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Ilustração científica e informação: desenvolvimento de projetos Scientific illustration and information: the development of projects

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Academic year: 2021

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Anais do

6º Congresso Internacional de Design da Informação 5º InfoDesign Brasil

6º Congic

Solange Gr.. Coutinho, Monica Moura (orgs.)

Sociedade Brasileira de Design da Informação – SBDI

Proceedings of the

6th Information Design International Conference 5th InfoDesign Brazil

6th Congic

Solange G. Coutinho, Monica Moura (orgs.)

Sociedade Brasileira de Design da Informação – SBDI

Scientific illustration and information: the development of projects

Laís C. Licheski, Tatiana de Trotta

ilustração científica, informação, mensagem visual

A pesquisa apresentada neste artigo foi baseada em revisão de literatura nos campos do design gráfico e do design de informação, destacando-se os tópicos comunicação visual, linguagem visual e análise de aspectos sintáticos e semânticos em mensagens visuais. Também foram determinantes as informações obtidas por meio de entrevistas já publicadas e a realização de entrevistas semi-estruturadas com ilustradores científicos, com o intuito de conhecer o processo de desenvolvimento de projetos de ilustração, desde o primeiro contato com o cliente até a entrega do trabalho executado.

scientific illustration, information, visual message

The purpose of this document is to present a research based on a literature review in the fields of graphic design and information design, highlighting the topics visual communication, visual language and analysis of syntactic and semantic aspects in visual messages. Were also decisive information obtained by interviews already published and conducting semi-structured interviews with scientific illustrators, in order to understand the development process of illustration projects, from the first customer contact to delivery of work performed

1 Introdução

Uma ilustração científica é uma mensagem visual resultante da coleta de informações de diversas fontes, sejam elas bibliográficas, entrevistas com especialistas, observação de campo, fotografias, coleções de museus, informações essas necessárias para que se produzam os desenhos acurados destinados à reprodução em revistas científicas ou populares no campo das ciências naturais, livros didáticos, exibições em museus, web sites, dentre outras possíveis aplicações. De acordo com o Guild of Natural Science Illustrators – GNSI (2011), a função da ilustração científica é informar, explanar e instruir, auxiliando o pesquisador a comunicar suas ideias e descobertas, sob forma de desenhos detalhados.

Sejam representações de seres vivos ou inanimados, modelos experimentais, modelos de estruturas biológicas ‘a representação gráfica transmite, sempre e simultaneamente, tanto os traços figurativos do objecto, como a chave interpretativa, por intermédio dos quais o objecto foi e deve ser observado’ (Massironi, 1996: 92).

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O desenho, seja em meio analógico ou digital, aqui é visto como um instrumento de clarificação e explicação de informações complexas ao permitir a visualização e/ou o reconhecimento de detalhes, estruturas, características do objeto representado com rigor científico.

Para o ilustrador científico, a imagem é uma evidência, não um juízo. Mesmo que o registro verbal seja necessário à compreensão da mensagem visual, polissêmica por natureza, a ilustração científica não deve depender do texto, mas sintonizar-se com ele para que o conteúdo das duas linguagens seja integrado.

Desenvolvida como um sistema de informação, a ilustração científica tem características e metodologia próprias que lhe permitem pôr um conteúdo em evidência por meio de artifícios visivos. Investigar essas características e metodologias, desenvolvidas muitas vezes de forma empírica, é o propósito deste artigo. Esse conhecimento pode apontar caminhos para aumentar a eficácia comunicacional das ilustrações de caráter científico.

2 Argumentos de Design

Em ilustração científica, as imagens substituem os objetos que representam e se tornam emblemáticas, desenvolvidas para expor determinados atributos necessários a um discurso de sistematização morfológica: numa única imagem apresenta-se a soma das características distintivas do objeto enquanto são eliminados traços singulares. Uma ilustração pode simplificar a compreensão de um espécime de maneira mais eficiente que a fotografia, já que a fotografia registra o objeto como ele é, sem retirar características individuais e traços de desvio ao padrão.

