30% e jurídicas 34%.

• Captações no Mercado Aberto

(24)

• Recursos de Aceites e Emissões de Títulos

Em 2013, o saldo de Recursos de Aceites e Emissões de Títulos se posicionou em R$457,5 milhões ante R$329,8 de 2012, variação positiva de 38,7% em relação a 2012 e 93,8% comparado a 2011, resultante de novas captações em Letras de Crédito Imobiliário – LCI, no montante de R$9,2 milhões, do crescimento de R$133,7 milhões nas captações em Letras Financeiras e de R$6,7 milhões dos “Certificate of deposit –CD” contra uma redução de R$21,9 milhões do saldo de Letras de Crédito do Agronegócio –LCA. Em 2011, o saldo de recursos de aceites e emissões de títulos era de R$236,1 milhões.

• Obrigações por Empréstimos

Em 2013, as Obrigações por Empréstimos se posicionaram em R$85,4 milhões, redução de 59,8% em relação ao ano anterior e de 78,3% em relação a 2011. Essa variação reflete a liquidação de obrigações no exterior, basicamente de operações de importação e exportação.

• Outras Obrigações

Em 2013, o saldo de Outras Obrigações alcançou o montante de R$2,8 bilhões ante R$2,7 bilhões do ano anterior, crescimento de 4,2% e de 154,4% em relação a 2011. Essa variação, principalmente em relação ao ano de 2011, é resultante, basicamente, da aplicação da Resolução CMN nº 3.533/08, que passou a vigorar a partir de primeiro de janeiro de 2012, estabelecendo novas regras de registro das operações de créditos cedidos com o registro da respectiva obrigação financeira no passivo contra a manutenção dos valores cedidos no ativo.

(25)

• Patrimônio Líquido

(26)

10.2. Os diretores devem comentar:

a. resultados das operações do emissor, em especial:

i. descrição de quaisquer componentes importantes da receita;

Consolidado - Em R$ mil

Descrição 2013 2012 2011

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 2.576.525 2.390.684 2.081.036

Operações de Crédito 2.254.881 1.961.014 1.633.550

Operações de Arrendamento Mercantil 4.885 13.003 11.267

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 265.140 302.815 417.915

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 5.913 94.147 -6.619

Resultado de Operações de Câmbio 8.916 7.786 14.499

Resultado de Aplicações Compulsórias 10.563 11.919 10.424

Operações de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros 26.227 - -

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA -1.813.881 -1.548.298 -1.390.942

Operações de Captação de Mercado -929.104 -961.651 -1.019.166

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses -14.908 -11.010 -24.931

Operações de Arrendamento Mercantil -4.135 -10.818 -7.280

Despesas de Obrigações por Operações Vinculadas Cessão -201.412 -93.368 0

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa -664.322 -471.451 -339.565

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 762.644 842.386 690.094

OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS -842.159 -695.396 -604.250

Receitas de Prestação de Serviços 151.290 137.840 122.869

Outras Receitas Operacionais 63.615 77.841 149.455

Despesas de Pessoal -349.650 -346.813 -327.851

Outras Despesas Administrativas -525.398 -442.510 -393.696

Despesas Tributárias -30.089 -16.892 -22.172

Outras Despesas Operacionais -151.927 -104.862 -132.855

RESULTADO OPERACIONAL -79.515 146.990 85.844

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 83.772 -29.293 -15.314

Receitas 92.170 8.077 3.444

Despesas -8.398 -37.370 -18.758

RESULTADO ANTES TRIB. S/ LUCRO E PARTICIPAÇÕES 4.257 117.697 70.530

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 20.975 -22.042 41.556

Provisão para Imposto de Renda -38.325 -47.925 -12.596

Provisão para Contribuição Social -21.661 -29.116 -14.237

Ativo Fiscal Diferido 80.961 54.999 68.389

PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO -15.729 -27.034 -28.322

Empregados -15.322 -25.037 -24.327

Administradores -407 -1.997 -3.995

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS -5.653 -5.294 -3.456

(27)

• Receitas de Operações de Crédito

Em 2013, as Receitas de Operações de Crédito atingiram R$2,3 bilhões, crescimento de R$400,2 milhões, equivalente a 15% comparado ao ano anterior, performance associada, principalmente, a elevação de R$274,6 milhões, 14,97%, das receitas com Rendas com Empréstimo, R$150,1 milhões das receitas com cessão de crédito com retenção de risco e R$13,0 milhões com recuperação de créditos baixados como prejuízo, contra a redução de R$16,6 milhões das receitas de contas garantidas, de R$11,9 milhões de rendas de financiamentos, inclusive rurais e aumento de R$23,9 milhões das despesas de cessão de operações de crédito.

