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ESTATUTO DA FUNDAÇÃO FECOMERCIO DE PREVIDÊNCIA ASSOCIATIVA - EFPC

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E S TAT U T O D A F U N D A Ç Ã O F E C O M E R C I O D E P R E V I D Ê N C I A

A S S O C I AT I VA - E F P C

APROVADO PELA PORTARIA 51 DE 09 DE JUNHO DE 2.005 ALTERADO PELA PORTARIA 684 DE 15 DE SETEMBRO DE 2006

SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ( SPC – MPS )

(2)

E S TAT U T O D A F U N D A Ç Ã O F E C O M E R C I O D E P R E V I D Ê N C I A

A S S O C I AT I VA - E F P C

APROVADO PELA PORTARIA 51 DE 09 DE JUNHO DE 2.005 ALTERADO PELA PORTARIA 684 DE 15 DE SETEMBRO DE 2006

SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ( SPC – MPS )

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S U M Á R I O

ARTIGOS

C a p í t u l o I

Da Denominação e dos Objetivos 1 AO 6

C a p í t u l o I I

Dos Membros da Entidade 7 Da Inscrição 8 AO 10 Dos Instituidores 11 E 12 Dos Beneficiários 13

C a p í t u l o I I I

Dos Benefícios 14

C a p í t u l o I V

Do Plano de Custeio 15 AO 17

C a p í t u l o V

Do Patrimônio e do Exercício Social 18 AO 24

C a p í t u l o V I

Dos Órgãos Estatutários 25 AO 30 Do Conselho Deliberativo 31 AO 34 Da Diretoria Executiva 35 AO 41 Do Conselho Fiscal 42 E 43

C a p í t u l o V I I

Dos Recursos Administrativos 44

C a p í t u l o V I I I

Das Alterações do Estatuto 45 E 46

C a p í t u l o I X

Das Disposições Gerais 47 AO 50

(4)

ESTATUTO DA FUNDAÇÃO FECOMERCIO DE PREVIDÊNCIA

ASSOCIATIVA

C A P Í T U L O I

DA D E N OM I N AÇ ÃO E D O S O BJ E TI VO S

ARTIGO 1

A Fundação Fecomercio de Previdência Associativa, FECOMERCIO| FPA, é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, constituída pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo na forma de Fundação, regida pela lei complementar nº 109/01, como pessoa jurídica com au- tonomia administrativa e financeira, conforme Escritura de Constituição registrada no 12º Tabelião de Notas de São Paulo.

§ 1º: A Entidade terá sede e foro na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Dr. Plínio Barreto nº 285, 5º andar, podendo manter repre- sentações regionais ou locais.

§ 2º: O patrimônio administrado pela Entidade é livre e desvinculado de qualquer outro órgão ou entidade, sendo os resultados aplicados em be- nefício de suas finalidades.

§ 3º: Nenhum benefício poderá ser criado, majorado ou estendido sem que, em contrapartida, seja estabelecida a respectiva receita de cobertura total, calculada atuarialmente.

ARTIGO 2

A Entidade reger-se-á por este Estatuto, pelo seu Regimento Interno, bem como pelos Regulamentos relativos a seus Planos de Benefícios, instru- ções, planos de ação e demais atos que forem aprovados pelos órgãos competentes de sua administração, respeitados os dispositivos legais, re- gulamentares ou normativos emanados do Poder Público.

ARTIGO 3

A Entidade tem como objeto a administração e execução de um ou mais planos de benefícios de natureza previdenciária, conforme definido nos Regulamentos dos Planos de Benefícios.

ARTIGO 4

Os Planos de Benefícios previdenciários deverão ser exclusivamente na modalidade de contribuição definida, conforme disciplinado nos respec- tivos regulamentos, observadas as normas legais vigentes.

ARTIGO 5

Mediante aprovação prévia da maioria dos membros do Conselho Delibe- rativo e observada a legislação vigente, a Entidade poderá firmar contra- tos, acordos, convênios e qualquer outro ajuste com entidades públicas ou privadas, objetivando a melhor consecução de seus objetivos.