O ilustrador científico tem o cuidado de representar seu modelo com veracidade, perfeição e precisão. Isto é possível por meio de observação, estudos profundos, modos de investigação, técnicas ilustrativas avançadas e perícia no manuseio dos modelos. Estes são argumentos que fazem com que decisões sejam tomadas para a escolha de estilo, texturas, perspectiva, relações de luz e sombras, cores, contrastes, ângulos de visão que se estabelecem nos desenhos e ilustrações.

Da forma à informação

As decisões compositivas que se notam na construção de imagens científicas, permitem perceber o uso de elementos que têm correspondência na literatura sobre linguagem visual e design de informação.

Destacam-se os elementos da sintaxe da imagem revisados por teóricos da percepção e comunicação visual, como Arnheim (1998), Dondis (1997) e Xavier (1981), e de design de informação, como Horn (1998) e Mijksenaar (1997). Por meio da abordagem destas teorias se estabeleceu conexões entre a ilustração científica enquanto linguagem visual através do design da informação.

Arnheim (1998) e Dondis (1997) fundamentam conceitos da linguagem visual em nível sintático e Xavier (1984) complementa com os elementos constituintes na relação

observador/observado, são eles: configuração, forma, textura, espaço, figura /fundo,

profundidade, sobreposição, transparência, perspectiva, luz, cor, tamanho de plano e ângulo de visão.

Na linguagem visual, a ordem, sequência, elementos de ênfase, cores, desenhos, enfim o conjunto é o que contribui como facilitador para o entendimento e localização da informação (Horn, 1998). Valor, textura, cor, orientação, tamanho, movimento, localização no espaço (2d/3d), espessura e iluminação são as propriedades que podem ser verificadas em ilustrações.

Para Mijksenaar (1997) as variáveis da imagem classificam-se em diferenciadoras, de acordo com categoria e tipo (cor, ilustração, coluna, tipo); hierárquicas, de acordo com a

importância (posição sequencial, posição na página, tamanho e peso, entrelinha); e de suporte, que acentuam e enfatizam (áreas de cor e sombreamento, linhas e boxes, símbolos e atributos da linha).

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Ao organizar a linguagem visual, procedem-se operações de seleção e combinação de seus elementos constitutivos, operando nos níveis sintático, semântico e pragmático. O sintático responde aos sinais gráficos como imagem discriminável; o semântico responde a imagens em termos do significado proposto; e, o pragmático responde ao significado proposto em termos da experiência prévia e julgamento do observador (Goldsmith, 1984). Os níveis semióticos

cruzados aos fatores visuais permitem a percepção das interferências que as escolhas do ilustrador causam na construção da representação para maximizar a compreensão.

De acordo com Horn (1998), os tipos de relações semânticas entre os códigos visual e verbal são: substituição (comunicam essencialmente a mesma informação); desambiguidade (comunicam informações relacionadas); rotulação (identificam as partes ou o todo dos elementos visuais); exemplificação (os códigos são usados para relacionar uma classe de objetos ou ideias com seus exemplares); reforço (os elementos visuais ajudam a representar ideias mais abstratas); e, complementação (uma ideia é inicialmente representada verbalmente e completada visualmente). Estas relações são aqui compreendidas entre a representação (ilustração científica) e o modelo (ser representado), estudada na verificação do processo de desenvolvimento de projetos de ilustração.

3 Método de pesquisa

Esta pesquisa foi baseada em revisão de literatura – nos campos da semiótica, do design gráfico e do design de informação -, entrevistas já publicadas e entrevistas semi-estruturadas tomadas entre março e abril de 2011 com quatro ilustradores científicos. Nessas entrevistas, procurou-se conhecer o processo de desenvolvimento de projetos de ilustração, desde o primeiro contato com o cliente até a entrega do trabalho executado.

Optou-se pela entrevista semi-estruturada porque ela permite que o entrevistador foque um assunto a partir de um roteiro prévio, mas possa complementá-lo com questões surgidas no momento da coleta das informações (Triviños, 1987). De acordo com Manzini (1990/1991), esse tipo de entrevista pode fazer emergir informações de forma mais livre, não condicionadas à alternativas padronizadas.