Em 2012, as Receitas de Operações de Crédito experimentaram um crescimento de 20,0%, para cerca de R$1,96 bilhão ante R$1,63 bilhão de 2011. Esse resultado reflete a expansão 14,7% das receitas de empréstimos, no montante de R$235,6 milhões e redução de R$78,0 milhões das despesas de cessão de operações de créditos, equivalente a 63,5%.

Em 2011, as Receitas de Operações de Crédito aumentaram 31,3%, em R$389,2 milhões, principalmente pelo aumento de R$315,4 milhões das Rendas com Empréstimos; R$9,6 milhões Rendas de Títulos Descontados.

• Receitas de Operações de Arrendamento Mercantil

Em 2013, as Receitas de Arrendamento Mercantil apresentaram redução de 63,2%, para R$4,8 milhões ante R$13,0 milhões do ano anterior, basicamente pela queda de 56,9% de arrendamentos mercantis e de 79,9% nos lucros nas alienações de bens arrendados.

Em 2012, as Receitas de Arrendamento Mercantil apresentaram crescimento de 17,5%, especialmente pelo aumento de 189,7% dos lucros na alienação de bens arrendados.

Em 2011, as Receitas de Arrendamento Mercantil reduziram 16,4%, em R$2,2 milhões, basicamente pela queda de R$2,4 milhões das Rendas com Arrendamentos Financeiros ante o crescimento de R$0,2 milhão de Lucros de Bens Arrendados.

• Receitas de Operações com TVM

(28)

Em 2012, as Receitas de Operações com Títulos e Valores Mobiliários foram 27,5% inferiores às do ano anterior, uma redução de R$115,1 milhões, basicamente em função da queda de 18,2% das Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez no montante de R$63,0 milhões, 73,3% e 88% das Rendas e Despesas com Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos, nos valores de R$57,7 milhões e R$5,5 milhões, respectivamente.

Em 2011, as Receitas de Operações com Títulos e Valores Mobiliários experimentaram um crescimento de 43,0%, R$125,7 milhões, refletindo o aumento de R$79,6 milhões em Rendas de Aplicações Interfinanceiras; R$46,1 milhões com Rendas com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros e Derivativos.

• Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos

Em 2013, o Resultado com Instrumentos Financeiros e Derivativos foi positivo em R$5,9 milhões ante R$94,1 milhões de 2012, queda de 93,7%, basicamente pela queda de R$12,9 milhões na renda em operações com derivativos conjugado com o aumento de R$75,4 milhões nas despesas essas operações.

Em 2012, o Resultado com Instrumentos Financeiros e Derivativos ficou positivo em R$94,1 milhões ante o negativo de R$6,6 milhões em 2011, basicamente por ganhos em operações de hedge das captações externas que refletiu na redução de 21,9% das Rendas e 85,5% das Despesas em Operações com Derivativos, representando um ganho de R$100,8 milhões.

Em 2011, o Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos foi impactado positivamente em R$146,2 milhões, pela elevação de 12,3% na cotação do dólar, refletindo no aumento de R$136,3 milhões das Rendas em Operações com Derivativos e redução de 6,0%, R$9,9 milhões, nas Despesas em Operações com Derivativos.

• Resultado de Operações de Câmbio

Em 2013, o Resultado de Operações de Câmbio foi positivo em R$8,9 milhões, crescimento de 14,5% em relação aos R$7,8 milhões de 2012, resultado de redução de R$5,0 milhões nas rendas de câmbio em contrapartida a redução de R$6,6 milhões nas despesas com essas operações.

(29)

Em 2011, o Resultado de Operações de Câmbio foi 39,7% superior, R$4,1 milhões, efeito da variação cambial negativa de R$3,4 milhões em contrapartida ao aumento das Rendas de Câmbio no montante de 7,5 milhões.

• Resultado de Aplicações Compulsórias

Em 2013, houve uma redução de 11,4% do Resultado de Aplicações Compulsórias que somou R$10,6 milhões ante R$11,9 milhões do ano anterior, creditado, basicamente, à menor taxa de remuneração dos ativos vinculados.