ARTIGO 6

O prazo de duração da Entidade é indeterminado.

§ 1º: A Entidade não poderá solicitar concordata e nem estará sujeita à falência, mas tão somente ao regime de liquidação extrajudicial, na forma que dispuser este Estatuto e a legislação vigente.

§ 2º: A natureza da Entidade não poderá ser alterada, nem suprimidos seus objetivos primordiais.

§ 3º: No caso de extinção ou dissolução da Entidade ou de um de seus Planos de Benefícios, o patrimônio correspondente será distribuído de acordo com o disposto no respectivo Regulamento do Plano de Benefícios, observada a legislação vigente aplicável.

C A P Í T U L O I I

D O S M E M B RO S DA E NTI DA D E

ARTIGO 7

São membros da Entidade:

I – Os Participantes, as pessoas físicas inscritas nos Planos de Benefícios administrados pela Entidade, nas condições previstas nos respectivos re- gulamentos:

- Participantes Assistidos: os que estiverem recebendo benefício assegura- do pelo Plano de Benefícios ao qual tiveram aderido;

- Ativos: os demais.

II - O Instituidor, pessoa jurídica de caráter profissional, classista ou seto- rial que oferecer planos de benefícios previdenciários aos seus membros e associados;

III - O Constituidor, a Federação do Comercio do Estado de São Paulo que constituiu a Fundação Fecomercio de Previdência Associativa;

IV – O Patrocinador, pessoa jurídica que oferecer planos de benefícios para os seus empregados.

SEÇÃO I: DA INSCRIÇÃO

ARTIGO 8

A Inscrição é o ato que formaliza o ingresso do Participante como membro da Entidade.

(5)

ARTIGO 9

A Inscrição na Entidade como Participante é condição essencial à obten- ção de qualquer prestação assegurada pelo Plano de Benefícios a que es- tiver vinculado.

ARTIGO 10

As condições específicas das formalidades de Inscrição dos Participantes serão fixadas no respectivo Regulamento do Plano de Benefícios.

SEÇÃO II: DOS INSTITUIDORES E DOS PATROCINADORES

ARTIGO 11

Cada Instituidor e cada Patrocinador será, exclusivamente, responsável pelo Plano de Benefícios, administrado pela Entidade, que vier a aderir, inexistin- do solidariedade entre qualquer Instituidor ou Patrocinador e sendo inco- municáveis os patrimônios e regimes jurídicos dos diferentes planos.

ARTIGO 12

A admissão de qualquer Instituidor ou Patrocinador, será precedida de aprovação do Conselho Deliberativo, da celebração de Convênio de Adesão em relação ao Planos de Benefícios e da aprovação da autoridade pública competente, atendidas as disposições deste Estatuto e demais normas le- gais pertinentes.

Parágrafo Único: O Convênio de Adesão deverá estabelecer, pormenoriza- damente, as condições de admissão na Entidade, em relação ao Plano de Benefícios e quanto a responsabilidade em relação às respectivas obriga- ções assumidas com a Entidade e aos fundos e reservas existentes na data de retirada, em conformidade com a legislação aplicável.

SEÇÃO III- DOS BENEFICIÁRIOS

ARTIGO 13

São beneficiários as pessoas físicas indicadas pelo Participante, nos ter- mos dos Regulamentos do Plano de Benefícios a que estiver vinculado.

Parágrafo único: O cancelamento da inscrição de Beneficiário do Partici- pante no plano de Benefícios, dar-se à na forma estabelecida pelo respec- tivo Regulamento.

C A P Í T U L O I I I

D O S B E N E F Í C I O S

ARTIGO 14

O Regulamento do Plano de Benefícios estabelecerá os direitos e obriga- ções do Participante e do beneficiário, no que diz respeito a benefícios e contribuições, observada a legislação vigente aplicável.