Devido à necessidade de perguntas básicas para atingir o objetivo da pesquisa, destaca-se o planejamento da coleta de informações por meio da elaboração de um roteiro com perguntas que atinjam os objetivos pretendidos e permitam ao pesquisador se organizar para a interação com o informante. Assim, elaborou-se um protocolo abrangendo os seguintes tópicos:

 Relação ilustrador/cliente: objetivou-se perceber a participação do cliente, geralmente um pesquisador, nas decisões a serem tomadas quanto a o quê deve ser relatado em cada ilustração e sua influência na forma de visualização e disposição dos elementos.

 Fases de pesquisa e planejamento: buscou-se conhecer como e a partir de quais fontes o ilustrador científico inicia seu trabalho de compilação e seleção de dados e imagens para execução do trabalho solicitado pelo cliente.

 Fases de criação e desenvolvimento de ilustração: pretendeu-se distinguir as etapas de execução de ilustração, desde os primeiros esboços até a completa elaboração da(s) prancha(s), considerando ajustes, modificações e composição final.

 Modos, meios e técnicas: procurou-se estabelecer como se dão as escolhas de suportes e técnicas de execução, bem como sua relação com a mídia escolhida para reprodução posterior da ilustração no meio científico.

As respostas foram anotadas sob a forma de textos e não foram realizadas gravações de áudio e/ou vídeo. Considerando-se que para compreender como e porque uma linguagem é capaz de significar deve-se levar em conta a maneira como a mesma é produzida, o agente produtor e os meios que ele dispõe para a produção, solicitou-se aos ilustradores entrevistados permissão para o acompanhamento e o registro informal do desenvolvimento dos projetos que executavam na ocasião. Todas as informações obtidas foram comparadas e analisadas, gerando algumas considerações, exploradas à luz tanto da literatura de base quanto da experiência das autoras nos campos do design e da ilustração.

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A fim de aclarar os resultados das entrevistas a partir dos aspectos teóricos utilizados nesta abordagem, realizou-se também a análise de aspectos sintáticos e semânticos de uma ilustração científica exemplar, o que implicou no exame de suas características e das interpretações que enseja, ou seja, a partir dos aspectos denotados e pela percepção de suas conotações, respectivamente. Na tabela 1, foram dispostos apenas os elementos, propriedades e classificações sintáticas e variáveis e relações semânticas que se aplicam a este estudo. Tabela 1 – Cruzamento de conteúdos.

Sintaxe Visual Semântica visual

Elementos Propriedades Classificações Variáveis Relações

Luz Transparência

Iluminação Valor  Cor

 Desenho

 Diferenciar

 Hierarquizar

 Acentuar

 Enfatizar

 Substituição

 Desambiguidade

 Rotulação

 Exemplificação

 Reforço

Cor Cor

Textura Textura

Configuração

Tamanho

 Posição sequencial

 Posição na página

 Tamanho

 Peso Forma

Tamanho de plano Sobreposição

Orientação Ângulo de visão

Espaço

Movimento Ângulo de visão

Figura/fundo

Localização dimensional Profundidade

Perspectiva

Profundidade Espessura  Atributos da linha

Para fins dessa pesquisa, não forma levados em consideração os aspectos pragmáticos.

4 Resultados

Apesar da formação diversa – os ilustradores entrevistados são principalmente das áreas de artes plásticas e biologia - houve coerência na descrição do processo de criação e

desenvolvimento de ilustrações científicas. Foi possível estabelecer uma correlação entre metodologias projetuais habitualmente praticadas por designers e o modus operandi de ilustradores científicos. Observou-se nas entrevistas a seguinte macroestrutura projetual: planejamento e pesquisa; criação e desenvolvimento; arte-final. Cada etapa compreende subetapas, assim resumidas:

1. planejamento e pesquisa: briefing com o cliente, para conhecimento dos objetivos e definição do tipo de ilustração, o que inclui seu conteúdo, tratamento a ser dado à informação, público ao qual se destina e mídia para publicação; pesquisa em fontes diversas sobre o objeto a ser retratado; observação in natura e, se possível, in loco do objeto;

2. criação e desenvolvimento: esboços preliminares do objeto para conhecimento de morfologia e estrutura, bem como melhor forma de visualização das características solicitadas; consulta ao cliente para correções e recomendações; composição da(s) prancha(s) de acordo com o solicitado;

3. arte-final: execução da(s) prancha(s) em cores e/ou preto e branco, de acordo com a necessidade; preparação para reprodução.