Em 2012, o crescimento do Resultado de Aplicações Compulsórias foi de 14,3%, no montante de R$1,5 milhão, refletindo o crescimento das Rendas de Créditos Vinculados ao Banco Central no valor de R$2,7 milhões em contrapartida à redução de 16,7% nas Rendas de Créditos Vinculados ao SFH, no valor de R$1,2 milhão.

Em 2011, o Resultado de Aplicações Compulsórias foi 36,8% superior ao de 2010, R$2,8 milhões, reflexo da redução de R$0,8 milhão nas Rendas de Créditos Vinculados ao Banco Central e aumento de R$3,6 milhões nas Rendas de Créditos Vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação – SFH.

• Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros

Em 2013, o Mercantil do Brasil registrou um resultado positivo de R$26,2 milhões com operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros.

• Despesas com Operações de Captação no Mercado

Em 2013, as Despesas com Operações de Captação no Mercado registraram queda de 3,4%, de R$961,7 milhões em 2012, para R$929,1 milhões, redução de R$32,6 milhões no ano. Esse bom resultado reflete um cenário favorável da taxa média de juros, selic, que permaneceu nos primeiros nove meses de 2013, entre 7,12% e 8,90% ao ano (Fonte: Bacen). Na composição desse resultado destacamos as reduções de R$2,9 milhões com títulos e valores mobiliários no exterior; R$40,2 milhões com operações compromissadas; R$38,6 milhões com a dívida subordinada ante o aumento de R$27,9 milhões nos depósitos e R$21,2 milhões em outras captações.

(30)

captação de depósitos a prazo no montante de R$50,0 milhões e operações compromissadas no valor de R$19,0 milhões em contrapartida ao aumento de 5,3% do custo da Dívida Subordina, externa, no total de R$7,4 milhões e das despesas de contribuição ao Fundo Garantidor de Crédito no valor de R$8,3 milhões.

Em 2011, as despesas com Operações de Captação no Mercado apresentaram crescimento de 73,7%, no montante de R$432,4 milhões, influenciadas pelo aumento de R$154,8 milhões das Despesas de Captações no Exterior e da Dívida Subordinada, reflexo da variação cambial de 12,3%, e aumento de R$277,6 milhões nas despesas de outras captações, especialmente de Captação de Depósitos a Prazo, no montante de R$224,7 milhões.

• Despesa com Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses

Em 2013, as Despesas com Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses experimentaram uma elevação de R$3,9 milhões, equivalente a 35,4%, basicamente em função da variação cambial que onerou as despesas com repasses do exterior e outras despesas cambiais.

Em 2012, as Despesas com Operações de Empréstimos e Repasses registraram uma redução de 55,8%, no valor de R$13,9 milhões, resultado de ajustes a valor de mercado e variação cambial sobre empréstimos e repasses no exterior.

Em 2011, as Despesas com Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses somaram R$24,9 milhões, crescimento de 267,8%, no montante de R$18,2 milhões, devido ao aumento de R$19,5 milhões das Despesas com Empréstimos e Repasses do Exterior, reflexo da variação cambial, e redução de R$1,3 milhão das Despesas de Repasses com instituições no país.

• Despesas com Operações de Arrendamento Mercantil

Em 2013, as Despesas com Operações de Arrendamento Mercantil caíram R$6,7 milhões, equivalente a 61,8%, reflexo da redução de R$6,1 milhões com despesas de arrendamento e R$0,5 milhão de prejuízos na alienação de bens arrendados.

(31)

Em 2011, as despesas com Operações de Arrendamento Mercantil somaram R$7,3 milhões, queda de 7,6% em relação ao ano anterior, refletindo a redução nas despesas e prejuízos na alienação de bens de Arrendamento.

• Provisão para Risco de Crédito

Em 2013, com a ascensão dos indicadores de inadimplência as Despesas com Provisão para Risco de Crédito se elevaram a R$664,3 milhões ante R$471,5 milhões, aumento de 40,9% em relação ao ano anterior e de 95,6% comparado às de 2011.

Em 2012, as Despesas com Provisão para Risco de Crédito somaram R$471,5 milhões, 38,8% superiores às de 2011, reflexo do aumento de 33,2% da carteira de crédito e do aumento sistêmico dos índices de inadimplência.