C A P Í T U L O I V

D O P L A N O D E C U STE I O

ARTIGO 15

O Plano de Custeio da entidade será anualmente aprovado pelo Conselho Deliberativo dele devendo constar o respectivo regime financeiro e os cál- culos atuariais.

Parágrafo Único: O Plano de Custeio será revisto sempre que ocorrerem eventos determinantes que assim o justifique.

ARTIGO 16

A avaliação atuarial definirá o custeio de cada Plano e respectivas contri- buições que integram o Regulamento do Plano de Benefícios.

ARTIGO 17

As despesas administrativas e operacionais da Entidade serão cobertas através de taxa de administração, fixada no Plano de Custeio de cada Pla- no de Benefícios.

Parágrafo Único: As despesas administrativas de que trata o caput deste Artigo, deverão observar o limite previsto na legislação vigente aplicável.

C A P Í T U L O V

D O PATR I M Ô N I O E D O E X E RC Í C I O S O C I A L

ARTIGO 18

O Patrimônio administrado pela Entidade será autônomo, livre, desvincu- lado de qualquer outra entidade e constituído de:

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I – bens móveis e imóveis;

II – contribuições dos Participantes nos termos e nas condições previstas nos Regulamentos dos Planos de Benefícios;

III – receitas de aplicações do Patrimônio;

IV – dotações, doações, subvenções, legados, rendas e outros pro- ventos de qualquer natureza.

V – contribuições dos Patrocinadores em relação aos seus empre- gados participantes de planos de benefícios nos termos e nas condições previstas nos Regulamentos dos Planos de Benefícios, ao qual aderiu.

VI – contribuições esporádicas dos empregadores em relação aos seus empregados vinculados a planos de benefícios constituídos por Ins- tituidor, por meio de instrumento contratual específico.

ARTIGO 19

Para garantia das obrigações de cada Plano de Benefícios, a Entidade po- derá constituir fundos em conformidade com os critérios e normas fixa- dos pelas autoridades competentes, observada a legislação em vigor.

ARTIGO 20

A Entidade aplicará o Patrimônio sob sua administração de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Deliberativo e pelas autoridades públicas competentes, observada a legislação vigente aplicável.

ARTIGO 21

Os bens da Entidade são exclusivamente destinados ao atendimento de suas finalidades, sendo que a aquisição, alienação e oneração de bens imóveis dependem de aprovação dos membros do Conselho Deliberativo.

ARTIGO 22

O exercício social terá duração de 1 (um) ano e coincidirá com o ano civil.

Parágrafo Único: As demonstrações financeiras, atuariais e o balanço pa- trimonial da Entidade serão elaborados em conformidade com o disposto na legislação pertinente.

ARTIGO 23

São nulos de pleno direito os atos que violarem os preceitos deste Capítulo, sujeitando os seus autores às sanções estabelecidas em Lei.

ARTIGO 24

Ao final de cada exercício, a Entidade deverá divulgar aos Participantes, inclusive assistidos, as demonstrações contábeis, o Parecer do auditor in- dependente e o Parecer Atuarial de cada Plano de Benefícios, na forma, nos prazos e pelo meio que dispuser a legislação vigente.

C A P Í T U L O V I

D O S O RG ÃO S E STAT UTÁ R I O S

SEÇÃO I - DA ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

ARTIGO 25

São órgãos estatutários da entidade, tendo cada um a sua respectiva res- ponsabilidade de administração e fiscalização:

I - o Conselho Deliberativo;

II - a Diretoria-Executiva;

III - o Conselho Fiscal.

§ 1º: O Conselho Deliberativo será composto por 9 (nove) membros efetivos e 9 (nove) membros suplentes sendo: 3 (três) Conselheiros e respectivos suplentes eleitos dentre os participantes e assistidos do(s) plano(s) de Be- nefícios (Conselheiro-Eleito), 3 (três) Conselheiros e respectivos suplentes indicados pelo Constituidor e 3 (três) Conselheiros e respectivos suplentes indicados pelos Instituidores e Patrocinadores dos Planos de Benefícios administrados, (Conselheiro-Indicado).