As entrevistas apontaram também as habilidades e conhecimentos desejáveis para ilustrador científico, tais como alta capacidade de observação; habilidade na interpretação e representação de volumes, luz e sombra, cores e planos; conhecimento do objeto a ser representado; e, principalmente, fidelidade ao espécime em sua representação. Análise de aspectos sintáticos e semânticos

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Em ilustração botânica, as pranchas com ilustrações coloridas seguem normas compositivas mais flexíveis do que as acadêmicas (em geral à nanquim), já que também servem a propósitos artísticos, mas sem se afastar dos critérios científicos. Seu tamanho não é padronizado e deve seguir a necessidade da representação. A escala de representação apresenta-se, em geral, em tamanho natural, mas é possível usar ampliações e reduções, tanto no hábito quanto nos detalhes. É possível mesclar representações coloridas e em preto e branco.

Foi analisada uma ilustração mista, ou seja, em cores e em preto e branco. Trata-se de uma ilustração botânica do espécime Ipomea coccínea (figura 1), realizada pela ilustradora Simone Ribeiro, em 2013, sobre papel Fabriano 50% algodão, formato A3, utilizando as técnicas de aquarela e grafite.

Figura 1: Ipomea coccinea (ilustração utilizada com a permissão da autora, Simone Ribeiro).

A composição foi estabelecida de forma a destacar, na parte superior, o hábito, ou forma geral, da planta (3/4 da área ocupada, em cores) e, na parte inferior, os detalhes anatômicos que caracterizam o espécime (1/4 da área com predominância de preto e branco). A leitura da imagem é influenciada pela linha sinuosa própria da planta descrita, que cria uma forma oval aberta, utilizada de maneira a conduzir o olhar para os detalhes anatômicos ao pé da página (figura 2).

Figura 2: Análise da composição.

As partes componentes do espécime foram mostradas em estágios de desenvolvimento e em posições diversas, de maneira a enunciar, exemplificar e evidenciar suas características,

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bem como permitir sua interpretação morfológica e futuro reconhecimento (figura 3). Nas folhas, percebe-se o cuidado em representar o sistema de venação e suas características: convencionalmente, isso se faz em folhas de primeiro plano. As cores, representação de texturas, luzes e sombras foram usadas para descrever o espécime e seu hábito, determinar o posicionamento dos elementos no espaço, diferenciá-los entre si e apresentar características volumétricas.

Figura 3: Detalhe da composição.

Para evidenciar detalhes anatômicos apenas perceptíveis com o uso de lentes de aumento, foram usados cortes e ampliações (figura 4). A representação, nesse caso, cumpre uma função de reforço ao tornar visíveis partes do espécime geralmente encobertas ou difíceis de perceber por causa de seu pequeno tamanho. O fator de aumento foi indicado ao lado direito da cada detalhe. Em ilustração botânica, no desenho de detalhes em preto e branco em geral são utilizadas linhas contínuas para evidenciar contornos; linhas pontilhadas ou tracejadas para partes da estrutura; linhas contínuas duplas para estruturas em corte; espaços brancos e pigmentados para áreas preenchidas por tecidos e áreas ocas, respectivamente (Carneiro, 2011).

Figura 4: Detalhe da morfologia.

É importante perceber que o uso do preto e branco chama a atenção para o detalhamento. O uso da luz e da cor, as indicações de profundidade, bem como das linhas com espessuras diferentes permitem ainda ao observador diferenciar partes constituintes e perceber as ênfases dadas aos elementos que caracterizam o espécime.

A tabela 2 resume a análise dos detalhes anotados na figura 5, de acordo com a tabela 1. estágios de desenvolvimento

descrição e volumetria

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Figura 5: Detalhes analisados.

Tabela 2: Demonstração de aspectos sintáticos e semânticos.