Em 2011, as despesas com provisão para risco de crédito situaram-se em R$ 339,6 milhões, 27,3% superiores ao montante de 2010, com acréscimo de R$72,9 milhões, e refletiram o crescimento da carteira de crédito e a tendência do Mercado Financeiro Nacional.

• Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros

Em 2013, as despesas com Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros somaram R$201,4 milhões, crescimento de 115,7% quando comparadas aos R$93,4 milhões do ano anterior, impactadas, basicamente, pelas despesas de R$97,1 milhões com operações de crédito e R$10,9 milhões relativos a amortização de resultado líquido negativo decorrente de renegociação de operações de crédito cedidos.

No exercício de 2012, as despesas com as Operações de Venda ou de Transferências de Ativos Financeiros decorrem das obrigações assumidas em função do prazo remanescente das operações cedidas a partir de janeiro de 2012, em conformidade a Resolução CMN nº 3.533/08, no valor de R$ 83,4 milhões, e da apropriação das despesas diferidas relativas ao resultado líquido negativo decorrente de renegociação de operações de crédito cedidas no montante de R$ 9,9 milhões.

• Receitas de Prestação de Serviços

(32)

R$4,1 milhões das receitas com cartões de crédito; R$2,2 milhões com receitas de outros serviços; R$8,1 milhões com receitas de comissão de seguros e R$6,8 milhões com receitas de tarifas bancárias. Em contrapartida foi registrada uma queda de R$1,0 milhão com receitas de cobrança; R$2,0 milhões com receitas de garantias prestadas e R$5,0 com receitas de serviços prestados. Em 2012, as Receitas de Prestação de Serviços atingiram R$137,8 milhões, crescimento de 14,9%, no total de R$15,9 milhões, comparado ao exercício passado. Esse resultado reflete, especialmente, a expansão de 78,8% das receitas de pacotes de serviços, no montante R$8,4 milhões e 18,7% das rendas de outros serviços em contrapartida à redução de R$2,0 milhões em rendas de tarifas bancárias.

Em 2011, as Receitas de Prestação de Serviços somaram R$122,9 milhões, um crescimento de 3,9% comparado ao exercício anterior, refletindo a expansão de 32,8% das comissões de seguros, 43,5% das receitas com cartões de crédito e 37,6% das receitas de serviços prestados.

• Outras Receitas Operacionais

Em 2013, Outras Receitas Operacionais apresentaram redução de 18,3%, de R$77,5 milhões em 2012 para R$63,6 milhões, reflexo da redução das remunerações de valores mantidos em instituições cessionárias vinculados ao fluxo de liquidações financeiras das operações de créditos cedidas e pelo desempenho na venda de seguros, conforme contrato celebrado com a Zurich Participações e Representações Ltda.

Em 2012, Outras Receitas Operacionais recuaram R$72,0 milhões em relação a 2011, equivalentes a 48,2%. As principais oscilações positivas foram observadas nas receitas de recuperação de encargos e despesas no montante de R$13,7 milhões, outras rendas de R$12,4 milhões, renda com cessão de crédito de R$9,7 milhões e ganhos com securitização de R$2,6 milhões. Do lado inverso, as operações com alienação de imóveis reduziram-se em R$101,6 milhões e as variações monetárias ativas em R$8,5 milhões.

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• Despesas de Pessoal

Em 2013, as Despesas de Pessoal permaneceram praticamente estáveis com crescimento de apenas 0,8% em relação ao ano anterior. Contribui de forma preponderante para esse resultado a redução de 74,9% das despesas indenizatórias e de contingências que praticamente anulou o aumento de 13,5% da remuneração dos administradores, funcionários, benefícios e encargos sociais sobre a folha de pagamento.

Em 2012, as Despesas de Pessoal apresentaram expansão de 5,8% no montante de R$19,0 milhões, principalmente pelo reajuste da folha de pagamento, benefícios e honorários no montante de R$29,2 milhões contra a redução de R$10,7 milhões na remuneração de estagiários e provisões trabalhistas.

Em 2011, as Despesas de Pessoal reduziram em R$19,4 milhões, equivalentes a 5,6% quando comparadas as de 2010, reflexo da queda de R$48,9 milhões nas despesas de contingências trabalhistas e aumento de R$29,5 milhões nos proventos, benefícios, indenizações e encargos sociais.