§ 2º: O Conselho Fiscal será composto por 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes, sendo: 1(um) Conselheiro e respectivo suplente eleitos dentre os participantes e assistidos do(s) plano(s) de Benefícios adminis- trados (Conselheiro-Eleito), 1(um) Conselheiro e respectivo suplente indi- cados pelo Constituidor e 1 (um) Conselheiro e respectivo suplente indica- dos pelos Instituidores e Patrocinadores (Conselheiro-Indicado).

§ 3º: No impedimento ou ausência do Conselheiro efetivo, o mesmo po- derá ser substituído pelo seu respectivo suplente e no caso de vacância, o Conselheiro Suplente, tornar-se-á efetivo.

§ 4º: Os membros suplentes dos Conselhos, efetivados como Conselheiros em decorrência de vacância, exercerão seu mandato pelo restante do pra- zo do substituído.

§ 5º: A Assembléia Geral de criação da Fecomercio – Previdência Associati- va, elegerá os membros dos Conselhos, para o primeiro mandato.

§ 6º: Para as reuniões dos Conselhos será necessária a presença de, no mí- nimo, 3 (três) Conselheiros, ou Suplentes, e as decisões serão tomadas por maioria, vedada a instalação e realização de reuniões cujo quorum seja integrado por maioria de Conselheiros Suplentes.

§ 7º: O Conselho Deliberativo, reunir-se-á, ordinariamente, 1 (uma) vez por mês e, extraordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente, pela maioria dos seus integrantes, ou por solicitação do Diretor Presidente da Fundação, ou do Conselho Fiscal .

§ 8º: O Conselho Fiscal, reunir-se-á, ordinariamente, 1 (uma) vez por semes- tre e, extraordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente, pela maioria dos seus integrantes, ou por solicitação do Diretor Presidente da Fundação, ou Conselho Deliberativo.

§ 9º: Os membros efetivos dos Conselhos poderão ser remunerados e, seus respectivos suplentes, quando os estiverem substituindo em sua falta ou impedimento.

(7)

§ 10: Perderá o mandato o membro dos Conselhos ou da Diretoria Executi- va, que faltar a duas reuniões consecutivas ou três alternadas, sem prévia justificativa da ausência.

§ 11: São inelegíveis para os Conselhos Deliberativo e Fiscal e para a Direto- ria Executiva, os parentes consangüíneos e afins.

ARTIGO 26

São requisitos para o exercício de mandato de membro dos órgãos referi- dos no Artigo anterior:

I. ter comprovada experiência no exercício de atividades nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização ou de auditoria;

II. não ter sofrido condenação criminal transitada em julgado;

III. não ter sofrido penalidade administrativa por infração à legis- lação da seguridade social ou como servidor público.

Parágrafo único: Os membros da Diretoria-Executiva, deverão ter formação de nível superior e atender aos requisitos dos incisos I, II e III deste Artigo, observada a legislação vigente aplicável.

ARTIGO 27

Os membros do Conselho Deliberativo e da Diretoria-Executiva não se- rão responsáveis perante terceiros, pelas obrigações que contraírem em nome da Entidade em virtude de ato regular de gestão, respondendo, po- rém, perante a Entidade, nos termos da legislação vigente aplicável.

ARTIGO 28

Os membros dos órgãos estatuários da Entidade, não poderão com ela re- alizar operações financeiras e/ou comerciais de qualquer natureza, direta ou indiretamente, excetuadas as que se enquadrarem entre as prestações de benefícios concedidos aos Participantes, observadas as respectivas normas regulamentares e a legislação vigente aplicável.

ARTIGO 29

São vedadas transações financeiras e/ou comerciais entre a Entidade e empresa a que estiver vinculado qualquer administrador da Entidade como diretor, gerente, cotista ou acionista majoritário, empregado ou procurador, observadas as respectivas normas regulamentares e a legis- lação vigente.