Sintaxe visual Semântica visual

Elementos Propriedades Classificações Variáveis Relações

Luz (cor) Iluminação

(valor) Cor Diferenciar Desambiguidade

Ângulo Orientação Posição

sequencial Hierarquizar Substituição

Luz (cor) Iluminação

(valor) Cor Diferenciar Desambiguidade

Profundidade Localização

dimensional Tamanho Hierarquizar Exemplificação

Luz (cor) Iluminação

(valor) Cor Diferenciar Desambiguidade

Ângulo Orientação

Posição

sequencial Hierarquizar Exemplificação Espaço Movimento

Perspectiva Localização dimensional Luz (cor) Iluminação

(valor) Desenho Diferenciar

Reforço Profundidade Espessura Atributos da

linha Enfatizar Figura Localização

dimensional

Posição da

página Hierarquizar Rotulação

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Verificou-se, ainda, que a finalidade de cada ilustração e os conteúdos que se pretende comunicar influenciam e determinam diferentes soluções de representação e escolhas estruturais, técnicas e compositivas. A linguagem técnica, convencional, utilizada em ilustrações científicas apresenta-se mais rígida em pranchas de sistematização morfológica, geralmente executadas em preto e branco, à grafite e/ou nanquim. Nas pranchas coloridas, (em geral em aquarela e/ou guache), as convenções são menos evidentes ao observador leigo, mas ainda existentes.

5 Considerações finais

A apreciação acurada das respostas obtidas nas entrevistas e do registro do desenvolvimento de ilustrações apontou para a presença, nas ilustrações científicas, de variáveis visuais e plásticas como configuração, forma, cor, luminosidade, profundidade, perspectiva, ênfase, transparência, sequência, direção, tamanho, enquadramento, ângulo de visão, distância focal, dimensão, textura, entre outras. A realização subsequente de análise sintática e semântica de uma ilustração corroborou esses dados. A percepção dessas variáveis e de sua aplicação contribuiu para a compreensão de como se fazem as escolhas dos atributos visuais necessários e úteis para a construção da informação visual na ilustração científica.

O cruzamento dos dados teóricos e de campo propiciou melhor visualização do processo de construção de projetos de ilustração de caráter científico enquanto projetos desenvolvidos como sistemas de informação.

Apesar da ênfase ser a acurácia na representação do objeto, a ilustração científica é julgada tanto por seus aspectos estéticos quanto por sua fidelidade ao espécime. A percepção da práxis dos ilustradores permite reconhecer, identificar e estabelecer formas para a resolução de aspectos técnicos e informacionais de ilustrações científicas.

A análise dos dados obtidos com a pequena amostra entrevistada evidenciou o conjunto de decisões estéticas, técnicas, conceituais e pedagógicas sobre as formas de representação e de tratamento de informações, necessárias à comunicação efetiva da mensagem visual.

Agradecimento

Agradecemos o apoio recebido da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR para participação no 6º CIDI.

Referências

ARNHEIM. R. 1980. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira.

CARNEIRO, D. 2011. Ilustração botânica: princípios e métodos. Curitiba: Editora UFPR. DONDIS, D.A. 1997. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes.

GNSI. http://www.gnsi.org/science-illustration/careers-ed. 01/ 2013.

GOLDSMITH, E. 1984. Research into illustration. New York: Cambridge University Press. JOLY, M. 2000. Introdução à análise da imagem. São Paulo: Papirus.

HODGES, E R. S. (ed). 2003. The guild handbook of scientific illustration. New Jersey: John Wiley & Sons.

HORN, R. 1998.Visual Language: global communication for the 21st century. Bainbridge Island, Washington: MacroVU, Inc

MANZINI, E. J. 1990/1991. A entrevista na pesquisa social. Didática, São Paulo, v. 26/27, p. 149-158,.

MASSIRONI, Manfredo. 1996. Ver pelo desenho: aspetos técnicos, cognitivos, comunicativos. São Paulo: Martins Fontes.

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MIJKSENAAR, P. 1997. Visual function: an introduction to information design. Rotterdam: 010 Publishers.

RIBEIRO, Simone. 2013. Ipomea coccinea. Acervo da autora. Curitiba.

TRIVIÑOS, A. N. S. 1987. Introdução à pesquisa emciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.

XAVIER, Ismail. 1984. O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Sobre as autoras

Laís Cristina Licheski, Doutora, UTFPR, Brasil <laislic@utfpr.edu.br> Tatiana de Trotta, Mestre, UTFPR, Brasil <trotta@utfpr.edu.br>

Referências

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