• Despesas Administrativas

Em 2013, as Despesas Administrativas cresceram 18,7%, para R$525,4 milhões, conjugação do aumento de 22,3% das despesas com aluguéis, arrendamento de bens, comunicações propaganda e publicidade, materiais, manutenção e conservação, processamento de dados, transporte, serviços de terceiros e outras despesas administrativas em contrapartida a redução de 8,4 das despesas de água, energia e gás, amortização e depreciação e serviços do sistema financeiro. Cabe destacar que 42,8% desse aumento refere-se a comissões sobre originação de operações de crédito consignado pagas aos correspondentes com apropriação mensal conforme o prazo dos contratos.

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Em 2011, as Despesas Administrativas caíram R$9,5 milhões, equivalentes a 2,4% quando comparadas com as de 2010. Essa performance reflete basicamente a (i) redução de R$32,1 milhões com as despesas com Serviços de Terceiros e R$5,7 milhões com despesas de Propaganda e Publicidade; (ii) aumento de R$4,6 milhões com as despesas de Depreciação e Amortização, R$12,4 milhões com as despesas de consumo de água, energia, conservação e aluguéis, R$4,7 milhões com as despesas de processamento de dados e R$6,6 milhões com as despesas com transporte.

• Despesas Tributárias

Em 2013, as Despesas Tributárias somaram R$30,1 milhões, crescimento de 78,1% em relação ao ano anterior, resultante do forte aumento da despesa de contribuição ao PIS/PASEP que se elevou de R$1,0 milhão em 2012 para R$10,8 milhões, e em menor escala a contribuição ao COFINS que experimentou um aumento de R$1,1 milhão juntamente com tributação do ISSQN que teve crescimento e R$1,9 milhão.

Em 2012, as Despesas Tributárias apresentaram redução de R$5,2 milhões, equivalente a 23,8%, resultado da redução de tributos municipais de R$2,2 milhões e federais de 3,0 milhões, especialmente da contribuição à Cofins.

Em 2011, as despesas tributárias somaram R$22,2 milhões contra R$15,8 milhões do ano anterior, crescimento de 39,6% no ano.

• Outras Despesas Operacionais

Em 2013, Outras Despesas Operacionais apresentaram crescimento de 44,9%, para R$151,9 milhões ante R$104,9 milhões do ano anterior. O maior impacto nessa despesa é creditado aos descontos concedidos nas renegociações de créditos vencidos que aumentou R$26,4 milhões em relação ao ano anterior, às despesas de caráter eventual que cresceram R$8,5 milhões, acordos cíveis R$1,7 milhão e outras despesas R$11,0 milhões.

Em 2012, Outras Despesas Operacionais apresentaram queda de R$28,4 milhões, equivalente a 72,3%, principalmente pela redução de R$28,6 milhões em provisões nas cessões de crédito e outros passivos, de R$5,1 milhões em variações monetárias passivas e pelo aumento de R$5,6 milhões com descontos concedidos em operações de crédito e outras despesas operacionais.

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provisões e ajustes patrimoniais; R$9,4 milhões de descontos concedidos e variações monetárias passivas e R$3,4 milhões de outras despesas operacionais.

• Resultado não Operacional

Em 2013, o Resultado não Operacional foi positivo em R$83,8 milhões ante o negativo de R$29,3 milhões em 2012, e refere-se basicamente ao reconhecimento de crédito a receber referente à cláusula de ajuste de preço de venda, contida no contrato de alienação de participação societária na Companhia de Seguros Minas Brasil celebrado, em 2008, entre o Banco Mercantil do Brasil S.A. e a Zurich Participações e Representações Ltda. O ajuste refere-se a desfecho favorável, em 2013, em ação judicial através da qual a Cia de Seguros Minas Brasil discutia com a União Federal sua condição de não contribuinte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, decidida anteriormente em outra ação judicial transitada em julgado.

Em 2012, o Resultado não Operacional negativo foi R$14,0 milhões acima do resultado do ano anterior, refletindo principalmente o aumento das receitas não operacionais de R$4,6 milhões, resultante das receitas com ganho de capital e na alienação de valores e bens e outras receitas ante o aumento das despesas não operacionais de 18,6 milhões com a desvalorização de outros valores e bens, perdas de capital e outras despesas.