ARTIGO 30

Das reuniões do Conselho Deliberativo, da Diretoria-Executiva e do Con- selho Fiscal, lavrar-se-ão atas em livros próprios, nos quais também serão registrados os termos de posse dos respectivos integrantes.

SEÇÃO II – DO CONSELHO DELIBERATIVO

ARTIGO 31

O Conselho Deliberativo é órgão máximo de controle, deliberação e orien- tação da Entidade, cabendo-lhe, precipuamente, fixar os objetivos e políti-

cas previdenciais, estabelecer diretrizes fundamentais e normas de orga- nização, operação e administração.

§ 1º: Os membros do Conselho Deliberativo possuem igual poder de de- cisão. As decisões do Conselho Deliberativo serão tomadas por maioria simples de seus membros.

§ 2º: Os membros do Conselho Deliberativo terão mandatos de 2 (dois) anos, podendo reeleger-se.

§ 3º: Os mandatos deverão ser alternados, devendo, para tanto, o primei- ro mandato, e somente ele, dos Conselheiros-Eleitos e dos três primeiros Conselheiros-Indicados, ter duração de 4 (quatro) anos.

§ 4º: A Assembléia Geral de criação da Fecomercio – Previdência Associativa, elegerá os membros do Conselho Deliberativo, para o primeiro mandato.

§ 5º: O Conselho Deliberativo elegerá, dentre os membros indicados pelo Constituidor, o Secretário e o seu Presidente, que terá Voto de Qualidade.

§ 6º: O Conselheiro Secretário do Conselho Deliberativo exercerá as fun- ções do cargo de Presidente, na sua ausência ou impedimento.

§ 7º: Nos casos de vacância do cargo de Presidente ou Secretário, o Conselho Deliberativo elegerá, dentre os Conselheiros indicados pelo Constituidor, o substituto e dará amplo divulgação no prazo máximo de 3 (três) dias.

ARTIGO 32

Compete ao Conselho Deliberativo deliberar sobre as seguintes matérias:

I nomeação e exoneração dos membros da Diretoria-Executiva e fixação da remuneração dos mesmos, se houver;

II aprovar a contratação do Atuário responsável pelo(s) plano(s), podendo ser pessoa física ou jurídica;

III aprovação dos cálculos atuariais e do orçamento anual para os planos mantidos pela Entidade;

IV nomeação e exoneração do administrador responsável pela ges- tão, alocação, supervisão e acompanhamento dos recursos administrados pela Entidade, escolhido entre os membros da Diretoria-Executiva;

V aprovação e contratação do agente custodiante, o qual será res- ponsável pelos fluxos de pagamentos e recebimentos relativos às opera- ções realizadas no âmbito dos segmentos de renda fixa e renda variável;

VI aprovação da política de investimentos e de suas eventuais al- terações;

VII emissão de parecer sobre o relatório anual de atividades da En- tidade e demonstrações contábeis do exercício apresentados pela Direto- ria-Executiva, após devida apreciação do Conselho Fiscal;

VIII aprovar à aquisição e alienação de bens imóveis, constituição de ônus ou direitos reais sobre os mesmos, edificação em terrenos de pro- priedade da Entidade e outros assuntos que lhe sejam submetidos;

IX aprovação de uma ou mais entidades financeiras para adminis- tração dos valores da Entidade;

X aprovação para a contratação de operações de resseguro, obser- vado o Regulamento do Plano de Benefícios e a legislação em vigor;

XI aprovação da contratação de auditoria independente;

XII aceitação de dotações, doações, subvenções e legados, com ou sem encargos;

XIII instituição de outros planos de natureza previdenciária;

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XIV autorização para instauração de processo disciplinar para apu- ração de responsabilidades pelas ações dos administradores da Entidade;

XV deliberação em última instância, sobre recursos interpostos dos atos da Diretoria-Executiva ou dos Diretores;

XVI alteração deste Estatuto, bem como dos Regulamentos relati- vos aos Planos de Benefícios, respeitadas as disposições legais vigentes e as contidas neste Estatuto e no(s) Regulamento(s) do(s) Plano(s) de Benefícios;

XVII admissão de novos Instituidores e Patrocinadores, observado o disposto neste Estatuto;

XVIII exclusão de Instituidores e Patrocinadores, aprovada pela au- toridade pública competente;

XIX aprovação de operações de fusão, cisão, incorporação ou qual- quer outra forma de reorganização societária, relativas à Entidade, apro- vada pela autoridade pública competente;

XX aprovar o regulamento de empréstimos e financiamentos;

XXI extinção da Entidade ou de um de seus Planos de Benefícios, nas hipóteses expressamente previstas em lei e destinação do seu patri- mônio, com observância da legislação pertinente;

XXII decisão, obedecendo os critérios precípuos da Entidade, sobre os casos e situações dos quais sejam omissos ou carentes de interpretação o Estatuto, os Regulamento do Plano de Benefícios e o Regimento Interno;

XXIII abertura de créditos, desde que haja recursos disponíveis;

XXIV outros atos extraordinários de gestão.

§ 1º: Compete ainda ao Conselho Deliberativo o acompanhamento do desem- penho dos membros da Diretoria-Executiva, definindo as diretrizes cabíveis.

§ 2º: A deliberação relativa ao item XXI deverá ser submetida à aprovação de todos os Instituidores, ou Patrocinadores envolvidos na decisão.

§ 3º: As deliberações estarão sujeitas à aprovação do órgão governamen- tal competente.

ARTIGO 33

O Conselho Deliberativo poderá determinar realização de inspeções, au- ditorias ou tomadas de contas, sendo-lhe facultado confiá-la a peritos es- tranhos à Entidade.

ARTIGO 34

Todas as decisões, interpretações, determinações e deliberações do Conselho Deliberativo serão finais, conclusivas e obrigatórias, no âmbito da Entidade.

SEÇÃO III – DA DIRETORIA-EXECUTIVA

ARTIGO 35

A Diretoria-Executiva é o órgão de administração geral da Entidade, a qual compete executar as diretrizes fundamentais e cumprir as normas gerais tra- çadas pelo Conselho-Deliberativo, dentro dos objetivos por ele estabelecidos.

Parágrafo único: A Diretoria-Executiva será composta por um Diretor-Pre- sidente, um Diretor Financeiro-Administrativo, um Diretor de Seguridade,

um Diretor de Investimento e um Diretor Jurídico, com mandatos por pra- zo indeterminado.

ARTIGO 36

Os administradores da Entidade, os procuradores com poderes de gestão, os membros de conselhos estatutários, o interventor e o liquidante res- ponderão civilmente pelos danos ou prejuízos que causarem, por ação ou por omissão.

Parágrafo Único: São também responsáveis, na forma do caput, os admi- nistradores dos patrocinadores ou instituidores, os atuários, os auditores independentes, os avaliadores de gestão e outros profissionais que pres- tem serviços técnicos à Entidade, diretamente ou por intermédio de pes- soa jurídica contratada.

ARTIGO 37

Compete à Diretoria-Executiva apresentar ao Conselho Deliberativo para aprovação:

I cálculos atuariais e orçamento anual;

II propostas sobre a aceitação de dotações, doações, subvenções e legados, com ou sem encargos;

III propostas de aquisição, venda, construção e alienação de imó- veis, constituição de ônus ou direitos reais sobre os mesmos e imobiliza- ção de recursos administrados pela Entidade;

IV demonstrações financeiras e documentação pertinente;

V propostas de criação de novos planos de benefícios ou progra- mas previdenciários e programas de empréstimos e financiamento aos Participantes;

VI propostas sobre a reforma deste Estatuto, dos Regulamentos dos Planos de Benefícios e do Regimento Interno da Entidade;

VII propostas para a reforma da estrutura administrativa e da fis- calização da Entidade;

VIII proposta para contratação de pessoa física ou jurídica para pres- tação de serviços à Entidade, em conformidade com a legislação em vigor;

IX proposta para a contratação do agente custodiante.