O Resultado não Operacional negativo de R$15,3 milhões em 2011, provém substancialmente, da provisão para ajustes de preço de compra previsto no contrato de alienação da participação societária da Companhia de Seguros Minas Brasil, celebrado entre o Mercantil do Brasil e a Zurich Participações e Representações Ltda, em novembro de 2008.

ii. fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais

2013

(36)

Do lado positivo, o Mercantil do Brasil registrou nesse exercício de 2013, um ganho não recorrente da ordem de R$83,8 milhões referente ao reconhecimento de crédito a receber referente à cláusula de ajuste de preço de venda, contida no contrato de alienação de participação societária na Cia de Seguros Minas Brasil celebrado, em 2008, entre o Banco e a Zurich Participações e Representações Ltda. O ajuste refere-se a desfecho favorável, em ação judicial através da qual a Cia de Seguros Minas Brasil discutia com a União Federal sua condição de não contribuinte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, decidida anteriormente em outra ação judicial transitada em julgado.

2012

A política de redução da taxa básica de juros implementada pelo Banco Central do Brasil e de redução dos spreads bancários, capitaneada pelos bancos públicos, conjugada com o crescimento sistêmico dos índices de inadimplência transformaram o ano de 2012 em um grande desafio, em especial para o setor bancário. Ainda assim, o Mercantil do Brasil experimentou o expressivo crescimento de 71,2% no seu resultado operacional, basicamente em função do forte crescimento das receitas com operações de crédito e prestação de serviços ante o crescimento em menor escala das despesas relacionadas. Contudo, o Lucro Líquido consolidado de R$63,3 milhões em 2012 ante R$80,3 milhões em 2011, foi afetado negativamente pelo resultado não operacional de R$29,3 milhões e pelo aumento significativo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro.

2011

O Mercantil do Brasil apresentou lucro líquido de R$90,7 milhões (consolidado de R$80,3 milhões) em 2011, expressando queda de 32,9% em relação ao ano anterior. Em 2010, o Banco Mercantil do Brasil S.A e sua controlada Mercantil do Brasil Financeira S.A., reconheceram nos seus resultados os montantes de R$ 192,0 milhões e R$ 12,7 milhões, respectivamente, líquidos dos impostos, decorrentes de êxito em ações judiciais transitadas em julgado, relativas ao questionamento sobre a base de cálculo da COFINS estendida pela Lei nº 9.718/98. Em 2011, o Mercantil do Brasil, através de sua a subsidiária integral Mercantil do Brasil Imobiliária S.A. alienou, no primeiro semestre de 2011, 03 imóveis para o Fundo de Investimento Imobiliário Mercantil do Brasil pelo valor de R$ 101,6 milhões cujo custo contábil somava R$9,4 milhões.

(37)

Descrição

Em R$ mil Variação (%) Percentual sobre o ROT (%)

2013 2012 2011 2013/2012 2012/2011 2013 2012 2011

Receitas da Intermediação Financeira 2.576.525 2.390.684 2.081.036 7,77 14,88

Despesas da Intermediação Financeira (1.813.881) (1.548.298) (1.390.942) 17,15 11,31

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 762.644 842.386 690.094 -9,47 22,07 78,02 79,62 71,70

Receitas de Prestação de Serviços 151.290 137.840 122.869 9,76 12,18 15,48 13,03 12,77 Outras Receitas Operacionais 63.615 77.841 149.455 -18,28 (47,92) 6,51 7,36 15,53

Receitas Operacionais Totais – ROT 977.549 1.058.067 962.418 -7,61 9,94 100,00 100,00 100,00

Despesas de Pessoal (349.650) (346.813) (327.851) 0,82 5,78 -35,77 -32,78 -34,07 Outras Despesas Administrativas (525.398) (442.510) (393.696) 18,73 12,40 -53,75 -41,82 -40,91 Despesas Tributárias (30.089) (16.892) (22.172) 78,13 -23,81 -3,08 -1,60 -2,30 Outras Despesas Operacionais (151.927) (104.862) (132.855) 44,88 -21,07 -15,54 -9,91 -13,80

Resultado Operacional (79.515) 146.990 85.844 -154,10 71,23 -8,13 13,89 8,92

Resultado Não Operacional 83.772 (29.293) (15.314) -385,98 91,28 8,57 -2,77 -1,59