ARTIGO 38

Compete ainda à Diretoria-Executiva:

I aprovar os quadros, lotação, normas de pessoal e normas de de- legação de competência funcional da Entidade, bem como o respectivo plano de cargos e salários;

II aprovar designação e exoneração dos titulares dos órgãos técni- cos e administrativos da Entidade;

III aprovar a criação, a transformação ou extinção de órgão;

IV aprovar a celebração de contratos, acordos e convênios que não importem na constituição de ônus reais sobre os bens administrados pela Entidade;

V autorizar alterações orçamentárias de acordo com diretrizes fi- xadas pelo Conselho Deliberativo;

VI orientar e acompanhar a execução das atividades técnicas e ad- ministrativas baixando os atos necessários;

VII aprovar o plano de contas da Entidade e suas alterações.

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ARTIGO 39

Compete ao Diretor-Presidente:

I dirigir, coordenar e controlar as atividades da Entidade e os traba- lhos dos demais Diretores;

II convocar e presidir as reuniões da Diretoria;

III convocar, por iniciativa própria ou por indicação da Diretoria da Entidade, reuniões com o Conselho Deliberativo;

IV apresentar à Diretoria da Fecomercio – Previdência Associativa pro- gramas de trabalho e medidas necessárias à defesa dos interesses da Entidade;

V nos casos de ausência ou impedimento temporário designar o seu substituto eventual e dos membros da Diretoria, sendo o seu substi- tuto escolhido dentre os Diretores da Entidade;

VI praticar, ad referendum da Diretoria, atos de competência desta, cuja urgência recomende a solução imediata;

VII representar a Entidade ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, podendo nomear procuradores com poderes ad judicia e ad negotia, prepostos ou delegados, mediante instrumento assinado em conjunto com outro Diretor;

VIII admitir, promover, transferir, licenciar, requisitar, punir e dis- pensar empregados, bem como contratar a prestação de serviços, dentro das normas aprovadas, sendo-lhe facultado a outorga de tais poderes a Diretores e titulares de órgão da Entidade;

IX fiscalizar e supervisionar a execução das atividades estatuárias e das medidas determinadas pelo Conselho Deliberativo e pela Diretoria-Executiva;

X fornecer ao Conselho Deliberativo e ao Conselho Fiscal os ele- mentos que lhe forem solicitados, pertinentes ao exercício regular de seus encargos e os meios necessários ao desempenho de suas atribuições.

ARTIGO 40

Compete aos demais Diretores exercer as atribuições e responsabilidades que lhes forem atribuídas pelo Conselho Deliberativo e as que forem dele- gadas pelo Diretor-Presidente.

ARTIGO 41

Todos os contratos, convênios, acordos e outros documentos afins, que im- portem em responsabilidade ou obrigação comercial, bancária, financeira, patrimonial, bem como na abertura e movimentação de contas em esta- belecimento de crédito, na compra, alienação ou oneração de bens, neces- sitarão ser firmados por dois diretores, assinando sempre em conjunto, ou por um Diretor e um procurador.

§ 1º: O Diretor-Presidente, em conjunto com outro diretor, deverá indicar uma ou mais entidades financeiras para a gestão dos valores administra- dos pela Entidade;

§ 2º: Exceção feita às procurações outorgadas a advogados, com cláusulas ad judicia, todas as demais procurações serão outorgadas pelo prazo má- ximo de 1 (hum) ano.

SEÇÃO IV – DO CONSELHO FISCAL

ARTIGO 42

O Conselho Fiscal é o órgão responsável pela fiscalização da Entidade ca- bendo-lhe precipuamente zelar pela gestão econômico-financeira.

§ 1º: O Conselho Fiscal será composto por 2 (dois) membros e 1(um) Presi- dente. As decisões do Conselho Fiscal serão tomadas a partir de decisão por maioria de seus membros, observado o disposto no § 6º do art. 25.