Receitas 92.170 8.077 3.444 1.041,14 134,52 9,43 0,76 0,36 Despesas (8.398) (37.370) (18.758) -77,53 99,22 -0,86 -3,53 -1,95

Resultado antes da Tributação sobre o Lucro e Participações 4.257 117.697 70.530 -96,38 66,88 0,44 11,12 7,33

Imposto de Renda e Contribuição Social 20.975 (22.042) 41.556 -195,16 -153,04 2,15 -2,08 4,32

Provisão para Imposto de Renda (38.325) (47.925) (12.596) -20,03 280,48 -3,92 -4,53 -1,31 Provisão para Contribuição Social (21.661) (29.116) (14.237) -25,60 104,51 -2,22 -2,75 -1,48 Ativo Fiscal Diferido 80.961 54.999 68.389 47,20 -19,58 8,28 5,20 7,11

Participações Estatutárias no Lucro (15.729) (27.034) (28.322) -41,82 -4,55 -1,61 -2,56 -2,94

Empregados (407) (25.037) (24.327) -98,37 2,92 -0,04 -2,37 -2,53 Administradores (15.322) (1.997) (3.995) 667,25 -50,01 -1,57 -0,19 -0,42

Participações Minoritárias nas Controladas (5.653) (5.294) (3.456) 6,78 53,18 -0,58 -0,50 -0 -0,36

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b. variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços; e

c. impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor.

Nos últimos três exercícios os resultados do Mercantil do Brasil não sofreram variações relevantes em função das modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, volumes, novos produtos e serviços ou variação de preços dos principais insumos.

As variações na taxa básica de juros propiciam efeitos positivos ou negativos nas receitas da intermediação financeira e em contrapartida nas despesas de captação; a taxa de câmbio tem forte influência sobre o montante de empréstimos em moeda estrangeira; entretanto, o Mercantil do Brasil mantém hedge “swap” dos recursos captados no mercado externo eliminando os efeitos da variação cambial.

Ademais, a atividade de gerenciamento dos riscos no Mercantil do Brasil é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos da Instituição, além do dinamismo dos mercados que conduz a um constante aprimoramento desta atividade.

Assim, o gerenciamento é realizado de forma contínua e se apóia em políticas, ferramentas, estratégias e metodologias adequadamente documentadas, garantindo a assunção, o gerenciamento e a mensuração dos riscos e em concordância com os objetivos, normas e níveis de exposição estabelecidos pelo Mercantil do Brasil.

Os derivativos negociados pelo Mercantil do Brasil são basicamente operações de swap utilizadas como instrumentos destinados à proteção das operações em moedas estrangeiras frente aos riscos de variações cambiais.

(39)

Os principais fatores de risco dos instrumentos financeiros derivativos da Instituição estão relacionados com as oscilações do câmbio e os resultados obtidos atendem adequadamente os objetivos de proteção patrimonial.

O gerenciamento desses riscos é controlado e supervisionado de forma independente das áreas geradoras da exposição ao risco. Sua avaliação e medição são realizadas diariamente baseando-se em índices e dados estatísticos, utilizando-se de ferramentas tais como “V@R” não paramétrico e análise de sensibilidade a cenários de stress.

Risco de Crédito – Por risco de crédito, entende-se como a possibilidade de não cumprimento total ou parcial, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros.

A gestão do risco de crédito compreende a identificação, mensuração, controle e mitigação dos riscos relativos às ocorrências de perdas esperadas e não esperadas na atividade de crédito, objetivando otimizar a eficiência de seu capital econômico.

O Mercantil do Brasil investe, de forma estruturada, no aperfeiçoamento contínuo dos processos e das práticas de controle e gestão de risco de crédito, seguindo padrões de mercado e atendendo as exigências dos órgãos reguladores. A Estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito Mercantil do Brasil conta com o apoio de diferentes níveis hierárquicos: Conselho de Administração, Comitês Diretivo e Executivo e todas as demais áreas envolvidas no processo de concessão e gestão de crédito.

O processo de concessão incorpora tanto aspectos quantitativos, indicadores econômicos e financeiros, quanto qualitativos, dados cadastrais e comportamentais, ao avaliar o risco atribuído a cada perfil de cliente, sendo que as decisões tomadas ocorrem de forma colegiada e de acordo com as alçadas de atuação dos diversos comitês.

Referências

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