§ 2º: O Conselho Fiscal elegerá, dentre seus membros, o seu Presidente, que terá Voto de Qualidade.

§ 3º: Os membros do Conselho Fiscal, terão mandatos de 2 (dois) anos, po- dendo reeleger-se.

§ 4º: Os mandatos deverão ser alternados, devendo, para tanto, o primeiro mandato, e somente ele, do Conselheiro-Eleito e do primeiro Conselheiro- -Indicado, ter duração de 4 (quatro) anos.

ARTIGO 43

Compete ao Conselho fiscal:

I examinar as demonstrações financeiras, os livros e os documen- tos da Entidade, bem como as contas e demais aspectos econômico-finan- ceiros dos atos da Diretoria-Executiva;

II apresentar ao Conselho Deliberativo pareceres sobre os negócios e as operações sociais do exercício, com base no balanço, no inventário e nas contas da Diretoria-Executiva;

III examinar, a qualquer época, os livros e documentos da Entidade;

IV lavrar em livros de atas e pareceres os resultados dos exames procedidos;

V apontar as irregularidades verificadas, sugerindo medidas sane- adoras.

Parágrafo Único: o Conselho Fiscal poderá requerer ao Conselho Delibera- tivo, mediante justificativa escrita, o assessoramento de perito contador ou de firma especializada de sua confiança, sem prejuízo das auditorias externas de caráter obrigatório.

C A P Í T U L O V I I

D O S R E C U R S O S A DM I N I STR ATI VO S

ARTIGO 44

Das decisões da Diretoria-Executiva ou dos Diretores da Entidade, caberá recursos ao Conselho Deliberativo no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da notificação escrita da decisão recorrida.

Parágrafo Único: O Presidente do Conselho Deliberativo poderá receber o recurso com efeito suspensivo, sempre que houver risco de consequências graves para a Entidade e/ou para o recorrente.

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C A P Í T U L O V I I I

DA S A LTE R AÇÕ E S D O E STAT UTO

ARTIGO 45

Este Estatuto só poderá ser alterado por deliberação da maioria dos mem- bros do Conselho Deliberativo, sujeito à aprovação da autoridade pública competente, observada a legislação pertinente em vigor.

ARTIGO 46

As alterações do Estatuto da Entidade salvo imposição legal, não poderão:

I – contrariar os objetivos referidos no Capítulo I;

II – reduzir os benefícios já iniciados, observada a legislação vigen- te aplicável.

C A P Í T U L O I X

DA S D I S P O S I ÇÕ E S G E R A I S

ARTIGO 47

Sem prejuízo da apresentação de documentos hábeis, comprobatórios das condições exigidas ou continuidade das prestações, a Entidade se re- serva o direito de verificar, a qualquer tempo, a existência de tais condi- ções, podendo suspender ou cancelar o benefício, se constatada a persis- tência da situação irregular.

ARTIGO 48

O direito aos benefícios não prescreverá, mas prescreve em 5 (cinco) anos o direito às prestações não pagas nem reclamadas na época própria, res- guardados os direitos dos menores dependentes, dos incapazes ou dos ausentes, na forma do Código Civil Pátrio.

Parágrafo Único: Atribuir-se-ão correção nos Benefícios pagos, na forma disposta no Regulamentos dos Planos de Benefícios.

ARTIGO 49

Para efeito de duração dos primeiros mandatos dos Conselhos Deliberati- vo e Fiscal, de que tratam os artigos 21 e 42 de Estatuto, deverá ser conside- rado o mês de início de recolhimento das contribuições dos participantes para o Plano de Benefícios.

ARTIGO 50

Este Estatuto entrará em vigor na data da publicação do ato oficial do ór- gão competente que o aprovar.

(11)

Fundação Fecomercio de Previdência Associativa

rua dr. plinio barreto, 285 - bela vista - cep 01313-020 - são paulo - sp tel. 55 11 3254.1700 - fax. 3254.1650

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